SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  43
Morte CelularMorte Celular
Prof. Camila Santos PereiraProf. Camila Santos Pereira
Mestre/Doutoranda em Ciências da SaúdeMestre/Doutoranda em Ciências da Saúde
camsp7@gmail.comcamsp7@gmail.com
Faculdades Integradas do Norte de MinasFaculdades Integradas do Norte de Minas
Curso de FarmáciaCurso de Farmácia
Disciplina: PatologiaDisciplina: Patologia
2
IntroduçãoIntrodução
LesãoLesão
DegeneraçãoDegeneração
(Reversível)(Reversível)
Morte CelularMorte Celular
(Irreversível)(Irreversível)
IntensidadeIntensidade
DuraçãoDuração
NaturezaNatureza
FrequênciaFrequência
3
IntroduçãoIntroduçãoEnergiaEnergia
TempoTempo
EEmínmín. - Função. - Função
EEmínmín. - Estrutura. - Estrutura
AgressãoAgressão
Morte CelularMorte Celular
DegeneraçãoDegeneração
4
Morte Celular
 Aspectos morfológicos –Aspectos morfológicos – ponto de não-retorno:ponto de não-retorno:
• Membrana PlasmáticaMembrana Plasmática:: Formação de bolhas eFormação de bolhas e
solução de continuidadesolução de continuidade
• MitocôndriaMitocôndria:: Grande tumefação mitocondrial,Grande tumefação mitocondrial,
cristólise, aparecimento de depósitoscristólise, aparecimento de depósitos
eletrodensos na matrizeletrodensos na matriz
• NúcleoNúcleo:: Picnose, cariorrexe e cariólisePicnose, cariorrexe e cariólise
5
Morte Celular
CristóliseCristólise
6
Morte CelularMorte Celular
Morte Celular
 Aspectos morfológicosAspectos morfológicos
DegeneraçãoDegeneração
7
Morte Celular
 ClassificaçãoClassificação
NecroseNecrose ApoptoseApoptose
Morte CelularMorte Celular
8
Necrose
 Conceito -Conceito - Morte celular no organismoMorte celular no organismo vivovivo ee
seguida do fenômeno deseguida do fenômeno de autóliseautólise
9
Necrose
 AutóliseAutólise  degradação enzimática dos componentesdegradação enzimática dos componentes
celulares por enzimas da própria célula liberadas doscelulares por enzimas da própria célula liberadas dos
lisossomos após a morte celular, independentemente de terlisossomos após a morte celular, independentemente de ter
havido morte do indivíduo ou morte focal no organismo vivohavido morte do indivíduo ou morte focal no organismo vivoAgressãoAgressão
EnergiaEnergia
TempoTempo
EEmínmín. - Função. - Função
EEmínmín. - Estrutura. - Estrutura
Morte CelularMorte Celular
CaCa2+2+
10
Necrose
 Etiopatogênese -Etiopatogênese - “Qualquer agente lesivo é“Qualquer agente lesivo é
capaz de promover necrose”capaz de promover necrose”
• Redução da oferta de ORedução da oferta de O22 (Hipóxia e Anóxia);(Hipóxia e Anóxia);
• Dano mitocondrial irreversível - redução de ATP disponívelDano mitocondrial irreversível - redução de ATP disponível
• Agentes físicos, químicos e infecciososAgentes físicos, químicos e infecciosos
• Reações imunológicasReações imunológicas
• Desequilíbrios genéticos e nutricionaisDesequilíbrios genéticos e nutricionais
• Formação de radicais livres de oxigênioFormação de radicais livres de oxigênio
• Perda da homeostase de cálcioPerda da homeostase de cálcio
• Defeitos da permeabilidade das membranas plasmáticasDefeitos da permeabilidade das membranas plasmáticas
11
Necrose
 Classificação –Classificação – Pode ser baseada em aspectosPode ser baseada em aspectos
micro ou macroscópicos da lesão ou levar emmicro ou macroscópicos da lesão ou levar em
consideração a sua causaconsideração a sua causa
• Necrose por coagulação ou necrose isquêmicaNecrose por coagulação ou necrose isquêmica
• Necrose por liquefaçãoNecrose por liquefação
• Necrose caseosaNecrose caseosa
• Necrose gomosaNecrose gomosa
12
Necrose por Coagulação ou
Necrose Isquêmica
 Alterações nuclearesAlterações nucleares
 Citoplasma com aspecto de substância coaguladaCitoplasma com aspecto de substância coagulada
(acidófilo e granuloso, gelificado)(acidófilo e granuloso, gelificado)
 Macroscopicamente: área esbranquiçada comMacroscopicamente: área esbranquiçada com
saliência na superfície do órgãosaliência na superfície do órgão
 Presença de halos avermelhados (hiperemia)Presença de halos avermelhados (hiperemia)
 Isquemia: causa mais frequenteIsquemia: causa mais frequente
13
Necrose por Coagulação ou
Necrose Isquêmica
Supra-renal - córtexSupra-renal - córtex
Rim - córtexRim - córtex
14
Necrose por Coagulação ou
Necrose Isquêmica
Baço
Rim - córtex
15
Necrose por Liquefação
 Necrose por coliquação ou coliquativaNecrose por coliquação ou coliquativa
 Região com consistência mole, semifluida ou mesmoRegião com consistência mole, semifluida ou mesmo
liquefeitaliquefeita
 Liberação de grande quantidade de enzimasLiberação de grande quantidade de enzimas
lisossômicaslisossômicas
16
Necrose por Liquefação
17
Necrose Caseosa
 Aspecto macroscópico de massa de queijoAspecto macroscópico de massa de queijo
 Células necróticas transformadas em massaCélulas necróticas transformadas em massa
homogênea, acidófila, contendo alguns núcleoshomogênea, acidófila, contendo alguns núcleos
picnóticos e, principalmente na periferia, núcleospicnóticos e, principalmente na periferia, núcleos
em cariorrexeem cariorrexe
18
Necrose Caseosa
Pulmão - tuberculose
19
Necrose Gomosa
 Variedade da necrose por coagulação onde o tecidoVariedade da necrose por coagulação onde o tecido
o tecido necrosado assume aspecto compacto eo tecido necrosado assume aspecto compacto e
elástico como borracha (goma), ou fluido e viscosoelástico como borracha (goma), ou fluido e viscoso
como goma-arábicacomo goma-arábica
 É observada na sífilis tardia ou terciáriaÉ observada na sífilis tardia ou terciária
20
Necrose
 Evolução –Evolução – Pode seguir diversos caminhos,Pode seguir diversos caminhos,
dependendo do tipo de tecido, órgão acometido edependendo do tipo de tecido, órgão acometido e
da extensão da área atingidada extensão da área atingida
• RegeneraçãoRegeneração
• CicatrizaçãoCicatrização
• EncistamentoEncistamento
• EliminaçãoEliminação
• CalcificaçãoCalcificação
• GangrenaGangrena
21
Necrose - Evolução
 Regeneração –Regeneração – Os restos celulares sãoOs restos celulares são
reabsorvidos e fatores de crescimento sãoreabsorvidos e fatores de crescimento são
liberados pelas células vizinhas e pelos leucócitosliberados pelas células vizinhas e pelos leucócitos
exsudados, induzindo a multiplicação das célulasexsudados, induzindo a multiplicação das células
parenquimatosas; se os estroma é pouco alterado,parenquimatosas; se os estroma é pouco alterado,
há regeneração completa do tecidohá regeneração completa do tecido
22
Necrose - Evolução
