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Lixo Comum e o Descarte do Lixo
  Hospitalar no Município de São
              Paulo


Grupo 4

Deborah Romano
Juliana Mochi
Karina Fernandes
Kátia Soraia
Tammy Gerbasi
Introdução
  Século XXI: civilização dos resíduos
  Desperdício
  Contradições do desenvolvimento
 industrial e tecnológico
  Populações são mantidas às margens dos
 benefícios desse desenvolvimento e das
 condições mínimas de subsistência
Introdução
  Utilização dos recursos da biosfera como
 se fossem inexauríveis
  Desafio para a natureza: assimilar os
 produtos artificiais (diferentes dos agentes
 naturais)


    Ultrapassa os limite dos ciclos
              naturais
Introdução
  Tomada de consciência dos problemas
 ambientais
  Movimentos mundiais de proteção da
 natureza e do meio ambiente têm:

  atuação confusa e desordenada
 Interferência do sistema político –
 econômico capitalista
Introdução
  Desde sempre o ser humano gera
 resíduos
  Antes da II Guerra Mundial eram de
 composição mais simples: orgânica e de
 fácil decomposição
  Últimas décadas: lixo passou a ter outra
 composição e em quantidade bem maior
Resíduos/Lixo

 Conjunto dos produtos não aproveitados
    nas atividades humanas (domésticas,
     comerciais, industriais e serviços de
  saúde) ou aqueles gerados pela natureza
 (folhas, galhos, terra, areia) oriundos da
    varrição e enviados para os locais de
          destinação ou tratamento
Resíduos/Lixo

    Ficam inclusos, tudo o que resta dos
  sistemas de tratamento de água, aqueles
   gerados em equipamentos e instalações
      de controle de poluição, bem como
   líquidos cujas particularidades tornem
      inviável seu lançamento nas redes
              públicas de esgoto
Composição Química


  Orgânico

  Inorgânico: produtos manufaturados
Características Físicas


  Seco

  Molhados
Classes
  Classe I – PERIGOSOS
Aqueles que apresentam risos ao meio
 ambiente e exigem tratamento e
 disposição especial, ou que representem
 riscos à saúde pública
  Aterros construídos especialmente para
 tais resíduos
  Queimados (incineradores)
Classes
  Classe II – NÃO - INERTES
Resíduos com as características do lixo
 doméstico
  Classe III – INERTES
Resíduos que não se degradam ou não se
 decompõem quando dispostos no solo
 Podem ser incinerados ou dispostos em
 aterros sanitários – controle ambiental
Tipos
  Domiciliar

Aquele originado da vida diária das
 residências, setores de alimentos,
 produtos deteriorados (embalagens em
 geral, fraldas, papel higìênico, revistas,
 jornais, descartáveis)
               PREFEITURA
Tipos
  Comercial

Aquele originado dos diversos
 estabelecimentos comerciais e de serviços
 como bancos, supermercados, lojas. Tem
 forte componente de papel, plástico,
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              PREFEIRURA
Tipos
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Aquele originado dos serviços de limpeza
 pública urbana (resíduos de varrição) e
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              PREFEITURA
Tipos
  Serviços de Saúde

Aqueles que contêm germes patogênicos
 produzidos nos sistemas de saúde:
 seringas, agulhas, gaze, bandagem,
 algodão, meios de cultura, órgão e tecidos
 removidos, luvas, sangue coagulado,
 remédios vencidos , filmes RX
                GERADOR
Tipos
  Portos, Aeroportos e Terminais

Também aqueles que podem conter germes
 patogênicos trazidos à estes locais.
Material de higiene pessoal e restos de
 alimentação que podem veicular doenças
 provenientes de outras cidades, estados e
 países
                GERADOR
Tipos
  Industrial

Aqueles originados nos ramos da
 indústrias (metalúrgicas, petroquímica,
 papelaria, alimentícia)
Pode ser representado por cinzas, óleos,
 resíduos alcalinos ou ácidos, madeira,
 borracha, lixo tóxico
                GERADOR
Tipos
  Agrícola

