O documento discute processos de inovação e como eles podem ser planejados ou ocorrer acidentalmente. Também aborda se as inovações devem ser centralizadas ou descentralizadas e quem deve ser responsável por elas dentro de uma organização.
1. Cultura Língua e Comunicação
Núcleo Gerador: CLC5-Cultura, Comunicação e Media
Novas Formas e expressões de Cultura: evolução e impacto social das tecnologias de informação e
comunicação
Nome Leandro Bernardo
PROCESSOS DE INOVAÇÃO
“As inovações que, depois de adaptadas às actividades produtivas, constituem o progresso técnico sempre
estiveram na base do desenvolvimento das sociedades. (…)
A roda, a maquinaria a vapor, o tear mecânico, o motor de explosão, o transístor, os satélites e tantos outros
inventos, transformaram-se em marcos na evolução das sociedades. A sua utilização na produção, levou ao
aparecimento de novos produtos e alterou as relações sociais e o modo de vida das populações. (…)
De entre as inovações tecnológicas que mais têm marcado as mudanças ocorridas a vários níveis nas sociedades,
destacam-se:
Tecnologias de informação – que permitem a comunicação “em tempo real” para qualquer ponto do
planeta, de tal forma que há quem designe a sociedade actual de “sociedade da informação”;
Novos materiais – a corrida aos novos materiais começou com o plástico, nos anos cinquenta. O plástico
veio substituir o zinco, a madeira, o alumínio e o ferro. Novos produtos saídos directamente do laboratório
invadem sucessivamente todos os campos da actividade económica;
Biotecnologia – a descoberta do ADN veio permitir a manipulação genética e a intervenção nos
mecanismos de reprodução da vida;
Computadores – cuja utilização se generalizou, transformando-se numa ferramenta indispensável nos
mais diversos campos. (…)
É importante, todavia, salientar que a inovação não é apenas a adopção de novas tecnologias e o fabrico
de novos produtos. É também uma atitude dinâmica perante a vida, um assumir de desafios e um
equacionar de estratégias para os vencer.”
Fonte: IDES (2ªparte), Porto Editora, 2001
► Justifique o parágrafo que se encontra em destaque.
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2. Inovação pode ser diferenciada em tipos de inovações, entre outros:
• Inovação do produto
• Inovação do processo
• Inovação organizacional
• Inovação de marketing
Além disso, e dependendo da origem, inovação pode ser distinguida entre Open Innovation (em
português: inovação aberta) e o correspondente opósito Closed Innovation (inovação fechada). Closed
Innovation refere-se ao processo de limitar o conhecimento ao uso interno de uma empresa e não fazer
uso ou somente um pequeno uso do conhecimento exterior enquanto a Open Innovation refere-se ao
processo de usar também fontes e informações externas (como licenças, patentes, etc.), melhorando a
gestão do conhecimento e, entre outros, o conhecimento tácito da empresa, com o objectivo de acelerar o
processo de inovações.
As seguintes sete perguntas capitais lhe darão alguns insights que o ajudarão a estruturar melhor os fundamentos para a
implementação de inovações em sua companhia:
1. Faz algum sentido implementar uma estrutura inovadora? As inovações ocorrem acidentalmente ou podem ser planeadas?
2. As inovações devem ser centralizadas e organizadas de cima para baixo, ou devem ser estruturadas de baixo para cima e
descentralizadas?
3. Quem deve ser responsável pelas inovações?
4. Quem deve participar das inovações?
5. A empresa deve concentrar-se em inovações radicais ou em melhoria contínua?
6. Inovar envolve olhar para o futuro ou usar o passado?
7. A inovação deve envolver indivíduos ou grupos?
Antes de responder qualquer destas questões é importante definir o conceito de “inovação”. O dicionário Webster’s New
Unabridged define “inovação” como “a introdução de novas coisas ou métodos” e “inovar” como “fazer algo novo ou fazer
mudanças em algo já estabelecido”. Esta é uma definição muito ampla de “inovação”, onde fica difícil, por exemplo,
estabelecer uma diferença clara entre aprimoramentos, invenções e inovações . Desta forma, neste artigo usaremos a
definição de Frank Bacon - bem mais relacionada à realidade diária das empresas. De acordo com Bacon, inovação difere de
invenção na medida em que invenção é uma solução para um problema, ao passo que uma inovação é uma invenção que
pode se tornar comercialmente relevante para a empresa . Inovação, assim, envolve não apenas invenção, mas também uma
análise estratégica e financeira destas invenções e uma análise das capacidades da companhia em explorá-las, dentro de
seus actuais recursos.
