O documento discute a relevância econômica e social da indústria têxtil e de confecção brasileira. Ele destaca que o setor representa 3,5% do PIB brasileiro, gera 8 milhões de empregos e é composto por 30 mil empresas. Além disso, aborda os desafios atuais da indústria, como a perda de competitividade em relação a outros países e o déficit na balança comercial.
4. RELEVÂNCIA ECONÔMICA DO SETOR
A Indústria Têxtil e de Confecção Brasileira é muito
mais abrangente do que se pensa, indo além do
vestuário, o principal bem final da cadeia produtiva.
3,5% do PIB
Brasileiro
Faturamento
anual de
8 milhões de R$ 105
empregos diretos Bilhões
e indiretos Representando
30 mil empresas
em atividade 4,9% da Ind. de
Parque Industrial Transformação
de R$ 80 Bilhões
em ativos
Estamos presentes em todo o território
nacional, gerando desenvolvimento e
emprego em todos os estados brasileiros.
5. PESO DA INDÚSTRIA: PIB E EMPREGOS NO SETOR TÊXTIL
O setor também é relevante por representar quase 5% do PIB da indústria
de transformação e mais de 10% dos empregos nesta atividade econômica
INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO PIB EMPREGOS
1. INDÚSTRIA GERAL 100,0 % 100,0 % 100,0 % 100,0 % 100,0 %
2. INDÚSTRIA EXTRATIVA 5,0 % 5,0 % 5,0 % 2,0 % 2,0 %
3. INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO 95,0 % 95,0 % 95,0 % 98,0 % 98,0 %
3.2. ALIMENTOS 13,0 %
16,2 % 16,2 % 22,3 % 22,3 %
3.3. BEBIDAS 3,2 %
3.5. TÊXTIL 3,0 %
4,9 % 10,6%
3.6. VESTUÁRIO E ACESSÓRIOS 1,9 %
6,8 % 16,5 %
3.7. CALÇADOS E ARTIGOS DE COURO 1,9 % 1,9 % 5,9 %
Fonte: Valor Econômico
3.9. CELULOSE, PAPEL E ARTIGOS DE PAPEL 4,0 % 4,0 % 4,0 % 2,6 % 2,6 %
3.11. REFINO DE PETRÓLEO E ÁLCOOL 7,9 % 7,9 % 7,9 % 2,9% 2,9%
3.20. MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 5,8 % 5,8 % 5,8 % 7,0 % 7,0 %
3.25. VEÍCULOS AUTOMOTORES 7,0 % 7,0 % 7,0 % 6,6 % 6,6 %
6. RELEVÂNCIA ECONÔMICA E SOCIAL DO SETOR
Número de trabalhadores com carteira assinada
CONFECÇÃO DE ARTIGOS
FABRICAÇÃO DE PRODUTOS
GRAU DE ESCOLARIDADE DO VESTUÁRIO E
TÊXTEIS
ACESSÓRIOS
Analfabeto 705 1.895
Até 5ª Incompleto 8.642 11.856
5ª Completo Fundamental 19.412 29.900
6ª a 9ª Fundamental 38.585 78.287
Fundamental Completo 58.456 148.260
Médio Incompleto 41.169 102.629
Médio Completo 127.500 304.656
Superior Incompleto 6.772 13.588
Superior Completo 11.300 14.800
Mestrado 131 219
Doutorado 18 35
Total Empregados 312.690 706.125
Fonte: RAIS 2010
7. Mão de Obra no Setor T&C do Brasil
São Paulo 29,3%
Santa Catarina 17,0%
Minas Gerais 11,7%
Paraná 8,70%
Ceará 7,00%
Rio de Janeiro 6,20%
Demais 20,1%
Fonte: IEMI
8. Principais Canais de Distribuição
. Redes especializadas distribuem 42% da produção;
. Lojas independentes de vestuário somam 35%;
. Redes não especializadas respondem por 12%.
