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10/3/2014 Lição 11 - DEUS escolhe Arão e seus filhos para o sacerdócio
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Lição 11 - DEUS escolhe Arão e seus filhos para o sacerdócio
LIÇÕES BÍBLICAS - 1º Trimestre de 2014 - CPAD - Para jovens e adultos
Tema: Uma Jornada de Fé - A Formação do povo de Israel e sua herança espiritual
Comentário: Pr. Antônio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
Questionário
NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E
EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO
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Acesse para estudar http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/cidadesderefugio.htm
TEXTO ÁUREO
"E para o nosso DEUS os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra" (Ap 5.10).
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VERDADE PRÁTICA
CRISTO nos fez reis e sacerdotes, para anunciarmos as virtudes do seu Reino.
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LEITURA DIÁRIA
Segunda- Hb 6.20 JESUS, Sacerdote Eterno
Terça- Hb 5.1-9 A superioridade do sacerdócio de JESUS
Quarta- Hb 5.10 Sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque
Quinta- Hb 7.1-4 Figura do sacerdócio eterno de CRISTO
Sexta- Hb 7.26 JESUS, Sacerdote SANTO
Sábado- Ap 1.6Cristo nos fez reis e sacerdotes do Altíssimo
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Êxodo 28.1-11
1 - Depois, tu farás chegar a ti teu irmão Arão e seus filhos com ele, do meio dos filhos de Israel, para me
administrarem o ofício sacerdotal, a saber: Arão e seus filhos Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar. 2 - E farás vestes
santas a Arão, teu irmão, para glória e ornamento. 3 - Falarás também a todos os que são sábios de coração, a
quem eu tenha enchido do espírito de sabedoria, que façam vestes a Arão para santificá-lo, para que me
administre o ofício sacerdotal. 4 - Estas, pois, são as vestes que farão: um peitoral, e um éfode, e um manto, e
uma túnica bordada, e uma mitra, e um cinto; farão, pois, vestes santas a Arão, teu irmão, e a seus filhos, para
me administrarem o ofício sacerdotal. 5 - E tomarão o ouro, e o pano azul, e a púrpura, e o carmesim, e o linho
fino 6 - e farão o éfode de ouro, e de pano azul, e de púrpura, e de carmesim, e de linho fino torcido, de obra
esmerada. 7 - Terá duas ombreiras que se  unam às suas duas pontas, e assim se unirá. 8 - E o cinto de obra
esmerada do éfode, que estará sobre ele, será da sua mesma obra, da mesma obra de ouro, e de pano azul, e
de púrpura, e de carmesim, e de linho fino torcido. 9 - E tomarás duas pedras sardônicas e lavrarás nelas os
nomes dos filhos de Israel, 10 - seis dos seus nomes numa pedra e os outros seis nomes na outra pedra,
segundo as suas gerações.
11 - Conforme a obra do lapidário, como o lavor de selos, lavrarás estas duas pedras, com os nomes dos filhos
de Israel; engastadas ao redor em ouro as farás.
INTERAÇÃO
No Antigo Testamento o sumo sacerdote exercia o ofício sagrado de ir ao Templo e entrar para oferecer sacrifício
por ele e por toda a nação. Logo, seu sacrifício não era único ou perfeito. O ministério sacerdotal aarônico
apontava para CRISTO, nosso Sumo Sacerdote eterno, JESUS CRISTO é o único Sumo Sacerdote perfeito e
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suficiente. Ele é o único representante entre DEUS e o homem. Assim como JESUS é o Sumo Pastor; nós os
crentes, também fomos feitos sacerdotes. A nossa função é a de servir a Igreja e a CRISTO com amor.
OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Explicar o sacerdócio em Israel
Elencar os elementos da indumentária sacerdotal.
Compreender o papel atual dos ministros da igreja de CRISTO.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Para concluir o terceiro tópico da lição, leia com a sua classe, a primeira epístola do apóstolo Paulo a Timóteo
3.1-7. Use a lousa para elencaras qualidades necessárias para quem deseja exercer o SANTO Ministério: (1) Ser
irrepreensível; (2) marido de uma só mulher; (3) vigilante; (4) sóbrio; (5) hospitaleiro; (6) apto para ensinar; (7) não
dado ao vinho; (8) não espancador; (9) não cobiçoso de torpe ganância; (10) moderado, não contencioso, não
avarento; (11) governe bem a própria casa tendo os filhos em sujeição, com toda modéstia; (12) que não seja
novo na fé; (13) não soberbo; (14) tenha bom testemunho dos que estão fora da igreja. Conclua dizendo que tais
características resultam do caráter regenerado pela mensagem do Evangelho.
PALAVRAS-CHAVE - Sacerdócio; Ofício, o ministério e a função do sacerdote.
Resumo da Lição 11 - DEUS escolhe Arão e seus filhos para o sacerdócio
I - O SACERDÓCIO (ÊX 28.15)
1. O sacerdote.
2. O ministério dos sacerdotes.
3. O sumo sacerdote.
II - A INDUMENTÁRIA DO SACERDOTE
1. A túnica de linho e o éfode (Êx 28.4-28).
2. O Urim e Tu mim (Êx 128.30).
III - MINISTROS DE CRISTO PARA A IGREJA
1. Chamados por DEUS.
2. Qualificações.
3. Comprometidos com a Palavra.
SINOPSE DO TÓPICO (1) - DEUS ordena o ministério sacerdotal por intermédio de Moisés, separando Arão e
seus filhos para o santo ofício.
SINOPSE DO TÓPICO (2) - A túnica de linho, o éfode, o Urim e o Tumim eram elementos sagrados que
compunham a indumentária sacerdotal.
SINOPSE DO TÓPICO (3) - Os ministros de CRISTO são dados por DEUS à Igreja. Eles devem manifestar um
caráter que honre ao Pai e que, igualmente, demonstre o compromisso com o ministério da Palavra.
VOCABULÁRIO
Indumentária: Arte relacionada com vestuário; conjunto de vestimentas usadas em determinada época ou por
determinado povo, classe social, profissão, etc.
Esmerado: Caprichoso, empenhado.
Clímax: Parte do enredo (de livro, filme, peça, etc.) em que os acontecimentos centrais ganham o máximo de
tensão, prenunciando o desfecho; ápice.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Geográfico - “O Dia da Expiação
O dia 10 do mês de Tisri marcava o Dia da Expiação (Lv 16). Esse dia era de muitas formas um clímax do ano
religioso judeu. Os sacerdotes ofereciam durante o ano inteiro sacrifícios a DEUS, a fim de tornar o povo
aceitável a Ele; mas os sacerdotes e seu equipamento foram cerimonial- mente afetados pelo pecado e o Dia da
Expiação foi instituído para promover uma limpeza espiritual de primavera’, de modo que o caminho para chegar a
DEUS, mediante sacrifício, ficasse aberto por mais um ano. O sumo sacerdote era a única pessoa que podia
fazer isso e nos dias do Novo Testamento, a fim de não haver erro, ele era cuidadosamente vestido pelos
anciãos e praticava o ritual diariamente durante a semana anterior.
No Dia da Expiação, o sumo sacerdote era mantido acordado durante a madrugada, e quando chegava a manhã,
era vestido com roupas brancas simples para dar início às cerimônias. Ele primeiro confessava os pecados das
pessoas com a mão sobre o pescoço de um touro sacrificial, que havia sido morto e colhido o seu sangue. Dois
bodes eram colocados à sua frente e sortes lançadas para ver qual deles devia ser de DEUS e qual do povo. O
bode de DEUS era morto e seu sangue misturado com o do touro. Depois, sozinho, o sumo sacerdote entrava
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com incenso e brasas no SANTO dos Santos. O incenso era queimado e quando ele enchia o lugar, acreditava-
se que o sumo sacerdote era aceitável a DEUS” (GOWER, Ralph. Novo Manual dos Usos & Costumes dos
Tempos Bíblicos. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, pp.321-22).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio Teologia Pastoral - “O Caráter do Servo do Senhor
Uma geração inteira levantou-se em oposição a todas as formas de organização instituídas, quer os credos e
práticas estabelecidas fossem certos, quer não. A precipitação maléfica disso ainda é vista na oposição pública
a qualquer autoridade: civil, religiosa ou organizacional. Pode ser que haja ocasiões em que se deva fazer
oposição às instituições, mas o verdadeiro caráter não condena a autoridade só porque é autoridade. Deve haver
padrões de caráter: para indivíduos e para organizações. Oposição arbitrária à autoridade, sem qualquer base
ética ou moral, só conduz à anarquia e ao caos. A sociedade moderna não parece estar muito distante desse
estado. De todas as pessoas, o ministro do Evangelho tem de ter uma definição clara do que seja o caráter para
que seja modelado com nitidez.
O CARÁTER E AÇÃO
O caráter nunca é comprovado por uma declaração escrita ou oral de convicções. É demonstrado pelo modo
como vivemos, pelo comportamento, pelas escolhas e decisões. Caráter é a virtude vivida.
O caráter ruim ou o comportamento pouco ético tem sido comparado ao odor do corpo: ficamos ofendidos
quando o detectamos nos outros, mas raramente o detectamos em nós mesmos. Os líderes espirituais sempre
devem ser sensíveis ao fato de que suas ações falam muito mais alto do que as palavras ditas do púlpito. Visto
que as ações que praticamos raramente são percebidas como provas de caráter defeituoso, fazem-se
essenciais à introspecção e à auto-avaliação, não porque desejamos agradar ou evitar ofender os outros, mas
porque a reputação e o caráter do ministro devem estar acima de toda repreensão (1 Tm 3.2,7). Nossas palavras
e pensamentos devem ser agradáveis perante a face de DEUS (SI 19.14), mas nossas ações revelam nosso
caráter aos outros. As características do caráter exigido por DEUS daqueles que querem habitar em sua
presença são ações, e não um estado passivo de ser [...] (SI 15)" (CARLSON, Raymond; TRASK, Thomas E. et
al. Manual Pastor Pentecostal: Teologia e Práticas Pastorais. 3.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, pp.l 14-15).
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
GOWER, Ralph. Novo Manual dos Usos & Costumes dos Tempos Bíblicos. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012.
CARLSON, Raymond; TRASK, Thomas E. et al. Manual Pastor Pentecostal: Teologia e Práticas Pastorais. 3.ed.
Rio de Janeiro: CPAD, 2005.
Revista Ensinador Cristão CPAD, n° 57. p.41.
Segundo a ordenação de DEUS a Moisés, Arão e seus filhos, Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar deveriam ser
separados e consagrados para o sacerdócio (Êx 28.1). Todavia, sabemos que Nadabe e Abiú morreram perante
o Senhor ao oferecer fogo estranho. Então o sacerdócio ficou restrito aos descendentes de Eleazar e Itamar (Lv
10.1,2). Para ser um sacerdote não bastava ter nascido na família de Arão, pois havia várias restrições que
impediam uma pessoa de exercer o sacerdócio. Para desempenhar tal nobre função eram necessárias certas
exigências; o homem não poderia ter nenhum defeito físico (Lv 21.1 -24). A lei exigia perfeição e tal perfeição
apontava para CRISTO, o homem perfeito.
O sacerdote tinha a função principal de conduzir o homem até DEUS, todavia também exercia funções no
tabernáculo e no ensino da Lei (Lv 10.10,11; Dt 33.10; 2 Rs 17,27,28). O sacerdote não era um neófito. Ele
precisava conhecer as leis civis e religiosas para exercer suas funções. Qualquer erro era pago com a própria
vida. Isto nos mostra como é grande a responsabilidade daqueles que ministram na Casa de DEUS. É
necessário que os pastores sejam separados, tenham uma vida santa, conheçam a Palavra de DEUS e estejam
aptos para ensiná-la.
Segundo o Dicionário Bíblico Wycliffe "o sacerdócio hebreu incluía três classes básicas: o sumo sacerdote, os
sacerdotes, e os levitas".
O sacerdote deveria se apresentar diante de DEUS com roupas santas, separadas para a ministração.
Infelizmente, muitos pensam que porque estamos no tempo da graça podemos nos achegar a DEUS de qualquer
maneira. Puro engano! A Palavra de DEUS nos ensina que sem santidade (separação do mundo) ninguém verá
ao Senhor (Hb 12.14). Precisamos ser santos na nossa maneira de ser, vestir, falar e proceder.
DEUS ordenou que se fizessem túnicas brancas e vestes íntimas (Êx 28.6-12) de linho puro para os sacerdotes.
O linho puro e branco simbolizava a pureza, perfeição e justiça de CRISTO, nosso Sumo Sacerdote. Todas as
partes do corpo do sacerdote deveriam ficar cobertas. Somente os pés poderiam aparecer. Não podemos nos
esquecer que DEUS ordenou que Moisés tirasse as sandálias dos pés, pois no oriente esta era uma atitude de
respeito. Os sacerdotes tinham ao todo umas oito peças de roupa para os rituais no tabernáculo. Segundo Victor
Hamilton "quatro vestes só podiam ser usadas pelo sumo sacerdote (o éfode (Êx 28.6-12); o peitoral do juízo (Êx
28.15-30); o manto do éfode (Êx 28.31-35); uma mitra (Êx 28.36-38)". Tanto as roupas como os rituais apontava
10/3/2014 Lição 11 - DEUS escolhe Arão e seus filhos para o sacerdócio
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para CRISTO.
COMENTÁRIO/INTRODUÇÃO
No capítulo 9, vimos como DEUS estabeleceu as normas relativas à adoração, quando das suas
instruções para a construção do Tabernáculo. Mas o Senhor foi mais além. Ele também levantou
homens que se dedicariam diária e exclusivamente à obra do Tabernáculo e teriam a responsabilidade
de ensinar ao povo o caminho da verdadeira adoração. Até antes de DEUS fazer isso, quem tinha essa
função exclusiva era Moisés, que, inclusive, é contado, ao lado de Arão, como sacerdote do Senhor
perante Israel (SI 99.6).
O capítulo 28 do livro de Êxodo trata exatamente desse chamado divino para a formação de um corpo
sacerdotal. Ali, vemos DEUS escolhendo e separando para si os homens da tribo de Levi para o serviço
no Tabernáculo e para o sacerdócio, que incluía o ensino do povo no Livro da Lei. Mais detalhes sobre
esse ministério são dados também no livro de Levítico.
A seguir, veremos alguns detalhes e características desse importante ministério e que lições ele nos
traz para os dias de hoje.
COELHO, Alexandre; DANIEL, Silas. Uma Jornada de Fé. Moisés, o Êxodo e o Caminho a Terra Prometida.
Editora CPAD. pag. 128.
Desenvolvimento Histórico
Antes do desenvolvimento formalizado do sacerdócio Levítico, na família de Arão (que, segundo alguns
estudiosos, só teria sido plenamente organizada depois do cativeiro babilônico), houve as seguintes
fases:
1. O homem santo, dotado de poderes psíquicos e espirituais, que era consultado como um oráculo.
Esses antigos sacerdotes - fossem eles hebreus ou não usualmente tinham um santuário (embora
tosco), ao qual serviam. E também dispunham de ritos, orações, encantamentos etc., tudo o que fazia
parte do seu trabalho.
Além disso, com freqüência eram uma figura importante, social e politicamente falando. Esperava-se do
sacerdote que servisse de mediador entre algum poder divino e os homens, e também que fosse capaz
de pronunciar-se sobre questões éticas e legais, além de prever o futuro.
O bramanismo, na Índia, é um exemplo de como tal oficio se tomou hereditário e veio a fazer parte de
um sistema de castas. Os sacerdócios egípcios eram altamente organizados, sob o controle do rei, que
era o sumo sacerdote do sistema religioso. Na Babilônia, uma classe especializada ocupava-se dos
deveres sacerdotais. Nas culturas grega e romana, porém, a questão era um tanto mais livre. Qualquer
indivíduo que demonstrasse possuir habilidades psíquicas e espirituais podia tornar-se sacerdote,
embora a história demonstre que havia um número maior de sacerdotes nobres do que plebeus. Com
freqüência, nessas culturas todas, o sacerdócio funcionava sob o controle do Estado. Na história
posterior de Roma, o imperador tomou-se o equivalente ao sumo sacerdote, considerado um vulto divino.
Em seus primórdios, o budismo e o islamismo não contavam com um sacerdócio.
Na antiga cultura hebréia, qualquer homem podia ser sacerdote, se mostrasse possuir a capacidade
para tanto; mas, durante o período patriarcal, o sacerdócio era desempenhado pelo cabeça de cada
família (ver Gên. 8:20; 22: 13; 26:25; 33:20). Os sacerdotes por muitas vezes tomavam-se líderes
nacionais, conforme se vê no caso de Melquisedeque. Embora seja muito duvidoso que ele fosse um
hebreu, é certo que era semita. E também podemos pensar no caso de Moisés, que foi líder nacional e
sacerdote.
2. O Estágio Deuteronômico. Nos tempos de Moisés, os sacerdotes pertenciam todos à família de Arão.
Todavia, isso não sucedeu de modo absoluto, pelo que, se é geralmente correto dizer que todos os
sacerdotes pertenciam à tribo de Levi (através de Arão), isso não ocorria no caso de todos eles. Pode-se
dizer que, se um levita pudesse ser achado, ele era a preferência natural; mas houve exceções a essa
regra. Assim, Samuel exercia poderes sacerdotais, mas ele mesmo não era da tribo de Levi. Talvez seja
correto dizer que Salomão foi um rei - sumo sacerdote; e, no entanto, era da tribo de Judá. Os profetas
também desempenhavam certa função sacerdotal, posto que não formal, no tabernáculo ou no templo.
Em face de sua ocupação, os sacerdotes também eram juízes. O filho de Mica, que era efraimita, atuou
como sacerdote (Juí. 17:5). Outro tanto fizeram alguns dos filhos de Davi (lI Sam. 8: 18), Gideão (Juí.
6:26) e Manoá, este da tribo de Dã (Juí. 13: 19).
3. O Estágio de Transição. Nos capítulos 40 a 48 do livro de Ezequiel, foram favorecidos os sacerdotes
zadoquitas (de Jerusalém), o que estreitou a opção de onde podiam proceder os sacerdotes, em Israel.
4. O Estágio Pôs-exilico. O sacerdócio foi monopolizado pelos descendentes reais ou supostos de Arão,
enquanto outros levitas ocuparam posições subordinadas, e, algumas vezes, manuais. Foi durante esse
último estágio de desenvolvimento que emergiu o verdadeiro sumo sacerdote de Israel, embora Arão
tivesse sido um protótipo do oficio.
Os sacerdotes tinham o direito de receber dízimos e porções determinadas das oferendas. Cuidavam do
santuário e das formas externas do culto, e envolviam-se no sistema sacrificial. Eram os guardiões das
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tradições e protegiam a pureza da adoração. No judaísmo posterior, o sacerdote (no hebraico, cohen)
retinha o privilégio de pronunciar a bênção sacerdotal, e de ser o primeiro a ler o livro da lei.
Quando o sacerdócio formal caiu e desapareceu da história, os rabinos retiveram o trabalho dos
sacerdotes, em forma simbólica, embora também literal em outros sentidos, tomando-se então os
líderes espirituais do povo de Israel.
5. Divisões dos Sacerdotes Levíticos. Três famílias deram prosseguimento ao sacerdócio, em Israel: os
descendentes de Gérson, Coate e Merari. Outros levitas ajudavam nos cultos: até que ponto, é
disputado pelos historiadores bíblicos (ver Num, 3:5 ss.), Sabemos que levitas que não pertenciam a
essas famílias contavam com seus santuários em certos lugares. Mas isso terminou por ocasião das
reformas instituídas por Ezequias (ver II Reis 18:4~ 23:8 ss.). Outrossim, conforme já vimos, alguns
não-levitas envolviam-se nos deveres sacerdotais.
Características e Funções
No que tange especificamente aos levitas, tenho fornecido amplas informações sobre eles, no artigo a
respeito. Mas aqui podemos considerar os seguintes pontos:
1. Os sacerdotes eram ordenados a seu oficio e às suas funções mediante um elaborado ritual (Êxo. 29;
Lev. 8).
2. Usavam vestimentas especiais, em sinal de seu oficio, e cada peça de seu vestuário ao que se
presume, tinha significados simbólicos (Êxo. 29; Lev. 8).
3. O sumo sacerdote estava encarregado de certos deveres especiais, que só ele podia cumprir, como
oficiar no dia da expiação, entrando no SANTO dos Santos com esse propósito, e servir de principal
oráculo do sacerdócio. Também tinha o dever de oferecer a refeição diária (ver Lev. 6: 19 ss.). Ver o
artigo separado intitulado Sumo Sacerdote.
4. Os sacerdotes comuns realizavam todos os sacrifícios (Lev. 1--6), cuidavam de questões sobre
alimentos próprios e impróprios (Lev, 13--14), e estavam encarregados de diversos outros deveres
secundários (Núm. 10: 10; Lev. 23:24; 25:9).
5. Eram sustentados mediante dízimos, primícias do campo, primícias dos animais e porções de vários
sacrifícios (Núm. 18).
6. A função original de um sacerdote (no hebraico, cohen) era ser o intermediário de um oráculo, alguém
que dava instruções por inspiração divina, segundo dele se esperava. E isso continuou a ser uma
importante parcela do oficio sacerdotal, mormente no caso do sumo sacerdote.
Os sacerdotes também eram os guardiões e mestres dos documentos e das tradições sagradas.
Finalmente essa função foi transferida para os rabinos, com o desaparecimento do sacerdócio em
Israel. Como é óbvio, os profetas compartilhavam essas atividades; e, de fato, atuavam quase como se
fossem sacerdotes, embora sem fazer parte do sacerdócio, de maneira formal,
7. Os sacerdotes eram guardiões dos ritos sagrados, os quais promoviam o conhecimento sobre a
santidade de DEUS e a necessidade de os homens se aproximarem dele sem a polução do pecado.
mediante os holocaustos apropriados e a mudança de vida correspondente. Eles queimavam o incenso
sobre o altar de ouro, no lugar santo, o que era mesmo um símbolo das funções sacerdotais.
Também cuidavam das lâmpadas, acendendo-as a cada novo começo de noite; e arrumavam os pães
da proposição sobre a mesa própria. a cada sábado (ver Êxo. 27:21; 30:7,8; Lev. 24:5-8). Eles
mantinham a chama sempre acesa no altar dos holocaustos (Lev. 6: 9,12); limpavam as cinzas desse
altar (vss. 10,11); ofereciam sacrifícios matinais e vespertinos (Êxo. 29:38-44); abençoavam o povo após
os sacrifícios diários (Lev. 9:22; Num, 6:23-27); aspergiam o sangue e depositavam sobre o altar as
várias porções da vítima sacrificial; sopravam as trombetas de prata e o chifre do jubileu, por ocasião de
festividades especiais; inspecionavam os imundos quanto à lepra (Núm. 6:22 ss. e capítulos 13 e 14);
administravam O juramento que uma mulher deveria fazer quando acusada de adultério (Núm. 5:15);
eram os mestres da lei e agiam como juízes quanto às queixas do povo, tomando decisões válidas
quanto aos casos apresentados (Deu. 17:8 ss.; 19:17; 21:5).
CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 6. Editora Hagnos. pag. 16; 17-19.
I - O SACERDÓCIO (ÊX 28.15)
1. O sacerdote.
O fato de que Arão e seus filhos tinham um monopólio do sacerdote é aqui referido quase
incidentalmente, como se soubéssemos disso o tempo todo. Naturalmente, a época refletida é a de
Moisés. Arão era o sumo sacerdote e o tabernáculo requeria um elaborado sistema de manutenção o
sacerdócio aarônicos. As descrições das vestes e das funções dos sacerdotes correspondem às do
período pós- exílico (ver Eclesiástico 45.6-24 e 50.1-24). E os críticos pensam que temos aqui um reflexo
desse período mais recente. Os eruditos conservadores, por sua vez, pensam que essas práticas já
tinham começado nos dias de Moisés, com projeções para épocas subseqüentes.
O termo sumo sacerdote só começou a ser usado após o exílio babilônico; e aqui 0 título é conferido a
Arão, porque essa tinha sido a sua função original, embora ela não fosse chamada por esse nome. Ver
sumo sacerdote (II Crô. 19.11; 24.11; Esd. 7.5); príncipe da casa de DEUS (I Crô. 9.11). Na época dos
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hamoneus, o sumo sacerdote tornou-se uma poderosa figura política, mas foi então que o oficio sofreu
várias corrupções. Funções sacerdotais existiam em uma religião de tendências predominantemente
reconciliadoras; de outra sorte, elas nem seriam necessárias. Os sacerdotes aarônicos eram
mediadores do pacto mosaico (ver as notas a respeito na introdução a Êxo. 19.1). O sumo sacerdote
destacava o conceito da necessidade que o homem tem de reconciliar-se com DEUS (Êxo. 33.12-23).
Arão mediava as graças e dons de Yahweh ao povo de Israel. Mas foi através de Moisés que Arão havia
recebido seu ofício e sua autoridade.
Êx 28.1 Arão e seus filhos tomaram-se uma classe sacerdotal. Todos os sacerdotes eram levitas, mas
nem todos os levitas eram sacerdotes. Havia funções e deveres maiores e menores. Vir para junto de ti.
Em outras palavras, consagrar, pois Moisés é que dava a Arão e seus filhos a autoridade original deles.
Os sacerdotes tinham vestes que ilustravam os poderes, os privilégios e a dignidade de seu ofício; e
neste capitulo vinte e oito são descritas as vestes sacerdotais.
Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar. Arão pode ter tido outros filhos, não mencionados, sendo presumível
que esses outros também receberam funções sacerdotais de alguma espécie.
“O ofício sacerdotal, na verdade, estava circunscrito às famílias de Eleazar e Itamar. Eleazar tornou-se
sumo sacerdote em razão da morte de Arão (Núm. 20.28). Foi sucedido por seu filho, Fínéías, que era o
sumo sacerdote no tempo de Josué (Jos. 22.13) e mais tarde (Juí. 20.28). Em data posterior, mas sob
circunstâncias desconhecidas, o sumo sacerdócio passou para a linhagem de Itamar, à qual Eli
pertencia" (Ellicott, in loc). Arão era tipo de CRISTO em Sua função de Sumo Sacerdote, ideia essa
inclusa no artigo sobre o assunto.
CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 429.
A Indumentária dos Sacerdotes (28.1-43; cf. 39.1-31)
a) Introdução (28.1-5). DEUS escolheu Arão, o irmão de Moisés, e seus descendentes, para servir de
sacerdotes. Até este momento, Moisés era o único mediador, mas foi a família de Arão, e não a de
Moisés, que foi escolhida para administrar perante DEUS a favor de Israel (1). As vestes destes
sacerdotes eram especiais e consideradas santas (2). Típico da pureza interior do povo de DEUS, os
objetos externos eram separados para propósitos santos. Estas roupas também eram para glória e
ornamento. Seria incompatível e desprovido de glória o sacerdote ministrar com roupas simples e sem
brilho no Tabernáculo graciosamente colorido. DEUS, o Autor de tudo que é bom e bonito, deseja que
seu povo seja formoso e que haja beleza nos procedimentos de adoração. DEUS concedeu espírito de
sabedoria (3) a homens sábios para capacitá-los a fazer estas vestes. DEUS, que criou a beleza, dá ao
homem a apreciação divina pela beleza e a aptidão divina para criá-la. Certas produções que o mundo
chama arte não passam de imoralidade, mas a verdadeira arte é de DEUS.
No versículo 4, há uma lista dividida em grupos dos artigos para o sumo sacerdote, os quais são
detalhados separadamente nos versículos seguintes. Os materiais eram os mesmos para as cortinas do
Tabernáculo (5), exceto que havia ouro.
Leo G. Cox. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 1. pag. 214.
A vontade de DEUS era que a nação de Israel fosse um "reino de sacerdotes (Êx 19:6) no mundo,
revelando a glória do Senhor e compartilhando as bênçãos de DEUS com as nações incrédulas a seu
redor. No entanto, a fim de magnificar um DEUS santo, era preciso que Israel fosse um povo santo, e,
assim, entrou em cena o sacerdócio de Arão. Os sacerdotes (a família de Arão) e os levitas (as famílias
de Coate, Gérson e Merari; ver Nm 3-4) eram incumbidos de servir no tabernáculo e de representar o
povo diante de DEUS. Os sacerdotes também deviam representar a DEUS diante do povo ao ensinar a
lei e ao ajudá-los a lhe obedecer (Lv 10:8-11; Dt 33:10; Ml 2:7).
No entanto, Israel não viveu como um reino de sacerdotes. Em vez disso, a liderança espiritual do povo
foi se deteriorando gradualmente até que os sacerdotes chegaram a permitir que o povo adorasse a
ídolos dentro do templo de DEUS (Ez 8)! O Senhor castigou seu povo ao permitir que os babilônios
destruíssem Jerusalém e o templo, levando milhares de judeus para o exílio. Por que isso aconteceu?
"Foi por causa dos pecados dos seus profetas, das maldades dos seus sacerdotes que se derramou no
meio dela o sangue dos justos" (Lm 4:1 3).
Hoje, DEUS quer que sua Igreja ministre a este mundo como um "sacerdócio santo" e um "sacerdócio
real" (1 Pe 2:5, 9).1 Se o povo de DEUS for fiel a seu ministério sacerdotal, então proclamará "as
virtudes daquele que [o] chamou das trevas para a sua maravilhosa luz" (1 Pe 2:9). Ao estudar o
sacerdócio do Antigo Testamento, você verá paralelos significativos entre os sacerdote israelitas do 1.
Os sacerdotes são escolhidos para servir a DEUS (Êx 2 8 :1 ,3 ,41 ; 29 :1 ,44 )
As palavras do Senhor "para que me ministre" aparecem cinco vezes nesses dois capítulos e também
em Êxodo 30:30; 40:13, 15 e Levítico 7:35. Por certo, os sacerdotes ministravam ao povo, mas seu
primeiro dever era ministrar ao Senhor e agradá-lo. Se eles se esquecessem de sua obrigação para com
o Senhor, não tardaria para que começassem a menosprezar suas responsabilidades para com o povo,
e a nação entraria em decadência espiritual (ver Ml 1:6 - 2:9).
DEUS escolheu Arão e seus filhos para ministrar no sacerdócio por um ato de sua graça soberana, pois
10/3/2014 Lição 11 - DEUS escolhe Arão e seus filhos para o sacerdócio
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eles certamente não tinham direito a essa posição nem a mereciam.
Contudo, o fato de DEUS salvar pecadores como nós e de constituir-nos seu "sacerdócio santo"
também é um ato da sua graça, e não devemos jamais deixar de admirar esse privilégio espiritual. "Não
fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros" (Jo 15:16).
Infelizmente, Nadabe e Abiú desobedeceram ao Senhor e foram mortos (Lv 10). Quando Arão morreu,
Eleazar tornou-se seu sucessor (Nm 20:22-29), e os descendentes de Itamar deram continuidade ao
ministério sacerdotal, mesmo depois do cativeiro (Ed 8:1, 2).
Como povo de DEUS nos dias de hoje, devemos nos lembrar de que nosso primeiro dever é agradar e
servir ao Senhor. Se fizermos isso, ele trabalhará em nós e por nosso intermédio para realizar sua obra
neste mundo. Quando JESUS restaurou Pedro à condição de discípulo, não perguntou: "Você ama seu
ministério?"; nem mesmo: "Você ama as pessoas?". A pergunta que repetiu foi: "Amas-me?" (Jo 21:
17). Assim como o maior dever de um pai é amar a mãe de seus filhos, também a obrigação (e o
privilégio) mais importante do servo é amar ao Senhor. Todo o ministério flui desse relacionamento.
Uma parte dessa incumbência de agradar a DEUS era usar as vestes sacerdotais. O sumo sacerdote,
os sacerdotes e os levitas não podiam se vestir como bem entendessem quando ministravam no
tabernáculo. Tinham de usar as roupas que DEUS havia planejado para eles. Havia pelo menos três
motivos para DEUS ter providenciado essas vestes: (1) davam ao sacerdote dignidade e glória (Êx 28:2)
e distinguiam-nos do resto do povo, como um uniforme identifica um soldado ou uma enfermeira; (2)
revelavam verdades espirituais relacionadas a seu ministério e a nosso ministério hoje em dia; e (3) se
os sacerdotes não usassem suas vestes especiais, correriam risco de vida (vv. 35, 43).
WIERSBE. Warren W. Comentário Bíblico Expositivo. A.T. Vol. I. Editora Central Gospel. pag. 315-316.
A nomeação dos sacerdotes: “Arão e seus filhos”, v. 1. Até aqui, cada chefe de família era o sacerdote
para a sua própria família, e oferecia, conforme julgasse haver ocasião, sobre altares de terra. Mas agora
que as famílias de Israel começavam a incorporar-se em uma nação, e um tabernáculo da congregação
seria erigido, como centro visível da sua unidade, era essencial que houvesse a instituição de um
sacerdócio público. Moisés, que até aqui tinha oficiado, e por isto é reconhecido entre os sacerdotes do
Senhor (SI 99.6) já tinha trabalho suficiente para realizar, como seu profeta, para consultar o oráculo por
eles, e como seu príncipe, para julgar entre eles. E ele não desejava monopolizar todas as glórias para si
mesmo, nem transmitir esta glória do sacerdócio, que por si só era hereditária, para a sua própria
família, mas ficou muito satisfeito por ver o seu irmão Arão investido nesta função, e seus filhos depois
dele, enquanto (por maior que ele pudesse ser) os seus próprios filhos seriam apenas levitas comuns. É
um exemplo da humildade deste grande homem, e uma evidência da sua sincera consideração pela
glória de DEUS, o fato de que tivesse tão pouca consideração pela primazia da sua própria família. Arão,
que tinha humildemente servido como profeta para seu irmão mais jovem, Moisés, e não recusou este
trabalho (cap. 7.1) agora é promovido para ser um sacerdote, um sumo sacerdote para DEUS. Pois Ele
exalta aqueles que se humilham. E ninguém toma para si essa honra, senão o que é chamado por
DEUS, Hebreus 5.4. DEUS tinha dito, sobre Israel, de modo geral, que eles seriam, para Ele, um reino
de sacerdotes, cap. 19.6. Mas por ser essencial que aqueles que ministravam no altar devessem
dedicar-se integralmente ao serviço, e porque aquilo que é o trabalho de todos em breve passa a ser o
trabalho de ninguém, DEUS aqui escolheu entre eles uma família para ser uma família de sacerdotes, o
pai e seus quatro filhos. E dos lombos de Arão descenderam todos os sacerdotes da igreja judaica,
sobre os quais lemos tão freqüentemente, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. É uma grande
bênção quando a verdadeira santidade prossegue em uma família de geração em geração, como a
santidade cerimonial.
HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Gênesis a Deuteronômio. Editora CPAD. pag.
329.
«...JESUS...» Somente este livro aos Hebreus, dentre os livros mais teologicamente orientados do N.T.,
o simples termo, «JESUS», é usado freqüentemente, sem elaborações, como Senhor JESUS, CRISTO
JESUS, Senhor JESUS CRISTO, etc. (Ver Também Heb. 2:9; 6:20; 7:22; 10:19; 12:2,24 e 13:12).
Neste livro, acima de todos os outros, é enfatizada a verdadeira humanidade de CRISTO, mostrando-nos
como ele está perfeitamente identificado com nossa humanidade, a fim de que, por nossa vez, nos
possamos identificar perfeitamente com sua natureza celestial. (Ver Heb. 2:10 ess. quanto à natureza
da doutrina da «comunhão»), O título «JESUS» fala-nos de sua identificação com os homens, mediante
o que ele se torna o nosso Salvador.
«...precursor...» No grego é usado o vocábulo «proâromos», isto é, o «ir adiante», mas que é usado
pessoalmente para falar de quem «entrou adiante». A ideia é de alguém que é «pioneiro no caminho»,
que se torna o líder que outros devem seguir, e que devem atingir o mesmo «destino», como alguém que
foi à frente. Essa palavra é usada somente aqui, em todo o N.T. Esse vocábulo é usado nos escritos
clássicos para indicar «escoteiro», alguém que espia a terra e a prepara para a chegada das tropas.
Posto que JESUS entrou no SANTO dos Santos, então até ali deverão chegar também os seus
remidos. Encontramos a mesma ideia em Heb. 10:19. Vários intérpretes acreditam que os céus são
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pintados como arquétipo do templo terreno. Tem muitos compartimentos, até como o templo terreno
tinha o átrio dos gentios, o átrio das mulheres, o Lugar SANTO e o SANTO dos Santos. Isso equivale,
em significado, aos «lugares celestiais» mencionados por Paulo, comentados em Efé. 1:3, bem como
às «muitas mansões» aludidas por JESUS, e comentadas em João 14:2. Os antigos nunca concebiam
um «céu» só, uma única «habitação espiritual», e, sim, muitas esferas ou reinos espirituais. Ora,
JESUS, na posição de nosso precursor, entrou no «mais alto céu», a saber, no SANTO dos Santos. Ali
ele aguarda por nós. Isso não significa que o mero ato da morte nos conduzirá até ali. Antes,
penetramos nos «lugares celestiais», na grande casa de DEUS, sobre a qual CRISTO governa como
Filho. Mediante o processo de glorificação é que eventualmente entraremos na própria presença de
DEUS, porquanto quem não estiver perfeito, não poderá entrar ali. Contudo, todos os remidos poderão
estar no seu «templo», e assim estarem «com CRISTO». A eternidade definirá para nós esses detalhes.
Notemos Heb. 9:23,24 quanto ao fato que, na epístola aos Hebreus, o templo terreno aparece como
símbolo do templo celestial. JESUS, por causa de sua grandeza, não poderia mesmo ocupar algum
lugar inferior ou secundário. Entrou diretamente no SANTO dos Santos. Assim também o faremos,
quando da glorificação, o que significa, finalmente, a participação nas perfeições e atributos de CRISTO,
baseada essa participação em sua própria natureza. Mas essa glorificação é gradual, sendo, de fato, o
avanço da alma para a recepção de «toda a plenitude de DEUS», conforme encontramos em Efé. 3:19.
Visto que há uma infinidade de plenitude, assim também há uma infinidade de enchimento. DEUS é
infinito, e por toda a eternidade chegaremos a compartilhar, em grau cada vez mais alto, de suas
perfeições e atributos, e isso porque somos seus filhos verdadeiros. CRISTO nos outorgou o «modelo»
de como essa participação tem lugar.
Novidade do conceito do precursor: O povo de Israel nunca recebeu permissão de entrar no SANTO dos
Santos. O próprio sumo sacerdote dos hebreus só penetrava ali uma vez por ano, mas jamais como
meio de preparar o povo para tal entrada. O sumo sacerdote do A.T. era apenas «representante» do
povo, que obtinha para eles o favor divino. CRISTO, como nosso sumo sacerdote, tem a função
diferente de preparar o caminho para seu povo entrar onde ele entrou. Isso é algo que nunca foi
antecipado pelo sistema Levítico.
«...tomado sumo sacerdote...» Consideremos os pontos seguintes: 1. Por nomeação de DEUS (ver Heb.
5:4); 2. por causa do fato de ter-se completado com êxito a sua missão terrena (ver Heb. 1:9 e 4:10); 3.
porque, em sua missão terrena, ao identificar-se com os homens, ele aprendeu a sentir e a conhecer
suas fraquezas, de tal modo a poder mostrar-se simpático para com eles e interceder eficazmente em
seu favor (ver Heb. 4:15); 4. Porque ele ofereceu o sacrifício perfeito (ver Heb. 5:1,3 e 9:23); 5. porque
suas promessas são melhores, oferecendo nos um pacto melhor que o da dispensação do A.T. (ver
Heb. 8:6). (Quanto a notas expositivas completas sobre o ofício «sumo sacerdotal», e sobre «CRISTO
como nosso Sumo Sacerdote», ver Heb. 2:17).
«...ordem de Melquisedeque.. .» (Quanto a notas completas sobre «Melquisedeque e seu sumo
sacerdócio», ver Heb. 5:6). Essa nova menção de Melquisedeque reinicia o tema de Heb. 5:10;
vinculando-o com o sétimo capítulo. O material intermediário contêm várias advertências, baseadas no
pensamento de seu sacerdócio. Ele estabelece ampla provisão, e é a nossa única provisão. Se nos
afastarmos de CRISTO, ou se o rejeitarmos, fatalmente cairemos na apostasia. CRISTO, na qualidade
de Sumo Sacerdote, remove o véu e permite que todo o grupo dos filhos de DEUS entrem ali. Já têm
bem firmada ali sua âncora de esperança, estando vinculados a CRISTO por seus laços de amor. O
destino dos filhos de DEUS é o de compartilhar o destino de CRISTO no sentido mais literal possível.
«...por nós...» Essas palavras subentendem que CRISTO não precisou entrar no SANTO dos Santos por
nossa causa, mas que, na qualidade de nosso Sumo Sacerdote, como nosso representante e como
quem abriu o caminho para nós, chegou ali a fim de interceder em nosso favor perante DEUS Pai. «As
primícias de nossa natureza já subiram: assim também o restante está santificado. A ascensão de
CRISTO é a nossa promoção; para onde a glória do Cabeça nos precedeu, para ali também é chamada
a esperança do corpo... Tal como João Batista foi o precursor de CRISTO na terra, assim também
CRISTO é o nosso precursor nos céus». (Faucett, in loc.).
«JESUS mostrou-nos o caminho, tendo entrado à nossa frente, sendo ele a garantia (no grego, egguos,
ver Heb. 7:22), aquele que garante nossa posterior entrada. Na realidade, nossa âncora de esperança,
com suas duas correntes, a promessa e o juramento de DEUS, apegou-se a JESUS, dentro do véu. E
se manterá firme». (Robertson, in loc.).
Algumas pessoas vêem neste versículo a figura simbólica das «primícias».
Os atenienses chamavam de «prodromoi» ou «precursores» os primeiros figos a amadurecerem. Alguns
dos pais da igreja, como Hesíquio, compreendiam esta palavra desse modo. O «precursor», no sentido
mais literal, como escoteiro ou pioneiro, que vai à frente de todos, a fim de preparar-lhes o caminho, é a
metáfora empregada. Naturalmente, é verdade que CRISTO é as primícias da ressurreição (ver I Cor.
15:20).
A Septuaginta (versão grega do original hebraico do A.T.), em Núm. 13:20 e Isa. 28:4; usa essa palavra
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para designar as primeiras uvas ou figos que amadurecem.
«A esperança do crente tem um alcance ilimitável. Externamente, atinge a própria eternidade; e
internamente atinge o santuário de DEUS. A certeza da nossa esperança é CRISTO. Sua entrada no
SANTO dos Santos é a garantia de nossa entrada futura ali». (Heubner, in loc.).
CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Candeias. Vol. 5.
pag. 548.
Neste Lugar Santíssimo, JESUS, nosso precursor, entrou por nós, feito eternamente sumo sacerdote,
segundo a ordem de Melquisedeque (20). JESUS entrou no “SANTO dos Santos”, não como um
substituto para nosso acesso, mas como um precursor, porque também entraremos nele. O autor tem
muito mais a dizer a respeito deste “SANTO dos Santos” e da maneira como CRISTO o abriu para nós.
Mas agora, tendo se afastado por tempo suficiente do assunto principal para estimulá-los a uma
diligência maior e ao avanço na maturidade espiritual, o autor volta para a linha principal da sua
argumentação. Ele se concentra novamente no papel de JESUS como sumo sacerdote, não da ordem
de Arão, mas segundo a ordem de Melquisedeque. Indubitavelmente, o autor espera que sua exortação
os tenha condicionado a receber as difíceis verdades que deseja agora transmitir.
Richard S. Taylor. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 10. pag. 61.
Hb 6.20 JESUS, como precursor, entrou por nós. No AT somente o sumo sacerdote tinha permissão de
entrar uma única vez por ano no Santíssimo atrás da cortina (Lv 16.2,12). O povo não tinha acesso.
Quando JESUS CRISTO morreu na cruz, esta cortina no templo rasgou-se ao meio (Mt 27.51). A cortina
na terra nada mais é que uma imagem e um indício da “cortina”, a divisa entre DEUS e nosso mundo.
JESUS atravessou-a. Ele é o “precursor” que nos abriu o caminho até a glória (Jo 14.6; Hb 10.19ss). Ele
já está vivendo na presença diretamente visível de DEUS. Nós ainda vivemos num mundo caído, e temos
acesso a essa glória unicamente pela fé e pela esperança. Um dia, porém, também nós poderemos
comparecer ao Santíssimo, na presença imediata da graça de DEUS (1Jo 3.2), quando o “precursor”
buscará seus “irmãos” para junto de si (cf. Hb 2.1-11). Então a cortina será totalmente retirada. Até
aquele momento o Senhor ainda permanece oculto aos nossos olhos, mas ele já é o nosso sumo
sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque. Com esta frase o apóstolo retoma o
raciocínio (Hb 5.10), que ele havia interrompido com sua exortação de cuidado pastoral (Hb 5.11ss). Nas
exposições subseqüentes ele demonstrará à igreja o que significa o fato de que JESUS é nosso Sumo
Sacerdote segundo uma ordem sacerdotal eterna.
Fritz Laubach. Comentário Esperança Cartas aos Filipenses. Editora Evangélica Esperança.
Hb 6.20. A ideia de que JESUS... entrou além do véu é altamente sugestiva.
A cortina é o véu no tabernáculo (e no Templo) que separava o SANTO dos Santos do SANTO Lugar. A
alusão diz respeito ao fato de que somente o sumo sacerdote podia penetrar além do véu, e mesmo
assim, somente uma vez por ano. Somos lembrados que o véu do Templo se rasgou de alto abaixo
quando JESUS morreu (Mt 27.51). Nosso escritor, no entanto, está preocupado com uma realidade
espiritual mais profunda.
É um fato consumado que nosso Sumo Sacerdote está “além do véu,” i.é, na presença direta de DEUS.
A estreita conexão entre a esperança cristã e nosso Sumo Sacerdote exaltado é um dos temas
principais desta Epístola.
A esperança é baseada na obra completa, porém sempre contínua, de JESUS como Sumo Sacerdote.
É descrito primeiramente como precursor (prodromos), palavra que ocorre somente aqui no Novo
Testamento, e que era usada para uma parte avançada de um exército, de reconhecimento. Um
precursor, portanto, pressupõe outros para seguir. É uma grande inspiração perceber que aquilo que
JESUS fez, fê-lo por nós, declaração que ressalta fortemente o Seu caráter representativo e que pode,
ademais, subentender um papel de Substituto.
A declaração*final, acerca de Melquisedeque, forma uma ligação com 5.10 e encerra o interlúdio de
advertência. O único fator novo é que CRISTO é sumo sacerdote para sempre, tema desenvolvido na
seção seguinte.
Donald Guthrie. Hebreus. Introdução e Comentário. Editora Vida Nova. pag.
O Sacerdócio no Novo Testamento
1. O sacerdócio do Antigo Testamento tinha CRISTO como seu antítipo. Ele incorpora em si mesmo
todos os tipos e funções do sacerdócio veterotestamentário. Essa é mesmo a mensagem central da
epístola aos Hebreus, parecendo muito radical quando exposta pela primeira vez. Pois anulava uma
porção extensa e importante do Antigo Testamento, substituindo-a por um único sacrifício, o de
CRISTO, no Calvário. Finalmente, a história fez essa substituição tornar-se um fato, posto que o
judaísmo moderno retém símbolos que levam avante o espírito da casta sacerdotal do Antigo
Testamento. Ler a epístola aos Hebreus, principalmente trechos como 2:14-18; 4:14-16; 5: 1-10 e seu
sétimo capítulo.
2. JESUS CRISTO também foi o cumprimento cabal do sacerdócio de Melquisedeque (ver Heb. 7). Ver
o artigo sobre Melquisedeque.
10/3/2014 Lição 11 - DEUS escolhe Arão e seus filhos para o sacerdócio
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3. Os deveres sacerdotais de CRISTO cumpriram-se após o sacerdócio aarônicos ter cumprido seu
papel, sendo um cumprimento desse sacerdócio; o seu oficio como sacerdote seguinte a ordem ou
categoria de Melquisedeque. Ver o artigo intitulado Sumo Sacerdote, CRISTO como. 4. Todos os
Crentes São Sacerdotes. Ver sobre Sacerdotes. Crentes como. As passagens neotestamentários
centrais que ensinam essa doutrina são I Ped. 2:5,9; Efé, 1:5ss. Os sacerdotes do Novo Testamento
(todos os crentes) têm acesso ao trono celeste por meio de seu Sumo Sacerdote, JESUS CRISTO
(Heb. 10:19-22). O sacerdócio dos crentes é vinculado à filiação deles, o que, por sua vez, é uma
maneira de definir a salvação da alma. Visto haver acesso pessoal a DEUS, por meio de CRISTO, não
há necessidade da intermediação de nenhuma casta sacerdotal.
Princípios do Sacerdócio Bíblico:
1. DEUS Pai ordena sacerdotes; esse é um privilégio e um ato divino. Ver Heb. 5:4-6.
2. Os sacerdotes eram nomeados mediadores entre DEUS e os homens, sobretudo no tocante ao
pecado, à expiação e à reconciliação dos homens, com DEUS. Ver Heb. 5: 1.
3. A expiação pelo sangue de animais sacrificados ocupava o centro das funções sacerdotais. Ver Heb.
8:3.
4. O trabalho intercessor dos sacerdotes do Novo Testamento (os crentes) repousa sobre a natureza
eficaz da expiação de CRISTO. E é aí que os crentes alcançam a DEUS. Ver Heb. 8: Iss.
5. O novo pacto, com base no sacerdócio superior de CRISTO. envolve melhores promessas que
aquelas do antigo pacto (Heb. 8:6). De fato, o novo pacto anulou totalmente o antigo (a totalidade da
epístola aos Hebreus).
CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 6. Editora Hagnos. pag. 19.
2. O ministério dos sacerdotes.
No início do capítulo 28 de Êxodo, vemos DEUS ordenando a Moisés que separasse a Arão e seus filhos
para o serviço sacerdotal. Todos os que trabalhariam no Tabernáculo deveriam pertencer à tribo de Levi
(Dt 18.1- 8), a qual pertencia Moisés e sua família, mas os sacerdotes responsáveis pela liturgia diária
deveriam pertencer exclusivamente à descendência de Arão, seu irmão, que seria o primeiro sumo
sacerdote da história de Israel (Êx 28.1-3).
No ministério do Tabernáculo, havia três classes de obreiros: o sumo sacerdote, os sacerdotes e os
levitas (Nm 3.6-10).
