2. Unidade de Ensino: 3
Competência da Unidade: Conhecer a estrutura física e as atividades
desenvolvidas pela ESF, bem como a sua composição; conhecer um pouco do
trabalho desenvolvido pelo Núcleo de apoio à saúde da família (NASF) e o
trabalho de vigilância e monitoramento da saúde das famílias no território.
Resumo: entender a estrutura organizacional da Estratégia da Saúde da Família
(ESF), seu
funcionamento, a estrutura física das Unidades Básicas de Saúde (UBS), a
composição e atribuições específicas dos profissionais da equipe de Saúde da
Família, as funções e composição do Núcleo Ampliado de Saúde da Família
(NASF), a atuação das equipes na vigilância, monitoramento e busca ativa na
atenção básica e nas redes de atenção.
Palavras-chave: Estratégia da saúde da família; NASF-AB.
Título da Teleaula: Estrutura organizacional da ESF.
Teleaula nº: 3
3. Convite ao
estudo
Fonte: Shutterstock. Disponível em: https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/hand-arranging-wood-block-healthcare-medical-
1548988871. Acesso em: 12 jul. 2021.
Conheceremos o funcionamento e a estrutura física das Unidades
Básicas de Saúde (UBS).
Composição e atribuições específicas dos profissionais da equipe
de Saúde da Família.
Funções e composição do Núcleo Ampliado
de Saúde da Família (NASF).
Atuação das equipes na vigilância, monitoramento e busca ativa na
atenção básica e nas redes de atenção.
5. A estrutura física é padronizada?
Sim, pela Portaria nº 340, de 4 de
março de 2013
• Fonte: FLICKR. Disponível em:
https://www.flickr.com/photos/governosp/49363370617. Acesso em: 06 ago. 2020.
6. Estrutura física da
AB
Fonte: Disponível em: https://bit.ly/3PMjw00 . Acesso em: 31 ago.
2021.
Consultório Médico, odontológico e
de Enfermagem
Sala de acolhimento multiprofissional
para demanda espontânea
Sala para coletas de exames,
procedimentos, curativos, nebulização e
observação
Sala para administração e gerência
7. Estrutura física da UBS devem ser
composta:
Depósito de
lixo e abrigo
de resíduos
contaminado
s
Farmácia
(estocagem/
dispensação
de
medicamento
s)
Área para
recepção,
armazenament
o de arquivos
Sala de
imunização
Sala de
procedimento
s e outras
áreas de
apoio
Fonte: FREEPIK. https://bit.ly/3AE0ODu. Acesso em: 31 ago.
2021.
8. Os estabelecimentos de saúde que ofertem ações e serviços
de Atenção Primária à Saúde, no âmbito do SUS, são
denominados:
UBS USF
Organização da Atenção Básica de acordo
com a Portaria nº 397, de 16 de março
de 2020
Estabelecimento que não
possui equipe de Saúde da
Família (eSF).
Estabelecimento com pelo
menos 1 (uma) equipe de
Saúde da Família
9. Equipes de
Atenção
Básica/Primári
a (eAB/eAP)
Equipes de
Saúde da
Família (eSF)
Obs: As citações à Equipe de Atenção Básica - eAB feitas nesta portaria e
em outros atos normativos devem ser interpretadas, no que couber,
como referências à Equipe de Atenção Primária – Eap.
PORTARIA Nº 2.539, DE
26 DE
SETEMBRO DE 2019
Compostas
minimamente por
médico(a) e
enfermeiro(a)
cada um carga horária
de 20h ou 30h.
Composta
minimamente por
médico, enfermeiro,
agente comunitário
de saúde e técnico
de enfermagem
cumprindo cada um
40 horas.
10. A USF
oferece:
consultas médicas, de enfermagem e odontológica,
atendendo quadros clínicos agudos e crônicos, realiza
procedimentos como curativos, nebulização, administração
de medicamentos, vacinas e injeções, realiza visitas
domiciliares, educação em saúde no território.
Demanda
programad
a
Demanda
não
programada
Organizar
os
trabalhos
,
atividades,
agendas das
equipes de
acordo com as
necessidades
dos usuários
11. Realizar a classificação de risco a fim de
analisar a necessidade de priorizar a
assistência, se há possibilidade de
atendimento local ou necessidade de
encaminhamento para serviço de urgência
e emergência, como a Unidade de Pronto
Atendimento (UPA).