Esta definição ainda deixa o alcance das inovações em aberto, visto que estas podem ser vistas sob muitos aspectos de
operações corporativas - desde o desenvolvimento de novas tecnologias ou maneiras inovativas de recrutamento, até novos
modos de se gerenciar clientes ou realizar importantes aprimoramentos logísticos.
Uma coisa parece ser clara: inovação é vital para o futuro a longo prazo da empresa. Claro que as empresas querem controlar
este futuro, e isto significa que elas precisarão ser capazes de controlar sua própria capacidade de inovação. E isso levanta a
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3. primeira questão: As empresas são capazes de controlar inovações? Será que estão segura e deliberadamente capacitadas
para a implementação sistémica e contínua de inovações?
1. Faz algum sentido implementar uma estrutura inovadora? As inovações ocorrem acidentalmente ou podem
ser planeadas?
“Inovações sistemáticas”, da forma como Peter Drucker as descreve, “consistem na busca deliberada e organizada por
mudanças e na análise sistemática de oportunidades que estas mudanças possam oferecer para inovações económicas ou
sociais” . É factível para as organizações seguirem este preceito? Serão as principais inovações o produto da busca deliberada
por oportunidades, ou serão meramente devidas a um comportamento oportunista, nas ocasionais situações em que tais
oportunidades se apresentam a indivíduos, ou empresas? Vejamos o caso de um trabalhador ferroviário da East Japan
Railways que descobriu que a água que havia causado problemas durante a construção de túneis para o novo Trem-Bala era
na verdade água potável da melhor qualidade. A companhia explorou a oportunidade e usou a água na produção de bebidas, o
que resultou em vendas no montante de 47 milhões de dólares para a companhia, em 1994. Consideremos o caso de Jim
Schlatters, da G. D. Searle & Co. Ao misturar produtos para um remédio contra úlceras, ele sentiu o sabor extremamente doce
da substância, ao lamber os dedos depois que algumas gotas do produto haviam respingado em suas mãos nuas. A empresa
investiu na sua descoberta e o inovador adoçante chamado NutraSweet transformou uma empresa de fármacos em uma
companhia de alimentos bilionária. .
Estes são dois exemplos de grandes inovações revolucionárias que vêm praticamente do nada - inesperadas e não planeados.
Poderiam ter sido planeados? Provavelmente não, como muitas outras inovações ao longo da História. Isto significa então que
todas as inovações tenham sido ou tenham que ser resultados de “acidentes” e oportunidades não previstas? Esta pergunta
recebe outro “não” como resposta. Tomemos o exemplo de Edison. Edison gerou mais de 400 patentes
em seis anos de operação em seu laboratório em Menlo Park e é um grande exemplo de como planejar inovações. Ele
gabava-se de produzir “uma invenção menor a cada dez dias e uma grande invenção a cada seis meses” .
E quanto a empresas do tipo da Ideo, uma das líderes na área de design nos Estados Unidos, que ano após ano apresenta
produtos inovadores ao mercado, com base em solicitações de clientes? Certamente que inovações podem ser planeadas.
Mas não todas elas. O que nos deixa a questão: quantas delas? Ou talvez a questão deva ser “quanto custará?”. E podem
inovações planeadas e não planeadas existirem lado a lado, dentro de uma mesma organização?
2. As inovações devem ser centralizadas e organizadas de cima para baixo, ou devem ser estruturadas de baixo
para cima e descentralizadas?
Existe algum desacordo entre os pesquisadores sobre o que traz mais receita a uma empresa: inovações originadas pelos
empregados ou inovações ditadas pela gerência e baseada nas estratégias da companhia. Sam Stern, que trabalhou com
pesquisa de inovações na Japan Management Association, descobriu que mais da metade das inovações premiadas pela
Agência Japonesa de Ciências e Tecnologia ou pelo Instituto Japonês de Invenções e Inovações haviam sido iniciadas por
indivíduos isolados e não tinham sido previstas ou iniciadas pela gerência. Ele também descobriu que os benefícios
decorrentes de projectos iniciados por indivíduos isolados excediam facilmente os benefícios obtidos com projectos iniciados e
dirigidos pela gerência da companhia. Será, então, que estes resultados significam que as companhias devem adoptar uma
abordagem “de baixo para cima”?