O sumo sacerdote era a mais alta função da religião judaica. Como já vimos no capítulo 9, ele era
responsável por fazer a expiação anual em favor de todo o povo e também pelos sacrifícios nos dias de
descanso estabelecidos por DEUS. Era ainda o supervisor geral de todo o Tabernáculo e do trabalho
exercido pelos sacerdotes. O sumo sacerdote era também o presidente do Sinédrio, o principal tribunal
de Israel.
Os sacerdotes, por sua vez, faziam os sacrifícios diários, ofereciam incenso ao Senhor, cuidavam da
mesa dos pães da proposição, abençoavam o povo, ensinavam a Lei de DEUS (Lv 10.10,11) e julgavam
as causas civis entre a população (Nm 5.5-31). Já os levitas serviam de auxiliares dos sacerdotes e
eram responsáveis por trabalhos menores dentro do Tabernáculo. De certa forma, seriam comparados,
nos dias de hoje, com os que exercem o ministério diaconal na igreja.
Na época de Davi, os sacerdotes foram divididos em 24 turmas, para ordenar melhor o serviço de cada
um no Santuário (1 Cr 24); e os levitas passaram a exercer trabalhos ainda mais especializados, como
os de cantores e músicos (1 Cr 25), porteiros (1 Cr 26.1-19), guardas dos tesouros e zeladores do
Templo (1 Cr 26.20-28), oficiais e juízes (1 Cr 26.29-32).
Com o passar dos séculos, surgiria entre os levitas ainda a figura dos escribas, que inicialmente eram
“escreventes, cuja principal função era copiar as Escrituras”, mas que, “com o transcorrer do tempo,
lograram conhecê-las de tal modo que passaram a interpretá-las, notadamente a Lei de Moisés”.1 Na
época de JESUS, justamente por causa desse conhecimento profundo da Lei, eles eram chamados de
“mestres da Lei” (Lc 5.17), que seria hoje “o equivalente a eruditos bíblicos”.2 O mais notório escriba da
história de Israel foi, sem dúvida alguma, Esdras, que era sacerdote e autor do livro bíblico que leva o
seu nome. Segundo a tradição judaica, foi ele quem “coligiu todos os livros do Antigo Testamento e os
reuniu numa só obra, instituiu a liturgia do culto na sinagoga e fundou a Grande Sinagoga em Jerusalém,
a qual fixou o cânon das Escrituras do Antigo Testamento”.3
O ministério sacerdotal era, essencialmente, um ministério de intercessão. O sacerdote era o mediador
entre o povo e DEUS, e não apenas no que diz respeito ao oferecimento de sacrifícios para expiação das
culpas do povo, mas também no sentido mais comum, de orar em favor do povo. Era responsabilidade
do sacerdote também ensinar a Lei de DEUS para a população (Êx 28.1-29.45; Lv 21.1-23; 1 Cr 24.1-31).
Em síntese, o sacerdote deveria ministrar no Santuário perante DEUS e ensinar ao povo a guardar a Lei
de DEUS. E, eventualmente, ele também tomava conhecimento da vontade divina em situações muito
difíceis por meio da consulta ao Urim e Tumim, sobre o qual falaremos mais adiante.
É importante lembrar que o ministério sacerdotal não começou com Arão, uma vez que a Bíblia
menciona o rei de Salém, Melquisedeque, como “sacerdote do Senhor” (Gn 14.18; Hb 7.1-3).
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Para que Apontava o Ministério Sacerdotal Levítico?
O sacerdócio de Arão apontava para CRISTO, o único mediador entre DEUS e os homens e que
intercede diante do Pai por nós (Jo 14.6; 1 Tm 2.5). No Novo Testamento, não há mais linhagens de
sumo sacerdotes, porque o nosso único e definitivo Sumo Sacerdote é CRISTO, que através do seu
sacrifício acabou com a necessidade de novas ofertas e sacrifícios (Hb 7.1-8.13). E mais: todos os
cristãos hoje são sacerdotes diante de DEUS (1 Pe 2.5,9; Ap 1.5,6; 5.9,10) — esta é uma das doutrinas
bíblicas que os primeiros protestantes ressaltaram na época da Reforma e que se chama Sacerdócio
Universal dos Santos. Ela nos ensina que, em CRISTO, todos pertencentes ao povo de DEUS podem se
apresentar diretamente a DEUS para oferecer-lhe sua adoração (Hb 10.19-23; 13.15). Aliás, a Bíblia diz
que originalmente DEUS desejava tornar a nação de Israel, como um todo, em um reino sacerdotal (Êx
19.5,6), entretanto, devido ao comportamento da nação, Ele escolheu a família de Arão como linhagem
sacerdotal (Êx 28.1; 40.12-15; Nm 6.40).
O sacerdócio universal dos santos envolvendo todo o povo de Israel terá o seu cumprimento no milênio,
conforme Isaías 61.6: “Vós sereis chamados sacerdotes do Senhor, e vos chamarão ministros de nosso
DEUS”.
Não se pode comparar, sob vários aspectos, a função do sacerdote Levítico com a do ministro do
evangelho dos dias de hoje, porém há, sem dúvida alguma, certas características do ministério
sacerdotal que são, de forma geral, princípios válidos para todo ministro do Senhor em nossos dias.
As características gerais do ministério sacerdotal são: chamado divino (Hb 5.4); purificação (Êx 29.4);
unção e santificação (Lv 8.12); submissão (Lv 8.24-27) e vestes santas para glória e ornamento (Êx
28.2; 29.6,9). Ademais, o sacerdote só poderia tomar mulher de sua própria nação, e ela deveria ser ou
virgem ou viúva de outro sacerdote (Lv 21). Outra característica importante: o sacerdote não podia
ministrar como ele queria, pois estava sujeito às leis divinas especiais para ministrar (Lv 10.8).
Não há dúvida de que o ministro do Senhor nos dias de hoje também deve observar o chamado divino
para sua vida, a santificação e a unção de DEUS para exercer o seu ministério, o princípio da submissão
no seu dia a dia e a necessidade de exercer o seu ministério conforme a vontade de DEUS (1 Tm 3.1-7;
6.11,12; Tt 1.7-9; 1 Pe 5.1-4).
COELHO, Alexandre; DANIEL, Silas. Uma Jornada de Fé. Moisés, o Êxodo e o Caminho a Terra Prometida.
Editora CPAD. pag. 128-132.
O vs. 10 increpa o uso de bebidas alcoólicas por parte dos sacerdotes oficiantes. Em estado de
intoxicação alcoólica, como poderia ele cumprir direito os seus deveres no tabernáculo, dando bom
exemplo à congregação de Israel? Um sacerdote precisa ter pensamentos claros para poder agir e
ensinar (vs. 11). Era o sacerdote quem ensinava ao povo a diferença entre o santo e o profano, e o
sistema mosaico era complicado e exigente. Antes de tudo, o sacerdote precisava de conhecimento.
Yahweh falava. E o sacerdote precisava saber o que tinha sido dito. E, então, precisava de toda a sua
habilidade para transmitir a mensagem e para dar bom exemplo. O serviço prestado pelos sacerdotes
era complexo e preciso. Para tanto, eles necessitavam de mente clara. Êxodo 20, 22 e 23 mostram-nos
a complexidade das instruções. Ver Eze. 44.23 quanto a um comentário sobre os elementos dos
versículos à nossa frente. Quanto ao ensino da lei, ver Deu. 33.10; Eze. 22.26 e Mal. 2.7. A referência
em Ezequiel contém a queixa desse profeta de que os sacerdotes já não sabiam distinguir entre o santo
e o profano, entre o limpo e o imundo. Ver na Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia os artigos
intitulados Ensino e Ensinos de JESUS.
CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 510.
Lv 10. 10-11. Porque os sacerdotes precisam dar conselhos que afetam as vidas dos israelitas, devem
ter plena posse das suas faculdades enquanto cumprem seus deveres. Nada deve ter licença de
interferir com seus processos mentais, senão, serão incapazes de discernir e mediar a vontade de
DEUS para Seu povo. Se estiverem sob o efeito do álcool, a distinção entre o santo e o profano logo
ficará ofuscada, talvez até ao ponto de perder seu significado. Tal coisa frustraria um propósito
importante do relacionamento da aliança, que visava, entre outras coisas, tornar os israelitas o grupo
mais distintivo no mundo antigo (cf. Dt 7:6; 14:2). Teoricamente, este aspecto distintivo capacitaria o
povo, ao receber perguntas, a testificar da sua fé no DEUS vivo do Sinai, que, acima de todas as
demais divindades no Oriente Próximo antigo, era único e sem igual. Destarte, o povo da aliança poderia
testificar àqueles ao seu redor quanto ao significado verdadeiro da santidade. Enquanto este povo se
conformava progressivamente ao mundo da cultura secular (cf. Rm 12:2), sua qualidade distintiva
desapareceu, e seu testemunho foi transigido de modo correspondente.
Visto que o sacerdote também era um mestre da Torá, era questão de grande importância para ele não
meramente saber os regulamentos cerimoniais e rituais, mas também ser convencido na sua própria
mente quanto à diferença entre o bem e o mal, o comportamento moral e imoral, o sagrado e o profano.
JESUS no Seu ensino tinha conselhos semelhantes para Seus discípulos (cf. Mt 7:6), de modo que,
tendo a capacidade de distinguir entre o santo e o comum, não profanarias as coisas sagradas. Como
resultado de uma visão (At 10:10-16), o apóstolo Pedro foi relembrado da capacidade de DEUS de
10/3/2014 Lição 11 - DEUS escolhe Arão e seus filhos para o sacerdócio
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purificar aquilo que era comum, atividade esta que é característica do evangelho cristão. As leis a
respeito do imundo e o limpo são citados com pormenores em Levítico 11-15.
O dever do sacerdote como instrutor do povo nos caminhos do Senhor é inculcado em Arão (11). O
sacerdote não é um oficiante mecânico, programado para seguir automaticamente uma série de
regulamentos cultuais, mas, sim, é uma pessoa autoconsciente, consagrada ao serviço do Senhor, e,
conseqüentemente, encarregado de responsabilidades espirituais importantes. Ao invés de pronunciar
blasfêmias ou profanidades, seus lábios ensinarão o conhecimento de DEUS. Longe de ser influenciado
pelo gênio distinto do mundo pagão, o sacerdote se deleitará em fazer a vontade de DEUS (SI 40:8), e
conhecerá tão bem a lei de DEUS que poderá indicar aos outros a direção que suas vidas devem seguir
(cf. Ml 2:7). Não é, portanto, por acidente que o Novo Testamento emprega o conceito do sacerdócio
para descrever o grupo dos crentes em CRISTO, porque fala da dedicação, da entrega, da santidade, e
comunhão estreita e contínua com o Senhor.
RK. Harrison. Levíticos. Introdução e Comentário. Editora Vida Nova. pag. 106-107.
É ainda significativa a revelação particular, acompanhada duma proibição, feita diretamente a Arão (8-11)
e não através de Moisés. É pelo menos possível embora sem absoluta certeza, que deste capítulo da
Bíblia se possa deduzir a proibição aos sacerdotes que ministravam, do uso do vinho e de outras
bebidas alcoólicas (cf. Ez 44.21), uma vez que Nadabe e Abiú cometeram o seu crime sob a influência
do álcool. Em todo o caso, fica pelo menos bem vincada a ideia da gravidade do pecado, que vem a ser
a presunção e a leviandade.
Em presença das declarações expostas no manual das porções das ofertas animais e vegetais a
conceder ao sacerdote, verifica-se não existir qualquer referência a ofertas de bebidas. Nada impede,
todavia que as possamos admitir, que esta oferta de bebida seja derramada sobre o altar ou junto dele,
sendo as sobras entregues ao sacerdote, como fazendo parte da sua porção, para serem tomadas à
refeição logo após os atos do culto. A analogia da Páscoa (cf. Mt 26.29) vem confirmar esta opinião.
Mas segundo a tradição judaica, as ofertas de bebidas eram derramadas no altar do holocausto (Êx
30.9), ou na base do altar (Eclesiástico 50.15), ou ainda parte no altar, parte na sua base.
A causa de tal determinação vem expressa no verso 10: para fazer diferença entre o santo e o profano e
entre o imundo e o limpo, admitindo que aos sacerdotes competia observarem cuidadosamente todas as
prescrições rituais da Lei, e ao mesmo tempo ensinarem aos filhos de Israel os mandamentos dessa
mesma Lei. Cf. Dt 17.11; 24.8; 33.10; cf. Mq 3.11.
Quanto ao trágico fim que tiveram aqueles dois sacerdotes, convém frisar que pelo menos serviu para
inculcar na mente de todos os israelitas, -- quer fossem sacerdotes, quer não, -- a infinita santidade de
DEUS, que os punha de sobreaviso contra qualquer presunção ou leviandade no cumprimento da lei do
sacrifício, expressamente determinada nos primeiros sete capítulos do Levítico. Juntamente, serve-se
DEUS deste incidente para provar que não há homens indispensáveis, uma vez que reduziu à metade o
número dos sacerdotes, já tão poucos para o culto do Santuário, onde alguns milhões de adoradores
prestavam o seu culto ao Senhor. Mas a desobediência não agrada ao DEUS, bondoso mas justo, que
"das pedras pode suscitar filhos de Abraão".
E assim, com a narração deste acontecimento, termina a "lei do santuário". Passamos agora a
considerar "a lei da vida quotidiana".
DAVIDSON. F. Novo Comentário da Bíblia. Levíticos. pag. 25-27.
SUMO SACERDOTE, CRISTO COMO
Esboço:
I. Detalhes de Heb. 8: 1-10: 18
II. Sumário de Ideias
III. Sumo Sacerdote no Lugar de Arão e Melquisedeque
IV A Superioridade de JESUS
I. Detalhes de Heb. 8:1-10:18
Estendendo-se até o vigésimo - oitavo versículo deste capitulo, encontramos uma analogia (entre os
sacrifícios no santuário terrestre e aqueles efetuados no santuário celestial) que reenfatiza diversos
pontos já discutidos, mas agora mencionados novamente, como sumário. A esses pontos foi adicionada
a afirmação de crença, por parte do autor sagrado, na "parousia" ou segunda vinda de CRISTO, no
vigésimo oitavo versículo.
1. Há dois santuários, o terreno e o celestial. O terreno era apenas uma cópia ou imitação do celestial.
Nisso se vê, uma vez mais, a metafísica em "dois andares" do autor, em que as ideias de Filo e de
Platão foram cristianizadas.
Na terra, tudo apenas cópia dos elementos existentes nos céus. Essa idéia era comum no judaísmo
helenista. E os judeus tinham ideias literais a esse respeito; imaginavam um templo celeste literal, com
todas as peças de mobiliário e alguma forma de sistema de sacrifícios, segundo os moldes do templo
terreno. O autor sagrado, porém, não vê nada tão cru e materialista como isso, mas apenas que o
templo terreno, seus ritos, etc., simbolizavam alguma realidade superior. Assim, o próprio templo (ou a
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tenda, antes dele) indicaria os céus, uma pluralidade de esferas celestes, cada uma com seu nível mais
elevado de acesso. (Ver Heb. 7:26). O SANTO dos Santos fala sobre a presença de DEUS, sobre como
os homens podem obtê-la, juntamente com a transformação de vida e de ser, necessária para a
admissão àquele lugar
2. CRISTO é O Sumo Sacerdote do santuário celeste, e não do terrestre, como se dava com os
sacerdotes aarônicos, Este capítulo inteiro foi calculado para ensinar isso. O ministério de CRISTO não
só é melhor, mas também ultrapassou e abrigou todo outro sacerdócio terreno. Dentro da antiga
dispensação havia uma lei, seu sacerdócio e seu pacto. Em CRISTO entretanto, tudo isso foi eliminado.
Agora há uma nova lei, um novo sacerdócio e um novo pacto (ver os capítulos sétimo a nono deste
tratado). Sendo essa a verdade da questão, pode-se supor corretamente que o ministério de CRISTO é
superior àquele que era realizado no antigo tabernáculo. Sim, é tão superior que o antigo tabernáculo
perdeu toda a razão para sua existência. E, na realidade, só existia para funcionar como tipo simbólico
do novo.
3. O acesso provido no ministério de CRISTO é real, e não simbólico e dá-nos o direito de penetrar no
mais alto céu, o SANTO dos Santos celeste. Já o antigo acesso era apenas simbólico, em que o sumo
sacerdote nunca foi reputado como precursor de ninguém até à presença de DEUS. Seu serviço se
reduzia a um ato simbólico de expiação de pecados. (Ver Heb. 6:20 e 10:19).
4. CRISTO ofereceu um único sacrifício, mas foi um sacrifício muitíssimo melhor do que a soma total de
todos os milhares e milhares de sacrifícios levíticos. Pois todos eles tão-somente simbolizavam o
sacrifício de CRISTO. (Ver os versículos 25 e 26 deste capítulo).
5. O sacrifício de CRISTO foi eficaz - eliminou o pecado; foi o sacrifício da sua própria pessoa. Ver Heb.
7:27.
6. O ministério de CRISTO jamais terminou: ele voltará. E mesmo agora está empenhado em uma
eterna intercessão. Mas, finalmente, tudo quanto ele fizer estará completamente divorciado do problema
do pecado. Esse problema será solucionado completa e absolutamente, de tal modo a não permanecer
uma questão espiritual, sem qualquer vinculação com a inquirição espiritual.
7. É declarada aqui a necessidade de purificar o santuário celestial. O sacrifício de CRISTO mostrou-se
eficiente e final quanto a esse mister.
"Após a breve digressão do 22° versículo, o escritor sagrado focaliza agora o aparecimento de CRISTO,
no santuário perfeito dos céus, munido do perfeito sacrifício o qual, por ser perfeito e absoluto, não
precisa de repetição". (Mofatt, in loc.).
II. Sumário de Ideias
1. Ele entrou nos verdadeiros céus, no real SANTO dos Santos; os sacerdotes terrenos manuseavam
apenas com sombras e símbolos (ver Heb. 4: 14).
2. Ele ofereceu o verdadeiro sacrifício, ao passo que os demais ofereciam apenas sacrifícios simbólicos
(ver Heb. 9:23 e ss).
3. O sacrifício de CRISTO foi final; os deles eram simbólicos (ver Heb. 9:25 e ss).
4. Sua expiação foi eficaz, a expiação oferecida por eles era apenas uma representação simbólica (ver
Heb. 9:28).
5. Ele foi Sumo Sacerdote maior e mais elevado que Arão, por ser o Filho de DEUS (ver Heb. SA-7:28).
6. Ele administrou um melhor pacto (ver Heb.8: 1-13).
7. Ele ministra em um melhor santuário (ver Heb. 9: 142).
8. Seu sacrifico é melhor que o de todos, por ser o fim de todos os sacrifícios (ver Heb. 9: 13-10: 18).
9. Seu ministério se alicerça sobre melhores e mais permanentes promessas (ver Heb. 10: 19-113).
CRISTO, pois, é visto como nosso caminho de acesso a DEUS Pai. Os crentes judeus são aqui
avisados a não perderem sua obra intercessória em favor deles, afastando-se de CRISTO, retornando às
suas anteriores formas religiosas, que serviam somente para apontar para CRISTO simbólica e
profeticamente.
lII. Sumo Sacerdote no Lugar de Arão e Segundo a Ordem de Melquisedeque.
O ofício sumo sacerdotal, no tocante a CRISTO, envolve tanto Arão quanto Melquisedeque. Posto que
nossas informações sobre Melquisedeque são tão escassas, quase todos os tipos simbólicos sobre o
ofício de CRISTO se acham no sacerdócio arônico. Quais são as idéias envolvidas no sacerdócio de
CRISTO, que é conforme a ordem de Melquisedeque? Eilas:
1. CRISTO é o rei- sacerdote, tal como Melquisedeque (ver Gên. 14: 18 e Zac. 6: 12,13).
2. CRISTO é o rei justo de Salém, ou Jerusalém (ver Isa. 11:5 e 6:9).
3. Ele é eterno, não havendo registro de seu início no tempo (ver João 1: I), nunca tendo sido nomeado
por homem algum para seu ministério (ver Sal. 110:4; ver também Heb. 7:23-25 e Rom, 6:9).
Vê-se. pois. que a obra de CRISTO seguiu o padrão do sacerdócio arônico, mas que a alusão a
Melquisedeque fala sobre sua autoridade real, sobre sua eternidade. Sobre a natureza perene de sua
obra. ideias essas que não estavam vinculadas ao sacerdócio arônico. Desse modo. certos aspectos de
superioridade são atribuídos ao sacerdócio de CRISTO. que é segundo a ordem de Melquisedeque.
10/3/2014 Lição 11 - DEUS escolhe Arão e seus filhos para o sacerdócio
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IV. A superioridade de JESUS
Eis cinco particulares que mostram que JESUS é superior como Sumo Sacerdote:
I. Nele mesmo. ele é melhor sacerdote que os sacerdotes arônicos (ver Heb. 8:1-6, como uma unidade;
o sétimo capítulo contém muitos argumentos a respeito; ver também Heb. 4:15-7:28, como uma
unidade).
2. Sua esfera de atividades é no santuário celeste, e não na cópia terrena, onde labutavam os
sacerdotes arônicos.
Portanto. seu ministério é "melhor" que o deles, e não apenas a sua própria pessoa. (Ver Heb. 8:2-5).
3. Ele ofereceu melhor sacrifício (ver Heb. 8:3 e ss), a saber, a si mesmo (ver Heb. 7:27).
4. Ele é o Mediador de um pacto melhor, o "novo pacto" (ver Heb. 8:6).
5. Seus labores sacerdotais se baseiam sobre promessas superiores (ver Heb. 8:6). Todos esses
aspectos mostram a superioridade do ministério de CRISTO, que agora é introduzido, ao passo que,
antes disso, até este ponto no tratado, a ênfase recaíra sobre a superioridade da pessoa de CRISTO.
CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 6. Editora Hagnos. pag. 295-296.
«...Mediador...» No g rego temos a palavra «mesites», que significa «árbitro», «mediador». (Ver Gal.
3:19,20). Na epístola aos Hebreus, esse termo é usado em vários trechos para referir-se a CRISTO (ver
Heb. 8:6; 9:15 e 12:24). CRISTO, na qualidade de mediador, torna realidade os propósitos salvadores de
DEUS para os homens. Sua missão terrena inteira foi efetuada dentro do âmbito dessa mediação. Mas,
além disso, nos céus, CRISTO continua ocupando a posição de mediador, intercedendo
incessantemente por seus remidos. (Isso é comentado em Rom. 8:34). O ESPÍRITO de DEUS também
intercede por nós, em nome de CRISTO (ver Rom. 8 :2 7 ) , e isso envolve nosso progresso espiritual e
nossas necessidades diárias. Já a passagem de Heb. 9:15 ensina-nos que CRISTO é o mediador do
«novo pacto» ou «novo testamento», com o algo incluso em seu labor expiatório, porquanto isso é que
dá aos homens o direito à herança eterna, através das provisões de seu testamento, porquanto CRISTO
«morreu por nós». (Ver Rom. 8:17 e as notas expositivas ali existentes, sobre a ideia de «herança»).
Todo o bem-estar espiritual nos é proporcionado através de seu ofício intermediário. Como um último
aspecto, o verdadeiro acesso a DEUS Pai nos é dado através de CRISTO, permitindo-nos que nos
tornemos habitação de DEUS (ou templo de DEUS) no ESPÍRITO (ver Efé. 2:22). Acerca disso,
levemos em conta os pontos abaixo:
1. Houve a mediação preencarnada de CRISTO: (ver João 1:3,10; Col. 1:6 e Heb. 1:2). Isso teve lugar na
criação, pois CRISTO foi o criador, que fez o trabalho de DEUS Pai. E nos próprios decretos divinos
CRISTO já agira como mediador da salvação dos homens, desde a eternidade passada (ver Efé. 1:3,4).
A eleição é «em CRISTO» (ver Rom. 8:29), e todas as bênçãos celestiais fluem da parte de CRISTO,
sendo mediadas por ele (ver Efé. 1:3).
2. Houve a mediação na salvação e na redenção, quando do ministério terreno de CRISTO. (Ver Heb.
9:15; João 3:17; Atos 15:11; 20:28; Rom. 3:24,25; 5:10,11; 7:4; II Cor. 5:18; Efé. 1:7; Col. 1:20 e I João
4:9). A vida, a morte, a cruz e o sangue de CRISTO são os elementos dessa mediação. Além disso,
CRISTO é o Filho de DEUS, enviado por DEUS Pai, para redimir os filhos. O trecho de João 3:17 tem
esse tema, o qual se repete por mais de quarenta vezes no quarto evangelho. O Pai enviou o Filho, para
que este realizasse sua missão remidora. Essa declaração envolve muitas implicações teológicas
acerca da natureza do F ilho, o que é comentado naquela referência. Acrescente-se a isso que a
mediação de CRISTO produz a paz com DEUS, a reconciliação entre o homem e DEUS, que eram
partes antes alienadas entre si. (Ver Rom. 5:1 e Efé. 2:12-17). A propiciação pelo sangue de CRISTO
visa a ira justa e o julgamento reto de DEUS; e JESUS, na qualidade de sacrifício expiatório, torna
DEUS favorável aos homens. (Ver I João 2:2).
3. Há uma mediação contínua de CRISTO: ele continua viva e continua sendo o nosso mediador. (Ver
João 14:6; Rom. 5:2 e 8:34). Por meio dele entramos na posse de todas as bênçãos espirituais (ver Efé.
