Este documento descreve a expansão portuguesa entre os séculos XV e XVI através da descoberta, conquista e colonização de novos territórios. Detalha as estratégias, motivações e condições que permitiram a expansão, assim como os principais feitos como a conquista de Ceuta, a colonização da Madeira e Açores, a exploração da costa africana e a chegada à Índia.
5. Astrolábio—Destinados a estabelecer a posição dos navios no alto mar, pelo cálculo das latitudes, através da medição das alturas do sol e da Estrela Polar. Este astrolábio tinha como único objectivo medir a altura do sol, pois no Atlântico sul a Estrela Polar não era observada. Bússola, originária do Oriente, não se sabe a data exacta da sua introdução na Europa Medieval. Há quem atribua a sua invenção a Maricourt ou a Raimundo Lulo, nos fins do século XIII, mas a cartografia italiana e marroquina mostram o erro de tal afirmação. Em Portugal o mais antigo documento que se lhe refere é de 1416. O Quadrante permitia medir a altura do sol, observando-se o horizonte através da ranhura na extremidade da régua principal. Fazia-se então deslocar a peça anexa à haste curva superior, até que a sombra do sol incidisse sobre a abertura, procedendo-se depois, à leitura na escala. O quadrante também servia para medir a altura da estrela polar. Sobre uma vara longitudinal graduada deslizava-se outra outra transversal, de modo a que os seus extremos podiam fixar-se em duas estrelas, calculando-se, assim, a distância angular entre elas, tal como a hora e a latitude geográfica Instrumentos Náuticos
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19. Cartografia Planisfério T-O (século IX) Planisfério de Zona (Século XII) Planisfério dito de Cantino, este planisfério representa a África com bastante exactidão e é a mais antiga carta portuguesa e inclui um largo trecho de litoral brasileiro Planisfério de 1457, salienta-se a forma correcta como a costa do Mediterrâneo está delineada, enquanto o restante foi construído de forma um pouco arbitrária.
20. As Principais figuras D. João I, Mestre de Avis(1357-1433), filho bastardo de D. Pedro I. Depois da Morte do Rei D. Fernando é aclamado regedor e defensor do reino. É mais tarde aclamado rei de Portugal em 1385, vence a guerra com Castela, e é o progenitor da Ínclita geração. Infante D. Henrique (1394-1460), quinto filho de D. João I, é considerado como o grande impulsionador da nossa expansão ultramarina D. Afonso V(1432-1481). Filho de D. Duarte, abandona a política de descoberta e o seu reinado vai ser constituído por três grandes períodos: 1º vai da elevação ao trono até à batalha de Alfarrobeira. 2º são os feitos militares em África 3º é dominado pela política peninsular D. João II, o Príncipe Perfeito, filho de Afonso V, subiu ao trono em 1481, mas já exercia o poder antes de chegar ao trono devido as ausências do pai. D. João II, dirigia a política atlântica, a qual tinha como objectivo chegar à Índia.
21. Os nossos principais navegadores Foi capitão da armada que atingiu a ponta meridional de África, em viagem realizada em 1487-88. Além de comandar aquela armada, apenas se sabe que Bartolomeu Dias foi escuteiro da casa real, recebedor do armazém da Guiné entre 1494-97 e faleceu em 1500, quando soçobrou uma nau que capitaneava e seguia integrada na armada de Pedro Álvares Cabral, surpreendida por severa tempestade em águas do Atlântico sul. Nascido em Sines. Perito em navegação, D. João II encarregou-o de várias missões de responsabilidade. D. Manuel confirmou a escolha feita pelo predecessor, nomeou-o para capitanear a armada de descobrimento do caminho marítimo para a Índia, que partiu do Tejo em 8 de Julho de 1497. Essa expedição contava com as naus S. Gabriel, S. Rafael e a caravela Bérrio. Vasco da Gama desembarcou em Lisboa em fins de Agosto de 1499, demonstrando cabalmente a viabilidade de navegação para a Índia.