Gdes. lojas Espec. 27,4%
Peq. lojas Independentes 19,3%
Peq. lojas de rede 16,0%
Atacadista 13,8%
Lojas Depto. 6,5%
Hiper/Super 5,5%
Pronta-Entrega 4,6% 6,4 bilhões de peças
Institucional 3,4% % / volume em peças
Exportação 0,6%
Outros 2,9%
Fonte: IEMI
9. Varejo - Número de estabelecimentos e de empregos
Canal Pontos de venda Mão-de-obra
Hipermercado 724 277.823
Dep. Não especializado 1.843 132.013
Lojas especializadas em
vestuário
138.168 657.302
Lojas especializadas em
cama, mesa e banho
28.642 134.252
TOTAL 169.377 1.201.390
Fonte: IEMI/RAIS
14. MATÉRIAS PRIMAS
Algodão Poliéster (2010):
Safra 2011/2012 Produção: 230.938 ton
Consumo: 455.970 ton
Produção: 1,97 milhão Ton.
Investimentos em Suape tornarão o Brasil
Consumo: 0,9 milhão Ton.
auto-suficiente
Brasil 5º maior produtor mundial
Poliamida (2010): Elastano (2010):
Produção: 11.700 ton
Produção: 42.334 ton Consumo: 19.168 ton
Consumo: 72.392 ton Investimentos anunciados de 2
multinacionais
Acrílico (2010): Viscose (2010):
Produção: 20.723 ton
Produção: 32.400 ton Consumo: 23.835 ton
Consumo: 31.992 ton Único país das Américas que produz fibras
de viscose
Fonte: CONAB e ABRAFAS
15. Consumo de Fibras de Algodão e não algodão no Brasil e no Mundo
50.000 1200
45.000
1000
40.000
B
M 35.000
800 r
u 30.000
a
n 25.000 600 s
d
20.000 i
o 400
15.000 l
10.000
200
5.000
0 0
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010
Algodão Não Algodão Algodão Não Algodão
Em mil Mundo Brasil
ton.
16. Consumo Mundial – Safra 2011/12 – Principais Países Demandadores
TOTAL DO CONSUMO: 23.138 mil toneladas,
redução de 5,54% em relação à safra 2010/11
Demais
24%
China
Brasil 39%
4%
Turquia
5%
Paquistão
Índia
10%
18%
Fonte: Icac Abr/2012
Elab: Conab
18. Situação da Indústria
O Problema > Desindustrialização
Primarização
Ocasionado > Importações Predatórias Exportações
Práticas
Desleais
Guerra Fiscal
Guerra Fiscal Câmbio Perda de Competitividade
de
Comércio
Cumulatividade Demais
Câmbio Juros
Carga Tributária Assimetrias
21. Situação da Indústria
Brasil perde espaço no produto industrial dos países em desenvolvimento
Participação no VTI dos países em desenvolvimento (%)
Indústria de Transformação
2000 2005 2009
Brasil Brasil Brasil
8% 7% 5%
Outros Outros
Outros China 36% 32%
39% China China
32%
39% 47%
Taiwan
Taiwan 5% Índia
Taiwan
Índia México 6% Índia México 6% México
6% 9% 6% 5%
6% 6%
Fonte: CNI
22.
23. Carga Tributária x PIB da Indústria de Transformação, 1991-2009
Fonte: SCN/IBGE; IPEA. Elaboração DECOMTEC/FIESP.
24. Tarifa industrial de consumo de energia elétrica – países selecionados (R$/MWh)
Fonte: Elaboração própria a partir de dados da Aneel (2011) e da Agência Internacional de Energia (2011).
Nota: Valores convertidos para Real por PPP 1,834 R$/US$ (OCDE, 2011).
25. Tarifas de energia elétrica industrial dos BRICs – Brasil, Rússia, Índia e China
(R$/MWh)
Países Tarifa média (R$/MWh)
Brasil 329,0
Índia 188,1
China 142,4
Rússia 91,5
Canadá 107,0
Média de Rússia, Índia e
China 140,7
Fonte: Elaboração própria a partir de dados da Aneel (2011) e da Agência Internacional de Energia (2011).
