3. Grandes Números do Setor
Brasil São Paulo
30.924 mil indústrias 9.057 mil indústrias
1,7 milhão de empregos 510 mil empregos
IEMI
2,2 milhões tons / ano1 2010 779 mil tons / ano1
9,8 bilhões peças / ano¹ 2,8 bilhões peças / ano¹
R$ 99,7 bilhões em vendas R$ 27,7 bilhões em vendas
US$ 1,1 bilhão investido2 R$ 760 milhões investidos2
(1) – volume de produção (2) – em máquinas
Fonte: (Instituto de Estudos e Marketing Industrial) - IEMI
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4. Perfil do Setor
epresenta 3,4% do faturamento da Indústria Transformação
0 mil empresas no Brasil
,7 milhão de empregos diretos - 8 milhões indiretos + diretos
º maior empregador da indústria transformação
nvestiu US$15 bilhões nos últimos 10 anos
º maior produtor mundial de denim
º maior produtor mundial de malha 4
5. Destaques
2009 2010 2011
Faturamento US$ 47,6 bi US$ 60 bi US$ 63 bi*
Exportações** US$ 1,2 bi US$ 1,4 bi US$ 1,4 bi
Importações** US$ 3,4 bi US$ 5,0 bi US$ 6,5 bi
Déficit da Balança** US$ 2 bi US$ 3,5 bi US$ 4,7 bi
Geração Empregos – Caged 11.844 63.261 -12.422
Investimentos do Setor US$ 867mil US$ 2 bi US$ 2,5 bi
(*) Estimativa ABIT
(**) sem fibra de algodão
6. Ranking da Cadeia Têxtil Brasileira
. Utilizando-se como referência o pessoal ocupado % sobre Pessoal Ocupado
em todos os elos da cadeia produtiva, São Paulo
é o principal estado produtor do país 1,65 milhão de empregos
1o. São Paulo 30%
2o. Santa Catarina 17%
3o. Minas Gerais 11%
4o. Paraná 9%
5o. Ceará 7%
6o. Rio de Janeiro 6%
7o. Rio Grande Sul 3%
8o. Rio Grande Norte 3%
Outros 14%
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8. Produção Mundial
Produção Mundial de Têxteis (Ton.) Produção Mundial de Vestuário (Ton.)
Têxteis Part. % Vestuário Part. %
China 33.231.000 48,78 China 19.709.000 48,96
Índia 5.500.000 8,07 Índia 2.819.000 7,00
Estados Unidos 3.620.000 5,31 Paquistão 1.535.000 3,81
Paquistão 2.660.000 3,90 Brasil 1.169.000 2,90
Brasil 2.089.000 3,07 Turquia 1.070.000 2,66
Indonésia 1.853.000 2,72 Coréia do Sul 968.000 2,40
Taiwan 1.682.000 2,47 Itália 968.000 2,40
Coréia do Sul 1.327.000 1,95 México 951.000 2,36
Turquia 1.283.000 1,88 Malásia 651.000 1,62
Tailândia 874.000 1,28 Polônia 622.000 1,55
México 739.000 1,08 Taiwan 578.000 1,44
Itália 732.000 1,07 Romênia 518.000 1,29
Blangadesh 618.000 0,91 Tailândia 453.000 1,13
Rússia 475.000 0,70 Sri Lanka 450.000 1,12
Alemanha 466.000 0,68 Indonésia 445.000 1,11
Outros 10.979.000 16,12 Outros 32.906.000 81,74
Total 68.128.000 100,00 Total 40.258.000 100,00
Fonte: IEMI 2011 com base em dados de 2009
9. CRESCIMENTO DO COMÉRCIO MUNDIAL DE TÊXTEIS
Estima-se que em 2014, o comércio têxtil e de confecção no mundo alcance a
cifra de US$ 856 Bilhões. O Brasil participa com 0,6% deste valor.
Fonte: Werner Internacional
9
10. AUMENTO DO CONSUMO DE TÊXTEIS NO BRASIL
O incremento da renda e estabilidade da economia nos permitem afirmar que nos
próximos 5 anos deveremos ver o consumo no nosso País aumentar mais de 50%.