1:3; Rom. 1:5; II Cor. 1:15,30 e Fil. 1:11).
Uma aplicação moderna: Se CRISTO é o único e suficiente mediador, de onde surge a necessidade de
supostos mediadores angelicais e humanos? As doutrinas da mariolatria, das orações endereçadas aos
«santos», da confissão auricular, etc., são outros tantos descendentes da ideia gnóstica de muitos
mediadores. Mas há descendentes doutrinários mais sutis, como é o caso da posição atribuída a
JESUS CRISTO, por parte dos russelitas, auto-intitulados Testemunhas de Jeová. Segundo eles,
Yahweh seria o único verdadeiro DEUS. JESUS CRISTO seria um «deus» secundário, apenas. (Isso
equivaleria a um dos «aeons» dos antigos gnósticos. Tanto isso é verdade que CRISTO é tido, entre os
russelitas, como uma manifestação de um arcanjo dos mais elevados, mas nunca como o próprio DEUS
que se manifestou em carne). Em vista disso, aceitemos os avisos contidos, por exemplo, em I João
4:2,3: «...todo espírito que confessa que JESUS CRISTO veio em carne é de DEUS; e todo espírito que
não confessa JESUS, não procede de DEUS; pelo contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do
qual tendes ouvido que vem, e que presentemente já está no mundo».
4. Há uma mediação futura: A obra de CRISTO é aplicável a todas as fases de nossa redenção. A sua
10/3/2014 Lição 11 - DEUS escolhe Arão e seus filhos para o sacerdócio
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glorificação será por nós compartilhada, e isso envolverá um processo eterno, e não um acontecimento
isolado. (Ver as notas em II Cor. 3:18 acerca desse conceito). Jamais chegará o tempo em que essa
mediação de CRISTO tornar-se-á desnecessária e obsoleta. E posto que a glorificação é o aspecto
celestial da salvação, então a própria salvação precisa ser considerada como um processo eterno,
mediante o qual iremos passando de um estágio de glória para outro, indefinidamente. Pois assim como
o CRISTO foi o criador de tudo (ele é o Alfa), também é o alvo da criação inteira (ele é o Ômega). E isso
jamais deixará de ser verdade.
CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Candeias. Vol. 5.
pag. 299.
I Tm 2.5 Porquanto há um só DEUS e um só Mediador entre DEUS e os homens, (a saber) o Messias
JESUS, homem.
Provavelmente temos diante de nós a citação de uma oração prefigurada usada na ceia do Senhor (QI
25e). A universalidade da salvação, de acordo com uma fundamentação típica para Paulo, baseia-se na
singularidade de DEUS e por isso na singularidade da salvação e de seu Mediador. Talvez se vise
enfatizar aqui, em contraposição aos muitos deuses locais, que o DEUS único faz anunciar para uma só
humanidade uma só salvação por meio de um só Mediador.
Porque DEUS e ser humano foram unidos em JESUS CRISTO, este se tornou o Mediador entre DEUS e
ser humano. Como verdadeiro ser humano, como ser humano real, como segundo Adão ele se tornou
representante da humanidade adâmica perante DEUS. No entanto, a seqüência de palavras “CRISTO
JESUS” deixa claro que ele veio da parte de DEUS para expiar os pecados de todo o mundo. Ele é o
Messias, que como ser humano se chamava JESUS.
Hans Bürki. Comentário Esperança Cartas aos I Timóteo.. Editora Evangélica Esperança.
A divagação sob análise é uma perfeita pedra preciosa de discernimento cristológico: Porque há um só
DEUS e um só mediador entre DEUS e os homens, JESUS CRISTO, homem (5). Nunca conseguiremos
exaurir a riqueza de significação que percorre estas palavras. A forma literária nos diz que o trecho faz
parte de uma declaração de credo, ou de uma fórmula batismal ou de um hino da igreja primitiva. A
ênfase em um só DEUS é parte da herança que o cristianismo recebeu do judaísmo, ênfase que nosso
Senhor reafirma muitas vezes. A revelação neotestamentária de pluralidade no ser de DEUS de modo
algum degrada o entendimento fundamental da unidade divina.
A posição de CRISTO como um só mediador entre DEUS e os homens não é declarada desta forma em
nenhuma outra passagem dos escritos paulinos. O texto de Gálatas 3.19,20 dá indícios desta ideia,
embora ali não esteja desenvolvido como ofício de CRISTO. E lógico que a Epístola aos Hebreus trata
freqüentemente deste conceito. Identificamos ideia paralela em 1 João 2.1, que associa CRISTO como
nosso “Advogado para com o Pai”. Aqui, na passagem sob estudo, este ministério exclusivo de nosso
Senhor é enunciado sem rodeios e de forma clara. Em um sermonário de G. Campbell Morgan,2 há um
sermão sobre o tema: “O Clamor por um Arbitro”. O primeiro dos dois textos que ele emprega é Jó 9.33:
“Não há entre nós árbitro que ponha a mão sobre nós ambos”. O segundo texto é esta passagem que
estudamos: Há... um só mediador entre DEUS e os homens, JESUS CRISTO, homem. Ser árbitro é ser
juiz, alguém que aprecia ou julga algo, intermediário, alguém que faz intercessão a nosso favor; em uma
palavra: mediador. Há muitas relações na vida em que os serviços de um mediador tornam-se
importantíssimos. Que alegria saber que na relação que nos é mais importante na vida — a relação entre
DEUS e nós — temos tão sublime Mediador!
J. Glenn Gould. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 9. pag. 463.
Há um Mediador, e esse Mediador se deu a si mesmo em preço de redenção por todos. Como a
misericórdia de DEUS estende-se a todas as suas obras, assim a mediação de CRISTO estende-se a
todos os filhos dos homens. Ele pagou um preço suficiente para a salvação de toda humanidade; Ele fez
com que a humanidade estivesse debaixo de novos termos diante de DEUS, assim que eles não estão
mais debaixo da lei como um pacto de obras, mas como uma regra de vida. Eles estão debaixo da
graça; não debaixo do pacto da inocência, mas debaixo do novo pacto: Ele se deu a si mesmo em preço
de redenção.
Observe: A morte de CRISTO foi uma redenção, um “contra preço”. Merecíamos morrer. CRISTO morreu
por nós, para salvar-nos da morte e do inferno. Ele se deu a si mesmo em preço de redenção,
voluntariamente.
Uma redenção para todos; assim, toda a humanidade é colocada numa condição melhor do que a dos
demónios.
Ele morreu para executar uma salvação comum: dessa forma, Ele se colocou na posição de Mediador
entre DEUS e os homens. Um mediador pressupõe uma controvérsia.
O pecado tinha provocado uma discórdia entre nós e DEUS; JESUS CRISTO é um Mediador que tem
como finalidade fazer paz, unir DEUS e os homens, na forma de um árbitro, que põe a mão sobre nós
ambos (Jó 9.33).
Ele é uma redenção que deveria servir de testemunho a seu tempo; isto é, nos tempos do Antigo
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Testamento, seus sofrimentos e a glória que seguiriam eram falados como coisas a serem reveladas
nos últimos tempos (1 Pe 1.10,11). E eles são adequadamente revelados. Paulo foi ordenado pregador e
apóstolo, para anunciar aos gentios as boas novas da redenção e salvação em JESUS CRISTO. Paulo
foi encarregado de pregar essa doutrina da mediação de CRISTO a toda criatura (Mc 16.15). Ele foi
designado para se tornar doutor dos gentios; além do seu chamado geral para o apostolado, ele foi
comissionado especificamente a pregar aos gentios, na fé e na verdade.
Observe: (1) E bom e aceitável aos olhos de DEUS,
nosso Salvador, que oremos pelos reis e por todos os homens, e também que levemos vidas quietas e
sossegadas; e essa é uma razão muito boa para fazermos tanto um quanto o outro. (2) DEUS tem uma
boa vontade para a salvação de todos. Então a falha não é que DEUS não tenha vontade para salvar os
homens, mas a falta de vontade deles mesmos para serem salvos da maneira de DEUS. O nosso
bendito Senhor declara a falha: E não quereis vir a mim para terdes vida (Jo 5.40). Quantas vezes quis
eu ajuntar os teus filhos, e tu não quiseste (veja Mt 23.37). (3) Esses que são salvos devem chegar ao
conhecimento da verdade, porque esse é o caminho delineado por DEUS para salvar os pecadores. Sem
conhecimento, o coração não pode ser bom; se não conhecemos a verdade, não podemos ser
governados por ela. (4) Podemos perceber que a unidade de DEUS é reivindicada e unida à unidade do
Mediador; e a Igreja de Roma também pode manter uma pluralidade de deuses bem como uma
pluralidade de mediadores. (5) Esse que é um Mediador no sentido do Novo Testamento deu-se a si
mesmo em preço de redenção. Então é vã a pretensão da Igreja Católica Romana de que há somente
um Mediador de penitência, mas muitos de intercessão; porque, de acordo com Paulo, quando CRISTO
deu-se a si mesmo com preço de redenção, essa era uma parte necessária do ofício do Mediador; e, na
verdade, isso coloca o fundamento para sua intercessão. (6) Paulo foi ordenando ministro, para anunciar
aos gentios de que CRISTO é o único Mediador entre DEUS e os homens, que se deu a si mesmo em
preço de redenção por todos. Essa é a verdade que todos os ministros devem pregar, até o final dos
tempos; e Paulo glorificou seu ministério, como apóstolo aos gentios (Rm 11.13). (7) Os ministros
devem pregar a verdade, aquilo que compreendem dela e, eles próprios, devem crer nela.
Semelhantemente aos apóstolos, eles devem pregar em fé e verdade, e devem também ser fiéis e de
confiança.
HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Novo Testamento ATOS A APOCALIPSE Edição completa.
Editora CPAD. pag. 688-689.
3. O sumo sacerdote.
História O sumo sacerdote ocupava o oficio eclesiástico mais elevado do sistema religioso dos judeus.
As tradições bíblicas apresentam-no como alguém que descendia de Aarão; mas que isso sempre
aconteceu não pode ser historicamente demonstrado. Os eruditos de inclinações liberais supõem que o
oficio sumo sacerdotal só começou em 411 a.C.; mas há passagens bíblicas que certamente indicam
que o oficio era muito mais antigo do que isso. Para admitirmos essa data tão posterior, teremos de
supor duas coisas: Primeira, que as porções da Bíblia que abordam a questão foram escritas
posteriormente; Segunda que o próprio oficio não antecedeu, por muito tempo, as narrativas escritas. O
que podemos dizer é que a formalização do oficio resultou de um desenvolvimento de responsabilidades,
embora a essência do ofício retroceda, verdadeiramente, até Aarão. Uma vez estabelecida a adoração
no templo de Jerusalém, o sumo sacerdote tornou-se o principal ministro eclesiástico do judaísmo,
oficiando durante as grandes festividades e observações religiosas, como no dia da Expiação. Além
disso, ele presidia o Sinédrio (vide), o que lhe emprestava grandes poderes não somente eclesiásticos,
mas também políticos. Todavia, o ofício sumo sacerdotal chegou ao fim quando os romanos destruíram
a cidade de Jerusalém e seu templo, quando o Sinédrio também foi dissolvido.
O ofício sumo sacerdotal teve suas origens mais primitivas nos dias em que qualquer homem podia
edificar um altar, onde quer que DEUS se tivesse dado a conhecer.
Aquele que se tornasse associado aos ritos do altar levantado tornava-se conhecido como um levita, isto
é, alguém vinculado a um lugar, ou então como um kohen, ou "sacerdote". De um sacerdote esperava-
se que ele fosse um revelador da vontade divina, como um mediador entre DEUS e os homens. Além
disso, encontramos a primitivíssima instituição em que O chefe de uma casa também era o sacerdote
de sua família. Quando as formas religiosas passaram a ser institucionalizadas, um grande sacerdote ou
sumo sacerdote, tornou-se necessário, afim de organizar as funções religiosas do povo, preservando,
promovendo e protegendo as instituições religiosas. No século VIII a.C; os levitas surgiram como uma
classe distinta, ocupando-se, essencialmente, da direção da adoração religiosa em Israel.
E no código sacerdotal, chamado S pelos eruditos, que encontramos a kohen hagadol, ou "sumo
sacerdote". Os eruditos liberais datam essa fonte do Pentateuco no século V a.C., quando, para eles,
Consequentemente, teria surgido o ofício sumo sacerdotal.
Porém, mesmo se admitirmos que esse material é de data comparativamente tardia, isso não provaria
que as coisas ali referidas, no tocante a instituições religiosas, só tivessem começado naquele tempo. A
tradição do próprio sumo sacerdote parece ser antiqüíssima, e o próprio Aarão ocupou o oficio, sob sua
10/3/2014 Lição 11 - DEUS escolhe Arão e seus filhos para o sacerdócio
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forma mais primitiva.
A posição do sumo sacerdote de Israel atingiu seu ponto de maior influência em 105 a.C., quando o
sumo sacerdote, Aristóbulo I, também assumiu o título de rei. Em 63 a.C., Roma tomou sobre si
mesma a tarefa de nomear os sumos sacerdotes; e, desse ponto em diante da história, houve
mudanças freqüentes nos oficio, o qual começou como uma posição hereditária e vitalícia.
Alguns informes Históricos Cronológicos:
1. Aarão foi o primeiro sumo sacerdote de Israel. Depois tabernáculo foi erigido, de acordo com os
planos Divinos, e sacerdote de Israel que os ritos tiveram início (Exo. I8-24: 12-31; 35: I - 40:38), Aarão e
seus filhos foram solenemente consagrados a seus ofícios sacerdotais respectivos, por Moisés (ver Lev.
8:6). Isso teve. Lugar por volta de 1440 a.C. As elaboradas descrições das vestes do sumo sacerdote,
que aparecem em Êxo. 28:3 ss, certamente indicam um oficio distintivo, superior ao dos sacerdotes.
2. Por ocasião da morte de Aarão, o oficio passou para seu filho mais velho, Eleazar (Núm. 20:28).
Então os descendentes de Finéias passaram a ocupar a linhagem de onde o oficio era herdado (Juí. 20-
28), 3. Por razões desconhecidas, o oficio sacerdotal foi entregue a EIi, que pertencia à linhagem de
Itamar.
Isso continuou até que Salomão mudou o sistema e nomeou Sadoque, na pessoa de quem o encargo
passou novamente para os descendentes de Eleazar (I Reis 2:26 ss).
4. Os sumos sacerdotes antes de Davi, sete em número, foram os seguintes: Aarão, Eleazar, Finéias.
EIi, Aitúbe (l Crô.9: 11; Nee, 11: 11; 1 Sam. 14:3), Alas e José. Josefo assevera que o pai de Buqui a
quem ele chamou de José (mas que na Bíblia é chamado de Abiezer, equivalente a Abísua), foi o último
sumo sacerdote da linhagem de Finéias, antes de Sadoque.
5. Nos dias de Davi havia dois sumos sacerdotes, a saber, Sadoque e Abiatar, que parecem ter
brandido igual autoridade (I Crô. 15: 11; 11 Sam. 8:17; 15:24,25). Alguns estudiosos têm conjeturado
que Sadoque era um aliado importante de Davi, embora tendo sido nomeado por Saul. Davi não
perturbou a situação, mas a sucessão coube, por direito, a seu amigo, Abiatar. Diplomaticamente, Davi
deixou ambos no cargo; mas o Urim e o Tumim, com a estola sacerdotal, permaneceram com Abiatar, o
qual, por isso mesmo, ficou encarregado dos serviços especiais que circundavam a arca da aliança.
6. Nos tempos de Salomão há certas dificuldades históricas, pois é difícil reconciliar os dados históricos
existentes. Josefo (Anti. 10:8,6) diz que quem ocupava o ofício sumo sacerdotal, nesse tempo, era
Sadoque; mas o trecho de 1 Reis 4:2 diz que era Azarias, que era neto de Sadoque. Temos de supor,
assim sendo, que há algum defeito nos registros históricos, que não nos permitem precisar a situação
que envolvia o oficio sumo sacerdotal nos dias de Salomão. Mas, considerando-se todos os fatores,
parece ter havido quinze sumos sacerdotes que foram contemporâneos dos reis de Judá, Seja como for,
os sumos sacerdotes dessa série terminaram com Seraías, que foi aprisionado por Nabucodonosor e
executado em Ribla, por ordem daquele monarca caldeu (lI Reis 25:18), ao tempo do cativeiro
babilônico.
7. Por causa do cativeiro, passaram-se cerca de cinqüenta e dois anos sem alguém para ocupar o oficio
sumo sacerdotal em Israel. Jeozadaque (ver Ageu 1:1,14) deveria ter herdado o oficio de seu pai,
Seraías; mas Jeozadaque viveu e morreu durante o período do cativeiro babilônico. Então o oficio foi
ocupado por seu filho, Josué (vide), depois que um remanescente do povo de Israel regressou a
Jerusalém, em companhia de ZorobabeI. A Bíblia alista os sucessores dele, chamados Joiaquim,
Eliasibe, Jeoiada, Joanã e Jadua. Jadua foi sumo sacerdote de Israel na época de Alexandre, o Grande,
tendo sido sucedido por seu filho, Onias I, e este por seu filho, Simão. Quando Simão faleceu, quem
veio a ocupar o oficio foi seu irmão, Eleazar, visto que seu filho, na época, ainda era um jovem menor de
idade. Foi durante o reinado de Eleazar que teve lugar a famosa tradução do Antigo Testamento para o
grego, chamada Septuaginta ou LXX. 8. Menelau, o último dos Onias, trouxe desgraça ao oficio sumo
sacerdotal. E o oficio ficou vago por sete anos. E então Alcimo ocupou o cargo, embora também tivesse
sido uma
infame personagem.
9. Em seguida veio o período dos hasmoneanos (vide).
Essa família era do turno sacerdotal de Joiaribe (I Crô. 24:7), que havia retomado do cativeiro babilônico
com Zorobabel (I Crô. 9: 1O~ Nee. 11:1O). Eles ocuparam esse oficio até 153 a.C., quando a família foi
destruída por Herodes, o Grande. Aristóbulo, o último sumo sacerdote dessa linhagem, foi assassinado
por ordem de Herodes, embora eles fossem cunhados. Isso ocorreu em 35 a.C. 10. Roma começou a
nomear os sumos sacerdotes de Israel, de acordo com os ventos do poder e do favor político. Houve
nada menos de vinte e oito sumos sacerdotes desde o reinado de Herodes, o Grande, até à destruição
do templo de Jerusalém, pelo general Tito, em 70 d.C. Esse período foi de cerca de cento e sete anos;
assim, na média, houve um novo sumo sacerdote a cada três ou quatro anos! O Novo Testamento, por
sua vez, fornece-nos alguns dos nomes de pessoas envolvidas nesse oficio, como Anãs, Caifás e
Ananias, sobre quem damos artigos separados. O sumo sacerdote que deu a Paulo cartas que lhe
permitiam perseguir e encarcerar a judeus cristãos chamava-se Teófilo, filho de Anano. Ver Atos 9:1,14.
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Panias foi o último dos sumos sacerdotes. Ele fora nomeado pelo lançamento de sortes, pelos zelotes,
dentre o turno de sacerdotes que Josefo chamou de Eniaquim, provavelmente, uma forma corrupta de
Jaquim.
CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 6. Editora Hagnos. pag.293-294.
Os Deveres Levíticos e Sacerdotais, 18.1 -32
1. As Responsabilidades Misturadas (18.1-7)
Não são novas as informações registradas neste lugar concernentes aos deveres dos sacerdotes e dos
levitas (cf. 3.1—4.49). São repetidas para destacar o princípio que acabara de ser dramaticamente
demonstrado: as coisas sagradas não devem ser profanadas.
A repetição também serve para lembrar os sacerdotes e os levitas que junto com altos privilégios vêm
sérias responsabilidades. Os sacerdotes eram responsáveis pelo santuário e os levitas tinham de ajudá-
los. Mas os levitas não deviam tocar no altar ou em outra mobília sagrada e tinham de cuidar para que
as pessoas não se aproximassem muito, pois caso isso ocorresse, sofreriam a pena de morte (17.13).
2. A Lista dos Benefícios dos Sacerdotes (18.8-20)
Considerando que os sacerdotes eram os servos espirituais do povo, não podiam trabalhar para ganhar a
vida da mesma maneira que os outros. Por conseguinte, o sustento tinha de vir do corpo principal da
congregação. A promessa de DEUS para Arão era: “Agora estou te dando todas as ofertas especiais
que forem trazidas a mim e que não forem queimadas como sacrifício. Eu dou essas ofertas a ti e aos
teus descendentes como a parte a que vós tendes direito para sempre” (8, RSV). Em seguida, aparece
uma lista das porções dos sacrifícios que pertenciam aos sacerdotes e instruções detalhadas sobre
como deviam lidar com isso. Concerto... de sal (19) era “um concerto indissolúvel”.
3. Os Deveres dos Levitas (18.21-32)
Os levitas tinham de receber o sustento dos dízimos dos israelitas. Em troca, administrariam o
ministério da tenda da congregação (23) e assumiriam a responsabilidade pelas necessidades espirituais
do povo. Justamente por isso, deviam dar aos sacerdotes o dízimo dos dízimos (26) que recebiam. Esta
oferta seria considerada o equivalente do aumento do grão da eira e da plenitude do lagar (27) das outras
tribos. DEUS honra o dízimo e ninguém está isento da entrega propositada e sistemática do dízimo
como parte vital da adoração. E o que DEUS espera. Que ninguém seja tentado a guardar o que deve
ser dado (32) e que ninguém roube a DEUS (Ml 3.8-10).
Lauriston J. Du Bois. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 1. pag. 358-350
Outra Crise em Cades (Números 18 – 20)
E provável que as instruções, nos capítulos 18 e 19, tenham sido dadas pelo Senhor enquanto Israel
ainda estava em Cades-Barnéia. No entanto, ao chegarmos ao capítulo 20, vemos que a nação
completou seus trinta e oito anos vagando pelo deserto e está de volta em Cades (20:1, 16).
Números diz pouca coisa sobre os anos em que Israel vagou pelo deserto, apesar de haver uma lista de
seus locais de acampamento em Números 33. Miriã faleceu no primeiro mês do quadragésimo ano
(20:1), quando a nação havia voltado a Cades, e Arão faleceu no quinto mês do mesmo ano (33:38).
Quando Moisés faleceu, no final do quadragésimo ano (Dt 1:3; 34:5), toda a geração mais velha havia
morrido, com exceção de Calebe e de Josué, a quem foi permitido entrar em Canaã.
O povo de DEUS havia sido obstinado e rebelde, e o Senhor os havia castigado por isso, mas, apesar
da desobediência dos israelitas, o Senhor fora fiel em cuidar deles.
"Mas ele os salvou por amor do seu nome, para lhes fazer notório o seu poder" (SI 106:8). Considere
algumas das preocupações do Senhor com seu povo, conforme expressas pelas instruções e
acontecimentos encontrados nos capítulos 18 a 20.
1. Guardando o santuário (N m 18:1-7)
Por causa dos juízos do Senhor contra os rebeldes no tabernáculo (Nm 16:31-35) e e sua defesa
miraculosa do sumo sacerdócio de Arão (Nm 17:10-13), os israelitas estavam aterrorizados só de ter o
tabernáculo no meio deles. "Acaso expiraremos todos?" (Nm 17:13), lamentou o povo. Na verdade, a
presença de DEUS em seu acampamento era a marca distintiva do povo de Israel (Êx 33:1-16), pois era
a única nação a ter a glória do DEUS vivo presente com ela e indo adiante dela (Rm 9:4).
DEUS falou especificamente a Arão (Nm 18:1, 8, 20), exaltando ainda mais seu ministério como sumo
sacerdote. O Senhor deixou claro que era responsabilidade dos sacerdotes ministrar no tabernáculo e
guardá-lo da profanação, e era responsabilidade dos levitas assistir os sacerdotes em seu ministério no
tabernáculo. Desde que os sacerdotes e levitas obedecessem a essas regras, o povo não seria julgado
(v. 5).
O ministério sacerdotal era assunto sério, pois se os sacerdotes não seguissem as instruções de
DEUS, poderiam morrer. Se permitissem que uma pessoa não autorizada entrasse no tabernáculo ou
ministrasse nele, DEUS poderia dar cabo deles. Qualquer desobediência, até mesmo no modo de se
vestir (Êx 28:35, 42, 43) ou de se lavar (Êx 30:17-21), era arriscada. DEUS considerava Arão e seus
filhos responsáveis pelas ofensas cometidas contra o santuário e o sacerdócio. O sacerdócio era uma
dádiva de DEUS a Israel, pois sem os sacerdotes o povo não poderia chegar a DEUS. Os levitas eram a
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1º Trimestre 2014 Lição 11 Deus escolhe arão e seus filhos para o sacerdócio

  • 1. 10/3/2014 Lição 11 - DEUS escolhe Arão e seus filhos para o sacerdócio http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao11-ujf-1tr14-deusescolhearaoeseusfilhosparaosacerdocio.htm 1/48 HomeEstudos EBDDiscipuladoMapas IgrejaErváliaCorinhos Figuras1Figuras2Vídeos Fotos Lição 11 - DEUS escolhe Arão e seus filhos para o sacerdócio LIÇÕES BÍBLICAS - 1º Trimestre de 2014 - CPAD - Para jovens e adultos Tema: Uma Jornada de Fé - A Formação do povo de Israel e sua herança espiritual Comentário: Pr. Antônio Gilberto Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva Questionário NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm Acesse para estudar http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/cidadesderefugio.htm TEXTO ÁUREO "E para o nosso DEUS os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra" (Ap 5.10).
