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Simples Triagem e Rápido Tratamento




TRIAGEM

Processo utilizado em situações onde a emergência ultrapassa a capacidade de resposta da
equipe de socorro. Utilizado para alocar recursos e hierarquizar o atendimento de vítimas de
acordo com um sistema de prioridades, de forma a possibilitar o atendimento e o transporte
rápido do maior número possível de vítimas.

O primeiro socorrista que chega numa cena da emergência com múltiplas vítimas enfrenta um
grande problema. A situação é diferente e seus métodos usuais de resposta e operação não
são aplicáveis. Este profissional deve modificar sua forma rotineira de trabalho buscando um
novo método de atuação que lhe permita responder adequadamente a situação.

Como poderão então esses socorristas prestar um socorro adequado? Obviamente, se eles
voltarem sua atenção para a reanimação de uma ou mais vítimas, as outras potencialmente
recuperáveis poderão morrer.

Portanto, logo que chegam na cena, esses primeiros socorristas devem avaliá-la, pedir reforços
adicionais e providenciar a segurança do local para, só então, dedicarem-se a seleção das
vítimas enquanto as novas unidades de socorro deslocam-se para o local da emergência.
Esses socorristas aproveitam assim o seu tempo da melhor maneira iniciando um processo de
triagem. Este é o primeiro passo para a organização dos melhores recursos na cena da
emergência.
Triagem – Termo dado ao reconhecimento da situação e seleção das vítimas por prioridades
na cena da emergência. Palavra de origem francesa que significa “pegar, selecionar ou
escolher”.
Podemos conceituar a triagem como sendo um processo utilizado em situações onde a
emergência ultrapassa a capacidade de resposta da equipe de socorro. Utilizado para alocar
recursos e hierarquizar vítimas de acordo com um sistema de prioridades, de forma a
possibilitar o atendimento e o transporte rápido do maior número possível de vítimas.
É de responsabilidade do socorrista que primeiro chegar ao local do acidente múltiplo, montar
um esquema e separar as peças de um desastre de forma a propiciar o melhor cuidado
possível a cada pessoa envolvida, solicitando recursos adicionais e reforço para atender
adequadamente a ocorrência.
Em resumo, o processo de triagem é usado quando a demanda de atenção supera nossa
capacidade de resposta e, portanto, devemos direcionar nossos esforços para salvar o maior
número de vítimas possível, escolhendo aquelas que apresentam maiores possibilidades de
sobrevivência. O primeiro a chegar na cena deve dedicar-se à seleção das vítimas, enquanto
chegam as unidades de apoio.

Obs.: Se a ocorrência supera a capacidade de resposta da guarnição do CB que primeiro
chegar ao local, deveremos iniciar um processo de triagem para avaliar e tratar a maior
quantidade possível de vítimas com potencial de recuperação. Se a guarnição se detém no
atendimento de uma única vítima, todos os demais poderão não receber auxílio.
Atualmente é o modelo adotado pela Associação de Chefes de Bombeiros do Estado da
Califórnia nos EUA. START é a abreviatura de Simple Triage And Rapid Treatment (Triagem
Simples e Tratamento Rápido) .
· Sistema de triagem simples.
· Permite triar uma vítima em menos de um minuto.
Esse método foi desenvolvido para o atendimento de ocorrências com múltiplas vítimas, pois
permite a rápida identificação daquelas vítimas que estão em grande risco de vida, seu pronto
atendimento e a prioridade de transporte dos envolvidos mais gravemente feridos.
CÓDIGO DE CORES NO PROCESSO DE TRIAGEM
Cor Vermelha
Significa primeira prioridade:
São as vítimas que apresentam sinais e sintomas que demonstram um estado crítico e
necessitam tratamento e transporte imediato.
Cor Amarela
Significa segunda prioridade:
São as vítimas que apresentam sinais e sintomas que permitem adiar a atenção e podem
aguardar pelo transporte.
Cor Verde
Significa terceira prioridade:
São as vítimas que apresentam lesões menores ou sinais e sintomas que não requerem
atenção imediata.
Cor Cinza
Significa sem prioridade (morte clínica):
São as vítimas que apresentam lesões obviamente mortais ou para identificação de cadáveres.
Conheça a tática de triagem START
A tática de triagem , obedece a técnica denominado START (simples triagem e
rápido tratamento) por ser um método simples, que se baseia na avaliação da
respiração, circulação e nível de consciência, dividindo as vítimas em quatro
prioridades
e utiliza cartões coloridos para definir cada uma das prioridades. A Prioridade de
Atendimento às Vítimas obedece a seguinte ordem:
Cartão Vermelho

Vítimas que apresentam risco imediato de vida; apresentam respiração somente
após manobras de abertura de vias aéreas ou a respiração está maior que 30
movimentos
respiratórios por minuto; necessitam de algum tratamento médico antes de um
transporte
rápido ao hospital; necessitam ser transportadas rapidamente ao hospital para
cirurgia.

Cartão Amarelo

Vítimas que não apresentam risco de vida imediato; necessitam de algum tipo de
tratamento no local enquanto aguardam transporte ao hospital.

Cartão Verde

Vítimas com capacidade para andar; não necessitam de tratamento médico ou
transporte imediato, possuem lesões sem risco de vida.