Fonte: Relatório Setorial da Indústria Têxtil Brasileira 2009 – IEMI; 2014*: Projeção da Área de
Planejamento e Gestão da Cedro
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11. CAPACIDADE DE GERAÇÃO DE EMPREGOS
Segundo o BNDES, nenhum setor da Indústria de Transformação tem
maior potencial de gerar empregos do que o Setor Têxtil e de Confecção.
Fonte: BNDES
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12. SETOR DE GRANDE CONCORRÊNCIA = ÂNCORA DA INFLAÇÃO
Fonte: IBGE/FIPE/Macrodados
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13. GERADOR DE EMPREGOS
A geração e distribuição de renda é a contribuição mais significativa do Setor Têxtil e de
Confecção para a melhoria das condições de vida da população brasileira
Fonte: Associação Brasileira da Industria Têxtil e de Confecção
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14. SETOR TÊXTIL E DE CONFECÇÃVOCAÇÃO E PATRIMÔNIO NACIONAL
A capacidade competitiva das 30 mil empresas do
setor e os empregos diretos e indiretos de mais de
8 milhões de famílias estão sob forte ameaça
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16. Mercado Interno – Produção - Vendas no Varejo Brasil
Base: Comparado ao ano anterior
Jan-Fev
2008 2009 2010 2011
2012
-1,89% -6,38% 4,33% -14,88% -7,76%
Têxteis
3,46% -7,86% 7,17% -4,4% -19,55%
Vestuário
4,84% -2,72% 10,62% 3,58% -0,89%
Varejo
Fonte: IBGE/ABIT
17. SALDO DE EMPREGOS:
Saldo = Admissões - Demissões
Jan-Mar Jan-Mar
BRASIL 2008 2009 2010 2011
2011 2012
Ind. de
178.675 10.885 536.073 218.138 144.357 57.757
Transformação
Têxtil e
22.009 11.844 63.165 -11.729 12.779 7.808
confecção
Abr.10 a Mar.11 : 41.934
Abr.11 a Mar.12 : -16.719
Fonte: MTE-CAGED
17
18. Investimentos
2008: US$ 1,47 bi* 2009: US$ 867 mi** 2010: US$ 2 bi
2011: US$ 2,4 bi
Importação de
BNDES Máquinas
Máquinas
Têxtil Confecção Cadeia de costura
2008 R$ 954 mi R$ 394 mi 2008 US$ 730 mi US$ 165 mi
2009 R$ 381 mi R$ 265 mi 2009 US$ 544 mi US$ 106 mi
2010 R$ 1.558,1 mi R$ 592,1 mi 2010 US$ 731 mi US$ 200 mi
2011 R$ 1.544,7 mi R$ 1.011,3 mi 2011 US$ 913 mi US$ 228 mi
Nota: *câmbio médio de 2008 – R$ 1,83 / **câmbio médio de 2009 – R$ 1,99/câmbio médio de 2010- R$1,70 e
2011: 1,67
21. CRESCIMENTO DAS IMPORTAÇÕES DE VESTUÁRIO
16 x
A importação de vestuário, que mata toda a cadeia produtiva do Setor
Têxtil e de Confecção, aumentou 16 vezes em menos de uma década.
Fonte: MDIC/ALICEWEB * Projeção ABIT
21
22. Situação da Indústria
O Problema >
Desindustrialização
Ocasionado > Primarização
Importações Predatórias
Exportações
Práticas
Desleais
Guerra Fiscal Câmbio Perda de Competitividade
de
Comércio
A redução do ICMS na importação já
diminui a capacidade do país de
gerar 771 mil empregos desde 2010. Cumulatividade Demais
Câmbio Juros
Carga Tributária Assimetrias
E o PIB deixou de crescer R$ 18,9
bilhões.
23. A tarifa de energia elétrica para a indústria no Brasil é uma
das mais caras do mundo
Tarifa de energia elétrica para a indústria (US$/MWh)
O Canadá é o pais que tem a matriz
de energia mais semelhante à do
Brasil, mas sua tarifa é 64% menor
Fonte: EIA – Energy Information Administration.