Fonte: http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2013/outubro/18/doc3-181013.pdf. Acesso em: 07 ago. 2021.
Objetiva ser um dos primeiros
contatos da população ao
serviço de saúde e deve
resolver a maioria dos casos do
território e dos usuários que o
procuram.
12. (FAFIPA-Enfermeiro, 2023)
A respeito da Atenção Básica (AB), no âmbito das políticas de saúde do Sistema
Único de Saúde (SUS), assinale a alternativa CORRETA:
A) Ofertada integralmente e gratuitamente a todas as pessoas, de
acordo com suas
necessidades e demandas da regional de saúde, considerando os
determinantes e condicionantes de saúde.
B) A Política Nacional de Atenção Básica (2017) considera os termos Atenção
Primária à Saúde (APS) e AB dísparas.
C) Os estabelecimentos de saúde que prestem ações e serviços de AB são
denominados de Unidade Básica de Saúde (UBS) e Unidade de Saúde da
Família (USF).
D) Tem como diretrizes a universalidade, equidade,
territorialização, resolutividade, regionalização,
hierarquização, integralidade, entre outras.
E)É considerada a única porta de entrada e centro de comunicação
da Rede de Atenção à Saúde (RAS), coordenadora do
cuidado e ordenadora das ações e serviços
disponibilizados na rede.
14. Enfermeir
os
Enfermeir
os
Agente comunitário de saúde
(ACS) e
Agentes de Endemias
Agente comunitário de saúde
(ACS) e Agentes de
Endemias
Auxiliares
e
Técnicos
de
Enfermage
m
Auxiliares
e Técnicos
de
Enfermage
m
Médico
s
Médicos
Atribuições de cada
profissional
Fonte: Shutterstock. Disponível em: https://www.shutterstock.com/image-vector/team-doctors-other-hospital-workers-stand-
425373022. Acesso em: 07 ago. 2021.
Cirurgião-dentista
Auxiliares e
Técnicos de
saúde bucal
15. Atribuições dos profissionais
Agentes de
endemias
Auxiliar e/ou Técnico de Saúde
Bucal
Agente Comunitário de
Saúde
Auxiliar ou técnico de
Enfermagem
Cirurgião-
dentista
Enfermeir
o
Médico
Enfermeiro
Cirurgião-
dentista
Auxiliar ou técnico de
Enfermagem Agente Comunitário
de Saúde Auxiliar e/ou Técnico
de Saúde Bucal Agentes de
endemias
pequeno
s
Consultas clínicas,
procedimentos cirúrgicos; atividades em
grupo na UBS e, quando necessário,no
domicílio e/ou nos demais
espaços
comunitários (escolas, associações,
etc.);
outros
encaminhamento de usuários
a pontos de
atenção.
16. Atribuições dos profissionais
Agentes de
endemias
Auxiliar e/ou Técnico de Saúde
Bucal
Agente Comunitário de
Saúde
Auxiliar ou técnico de
Enfermagem
Cirurgião-
dentista
Médic
o
Médico
Enfermeiro
Cirurgião-
dentista
Auxiliar ou técnico de
Enfermagem Agente Comunitário
de Saúde Auxiliar e/ou Técnico
de Saúde Bucal Agentes de
endemias
Consulta de
enfermagem,
procedimento
s,
solicitar exames complementares,
prescrever medicações conforme
protocolos, diretrizes clínicas e
terapêuticas, ou outras normativas
técnicas estabelecidas pelo gestor
federal, estadual, municipal; supervisionar
e coordenar ações de capacitação dos
ACS, Auxiliares e Técnicos de
enfermagem.
17. Alguns Protocolos para vocês acessarem:
Município de Conquista D’Oeste -
MT
Município de Macaé - RJ
Lei nº 7.498 de 25 de junho de 1986
c) prescrição de medicamentos estabelecidos em programas de saúde
pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde;
[…]
Configura-se como visto que os limites dos atos do enfermeiro,
relacionados à prescrição de medicamentos ou ainda a “ampliação
da prescrição” está completamente ancorada ao vínculo institucional
que este profissional venha a estabelecer enquanto “integrante da equipe
de saúde”.