26. Parcela de tributos (PIS/COFINS e ICMS) incidentes sobre a tarifa de energia
elétrica industrial
Fonte: Elaboração FIRJAN a partir de dados da Aneel (2011)
28. Temas prioritários – Fórum Nacional da Indústria - Pesquisa CNI
Tributação 84
Infraestrutura 84
Inovação 80
Legislação trabalhista 76
Política Industrial e desenvolvimento de cadeias… 71
Comércio exterior 62
Educação 58
%
Financiamento e juros 51
Meio ambiente 49
Redução da burocracia 47
Política cambial 44
Controle e gestão do gasto público 44
Marcos regulatórios 38
Defesa da concorrência / regulamentação do CADE 31
Micro e pequenas empresas 22
Mercado informal e pirataria 22
Política de desenvolvimento regional 16
Saúde e segurança do trabalho 9
Outros 9
A soma dos percentuais é maior que 100% porque era possível assinalar até 10 opções.
29. Conselhos de Competitividade Setoriais
Calçados, Têxtil e Confecções, Gemas e Jóias
do acesso da população aos produtos, com a manutenção da
participação de mercado da indústria nacional
das exportações e diversificação da pauta exportadora
Formação de empresas de classe mundial
das produtividade e da qualidade dos produtos
Melhoria da integração entre os elos da cadeia de valor e com outros
setores produtivos
Desenvolvimento , atração e retenção de talentos
Fortalecimento dos arranjos Produtivos Locais (APLs) e das MPEs
do investimento em modernização do parque fabril
Aprimoramento do arcabouço normativo e regulatório
Alteração estratégica da trajetória tecnológica do setor
31. AGENDA PRIORITÁRIA DO SETOR TÊXTIL E CONFECÇÃO
Regime tributário
FORTALECIMENTO competitivo para a
DA CONFECÇÃO confecção
CUSTO DA
DEFESA COMERCIAL
INFRAESTRUTURA
Salvaguarda para
vestuário 60NCMs
COMPRAS NEGOCIAÇÕES
GOVERNAMENTAIS INTERNACIONAIS
TRIBUTAÇÃO
33. CONQUISTAS RECENTES MAIS RELEVANTES
PLANO FOCO AÇÕES
Financiamento ao Investimento
Estímulos ao
Investimento e à Financiamento à Inovação
Inovação Marco Legal da Inovação
Desoneração das Exportações
BRASIL Comércio Defesa Comercial
MAIOR Exterior Financiamento e Garantias para as Exportações
Agosto/11
Promoção Comercial
Desoneração da Folha de Pagamento
Defesa da
Indústria e do Compras Governamentais
Mercado Interno Acordos Bancos Públicos
34. CONQUISTAS RECENTES MAIS RELEVANTES
PLANO FOCO AÇÕES
Redução da Taxa SELIC
Financiamento ao Investimento
Câmbio
Importados sofrerão aumento do PIS/COFINS
Importados sofrerão aumento do PIS/COFINS
correspondente alíquota sobre faturamento
correspondente alíq. Sobre faturamento
Tributação Desoneração da Folha Inovação
Financiamento à de Pagamento
Postergação do prazo de recolhimento do
Marco Legal da Inovação
PIS/COFINS
Comércio
Estímulo a
Compras Governamentais
Exterior
produção nacional
BRASIL Panos Quentes III, Maré vermelha
MAIOR Defesa da Resolução 13/2010 SF
72/2010
Defesa
Abril/12 Indústria e do
Comercial Convênio RFB - INMETRO
Mercado Interno
Bens de Capital
Medidas Revitaliza
Creditícias
Progeren
36. Visão de futuro
Ser reconhecida e admirada pela relevância econômica, política
e social de suas atividades, competitiva globalmente e
exportadora de destaque no cenário mundial, possuindo como
diferencial a utilização ética e sustentável da diversidade de
recursos naturais e de competências humanas, enfatizando com
criatividade a identidade brasileira, interagindo com outras
cadeias produtivas e formando uma rede de valor ágil e versátil,
intensiva em conhecimento e integrada desde a concepção até a
disposição final de seus produtos – customizados, funcionais e
inovadores -, que despertem a emoção e atendam às exigências
dos diferentes segmentos de consumo.
