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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS




PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E
      COMUNICAÇÃO DA ESTAÇÃO NAVAL DO RIO NEGRO




                 Leonardo Alexandre Sales

                   Marcos Felipe Pessoa

               Rafael do Nascimento Almeida

                 Rodrigo Azevedo da Csota

                   Tiago Lahan da Silva




                       Manaus – AM

                           2010

        UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
                                                         1
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E
      COMUNICAÇÃO DA ESTAÇÃO NAVAL DO RIO NEGRO




                               Trabalho solicitado pelo professor Rogério
                        Nascimento da disciplina de PETIC para obtenção
                        de nota parcial referente ao 4º período.




                      Manaus – AM

                         2010




                                                                       2
SUMÁRIO

1. Apresentação ............................................................................................................... 4
           1.1 Apresentação Formal da Organização ........................................................... 4
                Missão, Visão, Valores .................................................................................. 4
                Objetivos Organizacionais ............................................................................. 5
                Estrutura Organizacional ............................................................................... 6
           1.2 Estado da Arte em TIC .................................................................................. 7
           1.3 Metodologia de Análise do PETIC ................................................................ 9
           1.4 Cenário desejado para TIC na Organização ................................................. 10
2. Desenvolvimento ....................................................................................................... 11
           2.1 Dados ........................................................................................................... 11
           2.2 Hardware ...................................................................................................... 12
           2.3 Gestão de Pessoas ........................................................................................ 14
           2.4 Software ...................................................................................................... 16
           2.5 Telecomunicações ........................................................................................ 18
3. Conclusão .................................................................................................................. 19
           3.1 Gráfico de Custo x Importância ................................................................... 20
           3.2 Diagrama de Gannt ...................................................................................... 24
Anexo 1 .......................................................................................................................... 25
Anexo 2 .......................................................................................................................... 26




                                                                                                                                        3
APRESENTAÇÃO



1.1 APRESENTAÇÃO FORMAL DA ORGANIZAÇÃO

        A Estação Naval do Rio Negro existe para fins militares, ou seja, age de forma
complementar juntamente com Aeronáutica e Exército para atender as necessidades do país que
envolve garantir e auxiliar na segurança do patrimônio nacional e guarnecer a soberania dos
rios da Amazônia.

       A ENRN, como qualquer outra organização militar, obedece a uma hierarquia bem
dividida entre os seus membros. Sua divisão está relacionada à antiguidade militar, ou seja, o
indivíduo com mais alto grau de patente no escalão é o superior. Dessa forma, o Comandante é
o responsável pela Estação Naval, os Tenentes são dirigidos aos departamentos e divisões
específicas e, cada divisão possui seções em que pode haver Sargentos ou Tenentes
responsáveis.

        A Estação Naval do Rio Negro atua em um ramo de cunho militar, ou seja, preza pela
preservação e manutenção da integridade e defesa da pátria. Ao longo dos anos a Estação Naval
do Rio Negro vem alcançando seus objetivos de forma clara e concisa, atuando na faixa de
fronteira e nos trechos de rios da Amazônia.



MISSÃO, VISÃO, VALORES DA ORGANIZAÇÃO.

   •   Missão

               A Estação Naval do Rio Negro busca preparar e empregar o Poder Naval, a fim
       de contribuir para zelar pela defesa da Pátria, garantir os poderes constitucionais e, por
       iniciativa destes, da lei e da ordem.



   •   Visão

               Atuar como uma Força moderna, equilibrada e balanceada, deverá dispor de
       meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais compatíveis com a inserção político-
       estratégica do nosso País no cenário internacional.



   •   Valores

           o Assegurar a integridade pessoal e militar do indivíduo;

           o Colaboratividade;


                                                                                               4
o Preservar e manter as forças de combate;

           o Compromisso com a soberania nacional.




OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS:

                             Objetivo                               Nº do
                                                                   Objetivo
 Executar operações navais, aeronavais, de fuzileiros navais e        1
 terrestres de caráter naval
 Apoiar as Unidades e Forças Navais, Aeronavais e de Fuzileiros       2
 Navais, subordinadas ou não, em operação na Amazônia
 Ocidental
 Executar as atividades estabelecidas no Sistema de Mobilização       3
 Marítima, no que lhe couber
 Executar atividades de Inteligência e de Contra-Inteligência         4
 Acompanhar o tráfego fluvial                                         5
 Controlar as atividades relacionadas com a segurança da              6
 navegação fluvial e lacustre
 Coordenar e controlar as atividades de Patrulha Fluvial,             7
 Inspeção Naval e Socorro e Salvamento nas hidrovias interiores
 Cooperar para a preservação e utilização racional das águas          8
 interiores
 Executar as atividades estabelecidas na Lei do Serviço Militar       9
 Concorrer para a manutenção da Segurança Interna em                 10
 coordenação com as demais Forças Singulares
 Apoiar o pessoal militar e civil da Marinha e seus dependentes      11
 Colaborar com as atividades de Defesa Civil                         12
 Estimular e apoiar as atividades de interesse do Poder Marítimo     13
 Orientar, coordenar e controlar as atividades de Assistência        14
 Cívico-Social às populações ribeirinhas
 Exercer as atribuições relativas a Comando Controlador              15
 (COMACO) e Comando Redistribuidor (COMARE) das
 Organizações Militares (OM) subordinadas
 Exercer as atribuições relativas ao Setor de Distribuição de        16
 Pessoal (SDP) em relação às OM subordinadas
Tabela 1




                                                                              5
6
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

       A estrutura organizacional do CPD da Estação Naval do Rio Negro – ENRN foi
elaborada com base na hierarquia existente a fim de prover um cumprimento administrativo
funcional. Esta estrutura faz parte de uma divisão maior, vide Anexo 2. A Figura 1 a seguir
mostra a divisão da parte de Tecnologia da Informação da ENRN.


                       ENRN – 12        1TN Soares

                       Divisão de Tecnologia da
                       Informação e Comunicação

                                ENRN – 12.1          SO Augusto

                                Centro de Concentração Postal


                                ENRN – 12.2       SG Eronaldo

                                Estação Rádio


                                ENRN – 12.3               2TN Bruno

                                Centro de Processamento de Dados


                                ENRN – 12.4     1SG Devanei

                                Seção de Telefonia

Figura 1. Organograma da Divisão de Tecnologia da Estação Naval do Rio Negro



         QUADRO DE PESSOAL – CENTRO DE PROCESSAMENTO DE DADOS

   POSTO                        FUNÇÃO
   1º TN Anderson Soares        Encarregado de Divisão de Comunicação e Processamento
                                de Dados
   2º TN Bruno Lourenço         Encarregado do CPD
   3º SG Adeilton               Supervisor do CPD - 123
   CB-PD William                Responsável pelo hardware, rede e web – 1023
   CB-PD Johnny                 Responsável pela conectividade – 1231
   CB-EO Álvaro                 Responsável pelo CFTV – 1232
   MN-QPA João Paulo            Marinheiro
   MN-RC Oliveira               Recruta
  Tabela 2. Quadro de Pessoal do CPD


                                                                                         7
1.2 ESTADO DA ARTE EM TIC

        Tendo em vista a análise feita a partir dos processos críticos existentes na organização,
chegamos à conclusão que novas tecnologias devem ser aplicadas. As novas tecnologias são
listadas a seguir:



       1.2.1 Programa 5S

        Para a melhora do ambiente de colaboração e visando algo mais duradouro, uma
alternativa é a implementação do Programa 5S, baseado em cinco sensos que são: Utilização,
Organização, Limpeza, Saúde e Auto-disciplina. Visa aumentar a qualidade do ambiente
profissional através de técnicas e costumes que valorizam o profissional e seu ambiente de
trabalho melhorando o desempenho do grupo.

       O propósito do Programa 5S é melhorar a eficiência através da destinação adequada de
materiais (separar o que é necessário do desnecessário), organização, limpeza e identificação de
materiais, espaços e a manutenção contínua do próprio programa.

       Os principais benefícios da metodologia 5S são:

        Alocação correta de recursos materiais;
        Redução de despesas e melhor aproveitamento de materiais. O acúmulo excessivo
           de materiais tende à degeneração;
        Melhoria da qualidade de produtos e serviços;
        Padronização de comportamento, valores e práticas favoráveis à saúde física, mental
           e ambiental.
        Realização das atividades na ordem certa, evitando retrabalho.


       1.2.2 Plano de Ação
       Tem a função de organizar as tarefas das pessoas, em especial dos subordinados.
Através dele sabe-se o que cada um estará desenvolvendo ou trabalhando até determinada data
e desta maneira cobrar resultados.