Não necessariamente. Tanto a abordagem “bottom-up” (de baixo para cima) quanto a abordagem “top-down” (de cima para
baixo) podem ser aplicadas. Trabalhando na Royal Dutch/Shell, por exemplo, eu vivenciei uma abordagem mais “bottom-up”,
usada para estimular o pessoal a desenvolver suas ideias. As ideias geradas por empregados iam para um painel de, onde
eram analisadas e equipadas com os devidos recursos, quando aprovadas. Em 1999, quatro dentre as cinco iniciativas de
maior crescimento na Shell haviam vindo do modelo Game Changer. Outras companhias inovadoras de sucesso, tal como a
3M, implementaram uma política empresarial onde os empregados podem dedicar certa parcela de seu tempo de trabalho em
projectos pessoais. Os projectos não precisam ser nem um pouco relacionados ao trabalho que o empregado está
desempenhando no momento. Em Portugal assistimos a algo do género, os tribunais precisavam desesperadamente de um
empurrão no sentido da informatização recorreu-se a empresas da especialidade para programar um programa de localização
e digitalização de processos após varias tentativas nada parecia ajudar a tão desejada informatização, foi então que um oficial
de justiça dissídio ele mesmo tentar, com o conhecimento pratico do que realmente era essencial e indispensável criou uma
base de dados tornando-se assim a casa de partida para o que hoje e com enorme sucesso do Habilas, a ferramenta principal
de todo o sistema judiciário a nível nacional. Na categoria de empresas que trabalham com inovações estruturadas e dirigidas,
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4. a Boeing, Siemens e Dow Chemical também tem tido alta margem de sucesso . A orientação estratégica fornecida pelos
líderes da empresa pode ser muito útil para que os empregados possam concentrar-se naquilo que realmente interessa à
companhia. Ambas as formas, a de abordagem descendente e a de abordagem ascendente, são viáveis e podem ter sucesso,
contudo isto dependerá muito da aplicação, cultura e estrutura da empresa. A fim de aumentar as possibilidades de sucesso,
é altamente importante que duas coisas sejam cultivadas: uma cultura inovativa, assim como uma estrutura inovativa, baseada
em processos, provisão de fundos e suporte da directoria. O que levanta a questão seguinte:
3. Quem deve ser responsável pelas inovações?
A responsabilidade pelas inovações deve envolver todos os empregados. Cada um deles deve sentir a necessidade de
contribuir com novas ideias para a companhia e criar valor através da inovação. Existe uma maneira muito elegante de se
pensar em inovação, mas esta nem sempre é viável e depende da estrutura e cultura da empresa. Os departamentos de RH e
de comunicação interna são um bom lugar para delegar responsabilidade pela criação desta cultura, sob suporte constante da
alta gerência. Sem considerar este aspecto criativo, alguém também deve tornar-se responsável pela implementação,
acompanhamento e liderança de projectos inovativos de maior porte.
Programas de inovação precisam ter um modelo corporativo de orientação, com uma variedade de cargos e responsabilidades
entre as áreas participantes. É importante que uma destas áreas tenha predominância administrativa sobre as demais. A
determinação de qual departamento deverá ter a liderança dependerá muito do tipo de inovação que a empresa deseja buscar.
Se o foco for o aprimoramento contínuo dos ambientes operacionais, então áreas de operação, manutenção, engenharia e
outras do tipo deverão provavelmente ter a liderança. Se o foco for na inovação de produtos, então isto dependerá muito da
fase em que o produto se encontra, dentro de seu ciclo de vida. Produtos novos e revolucionários deverão ser
responsabilidade de sectores de Pesquisa e Desenvolvimento, distantes do núcleo empresarial, a fim de que não sejam
sugados para dentro do mercado actual e das perspectivas dos clientes. Isto exerceria um sério impacto negativo nas
inovações. Produtos que estão na fase de mercado de massa em seus ciclos de vida e ainda precisam de aprimoramentos
para atender melhor as necessidades dos clientes serão provavelmente melhor liderados pelo departamento de marketing,
desde que o departamento de marketing mantenha contacto estreito com o departamento de vendas.