 Cicatrização –Cicatrização – Proliferação fibroblástica eProliferação fibroblástica e
substituição do parênquima necrótico por tecidosubstituição do parênquima necrótico por tecido
conjuntivo fibroso; inicialmente são liberadosconjuntivo fibroso; inicialmente são liberados
mediadores químicos (PDGF, FGF, TGFmediadores químicos (PDGF, FGF, TGFββ, VEGF) que, VEGF) que
se difundem para o tecido não-lesado, nelese difundem para o tecido não-lesado, nele
iniciando as alterações vasculares e a exsudaçãoiniciando as alterações vasculares e a exsudação
celular necessárias à reabsorção dos restoscelular necessárias à reabsorção dos restos
celularescelulares
23
Necrose - Evolução
 Encistamento –Encistamento – Formação de pseudo-cistos,Formação de pseudo-cistos,
quando a área de necrose é ampla limitando aquando a área de necrose é ampla limitando a
absorção. Nesse caso os fagócitos circunscrevem aabsorção. Nesse caso os fagócitos circunscrevem a
área necrosada formando uma cápsula e ocorreárea necrosada formando uma cápsula e ocorre
então a formação de um cistoentão a formação de um cisto
24
Necrose - Evolução
 Eliminação –Eliminação – Se o material necrosado atinge aSe o material necrosado atinge a
parede de uma estrutura canalicular que separede de uma estrutura canalicular que se
comunica com o meio externo, o material necrosadocomunica com o meio externo, o material necrosado
é lançado nessa estrutura e daí eliminado,é lançado nessa estrutura e daí eliminado,
originando uma cavidadeoriginando uma cavidade
 Calcificação –Calcificação – Ocorre calcificação da zonaOcorre calcificação da zona
necrótica; ocorre comumente na necrose caseosa.necrótica; ocorre comumente na necrose caseosa.
25
Necrose - Evolução
 Gangrena –Gangrena – decorre da ação de agentes externosdecorre da ação de agentes externos
sobre o tecido necrosado. Podem ser:sobre o tecido necrosado. Podem ser:
• Gangrena úmida ou pútridaGangrena úmida ou pútrida:: microorganismos anaeróbiosmicroorganismos anaeróbios
• Gangrena secaGangrena seca:: lesões vasculareslesões vasculares
• Gangrena gasosaGangrena gasosa:: infecção secundária porinfecção secundária por ClostridiumClostridium
26
Necrose - Evolução
 GangrenaGangrena
Gangrena secaGangrena seca Gangrena úmidaGangrena úmida
27
Necrose - Evolução
 Gangrena gasosaGangrena gasosa
28
Apoptose
 ConceitoConceito –– Processo ativo no qual a célula sofreProcesso ativo no qual a célula sofre
contração e condensação de suas estruturas,contração e condensação de suas estruturas,
fragmenta-se e é fagocitada pelas células vizinhasfragmenta-se e é fagocitada pelas células vizinhas
ou por macrófagos residentes, não ocorrendo nelaou por macrófagos residentes, não ocorrendo nela
o fenômeno de autóliseo fenômeno de autólise
29
Apoptose
 ConceitoConceito –– Processo dependente de energia; podeProcesso dependente de energia; pode
ocorrer tanto em estados fisiológicos quantoocorrer tanto em estados fisiológicos quanto
patológicospatológicos
30
31
32
33
Apoptose - Mecanismos
 Patogênese –Patogênese – Pode ser provocada por estímulosPode ser provocada por estímulos
endógenos (receptores de membrana) e exógenosendógenos (receptores de membrana) e exógenos
(radiações ionizantes, UV, estresse oxidativo,(radiações ionizantes, UV, estresse oxidativo,
agressão química, hipóxia, etc)agressão química, hipóxia, etc)
 Participação de diversas vias de sinalização, comParticipação de diversas vias de sinalização, com
ativação de proteasesativação de proteases
• CaspasesCaspases
• Citocromo cCitocromo c
• Família Bcl (Família Bcl (B cel lymphomaB cel lymphoma))
34
Apoptose - Mecanismos
 Caspases ativadoras ou iniciadoras –Caspases ativadoras ou iniciadoras – ClivamClivam
pro-formas inativas de caspases efetoras,pro-formas inativas de caspases efetoras,
ativando-asativando-as
• Caspases 8, 9 e 10Caspases 8, 9 e 10
 Caspases efetoras –Caspases efetoras – Clivam (ativam) outrasClivam (ativam) outras
proteases que degradam diferentes substratos daproteases que degradam diferentes substratos da
célula, incluindo DNA, laminas nucleares, proteínascélula, incluindo DNA, laminas nucleares, proteínas
do citoesqueleto, resultando no processodo citoesqueleto, resultando no processo
apoptótico.apoptótico.
• Caspases 3, 6 e 7Caspases 3, 6 e 7
35
Apoptose - Mecanismos
 Família BclFamília Bcl
36
Apoptose - Mecanismos
 Família BclFamília Bcl
37
Apoptose - Mecanismos
38
Apoptose - Mecanismos
39
Necrose X Apoptose
40
Necrose X Apoptose
CaracterísticaCaracterística NecroseNecrose ApoptoseApoptose
Liberação de enzimasLiberação de enzimas
lisossômicaslisossômicas
Presente Ausente
NúcleoNúcleo
Desaparecimento
(picnose, cariorrexe e
cariólise)
Convolução e fragmentação da
membrana nuclear (cariorrexe)
Cromatina Nuclear Cromatina Nuclear 
Formação de grumos
grosseiros e de
limites imprecisos
Compactação em massas densas
uniformes, alinhadas no lado
interno da membrana nuclear
(Crescentes)
41
Necrose X Apoptose
CaracterísticaCaracterística NecroseNecrose ApoptoseApoptose
Padrão naPadrão na
Eletroforese do DNAEletroforese do DNA
em gel Agaroseem gel Agarose
"Padrão em esfregaço"
Em fragmentos com 180-200
pares de base ou múltiplo
integrais, produzindo o típico
"Padrão em escada"
Componentes celularesComponentes celulares
Digestão enzimática; pode
vazar da célula
Intactos; podem ser liberados
em corpos apoptóticos
Inflamação adjacenteInflamação adjacente
Presente; induzida pela
liberação de componentes
celulares para o espaço
extracelular
Ausente. Não há liberação de
componentes celulares para o
espaço extracelular
Fagocitose pelasFagocitose pelas
células da vizinhançacélulas da vizinhança
Ausente - Macrofagocitose
pode ocorrer, após a lise
celular
Presente, antes mesmo da lise
celular ("Canibalismo celular")
42
Necrose X Apoptose
CaracterísticaCaracterística NecroseNecrose ApoptoseApoptose
Formação deFormação de
cicatrizes cicatrizes 
Pode ocorrer, se a área
de necrose for ampla
Ausente
EstímuloEstímulo
Função fisiológicaFunção fisiológica
ou patológicaou patológica
Invariavelmente
patológica (resultado de
lesões irreversíveis –
agressões ou ambiente
hostil)
Frequentemente fisiológica, forma de
eliminar células "indesejadas"; também
pode ser patológica depois de algumas
formas de agressão celular,
principalmente danos ao DNA
OcorrênciaOcorrência
Acomete grupo de
células
Acomete células individuais, de maneira
assincrônica; eliminação seletiva de
células
...Alterações no Interstício...Alterações no Interstício
Próxima aula:Próxima aula:

Contenu connexe

Tendances (20)

Aula de Inflamacao
Aula de InflamacaoAula de Inflamacao
Aula de Inflamacao
 
Patologia aula 1
Patologia aula 1Patologia aula 1
Patologia aula 1
 
Aula de Pigmentações
Aula de PigmentaçõesAula de Pigmentações
Aula de Pigmentações
 
Necrose
NecroseNecrose
Necrose
 
Fisiologia celular
Fisiologia celularFisiologia celular
Fisiologia celular
 
Inflamação
  Inflamação  Inflamação
Inflamação
 
Adrenergicos e colinergicos
Adrenergicos e colinergicosAdrenergicos e colinergicos
Adrenergicos e colinergicos
 
Exame físico do Tórax
Exame físico do TóraxExame físico do Tórax
Exame físico do Tórax
 
Hipóxia, anóxia, radicais livres - Patologia
Hipóxia, anóxia, radicais livres - PatologiaHipóxia, anóxia, radicais livres - Patologia
Hipóxia, anóxia, radicais livres - Patologia
 
INFLAMAÇÃO AGUDA E CRÔNICA
INFLAMAÇÃO AGUDA E CRÔNICAINFLAMAÇÃO AGUDA E CRÔNICA
INFLAMAÇÃO AGUDA E CRÔNICA
 
Estrutura e funções dos anticorpos para alunos
Estrutura e funções dos anticorpos para alunosEstrutura e funções dos anticorpos para alunos
Estrutura e funções dos anticorpos para alunos
 
Fisiologia cardiaca 2015
Fisiologia cardiaca 2015Fisiologia cardiaca 2015
Fisiologia cardiaca 2015
 
Carcinogenese e Bases Moleculares Da Oncologia
Carcinogenese e Bases  Moleculares Da OncologiaCarcinogenese e Bases  Moleculares Da Oncologia
Carcinogenese e Bases Moleculares Da Oncologia
 
Aula 1 adaptações celulares (1)
Aula 1  adaptações celulares (1)Aula 1  adaptações celulares (1)
Aula 1 adaptações celulares (1)
 
Questões patologia geral 1º semestre
Questões patologia geral 1º semestreQuestões patologia geral 1º semestre
Questões patologia geral 1º semestre
 
Hemograma
HemogramaHemograma
Hemograma
 
2 lesao reversível e necrose
2 lesao reversível e necrose2 lesao reversível e necrose
2 lesao reversível e necrose
 
Linfócitos B
Linfócitos BLinfócitos B
Linfócitos B
 
Apoptose
ApoptoseApoptose
Apoptose
 
Inflamação
InflamaçãoInflamação
Inflamação
 

En vedette

Lesão celular reversivel e inreversivel
Lesão celular reversivel e inreversivelLesão celular reversivel e inreversivel
Lesão celular reversivel e inreversivelFernanda Lima Pinto
 
105240226 apostila-sobre-inflamacao
105240226 apostila-sobre-inflamacao105240226 apostila-sobre-inflamacao
105240226 apostila-sobre-inflamacaoBruno Santos
 
Patologia 02 lesão e morte celular - med resumos - arlindo netto
Patologia 02   lesão e morte celular - med resumos - arlindo nettoPatologia 02   lesão e morte celular - med resumos - arlindo netto
Patologia 02 lesão e morte celular - med resumos - arlindo nettoJucie Vasconcelos
 
Patologia 08 degenerações - med resumos - arlindo netto
Patologia 08   degenerações - med resumos - arlindo nettoPatologia 08   degenerações - med resumos - arlindo netto
Patologia 08 degenerações - med resumos - arlindo nettoJucie Vasconcelos
 