Prioridade Preto

Vítimas em óbito ou que não tenham chance de sobreviver; não respiram, mesmo
após manobras simples de abertura da via aérea.

Detalhamento das Áreas de Prioridade
Na área destinada às vítimas com Cartão Vermelho vão todos os pacientes com
risco de vida imediato e que terão uma evolução favorável se os cuidados médicos
forem
iniciados imediatamente. Aqui também irão os pacientes que necessitam de um
transporte
rápido até o hospital para serem estabilizados no centro cirúrgico.
São os pacientes com:
● Choque;
● Amputações.
● Lesões arteriais;
● Hemorragia Severa;
● Lesões por inalação;
● Queimaduras em face;
● Lesão de face e olhos;
● Lesões intra-abdominais;
● Insuficiência Respiratória;
● Pneumotórax Hipertensivo
● Lesões extensas de partes moles;
● Queimaduras de 2º grau maior que 20% a 40%,ou de 3º grau maior que 10
a 30%;
Na área destinada às vítimas com Cartão Amarelo vão aquelas vítimas que
necessitam
de algum atendimento médico no local e posterior transporte hospitalar, porém que
não possuem risco de vida imediato.
São os pacientes com:
● Fraturas;
● TCE leve, moderado;
● Queimaduras menores;
● Traumatismos abdominais e torácicos;
● Ferimentos com sangramento que necessitam suturas.
Na área destinada às vítimas com Cartão Verde vão as vítimas que apresentam
pequenas lesões, geralmente estão sentadas ou andando, sem risco de vida e que
podem
ser avaliadas ambulatorialmente. São os pacientes que causam mais problemas
na
cena do acidente, geralmente estão com dor e em estado de choque e tendem a
ser pouco
cooperativos. Não entendem o fato de estarem agrupados numa certa área
recebendo
cuidados mínimos. É extremamente importante um apoio psicológico para manter
essas
vítimas nessas áreas, pois do contrário elas tendem a deixar o local, indo
sobrecarregar o
hospital mais próximo.
São os pacientes com:
● contusões;
● hematomas;
● escoriações;
● pequenos ferimentos.
Na área destinada às vítimas com Cartão Preto vão as vítimas em óbito. Naquelas
situações em que há um desequilíbrio entre os recursos médicos e o número de
vítimas,
todos os pacientes com traumatismos severos, com poucas chances de sobrevida,
também
vão para essa área de prioridade.
São os pacientes:
● em óbito;
● múltiplos traumas graves;
● queimaduras de 2 e 3 grau extensas.

Técnica START

Nesta técnica, como acima descrito, cabe à primeira guarnição que chega no local
do acidente, procurar congelar a área e iniciar a triagem preliminar, enquanto
solicita
apoio, visando salvar o maior número de vítimas de óbito iminente. Assim os
socorristas
deverão realizara a triagem observando a RESPIRAÇÃO, PERFUSÃO e NÍVEL
DE
CONSCIÊNCIA.

Respiração

Avaliar a freqüência respiratória e a qualidade da respiração das vítimas. Se a
vítima não respira, checar presença de corpos estranhos causando obstrução da
via aérea.
Remova dentadura e dentes soltos. Alinhe a cabeça cuidando da coluna cervical.
Se após esse procedimento não iniciar esforços respiratórios, cartão PRETO. Se
iniciar respiração, cartão VERMELHO.
Se a vítima respira numa freqüência maior do que 30 movimentos respiratórios por
minuto, cartão VERMELHO.
Vítimas com menos de 30 movimentos respiratórios por minuto não são
classificadas
nesse momento, deve-se avaliar a perfusão.

Perfusão

O enchimento capilar é o melhor método para se avaliar a perfusão. Pressione o
leito ungueal ou os lábios e solte. A cor deve retornar dentro de 2 segundos. Se
demorar mais de 2 segundos, é um sinal de perfusão inadequada, cartão
VERMELHO.
Se a cor retornar dentro de 2 segundos a vítima não é classificada até que se
avalie
o nível de consciência.
Nível de Consciência
É utilizado para as vítimas que estejam com a respiração e perfusão adequadas. O
socorrista solicita comandos simples do tipo “Feche os olhos”; “Aperte minha mão”;
“Ponha a língua para fora”. Se a vítima não obedece a esses comandos, cartão
VERMELHO.
Se a vítima obedece a esses comandos, cartão AMARELO.
O cartão VERDE é usado para os pacientes que estejam andando, ou que não se
enquadre em numa das situações acima.

Estartograma:




Cartão Método START
Que é triagem de vítima?
É a forma médica de classificação do estado em que se encontram as vítimas de
um grande acidente, com o objetivo de salvar o máximo possível de vidas dentro
de um critério de escolha universal de resgate.

Como fazer esta triagem?
Geralmente ela é feita por médicos que analisam o estado de cada vítima após o
acidente e é classificado pelo sistema de cores usado pelo socorrista, como uma
escala de sobrevivência. No pulso destes acidentados são colocados separadores
de triagem ou kit de triagem, anotando inicialmente a classificação.

Quais são as cores usadas nestes kits (braceletes)?
A-) Verde - Estado bom. Pode aguardar atendimento de pequenos ferimentos.
B-) Amarelo - Estado que merece uma atenção mais urgente que o verde.
Geralmente é feito o processo de imobilização provisória e outros procedimentos.
C-) Azul - Estado dispensado de atendimento, poderá ter alta imediatamente.
D-) Vermelho - Estado de atenção imediata, pode morrer a qualquer instante. Tem
prioridade sobre os demais.
E-) Preto - Estado de morte ou pré-falecimento. Nada poderá ser feito. Só
aguardar remoções.