18. Agentes de
endemias
Auxiliar e/ou Técnico de Saúde
Bucal
Agente Comunitário de
Saúde
Auxiliar ou técnico de
Enfermagem
Cirurgião-dentista
Auxiliar ou técnico de
Enfermagem Agente Comunitário
de Saúde Auxiliar e/ou Técnico
de Saúde Bucal Agentes de
endemias
Enfermeir
o
Enfermeir
o
Médic
o
Atribuições dos
profissionais
Médico Procedimentos
clínicos;
primeiros cuidados
nas
atendiment
o urgências,
e
d
e
e
m
situações mais complexas,encaminhar
os
usuários a outros pontos de
assistência; efetuar pequenas cirurgias
ambulatoriais; prescrever medicamentos
e orientações nos cuidados.
19. Atribuições dos profissionais
Agentes de
endemias
Auxiliar e/ou Técnico de Saúde
Bucal
Agente Comunitário de
Saúde
Cirurgião-
dentista
Enfermeir
o
Médic
o
Médico
Enfermeiro
Cirurgião-
dentista
Auxiliar ou técnico de
Enfermagem Agente Comunitário
de Saúde Auxiliar e/ou Técnico
de Saúde Bucal Agentes de
endemias
Observar, reconhecer e descrever
sinais e sintomas, ministrar
medicamentos, aplicar e conservar
vacinas, coleta de material para exame
e fazer curativos.
20. Atribuições dos profissionais
Agentes de
endemias
Auxiliar e/ou Técnico de Saúde
Bucal
Auxiliar ou técnico de
Enfermagem
Cirurgião-
dentista
Enfermeir
o
Médic
o
Médico
Enfermeiro
Cirurgião-
dentista
Auxiliar ou técnico de
Enfermagem Agente Comunitário
de Saúde Auxiliar e/ou Técnico
de Saúde Bucal Agentes de
endemias
Cadastrar todas as pessoas de sua
área, mantendo os dados atualizados
no sistema de informação; Informar os
usuários sobre as datas e horários de
consultas e exames
agendados;
nascimento
s,
registrar os dados
de óbitos,
doenças e
outros
agravos à saúde, garantido o sigilo
ético.
21. Atribuições dos profissionais
Agentes de
endemias
Agente Comunitário de
Saúde
Auxiliar ou técnico de
Enfermagem
Cirurgião-
dentista
Enfermeir
o
Médic
o
Médico
Enfermeiro
Cirurgião-
dentista
Auxiliar ou técnico de
Enfermagem Agente Comunitário
de Saúde Auxiliar e/ou Técnico
de Saúde Bucal Agentes de
endemias
Efetuar
limpeza
,
assepsia, desinfecção e
esterilização do instrumental, dos
equipamentos odontológicos e do
ambiente de trabalho; auxiliar e
instrumentar os profissionais nas
intervenções clínicas, fazer o
acolhimento do paciente nos serviços
de saúde bucal; acompanhar, apoiar e
desenvolver atividades referentes a saúde
bucal juntamente com os demais
membros da eSF.
22. Atribuições dos profissionais
Agente de combate a endemias
Auxiliar e/ou Técnico de Saúde
Bucal
Agente Comunitário de
Saúde
Auxiliar ou técnico de
Enfermagem
Cirurgião-
dentista
Enfermeir
o
Médic
o
Médico
Enfermeiro
Cirurgião-
dentista
Auxiliar ou técnico de
Enfermagem Agente
Comunitário de Saúde
Auxiliar e/ou Técnico de Saúde
Bucal
demográfico, social,
cultural,
Diagnóstico
ambiental,
epidemiológic
o
e sanitário do
território, contribuindo para o processo
de territorialização e mapeamento da
área de atuação da equipe
23. Atribuiçõe
s comuns
dos
profissionai
s das
equipes
Territorialização e mapeamento da área de atuação da
equipe, identificando grupos, famílias e indivíduos
expostos a riscos e vulnerabilidades.
Cadastramento das famílias e indivíduos residentes
no território.
Busca ativa das doenças que são de notificação
compulsória, bem como notificá-las quando detectadas.
Ações individuais e coletivas para promover a Saúde, o
cuidado integral e a prevenção de doenças.
Planejamento, organização e análise das ações por meio
de um trabalho conjunto entre os profissionais das equipes
estimulando a participação da comunidade.
24. IBGP - 2021 - Prefeitura de Dores do Indaiá - MG - Enfermeiro PSF
Sobre a Atenção Básica (AB), analise as afirmativas a seguir:
I. O processo de territorialização e mapeamento da área de atuação é responsabilidade de
todos os membros da equipe de saúde da família.
