SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  28
Télécharger pour lire hors ligne
(1580 – 1756)
BARROCO
O PERIODO É MARCADO
PELA MORTE DE
CAMÕES, A
CONTRARREFORMA E A
INDEPENDÊNCIA DE PORTUGAL
EM 1640.
 O BARROCO É MARCADO PELA PINTURA,
ESCULTURA E ARQUITETURA.
 Na escultura barroca:
• A exaltação dos sentimentos é perceptível.
• As formas procuram expressar o movimento e
recobrem-se de efeitos decorativos.
• Predominam as linhas curvas, os drapeados das
vestes e o uso do dourado.
Os gestos e os
rostos dos
personagens
revelam
emoções
intensas e
atingem uma
dramaticidade
desconhecida
no
Renascimento.
O maior representante da pintura na região que
hoje corresponde à Bélgica foi o flamengo
Rubens. Já na Holanda, a pintura desenvolveu
uma tendência mais descritiva, cujos temas
preferidos foram as cenas da vida doméstica e
social, trabalhadas com minucioso realismo.
Entre os principais expoentes dessa arte temos
Hals, Rembrandt e Vermeer.
Barroco em Portugal
Barroco em Portugal
Entre as obras que
melhor expressam o
empenho da Igreja
em revigorar os
princípios
doutrinários está O
juízo final, de
Michelangelo.
Contrarreforma
propunha uma volta
ao medieval; é a
igreja agindo contra
sua fragmentação.
BARROCO
 TEVE INÍCIO NA ITÁLIA;
 PÉROLA DE FORMA IRREGULAR;
 ...
 TODA FORMA DE MAU GOSTO;
 ...
 CULTURA VIVIDA ENTRE OS SÉCULOS XVII E
XVIII.
CARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS
 MANEIRISMO: FUGA AO NATURAL;
 METÁFORAS: “Sua boca é um cadeado
E meu corpo é uma fogueira.”
 ANTÍTESES: “O sonho de um céu e de um mar
E de uma vida perigosa
Trocando o amargo pelo mel
E as cinzas pelas rosas
Te faz bem tanto quanto mal
Faz odiar tanto quanto querer.”
(Charly Garcia)
 TROCADILHOS;
 MESCLA DO REAL E DO IRREAL.
OBJETIVO
BUSCAR UMA LINHA DE
PERFEIÇÃO
CONCILIAR O CLARO COM O
ESCURO, A MATÉRIA E O
ESPÍRITO, A LUZ E A SOMBRA
VISANDO ANULAR A
DUALIDADE DO SER HUMANO
DIVIDIDO ENTRE OS APELOS
DA CARNE E DA ALMA.
Barroco em Portugal
Barroco em Portugal
Barroco em Portugal
Barroco em Portugal
 “Lâmpada soberana,
Digníssima do templo de
Diana,
Mas se nele tivera
Vossa luz sua esfera,
Com tal excesso brilha,
Brilha tão sem exemplo,
Que fora mais estranha
maravilha
A lâmpada que o templo;
Que fora o templo, emulação
do Pólo,
De Diana por si, por vós de
Apolo.”
Os versos de Jerônimo Baía
faz uso de metáforas e de
imagens de sentido, a
sinestesia que é a fusão
num só ato perceptivo, de
dois ou mais sentidos
(sensações visuais com
auditivas, gustativas, olfativa
s e tácteis).
GONGORISMO -
CARACTERÍSTICAS
 BASE NO POETA ESPANHOL GÔNGORA;
 LINGUAGEM REBUSCADA;
 LINGUAGEM PRECIOSA.
 LINGUAGEM ORNAMENTAL;
 ENALTECE AS SINESTESIAS;
 OBJETIVA ENTRETER;
 PROPÕE-SE COMO GOZO DOS SENTIDOS;
 CUIDADO FORMAL COM A PALAVRA;
 VALORIZA A FORMA DO TEXTO.
 EMPREGO DE NEOLOGISMO;
“Mas invento palavras
Que traduzem a ternura mais funda
E mais cotidiana.
Inventei, por exemplo, o verbo teadorar.
Intransitivo:
Teadoro, Teodora.” Manuel Bandeira
 Uso de hipérbato: “Do tamarindo a flor abriu-
se, há pouco.”
“Há pouco, a flor do
tamarindo se abriu.”
Gonçalves Dias
 Estilo pesado e tortuoso
Conceptismo
 “para um homem se ver a si mesmo são
necessárias três coisas: olhos, espelho e luz. Se
tem espelho e é cego, não se pode ver por falta
de olhos; se tem espelho e olhos, e é de
noite, não se pode ver por falta de luz. Logo há
mister luz. Há mister espelho, e há mister olhos”
Antônio Vieira- Sermão da Sexagésima (fragmento)
 Tem o objetivo de convencer e ensinar.
PADRE ANTÔNIO VIEIRA
 Nasceu em Lisboa em 6 de fevereiro de 1608;
 Aos 6 anos veio para o Brasil;
 Ingressou no Colégio Jesuíta na Bahia;
 Tornou-se orador;
 Ganhou prestígio da Corte Portuguesa;
 Em 1652 vai ao Maranhão para catequisar os
indígenas;
 Denuncia colonizadores sobre a escravidão;
 É acusado de heresia pela Inquisição porque
acreditava em ressureição de D. João;
 Foi a favor dos escravos e indígenas;
 Publicou Os Sermões em 1710 e 1718;
 Obra bastante instável;
 Fez uso de antíteses e contradições;
 Era conceptista: partia sempre de um fato
real, observando ou de flagrante presença para
que o ouvinte pensasse e agisse. Queria
impressioná-lo, transtorná-lo, traumatizá-lo para
levá-los a pensar.
 Seus sermões são discursos religiosos que
tratavam de dogmas da religião, visando
comover, ensinar, persuadir o ouvinte.
 São longos e bem elaborados.
“se gostas de afetação e pompa de
palavras, e do estilo que chamam
culto, não leias. Quando este estilo mais
florescia, nasceram as primeiras verduras
do meu (que perdoarás quando as
encontrares), mas valeu-me tanto sempre
a clareza, que só porque me entendiam
comecei a ser ouvido; e o começaram
também a ser os que reconheceram o
seu engano, e mal se entendiam a si
mesmos.”
Crítica ao cultismo, feito de oposições e com
“Vemos sair da boca daquele homem, assim
naqueles trajos, uma voz muito afetada e muito
polida, e logo começar com muito desgarro (desvio
do rumo), a quê? A motivar desvelos
(cuidado, dedicação), a acreditar empenhos, a
requisitar finezas, a lisonjear precipícios, a brilhar
auroras, a derreter cristais, a desmaiar jasmins, a
toucar primaveras, e outras mil indignidades
destas.”
Ataca os gongóricos, mas com palavras claras buscando o
equilíbrio.
Barroco em Portugal
Barroco em Portugal
D. FRANCISCO MANUEL DE
MELO
 Origem nobre;
 Nasceu em Lisboa, 23 de novembro de 1608;
 Viveu uma vida agitadíssima e cheia de
aventuras;
 Em suas obras, fala sobre sua vida;
 Opta pelo conceptismo.
Prof.ª Suellen Romere da Silva Santos