37. ROTAS TECNOLÓGICAS
Estudo prospectivo T&C:
6 estratégias para 2023
MERCADO TECNOLOGIA TALENTOS
Aumentar a percepção
de valor dos produtos e Criar plataforma tecnológica Atrair e reter talentos
serviços da cadeia T&C que impulsione em áreas estratégicas
brasileira nos mercados inovação baseada em de conhecimento
interno e externo conhecimento na rede
INFRA-ESTRUTURA INVESTIMENTOS AMBIENTE INSTITUCIONAL
Tornar as empresas Integrar governo, academia,
Integrar virtualmente inovadoras do setor associações
a rede de valor e criar atrativas para investidores e empresas em uma
infra-estrutura para nacionais rede de criação de valor
a inovação e internacionais sustentável.
Fonte: Baker & McKenzie
38. ROTAS TECNOLÓGICAS
Estudo prospectivo T&C:
7 vetores portadores de futuro
NOVAS FIBRAS, FUNCIONALIDADES, SUSTENTABILIDADE, NANOTECNOLOGIA
NOVOS MATERIAIS
NOVAS TECNOLOGIAS DE NOVAS FIBRAS, FUNCIONALIDADES, SUSTENTABILIDADE,
PROJETO E DE PRODUÇÃO NANOTECNOLOGIA
SISTEMAS DE RÁDIO-FREQUÊNCIA, SISTEMAS INTEGRADOS
INTEGRAÇÃO DA INFORMAÇÃO DE DADOS DO CONSUMIDOR AO PROJETO
CAPACITAÇÃO PARA ATENDER CONSUMIDORES MAIS
GESTÃO DE CICLO DE VIDA EXIGENTES QUANTO AOS IMPACTOS NA NATUREZA
GESTÃO INTEGRADA DE PROJETOS COMPARTILHADOS E ENGENHARIA DE CICLO
CADEIAS DE SUPRIMENTO DE VIDA DE PRODUTOS
O DESIGN ASSUME UM PAPEL ESTRATÉGICO NAS
LIDERANÇA DO DESIGN OPORTUNIDADES DE CRIAÇÃO DE VALOR
INTEGRAÇÃO COM VALORIZAÇÃO CRESCENTE DO USO DOS TÊXTEIS
OUTRAS CADEIAS TÉCNICOS EM OUTRAS INDÚSTRIAS
Fonte: Baker & McKenzie
39. ROTAS TECNOLÓGICAS
Movimentos & Tendências:
Evidências no Brasil
INTEGRAÇÃO DE INDÚSTRIA Ex: Hering, Dudalina, Marisol, Coteminas
E VAREJO
CRIAÇÃO DE EMPRESAS Ex: Menegotti ( Colcci, Forum), Inbrands (Richard’s, Salinas,
DETENTORAS DE MARCAS Alexandre Herchcovitch, Isabela Capeto ...), Artesia (Les Lis Blanc)
INTERNACIONALIZAÇÃO DAS Ex: Tavex, Coteminas, Vicunha, Pettenati, Santana,
EMPRESAS BRASILEIRAS Linhas Bonfio, Sancris
EMPRESAS INTERNACIONAIS Ex: Rhodia, Invista, Hyosung, American & Efird,
NO BRASIL Coats Corrente, Unifi
INVESTIMENTOS NA PRODUÇÃO Ex: Pólo Petroquímico de Suape (poliéster)
DE FIBRAS SINTÉTICAS
TENDÊNCIAS DE Aquisições, fusões, acordos operacionais
(frequentes nas marcas e iniciantes na indústria)
CONSOLIDAÇÃO
40. Número de patentes solicitadas no setor Têxtil e de Confecção
O Sistema integrado da Propriedade industrial – Sinpi, do INPI – instituto Nacional de
Propriedade intelectual, forneceu um levantamento, compreendido entre os anos de 2007 a
2010, abrangendo tanto os privilégios de invenção (PI) como os modelos de utilidade (MU).