       1.2.3 Seguro de Equipamentos

        Na marinha, especificamente no CPD, se faz necessário o seguro de equipamentos
móveis de informática, que é voltado para profissionais e organizações que necessitam proteger
sua ferramenta de trabalho. Coberturas como: roubo, furto qualificado, danos de causa externa
e danos elétricos.
                                                                                               8
Institui-se uma reserva orçamentária denominada “Seguro de equipamentos móveis de
informática” que dá cobertura exclusiva aos equipamentos portáteis de informática,
equipamentos móveis, estacionários e eletrônicos pertencentes à Estação Naval do Rio Negro.
O seguro deve cobrir equipamentos incorporados ao patrimônio ou cadastrados como bens de
terceiros/convênios.

       A utilização dessa reserva pode abranger todas as OM’s dentro do 9º Distrito Naval e o
valor máximo a ser coberto pelo seguro será de R$ 3.000,00 por equipamento, mas não cobre
gastos com manutenção e consertos de equipamentos.



       1.2.4 Reciclagem de equipamentos

        Trata-se da reutilização de equipamentos considerados obsoletos. Tais equipamentos
podem ser recuperados se as devidas providências forem tomadas. Assim, eles ainda podem ser
utilizados em: cursos internos ou instrução de novatos no setor do CPD.



       1.2.5 Utilização de Software Livre (BR Office)

        Tem-se a idéia de migração da rede da ENRN de Windows para Linux. Dessa forma, a
utilização de softwares livres se faz necessária, pois como a plataforma será livre, as
funcionalidades e devem obedecer a esta regra.




1.3 METODOLOGIA DE ANÁLISE DO PETIC



                                                                                           9
A metodologia de análise para fazer o Plano Estratégico da Tecnologia de Informação e
Comunicação (PETIC) tem como objetivo fazer com que os alunos elaborem um planejamento
estratégico de tecnologia de informação em diferentes órgãos ou empresas.

       A PETIC tem como propósito auxiliar a organização a atingir suas metas através do
planejamento estruturado de suas TIC, produzindo mais, com menos esforço.

       Em nosso trabalho de PETIC houve a divisão das cinco grandes áreas (Pessoas,
Software, Hardware, Dados e Telecomunicações), para nosso grupo composto de cinco
membros, dessa forma, os responsáveis por cada processos são: Rodrigo Azevedo (Pessoas),
Rafael Almeida (Software), Tiago Lahan (Hardware), Leonardo Sales (Dados) e Marcos Felipe
(Telecomunicações).

       Para que conhecêssemos o ambiente a ser pesquisado foram realizadas três entrevistas a
primeira no dia 08/09/2010 com os membros Rodrigo Azevedo, Rafael Almeida e Tiago
Lahan. A entrevista, com o responsável do CPD 2º TN Bruno Lourenço e o supervisor 2º SG
Adeilton, durou aproximadamente duas horas. Nesse primeiro momento tomamos
conhecimento geral da organização: atividades realizadas, objetivos, missão, visão, valores e
como funcionam os processo de cada grande área.

       Após essa entrevista foi feita uma reunião com todos os membros do grupo para que
pudéssemos trocar, transmitir e pesquisar sobre os processos da organização. Dessa forma,
além de saber como funcionava a sua área, todos sabiam como funcionava a organização em si.
Cada membro montou seu catálogo de processos e fez um resumo de como era organizada cada
área.

       A segunda entrevista ocorreu no dia 24/09/2010, que contou com a presença de todos os
membros do grupo. Nessa entrevista, fomos com dúvidas sobre os processos existentes,
procuramos saber como era a estrutura organizacional e quais eram os envolvidos em cada
processo.

       A terceira entrevista ocorreu no dia 08/10/2010. Nesse momento, nós já tínhamos uma
idéia mais concreta de como verificar e analisar os processos. A entrevista foi conduzida pelo
1º TN Anderson Soares, responsável pela Divisão de Tecnologia da Informação e Comunicação
que envolve a Concentração Postal, Estação Rádio, CPD e Seção de Telefonia. Nesse último
momento conversamos sobre os processos que consideramos críticos na organização e, o
tenente, nos informou como funcionava cada processo, a relevância de cada um, e quem era o
responsável.

       A partir das informações coletadas nas entrevistas estabelecemos o nível de maturidade
de cada processo, montamos o organograma funcional e o gráfico de custos envolvendo os
processos críticos.




                                                                                           10
1.4 CENÁRIO DESEJADO PARA A TIC NA ORGANIZAÇÃO

      Tendo em vista a análise feita a partir dos processos críticos existentes na organização,
chegamos à conclusão que a melhoria de tais processos deve ser feita a partir de:

   •   Implantação de programas auxiliares (Pessoas);

   •   Desenvolvimento de Softwares e Utilização de BR Office (Software);

   •   Reutilização de computadores para treinamento (Hardware).



       Na área de Pessoas, o cenário desejado se dá pela necessidade de qualificação dos
servidores que trabalham no departamento de Tecnologia da Informação, pois, muitos aderem
ao setor sem nenhum conhecimento prévio. Dessa forma, cursos de qualificação em Montagem
e Manutenção de Micros e, Montagem de Redes de Computadores atenderiam as necessidades.

       Na área de Software, o gasto que é feito com licenças para o uso de software
proprietário é grande e, poderia ser investido em outras áreas ou qualificações. Assim, deseja-se
que seja criado um corpo de profissionais voltados para o desenvolvimento de aplicativos que
serão usados internamente.

       Ainda sobre Software, o ideal é que os servidores da ENRN migrem para Linux por ter
apresentado melhor performance no quesito segurança testes realizados.

        Na área de Hardware, será estabelecido um contrato com a empresa de seguros de
equipamentos para que haja prevenção quanto a algum acidente que prejudique o andamento
das operações militares. O uso de PDA’s com sistema de GPS integrado para auxiliar na defesa
e monitoração dos rios da Amazônia e, ainda, ajudar na comunicação entres os integrantes, haja
vista que tal comunicação só é feita por sinal de rádio.

       No pilar de Telecomunicações, por ser tratar de uma área bem estruturada, vimos que é
uma área que se encontra próxima do que dizemos ser ideal. Ou seja, atende as necessidades da
organização de maneira segura, e com grande usabilidade.

       A área de Dados encontra-se bem estruturada, pois a maioria de seus processos têm
grande usabilidade. Portanto, para que se chegue ao cenário desejado, deve-se fazer inspeções
semestrais para que se avalie e melhore os processos envolvidos.




                                                                                              11
2. DESENVOLVIMENTO

2.1 DADOS

        Os dados e as informações constituem um conjunto integrado de elementos relacionados
logicamente, consolidando registros previamente armazenados em arquivos separados em uma
fonte comum de registro de dados que fornece dados para muitas aplicações (O´BRIEN, 2009).

        Na Estação Naval do Rio Negro estes dados e informações estão assim distribuídas em
subáreas de armazenamento, backup, segurança e privacidade.

        A área de Dados e Informações possui uma base estruturada, pois, é uma organização
militar com abrangência nacional e, assim, a preocupação com estes processos são grandes uma
vez que devem ser satisfatórios em questões de usabilidade.

        Na rede, cada usuário tem sua pasta, assim todos os arquivos e documentos que este
precisa sempre estará à disposição. Dois discos rígidos externos são utilizados para ao
armazenamento temporário dos usuários.
        A partir das informações coletadas através das entrevistas, estabelecemos o catálogo de
processos associado aos objetivos da organização juntamente com o nível de maturidade de
cada processo. Conforme a Tabela 3 abaixo:

Catálogo de Processos - Dados

ID      Sub. Área                                                     Maturidade       Objetivos
1.1     Armazenamento               Banco de dados                    3                2,3,5
1.1.1                               Data Warehouse                    3                4,5,7
1.1.2                               Unificação do DB                  3                2,6,7,9
1.1.3                               Disponibilidade do servidor       4                1,2,4,6,8
1.1.4                               Escalabilidade                    3                1,2,3,5,6,8

1.2     Backup                      Disposição de Discos Rígidos 3                     10,12,14
1.2.1                               Política de backup           3                     6,7,11,12

1.3     Segurança e Privacidade Encriptação                            4               5,9,12,13
1.3.1                           Restrição de acesso                    4               7,9
1.3.2                           Padronização de acesso                 3               14,15
1.3.3                           Disposição de Infra-estrutura          4               3,7,12,13
1.3.4                           Logging                                4               2,3,6,8
Tabela 3. Associação dos processos aos objetivos da organização com os quais estão ligados




                                                                                                     12
Na Tabela 3 pode ser observado o alinhamento dos processos. Dessa forma, fica claro
visualizar como cada processo influencia nos objetivos da organização.
        Para o armazenamento das informações, tem-se três servidores que coletam e enviam
dados para as estações principais. Por isso, o tráfego dessas informações deve ser segura e
eficiente.
        No backup dos dados, a disposição de discos rígidos é de controle do CPD para que se
avalie as informações inerentes a cada setor. A Política de backup satisfaz aos interesses da
ENRN, pois é feita automaticamente e somente pessoal autorizado pode fazê-lo.
        Para montarmos o Catálogo de Processos com os níveis de maturidade de cada processo
utilizamos a tabela para avaliação de Nível de Maturidade, vide Anexo 1, para todos os
processos das 5 grandes áreas.