Contenu connexe

Tendances (20)

Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
 
Aula barroco 1ano
Aula barroco 1anoAula barroco 1ano
Aula barroco 1ano
 
Barroco literatura
Barroco literatura Barroco literatura
Barroco literatura
 
Características do barroco português slide
Características do barroco português slideCaracterísticas do barroco português slide
Características do barroco português slide
 
Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
 
Barroco e arcadismo
Barroco e arcadismoBarroco e arcadismo
Barroco e arcadismo
 
Literatura portuguesa barroco
Literatura portuguesa barrocoLiteratura portuguesa barroco
Literatura portuguesa barroco
 
Barroco 1 ano
Barroco 1 anoBarroco 1 ano
Barroco 1 ano
 
Barroco em Portugal
Barroco em PortugalBarroco em Portugal
Barroco em Portugal
 
Barroco no Brasil
Barroco no BrasilBarroco no Brasil
Barroco no Brasil
 
Barroco e-arcadismo-no-brasil
Barroco e-arcadismo-no-brasilBarroco e-arcadismo-no-brasil
Barroco e-arcadismo-no-brasil
 
Barroco no Brasil - atividade hipermidiática - Plano de Aula
Barroco no Brasil - atividade hipermidiática - Plano de AulaBarroco no Brasil - atividade hipermidiática - Plano de Aula
Barroco no Brasil - atividade hipermidiática - Plano de Aula
 
Slides barroco
Slides barrocoSlides barroco
Slides barroco
 
Barroco - CILP
Barroco - CILPBarroco - CILP
Barroco - CILP
 
Barroco nota de aula -
Barroco nota de aula    - Barroco nota de aula    -
Barroco nota de aula -
 
Barroco - Literatura.
Barroco - Literatura.Barroco - Literatura.
Barroco - Literatura.
 
