SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  16
Trabalho elaborado por:
Simão Jesus nº13 PTER
 A exposição ao ruído pode ser prejudicial para a
  saúde dos trabalhadores.
 O efeito mais conhecido da exposição ao ruído no
  trabalho é a perda de
 audição, problema já observado entre os
  caldeireiros em 1731. Contudo,
 o ruído pode igualmente agravar o stress e
  aumentar o risco de acidentes.
 A presente ficha descreve os efeitos do ruído no
  local de trabalho.
 As dificuldades auditivas podem ser devidas a um
  bloqueio mecânico na
 transmissão do som ao ouvido interno (surdez de
  transmissão) ou a danos
 nas células ciliadas da cóclea, que fazem parte
  do ouvido interno (surdez
 neurossensorial). Embora seja raro, as dificuldades
  auditivas podem
 ainda ser causadas por perturbações do
  processamento auditivo central
 (no caso de os centros auditivos do cérebro
  estarem afectados).
   A perda de audição induzida pelo ruído é a
    doença profissional mais comum na
    Europa, representando cerca de um terço da
    totalidade das doenças relacionadas com o
    trabalho, à frente dos problemas de pele e dos
    problemas respiratórios (1).




   (1) Informação constante de Data to describe the link between OSH and
    employability, Agência Europeia para a Segurança e a Saúde no
    Trabalho, 2002, ISBN 92-95007-66-2.
   A perda de audição induzida pelo ruído é
    causada, normalmente, pela exposição
    prolongada a níveis de ruído elevados. O seu
    primeiro sintoma costuma ser a incapacidade de
    ouvir sons agudos. Se o problema de excesso de
    ruído não for solucionado, a audição continuará a
    deteriorar-se, com perda de capacidade para
    ouvir sons graves. Geralmente o problema afecta
    os dois ouvidos. Os danos da perda de audição
    induzida pelo ruído são permanentes.
   Contudo, a perda de audição pode ocorrer sem
    exposição prolongada. A exposição breve a
    ruídos impulsivos (ou mesmo a um único impulso
    forte), como os produzidos pelo disparo de uma
    arma de fogo, pelo impacto de um martelo ou de
    um martelo pneumático de rebitar, podem ter
    efeitos permanentes, incluindo a perda da
    audição e tinitus (zumbido) contínuo. Os impulsos
    podem ainda perfurar a membrana do
    tímpano, problema que, apesar de doloroso, é
    reversível.
   O tinitus é a sensação de ouvir um zumbido, um
    silvo ou um ruído atroador. A exposição excessiva
    ao ruído aumenta o risco de tinitus. Se o ruído for
    impulsivo (por exemplo, de dinamitação), o risco é
    substancialmente aumentado. O tinitus pode ser o
    primeiro sinal de que a audição está a ser
    afectada pelo ruído.
   Algumas substâncias perigosas são ototóxicas
    (literalmente, «venenosas para os ouvidos»).
    Aparentemente, os trabalhadores expostos a
    algumas destas substâncias e a ruído forte correm
    mais riscos de vir a ter problemas de audição do
    que os trabalhadores expostos ao ruído ou a estas
    substâncias separadamente. Esta sinergia é
    particularmente notada quando o ruído surge
    associado a alguns solventes orgânicos, incluindo
    o tolueno, o estireno e o bissulfureno de carbono.
    Por vezes, estas substâncias são utilizadas em
    ambientes ruidosos, em sectores como a indústria
    dos plásticos e a indústria gráfica, bem como na
    produção de tintas e vernizes.
   A exposição de uma trabalhadora grávida a níveis
    de ruído elevados no trabalho pode afectar o feto.
    «A exposição prolongada a ruído forte pode
    aumentar a tensão arterial e provocar cansaço.
    Resultados de experiências sugerem que a
    exposição prolongada do feto a níveis de ruído
    elevados dos durante a gravidez pode vir a ter
    efeitos na sua audição e que as baixas frequências
    são potencialmente mais perigosas» (2).
(2) Comunicação da Comissão sobre as directrizes para a avaliação dos agentes
     químicos, físicos e biológicos e dos processos industriais considerados perigosos para a
     segurança ou a saúde das trabalhadoras grávidas, puérperas ou lactantes (Directiva
     92/85/CEE do Conselho).
   Os empregadores devem avaliar a natureza, o
    grau e a duração da exposição das trabalhadoras
    grávidas ao ruído (3) e, sempre que exista risco
    para a segurança e a saúde das trabalhadoras ou
    risco de consequências para a gravidez, devem
    adaptar as condições de trabalho das mulheres
    grávidas, de modo a evitar a exposição. É
    importante reconhecer que a utilização de
    equipamento de protecção individual por parte
    da mãe não protege o feto dos perigos físicos.