                                                                                          13
2.2 HARDWARE
        Em Hardware pode-se afirmar que todos os computadores são sistemas de componentes
para entrada, processamento, saída, armazenamento e controle de dados.
        Neste tópico será abordada a área de Hardware, que representa os computadores e os
equipamentos físicos associados, diretamente envolvidos nas funções de processamento de
dados ou comunicação.
        O cenário do CPD da ENRN, consiste em 3 servidores locais (Novell, Lotus Notes,
Servidor de Arquivos), que auxiliam no gerenciamento das informações de cerca de 120
estações de trabalho que contam com máquinas novas e máquinas velhas que dificultam o
controle de hardware.
        Geradores de energia auxiliam o CPD para contornar uma eventual queda elétrica para
que não possa danificar os equipamentos. No-breaks mantêm os servidores que não podem
ficar fora do ar por muito tempo, pois, mandam informações para a estação principal. A Tabela
4 abaixo ilustra a ligação dos processos de Hardware com os objetivos da organização.


Catálogo de Processos – Hardware

ID      Sub. Área                                           Maturidade Objetivos
2.1     Compras       Política de aquisição de equipamentos 3          2,3,4,5,6,10
2.1.1                 Alocação dos equipamentos.            3          1,2,3,4,6,7,10
2.1.2                 Dimensionamento da utilização do 3               2,3,4,7,8,10
                      Hardware
2.1.3                 Dispositivos Móveis                   3          5, 6, 7

2.2     Manutenção Manutenção preventiva                            2               2,3,4,5,6,10
2.2.1              Manutenção corretiva                             3               2,3,4,5,14,16
2.2.2              Redundância de hardware                          4               3,5,6,7,10,13
2.2.3              Qualidade de hardware                            3               2,3,4,6,10,11
2.2.4              Reciclagem de equipamentos                       0               7,9,11,12,13

2.3     Segurança     Processo de recuperação de desastres.         3               1,2,3,4,6,7,10

2.3.1                 Proteção contra falhas de energia             4               1,2,3,4,6,7,10
2.3.2                 Seguro de equipamento                         0               1,2,3,4,6,7,10, 16
2.3.3                 Política de uso de equipamentos               4
Tabela 4. Associação dos processos aos objetivos da organização com os quais estão ligados

                                                                                                         14
A Tabela 4 mostra a relação dos processos com os objetivos da organização. Essa
relação foi estabelecida através de conversas com o responsável pela área de T.I para que
pudéssemos fazer esta associação. Isto nos ajuda na análise de processos que são relevantes
para o bom funcionamento da organização.

        A partir das informações da Tabela 4, montamos o Catálogo de Ações que, nos indica
quais são os processos críticos. Isto é, nível abaixo de 3 e, quais são as ações a serem tomadas
para solucionar, ou deixarem em nível de usabilidade, tais processos. A Tabela 5 a seguir
ilustra bem essa idéia.

 Catálogo de Ações

 ID          Processo                        Responsável           Ações                    Custo
 2.2         Manutenção preventiva           CB PB William           Criação de um padrão 4 semanas
                                                                   com         lista     de
                                                                   procedimentos       para
                                                                   manutenção
 2.2.4 A     Reciclagem de                   CB PD William         Fazer      pesquisa   de 1 Semana
             Equipamentos                                          empresas que ofereçam
                                                                   serviços de remoção de
                                                                   equipamentos
                                                                   eletrônicos usados e não
                                                                   funcionais
 2.2.4 B     Reciclagem de                   CB PD William         Fazer licitação para a 4 semanas
             Equipamentos                                          escolha da empresa que
                                                                   irá executar o processo
                                                                   de       remoção     dos
                                                                   equipamentos
                                                                   inutilizados
 2.3.2 A      Seguro de Equipamentos 1TN A. Soares                 Pesquisa de empresas     1 Semana
 2.3.2 B      Seguro de Equipamentos 1TN A. Soares                 Fazer licitação para a 2 meses
                                                                   escolha da empresa q irá
                                                                   assegurar             os
                                                                   equipamentos          da
                                                                   marinha
Tabela 5. Catálogo de ações dos processos críticos com seus respectivos responsáveis.




       A Tabela 5 relaciona os processos críticos com os seus responsáveis e as medidas que
devem ser tomadas para que tais processos melhorem em conjunto com a organização. Esta
relação ajuda na hora da construção do Gráfico de Gantt (3.2) que torna a visualização de
tempo e custo melhor para o diretor da organização.


                                                                                                15
2.3 GESTÃO DE PESSOAS

        O corpo técnico do CPD é composto por um 2º Tenente, um 3º Sargento, dois Cabos-
PD, um Cabo - ET, um Marinheiro e um Recruta.
        Esta quantidade de pessoas é pequena comparada ao número de estações de trabalho.
Atende às necessidades da ENRN na medida do possível, pois, uma pessoa fica responsável por
muitas atividades e, conseqüentemente, o desgaste aumenta. Portanto, a contribuição da pessoa
para a organização fica limitada.
        Ao quadro profissional ingressam todos os anos recrutas, marinheiros, sargentos e,
tenentes objetivando suprir essa carência e possibilitando a melhor divisão de trabalho. Com
isso, vem a má lotação de pessoal causando transtorno e dificuldade de continuidade do
trabalho.
        O que ocorre é a falta de treinamento técnico gerando um problema, pois a evolução da
tecnologia de informação coloca diariamente no mercado novos produtos, transformando
recursos de dados em produtos de informação, daí a necessidade de uma constante atualização.
        A Tabela 6, nos mostra a ligação dos processos de Gestão de Pessoas com os objetivos
da organização.


Catálogo de Processos – Pessoas

ID          Sub. Área                                                   Maturidade Objetivos
3.1         Cargos            Divisão clara de tarefas                  3          11
3.1.2                         Recrutamento/seleção                      2          12
3.1.3                         Plano de carreira                         3          10, 15
3.1.4                         Integração entre setores                  4          16

3.2         Conhecimento      Política de treinamento /atualização       3               12
3.2.1                         Avaliação de Desempenho                    4               11, 14
3.2.2                         Gerenciamento de talentos                  1               Suporte
3.2.3                         Colaboração em conhecimento                3               Suporte

3.3         Bem estar         Ergonomia das instalações                  3               1
3.3.1                         Incentivos a manutenção da saúde           4                11
3.3.2                         Ambiente de Colaboração                    2                Suporte
3.3.3                         Atividades de Confraternização             3                Suporte
3.3.4                         Política Motivacional                      2                Suporte
Tabela 6. Associação dos processos aos objetivos da organização com os quais estão ligados

       A partir das informações da Tabela 6, montamos o Catálogo de Ações que, nos indica
quais são os processos críticos, isto é, nível abaixo de 3 e, quais são as ações a serem tomadas


                                                                                                    16
para solucionar, ou deixarem em nível de usabilidade, tais processos. A Tabela 7, a seguir,
ilustra bem essa idéia.

 ID         Processo                         Responsável   Ações                    Custo
 3.2.2      Gerenciamento de talentos        1TN A. Soares Cursos em montagem e R$ 1.080,00
                                                           manutenção de micros
 3.3.2      Ambiente de Colaboração          2 TN Bruno    Implantação           do R$ 1.000,00
                                                           Programa 5S e Criação
                                                           de um Plano de Ação
 3.3.4      Política Motivacional            1TN A. Soares Criação de um programa
                                                           de        reconhecimento
                                                           profissional
 3.1.2      Recrutamento/seleção             1TN A. Soares Alocação de recrutas de 3 meses
                                                           acordo              com
                                                           conhecimento adquirido
                                                           pelo mesmo
Tabela 7. Catálogo de ações dos processos críticos com seus respectivos responsáveis.




       Essa relação foi estabelecida através de conversas com o responsável pela área de T.I
para que pudéssemos fazer esta associação.

       A Tabela 7 relaciona os processos críticos com os seus responsáveis e as medidas que
devem ser tomadas para que tais processos melhorem em conjunto com a organização. Esta
relação ajuda na hora da construção do Gráfico de Gantt (3.2) que torna a visualização de
tempo e custo melhor para o diretor da organização.




                                                                                           17
2.4 SOFTWARE

        A estação naval segue um padrão de softwares a serem instalados nas maquinas. Esses
softwares variam de acordo com o posto/graduação do usuário da estação de trabalho.

        Tem-se como antivírus padrão, o McAfee, que é o antivírus usado em todas as maquinas
da estação naval, por ser administrado pela rede, a sua atualização diária faz-se
automaticamente, essa operação é definida na hora da instalação e configuração das máquinas
que é feita no CPD.

        O controle do tráfego de dados é feito na Diretoria Central de Tecnologia da Informação
da Marinha - DCTIM, localizada no Rio de Janeiro, lá também é onde, quando existe alguma
atualização de software, eles disponibilizam e, aqui todas as máquinas são atualizadas através
da rede ou instalação e configuração manual.