Escolas Literárias - Barroco - Seiscentismo
Escolas Literárias - Barroco - SeiscentismoEscolas Literárias - Barroco - Seiscentismo
Escolas Literárias - Barroco - Seiscentismo
 
Movimento Literário Barroco do 1º ANO D
Movimento Literário Barroco do 1º ANO DMovimento Literário Barroco do 1º ANO D
Movimento Literário Barroco do 1º ANO D
 
Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
 
Barroco no brasil
Barroco no brasil Barroco no brasil
Barroco no brasil
 

En vedette (20)

Barroco em portugal
Barroco em portugalBarroco em portugal
Barroco em portugal
 
A arte barroca em portugal
A arte barroca em portugalA arte barroca em portugal
A arte barroca em portugal
 
Arte Barroca
Arte BarrocaArte Barroca
Arte Barroca
 
O Barroco
O BarrocoO Barroco
O Barroco
 
Arte Barroca
Arte BarrocaArte Barroca
Arte Barroca
 
Barroco português
Barroco portuguêsBarroco português
Barroco português
 
O Barroco No Brasil
O Barroco No BrasilO Barroco No Brasil
O Barroco No Brasil
 
Literatura - Barroco
Literatura - BarrocoLiteratura - Barroco
Literatura - Barroco
 
O barroco
O barrocoO barroco
O barroco
 
Arquitetura barroca
Arquitetura barrocaArquitetura barroca
Arquitetura barroca
 
Barroco português
Barroco portuguêsBarroco português
Barroco português
 
Padre António Vieira
Padre António VieiraPadre António Vieira
Padre António Vieira
 
Resumo: Barroco e Arcadismo
Resumo: Barroco e ArcadismoResumo: Barroco e Arcadismo
Resumo: Barroco e Arcadismo
 
Cultura do Palco - Barroco em Portugal
Cultura do Palco - Barroco em Portugal Cultura do Palco - Barroco em Portugal
Cultura do Palco - Barroco em Portugal
 
Padre António Vieira
Padre António VieiraPadre António Vieira
Padre António Vieira
 
O Barroco na Literatura
O Barroco na LiteraturaO Barroco na Literatura
O Barroco na Literatura
 
O barroco
O barrocoO barroco
O barroco
 
Arte Barroca Arquitectura
Arte Barroca ArquitecturaArte Barroca Arquitectura
Arte Barroca Arquitectura
 
Arte Barroca
Arte BarrocaArte Barroca
Arte Barroca
 
Barroco
Barroco   Barroco
Barroco
 

Similaire à Barroco em Portugal (20)

Simbolismo
SimbolismoSimbolismo
Simbolismo
 
Literatura simbolismo
Literatura simbolismoLiteratura simbolismo
Literatura simbolismo
 
Simbolismo teoria
Simbolismo teoriaSimbolismo teoria
Simbolismo teoria
 
Simbolismo/Decadentismo
Simbolismo/DecadentismoSimbolismo/Decadentismo
Simbolismo/Decadentismo
 
simbolismo-120918170412-phpapp02 (2).pdf
simbolismo-120918170412-phpapp02 (2).pdfsimbolismo-120918170412-phpapp02 (2).pdf
simbolismo-120918170412-phpapp02 (2).pdf
 
Parnasianismo e simbolismo
Parnasianismo e simbolismo Parnasianismo e simbolismo
Parnasianismo e simbolismo
 
Trovadorismo ao romantismo 2014
Trovadorismo ao romantismo 2014Trovadorismo ao romantismo 2014
Trovadorismo ao romantismo 2014
 
Barroco
Barroco Barroco
Barroco
 
Barroco
Barroco Barroco
Barroco
 
Simbolismo 2
Simbolismo 2Simbolismo 2
Simbolismo 2
 
Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
 
Simbolismo
SimbolismoSimbolismo
Simbolismo
 
Slides1
Slides1Slides1
Slides1
 
Movimentos literários
Movimentos literáriosMovimentos literários
Movimentos literários
 
Características do Barroco
 Características do Barroco Características do Barroco
Características do Barroco
 
Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
 
Humanismo
HumanismoHumanismo
Humanismo
 
Barroco.pptx
Barroco.pptxBarroco.pptx
Barroco.pptx
 
Simbolismo
SimbolismoSimbolismo
Simbolismo
 
slides arte barroca.pptx
slides arte barroca.pptxslides arte barroca.pptx
slides arte barroca.pptx
 

Plus de suellenromere

Plus de suellenromere (6)

