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Localizado no sul do Estado de SP, entre as cidades de Apiaí e
Iporanga, está o PETAR (Parque Estadual Turístico do Alto
Ribeira). Parque com mais de 300 cavernas, dezenas de cachoeiras,
trilhas, comunidades tradicionais e quilombolas, sítios arqueológicos,
paleontológicos... é realmente um verdadeiro paraíso escondido entre
vales e montanhas e na maior porção de Mata Atlântica preservada do
Brasil.


Criado por um decreto, em 1958 (Governo do Estado de SP), com cerca
de 35 mil hectares de Mata Atlântica preservada, tornou-se depois da
década de 90 um dos locais perfeitos para a prática de alguns esportes
radicais, com espeleo, rapel, bóia cross, cascading, bike e, de algumas
atividades, como educação ambiental e fotografias.



 No Petar você irá encontrar várias espécies de aves, mamíferos de
 grande porte: como pacas, antas, bugios e, muitas espécies de
 bromélias, orquídeas, palmito juçara, além de uma imensa quantidade
 de córregos e rios com águas cristalinas.
Existem 4 Núcleos de Visitação no PETAR, todos prá facilitar o controle de
 turistas e proteger de forma mais organizada esse rico patrimônio. Eles
 estão localizados estrategicamente, como o Núcleo do Ouro Grosso, que
 fica no Bairro da Serra (Iporanga) e serve de base de apoio para cursos de
 monitoria ambiental, seminários, reuniões e de alojamento para escolas
 públicas.

        Somente 12 cavernas do PETAR estão abertas.

•Núcleo de Santana: é o mais visitado do PETAR e onde estão algumas das principais
cavernas, como Caverna de Santana, Caverna do Morro Preto e Caverna da Água Suja,
além de cachoeiras magníficas: Cachoeira das Andorinhas e Couto. Está localizado próximo
ao Bairro da Serra (Iporanga) e do Núcleo Ouro Grosso, onde ficam a maioria das
pousadas e campings.
Núcleo Caboclos: é um núcleo isolado do restante do PETAR. Nele estão as
Cavernas da Teminina e Desmoronada. Magníficas. O acesso à essas cavernas
não são tão fáceis. Único núcleo a possuir área para camping (dentro do
parque). Somente a Caverna da Teminina e do Complexo Aranhas /
Chapéu estão abertas a visitação.
•Núcleo Casa de Pedra: nesse núcleo está a Caverna Casa de Pedra, caverna com o maior
 pórtico do mundo, cerca de 215 metros de altura. É permitido somente visitar o pórtico
 dela. Sendo a entrada proibida.




•Núcleo Ouro Grosso: está localizado junto ao Bairro da Serra. Tem como principal atrativo
a Caverna do Ouro Grosso, considerada por muitos a caverna mais difícil de se fazer do
PETAR e a Caverna do Alambari de Baixo. Vale a pena conhecer.
A riqueza cultural da região é muito marcante. Artesanatos (cerâmica,
cestarias, entalhes em madeiras), festas e comemorações tradicionais, assim
como grande conhecimento de plantas medicinais, evidenciam um profundo
enraizamento das comunidades que aí se instalaram. Sítios arqueológicos e
históricos remontam uma história de quase 10.000 anos de ocupação humana.




 As cidades de Iporanga e Apiaí são marcos históricos da colonização
 européia. A região foi considerada Reserva da Biosfera pela UNESCO,
 confirmando-a como patrimônio da humanidade. Pela generosidade de
 atrações naturais é possível praticar no PETAR várias atividades ao ar livre.
 Obedecendo a locais adequados dentro do parque, critérios e técnicas para
 cada atividade o visitante pode praticar seu esporte predileto como:
 espeleologia, rapel, trekking, bóia cross e mountain bike.
Imediações
O PETAR é na verdade apenas um pedaço de todo o Ecosistema
do Vale do Ribeira que situado numa região privilegiada em
termos de relevo e vegetação possui ainda muitas outras
cavernas e atrações naturais fora dos limites do parque.