Elaboração: DECOMTEC/FIESP
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A indústria têxtil e de confecção brasileira está entre as atividades econômicas de maior relevância em um país cuja economia econtra-se em processo de consolidação como uma das maiores do mundo. Sua capacidade de gerar e distribuir renda ao longo de uma cadeia produtiva que vai do campo à passarela, que está presente em todos os estados da federação e que atinge todos os níveis da pirâmide social brasileira, desde uma costureira até um engenheiro, não tem paralelos. Entrentato, o setor têxtil brasileiro, uma atividade cuja origem remonta os tempos do nosso império, uma das bases da industrialização do nosso país e berço de empresas e grupos industriais que formam uma parte significativa da riqueza do nosso país, encontra-se francamente ameaçado. Nossas exportações tem pouca relevância no cenário internacional e as importações, especialmente a de produtos confeccionados, cresce de forma descontrolada. O crescimento do nosso mercado interno é atendido pela enxurrada de produtos asiáticos. Existe um descompasso claro entre a inserção do Brasil no mercado internacional e as condições que são oferecidas à nossa indústria. Estamos gerando riquezas em outros países em função da falta de isonomia nos fatores sistêmicos de competitividade: câmbio, carga tributária, infraestrutura, juros e complacência comercial.
Estima-se que nos próximos 5 anos, o comércio têxtil e de confecção no mundo alcance a cifra de US$ 856 Bilhões.
No Brasil, o incremento da renda e estabilidade da economia nos permitem afirmar que nos próximos 5 anos deveremos ver o consumo no nosso País aumentar mais de 50%, alcançando cerca de 20 quilos por habitante / ano. Isso pode significar mais atividade na indústria, no comércio, nos serviços, nos investimento em bens de capitais, na qualificação e educação e, principalmente, na geração de emprego e renda para a população brasileira.
Nenhum setor da industria de transformação, em função do aumento da produção, tem maior capacidade de gerar empregos do que o setor têxtil e de confecção, segundo o BNDES.
Nenhuma política de redução de desigualdades é mais efetiva e pode contribuir mais para o crescimento de um país do que uma atividade que seja capaz de distribuir renda por meio do emprego. O Setor Têxtil é fonte de renda, direta e indireta, para mais de 8 milhões de brasileiros, sendo uma das indústrias que mais incentiva e proporciona o primeiro emprego entre os jovens e o principal gerador de emprego para as mulheres “chefes de família”. Os trabalhadores da Industria Têxtil passam por todos os níveis da pirâmide social, da costureira ao engenheiro. Entre todos os segmentos industriais, a setor têxtil e de confecções é o que demanda a menor quantidade de investimentos para geração de novos postos de trabalho.
Nenhuma política de redução de desigualdades é mais efetiva e pode contribuir mais para o crescimento de um país do que uma atividade que seja capaz de distribuir renda por meio do emprego. O Setor Têxtil é fonte de renda, direta e indireta, para mais de 8 milhões de brasileiros, sendo uma das indústrias que mais incentiva e proporciona o primeiro emprego entre os jovens e o principal gerador de emprego para as mulheres “chefes de família”. Os trabalhadores da Industria Têxtil passam por todos os níveis da pirâmide social, da costureira ao engenheiro. Entre todos os segmentos industriais, a setor têxtil e de confecções é o que demanda a menor quantidade de investimentos para geração de novos postos de trabalho.
Em uma perspectiva mais ampliada, vemos que a importação de tecidos na última década projeta um aumento superior a sete vezes, enquanto que a importação de vestuário, que destrói toda a cadeia produtiva do setor têxtil, aumentou mais de 16 vezes.
CARGA TRIBUTÁRIA: Carga tributária 59% na indústria de transformação INCENTIVO FISCAL PARA IMPORTADOS : Produtor paga até 18% de ICMS e importador menos de 4% JUROS : A maior taxa e o maior spread do mundo ENERGIA ELÉTRICA : Em 15 anos subiu 442% atualmente custa o dobro dos EUA LOGÍSTICA : Asia-Brasil é mais barato que SE-NE Crescimento das importações :Real valorizou 43% e Yuan 18% em 7 anos LOGÍSTICA Asia-Brasil é mais barato que SE-NE