Arcadismo
Arcadismo Arcadismo
Arcadismo
 
Humanismo
Humanismo Humanismo
Humanismo
 
Classicismo
Classicismo Classicismo
Classicismo
 
Literatura
Literatura Literatura
Literatura
 
Trovadorismo
Trovadorismo Trovadorismo
Trovadorismo
 
Trovadorismo
Trovadorismo Trovadorismo
Trovadorismo
 

Dernier

FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de históriaFORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de históriaBenigno Andrade Vieira
 
Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024gilmaraoliveira0612
 
Caça palavras - BULLYING
Caça palavras  -  BULLYING  Caça palavras  -  BULLYING
Caça palavras - BULLYING Mary Alvarenga
 
EBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdf
EBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdfEBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdf
EBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdfIBEE5
 
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegyptiCruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegyptiMary Alvarenga
 
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974AnaRitaFreitas7
 
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptxQUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptxAntonioVieira539017
 
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacionalarte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacionalidicacia
 
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptx
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptxAula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptx
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptxMarceloDosSantosSoar3
 
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdfRitoneltonSouzaSanto
 
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptxRessonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptxPatriciaFarias81
 
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Apresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptxApresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptxtaloAugusto8
 
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsxDepende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsxLuzia Gabriele
 
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARXA CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARXHisrelBlog
 
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...Colaborar Educacional
 
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegraTermo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegrafernando846621
 

Dernier (20)

(42-ESTUDO - LUCAS) DISCIPULO DE JESUS
(42-ESTUDO - LUCAS)  DISCIPULO  DE JESUS(42-ESTUDO - LUCAS)  DISCIPULO  DE JESUS
(42-ESTUDO - LUCAS) DISCIPULO DE JESUS
 
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de históriaFORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
 
Abordagem 1. Análise textual (Severino, 2013).pdf
Abordagem 1. Análise textual (Severino, 2013).pdfAbordagem 1. Análise textual (Severino, 2013).pdf
Abordagem 1. Análise textual (Severino, 2013).pdf
 
Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024
 
Caça palavras - BULLYING
Caça palavras  -  BULLYING  Caça palavras  -  BULLYING
Caça palavras - BULLYING
 
EBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdf
EBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdfEBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdf
EBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdf
 
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegyptiCruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
 
Abordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdfAbordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
 
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
 
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptxQUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
 
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacionalarte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
 
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptx
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptxAula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptx
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptx
 
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
 
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptxRessonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
 
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Apresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptxApresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptx
 
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsxDepende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
 
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARXA CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
 
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...
 
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegraTermo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
 