As cavernas se espalham num raio de 70Km do centro do parque,
existindo muitas delas fora do PETAR, tal como a famosa Caverna
do Diabo a cerca de 30Km da cidade de Iporanga.


Já mais próximo das fronteiras do parque podemos encontrar a
Caverna Laje Branca, o Mirante e outras atrações.
Um mundo subterrâneo
A existência de matas bem conservadas, aliada à característica do
relevo escarpado e cárstico, que faz frente aos ventos do Atlântico Sul,
resulta em grandes quantidades de chuva, cuja água é armazenada e
escoada por densa drenagem superficial e subterrânea. A região
funciona como um enorme reservatório de água para o futuro.
Deslumbrantes cachoeiras, formadas por rios cristalinos, lançam-se
rumo às planícies, através de altitudes que variam de 200 a mais de
1.000 metros.
 Correndo rápido pela acentuada declividade desta porção da Serra de
 Paranapiacaba, as águas pluviais, saturadas de ácido carbônico
 proveniente de solos altamente úmidos dos seus arredores, penetram
 nas fissuras rochosas e desgastam continuamente o calcário, abrindo
 dutos e galerias, originando um dos espetáculos mais incríveis da
 natureza: as cavidades naturais ou cavernas calcárias. Seus
 impressionantes e magníficos espeleotemas (estalactites, estalagmites,
 cortinas, flores, colunas, etc.) atestam esta contínua e lenta evolução.
Todo um mundo à parte, condicionado pela ausência de luz,
encerra-se nestas cavernas, com espécies adaptadas a
viverem apenas nestes ambientes, os troglóbios como o
bagre-cego (Pimelodella kronei) ou o grilo cavernícola, entre
outros, ou dependentes dela, troglófilos como algumas
espécies de morcegos. O alimento para pequenos insetos,
aracnídeos, crustáceos, peixes, entre outros, é trazido tanto
pelo rio que corta a caverna, como pelas fezes de morcegos.
Esta característica aumenta ainda mais a complexidade da
biodiversidade local.
Preservar: o grande desafio
Minerações ilegais, extração de palmito, caça e pesca, contaminação de
rios, desmatamentos, são algumas formas de agressão que ameaçam o
PETAR. Além dos trabalhos de fiscalização, os esforços de preservação têm
envolvido às comunidades tradicionais que vivem na Unidade e na região
de entorno do Parque, criando alternativas econômicas como o
ecoturismo, com formação de monitores locais.


 Sob a responsabilidade do Instituto Florestal, órgão da Secretaria do
 Meio Ambiente, a implantação do PETAR é realizada por equipe técno-
 administrativa e de guardas-parque (vigias e guias), contando com a
 participação do Instituto Geológico, Fundação Florestal, Prefeituras
 Municipais de Iporanga e Apiaí, Polícia Florestal e de Mananciais,
 Organizações Não Governamentais (espeleológicas e ecológicas),
 pesquisadores científicos e um grupo voluntariado de apoio, além de
 outras instituições.
O Parque conta com uma área de 35.712 hectares aproximadamente e é
visto pelas pessoas do município de Iporanga como uma grande
possibilidade de sustentabilidade, pois aproveitam o grande número de
turistas para conseguirem aumentar seus lucros, com a criação de
pousadas e pequenos comércios. Antes, os moradores da região apenas
viviam da caça, da pesca e do extrativismo.

Segundo o morador e monitor do parque Jurandir, 45, com 26 anos de
trabalho com cavernas: “O parque trouxe muitos benefícios à população
do município, porém há ainda o problema do preconceito.”

Ele se refere ao preconceito das pessoas ligadas às cavernas do PETAR em
relação aos moradores da região. Para essas pessoas, os moradores
"roubavam" os mantimentos da Mata Atlântica, o que não é verdade; eles
utilizavam esses mantimentos como sustentabilidade pois pegavam os
materiais de lá e procuravam devolver plantando árvores.
A riqueza cultural da região é muito marcante. Artesanatos
(cerâmica, cestarias, entalhes em madeiras), festas e
comemorações       tradicionais,  assim   como      grande
conhecimento de plantas medicinais, evidenciam um
profundo enraizamento das comunidades que aí se
instalaram.

