Com a necessidade dos centros de ciência renovarem as linguagens e os formatos na divulgação científica, surge a oportunidade de explorar novas soluções multimédia. Nesta apresentação explorou-se a comunicação participativa em espaços de divulgação de ciência. Apresentou-se uma proposta
de um modelo de participação para produzir vídeos de ciência de forma colaborativa.
Comunicação de ciência através de conteúdos audiovisuais participativos
1. ONTEXTO DE COMUNICAÇÃO DE CIÊNCIA
CONTEÚDOS AUDIOVISUAIS
PARTICIPATIVOS
SOFIA BARATA1
, PEDRO ALMEIDA2
, PEDRO POMBO1,3
1
Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro, 2
CETAC.MEDIA - Universidade de Aveiro, 3
Departamento de Física da Universidade de Aveiro
3. 3
Questões, Orientação, Curiosidade, Discussão, Ajuda
Interpessoal, Pares, Cientistas, Computador, Ecrã Tátil...
Ativa e Colaborativa
Plaza (2003), Knipfer et al (2009), Simon (2010)
PARTICIPAÇÃO
4. 4
Instalações para Construção
Tate Modern, Londres
raiz de conteúdos; construção
conjunta; partilhar; moderação
Guias Áudio The Delaware
Art Museum histórias áudio;
escrever
e gravar; partilha;
moderação
Superfícies Táteis Museu
Terras de Besteirosvários
utilizadores; ecrã tátil
e de grandes dimensões
Referências de Participação Ativa e Colaborativa
MODELOS
11. 14
• Conceitos: luz e golfinho na questão
• Interação: casos e modelos estudados
• Suporte: Computador, Microsoft PowerPoint, links
• Escolhas do grupo mediadas
CRIAÇÃO DO PROTÓTIPO
13. 16
Adaptação de 4 novas questões
Opção responder para todas
28 vídeos de resposta
Escolhas do grupo mediadas
PROTÓTIPO MELHORADO
14. 17
RESULTADOS
Ver respostas; crianças;
cientistas depois e masculino.
Ver respostas; cientistas; crianças
depois.
Ver respostas; cientistas; feminino e
masculino depois.
Respostas de grupo.
Novas questões.
ETAPA 4
17
Testar: cientista F
1 sessão
Registar: vídeo
15. 18
Adaptação e inclusão das questões das crianças
Inclusão de nova opção gravar questões
Manutenção de opções que geraram interesse
Destaque opção “Quero responder”
PROPOSTA DE MODELO
16. 22
• Vários utilizadores
• Superfície de toque interativa
• Discussão interpessoal
mediada por computador
• Registo audiovisual de
participações
• Gestão e Moderação
• Publicação
SISTEMA
17. 23
• Indicadores para modelo participação colaborativa
• Envolvimento de pares na discussão de conceitos
• As respostas foram construídas em grupo
• As questões levantadas são indicadores de curiosidade
• Muito interesse em dar respostas
• Pertinência de conteúdos sugeridos
• Preferência por ver cientistas, curiosidade por crianças
CONCLUSÕES
18. 25
• Instalação na Fábrica
• Testar interação direta e a captura audiovisual em ambiente real
• Eventuais ajustes
• Gestão de BD
• Avaliar
PERSPECTIVAS FUTURAS
19. 26
EB1 de Águeda
Agrupamento Escolas de Pardilhó
EB1 do Mato,Avanca
EB1 Estrada de Maceda
EB da Quinta do Loureiro, Cacia
AGRADECIMENTOS
Obrigada pela oportunidade de apresentar o nosso trabalho
Fizemos um estudo no sentido de incluir
Mais concretamente
Têm o papel comum da promoção da cultura científica e tecnológica
Nestes espaços procuramos identificar diferentes níveis de participação
Participações Ativas e Colaborativas - distinguem-se por permitirem alguma construção do conhecimento em grupo, de forma coletiva
Existem recursos conhecidos que podem ser experimentados pelas instituições
No sentido de tornar a participação colaborativa
(nomeadamente no desenvolvimento de novos modelos)
Pegando em alguns modelos existentes, em espaços como museus,
tentámos combinar os aspectos que permitem a participação colaboarativa para o desenvolvimento do nosso modelo
Filosofia Hands-on - laboratórios; espectáculos; oficinas; exposiçõesHá ainda uma larga produção de Conteúdos audiovisuais amplamente divulgados.
Mas...
Nem a Fábrica nem os outros centros
Participação colaborativa:
Uma necessidade reforçada no levantamento bibliográfico
Dispostos a interagir a explorar ou a contribuir?
que funcionalidades? que tecnologia? se adota?
Para exploração de conceitos de ciência e produção audiovisual
Modelo de participação de forma colaborativa e com discussão
Participantes - monitores da Fábrica, público infantil (e adulto - professores, pais)
Testar conceitos e opções a incluir
Avaliar categorias de preferência
permite técnicas centradas no utilizador
O que é que terá um morcego, a luz ou a matemática a ver com robôs?
•Morcego: ultrassons.•Luz: sensores
•Matemática: programação; repetição.
conceitos selecionados em resultado do acompanhamento do investigador proposta feita em conjunto com os monitores. O monitor da atividade incentiva as crianças a procurarem respostas durante a sessão, dando toda a informação e explicações necessárias.
A questão seja ignorada e outras sejam levantadas
No final da sessão, após todos os esclarecimentos, o monitor voltava a colocar a questão-mote com os 3 conceitos, dando novas oportunidades de resposta (mais esclarecidas) — em avaliação estão os conteúdos /temas que geram (ou não) participação para uma análise temática (Manzini, 2012).
Guião de observação
Registo audiovisual
Inquérito por entrevista
Guião de observação
Inquérito por entrevista
Com a diversidade de conteúdos começaram a variar as preferências
ver respostas em vez de responder
ver crianças em vez de cientistas
**ENTRA APLICAÇÃO
“Sítio de Falar” — Designação da instalação, do móduloum espaço onde faça sentido, aos visitantes, expressarem-se sobre questões acerca das atividades “De robôs sei eu!” – Um dos módulos do “Sítio de Falar", com conteúdo adaptado à atividade “Sítio dos Robôs”, respeitando a imagem e os conteúdos desta valência.