   (3) Directiva 92/85/CEE do Conselho, de 19 de Outubro de 1992, relativa à
    implementação de medidas destinadas a promover a melhoria da
    segurança e da saúde das trabalhadoras grávidas, puérperas ou lactantes
    no trabalho.
   A relação entre o ruído e os acidentes é reconhecida
    na directiva
   «Ruído», que requer que esta relação seja
    especificamente considerada
   na avaliação de riscos associados ao ruído.
   O ruído pode causar acidentes, na medida em que:
   dificulta a audição e a adequada compreensão, por
    parte dos trabalhadores, de instruções e sinais;
   se sobrepõe ao som de aproximação do perigo ou de
    sinais de alerta (por exemplo, os sinais sonoros de
    marcha-atrás dos veículos);
   distrai os trabalhadores, nomeadamente os
    condutores;
    contribui para o stresse relacionado com o
    trabalho, que aumenta a carga cognitiva e, deste
    modo, agrava a probabilidade de erros.
No local de trabalho, quer se trate de uma fábrica, de um estaleiro, de uma
    central telefónica ou de uma escola, é fundamental uma comunicação
    eficaz. Para uma boa comunicação oral (5), é necessário um nível de
    emissão que, no ouvido do receptor, seja superior em, no mínimo, 10 dB ao
    nível do ruído ambiente.
O ruído ambiente é muito frequentemente sentido como perturbação da
    comunicação oral, sobretudo se:
   o ruído ambiente for frequente;
   o ouvinte já estiver afectado por uma ligeira perda de audição;
   a conversação decorrer numa língua diferente da língua materna do
    ouvinte; ou
    o estado físico ou mental do ouvinte estiver afectado por problemas de
    saúde, cansaço ou uma carga de trabalho acrescida a realizar num prazo
    muito curto.

  O impacto destes factores na segurança e na saúde no trabalho varia em
   função das condições de trabalho. Por exemplo:
  o ruído ambiente pode obrigar os professores a erguer a voz, o
que pode originar problemas vocais;
   O stress relacionado com o trabalho ocorre
    quando as exigências do trabalho superam a
    capacidade de resposta (ou de controlo) do
    trabalhador (6). São muitos os factores que
    contribuem para o stress relacionado com o
    trabalho, sendo raro que um único factor causal
    Provoque stress relacionado com o trabalho.


   (6) Agência Europeia para a Segurança e a Saúde no Trabalho, Research on work
    related stress, 2000   .
As condições físicas de trabalho podem constituir
uma fonte de stress para os trabalhadores. O ruído
ambiente no trabalho, ainda que a níveis que não
exijam medidas tendentes a prevenir a perda de
audição, pode provocar stress (por exemplo, o toque
frequente de um telefone ou a vibração permanente
de uma unidade de ar condicionado), embora o seu
impacto surja, normalmente, associado a outros
factores.
   A forma por que o ruído afecta os níveis de stress dos
    trabalhadores depende de uma complexa
    variedade de factores, nomeadamente:
   a natureza do ruído, incluindo o volume, o tom e a
    previsibilidade;
   a complexidade da tarefa a realizar pelo
    trabalhador; por exemplo, o ruído da conversa de
    outras pessoas pode constituir um factor de stress
    quando as tarefas requerem concentração;
   a profissão do trabalhador (por exemplo, os músicos
    podem sofrer de stress relacionado com o trabalho
    em resultado da sua preocupação com a perda de
    audição);
   o(a) próprio(a) trabalhador(a). Certos níveis de ruído
    podem, em determinadas circunstâncias, contribuir
    para um estado de stress, em especial quando a
    pessoa está cansada, e ser perfeitamente seguros
    noutras circunstâncias.
Ruído no trabalho