Sitios arqueológicos e históricos remontam remontam uma
história de quase 10.000 anos de ocupação humana.

As cidades de Iporanga e Apiaí são marcos históricos da
colonização européia. A região foi considerada Reserva da
Biosfera pela UNESCO, confirmando-a como patrimônio da
humanidade.
Curiosidades:

Por conta do abuso de mau uso do parque e de suas cavernas, o
PETAR foi fechado em abril de 2008, devido aos turistas não
utilizarem o espaço do parque de maneira correta, jogando lixo no
chão, pegando as estalactites e estalagmites das cavernas,
entrando em lugares de risco onde apenas cientistas e
especialistas entram para fazer pesquisas e testes.

Agora, o PETAR está mais rígido quanto à questão do uso do
ambiente, com restrições impostas pelo IBAMA (Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis). O
horário estipulado para a visitação das cavernas que é das 8h00
às 17h00, e para entrar nas cavernas é preciso uma solicitação
prévia com a administração do PETAR.
NORMAS GERAIS

•Horário de visita aos Núcleos: todos os dias, das 8h às 17h;
•Para acesso às áreas de visitação restrita é necessária um solicitação prévia
junto a Administração do PETAR;
•Antes de sair para seu passeio, preencha a Ficha de Visitação junto ao
Posto de Guias e oriente-se com os funcionários. A visitação somente é
permitida nos roteiros turísticos pré-determinados;
•É fundamental que um guia do Parque ou monitor credenciado faça o
acompanhamento;
•São cobradas dos visitantes, taxa de ingresso, uso da área de
acampamento e serviço de monitoria para áreas de visitação extensiva
(solicitação prévia);
•Reservas de acampamento e de grupos organizados de excursão
superiores a 15 pessoas, devem ser feitas com a devida antecedência;
•É obrigatório a utilização de vestuário adequado e equipamentos de
segurança de acordo com o tipo de atividade pretendida;
•Dentro da área do Parque não é permitido o porte de qualquer espécie de
arma ou de materiais destinados à caça e pesca;
O QUE LEVAR NA VIAGEM !!

•Sanduíches (de queijo, pois não estragam fácil), barras de cereais e
chocolates para comer nas cavernas.
•Sacos plásticos para trazer o lixo de volta.
•Medicamentos de uso pessoal.
•Lanterna + 2 jogos de pilhas reservas.
•Máquina fotográfica, filmadora (leve um recipiente à prova d'água para
colocar-los).
•Cantil, ou qualquer outro recipiente de plástico.
•Mochila pequena para levar os itens a cima.
•Roupas leves, confortáveis e que mantenham-lhe aquecido e seco. Procure
utilizar uma calça de agasalho, de material leve e que seque rápido tipo
"tactel" (sem forro).
•Roupas de banho (para as cachoeiras)
•2 pares de tênis velhos e confortáveis, porém com solado antiderrapante, .
•3 pares de meias de algodão (2 para caverna, 1 para viajar).
•Roupa de cama (Lençol + Cobertor + Travesseiro).
•Toalha de banho
DICAS E RECOMENDAÇÕES