  • 2. 10/3/2014 Lição 11 - DEUS escolhe Arão e seus filhos para o sacerdócio http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao11-ujf-1tr14-deusescolhearaoeseusfilhosparaosacerdocio.htm 2/48 VERDADE PRÁTICA CRISTO nos fez reis e sacerdotes, para anunciarmos as virtudes do seu Reino.
  • 3. 10/3/2014 Lição 11 - DEUS escolhe Arão e seus filhos para o sacerdócio http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao11-ujf-1tr14-deusescolhearaoeseusfilhosparaosacerdocio.htm 3/48 LEITURA DIÁRIA Segunda- Hb 6.20 JESUS, Sacerdote Eterno Terça- Hb 5.1-9 A superioridade do sacerdócio de JESUS Quarta- Hb 5.10 Sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque Quinta- Hb 7.1-4 Figura do sacerdócio eterno de CRISTO Sexta- Hb 7.26 JESUS, Sacerdote SANTO Sábado- Ap 1.6Cristo nos fez reis e sacerdotes do Altíssimo LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Êxodo 28.1-11 1 - Depois, tu farás chegar a ti teu irmão Arão e seus filhos com ele, do meio dos filhos de Israel, para me administrarem o ofício sacerdotal, a saber: Arão e seus filhos Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar. 2 - E farás vestes santas a Arão, teu irmão, para glória e ornamento. 3 - Falarás também a todos os que são sábios de coração, a quem eu tenha enchido do espírito de sabedoria, que façam vestes a Arão para santificá-lo, para que me administre o ofício sacerdotal. 4 - Estas, pois, são as vestes que farão: um peitoral, e um éfode, e um manto, e uma túnica bordada, e uma mitra, e um cinto; farão, pois, vestes santas a Arão, teu irmão, e a seus filhos, para me administrarem o ofício sacerdotal. 5 - E tomarão o ouro, e o pano azul, e a púrpura, e o carmesim, e o linho fino 6 - e farão o éfode de ouro, e de pano azul, e de púrpura, e de carmesim, e de linho fino torcido, de obra esmerada. 7 - Terá duas ombreiras que se unam às suas duas pontas, e assim se unirá. 8 - E o cinto de obra esmerada do éfode, que estará sobre ele, será da sua mesma obra, da mesma obra de ouro, e de pano azul, e de púrpura, e de carmesim, e de linho fino torcido. 9 - E tomarás duas pedras sardônicas e lavrarás nelas os nomes dos filhos de Israel, 10 - seis dos seus nomes numa pedra e os outros seis nomes na outra pedra, segundo as suas gerações. 11 - Conforme a obra do lapidário, como o lavor de selos, lavrarás estas duas pedras, com os nomes dos filhos de Israel; engastadas ao redor em ouro as farás. INTERAÇÃO No Antigo Testamento o sumo sacerdote exercia o ofício sagrado de ir ao Templo e entrar para oferecer sacrifício por ele e por toda a nação. Logo, seu sacrifício não era único ou perfeito. O ministério sacerdotal aarônico apontava para CRISTO, nosso Sumo Sacerdote eterno, JESUS CRISTO é o único Sumo Sacerdote perfeito e
  • 4. 10/3/2014 Lição 11 - DEUS escolhe Arão e seus filhos para o sacerdócio http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao11-ujf-1tr14-deusescolhearaoeseusfilhosparaosacerdocio.htm 4/48 suficiente. Ele é o único representante entre DEUS e o homem. Assim como JESUS é o Sumo Pastor; nós os crentes, também fomos feitos sacerdotes. A nossa função é a de servir a Igreja e a CRISTO com amor. OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Explicar o sacerdócio em Israel Elencar os elementos da indumentária sacerdotal. Compreender o papel atual dos ministros da igreja de CRISTO. ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA Para concluir o terceiro tópico da lição, leia com a sua classe, a primeira epístola do apóstolo Paulo a Timóteo 3.1-7. Use a lousa para elencaras qualidades necessárias para quem deseja exercer o SANTO Ministério: (1) Ser irrepreensível; (2) marido de uma só mulher; (3) vigilante; (4) sóbrio; (5) hospitaleiro; (6) apto para ensinar; (7) não dado ao vinho; (8) não espancador; (9) não cobiçoso de torpe ganância; (10) moderado, não contencioso, não avarento; (11) governe bem a própria casa tendo os filhos em sujeição, com toda modéstia; (12) que não seja novo na fé; (13) não soberbo; (14) tenha bom testemunho dos que estão fora da igreja. Conclua dizendo que tais características resultam do caráter regenerado pela mensagem do Evangelho. PALAVRAS-CHAVE - Sacerdócio; Ofício, o ministério e a função do sacerdote. Resumo da Lição 11 - DEUS escolhe Arão e seus filhos para o sacerdócio I - O SACERDÓCIO (ÊX 28.15) 1. O sacerdote. 2. O ministério dos sacerdotes. 3. O sumo sacerdote. II - A INDUMENTÁRIA DO SACERDOTE 1. A túnica de linho e o éfode (Êx 28.4-28). 2. O Urim e Tu mim (Êx 128.30). III - MINISTROS DE CRISTO PARA A IGREJA 1. Chamados por DEUS. 2. Qualificações. 3. Comprometidos com a Palavra. SINOPSE DO TÓPICO (1) - DEUS ordena o ministério sacerdotal por intermédio de Moisés, separando Arão e seus filhos para o santo ofício. SINOPSE DO TÓPICO (2) - A túnica de linho, o éfode, o Urim e o Tumim eram elementos sagrados que compunham a indumentária sacerdotal. SINOPSE DO TÓPICO (3) - Os ministros de CRISTO são dados por DEUS à Igreja. Eles devem manifestar um caráter que honre ao Pai e que, igualmente, demonstre o compromisso com o ministério da Palavra. VOCABULÁRIO Indumentária: Arte relacionada com vestuário; conjunto de vestimentas usadas em determinada época ou por determinado povo, classe social, profissão, etc. Esmerado: Caprichoso, empenhado. Clímax: Parte do enredo (de livro, filme, peça, etc.) em que os acontecimentos centrais ganham o máximo de tensão, prenunciando o desfecho; ápice. AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Geográfico - “O Dia da Expiação O dia 10 do mês de Tisri marcava o Dia da Expiação (Lv 16). Esse dia era de muitas formas um clímax do ano religioso judeu. Os sacerdotes ofereciam durante o ano inteiro sacrifícios a DEUS, a fim de tornar o povo aceitável a Ele; mas os sacerdotes e seu equipamento foram cerimonial- mente afetados pelo pecado e o Dia da Expiação foi instituído para promover uma limpeza espiritual de primavera’, de modo que o caminho para chegar a DEUS, mediante sacrifício, ficasse aberto por mais um ano. O sumo sacerdote era a única pessoa que podia fazer isso e nos dias do Novo Testamento, a fim de não haver erro, ele era cuidadosamente vestido pelos anciãos e praticava o ritual diariamente durante a semana anterior. No Dia da Expiação, o sumo sacerdote era mantido acordado durante a madrugada, e quando chegava a manhã, era vestido com roupas brancas simples para dar início às cerimônias. Ele primeiro confessava os pecados das pessoas com a mão sobre o pescoço de um touro sacrificial, que havia sido morto e colhido o seu sangue. Dois bodes eram colocados à sua frente e sortes lançadas para ver qual deles devia ser de DEUS e qual do povo. O bode de DEUS era morto e seu sangue misturado com o do touro. Depois, sozinho, o sumo sacerdote entrava
  • 5. 10/3/2014 Lição 11 - DEUS escolhe Arão e seus filhos para o sacerdócio http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao11-ujf-1tr14-deusescolhearaoeseusfilhosparaosacerdocio.htm 5/48 com incenso e brasas no SANTO dos Santos. O incenso era queimado e quando ele enchia o lugar, acreditava- se que o sumo sacerdote era aceitável a DEUS” (GOWER, Ralph. Novo Manual dos Usos & Costumes dos Tempos Bíblicos. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, pp.321-22). AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio Teologia Pastoral - “O Caráter do Servo do Senhor Uma geração inteira levantou-se em oposição a todas as formas de organização instituídas, quer os credos e práticas estabelecidas fossem certos, quer não. A precipitação maléfica disso ainda é vista na oposição pública a qualquer autoridade: civil, religiosa ou organizacional. Pode ser que haja ocasiões em que se deva fazer oposição às instituições, mas o verdadeiro caráter não condena a autoridade só porque é autoridade. Deve haver padrões de caráter: para indivíduos e para organizações. Oposição arbitrária à autoridade, sem qualquer base ética ou moral, só conduz à anarquia e ao caos. A sociedade moderna não parece estar muito distante desse estado. De todas as pessoas, o ministro do Evangelho tem de ter uma definição clara do que seja o caráter para que seja modelado com nitidez. O CARÁTER E AÇÃO O caráter nunca é comprovado por uma declaração escrita ou oral de convicções. É demonstrado pelo modo como vivemos, pelo comportamento, pelas escolhas e decisões. Caráter é a virtude vivida. O caráter ruim ou o comportamento pouco ético tem sido comparado ao odor do corpo: ficamos ofendidos quando o detectamos nos outros, mas raramente o detectamos em nós mesmos. Os líderes espirituais sempre devem ser sensíveis ao fato de que suas ações falam muito mais alto do que as palavras ditas do púlpito. Visto que as ações que praticamos raramente são percebidas como provas de caráter defeituoso, fazem-se essenciais à introspecção e à auto-avaliação, não porque desejamos agradar ou evitar ofender os outros, mas porque a reputação e o caráter do ministro devem estar acima de toda repreensão (1 Tm 3.2,7). Nossas palavras e pensamentos devem ser agradáveis perante a face de DEUS (SI 19.14), mas nossas ações revelam nosso caráter aos outros. As características do caráter exigido por DEUS daqueles que querem habitar em sua presença são ações, e não um estado passivo de ser [...] (SI 15)" (CARLSON, Raymond; TRASK, Thomas E. et al. Manual Pastor Pentecostal: Teologia e Práticas Pastorais. 3.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, pp.l 14-15). BIBLIOGRAFIA SUGERIDA GOWER, Ralph. Novo Manual dos Usos & Costumes dos Tempos Bíblicos. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012. CARLSON, Raymond; TRASK, Thomas E. et al. Manual Pastor Pentecostal: Teologia e Práticas Pastorais. 3.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005. Revista Ensinador Cristão CPAD, n° 57. p.41. Segundo a ordenação de DEUS a Moisés, Arão e seus filhos, Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar deveriam ser separados e consagrados para o sacerdócio (Êx 28.1). Todavia, sabemos que Nadabe e Abiú morreram perante o Senhor ao oferecer fogo estranho. Então o sacerdócio ficou restrito aos descendentes de Eleazar e Itamar (Lv 10.1,2). Para ser um sacerdote não bastava ter nascido na família de Arão, pois havia várias restrições que impediam uma pessoa de exercer o sacerdócio. Para desempenhar tal nobre função eram necessárias certas exigências; o homem não poderia ter nenhum defeito físico (Lv 21.1 -24). A lei exigia perfeição e tal perfeição apontava para CRISTO, o homem perfeito. O sacerdote tinha a função principal de conduzir o homem até DEUS, todavia também exercia funções no tabernáculo e no ensino da Lei (Lv 10.10,11; Dt 33.10; 2 Rs 17,27,28). O sacerdote não era um neófito. Ele precisava conhecer as leis civis e religiosas para exercer suas funções. Qualquer erro era pago com a própria vida. Isto nos mostra como é grande a responsabilidade daqueles que ministram na Casa de DEUS. É necessário que os pastores sejam separados, tenham uma vida santa, conheçam a Palavra de DEUS e estejam aptos para ensiná-la. Segundo o Dicionário Bíblico Wycliffe "o sacerdócio hebreu incluía três classes básicas: o sumo sacerdote, os sacerdotes, e os levitas". O sacerdote deveria se apresentar diante de DEUS com roupas santas, separadas para a ministração. Infelizmente, muitos pensam que porque estamos no tempo da graça podemos nos achegar a DEUS de qualquer maneira. Puro engano! A Palavra de DEUS nos ensina que sem santidade (separação do mundo) ninguém verá ao Senhor (Hb 12.14). Precisamos ser santos na nossa maneira de ser, vestir, falar e proceder. DEUS ordenou que se fizessem túnicas brancas e vestes íntimas (Êx 28.6-12) de linho puro para os sacerdotes. O linho puro e branco simbolizava a pureza, perfeição e justiça de CRISTO, nosso Sumo Sacerdote. Todas as partes do corpo do sacerdote deveriam ficar cobertas. Somente os pés poderiam aparecer. Não podemos nos esquecer que DEUS ordenou que Moisés tirasse as sandálias dos pés, pois no oriente esta era uma atitude de respeito. Os sacerdotes tinham ao todo umas oito peças de roupa para os rituais no tabernáculo. Segundo Victor Hamilton "quatro vestes só podiam ser usadas pelo sumo sacerdote (o éfode (Êx 28.6-12); o peitoral do juízo (Êx 28.15-30); o manto do éfode (Êx 28.31-35); uma mitra (Êx 28.36-38)". Tanto as roupas como os rituais apontava
  • 6. 10/3/2014 Lição 11 - DEUS escolhe Arão e seus filhos para o sacerdócio http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao11-ujf-1tr14-deusescolhearaoeseusfilhosparaosacerdocio.htm 6/48 para CRISTO. COMENTÁRIO/INTRODUÇÃO No capítulo 9, vimos como DEUS estabeleceu as normas relativas à adoração, quando das suas instruções para a construção do Tabernáculo. Mas o Senhor foi mais além. Ele também levantou homens que se dedicariam diária e exclusivamente à obra do Tabernáculo e teriam a responsabilidade de ensinar ao povo o caminho da verdadeira adoração. Até antes de DEUS fazer isso, quem tinha essa função exclusiva era Moisés, que, inclusive, é contado, ao lado de Arão, como sacerdote do Senhor perante Israel (SI 99.6). O capítulo 28 do livro de Êxodo trata exatamente desse chamado divino para a formação de um corpo sacerdotal. Ali, vemos DEUS escolhendo e separando para si os homens da tribo de Levi para o serviço no Tabernáculo e para o sacerdócio, que incluía o ensino do povo no Livro da Lei. Mais detalhes sobre esse ministério são dados também no livro de Levítico. A seguir, veremos alguns detalhes e características desse importante ministério e que lições ele nos traz para os dias de hoje. COELHO, Alexandre; DANIEL, Silas. Uma Jornada de Fé. Moisés, o Êxodo e o Caminho a Terra Prometida. Editora CPAD. pag. 128. Desenvolvimento Histórico Antes do desenvolvimento formalizado do sacerdócio Levítico, na família de Arão (que, segundo alguns estudiosos, só teria sido plenamente organizada depois do cativeiro babilônico), houve as seguintes fases: 1. O homem santo, dotado de poderes psíquicos e espirituais, que era consultado como um oráculo. Esses antigos sacerdotes - fossem eles hebreus ou não usualmente tinham um santuário (embora tosco), ao qual serviam. E também dispunham de ritos, orações, encantamentos etc., tudo o que fazia parte do seu trabalho. Além disso, com freqüência eram uma figura importante, social e politicamente falando. Esperava-se do sacerdote que servisse de mediador entre algum poder divino e os homens, e também que fosse capaz de pronunciar-se sobre questões éticas e legais, além de prever o futuro. O bramanismo, na Índia, é um exemplo de como tal oficio se tomou hereditário e veio a fazer parte de um sistema de castas. Os sacerdócios egípcios eram altamente organizados, sob o controle do rei, que era o sumo sacerdote do sistema religioso. Na Babilônia, uma classe especializada ocupava-se dos deveres sacerdotais. Nas culturas grega e romana, porém, a questão era um tanto mais livre. Qualquer indivíduo que demonstrasse possuir habilidades psíquicas e espirituais podia tornar-se sacerdote, embora a história demonstre que havia um número maior de sacerdotes nobres do que plebeus. Com freqüência, nessas culturas todas, o sacerdócio funcionava sob o controle do Estado. Na história posterior de Roma, o imperador tomou-se o equivalente ao sumo sacerdote, considerado um vulto divino. Em seus primórdios, o budismo e o islamismo não contavam com um sacerdócio. Na antiga cultura hebréia, qualquer homem podia ser sacerdote, se mostrasse possuir a capacidade para tanto; mas, durante o período patriarcal, o sacerdócio era desempenhado pelo cabeça de cada família (ver Gên. 8:20; 22: 13; 26:25; 33:20). Os sacerdotes por muitas vezes tomavam-se líderes nacionais, conforme se vê no caso de Melquisedeque. Embora seja muito duvidoso que ele fosse um hebreu, é certo que era semita. E também podemos pensar no caso de Moisés, que foi líder nacional e sacerdote. 2. O Estágio Deuteronômico. Nos tempos de Moisés, os sacerdotes pertenciam todos à família de Arão. Todavia, isso não sucedeu de modo absoluto, pelo que, se é geralmente correto dizer que todos os sacerdotes pertenciam à tribo de Levi (através de Arão), isso não ocorria no caso de todos eles. Pode-se dizer que, se um levita pudesse ser achado, ele era a preferência natural; mas houve exceções a essa regra. Assim, Samuel exercia poderes sacerdotais, mas ele mesmo não era da tribo de Levi. Talvez seja correto dizer que Salomão foi um rei - sumo sacerdote; e, no entanto, era da tribo de Judá. Os profetas também desempenhavam certa função sacerdotal, posto que não formal, no tabernáculo ou no templo. Em face de sua ocupação, os sacerdotes também eram juízes. O filho de Mica, que era efraimita, atuou como sacerdote (Juí. 17:5). Outro tanto fizeram alguns dos filhos de Davi (lI Sam. 8: 18), Gideão (Juí. 6:26) e Manoá, este da tribo de Dã (Juí. 13: 19). 3. O Estágio de Transição. Nos capítulos 40 a 48 do livro de Ezequiel, foram favorecidos os sacerdotes zadoquitas (de Jerusalém), o que estreitou a opção de onde podiam proceder os sacerdotes, em Israel. 4. O Estágio Pôs-exilico. O sacerdócio foi monopolizado pelos descendentes reais ou supostos de Arão, enquanto outros levitas ocuparam posições subordinadas, e, algumas vezes, manuais. Foi durante esse último estágio de desenvolvimento que emergiu o verdadeiro sumo sacerdote de Israel, embora Arão tivesse sido um protótipo do oficio. Os sacerdotes tinham o direito de receber dízimos e porções determinadas das oferendas. Cuidavam do santuário e das formas externas do culto, e envolviam-se no sistema sacrificial. Eram os guardiões das
  • 7. 10/3/2014 Lição 11 - DEUS escolhe Arão e seus filhos para o sacerdócio http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao11-ujf-1tr14-deusescolhearaoeseusfilhosparaosacerdocio.htm 7/48 tradições e protegiam a pureza da adoração. No judaísmo posterior, o sacerdote (no hebraico, cohen) retinha o privilégio de pronunciar a bênção sacerdotal, e de ser o primeiro a ler o livro da lei. Quando o sacerdócio formal caiu e desapareceu da história, os rabinos retiveram o trabalho dos sacerdotes, em forma simbólica, embora também literal em outros sentidos, tomando-se então os líderes espirituais do povo de Israel. 5. Divisões dos Sacerdotes Levíticos. Três famílias deram prosseguimento ao sacerdócio, em Israel: os descendentes de Gérson, Coate e Merari. Outros levitas ajudavam nos cultos: até que ponto, é disputado pelos historiadores bíblicos (ver Num, 3:5 ss.), Sabemos que levitas que não pertenciam a essas famílias contavam com seus santuários em certos lugares. Mas isso terminou por ocasião das reformas instituídas por Ezequias (ver II Reis 18:4~ 23:8 ss.). Outrossim, conforme já vimos, alguns não-levitas envolviam-se nos deveres sacerdotais. Características e Funções No que tange especificamente aos levitas, tenho fornecido amplas informações sobre eles, no artigo a respeito. Mas aqui podemos considerar os seguintes pontos: 1. Os sacerdotes eram ordenados a seu oficio e às suas funções mediante um elaborado ritual (Êxo. 29; Lev. 8). 2. Usavam vestimentas especiais, em sinal de seu oficio, e cada peça de seu vestuário ao que se presume, tinha significados simbólicos (Êxo. 29; Lev. 8). 3. O sumo sacerdote estava encarregado de certos deveres especiais, que só ele podia cumprir, como oficiar no dia da expiação, entrando no SANTO dos Santos com esse propósito, e servir de principal oráculo do sacerdócio. Também tinha o dever de oferecer a refeição diária (ver Lev. 6: 19 ss.). Ver o artigo separado intitulado Sumo Sacerdote. 4. Os sacerdotes comuns realizavam todos os sacrifícios (Lev. 1--6), cuidavam de questões sobre alimentos próprios e impróprios (Lev, 13--14), e estavam encarregados de diversos outros deveres secundários (Núm. 10: 10; Lev. 23:24; 25:9). 5. Eram sustentados mediante dízimos, primícias do campo, primícias dos animais e porções de vários sacrifícios (Núm. 18). 6. A função original de um sacerdote (no hebraico, cohen) era ser o intermediário de um oráculo, alguém que dava instruções por inspiração divina, segundo dele se esperava. E isso continuou a ser uma importante parcela do oficio sacerdotal, mormente no caso do sumo sacerdote. Os sacerdotes também eram os guardiões e mestres dos documentos e das tradições sagradas. Finalmente essa função foi transferida para os rabinos, com o desaparecimento do sacerdócio em Israel. Como é óbvio, os profetas compartilhavam essas atividades; e, de fato, atuavam quase como se fossem sacerdotes, embora sem fazer parte do sacerdócio, de maneira formal, 7. Os sacerdotes eram guardiões dos ritos sagrados, os quais promoviam o conhecimento sobre a santidade de DEUS e a necessidade de os homens se aproximarem dele sem a polução do pecado. mediante os holocaustos apropriados e a mudança de vida correspondente. Eles queimavam o incenso sobre o altar de ouro, no lugar santo, o que era mesmo um símbolo das funções sacerdotais. Também cuidavam das lâmpadas, acendendo-as a cada novo começo de noite; e arrumavam os pães da proposição sobre a mesa própria. a cada sábado (ver Êxo. 27:21; 30:7,8; Lev. 24:5-8). Eles mantinham a chama sempre acesa no altar dos holocaustos (Lev. 6: 9,12); limpavam as cinzas desse altar (vss. 10,11); ofereciam sacrifícios matinais e vespertinos (Êxo. 29:38-44); abençoavam o povo após os sacrifícios diários (Lev. 9:22; Num, 6:23-27); aspergiam o sangue e depositavam sobre o altar as várias porções da vítima sacrificial; sopravam as trombetas de prata e o chifre do jubileu, por ocasião de festividades especiais; inspecionavam os imundos quanto à lepra (Núm. 6:22 ss. e capítulos 13 e 14); administravam O juramento que uma mulher deveria fazer quando acusada de adultério (Núm. 5:15); eram os mestres da lei e agiam como juízes quanto às queixas do povo, tomando decisões válidas quanto aos casos apresentados (Deu. 17:8 ss.; 19:17; 21:5). CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 6. Editora Hagnos. pag. 16; 17-19. I - O SACERDÓCIO (ÊX 28.15) 1. O sacerdote. O fato de que Arão e seus filhos tinham um monopólio do sacerdote é aqui referido quase incidentalmente, como se soubéssemos disso o tempo todo. Naturalmente, a época refletida é a de Moisés. Arão era o sumo sacerdote e o tabernáculo requeria um elaborado sistema de manutenção o sacerdócio aarônicos. As descrições das vestes e das funções dos sacerdotes correspondem às do período pós- exílico (ver Eclesiástico 45.6-24 e 50.1-24). E os críticos pensam que temos aqui um reflexo desse período mais recente. Os eruditos conservadores, por sua vez, pensam que essas práticas já tinham começado nos dias de Moisés, com projeções para épocas subseqüentes. O termo sumo sacerdote só começou a ser usado após o exílio babilônico; e aqui 0 título é conferido a Arão, porque essa tinha sido a sua função original, embora ela não fosse chamada por esse nome. Ver sumo sacerdote (II Crô. 19.11; 24.11; Esd. 7.5); príncipe da casa de DEUS (I Crô. 9.11). Na época dos