Barroco em Portugal

  • 2. O PERIODO É MARCADO PELA MORTE DE CAMÕES, A CONTRARREFORMA E A INDEPENDÊNCIA DE PORTUGAL EM 1640.
  • 3.  O BARROCO É MARCADO PELA PINTURA, ESCULTURA E ARQUITETURA.  Na escultura barroca: • A exaltação dos sentimentos é perceptível. • As formas procuram expressar o movimento e recobrem-se de efeitos decorativos. • Predominam as linhas curvas, os drapeados das vestes e o uso do dourado.
  • 4. Os gestos e os rostos dos personagens revelam emoções intensas e atingem uma dramaticidade desconhecida no Renascimento.
  • 5. O maior representante da pintura na região que hoje corresponde à Bélgica foi o flamengo Rubens. Já na Holanda, a pintura desenvolveu uma tendência mais descritiva, cujos temas preferidos foram as cenas da vida doméstica e social, trabalhadas com minucioso realismo. Entre os principais expoentes dessa arte temos Hals, Rembrandt e Vermeer.
  • 8. Entre as obras que melhor expressam o empenho da Igreja em revigorar os princípios doutrinários está O juízo final, de Michelangelo. Contrarreforma propunha uma volta ao medieval; é a igreja agindo contra sua fragmentação.
  • 9. BARROCO  TEVE INÍCIO NA ITÁLIA;  PÉROLA DE FORMA IRREGULAR;  ...  TODA FORMA DE MAU GOSTO;  ...  CULTURA VIVIDA ENTRE OS SÉCULOS XVII E XVIII.
  • 10. CARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS  MANEIRISMO: FUGA AO NATURAL;  METÁFORAS: “Sua boca é um cadeado E meu corpo é uma fogueira.”  ANTÍTESES: “O sonho de um céu e de um mar E de uma vida perigosa Trocando o amargo pelo mel E as cinzas pelas rosas Te faz bem tanto quanto mal Faz odiar tanto quanto querer.” (Charly Garcia)  TROCADILHOS;  MESCLA DO REAL E DO IRREAL.
  • 11. OBJETIVO BUSCAR UMA LINHA DE PERFEIÇÃO CONCILIAR O CLARO COM O ESCURO, A MATÉRIA E O ESPÍRITO, A LUZ E A SOMBRA VISANDO ANULAR A DUALIDADE DO SER HUMANO DIVIDIDO ENTRE OS APELOS DA CARNE E DA ALMA.
  • 16.  “Lâmpada soberana, Digníssima do templo de Diana, Mas se nele tivera Vossa luz sua esfera, Com tal excesso brilha, Brilha tão sem exemplo, Que fora mais estranha maravilha A lâmpada que o templo; Que fora o templo, emulação do Pólo, De Diana por si, por vós de Apolo.” Os versos de Jerônimo Baía faz uso de metáforas e de imagens de sentido, a sinestesia que é a fusão num só ato perceptivo, de dois ou mais sentidos (sensações visuais com auditivas, gustativas, olfativa s e tácteis).
  • 17. GONGORISMO - CARACTERÍSTICAS  BASE NO POETA ESPANHOL GÔNGORA;  LINGUAGEM REBUSCADA;  LINGUAGEM PRECIOSA.  LINGUAGEM ORNAMENTAL;  ENALTECE AS SINESTESIAS;  OBJETIVA ENTRETER;  PROPÕE-SE COMO GOZO DOS SENTIDOS;  CUIDADO FORMAL COM A PALAVRA;  VALORIZA A FORMA DO TEXTO.
  • 18.  EMPREGO DE NEOLOGISMO; “Mas invento palavras Que traduzem a ternura mais funda E mais cotidiana. Inventei, por exemplo, o verbo teadorar. Intransitivo: Teadoro, Teodora.” Manuel Bandeira
  • 19.  Uso de hipérbato: “Do tamarindo a flor abriu- se, há pouco.” “Há pouco, a flor do tamarindo se abriu.” Gonçalves Dias  Estilo pesado e tortuoso
  • 20. Conceptismo  “para um homem se ver a si mesmo são necessárias três coisas: olhos, espelho e luz. Se tem espelho e é cego, não se pode ver por falta de olhos; se tem espelho e olhos, e é de noite, não se pode ver por falta de luz. Logo há mister luz. Há mister espelho, e há mister olhos” Antônio Vieira- Sermão da Sexagésima (fragmento)  Tem o objetivo de convencer e ensinar.
  • 21. PADRE ANTÔNIO VIEIRA  Nasceu em Lisboa em 6 de fevereiro de 1608;  Aos 6 anos veio para o Brasil;  Ingressou no Colégio Jesuíta na Bahia;  Tornou-se orador;  Ganhou prestígio da Corte Portuguesa;  Em 1652 vai ao Maranhão para catequisar os indígenas;  Denuncia colonizadores sobre a escravidão;  É acusado de heresia pela Inquisição porque acreditava em ressureição de D. João;  Foi a favor dos escravos e indígenas;  Publicou Os Sermões em 1710 e 1718;
  • 22.  Obra bastante instável;  Fez uso de antíteses e contradições;  Era conceptista: partia sempre de um fato real, observando ou de flagrante presença para que o ouvinte pensasse e agisse. Queria impressioná-lo, transtorná-lo, traumatizá-lo para levá-los a pensar.  Seus sermões são discursos religiosos que tratavam de dogmas da religião, visando comover, ensinar, persuadir o ouvinte.  São longos e bem elaborados.
  • 23. “se gostas de afetação e pompa de palavras, e do estilo que chamam culto, não leias. Quando este estilo mais florescia, nasceram as primeiras verduras do meu (que perdoarás quando as encontrares), mas valeu-me tanto sempre a clareza, que só porque me entendiam comecei a ser ouvido; e o começaram também a ser os que reconheceram o seu engano, e mal se entendiam a si mesmos.” Crítica ao cultismo, feito de oposições e com
  • 24. “Vemos sair da boca daquele homem, assim naqueles trajos, uma voz muito afetada e muito polida, e logo começar com muito desgarro (desvio do rumo), a quê? A motivar desvelos (cuidado, dedicação), a acreditar empenhos, a requisitar finezas, a lisonjear precipícios, a brilhar auroras, a derreter cristais, a desmaiar jasmins, a toucar primaveras, e outras mil indignidades destas.” Ataca os gongóricos, mas com palavras claras buscando o equilíbrio.
  • 27. D. FRANCISCO MANUEL DE MELO  Origem nobre;  Nasceu em Lisboa, 23 de novembro de 1608;  Viveu uma vida agitadíssima e cheia de aventuras;  Em suas obras, fala sobre sua vida;  Opta pelo conceptismo.
  • 28. Prof.ª Suellen Romere da Silva Santos