•O respeito para com o ambiente, outros visitantes e funcionários do
Parque, assegura um passeio agradável e proveitoso;
•Muitos acidentes podem ser evitados pelo uso de equipamentos básicos e
adequados (capacete, lanterna, calçado anti-derrapante, vestimentas
confortáveis e outros);
•Traga de volta todo lixo que produzir (orgânico e inorgânico), guardando-o
e sacos plásticos que deverão ser depositados nos latões de lixo existentes;
•Evite o uso de sabonete, xampu ou derivados nos rios e cachoeiras;
•Não retire ou colete sementes, plantas e materiais rochosos;
•Evite consumir bebidas alcoólicas no parque;
•Siga pela trilha principal e não abra variantes;
•Nas cavernas não retire absolutamente nada, nem mesmo pedras soltas e
não toque nos espeleotemas (estalactites e estalagmites) para não alterar
sua formação e não sujá-los;
•Não fume no interior de caverna, pois a fumaça é prejudicial a este
delicado ambiente.
http://www.pousadadiva.com.br/
Morcego da espécie Desmodus rotundus,
um dos mais conhecidos habitantes das cavernas
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  • 1.
  • 2.
  • 3. Localizado no sul do Estado de SP, entre as cidades de Apiaí e Iporanga, está o PETAR (Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira). Parque com mais de 300 cavernas, dezenas de cachoeiras, trilhas, comunidades tradicionais e quilombolas, sítios arqueológicos, paleontológicos... é realmente um verdadeiro paraíso escondido entre vales e montanhas e na maior porção de Mata Atlântica preservada do Brasil. Criado por um decreto, em 1958 (Governo do Estado de SP), com cerca de 35 mil hectares de Mata Atlântica preservada, tornou-se depois da década de 90 um dos locais perfeitos para a prática de alguns esportes radicais, com espeleo, rapel, bóia cross, cascading, bike e, de algumas atividades, como educação ambiental e fotografias. No Petar você irá encontrar várias espécies de aves, mamíferos de grande porte: como pacas, antas, bugios e, muitas espécies de bromélias, orquídeas, palmito juçara, além de uma imensa quantidade de córregos e rios com águas cristalinas.
  • 4. Existem 4 Núcleos de Visitação no PETAR, todos prá facilitar o controle de turistas e proteger de forma mais organizada esse rico patrimônio. Eles estão localizados estrategicamente, como o Núcleo do Ouro Grosso, que fica no Bairro da Serra (Iporanga) e serve de base de apoio para cursos de monitoria ambiental, seminários, reuniões e de alojamento para escolas públicas. Somente 12 cavernas do PETAR estão abertas. •Núcleo de Santana: é o mais visitado do PETAR e onde estão algumas das principais cavernas, como Caverna de Santana, Caverna do Morro Preto e Caverna da Água Suja, além de cachoeiras magníficas: Cachoeira das Andorinhas e Couto. Está localizado próximo ao Bairro da Serra (Iporanga) e do Núcleo Ouro Grosso, onde ficam a maioria das pousadas e campings.
  • 5. Núcleo Caboclos: é um núcleo isolado do restante do PETAR. Nele estão as Cavernas da Teminina e Desmoronada. Magníficas. O acesso à essas cavernas não são tão fáceis. Único núcleo a possuir área para camping (dentro do parque). Somente a Caverna da Teminina e do Complexo Aranhas / Chapéu estão abertas a visitação.
  • 6. •Núcleo Casa de Pedra: nesse núcleo está a Caverna Casa de Pedra, caverna com o maior pórtico do mundo, cerca de 215 metros de altura. É permitido somente visitar o pórtico dela. Sendo a entrada proibida. •Núcleo Ouro Grosso: está localizado junto ao Bairro da Serra. Tem como principal atrativo a Caverna do Ouro Grosso, considerada por muitos a caverna mais difícil de se fazer do PETAR e a Caverna do Alambari de Baixo. Vale a pena conhecer.
  • 7. A riqueza cultural da região é muito marcante. Artesanatos (cerâmica, cestarias, entalhes em madeiras), festas e comemorações tradicionais, assim como grande conhecimento de plantas medicinais, evidenciam um profundo enraizamento das comunidades que aí se instalaram. Sítios arqueológicos e históricos remontam uma história de quase 10.000 anos de ocupação humana. As cidades de Iporanga e Apiaí são marcos históricos da colonização européia. A região foi considerada Reserva da Biosfera pela UNESCO, confirmando-a como patrimônio da humanidade. Pela generosidade de atrações naturais é possível praticar no PETAR várias atividades ao ar livre. Obedecendo a locais adequados dentro do parque, critérios e técnicas para cada atividade o visitante pode praticar seu esporte predileto como: espeleologia, rapel, trekking, bóia cross e mountain bike.