Explicação Mecanicista - mTOR
Explicação Mecanicista - mTORExplicação Mecanicista - mTOR
Explicação Mecanicista - mTORLuís Rita
 
Patologia Geral: Aula 05 2009 2
Patologia Geral: Aula 05 2009 2Patologia Geral: Aula 05 2009 2
Patologia Geral: Aula 05 2009 2UFPEL
 
Curso avancado _no_tratamento_de_feridas
Curso avancado _no_tratamento_de_feridasCurso avancado _no_tratamento_de_feridas
Curso avancado _no_tratamento_de_feridasRoberto Firpo
 
6 pigmentacoes e calcificacoes v2 (1)
6 pigmentacoes e calcificacoes v2 (1)6 pigmentacoes e calcificacoes v2 (1)
6 pigmentacoes e calcificacoes v2 (1)Tamiris Ferreira
 

En vedette (19)

Apoptose e Necrose
Apoptose e NecroseApoptose e Necrose
Apoptose e Necrose
 
Apoptose
Apoptose Apoptose
Apoptose
 
Apostilas completas.doc patologia (1)
Apostilas completas.doc patologia (1)Apostilas completas.doc patologia (1)
Apostilas completas.doc patologia (1)
 
Lesão celular reversivel e inreversivel
Lesão celular reversivel e inreversivelLesão celular reversivel e inreversivel
Lesão celular reversivel e inreversivel
 
Aula1 patologia
Aula1 patologiaAula1 patologia
Aula1 patologia
 
Lesao
LesaoLesao
Lesao
 
Patologia PráTica 2º Bimestre
Patologia PráTica  2º BimestrePatologia PráTica  2º Bimestre
Patologia PráTica 2º Bimestre
 
105240226 apostila-sobre-inflamacao
105240226 apostila-sobre-inflamacao105240226 apostila-sobre-inflamacao
105240226 apostila-sobre-inflamacao
 
Patologia 02 lesão e morte celular - med resumos - arlindo netto
Patologia 02   lesão e morte celular - med resumos - arlindo nettoPatologia 02   lesão e morte celular - med resumos - arlindo netto
Patologia 02 lesão e morte celular - med resumos - arlindo netto
 
Patologia 08 degenerações - med resumos - arlindo netto
Patologia 08   degenerações - med resumos - arlindo nettoPatologia 08   degenerações - med resumos - arlindo netto
Patologia 08 degenerações - med resumos - arlindo netto
 
Apoptose monografia
Apoptose monografiaApoptose monografia
Apoptose monografia
 
Explicação Mecanicista - mTOR
Explicação Mecanicista - mTORExplicação Mecanicista - mTOR
Explicação Mecanicista - mTOR
 
01 aula patologia_Necrose 2
01 aula patologia_Necrose 201 aula patologia_Necrose 2
01 aula patologia_Necrose 2
 
Apoptosis cristian suarez
Apoptosis cristian suarezApoptosis cristian suarez
Apoptosis cristian suarez
 
4 reparação
4 reparação4 reparação
4 reparação
 
00 historia da patologia
00   historia da patologia00   historia da patologia
00 historia da patologia
 
Patologia Geral: Aula 05 2009 2
Patologia Geral: Aula 05 2009 2Patologia Geral: Aula 05 2009 2
Patologia Geral: Aula 05 2009 2
 
Curso avancado _no_tratamento_de_feridas
Curso avancado _no_tratamento_de_feridasCurso avancado _no_tratamento_de_feridas
Curso avancado _no_tratamento_de_feridas
 
6 pigmentacoes e calcificacoes v2 (1)
6 pigmentacoes e calcificacoes v2 (1)6 pigmentacoes e calcificacoes v2 (1)
6 pigmentacoes e calcificacoes v2 (1)
 

Similaire à 4 morte celular v2

mortecelularnecroseeapoptose-patologiahumana-170924035714 (1).pdf
mortecelularnecroseeapoptose-patologiahumana-170924035714 (1).pdfmortecelularnecroseeapoptose-patologiahumana-170924035714 (1).pdf
mortecelularnecroseeapoptose-patologiahumana-170924035714 (1).pdfFadaPoderosa
 
Fisiopatologia ii
Fisiopatologia iiFisiopatologia ii
Fisiopatologia iiRosely_ro
 
Vírus, procariontes, eucariontes e revestimentos celulares
Vírus, procariontes, eucariontes e revestimentos celularesVírus, procariontes, eucariontes e revestimentos celulares
Vírus, procariontes, eucariontes e revestimentos celularesCésar Milani
 
Inflamação crônica (reparo)
Inflamação crônica (reparo)Inflamação crônica (reparo)
Inflamação crônica (reparo)FAMENE 2018.2b
 
Cuestionario biología 2da parcial at
Cuestionario biología 2da parcial  atCuestionario biología 2da parcial  at
Cuestionario biología 2da parcial atBruno Lopes
 
AULA SOBRE FUNGOS CONCEITO CARACTERÍSTICAS BÁSICAS ETC
AULA SOBRE FUNGOS CONCEITO CARACTERÍSTICAS BÁSICAS ETCAULA SOBRE FUNGOS CONCEITO CARACTERÍSTICAS BÁSICAS ETC
AULA SOBRE FUNGOS CONCEITO CARACTERÍSTICAS BÁSICAS ETCEmiliaCassia2
 
Mitocondrias slide
Mitocondrias slideMitocondrias slide
Mitocondrias slidemauramf
 
1 introducao a microbiologia 01-2017
1  introducao a microbiologia 01-20171  introducao a microbiologia 01-2017
1 introducao a microbiologia 01-2017Helio da Silva
 
1- Introducao a Microbiologia 01-2017.pdf
1- Introducao a Microbiologia 01-2017.pdf1- Introducao a Microbiologia 01-2017.pdf
1- Introducao a Microbiologia 01-2017.pdfdionneyandrade1
 
Estudo da membrana plasmática
Estudo da membrana plasmáticaEstudo da membrana plasmática
Estudo da membrana plasmáticaMateus Barros
 
Cicatriz Fases e Questões.pptx
Cicatriz Fases e Questões.pptxCicatriz Fases e Questões.pptx
Cicatriz Fases e Questões.pptxBrunno Rosique
 

