2. A aprendizagem é um
processo de
adaptação e
transformação, onde
o aprendizado
primeiro completa-se
com o novo.
3. ”A aprendizagem é indissociável da
atividade mental e da prática social
historicamente constituída porque nós
dificilmente conseguimos dissociar o
conhecimento que temos daquele que
se adquire com este ou aquele
conteúdo, neste ou naquele
momento”.
(Vygotsky)
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
4. Sociedades hoje...
da informação
em rede
do conhecimento
multitelas
São situações, ou “sociedades”, que devem preocupar
o educador, levando o seu olhar para a emergência de
novos modelos comunicacionais que reconfiguram o
saber, exigindo uma nova ordem educativa.
Vivemos hoje em uma sociedade global, com alunos
globais frequentando ambientes de ensino formais.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
5. TRADIÇÃO BEHAVIORISTA
O primeiro passo para aprender: reagir ao meio e aos seus estímulos.
TRADIÇÃO COGNITIVISTA
Aquisição do conhecimento.
O conhecimento é armazenado na memória e elaborado por cada
indivíduo, sempre com base do que este já sabe sobre o assunto.
Então, a aprendizagem não é pautada apenas pelo conhecimento
repassado.
COGNIÇÃO E APRENDIZAGEM SITUADAS
Aprender é construir conhecimento, com muitas variáveis
influenciando essa construção, sejam nas práticas sociais ou nas
educativas.
O coletivo aparece, a cooperação ganha forma e o professor assume o
papel de mediador da informação.
O ensino é recíproco.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
6. Portanto, aprendizagem pode ser:
Fortalecimento de respostas
Aquisição de conhecimentos
Construção de conhecimentos
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
7. George Siemens, teórico que estuda os processos
de aprendizagem na era digital, fala de
Conectivismo, ou seja, as conexões, a rede.
Fonte: http://2.bp.blogspot.com/_oQWx5IqGeDE/TJu4JXy_BWI/AAAAAAAACI8/N8dFbu5ABis/s1600/redessociais.png. Acesso em 19/07/2014.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
8. Diagrama de Paul Baran
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
9. “Não se trata da organização em rede da
tecnologia, mas da organização em rede dos
seres humanos através da tecnologia. Não se
trata de uma era de máquinas inteligentes, mas
de seres humanos que, através das redes, podem
combinar a sua inteligência”.
(Don Tapscott - Estudioso de mídia, tecnologia e inovação, autor
de ‘Growing Up Digital’ e ‘Grown Up Digital’ (A Hora da Geração
Digital’)
Blogosferas são exemplos de redes distribuídas.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
10. Em uma rede distribuída a partilha do saber é maior, o
conhecimento não é mais individualizado, é compartilhado.
O conhecimento pode alcançar outro patamares com a ajuda
da tecnologia, mas para isso acontecer, é necessário uma
compreensão de como acontecem e para que servem as
conexões da rede. Esse entendimento das conexões precisa ser
considerado no planejamento de um currículo, e até mesmo de
uma sala de aula.
http://pamdidner.com/wp-content/uploads/2014/02/9328458_m.jpg
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
11. As conexões criam significados em nós porque
elas são capazes de conectar ideias e fazer com
que os interlocutores construam em cima disso.
O aprendizado acontece de acordo com a
profundidade dessas conexões, frequência de
exposição diante de uma ideia e, principalmente,
na integração das ideias/conceitos existentes.
O aprendizado acontece em rede.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
12. “What we know is less important than our capacity to
continue to learn more”
“O que nós sabemos é menos importante do
que a nossa capacidade de continuar a
aprender mais” (Siemens).
Fonte: http://www.epixeldesign.com.br/wp-content/uploads/2012/02/social_media_clutter-men-talking-2.jpg. Acesso em 19/07/2014.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
13. Quanto demorou para atingir 50 milhões de usuários
Automóvel
(1886)
35 anos
Celular
(1983 )
Celular
(1983 )
13 anos.
13 anos.
Eletricidade
Eletricidade
(1873 (1873 )
)
46 anos
46 anos
Automóvel
(1886)
35 anos
Telefone
(1876)
Telefone
(1876)
30 anos
30 anos
Televisão
(1926)
Televisão
(1926)
26 anos
26 anos
14. INTERNET
1995 a 1999
= 4 anos
“50 milhões”
INTERNET
1995 a 1999
= 4 anos
“50 milhões”
22000022:: 556611 mmiillhhõõeess
22000022:: 556611 mmiillhhõõeess
Até o final de 22001144 chegará
a 33 bbiillhhõõeess de usuários.
2/3 residem em países em
Até o final de 22001144 chegará
a 33 bbiillhhõõeess de usuários.
2/3 residem em países em
desenvolvimento
desenvolvimento
(Fonte: União Internacional das
(Fonte: União Internacional das
Telecomunicações)
Telecomunicações)
19. O que a formação do
professor tem a ver
com isso?
