1) O documento descreve o imperialismo europeu no século XIX, quando as potências européias expandiram seus domínios coloniais em busca de matérias-primas, mercados e espaço para colonização;
2) A Conferência de Berlim em 1884-1885 dividiu o continente africano entre as potências europeias sem considerar os povos locais;
3) O Japão iniciou um processo de industrialização após 1854 chamado Era Meiji que o transformou em potência regional no Extremo Oriente.
8. Desejo expansionista das nações européias
Fruto do capitalismo industrial, interessado
em obter matérias primas, produtos agrícolas
e expandir mercados consumidores
9.
10.
11. Neocolonialismo é o processo de
dominação política e econômica
estabelecido pelas potências capitalistas
emergentes ao longo do século XIX e início
do século XX, que culmina com a partilha
da África e da Ásia.
12. Encontrar novos mercados
consumidores e novas fontes
de matérias-primas
2ª Revolução Industrial
Superar problemas
populacionais estimulando
a colonização
15. “Tomai o fardo do Homem Branco -
Envia teus melhores filhos
Vão, condenem seus filhos ao exílio
Para servirem aos seus cativos;
Para esperar, com arreios
Com agitadores e selváticos
Seus cativos, servos obstinados,
Metade demônio, metade criança.”
Ruyard Kipling
16. Esta propaganda de
sabão usa o tema do
"Fardo do Homem
Branco" para encorajar
pessoas brancas a
ensinar noções de
higiene a membros de
outras raças.
17.
18. Porque apesar de haver dependência
econômica havia independência política.
19. África era um dos territórios que trazia
inúmeras vantagens às potências européias.
Era um continente subaproveitado pelo povo
português, isto é, pouco os mesmos fizeram
para aproveitar a riqueza que África
proporcionava.
Detinha inúmeras matérias-primas e servia
como mercado de escoamento. Servia também
para enviar o excedente populacional na
Europa.
20. Necessidade de mão-de-obra. E porque ir até a solo
africano se havia excedente populacional na Europa?
No continente europeu haviam surgido os sindicatos,
que reivindicavam direitos que os patrões viam como
prejudiciais ao seu lucro. Assim, como a mão-de-obra
africana não era exigente e ainda era “dócil”, a vontade
de aproveitar a mesma era elevada.
22. Após a análise de todas as vantagens o continente
trazia, o Chanceler alemão Bismarck convocou a
denominada Conferência de Berlim (1884-1885).
Bismarck convocou as grandes potências
européias da época, nomeadamente a Inglaterra, a
Bélgica, a França e outras. Também Portugal foi
convocado pois possuía direitos históricos sobre o
continente africano. Esta Conferência detinha um
simples objetivo: dividir África entre as potências
européias industrializadas, o que acabou por
acontecer. Os chefes dos Estados europeus
dividiram o território sem ter em conta sequer as
fronteiras dos povos que lá habitavam e
concretizaram o seu domínio a nível político,
econômico, militar e cultural no continente africano.
27. Guerra dos Sipaios (1857)
Os sipaios se voltaram
contra as exigências
impostas pelas
autoridades britânicas na
Índia.
28. Guerra dos Boxers
(1899 -1900)
Ações “antiocidentais”
devido às humilhações
impostas pelo Tratado
de Nanquim. As
potências européias
lideradas pela
Alemanha revidaram
com “a fúria de Átila, o
huno”.
29. Guerra dos Bôeres
(1899 -1902)
Os ingleses passaram a
ocupar o sul do
continente africano,
deslocando os
afrikaners (de origem
holandesa)para o
interior. A descoberta de
diamante e ouro
ocasionou o confronto,
vencido pelos ingleses.
30. O imperialismo no século XIX
Japão – ERA MEIJI (1868)
INDUSTRIALIZAÇÃO JAPONESA
31. ERA MEIJI (1868) INDUSTRIALIZAÇÃO JAPONESA
1854 – Os EUA forçou o Japão a abrir-se ao comércio
mundial
1868 – Início da Era Meiji
1880 – Surgimento dos Zaibatsus = empresas estatais
vendidas a grupos particulares, formaram grandes
complexos industriais
32. A expansão Japonesa
1894-1895 – Guerra Nipo-Chinesa - O Japão exige que
a China reconheça a independência da Coréia
1904-1905- Guerra Russo-Japonesa
O Japão se torna a potência dominante no Extremo
Oriente
34. Da prova do Enem 2006, tente resolver esta questão sobre as
características e pormenores da ideologia conhecida como
eurocentrismo e suas implicações sócio-culturais nos povos de
outros continentes.
35. No início do século XIX, o naturalista alemão Carl Von Martius esteve no Brasil em missão
científica para fazer observações sobre a flora e a fauna nativas e sobre a sociedade indígena.
Referindo-se ao indígena, ele afirmou:
“Permanecendo em grau inferior da humanidade, moralmente, ainda na infância, a
civilização não o altera, nenhum exemplo o excita e nada o impulsiona para um nobre
desenvolvimento progressivo (…). Esse estranho e inexplicável estado do indígena americano,
até o presente, tem feito fracassarem todas as tentativas para conciliá-lo inteiramente com a
Europa vencedora e torná-lo um cidadão satisfeito e feliz.”
(Carl Von Martius. O estado do direito entre os autóctones do Brasil. Belo Horizonte/São
Paulo: Itatiaia/EDUSP, 1982).
Com base nessa descrição, conclui-se que o naturalistaVon Martius
a) apoiava a independência do Novo Mundo, acreditando que os índios, diferentemente do
que fazia a missão européia, respeitavam a flora e a fauna do país.
b) discriminava preconceituosamente as populações originárias da América e advogava o
extermínio dos índios.
c) defendia uma posição progressista para o século XIX: a de tornar o indígena cidadão
satisfeito e feliz.
d) procurava impedir o processo de aculturação, ao descrever cientificamente a cultura das
populações originárias da América.
e) desvalorizava os patrimônios étnicos e culturais das sociedades indígenas e reforçava a
missão “civilizadora europeia”, típica do século XIX.