Similaire à 4 morte celular v2 (20)

07a inflamacao e_reparo
07a inflamacao e_reparo07a inflamacao e_reparo
07a inflamacao e_reparo
 
mortecelularnecroseeapoptose-patologiahumana-170924035714 (1).pdf
mortecelularnecroseeapoptose-patologiahumana-170924035714 (1).pdfmortecelularnecroseeapoptose-patologiahumana-170924035714 (1).pdf
mortecelularnecroseeapoptose-patologiahumana-170924035714 (1).pdf
 
Fisiopatologia ii
Fisiopatologia iiFisiopatologia ii
Fisiopatologia ii
 
Vírus, procariontes, eucariontes e revestimentos celulares
Vírus, procariontes, eucariontes e revestimentos celularesVírus, procariontes, eucariontes e revestimentos celulares
Vírus, procariontes, eucariontes e revestimentos celulares
 
Ciclo celular
Ciclo celularCiclo celular
Ciclo celular
 
Inflamação crônica (reparo)
Inflamação crônica (reparo)Inflamação crônica (reparo)
Inflamação crônica (reparo)
 
Cuestionario biología 2da parcial at
Cuestionario biología 2da parcial  atCuestionario biología 2da parcial  at
Cuestionario biología 2da parcial at
 
NeoplasiaS.pdf
NeoplasiaS.pdfNeoplasiaS.pdf
NeoplasiaS.pdf
 
Curso hem001
Curso hem001Curso hem001
Curso hem001
 
Resumo
ResumoResumo
Resumo
 
AULA SOBRE FUNGOS CONCEITO CARACTERÍSTICAS BÁSICAS ETC
AULA SOBRE FUNGOS CONCEITO CARACTERÍSTICAS BÁSICAS ETCAULA SOBRE FUNGOS CONCEITO CARACTERÍSTICAS BÁSICAS ETC
AULA SOBRE FUNGOS CONCEITO CARACTERÍSTICAS BÁSICAS ETC
 
Mitocondrias slide
Mitocondrias slideMitocondrias slide
Mitocondrias slide
 
Oncologia apostila 1
Oncologia apostila 1Oncologia apostila 1
Oncologia apostila 1
 
1 introducao a microbiologia 01-2017
1  introducao a microbiologia 01-20171  introducao a microbiologia 01-2017
1 introducao a microbiologia 01-2017
 
DR. ÁDRIA SIMÕES
DR. ÁDRIA SIMÕESDR. ÁDRIA SIMÕES
DR. ÁDRIA SIMÕES
 
Tuberculose slide
Tuberculose slideTuberculose slide
Tuberculose slide
 
1- Introducao a Microbiologia 01-2017.pdf
1- Introducao a Microbiologia 01-2017.pdf1- Introducao a Microbiologia 01-2017.pdf
1- Introducao a Microbiologia 01-2017.pdf
 
Aula6 imuno aplicada
Aula6 imuno aplicadaAula6 imuno aplicada
Aula6 imuno aplicada
 
Estudo da membrana plasmática
Estudo da membrana plasmáticaEstudo da membrana plasmática
Estudo da membrana plasmática
 
Cicatriz Fases e Questões.pptx
Cicatriz Fases e Questões.pptxCicatriz Fases e Questões.pptx
Cicatriz Fases e Questões.pptx
 

Dernier

AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASArtthurPereira2
 
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfPlantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfDaianaBittencourt
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxssuser4ba5b7
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfGustavoWallaceAlvesd
 
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.ColorNet
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 

Dernier (7)

AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
 
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfPlantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
 
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
 
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãosAplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 