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
20. “Educar para a emancipação” - possibilitar a interação e a
participação ativa dos cidadãos na sociedade, conectando
espaços (físicos e virtuais), experiências, pessoas e
promovendo uma construção colaborativa do
conhecimento.
Lembrando!
As TICs não são ferramentas para o professor, mas
ferramentas para o aluno; não são ferramentas para
substituir o professor na transmissão do conhecimento, mas
ferramentas que permitem e implicam a participação ativa,
de cada um, na construção do seu próprio conhecimento.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
21. As TICs possibilitam a criação de novas metodologias de
ensino que permitem a interdisciplinaridade e a integração ao
contexto em que o indivíduo atua.
Abrem espaço para a
manifestação do pensamento,
contribuindo para a construção
do conhecimento, formação de
identidades e reconhecimento
da cidadania, do “eu” enquanto
cidadão participativo e
transformador nos espaços.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/
uploads/2012/06/Mi-1.jpg. Acesso em 19/07/2012.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
22. A competência TIC é a possibilidade
de mobilização de capacidades,
conhecimentos e atitudes em
situação de ensino e aprendizagem,
em que o uso das tecnologias é
relevante para resolver as questões,
os problemas levantados.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
23. “Se a geração que hoje ocupa os bancos escolares traz para
o interior da escola uma cultura que incorpora os modos de
produção e comunicação de informações e conhecimentos
por meio de distintos dispositivos móveis (...) e vive
bombardeada de informações oriundas de distintas fontes, é
evidente que o seu modo de ser e de estar no mundo não se
coaduna com as práticas pedagógicas convencionais
centradas na escuta passiva de informações transmitidas
pelo professor, que percebem como uma tortura
implacável’.
(Costa, F.A., Rodrigues, C., Cruz, E., & Fradão, S. (2012). Repensar as TIC
na Educação. O Professor como Agente Transformador. Coleção
“Educação em Análise”. Edição: Santillana. Lisboa. Disponível em:
http://www.slideshare.net/digitalescola/501855-001-144)
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
25. O educador deve entender-se
como agente transformador e
questionar o papel da escola,
a sua atuação profissional e as
necessidades de seus alunos
diante da cultura digital.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
26. Tecnologia Educativa (TE)
Caracterizada não pelo simples uso de meios tecnológicos,
mas como uma forma sistemática de conceber, gerir e
avaliar o processo de ensino e aprendizagem em função de
metas e objetivos educacionais perfeitamente definidos.
A TE analisa o currículo em termos comunicacionais
(códigos, discursos, linguagens, direções e contextos) e
preocupa-se em investigar o desenho das estratégias
comunicacionais tendo em vista a intervenção no processo
educativo com um sentido de otimização, ou seja,
conseguir o melhor em função dos objetivos propostos
pela comunidade educativa.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
27. A tecnologia irá assumir papeis diferentes em cada
área ou atividade programática de uma disciplina
curricular, sua principal função é a de aperfeiçoar as
práticas de ensino contemplando o aluno, a escola e
as suas vivências.
Não será bem sucedido aquele que pretende ensinar
sem considerar a bagagem histórica, cultural e social
do indivíduo que frequenta as salas de aula.
O professor necessitará entender as relações
estabelecidas entre o educando e as influências
tecnológicas fora da sala de aula e perceber como as
mesmas são levadas para o contexto escolar.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
28. Tecnologias Que se Adaptam ao Currículo (TAC)
Objetivo de tornar mais eficiente o processo de ensino-aprendizagem
de tópicos curriculares, ou seja, que
permitam ao aluno aprender mais conteúdo em menos
tempo e de um modo menos dispendioso.
Elas são um reforço às práticas convencionais de ensino.
Por exemplo: o uso do Power Point e da Lousa Digital.
Servem de apoio ao ensino transmissivo em que o
sentido da comunicação continua a ser do professor
para o aluno que se limita a receber essa informação.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
29. Tecnologias como Veículos para a Mudança (TVM)
Uso da tecnologia em educação, centrado no aluno e orientado
para atividades e tarefas que permitem ao aluno construir os
seus próprios conhecimentos.
As telecomunicações, os recursos multimédia, os laboratórios
assistidos pelo computador, os softwares.
A sala de aula convencional, em princípio, não é, ou é pouco
compatível com os fundamentos teóricos em que as TVM se
enquadram.
E qualquer tentativa de as introduzir na sala de aula ou de as
integrar no currículo, provoca uma mudança significativa na
própria organização da sala de aula e no processo de ensino-aprendizagem.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
30. Conclui-se que...
Os efeitos positivos do uso destas tecnologias dependem
de uma combinação de fatores: características da
população estudantil, o papel do professor, o modo
como os alunos trabalham, o design do software e a
qualidade do acesso a estas tecnologias.