Contenu connexe

Tendances

RISCO FÍSICO
RISCO FÍSICORISCO FÍSICO
RISCO FÍSICO
Ericlesia
 
Noção de acidente de trabalho
Noção de acidente de trabalhoNoção de acidente de trabalho
Noção de acidente de trabalho
Filipa Andrade
 
118985172 2746.ruido ocupacional
118985172 2746.ruido ocupacional118985172 2746.ruido ocupacional
118985172 2746.ruido ocupacional
Pelo Siro
 
PCA - Programa de Conservação Auditiva
PCA -  Programa de Conservação AuditivaPCA -  Programa de Conservação Auditiva
PCA - Programa de Conservação Auditiva
Devania Silva
 
Proteção auditiva
Proteção auditivaProteção auditiva
Proteção auditiva
marcos0007
 
Palestra Proteção auditiva
Palestra Proteção auditivaPalestra Proteção auditiva
Palestra Proteção auditiva
Flávia Piol
 
Taxa de frequencia (1)
Taxa de frequencia (1)Taxa de frequencia (1)
Taxa de frequencia (1)
Daniel Moura
 
Treinamento básico de segurança
Treinamento básico de segurançaTreinamento básico de segurança
Treinamento básico de segurança
conbetcursos
 

Tendances (20)

1. treinamento pca
1. treinamento pca1. treinamento pca
1. treinamento pca
 
Proteção auditiva
Proteção auditivaProteção auditiva
Proteção auditiva
 
Riscos ambientais
Riscos ambientais   Riscos ambientais
Riscos ambientais
 
Prote o_auditiva
Prote  o_auditivaProte  o_auditiva
Prote o_auditiva
 
RISCO FÍSICO
RISCO FÍSICORISCO FÍSICO
RISCO FÍSICO
 
Risco Fisico : Umidade
Risco Fisico : UmidadeRisco Fisico : Umidade
Risco Fisico : Umidade
 
Protetores Auriculares
Protetores AuricularesProtetores Auriculares
Protetores Auriculares
 
Noção de acidente de trabalho
Noção de acidente de trabalhoNoção de acidente de trabalho
Noção de acidente de trabalho
 
118985172 2746.ruido ocupacional
118985172 2746.ruido ocupacional118985172 2746.ruido ocupacional
118985172 2746.ruido ocupacional
 
COMPARAÇÃO DA NR-15 (anexo 1 e 2 Ruido) e NHO-1(RUIDO)
COMPARAÇÃO DA NR-15 (anexo 1 e 2 Ruido) e NHO-1(RUIDO)COMPARAÇÃO DA NR-15 (anexo 1 e 2 Ruido) e NHO-1(RUIDO)
COMPARAÇÃO DA NR-15 (anexo 1 e 2 Ruido) e NHO-1(RUIDO)
 
Riscos físicos
Riscos físicosRiscos físicos
Riscos físicos
 
PCA - Programa de Conservação Auditiva
PCA -  Programa de Conservação AuditivaPCA -  Programa de Conservação Auditiva
PCA - Programa de Conservação Auditiva
 
pressões anormais
pressões anormais pressões anormais
pressões anormais
 
Proteção auditiva
Proteção auditivaProteção auditiva
Proteção auditiva
 
Palestra Proteção auditiva
Palestra Proteção auditivaPalestra Proteção auditiva
Palestra Proteção auditiva
 
PROTEÇÃO AUDITIVA .pptx
PROTEÇÃO AUDITIVA .pptxPROTEÇÃO AUDITIVA .pptx
PROTEÇÃO AUDITIVA .pptx
 
Nr 17 Ergonomia e Nr 21 Trabalho a Céu Aberto
Nr 17 Ergonomia e Nr 21 Trabalho a Céu AbertoNr 17 Ergonomia e Nr 21 Trabalho a Céu Aberto
Nr 17 Ergonomia e Nr 21 Trabalho a Céu Aberto
 