II. A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) recomenda que o parâmetro populacional seja
1 equipe para 2000 a 2500 pessoas.
III. A longitudinalidade do cuidado trata de reconhecer as necessidades de saúde da
população e organizá-la em relação aos outros pontos de atenção à saúde.
IV.Os ACS e ACE são membros da equipe que possuem vínculo estratégico com as famílias
e território, facilitando as ações e fortalecendo a informação e mobilização da população.
Estão CORRETAS as
afirmativas:
A) I e II apenas.
B)II e III apenas.
C)III e IV apenas.
D)I e IV apenas.
26. 26
NASF-AB Núcleo Ampliado à Saúde da Família e
Atenção Básica
NASF-AB Núcleo Ampliado à Saúde da Família e
Atenção Básica
Objetivo: aumentar a resolutividade e a qualidade dos cuidados ofertados pela Atenção
Básica. Equipe multidisciplinar, atuando de maneira integrada às eSF
e eAP
Fonte: https://www.shutterstock.com/image-
vector/flat- male-female-doctors-healthcare-vector-
1005990016 Acesso: 07 ago. 2020.
200
8
• Portaria 154: criou o Núcleo Apoio a Saúde da Família
(NASF)
201
2
• Portaria nº 3.124, de 28 de dezembro de 2012 – redefine as
modalidades.
201
7
• PNAB - Os NASF passam a ser denominados Núcleo Ampliado de
Saúde da Família e Atenção Básica – NASF-AB;
27. Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção
Básica – NASF-AB
Não se
constituem como
serviços com
unidades físicas
independentes
ou especiais.
Não são de livre acesso para
atendimento individual ou
coletivo (estes, quando
necessários, devem ser
regulados pelas equipes que
atuam na Atenção Básica).
Atua de maneira integrada à Atenção Básica (clínico,
sanitário e pedagógico) aos profissionais das equipes de
Saúde da Família (eSF) e de Atenção Primária (eAP)
28. Profissionais que podem compor o NASF-AB
Médicos
✓ acupunturista,
✓ ginecologista/
obstetra,
✓ internista (clínica
médica),
✓ do trabalho,
✓ geriatra,
✓ psiquiatra,
✓ pediatra,
✓ homeopata,
✓ veterinário.
✓ Assistente social,
✓ profissional/professor
de educação física,
✓ farmacêutico,
✓ fisioterapeuta,
✓ fonoaudiólogo,
✓ profissional de saúde
sanitarista,
✓ profissional com formação
em arte e educação (arte
educador),
✓ terapeuta ocupacional,
✓ psicólogo,
✓ nutricionista.
Profissionais
29. Atribuiçõ
es da
NASF-AB
Identificar as necessidades em saúde,
as atividades, ações e práticas a serem
adotadas.
Identificar ações e o público-alvo das
mesmas.
Proporcionar o acolhimento e favorecer
os cuidados humanizados aos
usuários.
Desenvolver ações intersetoriais,
articulando o setor de saúde a outros
setores.
Promover a participação dos usuários
nas decisões nos conselhos locais e
municipais.
30. Atribuições
da NASF-AB
Elaborar estratégias de divulgação e
sensibilização das atividades.
Desenvolver e implementar ações juntamente
com as eSF e os Conselhos de Saúde.
Elaborar indicadores que avaliem o impacto
das ações e intervenções sobre a situação de
saúde no território.
Fortalecer a comunicação com outros
pontos de atenção na Rede de Atenção à
Saúde (RAS).
Participar e promover educação permanente
junto às eFS/eAP.
31. Portaria nº 3.124 de 2012
• NASF
1
• NASF
2
Modalidad
es
• NASF
1
• NASF
2
• NASF
3
Modalidad
es
Portaria nº 154
de 2008
32. Portaria nº 2.979 de 2019 revogou a 3.124 de
2012
Institui o Programa Previne Brasil, que estabelece
novo modelo de financiamento de custeio da
Atenção Primária à Saúde no âmbito do Sistema
Único de Saúde.
Fonte: Disponível em: https://bit.ly/2Fz4Lz5. Acesso em: 17 ago.
2020.