O potencial da tecnologia em estimular a mudança nos
ambientes de aprendizagem é real e deve ser explorado.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
31. Com as TVM na sala de aula:
O professor torna-se um orientador, um facilitador;
Os alunos envolvem-se mais e tornam-se mais responsáveis
pelas suas aprendizagens;
O professor dispõe de mais tempo para dedicar aos alunos
que necessitam de mais apoio;
É enfatizada a avaliação do esforço, do progresso e dos
produtos;
É encorajado o desenvolvimento de uma estrutura social mais
colaborativa;
É dada maior ênfase à integração do pensamento verbal e
visual.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
32. Para isso é essencial a ação de professores com
competências na estruturação, organização e
operacionalização de ambientes de aprendizagem
efetivos e no desempenho flexível de diferentes papéis:
de transmissor de conhecimentos, de tutor, de
provocador ao colocar questões desafiadoras, de
gestor, de quem é capaz de diagnosticar os
conhecimentos e as necessidades dos alunos, entre
outros;
Para que as TVM sejam integradas nas práticas
curriculares é essencial a criação de parcerias
envolvendo escolas, instituições de formação de
professores e empresas de tecnologia educativa.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
33. O que precisa ser considerado, em qualquer
estratégia que contemple as TIC, é a relação do
professor com as ferramentas tecnológicas, as
necessidades dos alunos e os objetivos de
aprendizagem.
É preciso compreender não apenas o uso da
tecnologia, mas quanto o ensino pode ser
melhorado pela tecnologia.
As metas educacionais precisam mudar de acordo
com as novas necessidades sociais. Traçar
estratégias para integrar tecnologia no ensino.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
34. Hoje temos acesso livre e imediato a um grande
número de fontes de informação, mas se não
existirem estratégias e competências para gerir
essa carga de informação, esta poderá se tornar
desvantajosa e inconveniente.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
35. Formação não é a simples transmissão da
informação, mas a potencialização de
competências, como o pensamento
crítico, a gestão do conhecimento, o
aprender a aprender.
Fonte: http://www.being.com.br/userfiles/image/MARKETING_DIGITAL2.jpg. Acesso em 19/07/2014.
Para tal são necessárias
estratégias formativas
baseadas em processos
educativos inovadores que
permitam o desenrolar de
processos de aprendizagem
eficazes.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
36. O conhecimento é o que cada indivíduo constrói como
produto do processamento, da interpretação, da
compreensão da informação que lhe é dada. É
construído por cada um, individualmente.
Não se passa conhecimento, o que é passado é a
informação que advém desse conhecimento para que o
aluno construa o seu.
Aprender é construir conhecimentos e, para isso, há
necessidade de interação entre pessoas e objetos.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
37. As tecnologias digitais mostram novas formas de acesso ao
conhecimento e de relacionamento entre conteúdos e atores no
processo.
Com a internet e seu enorme repositório de informação, a sala
de aula tornou-se maior e com fronteiras mais tênues. Esta
situação faz com o professor incorpore novas competências,
sem que abdique das anteriores.
Coloca-se a necessidade de rever a prática pedagógica:
possibilitar a criação de ambientes de aprendizagem em que o
aluno possa interagir com seus pares, ensinar novas situações e
resolver problemas e, assim, construir novos conhecimentos.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
38. As tecnologias digitais atuais permitem que o aluno interaja com a
informação, podendo buscar respostas para suas indagações. Por
isso valoriza-se o uso do computador na educação escolar.
Neste sentido...
O computador pode ser utilizado não só para apoiar abordagens
tradicionais, mas também para viabilizar métodos alternativos;
Os alunos gostam de utilizar o computador porque podem estar
ativamente envolvidos;
Os alunos permanecem mais tempo numa dada tarefa quando
utilizam o computador;
Os alunos demonstram maior interesse num dado tópico quando
utilizam o computador;
O uso do computador como recurso de aprendizagem melhora a
autoestima e a eficácia dos alunos.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
39. Hoje, percebe-se uma necessidade de aproximar
a cultura digital e o currículo escolar, tendo
como interlocutores e parceiros os gestores, os
professores e os alunos.
Fomentar ações e reflexões entre os educadores
acerca do que as tecnologias digitais
representam no cotidiano de todos e refletir
sobre a necessidade e as possibilidades de uma
efetiva presença das TIC na escola e suas
implicações para o currículo, considerando-as nas
esferas social, humana e conceitual.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
40. Nossas indagações apresentam quantos
desafios o uso das tecnologias digitais
trazem para a educação escolar na
combinação do técnico com o
pedagógico, especialmente no que
tange à formação de professores, para
que saibam elaborar, planejar e
orientar seus alunos durante a execução
de um projeto, de modo a proporcionar
construção de conhecimentos.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.