        O software para acesso a rede é o Novell 6.5, há um servidor para o Novell, que
disponibiliza automaticamente as atualizações da rede para as estações de trabalho. O acesso a
rede é definido na hora da configuração, é onde também são definidas as pastas e os programas
para cada estação.

        A Tabela 8 mostra a ligação dos processos com os objetivos da organização e quais os
níveis de maturidade para cada um deles.

Catálogo de Processos – Software

ID         Sub. Área                                                        Maturidade Objetivos
4.1        Softwares em Uso         Softwares Antivírus                     4          9, 10
4.1.1                               Softwares para área de Telecomunicações 3          2, 7
4.1.2                               Softwares para área de Dados            3          2
4.1.3                               Software de suporte para o Negocio      4          9, 11

4.2        Suporte                  Suporte de programas e Help-desk                 2        2, 6, 10
4.2.1                               Política de Licenciamento de software.           3
4.2.2                               Desenvolvimento de Software                      0        2, 4, 8

4.3        Analise individual dePortal de serviços internos                          4        2, 8
           Softwares utilizados
4.3.1                           BR Office                                            0
Tabela 8. Associação dos processos aos objetivos da organização com os quais estão ligados.




        A Tabela 9 mostra o Catálogo de Ações para os processos críticos da área de software:
                                                                                                     18
ID        Processo                       Responsável Ações                    Custo
 4.2.2     Desenvolvimento          de    2 TN Bruno Criação de um núcleo para R$ 50.000,00
           Software                                   desenvolvimento       de
                                                      software
 4.3.1     Utilização de softwares        2TN Bruno   Qualificação         dos R$ 1.040,00
           livres                                     servidores do CPD com
                                                      cursos em Linux
Tabela 9. Catálogo de ações dos processos críticos com seus respectivos responsáveis.




        A criação de um núcleo para desenvolvimento de software envolve estruturação de um
 espaço adequado com as máquinas necessárias e pessoal treinado.




                                                                                          19
2.5 TELECOMUNICAÇÕES

          O pilar Telecomunicações está relacionado à quantidade de informação digital
produzida, graças à quantidade de informações gerada pela Internet e outras ferramentas de e-
business – banco de dados, sistemas de CRM e servidores de personalização. Contando com
conteúdos dos websites, arquivos gráficos, de áudios e de vídeos, que de uma maneira rápida
revoluciona os negócios e a sociedade.

          A área de Telecomunicações é bem estruturada, pois há uma enorme preocupação com
os dados que trafegam e, informações que são repassadas para outras Organizações Militares -
OM’s. O responsável pela parte de segurança na rede é o CPD, pois, eles têm acesso a
informações de controle e segurança para a configuração dos computadores. Os firewalls são
ativados no momento da configuração da máquina quando esta é cadastrada na rede.

          Outro ponto importante é a política de acesso à Internet que deve ser segura a ponto de
não permitir que sejam feitas invasões ou ocorra o vazamento de informações de forma ilícita.
Cada militar tem um Número de Identificação Pessoal – NIP. Assim, verifica-se esse número
no servidor e este é validado caso seja permitido o seu acesso.

          A Tabela 10, mostra os processos da área de Telecomunicações relacionados ao
processo da organização.



    Catálogo de Processos – Telecomunicações

    ID           Sub. Área                                            Maturidade        Objetivos
    5.1          Voz            Ramais telefônicos                    4                 5
    5.1.1                       Voip                                  4                 5

    5.2          Escrita        Utilização de e-mail                  4                  5

    5.3          Rede           Dimensionamento de banda              3
    5.3.1                       Segurança                             3                  4
    5.3.2                       Firewalls                             4                  4
    5.3.3                       Políticas de acesso a internet        4
    5.3.4                       Filtragem de Dados                    3                  4
    Tabela 10. Associação dos processos aos objetivos da organização com os quais estão ligados.




                                                                                                    20
3. CONCLUSÃO

       Após a definição de todos os processos e seus estados ideais ou satisfatórios o
responsável do CPD, o 1TN Anderson Soares, definiu as ações que seriam tomadas conforme a
relevância de importância e custo.

       Elaborou-se o gráfico de Importância x Custo onde visualizamos quais os processos
críticos existem na organização e, sabemos qual a ordem de importância dos processos mais
urgentes a serem resolvidos de acordo com a disponibilidade da organização.




                                                                                      21
3.1 GRÁFICO DE IMPORTÂNCIA x CUSTO

                      Uma vez que todos os processos e seus estados ideais foram definidos falta definir a
              ordem em que as ações serão realizadas. Para isso utilizamos o Gráfico Importância X Custo
              que auxilia na definição das prioridades através do custo benefício. A Figura 2, abaixo, torna
              esta definição mais clara.

                     Dessa forma, podemos notar as ações que tem prioridade maior e, menor custo são as
              que serão executadas por primeiro.




                               3.2.2      2.2
Importância




                               4.3.1
              3                3.3.2     2.3.2 A       2.3.2 B



              2                3.3.4     2.2.4 A       2.2.4 B         3.1.2



              1                                                                                    4.2.2

                                                                                                       Custo (em R$ 1000)
                  0        1      2       3        4   5    6      7      8     9   10
              0
                                                                                                       Custo (em meses)
                  0               1                2        3            4          5


                                                                               Figura 2. Gráfico de Importância X Custo



                                       Tabela: Ações dos Principais Processos Críticos

                      ID                   Processo                                     Ações

                  2.2          Manutenção Preventiva             Criação de um padrão com lista de
                                                                 procedimentos para manutenção
                  2.2.4 A      Reciclagem de                     Fazer pesquisa de empresas que ofereçam
                               equipamentos                      serviços de remoção de equipamentos
                                                                 eletrônicos usados e não funcionais
                  2.2.4 B      Reciclagem de                     Fazer licitação para a escolha da empresa que
                               equipamentos                      irá executar o processo de remoção dos
                                                                 equipamentos inutilizados

                                                                                                                    22
2.3.2 A   Seguro de equipamentos        Pesquisa de empresas

    2.3.2 B   Seguro de equipamentos      Fazer licitação para a escolha da empresa que
                                          irá cobrir os equipamentos da marinha
    3.2.2     Gerenciamento de talentos   Cursos em montagem e manutenção de
                                          micros
    3.3.2     Ambiente de colaboração     Implantação do Programa 5S e Criação de um
                                          Plano de Ação
    3.3.4     Política motivacional       Criação de um programa de reconhecimento
                                          profissional
    3.1.2     Recrutamento/seleção        Alocação de recrutas de acordo com
                                          conhecimento adquirido pelo mesmo
    4.2.2     Desenvolvimento          de Criação de um núcleo para desenvolvimento
              Software                    de software

    4.3.1     Utilização   de    softwares Qualificação dos servidores do CPD com
              livres                       cursos em Linux

  Tabela 11




             O gráfico de Custo x Importância (conforme Figura 2) nos mostra de maneira mais
visível qual é a relevância de cada processo e quais os custos necessários para a realização do
mesmo, o custo pode ser medido em tempo (semanas, meses, anos), ou em valores de real.

             A análise deste gráfico se torna uma ferramenta importante para o planejamento a
curto prazo, ou seja, o planejamento a curto prazo é elaborado quando queremos realizar uma
adaptação as mudanças. Isto permite que se tome a decisão certa a partir dos valores fixados.




                                                                                            23
3.2 DIAGRAMA DE GANNT

             Uma vez definida a ordem das Ações que serão realizadas chega a hora de
elaborar o Diagrama de Gannt. Este gráfico descreve de maneira visual como as atividades de
um projeto devem decorrer.

             Para cada atividade definida no diagrama podemos visualizar uma serie útil de
informações. No diagrama podemos ver quantos e quais são os responsáveis pela atividade, os
custos estimados para sua realização, quando será sua realização e qual o tempo estimado.

            Esses diagramas também se provam útil como ferramenta de controle de
execução.




                                                                                          24
ANEXO 1

              TABELA PARA AVALIAÇÃO DE NÍVEIS DE MATURIDADE




Nível 1 - Mínimo                                       Sim    Não
O processo existe?
Funciona mesmo que de maneira instável?
O processo é utilizado?
Existe interesse no processo?




Nível 2- Seguro                                        Sim    Não
Existe plano de contingência?
O processo pode ser considerado robusto?
O processo oferece riscos a outras áreas?
Em caso de falha o processo pode ser resgatado?
Existe Documentação do processo?




Nível 3-Satisfatório                                   Sim    Não
Atende a necessidade da empresa?
Agrega valor a empresa?
É bem conhecido e utilizado por todos?
Cumpre o que promete realizar?
Está alinhado com os objetivos da empresa?




Nível 4- Estado ideal do processo.                     Sim    Não
O processo é a melhor solução em custo/beneficio?
É o mais atual?
É a melhor resposta para o problema?