33. As equipes vinculadas à Política Nacional de Atenção Básica
receberam a
notícia de que o NASF-AB foi alterado:
estruturalmente e financeiramente. Inúmeras dúvidas surgiram,
muitos diziam que o NASF- AB não existira mais. Mas afinal, ainda
existe este serviço?
Fonte: Disponível em: https://bit.ly/3CnHs6v. Acesso em: 22 ago.
2022.
34. Portaria nº 2.979 de
2019
Não há novos cadastramentos do
NASF-AB. E as equipes já existentes?
Serão mantidas pelo município.
Desde janeiro de 2020, o Ministério da Saúde não
realiza mais o credenciamento de NASF-AB, e as
solicitações enviadas foram arquivadas.
35. Portaria n° 2.979, de 12 de novembro de 2019
Gestores estaduais e municipais têm autonomia na
aplicação dos incentivos de custeio federal referente
ao financiamento do Programa Previne Brasil, desde
que sejam destinados a ações e serviços da APS e
que se respeite o disposto na Lei Complementar nº
141, de 13 de janeiro de 2012, e na Lei Orgânica da
Saúde. Ou seja, tais recursos de financiamento de
custeio da APS podem ser aplicados pelo gestor
municipal no custeio de equipes multiprofissionais no
formato que for mais apropriado às necessidades
locais.
36. NOTA TÉCNICA Nº 3/2020-
DESF/SAPS/MS
Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção
Básica (NASF-AB) e Programa Previne Brasil.
A composição de equipes multiprofissionais deixa de
estar vinculada às tipologias de equipes NASF-AB. O
gestor municipal passa a ter autonomia para compor
suas equipes multiprofissionais, definindo os
profissionais, a carga horária e os arranjos de equipe.
Fonte: https://aps.saude.gov.br/gestor/financiamento
37. Norma Técnica 3/2020-
DESF/SAPS/MS
O gestor municipal pode então cadastrar esses
profissionais da seguinte maneira:
Diretamente nas
equipes de Saúde da
Família (eSF) ou
equipes de Atenção
Primária (eAP),
ampliando sua
composição mínima.
Manter os
profissionais
cadastrados no
SCNES como equipe
NASF-AB.
Cadastrar os
profissionais apenas
no estabelecimento
de atenção primária
sem vinculação a
nenhuma equipe.
39. Vigilância em saúde pela Atenção Básica
A vigilância em saúde é responsável por ações
de
vigilância, prevenção e controle de agravos .
Realiza ações de promoção à saúde,
monitoramento
epidemiológico de doenças transmissíveis e
não transmissíveis, de atividades sanitárias
programáticas, de vigilância em saúde
ambiental e saúde do trabalhador.
A vigilância em saúde é responsável por ações
de vigilância, prevenção e controle de agravos .
Realiza ações de promoção à saúde,
monitoramento epidemiológico de doenças
transmissíveis e não transmissíveis, de
atividades sanitárias programáticas, de
vigilância em saúde ambiental e saúde
do trabalhador.
Elabora e analisa os perfis
demográficos
epidemiológicos, com a proposição de medidas
de controle de doenças e agravos.
epidemiológicos, com a proposição
de
Elabora e analisa os perfis
demográficos
medidas de
controle de doenças e
agravos.
40. Vigilância em saúde pela Atenção Básica
Levantam os dados na sua área de atuação por
meio de:
Visitas domiciliares
às famílias
adscritas.
Busca ativa de
casos novos e na
convocação de
usuários faltosos.
Vigilância passiva:
com registro de
casos suspeitos e
confirmados
atendidos na
unidade.
Notificação de
doenças e
agravos.
Construção de
indicadores locais
de saúde.
41. Ações no
monitoramento
A vigilância
não
deve ser
dissociada
da
assistência
A vigilância
não deve ser
dissociada da
assistência
Dados
coletados
devem ser
registrados
em sistemas
informatizado
s
Dados
coletados
devem ser
registrados
em sistemas
informatizado
s
Serão úteis
para
análise dos
indicadores
de saúde
Serão úteis
para análise
dos
indicadores de
saúde
• Monitoramento das condições de
saúde
• Indicadores
• Instrumento de gestão
42. Redes de atenção à saúde
(RAS) ia
e
e
a
s
s
de
um
a
Os profissionais da eSF devem conhecer os serviços
de méd alta complexidade presentes em sua
região, os fluxos condições para
encaminhamento.