A determinação de quem terá quais responsabilidades varia muito, conforme o tipo de objectivo, local onde se encontram as
capacidades inovativas na organização e como estas capacidades podem ser mais bem exploradas. Quem serão os
inovadores dentro de sua empresa? Quem deverá participar do programa?
3. Quem deve participar das inovações?
De onde vêm as inovações? De seus empregados mais brilhantes? De seus clientes? De alguém em particular? Vários
estudos mostram que é difícil determinar quem são os inovadores dentro de sua empresa, até que lhes seja dada uma
oportunidade. Internamente, a inovação vem dos experimentos. Se você der oportunidade aos seus empregados participarem,
os mais inovativos se destacarão. Poderão vir de todos os cantos da companhia, desde um director a um operador de
máquina, do DRH às Vendas, mas você só saberá se der a eles uma oportunidade. Inteligência não é um
factor determinante para criatividade e capacidade de inovação, desde que certo nível de inteligência seja alcançado.
Experiência e idade também não. O trabalho em actividades rotineiras também não é barreira para a criatividade, visto que
sempre haverá algumas actividades não rotineiras executadas pelo empregado. A criatividade é altamente dependente da
cultura existente na empresa. Uma visão positiva da criatividade é um requisito para a inovação corporativa.
Após ter identificado seus inovadores, você poderá querer estimulá-los e apoiá-los através de treino especial, participação nos
lucros da inovação, ou através de planos de careira específicos. Tudo isso dependerá dos aspectos culturais, visão
administrativa e políticas da companhia. Contudo, não limite a participação, visto que isto vai contra o espírito da criatividade.
Você pode até já ter uma ideia de quem deverá participar nos primeiros estágios, mas não retenha a força criativa dos demais
empregados. O processo inovativo, com sua análise estratégica e financeira filtrará as ideias úteis para a companhia. Você
não deve buscar habilidades criativas apenas na sua empresa, mas também fora dela: clientes, fornecedores, pesquisadores,
candidatos a emprego, etc. Quando o enfoque for o aprimoramento de seus produtos, por exemplo, um grande participante
criativo no processo de inovação pode ser seu principal cliente, como nos mostra a experiência da 3M . Embora geralmente
sejam os empregados que apareçam com ideias revolucionárias, uma empresa pode ser capaz de moldar e transformar os
seus produtos em sucessos comerciais trabalhando com seus clientes fortes.
Nem todos os seus clientes são bons para testar ideias revolucionárias. Ao trabalhar com este tipo de ideias não é
aconselhável trabalhar com clientes do tipo que apenas “seguem a onda” ou demoram a se adaptar. Tais clientes são
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5. referências melhores para quando você procura melhorar seus produtos actuais no mercado, através da adição ou remoção de
recursos, aprimoramento do desenho, etc. Eles querem ter suas necessidades actuais melhor atendidas, mas não estão
prontos para propostas de valor completamente novas. A questão é: Em que tipo de inovação devemos nos focar? Inovações
que nos ajudem a atender os clientes actuais e explorar o mercado actual, ou inovações revolucionárias que literalmente virem
de cabeça para baixo a estrutura do mercado?
5. A empresa deve se concentrar em inovações radicais ou em aprimoramento contínuo?
É possível concentrar inovações revolucionárias? Faz sentido ter inovações radicais como meta? Sim, financeiramente
falando. Embora o enfoque em inovações radicais normalmente requeira grandes investimentos e envolva um bocado de risco
(qual será nosso próximo produto revolucionário? Haverá mercado para ele?), também traz retornos substancialmente mais
altos do que as inovações incrementais de produtos já existentes. Em seu estudo sobre relações entre inovações e retorno
corporativo, Kim e Mauborgne examinaram 30 companhias nos mais variados sectores. Neste estudo, apenas 14% dos
lançamentos de novos produtos puderam ser marcados como inovações, ou seja, como produtos realmente novos. A maioria,
86% dos produtos lançados, eram extensões de linha
- aprimoramentos incrementais de produtos já existentes. Ainda assim, as verdadeiras inovações responderam por 38% das
receitas e 61% dos lucros. Estudos apontam que a gerência de ideia e programas inovativos em diversas empresas que, em
muitos casos, uma ou duas ideias, dentre algumas milhares, podem pagar pelo programa de inovação inteiro. Estas ideias
revolucionárias são as que realmente geram valor para a companhia. Um exemplo no Brasil é a linha de cosméticos Ekos, que
não agride o ambiente, lançada pela Natura em 2000. Investindo pesado em uma proposta de valor completamente nova, a
Natura vem usando esta marca para dar seus primeiros passos no mercado europeu. Mas então por que as empresas não se
concentram só em inovações revolucionárias? A verdade é que inovações radicais solidificam o posicionamento a longo prazo
das empresas, mas nem sempre o fazem a curto prazo. Empresas são vinculadas a accionistas, que desejam rápido retorno
de seus investimentos, e a clientes, que não estão interessados em produtos que possam atender suas necessidades futuras,
ou as necessidades de outros clientes. As empresas automaticamente pensam assim: “vamos fazer algumas modificações em
nosso produto, pois assim nos diferenciaremos de nossos concorrentes”. Bela tentativa! Contudo, logo os concorrentes copiam
facilmente tais melhorias.