                                                                    25
ANEXO 2

                            ORGANOGRAMA – ESTAÇÃO NAVAL DO RIO NEGRO




                                               ENRN – 01

                                                     Comandante


                    ENRN – 03                                          ENRN – 04

                    Conselho Econômico                                  Conselho de Administração


                    ENRN – 04

                            Secretaria e
                           Comunicação


                                               ENRN – 03

                                                      Imediato


ENRN – 10                     ENRN – 20                      ENRN – 30                       ENRN – 40

Depto. Administração             Depto. Industrial               Depto. Intendência            Prefeitura Naval


    ENRN – 11                        ENRN – 21                         ENRN – 31                     ENRN – 41

     Divisão de Pessoal               Divisão de Produção                  Divisão de                     Divisão de
                                            Industrial                    Contabilidade                  Controle PNR
    ENRN – 12
                                     ENRN – 22                                                       ENRN – 42
         Divisão de                                                    ENRN – 32
       Tecnologia da                  Divisão de Controle                                               Divisão de
                                                                       Divisão de Finanças
       Informação e                      de Produção                                                 Gerência de Obras
       Comunicações                        Industrial

                                                                       ENRN – 33                     ENRN – 43
                                     ENRN – 23
    ENRN – 13
                                                                           Divisão de                Divisão de Projetos
                                      Divisão de Controle                                               e Arquitetura
     Divisão de Serviços                                                 Abastecimento
                                      de Avarias e Gestão
           Gerais
                                           Ambiental




                                                                                                                  26

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Manual de Administração Patrimonial - IFAM
 