4 morte celular v2

  • 1. Morte CelularMorte Celular Prof. Camila Santos PereiraProf. Camila Santos Pereira Mestre/Doutoranda em Ciências da SaúdeMestre/Doutoranda em Ciências da Saúde camsp7@gmail.comcamsp7@gmail.com Faculdades Integradas do Norte de MinasFaculdades Integradas do Norte de Minas Curso de FarmáciaCurso de Farmácia Disciplina: PatologiaDisciplina: Patologia
  • 3. 3 IntroduçãoIntroduçãoEnergiaEnergia TempoTempo EEmínmín. - Função. - Função EEmínmín. - Estrutura. - Estrutura AgressãoAgressão Morte CelularMorte Celular DegeneraçãoDegeneração
  • 4. 4 Morte Celular  Aspectos morfológicos –Aspectos morfológicos – ponto de não-retorno:ponto de não-retorno: • Membrana PlasmáticaMembrana Plasmática:: Formação de bolhas eFormação de bolhas e solução de continuidadesolução de continuidade • MitocôndriaMitocôndria:: Grande tumefação mitocondrial,Grande tumefação mitocondrial, cristólise, aparecimento de depósitoscristólise, aparecimento de depósitos eletrodensos na matrizeletrodensos na matriz • NúcleoNúcleo:: Picnose, cariorrexe e cariólisePicnose, cariorrexe e cariólise
  • 6. 6 Morte CelularMorte Celular Morte Celular  Aspectos morfológicosAspectos morfológicos DegeneraçãoDegeneração
  • 7. 7 Morte Celular  ClassificaçãoClassificação NecroseNecrose ApoptoseApoptose Morte CelularMorte Celular
  • 8. 8 Necrose  Conceito -Conceito - Morte celular no organismoMorte celular no organismo vivovivo ee seguida do fenômeno deseguida do fenômeno de autóliseautólise
  • 9. 9 Necrose  AutóliseAutólise  degradação enzimática dos componentesdegradação enzimática dos componentes celulares por enzimas da própria célula liberadas doscelulares por enzimas da própria célula liberadas dos lisossomos após a morte celular, independentemente de terlisossomos após a morte celular, independentemente de ter havido morte do indivíduo ou morte focal no organismo vivohavido morte do indivíduo ou morte focal no organismo vivoAgressãoAgressão EnergiaEnergia TempoTempo EEmínmín. - Função. - Função EEmínmín. - Estrutura. - Estrutura Morte CelularMorte Celular CaCa2+2+
  • 10. 10 Necrose  Etiopatogênese -Etiopatogênese - “Qualquer agente lesivo é“Qualquer agente lesivo é capaz de promover necrose”capaz de promover necrose” • Redução da oferta de ORedução da oferta de O22 (Hipóxia e Anóxia);(Hipóxia e Anóxia); • Dano mitocondrial irreversível - redução de ATP disponívelDano mitocondrial irreversível - redução de ATP disponível • Agentes físicos, químicos e infecciososAgentes físicos, químicos e infecciosos • Reações imunológicasReações imunológicas • Desequilíbrios genéticos e nutricionaisDesequilíbrios genéticos e nutricionais • Formação de radicais livres de oxigênioFormação de radicais livres de oxigênio • Perda da homeostase de cálcioPerda da homeostase de cálcio • Defeitos da permeabilidade das membranas plasmáticasDefeitos da permeabilidade das membranas plasmáticas
  • 11. 11 Necrose  Classificação –Classificação – Pode ser baseada em aspectosPode ser baseada em aspectos micro ou macroscópicos da lesão ou levar emmicro ou macroscópicos da lesão ou levar em consideração a sua causaconsideração a sua causa • Necrose por coagulação ou necrose isquêmicaNecrose por coagulação ou necrose isquêmica • Necrose por liquefaçãoNecrose por liquefação • Necrose caseosaNecrose caseosa • Necrose gomosaNecrose gomosa
  • 12. 12 Necrose por Coagulação ou Necrose Isquêmica  Alterações nuclearesAlterações nucleares  Citoplasma com aspecto de substância coaguladaCitoplasma com aspecto de substância coagulada (acidófilo e granuloso, gelificado)(acidófilo e granuloso, gelificado)  Macroscopicamente: área esbranquiçada comMacroscopicamente: área esbranquiçada com saliência na superfície do órgãosaliência na superfície do órgão  Presença de halos avermelhados (hiperemia)Presença de halos avermelhados (hiperemia)  Isquemia: causa mais frequenteIsquemia: causa mais frequente
  • 13. 13 Necrose por Coagulação ou Necrose Isquêmica Supra-renal - córtexSupra-renal - córtex Rim - córtexRim - córtex
  • 14. 14 Necrose por Coagulação ou Necrose Isquêmica Baço Rim - córtex
  • 15. 15 Necrose por Liquefação  Necrose por coliquação ou coliquativaNecrose por coliquação ou coliquativa  Região com consistência mole, semifluida ou mesmoRegião com consistência mole, semifluida ou mesmo liquefeitaliquefeita  Liberação de grande quantidade de enzimasLiberação de grande quantidade de enzimas lisossômicaslisossômicas
  • 17. 17 Necrose Caseosa  Aspecto macroscópico de massa de queijoAspecto macroscópico de massa de queijo  Células necróticas transformadas em massaCélulas necróticas transformadas em massa homogênea, acidófila, contendo alguns núcleoshomogênea, acidófila, contendo alguns núcleos picnóticos e, principalmente na periferia, núcleospicnóticos e, principalmente na periferia, núcleos em cariorrexeem cariorrexe
  • 19. 19 Necrose Gomosa  Variedade da necrose por coagulação onde o tecidoVariedade da necrose por coagulação onde o tecido o tecido necrosado assume aspecto compacto eo tecido necrosado assume aspecto compacto e elástico como borracha (goma), ou fluido e viscosoelástico como borracha (goma), ou fluido e viscoso como goma-arábicacomo goma-arábica  É observada na sífilis tardia ou terciáriaÉ observada na sífilis tardia ou terciária
  • 20. 20 Necrose  Evolução –Evolução – Pode seguir diversos caminhos,Pode seguir diversos caminhos, dependendo do tipo de tecido, órgão acometido edependendo do tipo de tecido, órgão acometido e da extensão da área atingidada extensão da área atingida • RegeneraçãoRegeneração • CicatrizaçãoCicatrização • EncistamentoEncistamento • EliminaçãoEliminação • CalcificaçãoCalcificação • GangrenaGangrena
  • 21. 21 Necrose - Evolução  Regeneração –Regeneração – Os restos celulares sãoOs restos celulares são reabsorvidos e fatores de crescimento sãoreabsorvidos e fatores de crescimento são liberados pelas células vizinhas e pelos leucócitosliberados pelas células vizinhas e pelos leucócitos exsudados, induzindo a multiplicação das célulasexsudados, induzindo a multiplicação das células parenquimatosas; se os estroma é pouco alterado,parenquimatosas; se os estroma é pouco alterado, há regeneração completa do tecidohá regeneração completa do tecido