Como fazer no caso de remoções imediata?
Após análise e colocação de bracelete de cores, o médico que fez os
atendimentos urgentes, principalmente no vermelho e no amarelo, encaminha as
vítimas para remoção imediata aos hospitais. Para orientar, este médico colocará
no pescoço da vítima uma ficha da sua avaliação e triagem, para que os outros
médicos que forem receber em hospitais e centros cirúrgicos, já tenham as
primeiras informações: nome, estado de saúde, procedimentos já efetuados, etc.

Como pessoas podem ajudar na remoção de vítimas?
A indicação é o melhor meio de comunicação. Geralmente o médico possui um kit
completo de triagem, com mantas em cores para serem estendidas ao chão, bem
como bandeirinhas em cores de resgate para serem vistas de longe. As vítimas
estarão separadas e já terão recebidos os primeiros socorros. (vide acima
descrição das cores)

Se não houver médico no local, o que fazer?
Nestas horas é que valem os treinamentos e cursos de traumas. Deve-se usar o
bom senso: primeiro chamando o resgate, mantendo a calma e observando os
acidentados, aplicando-lhe o método universal de resgate, ou seja o método de
"A"-"B"-"C"; procurando fazer uma separação, imobilizando o que puder e tentando
um meio urgente de remoção para os acidentados mais precários, levando-os até
o hospital mais próximo. Mas lembre-se, você não é médico, mas não poderá
deixar o seu próximo sem socorro. Se tiver treinamento de resgate, vale a pena
aplicá-los para auxiliar o profissional médico, mas se não tiver, tente buscar
médicos o mais próximo e rápido possível.

Existe um estudo aplicado em acidente em geral sobre quanto representa os tipos
de acidentados.

ESTATÍSTICAS:
Difícil estabelecer, cada caso é um caso. Geralmente 40% (quarenta por cento)
das vítimas estão em estado azul; 20% (vinte por cento) em amarelo; 20% (vinte
por cento) em verde, e os outros 20% (vinte por cento) dividem-se em vermelhos e
pretos.

fonte: http://www.marimar.com.br/resgate/curiosidades/curiosidades10.htm

Postado por Enf. THAIS T. às 12:04

Marcadores: Urgência e Emergência

0 comentários:


    No trauma nós temos diversas escalas e tabelas que são utilizadas para a realização de
     triagens e para estabelecer o nível de gravidade das lesões nos diferentes sistemas do
        corpo humano. Nesta seção daremos ênfase as tabelas START e CRAMP utilizadas,
  respectivamente, na triagem de vítimas e para as escalas de GLASGOW e TRAUMA SCORE
  utilizadas para aferir o nível de comprometimento neurológico e o nível de gravidade global
das lesões.




               TABELA START - SIMPLE TRIAGE AND RAPID TREATMENT




 A tabela START é uma tabela de uso rápido utilizada na triagem de vítimas em situações
na qual o número de vítimas supera a capacidade de atendimento. O objetivo dessa tabela
é rapidamente separar as vítimas graves que possuem boa chance de vida das vítimas sem
       lesões ou invíaveis para que as primeiras tenham prioridade de atendimento.




  Na tabela o S significa SIM e o N significa NÃO. As vítimas são classificadas pela cor e
    dessa forma recebem a prioridade no atendimento na seguinte ordem: 1º vítimas
     VERMELHAS - 2º vítimas AMARELAS - 3º vítimas VERDES - 4º vítimas PRETAS.




                                      TABELA CRAMP




A tabela CRAMP é utilizada com o mesmo objectivo da tabela START, com o diferencial que
  a tabela CRAMP possui parâmetros mais específicos e avalia a Circulação - Respiração -
Abdome - Motor - Palavra devendo estão ser utilizada por médicos. A classificação das
  vítimas também é feita através de cores e a prioridade de atendimento é a mesma do
                                    método START.




 Para obter a pontuação e assim classificar as vítimas segundo as cores, é necessário que
se atribua pontos aos paramêtros da vítima, lembrando que sempre devemos considerar o
  pior parâmetro encontrado. Após atribuir a pontuação para cada item, devemos somar
  todos os pontos e com o total em mãos devems seguir a tabela abaixo para atribuir as
                                          cores:
ESCALA DE COMA DE GLASGOW




A Escala de Coma de Glasgow é utilizada na classificação de traumas cranio-encefálico e
                  serve para dar parâmetros de gravidade das lesões.
O score é calculado somando as notas obtidas em cada item de acordo com a tabela da
 Escala de Glasgow, para cada item deve-se atribuir um único valor. Com o valor obtido
                        pode-se verificar o gravidade da lesão.
Se o Glasgow do paciente estiver entre 14-15 considera-se gravidade leve; sendo o valor
 entre 9-13 a gravidade é moderada e estando o valor entre 3-8 a gravidade da lesão é
                                          alta.