  • 8. 10/3/2014 Lição 11 - DEUS escolhe Arão e seus filhos para o sacerdócio http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao11-ujf-1tr14-deusescolhearaoeseusfilhosparaosacerdocio.htm 8/48 hamoneus, o sumo sacerdote tornou-se uma poderosa figura política, mas foi então que o oficio sofreu várias corrupções. Funções sacerdotais existiam em uma religião de tendências predominantemente reconciliadoras; de outra sorte, elas nem seriam necessárias. Os sacerdotes aarônicos eram mediadores do pacto mosaico (ver as notas a respeito na introdução a Êxo. 19.1). O sumo sacerdote destacava o conceito da necessidade que o homem tem de reconciliar-se com DEUS (Êxo. 33.12-23). Arão mediava as graças e dons de Yahweh ao povo de Israel. Mas foi através de Moisés que Arão havia recebido seu ofício e sua autoridade. Êx 28.1 Arão e seus filhos tomaram-se uma classe sacerdotal. Todos os sacerdotes eram levitas, mas nem todos os levitas eram sacerdotes. Havia funções e deveres maiores e menores. Vir para junto de ti. Em outras palavras, consagrar, pois Moisés é que dava a Arão e seus filhos a autoridade original deles. Os sacerdotes tinham vestes que ilustravam os poderes, os privilégios e a dignidade de seu ofício; e neste capitulo vinte e oito são descritas as vestes sacerdotais. Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar. Arão pode ter tido outros filhos, não mencionados, sendo presumível que esses outros também receberam funções sacerdotais de alguma espécie. “O ofício sacerdotal, na verdade, estava circunscrito às famílias de Eleazar e Itamar. Eleazar tornou-se sumo sacerdote em razão da morte de Arão (Núm. 20.28). Foi sucedido por seu filho, Fínéías, que era o sumo sacerdote no tempo de Josué (Jos. 22.13) e mais tarde (Juí. 20.28). Em data posterior, mas sob circunstâncias desconhecidas, o sumo sacerdócio passou para a linhagem de Itamar, à qual Eli pertencia" (Ellicott, in loc). Arão era tipo de CRISTO em Sua função de Sumo Sacerdote, ideia essa inclusa no artigo sobre o assunto. CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 429. A Indumentária dos Sacerdotes (28.1-43; cf. 39.1-31) a) Introdução (28.1-5). DEUS escolheu Arão, o irmão de Moisés, e seus descendentes, para servir de sacerdotes. Até este momento, Moisés era o único mediador, mas foi a família de Arão, e não a de Moisés, que foi escolhida para administrar perante DEUS a favor de Israel (1). As vestes destes sacerdotes eram especiais e consideradas santas (2). Típico da pureza interior do povo de DEUS, os objetos externos eram separados para propósitos santos. Estas roupas também eram para glória e ornamento. Seria incompatível e desprovido de glória o sacerdote ministrar com roupas simples e sem brilho no Tabernáculo graciosamente colorido. DEUS, o Autor de tudo que é bom e bonito, deseja que seu povo seja formoso e que haja beleza nos procedimentos de adoração. DEUS concedeu espírito de sabedoria (3) a homens sábios para capacitá-los a fazer estas vestes. DEUS, que criou a beleza, dá ao homem a apreciação divina pela beleza e a aptidão divina para criá-la. Certas produções que o mundo chama arte não passam de imoralidade, mas a verdadeira arte é de DEUS. No versículo 4, há uma lista dividida em grupos dos artigos para o sumo sacerdote, os quais são detalhados separadamente nos versículos seguintes. Os materiais eram os mesmos para as cortinas do Tabernáculo (5), exceto que havia ouro. Leo G. Cox. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 1. pag. 214. A vontade de DEUS era que a nação de Israel fosse um "reino de sacerdotes (Êx 19:6) no mundo, revelando a glória do Senhor e compartilhando as bênçãos de DEUS com as nações incrédulas a seu redor. No entanto, a fim de magnificar um DEUS santo, era preciso que Israel fosse um povo santo, e, assim, entrou em cena o sacerdócio de Arão. Os sacerdotes (a família de Arão) e os levitas (as famílias de Coate, Gérson e Merari; ver Nm 3-4) eram incumbidos de servir no tabernáculo e de representar o povo diante de DEUS. Os sacerdotes também deviam representar a DEUS diante do povo ao ensinar a lei e ao ajudá-los a lhe obedecer (Lv 10:8-11; Dt 33:10; Ml 2:7). No entanto, Israel não viveu como um reino de sacerdotes. Em vez disso, a liderança espiritual do povo foi se deteriorando gradualmente até que os sacerdotes chegaram a permitir que o povo adorasse a ídolos dentro do templo de DEUS (Ez 8)! O Senhor castigou seu povo ao permitir que os babilônios destruíssem Jerusalém e o templo, levando milhares de judeus para o exílio. Por que isso aconteceu? "Foi por causa dos pecados dos seus profetas, das maldades dos seus sacerdotes que se derramou no meio dela o sangue dos justos" (Lm 4:1 3). Hoje, DEUS quer que sua Igreja ministre a este mundo como um "sacerdócio santo" e um "sacerdócio real" (1 Pe 2:5, 9).1 Se o povo de DEUS for fiel a seu ministério sacerdotal, então proclamará "as virtudes daquele que [o] chamou das trevas para a sua maravilhosa luz" (1 Pe 2:9). Ao estudar o sacerdócio do Antigo Testamento, você verá paralelos significativos entre os sacerdote israelitas do 1. Os sacerdotes são escolhidos para servir a DEUS (Êx 2 8 :1 ,3 ,41 ; 29 :1 ,44 ) As palavras do Senhor "para que me ministre" aparecem cinco vezes nesses dois capítulos e também em Êxodo 30:30; 40:13, 15 e Levítico 7:35. Por certo, os sacerdotes ministravam ao povo, mas seu primeiro dever era ministrar ao Senhor e agradá-lo. Se eles se esquecessem de sua obrigação para com o Senhor, não tardaria para que começassem a menosprezar suas responsabilidades para com o povo, e a nação entraria em decadência espiritual (ver Ml 1:6 - 2:9). DEUS escolheu Arão e seus filhos para ministrar no sacerdócio por um ato de sua graça soberana, pois
  • 9. 10/3/2014 Lição 11 - DEUS escolhe Arão e seus filhos para o sacerdócio http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao11-ujf-1tr14-deusescolhearaoeseusfilhosparaosacerdocio.htm 9/48 eles certamente não tinham direito a essa posição nem a mereciam. Contudo, o fato de DEUS salvar pecadores como nós e de constituir-nos seu "sacerdócio santo" também é um ato da sua graça, e não devemos jamais deixar de admirar esse privilégio espiritual. "Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros" (Jo 15:16). Infelizmente, Nadabe e Abiú desobedeceram ao Senhor e foram mortos (Lv 10). Quando Arão morreu, Eleazar tornou-se seu sucessor (Nm 20:22-29), e os descendentes de Itamar deram continuidade ao ministério sacerdotal, mesmo depois do cativeiro (Ed 8:1, 2). Como povo de DEUS nos dias de hoje, devemos nos lembrar de que nosso primeiro dever é agradar e servir ao Senhor. Se fizermos isso, ele trabalhará em nós e por nosso intermédio para realizar sua obra neste mundo. Quando JESUS restaurou Pedro à condição de discípulo, não perguntou: "Você ama seu ministério?"; nem mesmo: "Você ama as pessoas?". A pergunta que repetiu foi: "Amas-me?" (Jo 21: 17). Assim como o maior dever de um pai é amar a mãe de seus filhos, também a obrigação (e o privilégio) mais importante do servo é amar ao Senhor. Todo o ministério flui desse relacionamento. Uma parte dessa incumbência de agradar a DEUS era usar as vestes sacerdotais. O sumo sacerdote, os sacerdotes e os levitas não podiam se vestir como bem entendessem quando ministravam no tabernáculo. Tinham de usar as roupas que DEUS havia planejado para eles. Havia pelo menos três motivos para DEUS ter providenciado essas vestes: (1) davam ao sacerdote dignidade e glória (Êx 28:2) e distinguiam-nos do resto do povo, como um uniforme identifica um soldado ou uma enfermeira; (2) revelavam verdades espirituais relacionadas a seu ministério e a nosso ministério hoje em dia; e (3) se os sacerdotes não usassem suas vestes especiais, correriam risco de vida (vv. 35, 43). WIERSBE. Warren W. Comentário Bíblico Expositivo. A.T. Vol. I. Editora Central Gospel. pag. 315-316. A nomeação dos sacerdotes: “Arão e seus filhos”, v. 1. Até aqui, cada chefe de família era o sacerdote para a sua própria família, e oferecia, conforme julgasse haver ocasião, sobre altares de terra. Mas agora que as famílias de Israel começavam a incorporar-se em uma nação, e um tabernáculo da congregação seria erigido, como centro visível da sua unidade, era essencial que houvesse a instituição de um sacerdócio público. Moisés, que até aqui tinha oficiado, e por isto é reconhecido entre os sacerdotes do Senhor (SI 99.6) já tinha trabalho suficiente para realizar, como seu profeta, para consultar o oráculo por eles, e como seu príncipe, para julgar entre eles. E ele não desejava monopolizar todas as glórias para si mesmo, nem transmitir esta glória do sacerdócio, que por si só era hereditária, para a sua própria família, mas ficou muito satisfeito por ver o seu irmão Arão investido nesta função, e seus filhos depois dele, enquanto (por maior que ele pudesse ser) os seus próprios filhos seriam apenas levitas comuns. É um exemplo da humildade deste grande homem, e uma evidência da sua sincera consideração pela glória de DEUS, o fato de que tivesse tão pouca consideração pela primazia da sua própria família. Arão, que tinha humildemente servido como profeta para seu irmão mais jovem, Moisés, e não recusou este trabalho (cap. 7.1) agora é promovido para ser um sacerdote, um sumo sacerdote para DEUS. Pois Ele exalta aqueles que se humilham. E ninguém toma para si essa honra, senão o que é chamado por DEUS, Hebreus 5.4. DEUS tinha dito, sobre Israel, de modo geral, que eles seriam, para Ele, um reino de sacerdotes, cap. 19.6. Mas por ser essencial que aqueles que ministravam no altar devessem dedicar-se integralmente ao serviço, e porque aquilo que é o trabalho de todos em breve passa a ser o trabalho de ninguém, DEUS aqui escolheu entre eles uma família para ser uma família de sacerdotes, o pai e seus quatro filhos. E dos lombos de Arão descenderam todos os sacerdotes da igreja judaica, sobre os quais lemos tão freqüentemente, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. É uma grande bênção quando a verdadeira santidade prossegue em uma família de geração em geração, como a santidade cerimonial. HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Gênesis a Deuteronômio. Editora CPAD. pag. 329. «...JESUS...» Somente este livro aos Hebreus, dentre os livros mais teologicamente orientados do N.T., o simples termo, «JESUS», é usado freqüentemente, sem elaborações, como Senhor JESUS, CRISTO JESUS, Senhor JESUS CRISTO, etc. (Ver Também Heb. 2:9; 6:20; 7:22; 10:19; 12:2,24 e 13:12). Neste livro, acima de todos os outros, é enfatizada a verdadeira humanidade de CRISTO, mostrando-nos como ele está perfeitamente identificado com nossa humanidade, a fim de que, por nossa vez, nos possamos identificar perfeitamente com sua natureza celestial. (Ver Heb. 2:10 ess. quanto à natureza da doutrina da «comunhão»), O título «JESUS» fala-nos de sua identificação com os homens, mediante o que ele se torna o nosso Salvador. «...precursor...» No grego é usado o vocábulo «proâromos», isto é, o «ir adiante», mas que é usado pessoalmente para falar de quem «entrou adiante». A ideia é de alguém que é «pioneiro no caminho», que se torna o líder que outros devem seguir, e que devem atingir o mesmo «destino», como alguém que foi à frente. Essa palavra é usada somente aqui, em todo o N.T. Esse vocábulo é usado nos escritos clássicos para indicar «escoteiro», alguém que espia a terra e a prepara para a chegada das tropas. Posto que JESUS entrou no SANTO dos Santos, então até ali deverão chegar também os seus remidos. Encontramos a mesma ideia em Heb. 10:19. Vários intérpretes acreditam que os céus são
  • 10. 10/3/2014 Lição 11 - DEUS escolhe Arão e seus filhos para o sacerdócio http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao11-ujf-1tr14-deusescolhearaoeseusfilhosparaosacerdocio.htm 10/48 pintados como arquétipo do templo terreno. Tem muitos compartimentos, até como o templo terreno tinha o átrio dos gentios, o átrio das mulheres, o Lugar SANTO e o SANTO dos Santos. Isso equivale, em significado, aos «lugares celestiais» mencionados por Paulo, comentados em Efé. 1:3, bem como às «muitas mansões» aludidas por JESUS, e comentadas em João 14:2. Os antigos nunca concebiam um «céu» só, uma única «habitação espiritual», e, sim, muitas esferas ou reinos espirituais. Ora, JESUS, na posição de nosso precursor, entrou no «mais alto céu», a saber, no SANTO dos Santos. Ali ele aguarda por nós. Isso não significa que o mero ato da morte nos conduzirá até ali. Antes, penetramos nos «lugares celestiais», na grande casa de DEUS, sobre a qual CRISTO governa como Filho. Mediante o processo de glorificação é que eventualmente entraremos na própria presença de DEUS, porquanto quem não estiver perfeito, não poderá entrar ali. Contudo, todos os remidos poderão estar no seu «templo», e assim estarem «com CRISTO». A eternidade definirá para nós esses detalhes. Notemos Heb. 9:23,24 quanto ao fato que, na epístola aos Hebreus, o templo terreno aparece como símbolo do templo celestial. JESUS, por causa de sua grandeza, não poderia mesmo ocupar algum lugar inferior ou secundário. Entrou diretamente no SANTO dos Santos. Assim também o faremos, quando da glorificação, o que significa, finalmente, a participação nas perfeições e atributos de CRISTO, baseada essa participação em sua própria natureza. Mas essa glorificação é gradual, sendo, de fato, o avanço da alma para a recepção de «toda a plenitude de DEUS», conforme encontramos em Efé. 3:19. Visto que há uma infinidade de plenitude, assim também há uma infinidade de enchimento. DEUS é infinito, e por toda a eternidade chegaremos a compartilhar, em grau cada vez mais alto, de suas perfeições e atributos, e isso porque somos seus filhos verdadeiros. CRISTO nos outorgou o «modelo» de como essa participação tem lugar. Novidade do conceito do precursor: O povo de Israel nunca recebeu permissão de entrar no SANTO dos Santos. O próprio sumo sacerdote dos hebreus só penetrava ali uma vez por ano, mas jamais como meio de preparar o povo para tal entrada. O sumo sacerdote do A.T. era apenas «representante» do povo, que obtinha para eles o favor divino. CRISTO, como nosso sumo sacerdote, tem a função diferente de preparar o caminho para seu povo entrar onde ele entrou. Isso é algo que nunca foi antecipado pelo sistema Levítico. «...tomado sumo sacerdote...» Consideremos os pontos seguintes: 1. Por nomeação de DEUS (ver Heb. 5:4); 2. por causa do fato de ter-se completado com êxito a sua missão terrena (ver Heb. 1:9 e 4:10); 3. porque, em sua missão terrena, ao identificar-se com os homens, ele aprendeu a sentir e a conhecer suas fraquezas, de tal modo a poder mostrar-se simpático para com eles e interceder eficazmente em seu favor (ver Heb. 4:15); 4. Porque ele ofereceu o sacrifício perfeito (ver Heb. 5:1,3 e 9:23); 5. porque suas promessas são melhores, oferecendo nos um pacto melhor que o da dispensação do A.T. (ver Heb. 8:6). (Quanto a notas expositivas completas sobre o ofício «sumo sacerdotal», e sobre «CRISTO como nosso Sumo Sacerdote», ver Heb. 2:17). «...ordem de Melquisedeque.. .» (Quanto a notas completas sobre «Melquisedeque e seu sumo sacerdócio», ver Heb. 5:6). Essa nova menção de Melquisedeque reinicia o tema de Heb. 5:10; vinculando-o com o sétimo capítulo. O material intermediário contêm várias advertências, baseadas no pensamento de seu sacerdócio. Ele estabelece ampla provisão, e é a nossa única provisão. Se nos afastarmos de CRISTO, ou se o rejeitarmos, fatalmente cairemos na apostasia. CRISTO, na qualidade de Sumo Sacerdote, remove o véu e permite que todo o grupo dos filhos de DEUS entrem ali. Já têm bem firmada ali sua âncora de esperança, estando vinculados a CRISTO por seus laços de amor. O destino dos filhos de DEUS é o de compartilhar o destino de CRISTO no sentido mais literal possível. «...por nós...» Essas palavras subentendem que CRISTO não precisou entrar no SANTO dos Santos por nossa causa, mas que, na qualidade de nosso Sumo Sacerdote, como nosso representante e como quem abriu o caminho para nós, chegou ali a fim de interceder em nosso favor perante DEUS Pai. «As primícias de nossa natureza já subiram: assim também o restante está santificado. A ascensão de CRISTO é a nossa promoção; para onde a glória do Cabeça nos precedeu, para ali também é chamada a esperança do corpo... Tal como João Batista foi o precursor de CRISTO na terra, assim também CRISTO é o nosso precursor nos céus». (Faucett, in loc.). «JESUS mostrou-nos o caminho, tendo entrado à nossa frente, sendo ele a garantia (no grego, egguos, ver Heb. 7:22), aquele que garante nossa posterior entrada. Na realidade, nossa âncora de esperança, com suas duas correntes, a promessa e o juramento de DEUS, apegou-se a JESUS, dentro do véu. E se manterá firme». (Robertson, in loc.). Algumas pessoas vêem neste versículo a figura simbólica das «primícias». Os atenienses chamavam de «prodromoi» ou «precursores» os primeiros figos a amadurecerem. Alguns dos pais da igreja, como Hesíquio, compreendiam esta palavra desse modo. O «precursor», no sentido mais literal, como escoteiro ou pioneiro, que vai à frente de todos, a fim de preparar-lhes o caminho, é a metáfora empregada. Naturalmente, é verdade que CRISTO é as primícias da ressurreição (ver I Cor. 15:20). A Septuaginta (versão grega do original hebraico do A.T.), em Núm. 13:20 e Isa. 28:4; usa essa palavra
  • 11. 10/3/2014 Lição 11 - DEUS escolhe Arão e seus filhos para o sacerdócio http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao11-ujf-1tr14-deusescolhearaoeseusfilhosparaosacerdocio.htm 11/48 para designar as primeiras uvas ou figos que amadurecem. «A esperança do crente tem um alcance ilimitável. Externamente, atinge a própria eternidade; e internamente atinge o santuário de DEUS. A certeza da nossa esperança é CRISTO. Sua entrada no SANTO dos Santos é a garantia de nossa entrada futura ali». (Heubner, in loc.). CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Candeias. Vol. 5. pag. 548. Neste Lugar Santíssimo, JESUS, nosso precursor, entrou por nós, feito eternamente sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque (20). JESUS entrou no “SANTO dos Santos”, não como um substituto para nosso acesso, mas como um precursor, porque também entraremos nele. O autor tem muito mais a dizer a respeito deste “SANTO dos Santos” e da maneira como CRISTO o abriu para nós. Mas agora, tendo se afastado por tempo suficiente do assunto principal para estimulá-los a uma diligência maior e ao avanço na maturidade espiritual, o autor volta para a linha principal da sua argumentação. Ele se concentra novamente no papel de JESUS como sumo sacerdote, não da ordem de Arão, mas segundo a ordem de Melquisedeque. Indubitavelmente, o autor espera que sua exortação os tenha condicionado a receber as difíceis verdades que deseja agora transmitir. Richard S. Taylor. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 10. pag. 61. Hb 6.20 JESUS, como precursor, entrou por nós. No AT somente o sumo sacerdote tinha permissão de entrar uma única vez por ano no Santíssimo atrás da cortina (Lv 16.2,12). O povo não tinha acesso. Quando JESUS CRISTO morreu na cruz, esta cortina no templo rasgou-se ao meio (Mt 27.51). A cortina na terra nada mais é que uma imagem e um indício da “cortina”, a divisa entre DEUS e nosso mundo. JESUS atravessou-a. Ele é o “precursor” que nos abriu o caminho até a glória (Jo 14.6; Hb 10.19ss). Ele já está vivendo na presença diretamente visível de DEUS. Nós ainda vivemos num mundo caído, e temos acesso a essa glória unicamente pela fé e pela esperança. Um dia, porém, também nós poderemos comparecer ao Santíssimo, na presença imediata da graça de DEUS (1Jo 3.2), quando o “precursor” buscará seus “irmãos” para junto de si (cf. Hb 2.1-11). Então a cortina será totalmente retirada. Até aquele momento o Senhor ainda permanece oculto aos nossos olhos, mas ele já é o nosso sumo sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque. Com esta frase o apóstolo retoma o raciocínio (Hb 5.10), que ele havia interrompido com sua exortação de cuidado pastoral (Hb 5.11ss). Nas exposições subseqüentes ele demonstrará à igreja o que significa o fato de que JESUS é nosso Sumo Sacerdote segundo uma ordem sacerdotal eterna. Fritz Laubach. Comentário Esperança Cartas aos Filipenses. Editora Evangélica Esperança. Hb 6.20. A ideia de que JESUS... entrou além do véu é altamente sugestiva. A cortina é o véu no tabernáculo (e no Templo) que separava o SANTO dos Santos do SANTO Lugar. A alusão diz respeito ao fato de que somente o sumo sacerdote podia penetrar além do véu, e mesmo assim, somente uma vez por ano. Somos lembrados que o véu do Templo se rasgou de alto abaixo quando JESUS morreu (Mt 27.51). Nosso escritor, no entanto, está preocupado com uma realidade espiritual mais profunda. É um fato consumado que nosso Sumo Sacerdote está “além do véu,” i.é, na presença direta de DEUS. A estreita conexão entre a esperança cristã e nosso Sumo Sacerdote exaltado é um dos temas principais desta Epístola. A esperança é baseada na obra completa, porém sempre contínua, de JESUS como Sumo Sacerdote. É descrito primeiramente como precursor (prodromos), palavra que ocorre somente aqui no Novo Testamento, e que era usada para uma parte avançada de um exército, de reconhecimento. Um precursor, portanto, pressupõe outros para seguir. É uma grande inspiração perceber que aquilo que JESUS fez, fê-lo por nós, declaração que ressalta fortemente o Seu caráter representativo e que pode, ademais, subentender um papel de Substituto. A declaração*final, acerca de Melquisedeque, forma uma ligação com 5.10 e encerra o interlúdio de advertência. O único fator novo é que CRISTO é sumo sacerdote para sempre, tema desenvolvido na seção seguinte. Donald Guthrie. Hebreus. Introdução e Comentário. Editora Vida Nova. pag. O Sacerdócio no Novo Testamento 1. O sacerdócio do Antigo Testamento tinha CRISTO como seu antítipo. Ele incorpora em si mesmo todos os tipos e funções do sacerdócio veterotestamentário. Essa é mesmo a mensagem central da epístola aos Hebreus, parecendo muito radical quando exposta pela primeira vez. Pois anulava uma porção extensa e importante do Antigo Testamento, substituindo-a por um único sacrifício, o de CRISTO, no Calvário. Finalmente, a história fez essa substituição tornar-se um fato, posto que o judaísmo moderno retém símbolos que levam avante o espírito da casta sacerdotal do Antigo Testamento. Ler a epístola aos Hebreus, principalmente trechos como 2:14-18; 4:14-16; 5: 1-10 e seu sétimo capítulo. 2. JESUS CRISTO também foi o cumprimento cabal do sacerdócio de Melquisedeque (ver Heb. 7). Ver o artigo sobre Melquisedeque.