Os profissionais da eSF e os profissionais dos outros
ponto atenção na Rede de Atenção à Saúde devem
desenvolver relação colaborativa, de parceria.
O referenciamento das eSF deve ser feito
preferencialmente em sistema informatizado.
Os profissionais da equipe NASF-AB podem
colaborar na articulação, comunicação e aproximação entre
os profissionais e a RAS.
Fonte: Disponível: https://bit.ly/30IdHKE. Acesso em: 10 ago.
2021.
43. Organização da
AB
é um conjunto de
serviços
organizados de maneira a possibilitar a
cooperação e integração entre os profissionais e
serviços, nos diferentes pontos de atenção, a fim de
evitar a fragmentação do cuidado.
Fonte: FREEPIK. Disponível em: https://bit.ly/3T5JgqV. Acesso em: 31 ago. 2021.
Alta
complexidad
e
Média
complexidade
Baixa
complexidade
Estrutura Piramidal
A Rede de Atenção à
Saúde
Estrutura Horizontal em
redes
44. Estratégia da Saúde
da Família
Processo de trabalho e sistemas de
informações na ESF
Aula 04
45. Unidade de Ensino: 4
Competência da Unidade: Discutir a importância da
visita domiciliar,acolhimentode saúde e os sistemas de
informações utilizados na ESF.
Resumo:Conhecer os instrumentos utilizados para o diagnóstico e
planejamento situacional.
Palavras-chave: acolhimento, sistemas de informações, planejamento
situacional. Título da Teleaula: Processo de trabalho e sistemas de
informações na ESF Teleaula nº: 4
46. Convite ao estudo
Fonte: Shutterstock. Disponível em: https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/doctor-ipad-health-296390273. Acesso em: 31
ago. 2021.
Instrumento
s de
avaliação
da
família
Acolhiment
o na
ESF
Visit
a
domicilia
r
Sistemas
de
Informaçã
o
na
Atençã
o
Básica
48. Abordagem familiar na ESF
Estrutur
a
familiar
Estágio
do ciclo
de vida
Relações
interpesso
ais
Conflit
os
Proces
so
saúde-
doença
49. Instrumentos de
avaliação da
família
Avaliação
do contexto
familiar
Registro
dos
dados
Diagnóstic
o
familiar
Entrevist
a
Fonte: Shutterstock. Disponível em: https://shutr.bz/3QAFhAZ. Acesso em: 13 ago.
2021.
51. Genogram
a
Representação gráfica da
composição de 3 gerações da família
Símbolos: compreensão dos
membros, idade,
escolaridade, profissão e relação
Compreensão de doença e
repercussões do adoecimento na vida
familiar
Orientar o diagnóstico e
planejamento de ações no território.
Fonte: Shutterstock. Disponível em: https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/top-view-hand-drawing-family-tree-1919774573.
Acesso em: 31 ago. 2021.
53. Genograma: Quando
usar?
Não deva ser usado de rotina, utilizar em:
✓ casos de doença crônica e/ou problemas emocionais graves,
✓ situações de risco familiar decorrentes de violência doméstica ou
drogadição,
✓ mudanças no ciclo de vida,
✓ casos de resistência ao tratamento ou dificuldade para aceitar o
diagnóstico, alteração nos papéis familiares, por eventos agudos
(perda de algum ente, desemprego, nascimento, acidentes, etc.),
✓ situações de utilização excessiva dos serviços de saúde.
58. Política Nacional de Humanização (PNH) -
2003
Objetivo de mudar a maneira de gerir e de cuidar, estimulando a
comunicação entre usuários, trabalhadores e gestores para a construção do
processo e enfrentamento das relações de poder.
Para a PNH, no campo da Saúde, humanização diz respeito
a uma aposta ético-estético-política:
✓ ética, porque implica a atitude de usuários,
gestores e trabalhadores de saúde comprometidos e
corresponsáveis;
✓ estética, porque acarreta um processo criativo e
sensível de produção da saúde e de
subjetividades autônomas e protagonistas;
✓ política, porque se refere à organização social e
institucional das práticas de atenção e gestão na rede do
SUS.
59.
60. Acolhiment
o
Fonte: FREEPIK. Disponível em: https://bit.ly/407voz1. Acesso em: 15
mar. 2023.