As empresas permanecem lutando ferozmente com seus concorrentes, dia após dia, pelas mesmas fatias de mercados
geradores de margens cada vez mais baixas. O enfoque em aprimoramentos pode ser financeiramente menos interessante,
mas também é menos arriscado. Quantas vezes numa década aparecem inovações radicais capazes de virar indústrias
inteiras de pernas para o ar? Temos visto isto acontecer em algumas indústrias de alta tecnologia, na última década, contudo
isto é algo que não ocorre com frequência na maioria das empresas. Por isso, sim, inovações revolucionárias trazem
benefícios a longo prazo para as companhias, mas se tal possibilidade for muito baixa, será que vale a pena todo o esforço? E
será que não podemos nos concentrar nos dois tipos? Embora nem sempre seja fácil de levar adiante, especialmente nos
períodos de baixa económica, isto pode ser feito. Diversas empresas como a Tesco, investem em ambos. A Tesco aplica
dinheiro em inovações básicas, tais como constantes aprimoramentos de sua logística, e ao mesmo tempo investe em
inovações revolucionárias, tais como o altamente bem sucedido negócio de entregas via internet. Mas se podemos nos
concentrar em ambos, como podemos então começar a inovar?
6. Inovar envolve olhar para o futuro ou usar o passado?
Quando as pessoas pensam em inovação, elas automaticamente pensam no futuro. Começam projectando tendências
macroeconómicas e como o mundo de seu mercado cliente estará daqui a 5 ou 10 anos. Começam a visualizar que tipos de
tecnologia estarão disponíveis no futuro e como elas poderão usar essas tecnologias para desenvolver novos produtos e
oferecer novos serviços aos clientes. Embora estes sejam exercícios bastante úteis e ajudem a abrir a mente para potenciais
oportunidades, inovação tem bem mais a ver com usar o passado. Uma grande parte das inovações tem a ver com a
combinação de tecnologias já existentes, numa forma diferente, ou aplicação de técnicas ou processos já conhecidos a
situações diferentes. A maioria das inovações
não é tão revolucionária ou radical quanto parece ser. Embora a introdução de novos produtos num mercado possa ser
revolucionária, a maioria das tecnologias usadas nestes produtos já existia. Veja por exemplo o telefone celular. Embora
possamos ver a introdução do telefone celular no mercado de massa como uma coisa revolucionária, a tecnologia na qual os
telefones celulares são baseados já existia há um bom tempo.
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6. Assim, olhe para os actuais desenvolvimentos económicos, políticos e sociais para determinar os padrões, e olhe para o futuro
para determinar os mercados futuros e as futuras necessidades dos clientes, mas pense também num uso diferente ou em
novas combinações das tecnologias e práticas existentes, para atender tais necessidades.
E como posso me assegurar que isto aconteça da melhor maneira? Devo me concentrar no recrutamento ou promoção de
alguns génios? Devo estimular o trabalho em equipe? E afinal, as invenções e inovações surgem de indivíduos ou de grupos?
7. A inovação deve envolver indivíduos ou grupos?
O mito de que as inovações dependem de génios solitários que aparecem com uma invenção depois da outra, sem terem
contacto com o resto do mundo, é uma forma persistente mas errónea de ver as inovações. Embora estes génios certamente
existam, a maioria deles trabalha ou já trabalhou com equipes ou especialistas que lhes inspirassem as invenções e tornassem
suas invenções comercialmente viáveis. Thomas Edison tornou-se uma lenda para muita gente, como uma verdadeira
máquina humana de criar patentes. Mas na verdade ele trabalhava com um grupo de cerca de catorze pesquisadores, em seu
laboratório em Menlo Park, até mesmo dividindo com eles a receita gerada pelas invenções.