TREINAMENTO DE PROTEÇÃO AUDITIVA..ppt
TREINAMENTO DE PROTEÇÃO AUDITIVA..pptTREINAMENTO DE PROTEÇÃO AUDITIVA..ppt
TREINAMENTO DE PROTEÇÃO AUDITIVA..ppt
 
Taxa de frequencia (1)
Taxa de frequencia (1)Taxa de frequencia (1)
Taxa de frequencia (1)
 
Treinamento básico de segurança
Treinamento básico de segurançaTreinamento básico de segurança
Treinamento básico de segurança
 

En vedette

Aula 2 - Organizações e Organização
Aula 2 - Organizações e OrganizaçãoAula 2 - Organizações e Organização
Aula 2 - Organizações e Organização
Prof. Leonardo Rocha
 
Organizações
OrganizaçõesOrganizações
Organizações
Karyn XP
 
Gestão e Organização de Empresas parte 2
Gestão e Organização de Empresas parte 2Gestão e Organização de Empresas parte 2
Gestão e Organização de Empresas parte 2
André Silva
 
Organizações da sociedade civil que prestam apoio a
Organizações da sociedade civil que prestam apoio aOrganizações da sociedade civil que prestam apoio a
Organizações da sociedade civil que prestam apoio a
R C
 
Gestão Pública x Gestão Privada
Gestão Pública x Gestão PrivadaGestão Pública x Gestão Privada
Gestão Pública x Gestão Privada
Enio Verri
 
Administração pública e privada
Administração pública e privadaAdministração pública e privada
Administração pública e privada
Lowrrayny Franchesca
 
Catc3a1logo geral-03-2014
Catc3a1logo geral-03-2014Catc3a1logo geral-03-2014
Catc3a1logo geral-03-2014
Maria Samax
 
OrganizaçõEs.Ppt
OrganizaçõEs.PptOrganizaçõEs.Ppt
OrganizaçõEs.Ppt
bics8b
 
O Papel das Organizações Internacionais
O Papel das Organizações InternacionaisO Papel das Organizações Internacionais
O Papel das Organizações Internacionais
Jorge Barbosa
 

En vedette (14)

Aula 2 - Organizações e Organização
Aula 2 - Organizações e OrganizaçãoAula 2 - Organizações e Organização
Aula 2 - Organizações e Organização
 
Organizações
OrganizaçõesOrganizações
Organizações
 
Gestão e Organização de Empresas parte 2
Gestão e Organização de Empresas parte 2Gestão e Organização de Empresas parte 2
Gestão e Organização de Empresas parte 2
 
Organizações da sociedade civil que prestam apoio a
Organizações da sociedade civil que prestam apoio aOrganizações da sociedade civil que prestam apoio a
Organizações da sociedade civil que prestam apoio a
 
Gestão Pública x Gestão Privada
Gestão Pública x Gestão PrivadaGestão Pública x Gestão Privada
Gestão Pública x Gestão Privada
 
Administração pública e privada
Administração pública e privadaAdministração pública e privada
Administração pública e privada
 
Tipos de organização
Tipos de organizaçãoTipos de organização
Tipos de organização
 
Trabalho(1)[1]
Trabalho(1)[1]Trabalho(1)[1]
Trabalho(1)[1]
 
Catc3a1logo geral-03-2014
Catc3a1logo geral-03-2014Catc3a1logo geral-03-2014
Catc3a1logo geral-03-2014
 
Organização do Estado
Organização do EstadoOrganização do Estado
Organização do Estado
 
OrganizaçõEs.Ppt
OrganizaçõEs.PptOrganizaçõEs.Ppt
OrganizaçõEs.Ppt
 
Organizações Internacionais
Organizações InternacionaisOrganizações Internacionais
Organizações Internacionais
 
O Papel das Organizações Internacionais
O Papel das Organizações InternacionaisO Papel das Organizações Internacionais
O Papel das Organizações Internacionais
 
Meio ambiente powerpoint
Meio ambiente powerpointMeio ambiente powerpoint
Meio ambiente powerpoint
 