                           Escala de Coma de Glasgow
         Abertura ocular      Melhor resposta motora Melhor resposta verbal
         Espontânea         4 Obedece comandos      6 Orientado             5
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                              Ausência              1
TRAUMA SCORE




        O Trauma Score é uma escala que engloba valores de sinais vitais do paciente como
     freqüência respiratória e pressão arterial agregando a este valor o dado obtido na Escala
     de Glasgow. O valor deve ser calculado, como na Escala de Glasgow, atribuindo um valor
                        para cada item da tabela e somando todos depois.




                         Triagem em Acidentes
                         com Múltiplas Vítimas

    Triagem baseada no Método START (Simple Triage And
    Rapid Treatment) - Processo contínuo


    Classificação e Identificação:

–   Socorro Imediato ou Cor VERMELHA

–   Prioridade secundária ou Cor AMARELA
–   Prioridade Tardia ou Cor VERDE

–   Prioridade Zero ou Cor PRETA


    Quatro passos para executar a triagem:

• Socorro Imediato ou cor Vermelha
– Atenção imediata no local e prioridade no transporte
– Respiram com FR > 30 mov/min.
– Respiram e apresentam reenchimento capilar > 2 segundos
  ou ausência de pulso radial.
– Respiram abaixo de 30 mov/min, apresentam pulso radial
  mas é incapaz de seguir orientações.
– Hemorragia externa importante.
– Trauma grave, dificuldade respiratória, trauma de crânio,
  choque hipovolêmico, queimaduras severas, etc.

• Prioridade Secundária ou Cor Amarela
– Não deambulam, FR < 30 rpm, reenchimento capilar < 2
  segundos ou pulso radial presente e obedece a ordens
  simples.
– Fraturas, lesões torácicas ou abdominais sem choque, lesão
  de coluna ou queimaduras menores.

• Prioridade Tardia ou cor Verde
– Vítimas deambulando, com lesões menores e que não
  requerem atendimento imediato.

• Prioridade Zero ou Cor Preta
– Morte óbvia ou situações em que haja grande dificuldade
  para reanimação e poucos socorristas.


    Os Quatro Passos

– Passo 1 - pacientes que podem ser atendidos tardiamente e
  que possam caminhar até uma área escolhida. Cor Verde
– Passo 2 - checar respiração. Para cada paciente que não
  possa caminhar é checada a respiração. Nenhuma avaliação
  é precisa. A respiração está lenta, normal ou rápida.
• Cor Preta - sem respiração.
• Cor Vermelha - respiração > 30 mov/min.
• Cor Amarela/Vermelha - respiração < 30 mov/min

– Passo 3 - avaliar a perfusão. Observar o pulso radial ou o
  reenchimento capilar. Aqui pode-se descobrir uma
  hemorragia grave e se fazer uma compressão direta que
  pode ser mantida por um paciente que se encontra
  deambulando.
• Cor Vermelha - RC > 2 segundos ou pulso ausente
• Cor Amarela/Vermelha - RC < 2 segundos e pulso presente.

– Passo 4 - avaliar o estado de consciência:
• Cor Vermelha - Não obedece ordens
• Cor Amarela - Obedece ordens


                   PASSOS A SEGUIR NA APLICAÇÃO DO MÉTODO START

  PRIMEIRO PASSO

  O socorrista entra na cena da emergência, identifica e conduz (poderá ser utilizado um

  megafone para isso) as vítimas que podem caminhar para uma área de concentração

  previamente delimitada. Estas vítimas receberão uma identificação verde, entretanto, esse não

  é o momento de rotulá-las com etiquetas ou fitas, sendo que tal providência será realizada

  posteriormente e de forma individual.

  SEGUNDO PASSO

  Os socorristas iniciam a avaliação das vítimas que permaneceram na cena de emergência e

  que não apresentam condições de caminhar. Deverá ser avaliada a respiração. A respiração

  está normal, rápida ou ausente ? Se está ausente, abra imediatamente as VAS, com a técnica

  de “elevação do mento” para determinar se as respirações iniciam-se espontaneamente. Se a

  vítima continua sem respirar, identifique-a com a etiqueta/fita de cor preta (Não perca tempo

  tentando reanimar a vítima). Se a vítima está inconsciente e necessita ajuda para manter as

  VAS abertas providencie auxílio de voluntários que estejam na cena da emergência ( vítimas

  código verde podem auxiliar ). Toda vítima inconsciente, em princípio, será classificada no final
como código vermelho, por não responder à ordens simples. Avalie a freqüência respiratória

de vítimas conscientes e caso sua freqüência respiratória seja superior a 30 MRM, receberá

uma etiqueta/fita de cor vermelha (nesses casos, tente conseguir voluntários para manter

abertas suas VAS). Caso a respiração esteja normal (menor de 30 MRM), vá ao passo

seguinte.

TERCEIRO PASSO

Verifique a perfusão através da prova do enchimento capilar ou através da palpação do pulso

radial. Se o enchimento capilar é superior a 2 segundos ou se o pulso radial está ausente, a

vítima deverá receber a etiqueta/fita de cor vermelha. Se o enchimento capilar é inferior a 2

segundos ou se o pulso radial está presente, vá ao passo seguinte. Qualquer hemorragia grave

que ameace a vida deverá ser detido nesse momento. Posicione a vítima com as pernas

elevadas, salvo contra-indicações, para prevenir o choque (novamente tente conseguir

voluntários para fazer pressão direta sobre o local do sangramento e prevenir o choque).