No total, são 1.095 requisições de patentes do setor têxtil e confecção no brasil neste
período. Esse número demonstra a forte tendência do setor têxtil e confecção em
constantemente aprimorar e inovar seus produtos e processos.
Nº de patentes solicitadas no Brasil (2007- 2010)
391 348 312
247
2007 2008 2009 2010
Nº de patentes
Fonte: INPI, 2011.
41. Empresas que implementaram inovações, por nível de qualificação
.
Pessoas ocupadas nas atividades internas de P&D das
empresas que implementaram inovações, por nível de
Atividades selecionadas qualificação
Brasil – 2008 Nível superior
Nível
Pós- Outros
Total Graduados médio
graduados
Indústrias de
transformação 29.058 4.340 24.719 12.987 5.191
Fabricação de produtos
têxteis 350 24 326 161 83
Confecção de artigos do
vestuário e acessórios 308 5 303 252 199
Fonte: IBGE - Pesquisa de Inovação Tecnológica – Pintec (2008).
42. Destino dos recursos para investimentos
Fonte: Pesquisa D Fatto-FIESP;
Elaboração: Decomtec/FIESP
43. Investimento em Inovação
(*) Foram excluídos os setores de Coque, Refino de Petróleo, Fumo, Reciclagem e Diversos devido à
restrição amostral
Fontes: Pesquisa FIESP-H2R, PIA/IBGE, IPA/FGV, PIM/IBGE; Elaboração: Decomtec/FIESP
45. Módulos Programa TexBrasil 04/12 a 03/13
•Monitoramento, Controle e Melhoria do Projeto
GESTÃO •Articulação, Desenvolvimento de Parcerias, Captação
•Feiras Internacionais, Projeto Comprador, Missões Comerciais, Projeto Vendedor,
PROMOÇÃO COMERCIAL Atendimento a Compradores Internacionais, Missões Institucionais Comerciais,, Divulgação
de Oportunidades de Negócios, Pop-up Store
•Panorama dos Países, Boletins de Inteligências, Capacitação em IC, Guia do Exportador,
INTELIGÊNCIA COMERCIAL Materiais para prospecção de Mercado, Centros de Negócios Apex-Brasil, Guia Texbrasil,
Apoio à demanda específica das empresas
•Press Trips, RP e Assessoria de Imprensa, Site Texbrasil, Mídias Sociais, Fashion Guide,
POSICIONAMENTO E IMAGEM Revistas Digitais Nacional e Internacional, Revista impresa trilingue, E-mails marketing,
Vídeos institucionais, Branding, Material Promocional, Campanhas
•Acordos comerciais, Missões institucionais governamentais, Monitoramento das regras
RELAÇÕES INTERNACIONAIS internacionais de negócios
•Tendências, comportamento e consumo, Apoio a semanas de moda, Apoio a eventos de
MODA E DESIGN design, Novos Estilistas, Escolas de Moda
•Inovatex, Selo Qual
INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE
DESENVOLVIMENTO •Segmentação, Capacitação, CRM, Gerenciamento deTerceirizados, Projetos de
Internacionalização, Relacionamento
EMPRESARIAL
•Controle da documentação, da contrapartida e dos Relatórios Operacionais, Classificação e
CONTROLADORIA lançamento das despesas, Planejamento e Controle do Orçamento, Prestação de Contas
47. Analisamos uma base de dados1 de 86 países e 30 anos de consumo
(20 registrados, 10 estimados)
48. Da análise realizada foi possível inferir três grandes conclusões relativas ao