Além disso, Edison sustentou e explorou uma ampla rede de outros inventores, criando em cima de suas ideias. Um grande
exemplo disto é a lâmpada de filamento de platina que já se achava dependurada sobre seu próprio laboratório, muito antes
dele “inventá-la”. Na verdade a lâmpada já havia sido desenvolvida mais de 20 anos antes por um de seus contactos
regulares, Moses Farmer.
Em nossa era de inovações e conexões de internet super rápidas, o fenómeno do trabalho em rede vem se tornando mais
popular novamente, com empresas e até mesmo concorrentes compartilhando e trabalhando juntos na orientação de
inovações revolucionárias - como, por exemplo, a Philips e a Sony, no desenvolvimento do CD.
As empresas conectam-se ao mundo externo para juntarem-se a pesquisadores, clientes líderes e provedores e ajudá-los a
inovar. Internamente, as empresas constroem redes para estimular o intercâmbio de visões entre empregados, dentro de uma
ampla gama de áreas e departamentos. Isto não quer dizer que estas pessoas se juntem em sessões de brainstorming sem
um objectivo específico em suas mentes, ou problemas que precisam ser resolvidos. A criatividade em grupo precisa ser
guiada por um objectivo. E esta lógica leva nos de volta à nossa definição de inovação, no começo deste artigo, que dita que
devemos nos concentrar em inovações que sejam estrategicamente relevantes para a empresa.
Conclusão
Embora inovações sejam por vezes acidentais, elas podem e devem ser geridas. Muitas empresas têm demonstrado que isto é
possível e a História diz nos que esta é praticamente a única alternativa para assegurar a sobrevivência a longo prazo.
Sabemos que grandes ideias podem surgir do nada, ou fracos dos mais altos responsáveis, ou até mesmo dos mais
insignificante dos empregados, basta estarmos atentos, com a mente aberta, pequenas ideias fazem grandes negócios.
Podemos lembramos que as pipocas foram descobertas por mero acaso, mas teremos de estar atentos, olhar para o futuro
antecipar as nossas necessidades, incentivar a inovação.
É inegável que os países mais desenvolvidos tecnológicos são países mais ricos e poderosos, subjugando os mais
fracos e podres, e para manter este politica os mais influentes países têm politicas de ensino agressivas e
competitivas, incentivando assim os jovens a manter os padrões de inovação.
Um jovem de um pais desenvolvido ou um empresário têm acesso a informação mais rapidamente esta mesma
informação é de uma importância fulcral, no caso de queremos emigrar para um pais menos desenvolvido, no intuito
de começar um negocio, ao chegarmos ao local podemos estar em desvantagem em algumas coisas, mas podemos
estar em grande vantagem no que toca as necessidades dos locais escolhidos, com regulares buscas de
informação na internet podemos nos tornar verdadeiros peritos, tendo ainda a vantagem com esse conhecimento
termos tratado de todos os pormenores, para o negocio, podemos comparar preços, encontrar as melhores opções
para o local, recrutar os melhores e darmos a ideia de sermos muito organizados e competentes.
Cada vês mais o comercio electrónico esta na moda podemos começar um negocio com risco zero uma vez não é
preciso ter nada em stock, podemos só adquirir um produto depois de vendido e pago online, fazendo esse negocio
de risco zero.
Hoje podemos fazer publicidade de forma simples que em segundos pode dar a volta ao planeta, bastando passar
um email, ele vai passando de caixa em caixa e nós vamos conseguindo abrir novas portas.
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7. Cada vês mais procuramos mais e mais inovação seja o telefone mais pequeno, na Tv mais fina, no carro mais
potente, tudo isto junto danos a confiança para abraçar novos projectos pois é do senso comum que as pessoas que
ostentem mais tecnologia são tidos como os mais bem sucedidos é mais inteligentes, e as grandes empresas
sabem disso fazendo disso o seu cavalo de batalha, proporcionando-nos mais ferramentas de trabalho e nos
agradecemos.