  • 12. 10/3/2014 Lição 11 - DEUS escolhe Arão e seus filhos para o sacerdócio http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao11-ujf-1tr14-deusescolhearaoeseusfilhosparaosacerdocio.htm 12/48 3. Os deveres sacerdotais de CRISTO cumpriram-se após o sacerdócio aarônicos ter cumprido seu papel, sendo um cumprimento desse sacerdócio; o seu oficio como sacerdote seguinte a ordem ou categoria de Melquisedeque. Ver o artigo intitulado Sumo Sacerdote, CRISTO como. 4. Todos os Crentes São Sacerdotes. Ver sobre Sacerdotes. Crentes como. As passagens neotestamentários centrais que ensinam essa doutrina são I Ped. 2:5,9; Efé, 1:5ss. Os sacerdotes do Novo Testamento (todos os crentes) têm acesso ao trono celeste por meio de seu Sumo Sacerdote, JESUS CRISTO (Heb. 10:19-22). O sacerdócio dos crentes é vinculado à filiação deles, o que, por sua vez, é uma maneira de definir a salvação da alma. Visto haver acesso pessoal a DEUS, por meio de CRISTO, não há necessidade da intermediação de nenhuma casta sacerdotal. Princípios do Sacerdócio Bíblico: 1. DEUS Pai ordena sacerdotes; esse é um privilégio e um ato divino. Ver Heb. 5:4-6. 2. Os sacerdotes eram nomeados mediadores entre DEUS e os homens, sobretudo no tocante ao pecado, à expiação e à reconciliação dos homens, com DEUS. Ver Heb. 5: 1. 3. A expiação pelo sangue de animais sacrificados ocupava o centro das funções sacerdotais. Ver Heb. 8:3. 4. O trabalho intercessor dos sacerdotes do Novo Testamento (os crentes) repousa sobre a natureza eficaz da expiação de CRISTO. E é aí que os crentes alcançam a DEUS. Ver Heb. 8: Iss. 5. O novo pacto, com base no sacerdócio superior de CRISTO. envolve melhores promessas que aquelas do antigo pacto (Heb. 8:6). De fato, o novo pacto anulou totalmente o antigo (a totalidade da epístola aos Hebreus). CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 6. Editora Hagnos. pag. 19. 2. O ministério dos sacerdotes. No início do capítulo 28 de Êxodo, vemos DEUS ordenando a Moisés que separasse a Arão e seus filhos para o serviço sacerdotal. Todos os que trabalhariam no Tabernáculo deveriam pertencer à tribo de Levi (Dt 18.1- 8), a qual pertencia Moisés e sua família, mas os sacerdotes responsáveis pela liturgia diária deveriam pertencer exclusivamente à descendência de Arão, seu irmão, que seria o primeiro sumo sacerdote da história de Israel (Êx 28.1-3). No ministério do Tabernáculo, havia três classes de obreiros: o sumo sacerdote, os sacerdotes e os levitas (Nm 3.6-10). O sumo sacerdote era a mais alta função da religião judaica. Como já vimos no capítulo 9, ele era responsável por fazer a expiação anual em favor de todo o povo e também pelos sacrifícios nos dias de descanso estabelecidos por DEUS. Era ainda o supervisor geral de todo o Tabernáculo e do trabalho exercido pelos sacerdotes. O sumo sacerdote era também o presidente do Sinédrio, o principal tribunal de Israel. Os sacerdotes, por sua vez, faziam os sacrifícios diários, ofereciam incenso ao Senhor, cuidavam da mesa dos pães da proposição, abençoavam o povo, ensinavam a Lei de DEUS (Lv 10.10,11) e julgavam as causas civis entre a população (Nm 5.5-31). Já os levitas serviam de auxiliares dos sacerdotes e eram responsáveis por trabalhos menores dentro do Tabernáculo. De certa forma, seriam comparados, nos dias de hoje, com os que exercem o ministério diaconal na igreja. Na época de Davi, os sacerdotes foram divididos em 24 turmas, para ordenar melhor o serviço de cada um no Santuário (1 Cr 24); e os levitas passaram a exercer trabalhos ainda mais especializados, como os de cantores e músicos (1 Cr 25), porteiros (1 Cr 26.1-19), guardas dos tesouros e zeladores do Templo (1 Cr 26.20-28), oficiais e juízes (1 Cr 26.29-32). Com o passar dos séculos, surgiria entre os levitas ainda a figura dos escribas, que inicialmente eram “escreventes, cuja principal função era copiar as Escrituras”, mas que, “com o transcorrer do tempo, lograram conhecê-las de tal modo que passaram a interpretá-las, notadamente a Lei de Moisés”.1 Na época de JESUS, justamente por causa desse conhecimento profundo da Lei, eles eram chamados de “mestres da Lei” (Lc 5.17), que seria hoje “o equivalente a eruditos bíblicos”.2 O mais notório escriba da história de Israel foi, sem dúvida alguma, Esdras, que era sacerdote e autor do livro bíblico que leva o seu nome. Segundo a tradição judaica, foi ele quem “coligiu todos os livros do Antigo Testamento e os reuniu numa só obra, instituiu a liturgia do culto na sinagoga e fundou a Grande Sinagoga em Jerusalém, a qual fixou o cânon das Escrituras do Antigo Testamento”.3 O ministério sacerdotal era, essencialmente, um ministério de intercessão. O sacerdote era o mediador entre o povo e DEUS, e não apenas no que diz respeito ao oferecimento de sacrifícios para expiação das culpas do povo, mas também no sentido mais comum, de orar em favor do povo. Era responsabilidade do sacerdote também ensinar a Lei de DEUS para a população (Êx 28.1-29.45; Lv 21.1-23; 1 Cr 24.1-31). Em síntese, o sacerdote deveria ministrar no Santuário perante DEUS e ensinar ao povo a guardar a Lei de DEUS. E, eventualmente, ele também tomava conhecimento da vontade divina em situações muito difíceis por meio da consulta ao Urim e Tumim, sobre o qual falaremos mais adiante. É importante lembrar que o ministério sacerdotal não começou com Arão, uma vez que a Bíblia menciona o rei de Salém, Melquisedeque, como “sacerdote do Senhor” (Gn 14.18; Hb 7.1-3).
  • 13. 10/3/2014 Lição 11 - DEUS escolhe Arão e seus filhos para o sacerdócio http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao11-ujf-1tr14-deusescolhearaoeseusfilhosparaosacerdocio.htm 13/48 Para que Apontava o Ministério Sacerdotal Levítico? O sacerdócio de Arão apontava para CRISTO, o único mediador entre DEUS e os homens e que intercede diante do Pai por nós (Jo 14.6; 1 Tm 2.5). No Novo Testamento, não há mais linhagens de sumo sacerdotes, porque o nosso único e definitivo Sumo Sacerdote é CRISTO, que através do seu sacrifício acabou com a necessidade de novas ofertas e sacrifícios (Hb 7.1-8.13). E mais: todos os cristãos hoje são sacerdotes diante de DEUS (1 Pe 2.5,9; Ap 1.5,6; 5.9,10) — esta é uma das doutrinas bíblicas que os primeiros protestantes ressaltaram na época da Reforma e que se chama Sacerdócio Universal dos Santos. Ela nos ensina que, em CRISTO, todos pertencentes ao povo de DEUS podem se apresentar diretamente a DEUS para oferecer-lhe sua adoração (Hb 10.19-23; 13.15). Aliás, a Bíblia diz que originalmente DEUS desejava tornar a nação de Israel, como um todo, em um reino sacerdotal (Êx 19.5,6), entretanto, devido ao comportamento da nação, Ele escolheu a família de Arão como linhagem sacerdotal (Êx 28.1; 40.12-15; Nm 6.40). O sacerdócio universal dos santos envolvendo todo o povo de Israel terá o seu cumprimento no milênio, conforme Isaías 61.6: “Vós sereis chamados sacerdotes do Senhor, e vos chamarão ministros de nosso DEUS”. Não se pode comparar, sob vários aspectos, a função do sacerdote Levítico com a do ministro do evangelho dos dias de hoje, porém há, sem dúvida alguma, certas características do ministério sacerdotal que são, de forma geral, princípios válidos para todo ministro do Senhor em nossos dias. As características gerais do ministério sacerdotal são: chamado divino (Hb 5.4); purificação (Êx 29.4); unção e santificação (Lv 8.12); submissão (Lv 8.24-27) e vestes santas para glória e ornamento (Êx 28.2; 29.6,9). Ademais, o sacerdote só poderia tomar mulher de sua própria nação, e ela deveria ser ou virgem ou viúva de outro sacerdote (Lv 21). Outra característica importante: o sacerdote não podia ministrar como ele queria, pois estava sujeito às leis divinas especiais para ministrar (Lv 10.8). Não há dúvida de que o ministro do Senhor nos dias de hoje também deve observar o chamado divino para sua vida, a santificação e a unção de DEUS para exercer o seu ministério, o princípio da submissão no seu dia a dia e a necessidade de exercer o seu ministério conforme a vontade de DEUS (1 Tm 3.1-7; 6.11,12; Tt 1.7-9; 1 Pe 5.1-4). COELHO, Alexandre; DANIEL, Silas. Uma Jornada de Fé. Moisés, o Êxodo e o Caminho a Terra Prometida. Editora CPAD. pag. 128-132. O vs. 10 increpa o uso de bebidas alcoólicas por parte dos sacerdotes oficiantes. Em estado de intoxicação alcoólica, como poderia ele cumprir direito os seus deveres no tabernáculo, dando bom exemplo à congregação de Israel? Um sacerdote precisa ter pensamentos claros para poder agir e ensinar (vs. 11). Era o sacerdote quem ensinava ao povo a diferença entre o santo e o profano, e o sistema mosaico era complicado e exigente. Antes de tudo, o sacerdote precisava de conhecimento. Yahweh falava. E o sacerdote precisava saber o que tinha sido dito. E, então, precisava de toda a sua habilidade para transmitir a mensagem e para dar bom exemplo. O serviço prestado pelos sacerdotes era complexo e preciso. Para tanto, eles necessitavam de mente clara. Êxodo 20, 22 e 23 mostram-nos a complexidade das instruções. Ver Eze. 44.23 quanto a um comentário sobre os elementos dos versículos à nossa frente. Quanto ao ensino da lei, ver Deu. 33.10; Eze. 22.26 e Mal. 2.7. A referência em Ezequiel contém a queixa desse profeta de que os sacerdotes já não sabiam distinguir entre o santo e o profano, entre o limpo e o imundo. Ver na Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia os artigos intitulados Ensino e Ensinos de JESUS. CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 510. Lv 10. 10-11. Porque os sacerdotes precisam dar conselhos que afetam as vidas dos israelitas, devem ter plena posse das suas faculdades enquanto cumprem seus deveres. Nada deve ter licença de interferir com seus processos mentais, senão, serão incapazes de discernir e mediar a vontade de DEUS para Seu povo. Se estiverem sob o efeito do álcool, a distinção entre o santo e o profano logo ficará ofuscada, talvez até ao ponto de perder seu significado. Tal coisa frustraria um propósito importante do relacionamento da aliança, que visava, entre outras coisas, tornar os israelitas o grupo mais distintivo no mundo antigo (cf. Dt 7:6; 14:2). Teoricamente, este aspecto distintivo capacitaria o povo, ao receber perguntas, a testificar da sua fé no DEUS vivo do Sinai, que, acima de todas as demais divindades no Oriente Próximo antigo, era único e sem igual. Destarte, o povo da aliança poderia testificar àqueles ao seu redor quanto ao significado verdadeiro da santidade. Enquanto este povo se conformava progressivamente ao mundo da cultura secular (cf. Rm 12:2), sua qualidade distintiva desapareceu, e seu testemunho foi transigido de modo correspondente. Visto que o sacerdote também era um mestre da Torá, era questão de grande importância para ele não meramente saber os regulamentos cerimoniais e rituais, mas também ser convencido na sua própria mente quanto à diferença entre o bem e o mal, o comportamento moral e imoral, o sagrado e o profano. JESUS no Seu ensino tinha conselhos semelhantes para Seus discípulos (cf. Mt 7:6), de modo que, tendo a capacidade de distinguir entre o santo e o comum, não profanarias as coisas sagradas. Como resultado de uma visão (At 10:10-16), o apóstolo Pedro foi relembrado da capacidade de DEUS de
  • 14. 10/3/2014 Lição 11 - DEUS escolhe Arão e seus filhos para o sacerdócio http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao11-ujf-1tr14-deusescolhearaoeseusfilhosparaosacerdocio.htm 14/48 purificar aquilo que era comum, atividade esta que é característica do evangelho cristão. As leis a respeito do imundo e o limpo são citados com pormenores em Levítico 11-15. O dever do sacerdote como instrutor do povo nos caminhos do Senhor é inculcado em Arão (11). O sacerdote não é um oficiante mecânico, programado para seguir automaticamente uma série de regulamentos cultuais, mas, sim, é uma pessoa autoconsciente, consagrada ao serviço do Senhor, e, conseqüentemente, encarregado de responsabilidades espirituais importantes. Ao invés de pronunciar blasfêmias ou profanidades, seus lábios ensinarão o conhecimento de DEUS. Longe de ser influenciado pelo gênio distinto do mundo pagão, o sacerdote se deleitará em fazer a vontade de DEUS (SI 40:8), e conhecerá tão bem a lei de DEUS que poderá indicar aos outros a direção que suas vidas devem seguir (cf. Ml 2:7). Não é, portanto, por acidente que o Novo Testamento emprega o conceito do sacerdócio para descrever o grupo dos crentes em CRISTO, porque fala da dedicação, da entrega, da santidade, e comunhão estreita e contínua com o Senhor. RK. Harrison. Levíticos. Introdução e Comentário. Editora Vida Nova. pag. 106-107. É ainda significativa a revelação particular, acompanhada duma proibição, feita diretamente a Arão (8-11) e não através de Moisés. É pelo menos possível embora sem absoluta certeza, que deste capítulo da Bíblia se possa deduzir a proibição aos sacerdotes que ministravam, do uso do vinho e de outras bebidas alcoólicas (cf. Ez 44.21), uma vez que Nadabe e Abiú cometeram o seu crime sob a influência do álcool. Em todo o caso, fica pelo menos bem vincada a ideia da gravidade do pecado, que vem a ser a presunção e a leviandade. Em presença das declarações expostas no manual das porções das ofertas animais e vegetais a conceder ao sacerdote, verifica-se não existir qualquer referência a ofertas de bebidas. Nada impede, todavia que as possamos admitir, que esta oferta de bebida seja derramada sobre o altar ou junto dele, sendo as sobras entregues ao sacerdote, como fazendo parte da sua porção, para serem tomadas à refeição logo após os atos do culto. A analogia da Páscoa (cf. Mt 26.29) vem confirmar esta opinião. Mas segundo a tradição judaica, as ofertas de bebidas eram derramadas no altar do holocausto (Êx 30.9), ou na base do altar (Eclesiástico 50.15), ou ainda parte no altar, parte na sua base. A causa de tal determinação vem expressa no verso 10: para fazer diferença entre o santo e o profano e entre o imundo e o limpo, admitindo que aos sacerdotes competia observarem cuidadosamente todas as prescrições rituais da Lei, e ao mesmo tempo ensinarem aos filhos de Israel os mandamentos dessa mesma Lei. Cf. Dt 17.11; 24.8; 33.10; cf. Mq 3.11. Quanto ao trágico fim que tiveram aqueles dois sacerdotes, convém frisar que pelo menos serviu para inculcar na mente de todos os israelitas, -- quer fossem sacerdotes, quer não, -- a infinita santidade de DEUS, que os punha de sobreaviso contra qualquer presunção ou leviandade no cumprimento da lei do sacrifício, expressamente determinada nos primeiros sete capítulos do Levítico. Juntamente, serve-se DEUS deste incidente para provar que não há homens indispensáveis, uma vez que reduziu à metade o número dos sacerdotes, já tão poucos para o culto do Santuário, onde alguns milhões de adoradores prestavam o seu culto ao Senhor. Mas a desobediência não agrada ao DEUS, bondoso mas justo, que "das pedras pode suscitar filhos de Abraão". E assim, com a narração deste acontecimento, termina a "lei do santuário". Passamos agora a considerar "a lei da vida quotidiana". DAVIDSON. F. Novo Comentário da Bíblia. Levíticos. pag. 25-27. SUMO SACERDOTE, CRISTO COMO Esboço: I. Detalhes de Heb. 8: 1-10: 18 II. Sumário de Ideias III. Sumo Sacerdote no Lugar de Arão e Melquisedeque IV A Superioridade de JESUS I. Detalhes de Heb. 8:1-10:18 Estendendo-se até o vigésimo - oitavo versículo deste capitulo, encontramos uma analogia (entre os sacrifícios no santuário terrestre e aqueles efetuados no santuário celestial) que reenfatiza diversos pontos já discutidos, mas agora mencionados novamente, como sumário. A esses pontos foi adicionada a afirmação de crença, por parte do autor sagrado, na "parousia" ou segunda vinda de CRISTO, no vigésimo oitavo versículo. 1. Há dois santuários, o terreno e o celestial. O terreno era apenas uma cópia ou imitação do celestial. Nisso se vê, uma vez mais, a metafísica em "dois andares" do autor, em que as ideias de Filo e de Platão foram cristianizadas. Na terra, tudo apenas cópia dos elementos existentes nos céus. Essa idéia era comum no judaísmo helenista. E os judeus tinham ideias literais a esse respeito; imaginavam um templo celeste literal, com todas as peças de mobiliário e alguma forma de sistema de sacrifícios, segundo os moldes do templo terreno. O autor sagrado, porém, não vê nada tão cru e materialista como isso, mas apenas que o templo terreno, seus ritos, etc., simbolizavam alguma realidade superior. Assim, o próprio templo (ou a
  • 15. 10/3/2014 Lição 11 - DEUS escolhe Arão e seus filhos para o sacerdócio http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao11-ujf-1tr14-deusescolhearaoeseusfilhosparaosacerdocio.htm 15/48 tenda, antes dele) indicaria os céus, uma pluralidade de esferas celestes, cada uma com seu nível mais elevado de acesso. (Ver Heb. 7:26). O SANTO dos Santos fala sobre a presença de DEUS, sobre como os homens podem obtê-la, juntamente com a transformação de vida e de ser, necessária para a admissão àquele lugar 2. CRISTO é O Sumo Sacerdote do santuário celeste, e não do terrestre, como se dava com os sacerdotes aarônicos, Este capítulo inteiro foi calculado para ensinar isso. O ministério de CRISTO não só é melhor, mas também ultrapassou e abrigou todo outro sacerdócio terreno. Dentro da antiga dispensação havia uma lei, seu sacerdócio e seu pacto. Em CRISTO entretanto, tudo isso foi eliminado. Agora há uma nova lei, um novo sacerdócio e um novo pacto (ver os capítulos sétimo a nono deste tratado). Sendo essa a verdade da questão, pode-se supor corretamente que o ministério de CRISTO é superior àquele que era realizado no antigo tabernáculo. Sim, é tão superior que o antigo tabernáculo perdeu toda a razão para sua existência. E, na realidade, só existia para funcionar como tipo simbólico do novo. 3. O acesso provido no ministério de CRISTO é real, e não simbólico e dá-nos o direito de penetrar no mais alto céu, o SANTO dos Santos celeste. Já o antigo acesso era apenas simbólico, em que o sumo sacerdote nunca foi reputado como precursor de ninguém até à presença de DEUS. Seu serviço se reduzia a um ato simbólico de expiação de pecados. (Ver Heb. 6:20 e 10:19). 4. CRISTO ofereceu um único sacrifício, mas foi um sacrifício muitíssimo melhor do que a soma total de todos os milhares e milhares de sacrifícios levíticos. Pois todos eles tão-somente simbolizavam o sacrifício de CRISTO. (Ver os versículos 25 e 26 deste capítulo). 5. O sacrifício de CRISTO foi eficaz - eliminou o pecado; foi o sacrifício da sua própria pessoa. Ver Heb. 7:27. 6. O ministério de CRISTO jamais terminou: ele voltará. E mesmo agora está empenhado em uma eterna intercessão. Mas, finalmente, tudo quanto ele fizer estará completamente divorciado do problema do pecado. Esse problema será solucionado completa e absolutamente, de tal modo a não permanecer uma questão espiritual, sem qualquer vinculação com a inquirição espiritual. 7. É declarada aqui a necessidade de purificar o santuário celestial. O sacrifício de CRISTO mostrou-se eficiente e final quanto a esse mister. "Após a breve digressão do 22° versículo, o escritor sagrado focaliza agora o aparecimento de CRISTO, no santuário perfeito dos céus, munido do perfeito sacrifício o qual, por ser perfeito e absoluto, não precisa de repetição". (Mofatt, in loc.). II. Sumário de Ideias 1. Ele entrou nos verdadeiros céus, no real SANTO dos Santos; os sacerdotes terrenos manuseavam apenas com sombras e símbolos (ver Heb. 4: 14). 2. Ele ofereceu o verdadeiro sacrifício, ao passo que os demais ofereciam apenas sacrifícios simbólicos (ver Heb. 9:23 e ss). 3. O sacrifício de CRISTO foi final; os deles eram simbólicos (ver Heb. 9:25 e ss). 4. Sua expiação foi eficaz, a expiação oferecida por eles era apenas uma representação simbólica (ver Heb. 9:28). 5. Ele foi Sumo Sacerdote maior e mais elevado que Arão, por ser o Filho de DEUS (ver Heb. SA-7:28). 6. Ele administrou um melhor pacto (ver Heb.8: 1-13). 7. Ele ministra em um melhor santuário (ver Heb. 9: 142). 8. Seu sacrifico é melhor que o de todos, por ser o fim de todos os sacrifícios (ver Heb. 9: 13-10: 18). 9. Seu ministério se alicerça sobre melhores e mais permanentes promessas (ver Heb. 10: 19-113). CRISTO, pois, é visto como nosso caminho de acesso a DEUS Pai. Os crentes judeus são aqui avisados a não perderem sua obra intercessória em favor deles, afastando-se de CRISTO, retornando às suas anteriores formas religiosas, que serviam somente para apontar para CRISTO simbólica e profeticamente. lII. Sumo Sacerdote no Lugar de Arão e Segundo a Ordem de Melquisedeque. O ofício sumo sacerdotal, no tocante a CRISTO, envolve tanto Arão quanto Melquisedeque. Posto que nossas informações sobre Melquisedeque são tão escassas, quase todos os tipos simbólicos sobre o ofício de CRISTO se acham no sacerdócio arônico. Quais são as idéias envolvidas no sacerdócio de CRISTO, que é conforme a ordem de Melquisedeque? Eilas: 1. CRISTO é o rei- sacerdote, tal como Melquisedeque (ver Gên. 14: 18 e Zac. 6: 12,13). 2. CRISTO é o rei justo de Salém, ou Jerusalém (ver Isa. 11:5 e 6:9). 3. Ele é eterno, não havendo registro de seu início no tempo (ver João 1: I), nunca tendo sido nomeado por homem algum para seu ministério (ver Sal. 110:4; ver também Heb. 7:23-25 e Rom, 6:9). Vê-se. pois. que a obra de CRISTO seguiu o padrão do sacerdócio arônico, mas que a alusão a Melquisedeque fala sobre sua autoridade real, sobre sua eternidade. Sobre a natureza perene de sua obra. ideias essas que não estavam vinculadas ao sacerdócio arônico. Desse modo. certos aspectos de superioridade são atribuídos ao sacerdócio de CRISTO. que é segundo a ordem de Melquisedeque.