QUARTO PASSO

Verifique o nível de consciência da vítima. Se a vítima não consegue executar ordens simples

emanadas pelo socorrista, deverá receber a etiqueta/fita de cor vermelha. Se a vítima executa

corretamente as ordens simples recebidas, receberá a etiqueta/fita de cor amarela.

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  • 1. Simples Triagem e Rápido Tratamento TRIAGEM Processo utilizado em situações onde a emergência ultrapassa a capacidade de resposta da equipe de socorro. Utilizado para alocar recursos e hierarquizar o atendimento de vítimas de acordo com um sistema de prioridades, de forma a possibilitar o atendimento e o transporte rápido do maior número possível de vítimas. O primeiro socorrista que chega numa cena da emergência com múltiplas vítimas enfrenta um grande problema. A situação é diferente e seus métodos usuais de resposta e operação não são aplicáveis. Este profissional deve modificar sua forma rotineira de trabalho buscando um novo método de atuação que lhe permita responder adequadamente a situação. Como poderão então esses socorristas prestar um socorro adequado? Obviamente, se eles voltarem sua atenção para a reanimação de uma ou mais vítimas, as outras potencialmente recuperáveis poderão morrer. Portanto, logo que chegam na cena, esses primeiros socorristas devem avaliá-la, pedir reforços adicionais e providenciar a segurança do local para, só então, dedicarem-se a seleção das vítimas enquanto as novas unidades de socorro deslocam-se para o local da emergência. Esses socorristas aproveitam assim o seu tempo da melhor maneira iniciando um processo de triagem. Este é o primeiro passo para a organização dos melhores recursos na cena da emergência. Triagem – Termo dado ao reconhecimento da situação e seleção das vítimas por prioridades na cena da emergência. Palavra de origem francesa que significa “pegar, selecionar ou escolher”. Podemos conceituar a triagem como sendo um processo utilizado em situações onde a emergência ultrapassa a capacidade de resposta da equipe de socorro. Utilizado para alocar recursos e hierarquizar vítimas de acordo com um sistema de prioridades, de forma a
  • 2. possibilitar o atendimento e o transporte rápido do maior número possível de vítimas. É de responsabilidade do socorrista que primeiro chegar ao local do acidente múltiplo, montar um esquema e separar as peças de um desastre de forma a propiciar o melhor cuidado possível a cada pessoa envolvida, solicitando recursos adicionais e reforço para atender adequadamente a ocorrência. Em resumo, o processo de triagem é usado quando a demanda de atenção supera nossa capacidade de resposta e, portanto, devemos direcionar nossos esforços para salvar o maior número de vítimas possível, escolhendo aquelas que apresentam maiores possibilidades de sobrevivência. O primeiro a chegar na cena deve dedicar-se à seleção das vítimas, enquanto chegam as unidades de apoio. Obs.: Se a ocorrência supera a capacidade de resposta da guarnição do CB que primeiro chegar ao local, deveremos iniciar um processo de triagem para avaliar e tratar a maior quantidade possível de vítimas com potencial de recuperação. Se a guarnição se detém no atendimento de uma única vítima, todos os demais poderão não receber auxílio. Atualmente é o modelo adotado pela Associação de Chefes de Bombeiros do Estado da Califórnia nos EUA. START é a abreviatura de Simple Triage And Rapid Treatment (Triagem Simples e Tratamento Rápido) . · Sistema de triagem simples. · Permite triar uma vítima em menos de um minuto. Esse método foi desenvolvido para o atendimento de ocorrências com múltiplas vítimas, pois permite a rápida identificação daquelas vítimas que estão em grande risco de vida, seu pronto atendimento e a prioridade de transporte dos envolvidos mais gravemente feridos. CÓDIGO DE CORES NO PROCESSO DE TRIAGEM Cor Vermelha Significa primeira prioridade: São as vítimas que apresentam sinais e sintomas que demonstram um estado crítico e necessitam tratamento e transporte imediato. Cor Amarela Significa segunda prioridade: São as vítimas que apresentam sinais e sintomas que permitem adiar a atenção e podem aguardar pelo transporte. Cor Verde Significa terceira prioridade: São as vítimas que apresentam lesões menores ou sinais e sintomas que não requerem atenção imediata. Cor Cinza Significa sem prioridade (morte clínica): São as vítimas que apresentam lesões obviamente mortais ou para identificação de cadáveres.
  • 3. Conheça a tática de triagem START A tática de triagem , obedece a técnica denominado START (simples triagem e rápido tratamento) por ser um método simples, que se baseia na avaliação da respiração, circulação e nível de consciência, dividindo as vítimas em quatro prioridades e utiliza cartões coloridos para definir cada uma das prioridades. A Prioridade de Atendimento às Vítimas obedece a seguinte ordem:
  • 4. Cartão Vermelho Vítimas que apresentam risco imediato de vida; apresentam respiração somente após manobras de abertura de vias aéreas ou a respiração está maior que 30 movimentos respiratórios por minuto; necessitam de algum tratamento médico antes de um transporte rápido ao hospital; necessitam ser transportadas rapidamente ao hospital para cirurgia. Cartão Amarelo Vítimas que não apresentam risco de vida imediato; necessitam de algum tipo de tratamento no local enquanto aguardam transporte ao hospital. Cartão Verde Vítimas com capacidade para andar; não necessitam de tratamento médico ou transporte imediato, possuem lesões sem risco de vida. Prioridade Preto Vítimas em óbito ou que não tenham chance de sobreviver; não respiram, mesmo após manobras simples de abertura da via aérea. Detalhamento das Áreas de Prioridade Na área destinada às vítimas com Cartão Vermelho vão todos os pacientes com risco de vida imediato e que terão uma evolução favorável se os cuidados médicos forem iniciados imediatamente. Aqui também irão os pacientes que necessitam de um transporte rápido até o hospital para serem estabilizados no centro cirúrgico. São os pacientes com: ● Choque; ● Amputações. ● Lesões arteriais; ● Hemorragia Severa; ● Lesões por inalação; ● Queimaduras em face; ● Lesão de face e olhos; ● Lesões intra-abdominais; ● Insuficiência Respiratória; ● Pneumotórax Hipertensivo ● Lesões extensas de partes moles; ● Queimaduras de 2º grau maior que 20% a 40%,ou de 3º grau maior que 10 a 30%; Na área destinada às vítimas com Cartão Amarelo vão aquelas vítimas que necessitam de algum atendimento médico no local e posterior transporte hospitalar, porém que não possuem risco de vida imediato. São os pacientes com: ● Fraturas;
  • 5. ● TCE leve, moderado; ● Queimaduras menores; ● Traumatismos abdominais e torácicos; ● Ferimentos com sangramento que necessitam suturas. Na área destinada às vítimas com Cartão Verde vão as vítimas que apresentam pequenas lesões, geralmente estão sentadas ou andando, sem risco de vida e que podem ser avaliadas ambulatorialmente. São os pacientes que causam mais problemas na cena do acidente, geralmente estão com dor e em estado de choque e tendem a ser pouco cooperativos. Não entendem o fato de estarem agrupados numa certa área recebendo cuidados mínimos. É extremamente importante um apoio psicológico para manter essas vítimas nessas áreas, pois do contrário elas tendem a deixar o local, indo sobrecarregar o hospital mais próximo. São os pacientes com: ● contusões; ● hematomas; ● escoriações; ● pequenos ferimentos. Na área destinada às vítimas com Cartão Preto vão as vítimas em óbito. Naquelas situações em que há um desequilíbrio entre os recursos médicos e o número de vítimas, todos os pacientes com traumatismos severos, com poucas chances de sobrevida, também vão para essa área de prioridade. São os pacientes: ● em óbito; ● múltiplos traumas graves; ● queimaduras de 2 e 3 grau extensas. Técnica START Nesta técnica, como acima descrito, cabe à primeira guarnição que chega no local do acidente, procurar congelar a área e iniciar a triagem preliminar, enquanto solicita apoio, visando salvar o maior número de vítimas de óbito iminente. Assim os socorristas deverão realizara a triagem observando a RESPIRAÇÃO, PERFUSÃO e NÍVEL DE CONSCIÊNCIA. Respiração Avaliar a freqüência respiratória e a qualidade da respiração das vítimas. Se a vítima não respira, checar presença de corpos estranhos causando obstrução da via aérea. Remova dentadura e dentes soltos. Alinhe a cabeça cuidando da coluna cervical. Se após esse procedimento não iniciar esforços respiratórios, cartão PRETO. Se
  • 6. iniciar respiração, cartão VERMELHO. Se a vítima respira numa freqüência maior do que 30 movimentos respiratórios por minuto, cartão VERMELHO. Vítimas com menos de 30 movimentos respiratórios por minuto não são classificadas nesse momento, deve-se avaliar a perfusão. Perfusão O enchimento capilar é o melhor método para se avaliar a perfusão. Pressione o leito ungueal ou os lábios e solte. A cor deve retornar dentro de 2 segundos. Se demorar mais de 2 segundos, é um sinal de perfusão inadequada, cartão VERMELHO. Se a cor retornar dentro de 2 segundos a vítima não é classificada até que se avalie o nível de consciência. Nível de Consciência É utilizado para as vítimas que estejam com a respiração e perfusão adequadas. O socorrista solicita comandos simples do tipo “Feche os olhos”; “Aperte minha mão”; “Ponha a língua para fora”. Se a vítima não obedece a esses comandos, cartão VERMELHO. Se a vítima obedece a esses comandos, cartão AMARELO. O cartão VERDE é usado para os pacientes que estejam andando, ou que não se enquadre em numa das situações acima. Estartograma: Cartão Método START
  • 7.
  • 8. Que é triagem de vítima? É a forma médica de classificação do estado em que se encontram as vítimas de um grande acidente, com o objetivo de salvar o máximo possível de vidas dentro de um critério de escolha universal de resgate. Como fazer esta triagem? Geralmente ela é feita por médicos que analisam o estado de cada vítima após o acidente e é classificado pelo sistema de cores usado pelo socorrista, como uma escala de sobrevivência. No pulso destes acidentados são colocados separadores de triagem ou kit de triagem, anotando inicialmente a classificação. Quais são as cores usadas nestes kits (braceletes)? A-) Verde - Estado bom. Pode aguardar atendimento de pequenos ferimentos. B-) Amarelo - Estado que merece uma atenção mais urgente que o verde. Geralmente é feito o processo de imobilização provisória e outros procedimentos. C-) Azul - Estado dispensado de atendimento, poderá ter alta imediatamente. D-) Vermelho - Estado de atenção imediata, pode morrer a qualquer instante. Tem prioridade sobre os demais. E-) Preto - Estado de morte ou pré-falecimento. Nada poderá ser feito. Só aguardar remoções. Como fazer no caso de remoções imediata?