  • 22. 22 Necrose - Evolução  Cicatrização –Cicatrização – Proliferação fibroblástica eProliferação fibroblástica e substituição do parênquima necrótico por tecidosubstituição do parênquima necrótico por tecido conjuntivo fibroso; inicialmente são liberadosconjuntivo fibroso; inicialmente são liberados mediadores químicos (PDGF, FGF, TGFmediadores químicos (PDGF, FGF, TGFββ, VEGF) que, VEGF) que se difundem para o tecido não-lesado, nelese difundem para o tecido não-lesado, nele iniciando as alterações vasculares e a exsudaçãoiniciando as alterações vasculares e a exsudação celular necessárias à reabsorção dos restoscelular necessárias à reabsorção dos restos celularescelulares
  • 23. 23 Necrose - Evolução  Encistamento –Encistamento – Formação de pseudo-cistos,Formação de pseudo-cistos, quando a área de necrose é ampla limitando aquando a área de necrose é ampla limitando a absorção. Nesse caso os fagócitos circunscrevem aabsorção. Nesse caso os fagócitos circunscrevem a área necrosada formando uma cápsula e ocorreárea necrosada formando uma cápsula e ocorre então a formação de um cistoentão a formação de um cisto
  • 24. 24 Necrose - Evolução  Eliminação –Eliminação – Se o material necrosado atinge aSe o material necrosado atinge a parede de uma estrutura canalicular que separede de uma estrutura canalicular que se comunica com o meio externo, o material necrosadocomunica com o meio externo, o material necrosado é lançado nessa estrutura e daí eliminado,é lançado nessa estrutura e daí eliminado, originando uma cavidadeoriginando uma cavidade  Calcificação –Calcificação – Ocorre calcificação da zonaOcorre calcificação da zona necrótica; ocorre comumente na necrose caseosa.necrótica; ocorre comumente na necrose caseosa.
  • 25. 25 Necrose - Evolução  Gangrena –Gangrena – decorre da ação de agentes externosdecorre da ação de agentes externos sobre o tecido necrosado. Podem ser:sobre o tecido necrosado. Podem ser: • Gangrena úmida ou pútridaGangrena úmida ou pútrida:: microorganismos anaeróbiosmicroorganismos anaeróbios • Gangrena secaGangrena seca:: lesões vasculareslesões vasculares • Gangrena gasosaGangrena gasosa:: infecção secundária porinfecção secundária por ClostridiumClostridium
  • 26. 26 Necrose - Evolução  GangrenaGangrena Gangrena secaGangrena seca Gangrena úmidaGangrena úmida
  • 27. 27 Necrose - Evolução  Gangrena gasosaGangrena gasosa
  • 28. 28 Apoptose  ConceitoConceito –– Processo ativo no qual a célula sofreProcesso ativo no qual a célula sofre contração e condensação de suas estruturas,contração e condensação de suas estruturas, fragmenta-se e é fagocitada pelas células vizinhasfragmenta-se e é fagocitada pelas células vizinhas ou por macrófagos residentes, não ocorrendo nelaou por macrófagos residentes, não ocorrendo nela o fenômeno de autóliseo fenômeno de autólise
  • 29. 29 Apoptose  ConceitoConceito –– Processo dependente de energia; podeProcesso dependente de energia; pode ocorrer tanto em estados fisiológicos quantoocorrer tanto em estados fisiológicos quanto patológicospatológicos
  • 30. 30
  • 31. 31
  • 32. 32
  • 33. 33 Apoptose - Mecanismos  Patogênese –Patogênese – Pode ser provocada por estímulosPode ser provocada por estímulos endógenos (receptores de membrana) e exógenosendógenos (receptores de membrana) e exógenos (radiações ionizantes, UV, estresse oxidativo,(radiações ionizantes, UV, estresse oxidativo, agressão química, hipóxia, etc)agressão química, hipóxia, etc)  Participação de diversas vias de sinalização, comParticipação de diversas vias de sinalização, com ativação de proteasesativação de proteases • CaspasesCaspases • Citocromo cCitocromo c • Família Bcl (Família Bcl (B cel lymphomaB cel lymphoma))
  • 34. 34 Apoptose - Mecanismos  Caspases ativadoras ou iniciadoras –Caspases ativadoras ou iniciadoras – ClivamClivam pro-formas inativas de caspases efetoras,pro-formas inativas de caspases efetoras, ativando-asativando-as • Caspases 8, 9 e 10Caspases 8, 9 e 10  Caspases efetoras –Caspases efetoras – Clivam (ativam) outrasClivam (ativam) outras proteases que degradam diferentes substratos daproteases que degradam diferentes substratos da célula, incluindo DNA, laminas nucleares, proteínascélula, incluindo DNA, laminas nucleares, proteínas do citoesqueleto, resultando no processodo citoesqueleto, resultando no processo apoptótico.apoptótico. • Caspases 3, 6 e 7Caspases 3, 6 e 7
  • 35. 35 Apoptose - Mecanismos  Família BclFamília Bcl
  • 36. 36 Apoptose - Mecanismos  Família BclFamília Bcl
  • 40. 40 Necrose X Apoptose CaracterísticaCaracterística NecroseNecrose ApoptoseApoptose Liberação de enzimasLiberação de enzimas lisossômicaslisossômicas Presente Ausente NúcleoNúcleo Desaparecimento (picnose, cariorrexe e cariólise) Convolução e fragmentação da membrana nuclear (cariorrexe) Cromatina Nuclear Cromatina Nuclear  Formação de grumos grosseiros e de limites imprecisos Compactação em massas densas uniformes, alinhadas no lado interno da membrana nuclear (Crescentes)
  • 41. 41 Necrose X Apoptose CaracterísticaCaracterística NecroseNecrose ApoptoseApoptose Padrão naPadrão na Eletroforese do DNAEletroforese do DNA em gel Agaroseem gel Agarose "Padrão em esfregaço" Em fragmentos com 180-200 pares de base ou múltiplo integrais, produzindo o típico "Padrão em escada" Componentes celularesComponentes celulares Digestão enzimática; pode vazar da célula Intactos; podem ser liberados em corpos apoptóticos Inflamação adjacenteInflamação adjacente Presente; induzida pela liberação de componentes celulares para o espaço extracelular Ausente. Não há liberação de componentes celulares para o espaço extracelular Fagocitose pelasFagocitose pelas células da vizinhançacélulas da vizinhança Ausente - Macrofagocitose pode ocorrer, após a lise celular Presente, antes mesmo da lise celular ("Canibalismo celular")
  • 42. 42 Necrose X Apoptose CaracterísticaCaracterística NecroseNecrose ApoptoseApoptose Formação deFormação de cicatrizes cicatrizes  Pode ocorrer, se a área de necrose for ampla Ausente EstímuloEstímulo Função fisiológicaFunção fisiológica ou patológicaou patológica Invariavelmente patológica (resultado de lesões irreversíveis – agressões ou ambiente hostil) Frequentemente fisiológica, forma de eliminar células "indesejadas"; também pode ser patológica depois de algumas formas de agressão celular, principalmente danos ao DNA OcorrênciaOcorrência Acomete grupo de células Acomete células individuais, de maneira assincrônica; eliminação seletiva de células
  • 43. ...Alterações no Interstício...Alterações no Interstício Próxima aula:Próxima aula:

Notes de l'éditeur

  1. Ponto de não retorno
  2. Ponto de não retorno
  3.  Necrose é o "ponto final" das alterações celulares, sendo uma conseqüência comum de inflamações, de processos degenerativos e infiltrativos e de muitas alterações circulatórias. É o resultado de uma injuria celular irreversível, quando o então "nível zero de habilidade homeostática" (ou "ponto de não retorno" ou ainda "ponto de morte celular") é ultrapassado, caracterizando a incapacidade de restauração do equilíbrio homeostático.
  4. Agressão faz lisossomo perder capacidade de conter suas hidrolases, q são ativadas pelo ca2+ do citosol, levando a autolise
  5. Grossly, the cerebral infarction at the upper left here demonstrates liquefactive necrosis. Eventually, the removal of the dead tissue leaves behind a cavity At high magnification, liquefactive necrosis of the brain demonstrates many macrophages at the right which are cleaning up the necrotic cellular debris. The job description of a macrophage includes janitorial services such as this, particularly when there is lipid.
  6. This is more extensive caseous necrosis, with confluent cheesy tan granulomas in the upper portion of this lung in a patient with tuberculosis. The tissue destruction is so extensive that there are areas of cavitation (cystic spaces) being formed as the necrotic (mainly liquefied) debris drains out via the bronchi. Microscopically, caseous necrosis is characterized by acellular pink areas of necrosis, as seen here at the upper right, surrounded by a granulomatous inflammatory process. Caseous necrosis is really just a combination of coagulative and liquefactive necrosis that is most characteristic of granulomatous inflammation.
  7. Tecido conjuntivo cicatricial
  8. 5)
  9. Apoptose, Conhecida como "morte celular programada"[1] (a definição correta é "morte celular não seguida de autólise") é um tipo de "auto-destruição celular" que ocorre de forma ordenada e demanda energia para a sua execução (diferentemente da necrose). Está relacionada com a manutenção da homeostase e com a regulação fisiológica do tamanho dos tecidos[2], mas pode também ser causada por um estímulo patológico (como a lesão ao DNA celular)[2]. O termo é derivado do grego, que referia-se à queda das folhas das árvores no outono[3] - um exemplo de morte programada fisiológica e apropriada que também implica renovação.
  10. Apoptose, Conhecida como "morte celular programada"[1] (a definição correta é "morte celular não seguida de autólise") é um tipo de "auto-destruição celular" que ocorre de forma ordenada e demanda energia para a sua execução (diferentemente da necrose). Está relacionada com a manutenção da homeostase e com a regulação fisiológica do tamanho dos tecidos[2], mas pode também ser causada por um estímulo patológico (como a lesão ao DNA celular)[2]. O termo é derivado do grego, que referia-se à queda das folhas das árvores no outono[3] - um exemplo de morte programada fisiológica e apropriada que também implica renovação.
  11. Existem dois tipos de caspases: caspases iniciadoras e caspases efetoras. Caspases iniciadoras (por exemplo caspase-8, caspase-9) clivam pro-formas inativas de caspases efetoras, ativando-as; caspases efetoras (por exemplo caspase-3, caspase-7) por sua vez clivam outros substratos protéicos da célula resultando no processo apoptótico. A iniciação da reação em cascata é regulada por inibidores de caspases. A cascata das caspases pode ser ativada pela granzima B liberada por linfócitos T citotóxicos que ativam caspases-3 e -7; receptores de morte (como o ligante FAS, o TRAIL e o TNF) que podem ativar caspases-8 e -10; e o apoptossomo, regulado pelo citocromo c e a família bcl-2, que ativa a caspase-9. Uma vez que a cascata é ativada, uma resposta retroalimentadora positiva garante que a célula inevitavelmente caia em apoptose: por exemplo a caspase-9 ativada pelo apoptossomo cliva e ativa a caspase-3, esta por sua vez além de clivar suas proteínas-alvo irá também clivar mais caspase-9, que ativará mais caspase-3.
  12. Existem dois tipos de caspases: caspases iniciadoras e caspases efetoras. Caspases iniciadoras (por exemplo caspase-8, caspase-9) clivam pro-formas inativas de caspases efetoras, ativando-as; caspases efetoras (por exemplo caspase-3, caspase-7) por sua vez clivam outros substratos protéicos da célula resultando no processo apoptótico. A iniciação da reação em cascata é regulada por inibidores de caspases. A cascata das caspases pode ser ativada pela granzima B liberada por linfócitos T citotóxicos que ativam caspases-3 e -7; receptores de morte (como o ligante FAS, o TRAIL e o TNF) que podem ativar caspases-8 e -10; e o apoptossomo, regulado pelo citocromo c e a família bcl-2, que ativa a caspase-9. Uma vez que a cascata é ativada, uma resposta retroalimentadora positiva garante que a célula inevitavelmente caia em apoptose: por exemplo a caspase-9 ativada pelo apoptossomo cliva e ativa a caspase-3, esta por sua vez além de clivar suas proteínas-alvo irá também clivar mais caspase-9, que ativará mais caspase-3.
  13. Regulation of apoptosis by the Bcl-2 family.In a viable cell, the proapoptotic Bcl-2 family members Bax, Bak, and BH3-only proteins are antagonized by antiapoptotic members such as Bcl-2. In response to an apoptotic stimulus, BH3-only members are activated by transcriptional upregulation (Bax, Noxa, Puma), subcellular relocalization (Bim, Bmf), dephosphorylation (Bad), or proteolysis (Bid). Activated BH3-only proteins prevent antiapoptotic Bcl-2 members from inhibiting proapoptotic members. In addition, they might directly induce a conformational change of Bax and Bak which subsequently oligomerize and insert into the mitochondrial membrane where they form pores either by themselves or by associating with the permeability transition pore complex. In consequence, proapoptotic factors are released from the inner mitochondrial membrane into the cytosol, such as cytochrome c which contributes to the formation of the apoptosome and the subsequent activation of the caspase cascade.
  14. Regulation of apoptosis by the Bcl-2 family.In a viable cell, the proapoptotic Bcl-2 family members Bax, Bak, and BH3-only proteins are antagonized by antiapoptotic members such as Bcl-2. In response to an apoptotic stimulus, BH3-only members are activated by transcriptional upregulation (Bax, Noxa, Puma), subcellular relocalization (Bim, Bmf), dephosphorylation (Bad), or proteolysis (Bid). Activated BH3-only proteins prevent antiapoptotic Bcl-2 members from inhibiting proapoptotic members. In addition, they might directly induce a conformational change of Bax and Bak which subsequently oligomerize and insert into the mitochondrial membrane where they form pores either by themselves or by associating with the permeability transition pore complex. In consequence, proapoptotic factors are released from the inner mitochondrial membrane into the cytosol, such as cytochrome c which contributes to the formation of the apoptosome and the subsequent activation of the caspase cascade.