  • 16. 10/3/2014 Lição 11 - DEUS escolhe Arão e seus filhos para o sacerdócio http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao11-ujf-1tr14-deusescolhearaoeseusfilhosparaosacerdocio.htm 16/48 IV. A superioridade de JESUS Eis cinco particulares que mostram que JESUS é superior como Sumo Sacerdote: I. Nele mesmo. ele é melhor sacerdote que os sacerdotes arônicos (ver Heb. 8:1-6, como uma unidade; o sétimo capítulo contém muitos argumentos a respeito; ver também Heb. 4:15-7:28, como uma unidade). 2. Sua esfera de atividades é no santuário celeste, e não na cópia terrena, onde labutavam os sacerdotes arônicos. Portanto. seu ministério é "melhor" que o deles, e não apenas a sua própria pessoa. (Ver Heb. 8:2-5). 3. Ele ofereceu melhor sacrifício (ver Heb. 8:3 e ss), a saber, a si mesmo (ver Heb. 7:27). 4. Ele é o Mediador de um pacto melhor, o "novo pacto" (ver Heb. 8:6). 5. Seus labores sacerdotais se baseiam sobre promessas superiores (ver Heb. 8:6). Todos esses aspectos mostram a superioridade do ministério de CRISTO, que agora é introduzido, ao passo que, antes disso, até este ponto no tratado, a ênfase recaíra sobre a superioridade da pessoa de CRISTO. CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 6. Editora Hagnos. pag. 295-296. «...Mediador...» No g rego temos a palavra «mesites», que significa «árbitro», «mediador». (Ver Gal. 3:19,20). Na epístola aos Hebreus, esse termo é usado em vários trechos para referir-se a CRISTO (ver Heb. 8:6; 9:15 e 12:24). CRISTO, na qualidade de mediador, torna realidade os propósitos salvadores de DEUS para os homens. Sua missão terrena inteira foi efetuada dentro do âmbito dessa mediação. Mas, além disso, nos céus, CRISTO continua ocupando a posição de mediador, intercedendo incessantemente por seus remidos. (Isso é comentado em Rom. 8:34). O ESPÍRITO de DEUS também intercede por nós, em nome de CRISTO (ver Rom. 8 :2 7 ) , e isso envolve nosso progresso espiritual e nossas necessidades diárias. Já a passagem de Heb. 9:15 ensina-nos que CRISTO é o mediador do «novo pacto» ou «novo testamento», com o algo incluso em seu labor expiatório, porquanto isso é que dá aos homens o direito à herança eterna, através das provisões de seu testamento, porquanto CRISTO «morreu por nós». (Ver Rom. 8:17 e as notas expositivas ali existentes, sobre a ideia de «herança»). Todo o bem-estar espiritual nos é proporcionado através de seu ofício intermediário. Como um último aspecto, o verdadeiro acesso a DEUS Pai nos é dado através de CRISTO, permitindo-nos que nos tornemos habitação de DEUS (ou templo de DEUS) no ESPÍRITO (ver Efé. 2:22). Acerca disso, levemos em conta os pontos abaixo: 1. Houve a mediação preencarnada de CRISTO: (ver João 1:3,10; Col. 1:6 e Heb. 1:2). Isso teve lugar na criação, pois CRISTO foi o criador, que fez o trabalho de DEUS Pai. E nos próprios decretos divinos CRISTO já agira como mediador da salvação dos homens, desde a eternidade passada (ver Efé. 1:3,4). A eleição é «em CRISTO» (ver Rom. 8:29), e todas as bênçãos celestiais fluem da parte de CRISTO, sendo mediadas por ele (ver Efé. 1:3). 2. Houve a mediação na salvação e na redenção, quando do ministério terreno de CRISTO. (Ver Heb. 9:15; João 3:17; Atos 15:11; 20:28; Rom. 3:24,25; 5:10,11; 7:4; II Cor. 5:18; Efé. 1:7; Col. 1:20 e I João 4:9). A vida, a morte, a cruz e o sangue de CRISTO são os elementos dessa mediação. Além disso, CRISTO é o Filho de DEUS, enviado por DEUS Pai, para redimir os filhos. O trecho de João 3:17 tem esse tema, o qual se repete por mais de quarenta vezes no quarto evangelho. O Pai enviou o Filho, para que este realizasse sua missão remidora. Essa declaração envolve muitas implicações teológicas acerca da natureza do F ilho, o que é comentado naquela referência. Acrescente-se a isso que a mediação de CRISTO produz a paz com DEUS, a reconciliação entre o homem e DEUS, que eram partes antes alienadas entre si. (Ver Rom. 5:1 e Efé. 2:12-17). A propiciação pelo sangue de CRISTO visa a ira justa e o julgamento reto de DEUS; e JESUS, na qualidade de sacrifício expiatório, torna DEUS favorável aos homens. (Ver I João 2:2). 3. Há uma mediação contínua de CRISTO: ele continua viva e continua sendo o nosso mediador. (Ver João 14:6; Rom. 5:2 e 8:34). Por meio dele entramos na posse de todas as bênçãos espirituais (ver Efé. 1:3; Rom. 1:5; II Cor. 1:15,30 e Fil. 1:11). Uma aplicação moderna: Se CRISTO é o único e suficiente mediador, de onde surge a necessidade de supostos mediadores angelicais e humanos? As doutrinas da mariolatria, das orações endereçadas aos «santos», da confissão auricular, etc., são outros tantos descendentes da ideia gnóstica de muitos mediadores. Mas há descendentes doutrinários mais sutis, como é o caso da posição atribuída a JESUS CRISTO, por parte dos russelitas, auto-intitulados Testemunhas de Jeová. Segundo eles, Yahweh seria o único verdadeiro DEUS. JESUS CRISTO seria um «deus» secundário, apenas. (Isso equivaleria a um dos «aeons» dos antigos gnósticos. Tanto isso é verdade que CRISTO é tido, entre os russelitas, como uma manifestação de um arcanjo dos mais elevados, mas nunca como o próprio DEUS que se manifestou em carne). Em vista disso, aceitemos os avisos contidos, por exemplo, em I João 4:2,3: «...todo espírito que confessa que JESUS CRISTO veio em carne é de DEUS; e todo espírito que não confessa JESUS, não procede de DEUS; pelo contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem, e que presentemente já está no mundo». 4. Há uma mediação futura: A obra de CRISTO é aplicável a todas as fases de nossa redenção. A sua
  • 17. 10/3/2014 Lição 11 - DEUS escolhe Arão e seus filhos para o sacerdócio http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao11-ujf-1tr14-deusescolhearaoeseusfilhosparaosacerdocio.htm 17/48 glorificação será por nós compartilhada, e isso envolverá um processo eterno, e não um acontecimento isolado. (Ver as notas em II Cor. 3:18 acerca desse conceito). Jamais chegará o tempo em que essa mediação de CRISTO tornar-se-á desnecessária e obsoleta. E posto que a glorificação é o aspecto celestial da salvação, então a própria salvação precisa ser considerada como um processo eterno, mediante o qual iremos passando de um estágio de glória para outro, indefinidamente. Pois assim como o CRISTO foi o criador de tudo (ele é o Alfa), também é o alvo da criação inteira (ele é o Ômega). E isso jamais deixará de ser verdade. CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Candeias. Vol. 5. pag. 299. I Tm 2.5 Porquanto há um só DEUS e um só Mediador entre DEUS e os homens, (a saber) o Messias JESUS, homem. Provavelmente temos diante de nós a citação de uma oração prefigurada usada na ceia do Senhor (QI 25e). A universalidade da salvação, de acordo com uma fundamentação típica para Paulo, baseia-se na singularidade de DEUS e por isso na singularidade da salvação e de seu Mediador. Talvez se vise enfatizar aqui, em contraposição aos muitos deuses locais, que o DEUS único faz anunciar para uma só humanidade uma só salvação por meio de um só Mediador. Porque DEUS e ser humano foram unidos em JESUS CRISTO, este se tornou o Mediador entre DEUS e ser humano. Como verdadeiro ser humano, como ser humano real, como segundo Adão ele se tornou representante da humanidade adâmica perante DEUS. No entanto, a seqüência de palavras “CRISTO JESUS” deixa claro que ele veio da parte de DEUS para expiar os pecados de todo o mundo. Ele é o Messias, que como ser humano se chamava JESUS. Hans Bürki. Comentário Esperança Cartas aos I Timóteo.. Editora Evangélica Esperança. A divagação sob análise é uma perfeita pedra preciosa de discernimento cristológico: Porque há um só DEUS e um só mediador entre DEUS e os homens, JESUS CRISTO, homem (5). Nunca conseguiremos exaurir a riqueza de significação que percorre estas palavras. A forma literária nos diz que o trecho faz parte de uma declaração de credo, ou de uma fórmula batismal ou de um hino da igreja primitiva. A ênfase em um só DEUS é parte da herança que o cristianismo recebeu do judaísmo, ênfase que nosso Senhor reafirma muitas vezes. A revelação neotestamentária de pluralidade no ser de DEUS de modo algum degrada o entendimento fundamental da unidade divina. A posição de CRISTO como um só mediador entre DEUS e os homens não é declarada desta forma em nenhuma outra passagem dos escritos paulinos. O texto de Gálatas 3.19,20 dá indícios desta ideia, embora ali não esteja desenvolvido como ofício de CRISTO. E lógico que a Epístola aos Hebreus trata freqüentemente deste conceito. Identificamos ideia paralela em 1 João 2.1, que associa CRISTO como nosso “Advogado para com o Pai”. Aqui, na passagem sob estudo, este ministério exclusivo de nosso Senhor é enunciado sem rodeios e de forma clara. Em um sermonário de G. Campbell Morgan,2 há um sermão sobre o tema: “O Clamor por um Arbitro”. O primeiro dos dois textos que ele emprega é Jó 9.33: “Não há entre nós árbitro que ponha a mão sobre nós ambos”. O segundo texto é esta passagem que estudamos: Há... um só mediador entre DEUS e os homens, JESUS CRISTO, homem. Ser árbitro é ser juiz, alguém que aprecia ou julga algo, intermediário, alguém que faz intercessão a nosso favor; em uma palavra: mediador. Há muitas relações na vida em que os serviços de um mediador tornam-se importantíssimos. Que alegria saber que na relação que nos é mais importante na vida — a relação entre DEUS e nós — temos tão sublime Mediador! J. Glenn Gould. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 9. pag. 463. Há um Mediador, e esse Mediador se deu a si mesmo em preço de redenção por todos. Como a misericórdia de DEUS estende-se a todas as suas obras, assim a mediação de CRISTO estende-se a todos os filhos dos homens. Ele pagou um preço suficiente para a salvação de toda humanidade; Ele fez com que a humanidade estivesse debaixo de novos termos diante de DEUS, assim que eles não estão mais debaixo da lei como um pacto de obras, mas como uma regra de vida. Eles estão debaixo da graça; não debaixo do pacto da inocência, mas debaixo do novo pacto: Ele se deu a si mesmo em preço de redenção. Observe: A morte de CRISTO foi uma redenção, um “contra preço”. Merecíamos morrer. CRISTO morreu por nós, para salvar-nos da morte e do inferno. Ele se deu a si mesmo em preço de redenção, voluntariamente. Uma redenção para todos; assim, toda a humanidade é colocada numa condição melhor do que a dos demónios. Ele morreu para executar uma salvação comum: dessa forma, Ele se colocou na posição de Mediador entre DEUS e os homens. Um mediador pressupõe uma controvérsia. O pecado tinha provocado uma discórdia entre nós e DEUS; JESUS CRISTO é um Mediador que tem como finalidade fazer paz, unir DEUS e os homens, na forma de um árbitro, que põe a mão sobre nós ambos (Jó 9.33). Ele é uma redenção que deveria servir de testemunho a seu tempo; isto é, nos tempos do Antigo
  • 18. 10/3/2014 Lição 11 - DEUS escolhe Arão e seus filhos para o sacerdócio http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao11-ujf-1tr14-deusescolhearaoeseusfilhosparaosacerdocio.htm 18/48 Testamento, seus sofrimentos e a glória que seguiriam eram falados como coisas a serem reveladas nos últimos tempos (1 Pe 1.10,11). E eles são adequadamente revelados. Paulo foi ordenado pregador e apóstolo, para anunciar aos gentios as boas novas da redenção e salvação em JESUS CRISTO. Paulo foi encarregado de pregar essa doutrina da mediação de CRISTO a toda criatura (Mc 16.15). Ele foi designado para se tornar doutor dos gentios; além do seu chamado geral para o apostolado, ele foi comissionado especificamente a pregar aos gentios, na fé e na verdade. Observe: (1) E bom e aceitável aos olhos de DEUS, nosso Salvador, que oremos pelos reis e por todos os homens, e também que levemos vidas quietas e sossegadas; e essa é uma razão muito boa para fazermos tanto um quanto o outro. (2) DEUS tem uma boa vontade para a salvação de todos. Então a falha não é que DEUS não tenha vontade para salvar os homens, mas a falta de vontade deles mesmos para serem salvos da maneira de DEUS. O nosso bendito Senhor declara a falha: E não quereis vir a mim para terdes vida (Jo 5.40). Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, e tu não quiseste (veja Mt 23.37). (3) Esses que são salvos devem chegar ao conhecimento da verdade, porque esse é o caminho delineado por DEUS para salvar os pecadores. Sem conhecimento, o coração não pode ser bom; se não conhecemos a verdade, não podemos ser governados por ela. (4) Podemos perceber que a unidade de DEUS é reivindicada e unida à unidade do Mediador; e a Igreja de Roma também pode manter uma pluralidade de deuses bem como uma pluralidade de mediadores. (5) Esse que é um Mediador no sentido do Novo Testamento deu-se a si mesmo em preço de redenção. Então é vã a pretensão da Igreja Católica Romana de que há somente um Mediador de penitência, mas muitos de intercessão; porque, de acordo com Paulo, quando CRISTO deu-se a si mesmo com preço de redenção, essa era uma parte necessária do ofício do Mediador; e, na verdade, isso coloca o fundamento para sua intercessão. (6) Paulo foi ordenando ministro, para anunciar aos gentios de que CRISTO é o único Mediador entre DEUS e os homens, que se deu a si mesmo em preço de redenção por todos. Essa é a verdade que todos os ministros devem pregar, até o final dos tempos; e Paulo glorificou seu ministério, como apóstolo aos gentios (Rm 11.13). (7) Os ministros devem pregar a verdade, aquilo que compreendem dela e, eles próprios, devem crer nela. Semelhantemente aos apóstolos, eles devem pregar em fé e verdade, e devem também ser fiéis e de confiança. HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Novo Testamento ATOS A APOCALIPSE Edição completa. Editora CPAD. pag. 688-689. 3. O sumo sacerdote. História O sumo sacerdote ocupava o oficio eclesiástico mais elevado do sistema religioso dos judeus. As tradições bíblicas apresentam-no como alguém que descendia de Aarão; mas que isso sempre aconteceu não pode ser historicamente demonstrado. Os eruditos de inclinações liberais supõem que o oficio sumo sacerdotal só começou em 411 a.C.; mas há passagens bíblicas que certamente indicam que o oficio era muito mais antigo do que isso. Para admitirmos essa data tão posterior, teremos de supor duas coisas: Primeira, que as porções da Bíblia que abordam a questão foram escritas posteriormente; Segunda que o próprio oficio não antecedeu, por muito tempo, as narrativas escritas. O que podemos dizer é que a formalização do oficio resultou de um desenvolvimento de responsabilidades, embora a essência do ofício retroceda, verdadeiramente, até Aarão. Uma vez estabelecida a adoração no templo de Jerusalém, o sumo sacerdote tornou-se o principal ministro eclesiástico do judaísmo, oficiando durante as grandes festividades e observações religiosas, como no dia da Expiação. Além disso, ele presidia o Sinédrio (vide), o que lhe emprestava grandes poderes não somente eclesiásticos, mas também políticos. Todavia, o ofício sumo sacerdotal chegou ao fim quando os romanos destruíram a cidade de Jerusalém e seu templo, quando o Sinédrio também foi dissolvido. O ofício sumo sacerdotal teve suas origens mais primitivas nos dias em que qualquer homem podia edificar um altar, onde quer que DEUS se tivesse dado a conhecer. Aquele que se tornasse associado aos ritos do altar levantado tornava-se conhecido como um levita, isto é, alguém vinculado a um lugar, ou então como um kohen, ou "sacerdote". De um sacerdote esperava- se que ele fosse um revelador da vontade divina, como um mediador entre DEUS e os homens. Além disso, encontramos a primitivíssima instituição em que O chefe de uma casa também era o sacerdote de sua família. Quando as formas religiosas passaram a ser institucionalizadas, um grande sacerdote ou sumo sacerdote, tornou-se necessário, afim de organizar as funções religiosas do povo, preservando, promovendo e protegendo as instituições religiosas. No século VIII a.C; os levitas surgiram como uma classe distinta, ocupando-se, essencialmente, da direção da adoração religiosa em Israel. E no código sacerdotal, chamado S pelos eruditos, que encontramos a kohen hagadol, ou "sumo sacerdote". Os eruditos liberais datam essa fonte do Pentateuco no século V a.C., quando, para eles, Consequentemente, teria surgido o ofício sumo sacerdotal. Porém, mesmo se admitirmos que esse material é de data comparativamente tardia, isso não provaria que as coisas ali referidas, no tocante a instituições religiosas, só tivessem começado naquele tempo. A tradição do próprio sumo sacerdote parece ser antiqüíssima, e o próprio Aarão ocupou o oficio, sob sua
  • 19. 10/3/2014 Lição 11 - DEUS escolhe Arão e seus filhos para o sacerdócio http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao11-ujf-1tr14-deusescolhearaoeseusfilhosparaosacerdocio.htm 19/48 forma mais primitiva. A posição do sumo sacerdote de Israel atingiu seu ponto de maior influência em 105 a.C., quando o sumo sacerdote, Aristóbulo I, também assumiu o título de rei. Em 63 a.C., Roma tomou sobre si mesma a tarefa de nomear os sumos sacerdotes; e, desse ponto em diante da história, houve mudanças freqüentes nos oficio, o qual começou como uma posição hereditária e vitalícia. Alguns informes Históricos Cronológicos: 1. Aarão foi o primeiro sumo sacerdote de Israel. Depois tabernáculo foi erigido, de acordo com os planos Divinos, e sacerdote de Israel que os ritos tiveram início (Exo. I8-24: 12-31; 35: I - 40:38), Aarão e seus filhos foram solenemente consagrados a seus ofícios sacerdotais respectivos, por Moisés (ver Lev. 8:6). Isso teve. Lugar por volta de 1440 a.C. As elaboradas descrições das vestes do sumo sacerdote, que aparecem em Êxo. 28:3 ss, certamente indicam um oficio distintivo, superior ao dos sacerdotes. 2. Por ocasião da morte de Aarão, o oficio passou para seu filho mais velho, Eleazar (Núm. 20:28). Então os descendentes de Finéias passaram a ocupar a linhagem de onde o oficio era herdado (Juí. 20- 28), 3. Por razões desconhecidas, o oficio sacerdotal foi entregue a EIi, que pertencia à linhagem de Itamar. Isso continuou até que Salomão mudou o sistema e nomeou Sadoque, na pessoa de quem o encargo passou novamente para os descendentes de Eleazar (I Reis 2:26 ss). 4. Os sumos sacerdotes antes de Davi, sete em número, foram os seguintes: Aarão, Eleazar, Finéias. EIi, Aitúbe (l Crô.9: 11; Nee, 11: 11; 1 Sam. 14:3), Alas e José. Josefo assevera que o pai de Buqui a quem ele chamou de José (mas que na Bíblia é chamado de Abiezer, equivalente a Abísua), foi o último sumo sacerdote da linhagem de Finéias, antes de Sadoque. 5. Nos dias de Davi havia dois sumos sacerdotes, a saber, Sadoque e Abiatar, que parecem ter brandido igual autoridade (I Crô. 15: 11; 11 Sam. 8:17; 15:24,25). Alguns estudiosos têm conjeturado que Sadoque era um aliado importante de Davi, embora tendo sido nomeado por Saul. Davi não perturbou a situação, mas a sucessão coube, por direito, a seu amigo, Abiatar. Diplomaticamente, Davi deixou ambos no cargo; mas o Urim e o Tumim, com a estola sacerdotal, permaneceram com Abiatar, o qual, por isso mesmo, ficou encarregado dos serviços especiais que circundavam a arca da aliança. 6. Nos tempos de Salomão há certas dificuldades históricas, pois é difícil reconciliar os dados históricos existentes. Josefo (Anti. 10:8,6) diz que quem ocupava o ofício sumo sacerdotal, nesse tempo, era Sadoque; mas o trecho de 1 Reis 4:2 diz que era Azarias, que era neto de Sadoque. Temos de supor, assim sendo, que há algum defeito nos registros históricos, que não nos permitem precisar a situação que envolvia o oficio sumo sacerdotal nos dias de Salomão. Mas, considerando-se todos os fatores, parece ter havido quinze sumos sacerdotes que foram contemporâneos dos reis de Judá, Seja como for, os sumos sacerdotes dessa série terminaram com Seraías, que foi aprisionado por Nabucodonosor e executado em Ribla, por ordem daquele monarca caldeu (lI Reis 25:18), ao tempo do cativeiro babilônico. 7. Por causa do cativeiro, passaram-se cerca de cinqüenta e dois anos sem alguém para ocupar o oficio sumo sacerdotal em Israel. Jeozadaque (ver Ageu 1:1,14) deveria ter herdado o oficio de seu pai, Seraías; mas Jeozadaque viveu e morreu durante o período do cativeiro babilônico. Então o oficio foi ocupado por seu filho, Josué (vide), depois que um remanescente do povo de Israel regressou a Jerusalém, em companhia de ZorobabeI. A Bíblia alista os sucessores dele, chamados Joiaquim, Eliasibe, Jeoiada, Joanã e Jadua. Jadua foi sumo sacerdote de Israel na época de Alexandre, o Grande, tendo sido sucedido por seu filho, Onias I, e este por seu filho, Simão. Quando Simão faleceu, quem veio a ocupar o oficio foi seu irmão, Eleazar, visto que seu filho, na época, ainda era um jovem menor de idade. Foi durante o reinado de Eleazar que teve lugar a famosa tradução do Antigo Testamento para o grego, chamada Septuaginta ou LXX. 8. Menelau, o último dos Onias, trouxe desgraça ao oficio sumo sacerdotal. E o oficio ficou vago por sete anos. E então Alcimo ocupou o cargo, embora também tivesse sido uma infame personagem. 9. Em seguida veio o período dos hasmoneanos (vide). Essa família era do turno sacerdotal de Joiaribe (I Crô. 24:7), que havia retomado do cativeiro babilônico com Zorobabel (I Crô. 9: 1O~ Nee. 11:1O). Eles ocuparam esse oficio até 153 a.C., quando a família foi destruída por Herodes, o Grande. Aristóbulo, o último sumo sacerdote dessa linhagem, foi assassinado por ordem de Herodes, embora eles fossem cunhados. Isso ocorreu em 35 a.C. 10. Roma começou a nomear os sumos sacerdotes de Israel, de acordo com os ventos do poder e do favor político. Houve nada menos de vinte e oito sumos sacerdotes desde o reinado de Herodes, o Grande, até à destruição do templo de Jerusalém, pelo general Tito, em 70 d.C. Esse período foi de cerca de cento e sete anos; assim, na média, houve um novo sumo sacerdote a cada três ou quatro anos! O Novo Testamento, por sua vez, fornece-nos alguns dos nomes de pessoas envolvidas nesse oficio, como Anãs, Caifás e Ananias, sobre quem damos artigos separados. O sumo sacerdote que deu a Paulo cartas que lhe permitiam perseguir e encarcerar a judeus cristãos chamava-se Teófilo, filho de Anano. Ver Atos 9:1,14.
  • 20. 10/3/2014 Lição 11 - DEUS escolhe Arão e seus filhos para o sacerdócio http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao11-ujf-1tr14-deusescolhearaoeseusfilhosparaosacerdocio.htm 20/48 Panias foi o último dos sumos sacerdotes. Ele fora nomeado pelo lançamento de sortes, pelos zelotes, dentre o turno de sacerdotes que Josefo chamou de Eniaquim, provavelmente, uma forma corrupta de Jaquim. CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 6. Editora Hagnos. pag.293-294. Os Deveres Levíticos e Sacerdotais, 18.1 -32 1. As Responsabilidades Misturadas (18.1-7) Não são novas as informações registradas neste lugar concernentes aos deveres dos sacerdotes e dos levitas (cf. 3.1—4.49). São repetidas para destacar o princípio que acabara de ser dramaticamente demonstrado: as coisas sagradas não devem ser profanadas. A repetição também serve para lembrar os sacerdotes e os levitas que junto com altos privilégios vêm sérias responsabilidades. Os sacerdotes eram responsáveis pelo santuário e os levitas tinham de ajudá- los. Mas os levitas não deviam tocar no altar ou em outra mobília sagrada e tinham de cuidar para que as pessoas não se aproximassem muito, pois caso isso ocorresse, sofreriam a pena de morte (17.13). 2. A Lista dos Benefícios dos Sacerdotes (18.8-20) Considerando que os sacerdotes eram os servos espirituais do povo, não podiam trabalhar para ganhar a vida da mesma maneira que os outros. Por conseguinte, o sustento tinha de vir do corpo principal da congregação. A promessa de DEUS para Arão era: “Agora estou te dando todas as ofertas especiais que forem trazidas a mim e que não forem queimadas como sacrifício. Eu dou essas ofertas a ti e aos teus descendentes como a parte a que vós tendes direito para sempre” (8, RSV). Em seguida, aparece uma lista das porções dos sacrifícios que pertenciam aos sacerdotes e instruções detalhadas sobre como deviam lidar com isso. Concerto... de sal (19) era “um concerto indissolúvel”. 3. Os Deveres dos Levitas (18.21-32) Os levitas tinham de receber o sustento dos dízimos dos israelitas. Em troca, administrariam o ministério da tenda da congregação (23) e assumiriam a responsabilidade pelas necessidades espirituais do povo. Justamente por isso, deviam dar aos sacerdotes o dízimo dos dízimos (26) que recebiam. Esta oferta seria considerada o equivalente do aumento do grão da eira e da plenitude do lagar (27) das outras tribos. DEUS honra o dízimo e ninguém está isento da entrega propositada e sistemática do dízimo como parte vital da adoração. E o que DEUS espera. Que ninguém seja tentado a guardar o que deve ser dado (32) e que ninguém roube a DEUS (Ml 3.8-10). Lauriston J. Du Bois. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 1. pag. 358-350 Outra Crise em Cades (Números 18 – 20) E provável que as instruções, nos capítulos 18 e 19, tenham sido dadas pelo Senhor enquanto Israel ainda estava em Cades-Barnéia. No entanto, ao chegarmos ao capítulo 20, vemos que a nação completou seus trinta e oito anos vagando pelo deserto e está de volta em Cades (20:1, 16). Números diz pouca coisa sobre os anos em que Israel vagou pelo deserto, apesar de haver uma lista de seus locais de acampamento em Números 33. Miriã faleceu no primeiro mês do quadragésimo ano (20:1), quando a nação havia voltado a Cades, e Arão faleceu no quinto mês do mesmo ano (33:38). Quando Moisés faleceu, no final do quadragésimo ano (Dt 1:3; 34:5), toda a geração mais velha havia morrido, com exceção de Calebe e de Josué, a quem foi permitido entrar em Canaã. O povo de DEUS havia sido obstinado e rebelde, e o Senhor os havia castigado por isso, mas, apesar da desobediência dos israelitas, o Senhor fora fiel em cuidar deles. "Mas ele os salvou por amor do seu nome, para lhes fazer notório o seu poder" (SI 106:8). Considere algumas das preocupações do Senhor com seu povo, conforme expressas pelas instruções e acontecimentos encontrados nos capítulos 18 a 20. 1. Guardando o santuário (N m 18:1-7) Por causa dos juízos do Senhor contra os rebeldes no tabernáculo (Nm 16:31-35) e e sua defesa miraculosa do sumo sacerdócio de Arão (Nm 17:10-13), os israelitas estavam aterrorizados só de ter o tabernáculo no meio deles. "Acaso expiraremos todos?" (Nm 17:13), lamentou o povo. Na verdade, a presença de DEUS em seu acampamento era a marca distintiva do povo de Israel (Êx 33:1-16), pois era a única nação a ter a glória do DEUS vivo presente com ela e indo adiante dela (Rm 9:4). DEUS falou especificamente a Arão (Nm 18:1, 8, 20), exaltando ainda mais seu ministério como sumo sacerdote. O Senhor deixou claro que era responsabilidade dos sacerdotes ministrar no tabernáculo e guardá-lo da profanação, e era responsabilidade dos levitas assistir os sacerdotes em seu ministério no tabernáculo. Desde que os sacerdotes e levitas obedecessem a essas regras, o povo não seria julgado (v. 5). O ministério sacerdotal era assunto sério, pois se os sacerdotes não seguissem as instruções de DEUS, poderiam morrer. Se permitissem que uma pessoa não autorizada entrasse no tabernáculo ou ministrasse nele, DEUS poderia dar cabo deles. Qualquer desobediência, até mesmo no modo de se vestir (Êx 28:35, 42, 43) ou de se lavar (Êx 30:17-21), era arriscada. DEUS considerava Arão e seus filhos responsáveis pelas ofensas cometidas contra o santuário e o sacerdócio. O sacerdócio era uma dádiva de DEUS a Israel, pois sem os sacerdotes o povo não poderia chegar a DEUS. Os levitas eram a