Atitude exercida por todo e qualquer profissional de saúde
Fortalecimento do vínculo entre usuário e profissionais de
saúde Reconhecimento das necessidades dos usuários
62. Modelos
de
Acolhiment
o
• Um ou mais profissionais de cada equipe ficam
na escuta, tendo os profissionais médicos
realizando os atendimentos de casos
agudos e agendados.
Equipe de
Referência
• O enfermeiro e/ou técnico de enfermagem de
determinada equipe ficam na linha de frente do
acolhimento, atendendo os usuários que chegam por
demanda espontânea de todas as áreas/equipes da
unidade.
Equipe de
acolhimento
Misto
• Faz-se uma escala na qual um enfermeiro de
cada equipe, em determinados horários, fica
na escuta, acolhendo a demanda
espontânea de sua área.
63. Fluxo de Atendimento AB
Acolhimento e demanda
espontânea. Disponível
em: https://bit.ly/3YQO991
64.
65. Dispositivos para colocar em
prática a Humanização
Acolhimento com classificação de
risco
Equipe de
referência
Apoio
matricial
Projeto terapêutico
singular
Acolhimento com classificação de
risco
Equipe de
referência Apoio
matricial
Projeto terapêutico singular
67. Visita Domiciliar
Permite conhecer o contexto familiar, identificar
as vulnerabilidades.
Proporcionar atenção integral,
humanizada e continuada: dificuldades e
impossibilidade de ir até à UBS.
Objetivos estabelecidos, entrevista e olhar
sobre as condições sociais e do ambiente
familiar.
Fonte: FREEPIK. Disponível em: https://bit.ly/3FqhobN. Acesso em: 15
mar. 2023.
69. Planejamento das visitas
domiciliares
Seleção das famílias
Condições que impactam a saúde
Agravamento de um problema
crônico Dificuldade de
locomoção
Recém-nascidos com problemas de saúde
Crianças com atraso no crescimento, gestantes
de risco
70. Nas primeiras reuniões da UBS Jardim das Margaridas foi proposto às
equipes que fossem organizadas as visitas domiciliares no território. Dayane,
uma das técnicas de enfermagem da equipe “A”, sugeriu que os agentes
comunitários de saúde (ACS) discutissem e propusessem como fariam as
VDs, uma vez que estes profissionais eram os principais responsáveis pelas
visitas domiciliares. A sugestão causou mal-estar entre os presentes. Roberto,
enfermeiro da equipe “A”, ponderou, destacando a importância do planejamento
conjunto, uma vez que todos realizam a atividade e isso reflete
diretamente no processo de trabalho das equipes, então sugeriu que,
inicialmente, pensassem nos objetivos das visitas e, a partir daí,
refletissem sobre como iriam planejá-las.
Se você fosse um dos profissionais das
equipes, quais materiais/equipamentos
você levaria?
74. Sistema de Informação da Atenção Básica
(SIAB)
O Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica
(SISAB) foi instituído pela Portaria GM/MS nº 1.412, de 10
de julho de 2013, substituindo o Sistema de Informação da
Atenção Básica (SIAB).
Além do SISAB, temos os sistemas e-SUS APS para captar os
dados, que é composto por sistemas de software que
instrumentalizam a coleta dos dados que serão inseridos no
SISAB. São eles:
1) Coleta de Dados Simplificado (CDS);
2) Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC) e
3) Aplicativos (App) para dispositivos móveis,
como o e-SUS Território e Atividade Coletiva.
75.
76.
77. A UBS Jardim das Margaridas, uma das quatro unidades de saúde do
município de Cosmopolândia, está implantando duas equipes de Saúde da
Família (eSF). Estas participaram de um curso introdutório a fim de
capacitar seus profissionais para atuarem no diagnóstico, planejamento de
ações, acolhimento aos usuários e junto ao sistema de informações em
saúde. Leia e Sara, agentes comunitárias de saúde, ficaram com dúvidas
sobre o sistema de informação e pediram auxílio a Andreia, enfermeira da
equipe. Elas se lembravam das melhorias no sistema citadas no curso,
mas estavam confusas com a coleta de dados:
83. Recapituland
o
✓ Instrumentos de avaliação da família: Escala de
risco de coelho, genograma e ecomapa.
✓ Acolhimento na ESF: uma das diretrizes da PNH.
✓ Visita domiciliar.
✓ Sistemas de informação na Atenção Básica: SIAB,
SISAB e e- SUS.