  • 9. Após análise e colocação de bracelete de cores, o médico que fez os atendimentos urgentes, principalmente no vermelho e no amarelo, encaminha as vítimas para remoção imediata aos hospitais. Para orientar, este médico colocará no pescoço da vítima uma ficha da sua avaliação e triagem, para que os outros médicos que forem receber em hospitais e centros cirúrgicos, já tenham as primeiras informações: nome, estado de saúde, procedimentos já efetuados, etc. Como pessoas podem ajudar na remoção de vítimas? A indicação é o melhor meio de comunicação. Geralmente o médico possui um kit completo de triagem, com mantas em cores para serem estendidas ao chão, bem como bandeirinhas em cores de resgate para serem vistas de longe. As vítimas estarão separadas e já terão recebidos os primeiros socorros. (vide acima descrição das cores) Se não houver médico no local, o que fazer? Nestas horas é que valem os treinamentos e cursos de traumas. Deve-se usar o bom senso: primeiro chamando o resgate, mantendo a calma e observando os acidentados, aplicando-lhe o método universal de resgate, ou seja o método de "A"-"B"-"C"; procurando fazer uma separação, imobilizando o que puder e tentando um meio urgente de remoção para os acidentados mais precários, levando-os até o hospital mais próximo. Mas lembre-se, você não é médico, mas não poderá deixar o seu próximo sem socorro. Se tiver treinamento de resgate, vale a pena aplicá-los para auxiliar o profissional médico, mas se não tiver, tente buscar médicos o mais próximo e rápido possível. Existe um estudo aplicado em acidente em geral sobre quanto representa os tipos de acidentados. ESTATÍSTICAS: Difícil estabelecer, cada caso é um caso. Geralmente 40% (quarenta por cento) das vítimas estão em estado azul; 20% (vinte por cento) em amarelo; 20% (vinte por cento) em verde, e os outros 20% (vinte por cento) dividem-se em vermelhos e pretos. fonte: http://www.marimar.com.br/resgate/curiosidades/curiosidades10.htm Postado por Enf. THAIS T. às 12:04 Marcadores: Urgência e Emergência 0 comentários: No trauma nós temos diversas escalas e tabelas que são utilizadas para a realização de triagens e para estabelecer o nível de gravidade das lesões nos diferentes sistemas do corpo humano. Nesta seção daremos ênfase as tabelas START e CRAMP utilizadas, respectivamente, na triagem de vítimas e para as escalas de GLASGOW e TRAUMA SCORE utilizadas para aferir o nível de comprometimento neurológico e o nível de gravidade global
  • 10. das lesões. TABELA START - SIMPLE TRIAGE AND RAPID TREATMENT A tabela START é uma tabela de uso rápido utilizada na triagem de vítimas em situações na qual o número de vítimas supera a capacidade de atendimento. O objetivo dessa tabela é rapidamente separar as vítimas graves que possuem boa chance de vida das vítimas sem lesões ou invíaveis para que as primeiras tenham prioridade de atendimento. Na tabela o S significa SIM e o N significa NÃO. As vítimas são classificadas pela cor e dessa forma recebem a prioridade no atendimento na seguinte ordem: 1º vítimas VERMELHAS - 2º vítimas AMARELAS - 3º vítimas VERDES - 4º vítimas PRETAS. TABELA CRAMP A tabela CRAMP é utilizada com o mesmo objectivo da tabela START, com o diferencial que a tabela CRAMP possui parâmetros mais específicos e avalia a Circulação - Respiração -
  • 11. Abdome - Motor - Palavra devendo estão ser utilizada por médicos. A classificação das vítimas também é feita através de cores e a prioridade de atendimento é a mesma do método START. Para obter a pontuação e assim classificar as vítimas segundo as cores, é necessário que se atribua pontos aos paramêtros da vítima, lembrando que sempre devemos considerar o pior parâmetro encontrado. Após atribuir a pontuação para cada item, devemos somar todos os pontos e com o total em mãos devems seguir a tabela abaixo para atribuir as cores:
  • 12. ESCALA DE COMA DE GLASGOW A Escala de Coma de Glasgow é utilizada na classificação de traumas cranio-encefálico e serve para dar parâmetros de gravidade das lesões. O score é calculado somando as notas obtidas em cada item de acordo com a tabela da Escala de Glasgow, para cada item deve-se atribuir um único valor. Com o valor obtido pode-se verificar o gravidade da lesão. Se o Glasgow do paciente estiver entre 14-15 considera-se gravidade leve; sendo o valor entre 9-13 a gravidade é moderada e estando o valor entre 3-8 a gravidade da lesão é alta. Escala de Coma de Glasgow Abertura ocular Melhor resposta motora Melhor resposta verbal Espontânea 4 Obedece comandos 6 Orientado 5 Ao comando verbal 3 Localiza dor 5 Confuso 4 À dor 2 Retirada à dor 4 Palavras inapropriadas 3 Ausência 1 Flexão à dor 3 Sons incompreensíveis 2 Extensão à dor 2 Ausência 1 Ausência 1
