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DOLORIDA OCORRÊNCIA
Agora que a poeira assentou, dirijo-me aos leitores que me
 perguntaram sobre o lamentável e duro episódio de Santa Maria-RS.
Também, como qualquer ser humano, comovi-me às lágrimas diante do
           episódio tão comovente e cortante ao coração.
As especulações foram muitas, as notícias fartamente
   exploradas, muita bobagem foi dita tentando explicar o
acontecimento. O fato é que vários fatores, e nem é preciso
repetir aqui, desencadearam a tragédia. E não adianta agora
 procurar culpados, é um fato consumado. Deixemos que o
         tempo responda às nossas dúvidas doídas.
O que é importante nesse momento é a vibração amiga
em favor dos pais, cortados pela dor que não podemos
imaginar. A prece em favor deles é, aliás, nosso dever,
para que sintam ao menos o conforto da solidariedade.
Não temos condições de fechar a questão, pois nos faltam
informações que fogem à alçada de simples mortais e limitada
  condição humana. Por mais que tentemos explicar, sempre
     faltará um componente cuja origem desconhecemos.
Aliás, todos desconhecemos a história de cada
   vítima, de cada família, de cada jovem que ali
sucumbiu. E não me refiro à história presente, mas
    à bagagem trazida de outras experiências.
As razões, pois, são muitas. Estão presentes no episódio
     quadros de provas (degraus de crescimento para pais e
   filhos), de consequências do passado (também para pais e
filhos) e necessidade de aprendizados (igualmente para todos
        os envolvidos), que não temos como definir quais
                 especificamente, nem para quem.
É muita leviandade declarar que todas as vítimas estão
 pagando erros do passado. Claro que há casos assim, mas
 como definir? Muitos deles podem inclusive ter solicitado
passarem por tais situações para algum aprendizado que não
                   temos como alcançar.
E muitas vezes alguns casos foram para despertar
familiares, a sociedade, e há casos em que não havia tais
       necessidades citadas, mas foram vividas por
   circunstâncias que nos escapam completamente.
Como, pois, querer explicar fechando a questão?
 Não temos acesso às razões de Deus, que são
       sábias, justas e misericordiosas.
Aliás, a misericórdia de Deus está sempre presente em
     qualquer situação, socorrendo os filhos. Estes,
normalmente, em casos assim, nada sentem, porque são
     amplamente amparados por equipes espirituais
    especificamente preparadas para essa finalidade.
Deus permite tais casos para nos despertar dessa
letargia de insensibilidade, para promover o progresso
     moral que surge espontâneo na solidariedade e
   igualmente impacta a sociedade com providências
 normalmente esquecidas pela leviandade humana, de
                cidadãos ou autoridades.
O que nos deve nortear o pensamento e a
emoção é pensar na Bondade de Deus, que
 nunca abandona seus filhos. As vítimas e
 suas famílias estão amparados, apesar do
        momento muito doloroso.
Confiar, pois, aguardar o tempo, sem guardarmos
   revolta. E ao mesmo tempo nos lembrarmos
    carinhosamente de todos eles, já acolhidos
bondosamente em estâncias superiores de socorro.
Se algo podemos fazer, isso sim, é manter atenção
   aos locais que frequentamos ou dirigimos, como
funcionários ou proprietários, para sempre pensar na
    questão da segurança pessoal daqueles que ali
 frequentam, pois o episódio igualmente nos mostra
                        isso.
Em linhas gerais, notemos que o episódio provocou impacto
                        material e moral
  em toda a sociedade brasileira. É a sabedoria de Deus que
permite tais fatos, nunca por capricho ou abandono, mas como
           lições necessárias ao nosso crescimento.
. O impacto maior fica por conta da quantidade de vítimas,
mas o corpo nada mais é que uma veste. O espírito é o ser
principal e que sobrevive à morte do corpo. Há razões que
podemos especular, mas nunca poderemos fechar questão
  pois nos faltam itens históricos que não temos acesso.
Então, respeitemos a ocorrência, tirando as lições que nos
           cabem. Estamos todos aprendendo.
Todos voltarão um dia à pátria de origem. Todo dia tem gente
                  voltando ou chegando.
Aprendamos a enxergar além das aparências e unamos os
   pensamentos em prece em favor de todos os envolvidos
nesse triste episódio da história brasileira, que, embora muito
 dolorido no presente, deixa lições vivas para todos, para um
               futuro de felicidade e harmonia.
E não nos deixemos impressionar por especulações em
Texto – Orson Peter Carrara


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Dolorida Ocorrência o.p.c.