consumo a nível mundial
A.T. Kearney 2012 Consumer Wealth & Spending – Resumo das Conclusões
1 Haverá mais de $12 trilhões1 de novo consumo
a nível mundial nos próximos 10 anos
• O Brasil contribuirá com 5% do crescimento do consumo a
nível mundial até 2020
2
1. Existem muitos drivers de consumo não
intuitivos, que diferem entre categorias
• Para além dos drivers tradicionais de consumo, tais como
idade, gênero ou PIB, muitos outros são decisivos para
entender os diferentes padrões de consumo
3
1. Há apenas 12 padrões de consumo distintos no
mundo, enquadrados em 4 classes de renda
• Os consumidores comportam-se de forma previsível à medida
que os países enriquecem e os padrões de consumo
amadurecem
1. Crescimento ajustado à inflação e a variações cambiais
Fonte: A.T. Kearney
49. Consumo Global
Nesta década assistiremos ao maior crescimento do consumo dos últimos 30
anos, impulsionado em grande parte pelas economias emergentes
Evolução do gasto global em bens e serviços 1990-2020
(USD trilhões1)
40
CAGR Estados Unidos
Outros
+3% 27% 25%
+43%
28
22
18
México
2%
Coréia do Sul
2%
Reino Unido China
3% 19%
Indonésia
3% Índia
Japão 8%
1990 2000 2010 2020e Brasil
3%
Rússia 5%
3%
1. Valores reais
Fonte: Estudo Consumer Wealth & Spending – A.T. Kearney
50. No Brasil, ainda que o gasto em vestuário e calçado pouco varie em proporção até
2020, em valor absoluto ele aumentará 25%
Evolução do gasto em bens e serviços Evolução do gasto em vestuário e calçado
no Brasil 2010-2020 no Brasil 2010-2020
(Gasto anual em USD bilhões1) (Gasto anual em USD bilhões1)
1,675 +25%
51,1
371
+55% +36%
35 51 (3,1%)
1,084 113 40,8 40,7
91
241 119
41 (3,8%) 148
77 24 30,0
57
70 268
91 0%
168 -22% +35%
6,0 6,0
479 3,6 2,8
315 1,2 1,6
Total Pronto- Outros Calçado Tecidos
2010 2020e a-Vestir Artigos de
Vestuário e
Acessórios
Outros Bens e Serviços Hotéis, Restaurantes e Lazer Educação 2010 2020
Vestuário e Calçado Saúde e Serviços Médicos Transporte
Bebidas Alcóolicas e Tabaco Comunicações Alimentação e Bebidas Não-Alcóolicas
1. Valores reais
Fonte: Estudo Consumer Wealth and Spending – A.T. Kearney
51.
52. UM CONSUMO DE PAÍS RICO
Em uma década, o PIB per ...fazendo com que o consumo das
capita brasileiro deve aumentar famílias brasileiras quase
37% (em reais)... dobre...(valores em trilhões de reais)
3,5
26.137
19.017 2,2
2010 2020 2010 2020
Fonte: Revista Exame, 08/2012.
53. UM CONSUMO DE PAÍS RICO
e alcançando o Brasil ao posto de quinto maior
...
mercado consumidor do mundo em 2020 (valores em
trilhões de reais)
20,4
10,9
7
4,4 3,5 3,2 3 2,8
Estados China Japão Alemanha Brasil França Inglaterra Itália
Unidos
Fonte: Revista Exame, 08/2012.
54. UM CONSUMO DE PAÍS RICO
Consumo de 55 itens Consumo de 55 itens em
em 2010 1 trilhão de reais 2020
800 bilhões 1,8 trilhão
293
203 199
158
103
Alimentos e Carros Bebidas Vestuário Outros
Bebidas Alcoólicas
Fonte: Revista Exame, 08/2012.