O homem e um ser que busca incessantemente o conhecimento, o conhecimento alimenta a alma, e o homem
procura sempre supra-se a si mesmo, em busca do mais pequeno, mais rápido, melhor desempenho, e nos somos
inundados de ferramentas para nos preparar para os imprevistos, sabemos que vivemos na era das tecnologias e
sabemos que ate as mais pequenas ferramenta esta uma peça de tecnologia, esta enraizada nos nossos lares nos
nossos campos um agricultor antigamente tinha ferramentas básicas, hoje têm tractores e arados mecânicos, mas
antigamente apenas avia um arado puxado por animais, mas foi uma ferramenta tecnológica importantíssima para
os agricultores da altura, embora agora não passe de algo tão rudimentar, mas teve um impacto significativo até aos
dias de hoje.
O conhecimento só é importante quando partilhado.
Trabalho compilado por Leandro Bernardo recorrendo a internet retirando informação de deferentes sites
provando assim que É, um assumir de desafios e um equacionar de estratégias para os vencer.”
Bom trabalho!
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8. Cultura Língua e Comunicação
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Novas Formas e expressões de Cultura: evolução e impacto social das tecnologias de informação e
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As questões que se seguem, dizem respeito à introdução de novas tecnologias/processos de
inovação no nosso quotidiano. De entre as duas opções, escolha a mais apropriada ao seu caso
(tema 1 ou 2) e resolva-a.
Tema 1
Leia com atenção o excerto que se segue:
“Foi a revolução informática que nos deu os avanços na medicina, de que tanto beneficiamos; na
tecnologia industrial, que faz com que tenhamos mais produtos, mais qualidade, preços mais
acessíveis; na ciência, que possibilitou ao Homem alargar o seu conhecimento, conquistar o espaço,
etc. A comunicação teve neste século o seu papel propulsor. As criações, as inovações e
transformações ocorridas nos meios de comunicação foram de importância vital para um melhor
desenvolvimento social e intelectual do Homem”
Fonte: IDES, Porto Editora
Tendo em conta o excerto, elabore um comentário sobre a introdução de novas
tecnologias/processos de inovação na sua vida (dar um exemplo de uma inovação introduzida, o
tipo de formação que teve, a adaptação a essa inovação, etc.).
Debata as suas conclusões com os seus restantes colegas.
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9. Tema 2
Leia com atenção o cartoon da figura:
Tendo em conta o cartoon, elabore um comentário sobre aspectos positivos e negativos da
generalização das novas tecnologias na vida quotidiana (deverá dar exemplos concretos para as
duas situações).
Debata as suas conclusões com os seus restantes colegas.
Foram anos de grandes mudanças, lentamente as nossas mães foram sendo substituídas pela janela do mundo e
fomos sendo educados cada vez mais pela Tv, assumiu uma importância tão grande nas nossas vidas. Portanto
não admira que saibamos mais da vida de um actor qualquer do que da vida do vizinho. O tempo foi sendo cada
vez menos as 24 horas do dia ficaram tão pequenas que temos de nos fechar em casa olhando para a caixa
magica, passando a ser por vezes o ponto de reunião das famílias. Damos mais importância a vidas daqueles que
pensamos que tudo têm e que nada lhes falta, e quando nós pensamos nos nossos pequenos grandes problemas
gostamos de saber que não estamos sozinhos. Longe vão os tempos dos contadores de histórias embalados a luz
da lareira, e o orgulho masculina não deixava que as senhoras fossem um braço de trabalho e a Tv não passava
de sonho, as noites eram preenchidas, com histórias e fofocas em que todos eram tratados por alcunhas, e os
bons exemplos eram dados pelos amigos ou conhecidos, e não por uma telenovela qualquer, o boa noite era
respeitado e ensinado. As pessoas ajudavam-se umas às outras sem quererem nada em troca era ajuda genuína,
o único interesse era o próximo. Eram tempos que os vizinhos tinham um papel importante, tínhamos mais
preocupação com os valores humanos, e não materiais.
Hoje em dia as conversas são on-line, evitando assim o contacto directo não havendo assim contacto entre
pessoas.