Similaire à Ruído no trabalho

5. hst riscos num postbalhoo de tra
5. hst riscos num postbalhoo de tra5. hst riscos num postbalhoo de tra
5. hst riscos num postbalhoo de tra
Gilson Adao
 
áRea De Projecto Final AprsentaçãO 2009 2010
áRea De Projecto Final AprsentaçãO 2009 2010áRea De Projecto Final AprsentaçãO 2009 2010
áRea De Projecto Final AprsentaçãO 2009 2010
Mara Pitrez
 

Similaire à Ruído no trabalho (20)

5. hst riscos num postbalhoo de tra
5. hst riscos num postbalhoo de tra5. hst riscos num postbalhoo de tra
5. hst riscos num postbalhoo de tra
 
Edição 9
Edição 9Edição 9
Edição 9
 
Caderno 7 ruido
Caderno 7 ruidoCaderno 7 ruido
Caderno 7 ruido
 
agente-fc3adsico-ruido-introduc3a7c3a3o-a-sms.ppt
agente-fc3adsico-ruido-introduc3a7c3a3o-a-sms.pptagente-fc3adsico-ruido-introduc3a7c3a3o-a-sms.ppt
agente-fc3adsico-ruido-introduc3a7c3a3o-a-sms.ppt
 
Exposição ocupacional ao ruído em marmoria localizada no município de uberaba mg
Exposição ocupacional ao ruído em marmoria localizada no município de uberaba mgExposição ocupacional ao ruído em marmoria localizada no município de uberaba mg
Exposição ocupacional ao ruído em marmoria localizada no município de uberaba mg
 
Ruidos
RuidosRuidos
Ruidos
 
ATUAÇÃO FONOAUDIOLOGIA NA ÁREA DA AUDIOLOGIA VOLTADA A SAÚDE DO TRABALHADOR
ATUAÇÃO FONOAUDIOLOGIA NA ÁREA DA AUDIOLOGIA VOLTADA A SAÚDE DO TRABALHADORATUAÇÃO FONOAUDIOLOGIA NA ÁREA DA AUDIOLOGIA VOLTADA A SAÚDE DO TRABALHADOR
ATUAÇÃO FONOAUDIOLOGIA NA ÁREA DA AUDIOLOGIA VOLTADA A SAÚDE DO TRABALHADOR
 
O som e a saúde
O som e a saúdeO som e a saúde
O som e a saúde
 
Riscos FíSicos,Por Simone Tavares
Riscos FíSicos,Por Simone TavaresRiscos FíSicos,Por Simone Tavares
Riscos FíSicos,Por Simone Tavares
 
Poluição Sonora
Poluição SonoraPoluição Sonora
Poluição Sonora
 
Poluição sonora
Poluição sonoraPoluição sonora
Poluição sonora
 
Visa com12
Visa com12Visa com12
Visa com12
 
PAIR
PAIRPAIR
PAIR
 
Ruido avila (1)
Ruido avila (1)Ruido avila (1)
Ruido avila (1)
 
áRea De Projecto Final AprsentaçãO 2009 2010
áRea De Projecto Final AprsentaçãO 2009 2010áRea De Projecto Final AprsentaçãO 2009 2010
áRea De Projecto Final AprsentaçãO 2009 2010
 
áRea De Projecto Final AprsentaçãO 2009 2010
áRea De Projecto Final AprsentaçãO 2009 2010áRea De Projecto Final AprsentaçãO 2009 2010
áRea De Projecto Final AprsentaçãO 2009 2010
 
áRea De Projecto Final AprsentaçãO 2009 2010
áRea De Projecto Final AprsentaçãO 2009 2010áRea De Projecto Final AprsentaçãO 2009 2010
áRea De Projecto Final AprsentaçãO 2009 2010
 
áRea De Projecto Final AprsentaçãO 2009 2010
áRea De Projecto Final AprsentaçãO 2009 2010áRea De Projecto Final AprsentaçãO 2009 2010
áRea De Projecto Final AprsentaçãO 2009 2010
 
áRea De Projecto Final AprsentaçãO 2009 2010
áRea De Projecto Final AprsentaçãO 2009 2010áRea De Projecto Final AprsentaçãO 2009 2010
áRea De Projecto Final AprsentaçãO 2009 2010
 