55. Para avaliar a atratividade dos diversos países emergentes para investimentos em
varejo, calculamos anualmente o Global Retail Development Index1
Metodologia GRDI
Seleção dos países Análise de quatro grandes
Ranking GRDI
para o estudo indicadores
• Seleção de 30 países Atratividade do Mercado
de uma amostra de 200 • Vendas de varejo per capita
• População
países emergentes com • População urbana
base em: • Eficiência dos negócios
– Risco do País: Risco do País e do Negócio
• Risco do país Ranking dos países
superior a 35 na • Risco do negócio analisados em uma
análise Euromoney escala de 1 a 100 –
Saturação do Mercado quanto mais elevado
– População: igual ou • Proporção de varejo moderno maior a oportunidade
superior a 2 milhões • N. de varejistas internacionais para o varejo de entrar
• Área de varejo moderno / hab. urbano
• no país
– Riqueza: PIB per Mkt. share dos principais varejistas
capita superior a
Pressão Temporal
U$3,000
• CAGR de vendas de varejo moderno vs.
desenv. econômico do país (2007-2011)
• CAGR área de varejo vs. área criada de
varejo moderno (2007-2011)
1. Indíce global de desenvolvimento do mercado de varejo
Fonte: Estudo Global Retail Expansion: Keeps on Moving – A.T. Kearney
56. Pelo segundo ano consecutivo, o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking
GRDI...
2012 Global Retail Development Index (top 20)
Atratividade Risco do País Saturação do Pressão
Rank Score Variação
País Região do Mercado e do Negócio Mercado Temporal
2012 GRDI 2011
(25%) (25%) (25%) (25%)
1 Brasil América Latina 100.0 85.4 48.2 61.6 73.8 0
2 Chile América Latina 86.6 100.0 17.4 57.1 65.3 0
3 China Ásia 53.4 72.6 29.3 100.0 63.8 +3
4 Uruguai América Latina 84.1 56.1 60.0 52.3 63.1 -1
5 Índia Sudoeste Asiático 31.0 66.7 57.6 87.9 60.8 -1
6 Georgia Ásia Central 27.0 68.7 92.6 54.0 60.6 N/A
7 United Arab Emirates Médio Oriente 86.1 93.9 9.4 52.9 60.6 +1
8 Omã Médio Oriente 69.3 98.3 17.4 50.4 58.9 N/A
9 Mongolia Ásia Central 6.4 54.4 98.2 75.1 58.5 N/A
10 Peru América Latina 43.8 55.5 62.9 67.2 57.4 -3
11 Malaysia Sudoeste Asiático 43.8 55.5 62.9 67.2 57.4 -3
12 Kuwait Médio Oriente 56.7 98.1 18.9 54.8 57.1 +8
13 Turkey Europa Oriental 81.1 88.7 36.4 20.3 56.6 -7
14 Saudi Arabia Médio Oriente 78.8 69.3 32.3 33.1 53.4 -4
15 Sri Lanka Sudoeste Asiático 63.1 81.8 35.4 33.0 53.3 -4
16 Indonésia Sudoeste Asiático 12.7 68.3 79.0 51.3 52.8 +6
17 Azerbaijan Ásia Central 39.6 61.6 47.0 62.4 52.7 -1
18 Jordan Médio Oriente 19.2 41.5 93.6 53.2 51.9 N/A
19 Kazakhstan Ásia Central 45.8 65.3 69.5 23.8 51.1 N/A
20 Botswana África Sub-Sahariana 31.5 47.5 75.5 47.5 50.5 -5
Fonte: Estudo Global Retail Expansion: Keeps on Moving – A.T. Kearney 0=pouco atrativo 0=alto risco 0=saturado 0= sem pressão
100=muito atrativo 100=baixo risco 100=não saturado 100=entrada urgente
57. …com o mercado brasileiro de varejo atingindo a fase de pico
Abertura Pico Amadurecimento Fecho
Alta Uruguai (2012) Rússia (2006)
Polônia (1995) México (2009)
Índia (2012)
Índia (2009)
China (2003)
China (2006)
Rússia (2003) China (2012) Rússia (2012)
Índia (2003) Brasil (2012) México (2012)
Omã (2012 Polônia (2000)
Prioridade
Brasil (2005)
GRDI México (2003)
Hungria (2011)
Botswana (2012)
Rússia (1995) República Checa Eslovênia (2011)
Peru(2002) (2010)
Hungria (1995) Polônia (2005)
Polônia (1990)
Baixa
Classe média em Consumidores procuram O gasto dos consumidores Consumidores habituados
expansão; consumidores formatos organizados de varejo expandiu significativa- ao varejo moderno; o