  • 8. Imediações O PETAR é na verdade apenas um pedaço de todo o Ecosistema do Vale do Ribeira que situado numa região privilegiada em termos de relevo e vegetação possui ainda muitas outras cavernas e atrações naturais fora dos limites do parque. As cavernas se espalham num raio de 70Km do centro do parque, existindo muitas delas fora do PETAR, tal como a famosa Caverna do Diabo a cerca de 30Km da cidade de Iporanga. Já mais próximo das fronteiras do parque podemos encontrar a Caverna Laje Branca, o Mirante e outras atrações.
  • 9. Um mundo subterrâneo A existência de matas bem conservadas, aliada à característica do relevo escarpado e cárstico, que faz frente aos ventos do Atlântico Sul, resulta em grandes quantidades de chuva, cuja água é armazenada e escoada por densa drenagem superficial e subterrânea. A região funciona como um enorme reservatório de água para o futuro. Deslumbrantes cachoeiras, formadas por rios cristalinos, lançam-se rumo às planícies, através de altitudes que variam de 200 a mais de 1.000 metros. Correndo rápido pela acentuada declividade desta porção da Serra de Paranapiacaba, as águas pluviais, saturadas de ácido carbônico proveniente de solos altamente úmidos dos seus arredores, penetram nas fissuras rochosas e desgastam continuamente o calcário, abrindo dutos e galerias, originando um dos espetáculos mais incríveis da natureza: as cavidades naturais ou cavernas calcárias. Seus impressionantes e magníficos espeleotemas (estalactites, estalagmites, cortinas, flores, colunas, etc.) atestam esta contínua e lenta evolução.
  • 10. Todo um mundo à parte, condicionado pela ausência de luz, encerra-se nestas cavernas, com espécies adaptadas a viverem apenas nestes ambientes, os troglóbios como o bagre-cego (Pimelodella kronei) ou o grilo cavernícola, entre outros, ou dependentes dela, troglófilos como algumas espécies de morcegos. O alimento para pequenos insetos, aracnídeos, crustáceos, peixes, entre outros, é trazido tanto pelo rio que corta a caverna, como pelas fezes de morcegos. Esta característica aumenta ainda mais a complexidade da biodiversidade local.
  • 11. Preservar: o grande desafio Minerações ilegais, extração de palmito, caça e pesca, contaminação de rios, desmatamentos, são algumas formas de agressão que ameaçam o PETAR. Além dos trabalhos de fiscalização, os esforços de preservação têm envolvido às comunidades tradicionais que vivem na Unidade e na região de entorno do Parque, criando alternativas econômicas como o ecoturismo, com formação de monitores locais. Sob a responsabilidade do Instituto Florestal, órgão da Secretaria do Meio Ambiente, a implantação do PETAR é realizada por equipe técno- administrativa e de guardas-parque (vigias e guias), contando com a participação do Instituto Geológico, Fundação Florestal, Prefeituras Municipais de Iporanga e Apiaí, Polícia Florestal e de Mananciais, Organizações Não Governamentais (espeleológicas e ecológicas), pesquisadores científicos e um grupo voluntariado de apoio, além de outras instituições.
  • 12. O Parque conta com uma área de 35.712 hectares aproximadamente e é visto pelas pessoas do município de Iporanga como uma grande possibilidade de sustentabilidade, pois aproveitam o grande número de turistas para conseguirem aumentar seus lucros, com a criação de pousadas e pequenos comércios. Antes, os moradores da região apenas viviam da caça, da pesca e do extrativismo. Segundo o morador e monitor do parque Jurandir, 45, com 26 anos de trabalho com cavernas: “O parque trouxe muitos benefícios à população do município, porém há ainda o problema do preconceito.” Ele se refere ao preconceito das pessoas ligadas às cavernas do PETAR em relação aos moradores da região. Para essas pessoas, os moradores "roubavam" os mantimentos da Mata Atlântica, o que não é verdade; eles utilizavam esses mantimentos como sustentabilidade pois pegavam os materiais de lá e procuravam devolver plantando árvores.