Plano estratégico TIC Estação Naval Rio Negro

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO DA ESTAÇÃO NAVAL DO RIO NEGRO Leonardo Alexandre Sales Marcos Felipe Pessoa Rafael do Nascimento Almeida Rodrigo Azevedo da Csota Tiago Lahan da Silva Manaus – AM 2010 UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS 1
  • 2. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO DA ESTAÇÃO NAVAL DO RIO NEGRO Trabalho solicitado pelo professor Rogério Nascimento da disciplina de PETIC para obtenção de nota parcial referente ao 4º período. Manaus – AM 2010 2
  • 3. SUMÁRIO 1. Apresentação ............................................................................................................... 4 1.1 Apresentação Formal da Organização ........................................................... 4 Missão, Visão, Valores .................................................................................. 4 Objetivos Organizacionais ............................................................................. 5 Estrutura Organizacional ............................................................................... 6 1.2 Estado da Arte em TIC .................................................................................. 7 1.3 Metodologia de Análise do PETIC ................................................................ 9 1.4 Cenário desejado para TIC na Organização ................................................. 10 2. Desenvolvimento ....................................................................................................... 11 2.1 Dados ........................................................................................................... 11 2.2 Hardware ...................................................................................................... 12 2.3 Gestão de Pessoas ........................................................................................ 14 2.4 Software ...................................................................................................... 16 2.5 Telecomunicações ........................................................................................ 18 3. Conclusão .................................................................................................................. 19 3.1 Gráfico de Custo x Importância ................................................................... 20 3.2 Diagrama de Gannt ...................................................................................... 24 Anexo 1 .......................................................................................................................... 25 Anexo 2 .......................................................................................................................... 26 3
  • 4. APRESENTAÇÃO 1.1 APRESENTAÇÃO FORMAL DA ORGANIZAÇÃO A Estação Naval do Rio Negro existe para fins militares, ou seja, age de forma complementar juntamente com Aeronáutica e Exército para atender as necessidades do país que envolve garantir e auxiliar na segurança do patrimônio nacional e guarnecer a soberania dos rios da Amazônia. A ENRN, como qualquer outra organização militar, obedece a uma hierarquia bem dividida entre os seus membros. Sua divisão está relacionada à antiguidade militar, ou seja, o indivíduo com mais alto grau de patente no escalão é o superior. Dessa forma, o Comandante é o responsável pela Estação Naval, os Tenentes são dirigidos aos departamentos e divisões específicas e, cada divisão possui seções em que pode haver Sargentos ou Tenentes responsáveis. A Estação Naval do Rio Negro atua em um ramo de cunho militar, ou seja, preza pela preservação e manutenção da integridade e defesa da pátria. Ao longo dos anos a Estação Naval do Rio Negro vem alcançando seus objetivos de forma clara e concisa, atuando na faixa de fronteira e nos trechos de rios da Amazônia. MISSÃO, VISÃO, VALORES DA ORGANIZAÇÃO. • Missão A Estação Naval do Rio Negro busca preparar e empregar o Poder Naval, a fim de contribuir para zelar pela defesa da Pátria, garantir os poderes constitucionais e, por iniciativa destes, da lei e da ordem. • Visão Atuar como uma Força moderna, equilibrada e balanceada, deverá dispor de meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais compatíveis com a inserção político- estratégica do nosso País no cenário internacional. • Valores o Assegurar a integridade pessoal e militar do indivíduo; o Colaboratividade; 4
  • 5. o Preservar e manter as forças de combate; o Compromisso com a soberania nacional. OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS: Objetivo Nº do Objetivo Executar operações navais, aeronavais, de fuzileiros navais e 1 terrestres de caráter naval Apoiar as Unidades e Forças Navais, Aeronavais e de Fuzileiros 2 Navais, subordinadas ou não, em operação na Amazônia Ocidental Executar as atividades estabelecidas no Sistema de Mobilização 3 Marítima, no que lhe couber Executar atividades de Inteligência e de Contra-Inteligência 4 Acompanhar o tráfego fluvial 5 Controlar as atividades relacionadas com a segurança da 6 navegação fluvial e lacustre Coordenar e controlar as atividades de Patrulha Fluvial, 7 Inspeção Naval e Socorro e Salvamento nas hidrovias interiores Cooperar para a preservação e utilização racional das águas 8 interiores Executar as atividades estabelecidas na Lei do Serviço Militar 9 Concorrer para a manutenção da Segurança Interna em 10 coordenação com as demais Forças Singulares Apoiar o pessoal militar e civil da Marinha e seus dependentes 11 Colaborar com as atividades de Defesa Civil 12 Estimular e apoiar as atividades de interesse do Poder Marítimo 13 Orientar, coordenar e controlar as atividades de Assistência 14 Cívico-Social às populações ribeirinhas Exercer as atribuições relativas a Comando Controlador 15 (COMACO) e Comando Redistribuidor (COMARE) das Organizações Militares (OM) subordinadas Exercer as atribuições relativas ao Setor de Distribuição de 16 Pessoal (SDP) em relação às OM subordinadas Tabela 1 5
  • 6. 6
  • 7. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL A estrutura organizacional do CPD da Estação Naval do Rio Negro – ENRN foi elaborada com base na hierarquia existente a fim de prover um cumprimento administrativo funcional. Esta estrutura faz parte de uma divisão maior, vide Anexo 2. A Figura 1 a seguir mostra a divisão da parte de Tecnologia da Informação da ENRN. ENRN – 12 1TN Soares Divisão de Tecnologia da Informação e Comunicação ENRN – 12.1 SO Augusto Centro de Concentração Postal ENRN – 12.2 SG Eronaldo Estação Rádio ENRN – 12.3 2TN Bruno Centro de Processamento de Dados ENRN – 12.4 1SG Devanei Seção de Telefonia Figura 1. Organograma da Divisão de Tecnologia da Estação Naval do Rio Negro QUADRO DE PESSOAL – CENTRO DE PROCESSAMENTO DE DADOS POSTO FUNÇÃO 1º TN Anderson Soares Encarregado de Divisão de Comunicação e Processamento de Dados 2º TN Bruno Lourenço Encarregado do CPD 3º SG Adeilton Supervisor do CPD - 123 CB-PD William Responsável pelo hardware, rede e web – 1023 CB-PD Johnny Responsável pela conectividade – 1231 CB-EO Álvaro Responsável pelo CFTV – 1232 MN-QPA João Paulo Marinheiro MN-RC Oliveira Recruta Tabela 2. Quadro de Pessoal do CPD 7
  • 8. 1.2 ESTADO DA ARTE EM TIC Tendo em vista a análise feita a partir dos processos críticos existentes na organização, chegamos à conclusão que novas tecnologias devem ser aplicadas. As novas tecnologias são listadas a seguir: 1.2.1 Programa 5S Para a melhora do ambiente de colaboração e visando algo mais duradouro, uma alternativa é a implementação do Programa 5S, baseado em cinco sensos que são: Utilização, Organização, Limpeza, Saúde e Auto-disciplina. Visa aumentar a qualidade do ambiente profissional através de técnicas e costumes que valorizam o profissional e seu ambiente de trabalho melhorando o desempenho do grupo. O propósito do Programa 5S é melhorar a eficiência através da destinação adequada de materiais (separar o que é necessário do desnecessário), organização, limpeza e identificação de materiais, espaços e a manutenção contínua do próprio programa. Os principais benefícios da metodologia 5S são:  Alocação correta de recursos materiais;  Redução de despesas e melhor aproveitamento de materiais. O acúmulo excessivo de materiais tende à degeneração;  Melhoria da qualidade de produtos e serviços;  Padronização de comportamento, valores e práticas favoráveis à saúde física, mental e ambiental.  Realização das atividades na ordem certa, evitando retrabalho. 1.2.2 Plano de Ação Tem a função de organizar as tarefas das pessoas, em especial dos subordinados. Através dele sabe-se o que cada um estará desenvolvendo ou trabalhando até determinada data e desta maneira cobrar resultados. 1.2.3 Seguro de Equipamentos Na marinha, especificamente no CPD, se faz necessário o seguro de equipamentos móveis de informática, que é voltado para profissionais e organizações que necessitam proteger sua ferramenta de trabalho. Coberturas como: roubo, furto qualificado, danos de causa externa e danos elétricos. 8
  • 9. Institui-se uma reserva orçamentária denominada “Seguro de equipamentos móveis de informática” que dá cobertura exclusiva aos equipamentos portáteis de informática, equipamentos móveis, estacionários e eletrônicos pertencentes à Estação Naval do Rio Negro. O seguro deve cobrir equipamentos incorporados ao patrimônio ou cadastrados como bens de terceiros/convênios. A utilização dessa reserva pode abranger todas as OM’s dentro do 9º Distrito Naval e o valor máximo a ser coberto pelo seguro será de R$ 3.000,00 por equipamento, mas não cobre gastos com manutenção e consertos de equipamentos. 1.2.4 Reciclagem de equipamentos Trata-se da reutilização de equipamentos considerados obsoletos. Tais equipamentos podem ser recuperados se as devidas providências forem tomadas. Assim, eles ainda podem ser utilizados em: cursos internos ou instrução de novatos no setor do CPD. 1.2.5 Utilização de Software Livre (BR Office) Tem-se a idéia de migração da rede da ENRN de Windows para Linux. Dessa forma, a utilização de softwares livres se faz necessária, pois como a plataforma será livre, as funcionalidades e devem obedecer a esta regra. 1.3 METODOLOGIA DE ANÁLISE DO PETIC 9