  • 2. Agora que a poeira assentou, dirijo-me aos leitores que me perguntaram sobre o lamentável e duro episódio de Santa Maria-RS. Também, como qualquer ser humano, comovi-me às lágrimas diante do episódio tão comovente e cortante ao coração.
  • 3. As especulações foram muitas, as notícias fartamente exploradas, muita bobagem foi dita tentando explicar o acontecimento. O fato é que vários fatores, e nem é preciso repetir aqui, desencadearam a tragédia. E não adianta agora procurar culpados, é um fato consumado. Deixemos que o tempo responda às nossas dúvidas doídas.
  • 4. O que é importante nesse momento é a vibração amiga em favor dos pais, cortados pela dor que não podemos imaginar. A prece em favor deles é, aliás, nosso dever, para que sintam ao menos o conforto da solidariedade.
  • 5. Não temos condições de fechar a questão, pois nos faltam informações que fogem à alçada de simples mortais e limitada condição humana. Por mais que tentemos explicar, sempre faltará um componente cuja origem desconhecemos.
  • 6. Aliás, todos desconhecemos a história de cada vítima, de cada família, de cada jovem que ali sucumbiu. E não me refiro à história presente, mas à bagagem trazida de outras experiências.
  • 7. As razões, pois, são muitas. Estão presentes no episódio quadros de provas (degraus de crescimento para pais e filhos), de consequências do passado (também para pais e filhos) e necessidade de aprendizados (igualmente para todos os envolvidos), que não temos como definir quais especificamente, nem para quem.
  • 8. É muita leviandade declarar que todas as vítimas estão pagando erros do passado. Claro que há casos assim, mas como definir? Muitos deles podem inclusive ter solicitado passarem por tais situações para algum aprendizado que não temos como alcançar.
  • 9. E muitas vezes alguns casos foram para despertar familiares, a sociedade, e há casos em que não havia tais necessidades citadas, mas foram vividas por circunstâncias que nos escapam completamente.
  • 10. Como, pois, querer explicar fechando a questão? Não temos acesso às razões de Deus, que são sábias, justas e misericordiosas.
  • 11. Aliás, a misericórdia de Deus está sempre presente em qualquer situação, socorrendo os filhos. Estes, normalmente, em casos assim, nada sentem, porque são amplamente amparados por equipes espirituais especificamente preparadas para essa finalidade.
  • 12. Deus permite tais casos para nos despertar dessa letargia de insensibilidade, para promover o progresso moral que surge espontâneo na solidariedade e igualmente impacta a sociedade com providências normalmente esquecidas pela leviandade humana, de cidadãos ou autoridades.
  • 13. O que nos deve nortear o pensamento e a emoção é pensar na Bondade de Deus, que nunca abandona seus filhos. As vítimas e suas famílias estão amparados, apesar do momento muito doloroso.
  • 14. Confiar, pois, aguardar o tempo, sem guardarmos revolta. E ao mesmo tempo nos lembrarmos carinhosamente de todos eles, já acolhidos bondosamente em estâncias superiores de socorro.
  • 15. Se algo podemos fazer, isso sim, é manter atenção aos locais que frequentamos ou dirigimos, como funcionários ou proprietários, para sempre pensar na questão da segurança pessoal daqueles que ali frequentam, pois o episódio igualmente nos mostra isso.
  • 16. Em linhas gerais, notemos que o episódio provocou impacto material e moral em toda a sociedade brasileira. É a sabedoria de Deus que permite tais fatos, nunca por capricho ou abandono, mas como lições necessárias ao nosso crescimento.
  • 17. . O impacto maior fica por conta da quantidade de vítimas, mas o corpo nada mais é que uma veste. O espírito é o ser principal e que sobrevive à morte do corpo. Há razões que podemos especular, mas nunca poderemos fechar questão pois nos faltam itens históricos que não temos acesso. Então, respeitemos a ocorrência, tirando as lições que nos cabem. Estamos todos aprendendo.
  • 18. Todos voltarão um dia à pátria de origem. Todo dia tem gente voltando ou chegando.
  • 19. Aprendamos a enxergar além das aparências e unamos os pensamentos em prece em favor de todos os envolvidos nesse triste episódio da história brasileira, que, embora muito dolorido no presente, deixa lições vivas para todos, para um futuro de felicidade e harmonia.
  • 20. E não nos deixemos impressionar por especulações em
  • 21. Texto – Orson Peter Carrara Música – Concierto de Aranjuez Imagens – Internet Formatação- Suely dos Anjos sulanjos@uol.com.br