áRea De Projecto Final AprsentaçãO 2009 2010
áRea De Projecto Final AprsentaçãO 2009 2010áRea De Projecto Final AprsentaçãO 2009 2010
áRea De Projecto Final AprsentaçãO 2009 2010
 

Dernier

19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
LeloIurk1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
LeloIurk1
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
RavenaSales1
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 

Dernier (20)

PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaAntero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 

Ruído no trabalho

  • 2.  A exposição ao ruído pode ser prejudicial para a saúde dos trabalhadores.  O efeito mais conhecido da exposição ao ruído no trabalho é a perda de  audição, problema já observado entre os caldeireiros em 1731. Contudo,  o ruído pode igualmente agravar o stress e aumentar o risco de acidentes.  A presente ficha descreve os efeitos do ruído no local de trabalho.
  • 3.  As dificuldades auditivas podem ser devidas a um bloqueio mecânico na  transmissão do som ao ouvido interno (surdez de transmissão) ou a danos  nas células ciliadas da cóclea, que fazem parte do ouvido interno (surdez  neurossensorial). Embora seja raro, as dificuldades auditivas podem  ainda ser causadas por perturbações do processamento auditivo central  (no caso de os centros auditivos do cérebro estarem afectados).
  • 4. A perda de audição induzida pelo ruído é a doença profissional mais comum na Europa, representando cerca de um terço da totalidade das doenças relacionadas com o trabalho, à frente dos problemas de pele e dos problemas respiratórios (1).  (1) Informação constante de Data to describe the link between OSH and employability, Agência Europeia para a Segurança e a Saúde no Trabalho, 2002, ISBN 92-95007-66-2.
  • 5. A perda de audição induzida pelo ruído é causada, normalmente, pela exposição prolongada a níveis de ruído elevados. O seu primeiro sintoma costuma ser a incapacidade de ouvir sons agudos. Se o problema de excesso de ruído não for solucionado, a audição continuará a deteriorar-se, com perda de capacidade para ouvir sons graves. Geralmente o problema afecta os dois ouvidos. Os danos da perda de audição induzida pelo ruído são permanentes.
  • 6. Contudo, a perda de audição pode ocorrer sem exposição prolongada. A exposição breve a ruídos impulsivos (ou mesmo a um único impulso forte), como os produzidos pelo disparo de uma arma de fogo, pelo impacto de um martelo ou de um martelo pneumático de rebitar, podem ter efeitos permanentes, incluindo a perda da audição e tinitus (zumbido) contínuo. Os impulsos podem ainda perfurar a membrana do tímpano, problema que, apesar de doloroso, é reversível.
  • 7. O tinitus é a sensação de ouvir um zumbido, um silvo ou um ruído atroador. A exposição excessiva ao ruído aumenta o risco de tinitus. Se o ruído for impulsivo (por exemplo, de dinamitação), o risco é substancialmente aumentado. O tinitus pode ser o primeiro sinal de que a audição está a ser afectada pelo ruído.
  • 8. Algumas substâncias perigosas são ototóxicas (literalmente, «venenosas para os ouvidos»). Aparentemente, os trabalhadores expostos a algumas destas substâncias e a ruído forte correm mais riscos de vir a ter problemas de audição do que os trabalhadores expostos ao ruído ou a estas substâncias separadamente. Esta sinergia é particularmente notada quando o ruído surge associado a alguns solventes orgânicos, incluindo o tolueno, o estireno e o bissulfureno de carbono. Por vezes, estas substâncias são utilizadas em ambientes ruidosos, em sectores como a indústria dos plásticos e a indústria gráfica, bem como na produção de tintas e vernizes.
  • 9. A exposição de uma trabalhadora grávida a níveis de ruído elevados no trabalho pode afectar o feto. «A exposição prolongada a ruído forte pode aumentar a tensão arterial e provocar cansaço. Resultados de experiências sugerem que a exposição prolongada do feto a níveis de ruído elevados dos durante a gravidez pode vir a ter efeitos na sua audição e que as baixas frequências são potencialmente mais perigosas» (2). (2) Comunicação da Comissão sobre as directrizes para a avaliação dos agentes químicos, físicos e biológicos e dos processos industriais considerados perigosos para a segurança ou a saúde das trabalhadoras grávidas, puérperas ou lactantes (Directiva 92/85/CEE do Conselho).