Claro que têm vantagens estamos a falar com alguém do outro lado do mundo em tempo real. Já não temos de
enviar uma carta com duas semanas de antecedência para avisar os familiares ou amigos que estamos a pensar
em ir visita-los, bastando para isso enviar um fax E-mail ou até um simples telefonema a porta de casa deles. Mas
o contacto pessoal esse fica esquecido as pessoas já não se sentem avontade quando estão frente a frente, agora
conhecemos o mundo a distancia, com isso não sentimos a dor dos outro tornando-nos frios, calculistas e
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10. desentesados. No trabalho somos escravos do números, constantemente com a cabeça a premio não dando
tempo para conhecermos os colegas optamos pela conversa da (treta) viste ontem a novela? Ou, afinal é pénalti
ou não?
As pequenas coisas que antes eram valorizadas agora não temos tempo para elas, as cidades têm vindo a
crescer de tal forma que não conhecemos os vizinhos que moram por cima de nos quanto mais os do lado, a vida
passa por noz a correr que nem da tempo de dizer bom dia.
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12. Cultura Língua e Comunicação
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comunicação
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1. Diga, por palavras suas, o que entende da expressão “processos de trabalho”.
Processos de trabalho é tudo aquilo que implica a rotina para a conclusão das tarefas.
Quando recebemos informação sabermos interpretara, encaminha-la, processada.
A introdução de novas tecnologias desencadeou uma série de efeitos sociais que
afectaram os trabalhadores e sua organização. Esses efeitos, que se pode chamar de
quot;impactos sociaisquot;, repercutiram nos processos de trabalho, na qualificação da força de
trabalho, nas próprias condições de trabalho, na saúde do trabalhador e consequentemente
nas políticas de ocupação, afectando directamente a questão do emprego. O uso de novas
tecnologias trouxe a diminuição do trabalho necessário que se traduz na economia líquida
do tempo de trabalho, uma vez que, com a presença da automação microeletrônica, começou
a ocorrer a diminuição dos colectivos operários e uma mudança na organização dos
processos de trabalho.
“Os produtos espontâneos da terra existentes em pequena quantidade, sem depender
em nada do ser humano, parece serem fornecidos pela natureza do mesmo modo que se dá a
um jovem uma pequena soma para pô-lo no caminho da diligência e do enriquecimento”
(James Steuart, “Principles of Pollt. Econ.,” ed. Dublin, 1710, v. 1, p. 116).
“A razão é ao mesmo tempo astuta e poderosa. A astúcia consiste, sobretudo na
atividade mediadora, que, fazendo as coisas atuarem umas sobre as outras e se
desgastarem reciprocamente, sem interferir diretamente nesse processo, leva a cabo
apenas os próprios fins da razão” (Hegel, “Enzyklópadie,” Erster Teil, “Die. Logik,” Berlim,
1840, p. 382)
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13. Parece um paradoxo, por exemplo, considerar o peixe que ainda não foi pescado meio de
produção da pesca. Mas, até hoje não se inventou a arte de pescar em águas onde não haja
peixes
Os processos de trabalho tendem a evoluir com o passar do tempo, cada vês mais o tempo é
dinheiro como tal somos constantemente postos a prova os fluxos de trabalho correm a um
ritmo alucinante, vivemos numa era dos números pressionados com os resultados, somos
todos os dias postos a prova, ou evoluímos e acompanhamos o ritmo ou somos deixados para
traz. Todos os dia deparamos com situações novas e para ultrapassarmos temos de
recorrer a novos métodos e processos de trabalho, anteriormente as consultas de arquivo
eram feitas de modo manual, requerendo um espaço enorme para todo o arquivo, ouve
necessidade de encurtar tempo de espera espaço para esta consulta libertando assim os
funcionários para outras tarefas, recorrendo-se a arquivos digitais, de consulta imediata,
novos processos de trabalho foram adoptados, para os mais novos a transição e a evolução
natural das coisas para os funcionários mais antigos o desafio torna-se mais difícil para
alguns quase Herculeano e megalómano e até mesmo um obstáculo intransponível.
Conclusão
Processos de trabalho são métodos que somos forçados a aprender para nos defendermos
no desempenho das nossas actividades profissionais, são rotinas que aprendemos e
desenvolvemos a medida das necessidades dos desafios que somos constantemente postos a
prova.
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15. 2. Identifique algumas mudanças que, ao longo do tempo, o mercado do trabalho foi
sofrendo.
3. Explique, sucintamente de que modo é o mercado de trabalho foi por elas influenciado.
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