  • 10. A metodologia de análise para fazer o Plano Estratégico da Tecnologia de Informação e Comunicação (PETIC) tem como objetivo fazer com que os alunos elaborem um planejamento estratégico de tecnologia de informação em diferentes órgãos ou empresas. A PETIC tem como propósito auxiliar a organização a atingir suas metas através do planejamento estruturado de suas TIC, produzindo mais, com menos esforço. Em nosso trabalho de PETIC houve a divisão das cinco grandes áreas (Pessoas, Software, Hardware, Dados e Telecomunicações), para nosso grupo composto de cinco membros, dessa forma, os responsáveis por cada processos são: Rodrigo Azevedo (Pessoas), Rafael Almeida (Software), Tiago Lahan (Hardware), Leonardo Sales (Dados) e Marcos Felipe (Telecomunicações). Para que conhecêssemos o ambiente a ser pesquisado foram realizadas três entrevistas a primeira no dia 08/09/2010 com os membros Rodrigo Azevedo, Rafael Almeida e Tiago Lahan. A entrevista, com o responsável do CPD 2º TN Bruno Lourenço e o supervisor 2º SG Adeilton, durou aproximadamente duas horas. Nesse primeiro momento tomamos conhecimento geral da organização: atividades realizadas, objetivos, missão, visão, valores e como funcionam os processo de cada grande área. Após essa entrevista foi feita uma reunião com todos os membros do grupo para que pudéssemos trocar, transmitir e pesquisar sobre os processos da organização. Dessa forma, além de saber como funcionava a sua área, todos sabiam como funcionava a organização em si. Cada membro montou seu catálogo de processos e fez um resumo de como era organizada cada área. A segunda entrevista ocorreu no dia 24/09/2010, que contou com a presença de todos os membros do grupo. Nessa entrevista, fomos com dúvidas sobre os processos existentes, procuramos saber como era a estrutura organizacional e quais eram os envolvidos em cada processo. A terceira entrevista ocorreu no dia 08/10/2010. Nesse momento, nós já tínhamos uma idéia mais concreta de como verificar e analisar os processos. A entrevista foi conduzida pelo 1º TN Anderson Soares, responsável pela Divisão de Tecnologia da Informação e Comunicação que envolve a Concentração Postal, Estação Rádio, CPD e Seção de Telefonia. Nesse último momento conversamos sobre os processos que consideramos críticos na organização e, o tenente, nos informou como funcionava cada processo, a relevância de cada um, e quem era o responsável. A partir das informações coletadas nas entrevistas estabelecemos o nível de maturidade de cada processo, montamos o organograma funcional e o gráfico de custos envolvendo os processos críticos. 10
  • 11. 1.4 CENÁRIO DESEJADO PARA A TIC NA ORGANIZAÇÃO Tendo em vista a análise feita a partir dos processos críticos existentes na organização, chegamos à conclusão que a melhoria de tais processos deve ser feita a partir de: • Implantação de programas auxiliares (Pessoas); • Desenvolvimento de Softwares e Utilização de BR Office (Software); • Reutilização de computadores para treinamento (Hardware). Na área de Pessoas, o cenário desejado se dá pela necessidade de qualificação dos servidores que trabalham no departamento de Tecnologia da Informação, pois, muitos aderem ao setor sem nenhum conhecimento prévio. Dessa forma, cursos de qualificação em Montagem e Manutenção de Micros e, Montagem de Redes de Computadores atenderiam as necessidades. Na área de Software, o gasto que é feito com licenças para o uso de software proprietário é grande e, poderia ser investido em outras áreas ou qualificações. Assim, deseja-se que seja criado um corpo de profissionais voltados para o desenvolvimento de aplicativos que serão usados internamente. Ainda sobre Software, o ideal é que os servidores da ENRN migrem para Linux por ter apresentado melhor performance no quesito segurança testes realizados. Na área de Hardware, será estabelecido um contrato com a empresa de seguros de equipamentos para que haja prevenção quanto a algum acidente que prejudique o andamento das operações militares. O uso de PDA’s com sistema de GPS integrado para auxiliar na defesa e monitoração dos rios da Amazônia e, ainda, ajudar na comunicação entres os integrantes, haja vista que tal comunicação só é feita por sinal de rádio. No pilar de Telecomunicações, por ser tratar de uma área bem estruturada, vimos que é uma área que se encontra próxima do que dizemos ser ideal. Ou seja, atende as necessidades da organização de maneira segura, e com grande usabilidade. A área de Dados encontra-se bem estruturada, pois a maioria de seus processos têm grande usabilidade. Portanto, para que se chegue ao cenário desejado, deve-se fazer inspeções semestrais para que se avalie e melhore os processos envolvidos. 11
  • 12. 2. DESENVOLVIMENTO 2.1 DADOS Os dados e as informações constituem um conjunto integrado de elementos relacionados logicamente, consolidando registros previamente armazenados em arquivos separados em uma fonte comum de registro de dados que fornece dados para muitas aplicações (O´BRIEN, 2009). Na Estação Naval do Rio Negro estes dados e informações estão assim distribuídas em subáreas de armazenamento, backup, segurança e privacidade. A área de Dados e Informações possui uma base estruturada, pois, é uma organização militar com abrangência nacional e, assim, a preocupação com estes processos são grandes uma vez que devem ser satisfatórios em questões de usabilidade. Na rede, cada usuário tem sua pasta, assim todos os arquivos e documentos que este precisa sempre estará à disposição. Dois discos rígidos externos são utilizados para ao armazenamento temporário dos usuários. A partir das informações coletadas através das entrevistas, estabelecemos o catálogo de processos associado aos objetivos da organização juntamente com o nível de maturidade de cada processo. Conforme a Tabela 3 abaixo: Catálogo de Processos - Dados ID Sub. Área Maturidade Objetivos 1.1 Armazenamento Banco de dados 3 2,3,5 1.1.1 Data Warehouse 3 4,5,7 1.1.2 Unificação do DB 3 2,6,7,9 1.1.3 Disponibilidade do servidor 4 1,2,4,6,8 1.1.4 Escalabilidade 3 1,2,3,5,6,8 1.2 Backup Disposição de Discos Rígidos 3 10,12,14 1.2.1 Política de backup 3 6,7,11,12 1.3 Segurança e Privacidade Encriptação 4 5,9,12,13 1.3.1 Restrição de acesso 4 7,9 1.3.2 Padronização de acesso 3 14,15 1.3.3 Disposição de Infra-estrutura 4 3,7,12,13 1.3.4 Logging 4 2,3,6,8 Tabela 3. Associação dos processos aos objetivos da organização com os quais estão ligados 12
  • 13. Na Tabela 3 pode ser observado o alinhamento dos processos. Dessa forma, fica claro visualizar como cada processo influencia nos objetivos da organização. Para o armazenamento das informações, tem-se três servidores que coletam e enviam dados para as estações principais. Por isso, o tráfego dessas informações deve ser segura e eficiente. No backup dos dados, a disposição de discos rígidos é de controle do CPD para que se avalie as informações inerentes a cada setor. A Política de backup satisfaz aos interesses da ENRN, pois é feita automaticamente e somente pessoal autorizado pode fazê-lo. Para montarmos o Catálogo de Processos com os níveis de maturidade de cada processo utilizamos a tabela para avaliação de Nível de Maturidade, vide Anexo 1, para todos os processos das 5 grandes áreas. 13
  • 14. 2.2 HARDWARE Em Hardware pode-se afirmar que todos os computadores são sistemas de componentes para entrada, processamento, saída, armazenamento e controle de dados. Neste tópico será abordada a área de Hardware, que representa os computadores e os equipamentos físicos associados, diretamente envolvidos nas funções de processamento de dados ou comunicação. O cenário do CPD da ENRN, consiste em 3 servidores locais (Novell, Lotus Notes, Servidor de Arquivos), que auxiliam no gerenciamento das informações de cerca de 120 estações de trabalho que contam com máquinas novas e máquinas velhas que dificultam o controle de hardware. Geradores de energia auxiliam o CPD para contornar uma eventual queda elétrica para que não possa danificar os equipamentos. No-breaks mantêm os servidores que não podem ficar fora do ar por muito tempo, pois, mandam informações para a estação principal. A Tabela 4 abaixo ilustra a ligação dos processos de Hardware com os objetivos da organização. Catálogo de Processos – Hardware ID Sub. Área Maturidade Objetivos 2.1 Compras Política de aquisição de equipamentos 3 2,3,4,5,6,10 2.1.1 Alocação dos equipamentos. 3 1,2,3,4,6,7,10 2.1.2 Dimensionamento da utilização do 3 2,3,4,7,8,10 Hardware 2.1.3 Dispositivos Móveis 3 5, 6, 7 2.2 Manutenção Manutenção preventiva 2 2,3,4,5,6,10 2.2.1 Manutenção corretiva 3 2,3,4,5,14,16 2.2.2 Redundância de hardware 4 3,5,6,7,10,13 2.2.3 Qualidade de hardware 3 2,3,4,6,10,11 2.2.4 Reciclagem de equipamentos 0 7,9,11,12,13 2.3 Segurança Processo de recuperação de desastres. 3 1,2,3,4,6,7,10 2.3.1 Proteção contra falhas de energia 4 1,2,3,4,6,7,10 2.3.2 Seguro de equipamento 0 1,2,3,4,6,7,10, 16 2.3.3 Política de uso de equipamentos 4 Tabela 4. Associação dos processos aos objetivos da organização com os quais estão ligados 14
  • 15. A Tabela 4 mostra a relação dos processos com os objetivos da organização. Essa relação foi estabelecida através de conversas com o responsável pela área de T.I para que pudéssemos fazer esta associação. Isto nos ajuda na análise de processos que são relevantes para o bom funcionamento da organização. A partir das informações da Tabela 4, montamos o Catálogo de Ações que, nos indica quais são os processos críticos. Isto é, nível abaixo de 3 e, quais são as ações a serem tomadas para solucionar, ou deixarem em nível de usabilidade, tais processos. A Tabela 5 a seguir ilustra bem essa idéia. Catálogo de Ações ID Processo Responsável Ações Custo 2.2 Manutenção preventiva CB PB William Criação de um padrão 4 semanas com lista de procedimentos para manutenção 2.2.4 A Reciclagem de CB PD William Fazer pesquisa de 1 Semana Equipamentos empresas que ofereçam serviços de remoção de equipamentos eletrônicos usados e não funcionais 2.2.4 B Reciclagem de CB PD William Fazer licitação para a 4 semanas Equipamentos escolha da empresa que irá executar o processo de remoção dos equipamentos inutilizados 2.3.2 A Seguro de Equipamentos 1TN A. Soares Pesquisa de empresas 1 Semana 2.3.2 B Seguro de Equipamentos 1TN A. Soares Fazer licitação para a 2 meses escolha da empresa q irá assegurar os equipamentos da marinha Tabela 5. Catálogo de ações dos processos críticos com seus respectivos responsáveis. A Tabela 5 relaciona os processos críticos com os seus responsáveis e as medidas que devem ser tomadas para que tais processos melhorem em conjunto com a organização. Esta relação ajuda na hora da construção do Gráfico de Gantt (3.2) que torna a visualização de tempo e custo melhor para o diretor da organização. 15
  • 16. 2.3 GESTÃO DE PESSOAS O corpo técnico do CPD é composto por um 2º Tenente, um 3º Sargento, dois Cabos- PD, um Cabo - ET, um Marinheiro e um Recruta. Esta quantidade de pessoas é pequena comparada ao número de estações de trabalho. Atende às necessidades da ENRN na medida do possível, pois, uma pessoa fica responsável por muitas atividades e, conseqüentemente, o desgaste aumenta. Portanto, a contribuição da pessoa para a organização fica limitada. Ao quadro profissional ingressam todos os anos recrutas, marinheiros, sargentos e, tenentes objetivando suprir essa carência e possibilitando a melhor divisão de trabalho. Com isso, vem a má lotação de pessoal causando transtorno e dificuldade de continuidade do trabalho. O que ocorre é a falta de treinamento técnico gerando um problema, pois a evolução da tecnologia de informação coloca diariamente no mercado novos produtos, transformando recursos de dados em produtos de informação, daí a necessidade de uma constante atualização. A Tabela 6, nos mostra a ligação dos processos de Gestão de Pessoas com os objetivos da organização. Catálogo de Processos – Pessoas ID Sub. Área Maturidade Objetivos 3.1 Cargos Divisão clara de tarefas 3 11 3.1.2 Recrutamento/seleção 2 12 3.1.3 Plano de carreira 3 10, 15 3.1.4 Integração entre setores 4 16 3.2 Conhecimento Política de treinamento /atualização 3 12 3.2.1 Avaliação de Desempenho 4 11, 14 3.2.2 Gerenciamento de talentos 1 Suporte 3.2.3 Colaboração em conhecimento 3 Suporte 3.3 Bem estar Ergonomia das instalações 3 1 3.3.1 Incentivos a manutenção da saúde 4 11 3.3.2 Ambiente de Colaboração 2 Suporte 3.3.3 Atividades de Confraternização 3 Suporte 3.3.4 Política Motivacional 2 Suporte Tabela 6. Associação dos processos aos objetivos da organização com os quais estão ligados A partir das informações da Tabela 6, montamos o Catálogo de Ações que, nos indica quais são os processos críticos, isto é, nível abaixo de 3 e, quais são as ações a serem tomadas 16