  • 13. TRAUMA SCORE O Trauma Score é uma escala que engloba valores de sinais vitais do paciente como freqüência respiratória e pressão arterial agregando a este valor o dado obtido na Escala de Glasgow. O valor deve ser calculado, como na Escala de Glasgow, atribuindo um valor para cada item da tabela e somando todos depois. Triagem em Acidentes com Múltiplas Vítimas Triagem baseada no Método START (Simple Triage And Rapid Treatment) - Processo contínuo Classificação e Identificação: – Socorro Imediato ou Cor VERMELHA – Prioridade secundária ou Cor AMARELA
  • 14. Prioridade Tardia ou Cor VERDE – Prioridade Zero ou Cor PRETA Quatro passos para executar a triagem: • Socorro Imediato ou cor Vermelha – Atenção imediata no local e prioridade no transporte – Respiram com FR > 30 mov/min. – Respiram e apresentam reenchimento capilar > 2 segundos ou ausência de pulso radial. – Respiram abaixo de 30 mov/min, apresentam pulso radial mas é incapaz de seguir orientações. – Hemorragia externa importante. – Trauma grave, dificuldade respiratória, trauma de crânio, choque hipovolêmico, queimaduras severas, etc. • Prioridade Secundária ou Cor Amarela – Não deambulam, FR < 30 rpm, reenchimento capilar < 2 segundos ou pulso radial presente e obedece a ordens simples. – Fraturas, lesões torácicas ou abdominais sem choque, lesão de coluna ou queimaduras menores. • Prioridade Tardia ou cor Verde – Vítimas deambulando, com lesões menores e que não requerem atendimento imediato. • Prioridade Zero ou Cor Preta – Morte óbvia ou situações em que haja grande dificuldade para reanimação e poucos socorristas. Os Quatro Passos – Passo 1 - pacientes que podem ser atendidos tardiamente e que possam caminhar até uma área escolhida. Cor Verde
  • 15. – Passo 2 - checar respiração. Para cada paciente que não possa caminhar é checada a respiração. Nenhuma avaliação é precisa. A respiração está lenta, normal ou rápida. • Cor Preta - sem respiração. • Cor Vermelha - respiração > 30 mov/min. • Cor Amarela/Vermelha - respiração < 30 mov/min – Passo 3 - avaliar a perfusão. Observar o pulso radial ou o reenchimento capilar. Aqui pode-se descobrir uma hemorragia grave e se fazer uma compressão direta que pode ser mantida por um paciente que se encontra deambulando. • Cor Vermelha - RC > 2 segundos ou pulso ausente • Cor Amarela/Vermelha - RC < 2 segundos e pulso presente. – Passo 4 - avaliar o estado de consciência: • Cor Vermelha - Não obedece ordens • Cor Amarela - Obedece ordens PASSOS A SEGUIR NA APLICAÇÃO DO MÉTODO START PRIMEIRO PASSO O socorrista entra na cena da emergência, identifica e conduz (poderá ser utilizado um megafone para isso) as vítimas que podem caminhar para uma área de concentração previamente delimitada. Estas vítimas receberão uma identificação verde, entretanto, esse não é o momento de rotulá-las com etiquetas ou fitas, sendo que tal providência será realizada posteriormente e de forma individual. SEGUNDO PASSO Os socorristas iniciam a avaliação das vítimas que permaneceram na cena de emergência e que não apresentam condições de caminhar. Deverá ser avaliada a respiração. A respiração está normal, rápida ou ausente ? Se está ausente, abra imediatamente as VAS, com a técnica de “elevação do mento” para determinar se as respirações iniciam-se espontaneamente. Se a vítima continua sem respirar, identifique-a com a etiqueta/fita de cor preta (Não perca tempo tentando reanimar a vítima). Se a vítima está inconsciente e necessita ajuda para manter as VAS abertas providencie auxílio de voluntários que estejam na cena da emergência ( vítimas código verde podem auxiliar ). Toda vítima inconsciente, em princípio, será classificada no final
  • 16. como código vermelho, por não responder à ordens simples. Avalie a freqüência respiratória de vítimas conscientes e caso sua freqüência respiratória seja superior a 30 MRM, receberá uma etiqueta/fita de cor vermelha (nesses casos, tente conseguir voluntários para manter abertas suas VAS). Caso a respiração esteja normal (menor de 30 MRM), vá ao passo seguinte. TERCEIRO PASSO Verifique a perfusão através da prova do enchimento capilar ou através da palpação do pulso radial. Se o enchimento capilar é superior a 2 segundos ou se o pulso radial está ausente, a vítima deverá receber a etiqueta/fita de cor vermelha. Se o enchimento capilar é inferior a 2 segundos ou se o pulso radial está presente, vá ao passo seguinte. Qualquer hemorragia grave que ameace a vida deverá ser detido nesse momento. Posicione a vítima com as pernas elevadas, salvo contra-indicações, para prevenir o choque (novamente tente conseguir voluntários para fazer pressão direta sobre o local do sangramento e prevenir o choque). QUARTO PASSO Verifique o nível de consciência da vítima. Se a vítima não consegue executar ordens simples emanadas pelo socorrista, deverá receber a etiqueta/fita de cor vermelha. Se a vítima executa corretamente as ordens simples recebidas, receberá a etiqueta/fita de cor amarela.