  • 13. A riqueza cultural da região é muito marcante. Artesanatos (cerâmica, cestarias, entalhes em madeiras), festas e comemorações tradicionais, assim como grande conhecimento de plantas medicinais, evidenciam um profundo enraizamento das comunidades que aí se instalaram. Sitios arqueológicos e históricos remontam remontam uma história de quase 10.000 anos de ocupação humana. As cidades de Iporanga e Apiaí são marcos históricos da colonização européia. A região foi considerada Reserva da Biosfera pela UNESCO, confirmando-a como patrimônio da humanidade.
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  • 15. Curiosidades: Por conta do abuso de mau uso do parque e de suas cavernas, o PETAR foi fechado em abril de 2008, devido aos turistas não utilizarem o espaço do parque de maneira correta, jogando lixo no chão, pegando as estalactites e estalagmites das cavernas, entrando em lugares de risco onde apenas cientistas e especialistas entram para fazer pesquisas e testes. Agora, o PETAR está mais rígido quanto à questão do uso do ambiente, com restrições impostas pelo IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis). O horário estipulado para a visitação das cavernas que é das 8h00 às 17h00, e para entrar nas cavernas é preciso uma solicitação prévia com a administração do PETAR.
  • 16. NORMAS GERAIS •Horário de visita aos Núcleos: todos os dias, das 8h às 17h; •Para acesso às áreas de visitação restrita é necessária um solicitação prévia junto a Administração do PETAR; •Antes de sair para seu passeio, preencha a Ficha de Visitação junto ao Posto de Guias e oriente-se com os funcionários. A visitação somente é permitida nos roteiros turísticos pré-determinados; •É fundamental que um guia do Parque ou monitor credenciado faça o acompanhamento; •São cobradas dos visitantes, taxa de ingresso, uso da área de acampamento e serviço de monitoria para áreas de visitação extensiva (solicitação prévia); •Reservas de acampamento e de grupos organizados de excursão superiores a 15 pessoas, devem ser feitas com a devida antecedência; •É obrigatório a utilização de vestuário adequado e equipamentos de segurança de acordo com o tipo de atividade pretendida; •Dentro da área do Parque não é permitido o porte de qualquer espécie de arma ou de materiais destinados à caça e pesca;
  • 17. O QUE LEVAR NA VIAGEM !! •Sanduíches (de queijo, pois não estragam fácil), barras de cereais e chocolates para comer nas cavernas. •Sacos plásticos para trazer o lixo de volta. •Medicamentos de uso pessoal. •Lanterna + 2 jogos de pilhas reservas. •Máquina fotográfica, filmadora (leve um recipiente à prova d'água para colocar-los). •Cantil, ou qualquer outro recipiente de plástico. •Mochila pequena para levar os itens a cima. •Roupas leves, confortáveis e que mantenham-lhe aquecido e seco. Procure utilizar uma calça de agasalho, de material leve e que seque rápido tipo "tactel" (sem forro). •Roupas de banho (para as cachoeiras) •2 pares de tênis velhos e confortáveis, porém com solado antiderrapante, . •3 pares de meias de algodão (2 para caverna, 1 para viajar). •Roupa de cama (Lençol + Cobertor + Travesseiro). •Toalha de banho
  • 18. DICAS E RECOMENDAÇÕES •O respeito para com o ambiente, outros visitantes e funcionários do Parque, assegura um passeio agradável e proveitoso; •Muitos acidentes podem ser evitados pelo uso de equipamentos básicos e adequados (capacete, lanterna, calçado anti-derrapante, vestimentas confortáveis e outros); •Traga de volta todo lixo que produzir (orgânico e inorgânico), guardando-o e sacos plásticos que deverão ser depositados nos latões de lixo existentes; •Evite o uso de sabonete, xampu ou derivados nos rios e cachoeiras; •Não retire ou colete sementes, plantas e materiais rochosos; •Evite consumir bebidas alcoólicas no parque; •Siga pela trilha principal e não abra variantes; •Nas cavernas não retire absolutamente nada, nem mesmo pedras soltas e não toque nos espeleotemas (estalactites e estalagmites) para não alterar sua formação e não sujá-los; •Não fume no interior de caverna, pois a fumaça é prejudicial a este delicado ambiente.
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  • 37. Morcego da espécie Desmodus rotundus, um dos mais conhecidos habitantes das cavernas