  • 10. Os empregadores devem avaliar a natureza, o grau e a duração da exposição das trabalhadoras grávidas ao ruído (3) e, sempre que exista risco para a segurança e a saúde das trabalhadoras ou risco de consequências para a gravidez, devem adaptar as condições de trabalho das mulheres grávidas, de modo a evitar a exposição. É importante reconhecer que a utilização de equipamento de protecção individual por parte da mãe não protege o feto dos perigos físicos.  (3) Directiva 92/85/CEE do Conselho, de 19 de Outubro de 1992, relativa à implementação de medidas destinadas a promover a melhoria da segurança e da saúde das trabalhadoras grávidas, puérperas ou lactantes no trabalho.
  • 11. A relação entre o ruído e os acidentes é reconhecida na directiva  «Ruído», que requer que esta relação seja especificamente considerada  na avaliação de riscos associados ao ruído.  O ruído pode causar acidentes, na medida em que:  dificulta a audição e a adequada compreensão, por parte dos trabalhadores, de instruções e sinais;  se sobrepõe ao som de aproximação do perigo ou de sinais de alerta (por exemplo, os sinais sonoros de marcha-atrás dos veículos);  distrai os trabalhadores, nomeadamente os condutores;  contribui para o stresse relacionado com o trabalho, que aumenta a carga cognitiva e, deste modo, agrava a probabilidade de erros.
  • 12. No local de trabalho, quer se trate de uma fábrica, de um estaleiro, de uma central telefónica ou de uma escola, é fundamental uma comunicação eficaz. Para uma boa comunicação oral (5), é necessário um nível de emissão que, no ouvido do receptor, seja superior em, no mínimo, 10 dB ao nível do ruído ambiente. O ruído ambiente é muito frequentemente sentido como perturbação da comunicação oral, sobretudo se:  o ruído ambiente for frequente;  o ouvinte já estiver afectado por uma ligeira perda de audição;  a conversação decorrer numa língua diferente da língua materna do ouvinte; ou  o estado físico ou mental do ouvinte estiver afectado por problemas de saúde, cansaço ou uma carga de trabalho acrescida a realizar num prazo muito curto.  O impacto destes factores na segurança e na saúde no trabalho varia em função das condições de trabalho. Por exemplo:  o ruído ambiente pode obrigar os professores a erguer a voz, o que pode originar problemas vocais;
  • 13. O stress relacionado com o trabalho ocorre quando as exigências do trabalho superam a capacidade de resposta (ou de controlo) do trabalhador (6). São muitos os factores que contribuem para o stress relacionado com o trabalho, sendo raro que um único factor causal Provoque stress relacionado com o trabalho.  (6) Agência Europeia para a Segurança e a Saúde no Trabalho, Research on work related stress, 2000 .
  • 14. As condições físicas de trabalho podem constituir uma fonte de stress para os trabalhadores. O ruído ambiente no trabalho, ainda que a níveis que não exijam medidas tendentes a prevenir a perda de audição, pode provocar stress (por exemplo, o toque frequente de um telefone ou a vibração permanente de uma unidade de ar condicionado), embora o seu impacto surja, normalmente, associado a outros factores.
  • 15. A forma por que o ruído afecta os níveis de stress dos trabalhadores depende de uma complexa variedade de factores, nomeadamente:  a natureza do ruído, incluindo o volume, o tom e a previsibilidade;  a complexidade da tarefa a realizar pelo trabalhador; por exemplo, o ruído da conversa de outras pessoas pode constituir um factor de stress quando as tarefas requerem concentração;  a profissão do trabalhador (por exemplo, os músicos podem sofrer de stress relacionado com o trabalho em resultado da sua preocupação com a perda de audição);  o(a) próprio(a) trabalhador(a). Certos níveis de ruído podem, em determinadas circunstâncias, contribuir para um estado de stress, em especial quando a pessoa está cansada, e ser perfeitamente seguros noutras circunstâncias.