predispostos a explorar e têm maior exposição a mente; maior dificuldade gasto discricionário é mais
Definição formatos organizados de marcas globais; grandes em encontrar imóveis para elevado; competição feroz
varejo; relaxamento das centros comerciais em vias de novos estabelecimentos entre varejistas locais e
restrições governamentais desenvolvimento; mercado comerciais; os compe- internacionais; grande
imobiliário disponível e tidores locais vão se dificuldade no acesso aos
relativamente acessível tornando mais sofisticados imóveis adequados
Modo de Investimento minoritário no Orgânico, através de lojas Tipicamente orgânico, Aquisições
entrada varejo local operadas diretamente mas focado em cidades
tier 2 e 3
Estratégia Identificação de mão-de- Contratação e treinamento de Alteração do pessoal Contratação de pessoal
mão-de-obra obra local qualificada para talento local, complementado expatriado para pessoal local
cargos gerenciais com pessoal expatriado local
Fonte: Estudo Global Retail Expansion: Keeps on Moving – A.T. Kearney
58. SELO QUAL
Selo Qual – Programa Brasileiro de
Auto Regulamentação de Roupas
Profissionais com requisitos de
qualidade de produto e
responsabilidade socioambiental
Objetivos:
• Estimular a elevação do patamar
competitivo do setor;
• Garantir a qualidade dos produtos;
• Comprovar a forma ética e socialmente
responsável de se produzir;
• Afiançar a não-agressão ao meio
ambiente.
59. Mercado de Roupas Profissionais
O Brasil conta com 1,2 mil empresas, com porte industrial (que fabricam
exclusivamente roupas profissionais) e geram 52 mil empregos.
A produção de roupas profissionais no Brasil alcançou 267 milhões de peças em
2011.
63% dessa produção é voltada para o segmento masculino adulto.
Pelo lado do consumo interno o mercado chegou a 283 milhões peças em 2011
e deste total 6% foi suprido por artigos importados.
US$ 3,6 bilhões em valores de produção ; US$ 7 milhões exportados e US$ 77
milhões importados.
Fonte: IEMI
60. REQUISITOS DO PROGRAMA SELO QUAL
Responsabilidade
social
REQUISITOS ESPECÍFICOS
+
Qualidade
REQUISITOS LEGAIS
Responsabilidade
ambiental
62. Projeto para apoio à inserção da Gestão da Inovação
nas confecções de Roupas Profissionais
• Em 2008 o setor T&C foi reconhecido e selecionado como
setor estratégico por ser um setor internacionalmente
competitivo, com potencial em exportar.
• o Governo Federal elaborou conjuntamente com o Ministério
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC ),
Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI),
Centro de Gestão em Estudos Estratégicos (CGEE) e a ABIT um
Estudo Estratégico de Longo Prazo, que resultou no
“Panorama Setorial Têxtil e Confecção” com estratégias para o
desenvolvimento do setor nos próximos 15 anos.
63. GESTÃO DA INOVAÇÃO – ROUPAS PROFISSIONAIS
• Definiu o setor de Roupas Profissionais como elo capaz de
impulsionar o desenvolvimento tecnológico da cadeia T&C, sendo
assim, elo apoiado pela ABDI para a implantação de ações e
projetos que viabilizem a visão de futuro do setor, incluindo o SELO
QUAL.
• O projeto oferecerá 1022 horas de consultoria técnica
especializada em Gestão da Inovação para 25 confecções de
Roupas Profissionais selecionadas conforme sua capacidade de
inovar, dividido em 4 fases:
1º Pré-diagnóstico e seleção das empresas participantes
2º Diagnóstico das empresas selecionadas para avaliar a capacidade inovativa:
3º Capacitação das empresas participantes:
4º Consultoria para implementação nas empresas do conteúdo aprendido