  • 17. para solucionar, ou deixarem em nível de usabilidade, tais processos. A Tabela 7, a seguir, ilustra bem essa idéia. ID Processo Responsável Ações Custo 3.2.2 Gerenciamento de talentos 1TN A. Soares Cursos em montagem e R$ 1.080,00 manutenção de micros 3.3.2 Ambiente de Colaboração 2 TN Bruno Implantação do R$ 1.000,00 Programa 5S e Criação de um Plano de Ação 3.3.4 Política Motivacional 1TN A. Soares Criação de um programa de reconhecimento profissional 3.1.2 Recrutamento/seleção 1TN A. Soares Alocação de recrutas de 3 meses acordo com conhecimento adquirido pelo mesmo Tabela 7. Catálogo de ações dos processos críticos com seus respectivos responsáveis. Essa relação foi estabelecida através de conversas com o responsável pela área de T.I para que pudéssemos fazer esta associação. A Tabela 7 relaciona os processos críticos com os seus responsáveis e as medidas que devem ser tomadas para que tais processos melhorem em conjunto com a organização. Esta relação ajuda na hora da construção do Gráfico de Gantt (3.2) que torna a visualização de tempo e custo melhor para o diretor da organização. 17
  • 18. 2.4 SOFTWARE A estação naval segue um padrão de softwares a serem instalados nas maquinas. Esses softwares variam de acordo com o posto/graduação do usuário da estação de trabalho. Tem-se como antivírus padrão, o McAfee, que é o antivírus usado em todas as maquinas da estação naval, por ser administrado pela rede, a sua atualização diária faz-se automaticamente, essa operação é definida na hora da instalação e configuração das máquinas que é feita no CPD. O controle do tráfego de dados é feito na Diretoria Central de Tecnologia da Informação da Marinha - DCTIM, localizada no Rio de Janeiro, lá também é onde, quando existe alguma atualização de software, eles disponibilizam e, aqui todas as máquinas são atualizadas através da rede ou instalação e configuração manual. O software para acesso a rede é o Novell 6.5, há um servidor para o Novell, que disponibiliza automaticamente as atualizações da rede para as estações de trabalho. O acesso a rede é definido na hora da configuração, é onde também são definidas as pastas e os programas para cada estação. A Tabela 8 mostra a ligação dos processos com os objetivos da organização e quais os níveis de maturidade para cada um deles. Catálogo de Processos – Software ID Sub. Área Maturidade Objetivos 4.1 Softwares em Uso Softwares Antivírus 4 9, 10 4.1.1 Softwares para área de Telecomunicações 3 2, 7 4.1.2 Softwares para área de Dados 3 2 4.1.3 Software de suporte para o Negocio 4 9, 11 4.2 Suporte Suporte de programas e Help-desk 2 2, 6, 10 4.2.1 Política de Licenciamento de software. 3 4.2.2 Desenvolvimento de Software 0 2, 4, 8 4.3 Analise individual dePortal de serviços internos 4 2, 8 Softwares utilizados 4.3.1 BR Office 0 Tabela 8. Associação dos processos aos objetivos da organização com os quais estão ligados. A Tabela 9 mostra o Catálogo de Ações para os processos críticos da área de software: 18
  • 19. ID Processo Responsável Ações Custo 4.2.2 Desenvolvimento de 2 TN Bruno Criação de um núcleo para R$ 50.000,00 Software desenvolvimento de software 4.3.1 Utilização de softwares 2TN Bruno Qualificação dos R$ 1.040,00 livres servidores do CPD com cursos em Linux Tabela 9. Catálogo de ações dos processos críticos com seus respectivos responsáveis. A criação de um núcleo para desenvolvimento de software envolve estruturação de um espaço adequado com as máquinas necessárias e pessoal treinado. 19
  • 20. 2.5 TELECOMUNICAÇÕES O pilar Telecomunicações está relacionado à quantidade de informação digital produzida, graças à quantidade de informações gerada pela Internet e outras ferramentas de e- business – banco de dados, sistemas de CRM e servidores de personalização. Contando com conteúdos dos websites, arquivos gráficos, de áudios e de vídeos, que de uma maneira rápida revoluciona os negócios e a sociedade. A área de Telecomunicações é bem estruturada, pois há uma enorme preocupação com os dados que trafegam e, informações que são repassadas para outras Organizações Militares - OM’s. O responsável pela parte de segurança na rede é o CPD, pois, eles têm acesso a informações de controle e segurança para a configuração dos computadores. Os firewalls são ativados no momento da configuração da máquina quando esta é cadastrada na rede. Outro ponto importante é a política de acesso à Internet que deve ser segura a ponto de não permitir que sejam feitas invasões ou ocorra o vazamento de informações de forma ilícita. Cada militar tem um Número de Identificação Pessoal – NIP. Assim, verifica-se esse número no servidor e este é validado caso seja permitido o seu acesso. A Tabela 10, mostra os processos da área de Telecomunicações relacionados ao processo da organização. Catálogo de Processos – Telecomunicações ID Sub. Área Maturidade Objetivos 5.1 Voz Ramais telefônicos 4 5 5.1.1 Voip 4 5 5.2 Escrita Utilização de e-mail 4 5 5.3 Rede Dimensionamento de banda 3 5.3.1 Segurança 3 4 5.3.2 Firewalls 4 4 5.3.3 Políticas de acesso a internet 4 5.3.4 Filtragem de Dados 3 4 Tabela 10. Associação dos processos aos objetivos da organização com os quais estão ligados. 20
  • 21. 3. CONCLUSÃO Após a definição de todos os processos e seus estados ideais ou satisfatórios o responsável do CPD, o 1TN Anderson Soares, definiu as ações que seriam tomadas conforme a relevância de importância e custo. Elaborou-se o gráfico de Importância x Custo onde visualizamos quais os processos críticos existem na organização e, sabemos qual a ordem de importância dos processos mais urgentes a serem resolvidos de acordo com a disponibilidade da organização. 21
  • 22. 3.1 GRÁFICO DE IMPORTÂNCIA x CUSTO Uma vez que todos os processos e seus estados ideais foram definidos falta definir a ordem em que as ações serão realizadas. Para isso utilizamos o Gráfico Importância X Custo que auxilia na definição das prioridades através do custo benefício. A Figura 2, abaixo, torna esta definição mais clara. Dessa forma, podemos notar as ações que tem prioridade maior e, menor custo são as que serão executadas por primeiro. 3.2.2 2.2 Importância 4.3.1 3 3.3.2 2.3.2 A 2.3.2 B 2 3.3.4 2.2.4 A 2.2.4 B 3.1.2 1 4.2.2 Custo (em R$ 1000) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 Custo (em meses) 0 1 2 3 4 5 Figura 2. Gráfico de Importância X Custo Tabela: Ações dos Principais Processos Críticos ID Processo Ações 2.2 Manutenção Preventiva Criação de um padrão com lista de procedimentos para manutenção 2.2.4 A Reciclagem de Fazer pesquisa de empresas que ofereçam equipamentos serviços de remoção de equipamentos eletrônicos usados e não funcionais 2.2.4 B Reciclagem de Fazer licitação para a escolha da empresa que equipamentos irá executar o processo de remoção dos equipamentos inutilizados 22
  • 23. 2.3.2 A Seguro de equipamentos Pesquisa de empresas 2.3.2 B Seguro de equipamentos Fazer licitação para a escolha da empresa que irá cobrir os equipamentos da marinha 3.2.2 Gerenciamento de talentos Cursos em montagem e manutenção de micros 3.3.2 Ambiente de colaboração Implantação do Programa 5S e Criação de um Plano de Ação 3.3.4 Política motivacional Criação de um programa de reconhecimento profissional 3.1.2 Recrutamento/seleção Alocação de recrutas de acordo com conhecimento adquirido pelo mesmo 4.2.2 Desenvolvimento de Criação de um núcleo para desenvolvimento Software de software 4.3.1 Utilização de softwares Qualificação dos servidores do CPD com livres cursos em Linux Tabela 11 O gráfico de Custo x Importância (conforme Figura 2) nos mostra de maneira mais visível qual é a relevância de cada processo e quais os custos necessários para a realização do mesmo, o custo pode ser medido em tempo (semanas, meses, anos), ou em valores de real. A análise deste gráfico se torna uma ferramenta importante para o planejamento a curto prazo, ou seja, o planejamento a curto prazo é elaborado quando queremos realizar uma adaptação as mudanças. Isto permite que se tome a decisão certa a partir dos valores fixados. 23
  • 24. 3.2 DIAGRAMA DE GANNT Uma vez definida a ordem das Ações que serão realizadas chega a hora de elaborar o Diagrama de Gannt. Este gráfico descreve de maneira visual como as atividades de um projeto devem decorrer. Para cada atividade definida no diagrama podemos visualizar uma serie útil de informações. No diagrama podemos ver quantos e quais são os responsáveis pela atividade, os custos estimados para sua realização, quando será sua realização e qual o tempo estimado. Esses diagramas também se provam útil como ferramenta de controle de execução. 24
  • 25. ANEXO 1 TABELA PARA AVALIAÇÃO DE NÍVEIS DE MATURIDADE Nível 1 - Mínimo Sim Não O processo existe? Funciona mesmo que de maneira instável? O processo é utilizado? Existe interesse no processo? Nível 2- Seguro Sim Não Existe plano de contingência? O processo pode ser considerado robusto? O processo oferece riscos a outras áreas? Em caso de falha o processo pode ser resgatado? Existe Documentação do processo? Nível 3-Satisfatório Sim Não Atende a necessidade da empresa? Agrega valor a empresa? É bem conhecido e utilizado por todos? Cumpre o que promete realizar? Está alinhado com os objetivos da empresa? Nível 4- Estado ideal do processo. Sim Não O processo é a melhor solução em custo/beneficio? É o mais atual? É a melhor resposta para o problema? 25
  • 26. ANEXO 2 ORGANOGRAMA – ESTAÇÃO NAVAL DO RIO NEGRO ENRN – 01 Comandante ENRN – 03 ENRN – 04 Conselho Econômico Conselho de Administração ENRN – 04 Secretaria e Comunicação ENRN – 03 Imediato ENRN – 10 ENRN – 20 ENRN – 30 ENRN – 40 Depto. Administração Depto. Industrial Depto. Intendência Prefeitura Naval ENRN – 11 ENRN – 21 ENRN – 31 ENRN – 41 Divisão de Pessoal Divisão de Produção Divisão de Divisão de Industrial Contabilidade Controle PNR ENRN – 12 ENRN – 22 ENRN – 42 Divisão de ENRN – 32 Tecnologia da Divisão de Controle Divisão de Divisão de Finanças Informação e de Produção Gerência de Obras Comunicações Industrial ENRN – 33 ENRN – 43 ENRN – 23 ENRN – 13 Divisão de Divisão de Projetos Divisão de Controle e Arquitetura Divisão de Serviços Abastecimento de Avarias e Gestão Gerais Ambiental 26