Provenientes das atividades agrícolas e
 pecuária, como embalagens de adubo,
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Crescente preocupação devido ao volume
 de esterco animal e as embalagens de
 produtos agroquímicos
                GERADOR
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Resíduos da construção civil: demolições,
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Lixo Hospitalar
São os resíduos produzidos em unidades de
 saúde, constituídos de lixo comum (papel,
 restos de jardim, restos de comida) e de
 resíduos infectantes ou de risco biológico
 (sangue, gaze, curativos, agulhas) e
 resíduos especiais (químicos,
 farmacêuticos e radioativos)
Lixo Hospitalar
  No Brasil há mais de 30 mil unidades de
 saúde, produzindo resíduos
  Sendo que na maioria das cidades, a
 destinação final dos resíduos não está
 resolvida
  A questão central que se coloca para o
 gerenciamento dos resíduos hospitalares é
 a periculosidade ou não destes resíduos
Lixo Hospitalar
  Embora esta questão não esteja
 resolvida, os países desenvolvidos
 consideram tais resíduos como aqueles
 que exigem tratamento especial

  A recomendação de incineração dos
 resíduos, ou parte deles, é uma constante
Lixo Hospitalar
  Apenas poucas unidades de saúde no
 Brasil manuseiam seus resíduos de
 maneira satisfatória

  Os sistemas de manipulação dos resíduos
 hospitalares continuam negligenciados e
 tão precários como há décadas atrás
A Coleta dos RSS
  Feita por duas concessionárias - Loga e
 Ecourbis
  Coleta realizada em veículos
 especialmente preparados e à prova de
 vazamento
  O Departamento de Limpeza Urbana
 (LIMPURB): cadastrando os pequenos
 geradores (farmácias, clínicas, escolas,
 consultórios) e os grandes geradores
A Coleta dos RSS
  Cerca de 91 toneladas de resíduos de
 saúde são geradas diariamente

  Os animais mortos recolhidos em clínicas
 veterinárias, centros de zoonoses e os
 encontrados em vias públicas também são
 levados para tratamento específico
O Destino Final dos RSS
  Grupo A – aqueles que apresentam
 agentes biológicos

  Tratamento realizado pelo Processo de
 Desativação Eletrotérmica (ETD), que
 consiste m triturar o material e depois
 aquecê-lo num processo semelhante ao
 microondas doméstico
O Destino Final dos RSS
  Grupo B – drogas quimioterápicas,
 resíduos farmacêuticos

 Tratamento realizado pelo processo de
 incineração, que reduz o peso e o volume
 do lixo por meio de combustão
O Destino Final dos RSS
  Grupo C – resíduos radioativos ou
 contaminados com radionucleídeos
 provenientes de radioterapia e
 medicina nuclear
O Destino Final dos RSS
  Grupo D – lixo comum, que são
 aqueles produzidos no
 estabelecimentos de saúde com
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 domiciliar, que não representem
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Lixo Comum e Descarte do Lixo Hospitalar

  • 1. Lixo Comum e o Descarte do Lixo Hospitalar no Município de São Paulo Grupo 4 Deborah Romano Juliana Mochi Karina Fernandes Kátia Soraia Tammy Gerbasi
  • 2. Introdução Século XXI: civilização dos resíduos Desperdício Contradições do desenvolvimento industrial e tecnológico Populações são mantidas às margens dos benefícios desse desenvolvimento e das condições mínimas de subsistência
  • 3. Introdução Utilização dos recursos da biosfera como se fossem inexauríveis Desafio para a natureza: assimilar os produtos artificiais (diferentes dos agentes naturais) Ultrapassa os limite dos ciclos naturais
  • 4. Introdução Tomada de consciência dos problemas ambientais Movimentos mundiais de proteção da natureza e do meio ambiente têm: atuação confusa e desordenada Interferência do sistema político – econômico capitalista
  • 5. Introdução Desde sempre o ser humano gera resíduos Antes da II Guerra Mundial eram de composição mais simples: orgânica e de fácil decomposição Últimas décadas: lixo passou a ter outra composição e em quantidade bem maior
  • 6. Resíduos/Lixo Conjunto dos produtos não aproveitados nas atividades humanas (domésticas, comerciais, industriais e serviços de saúde) ou aqueles gerados pela natureza (folhas, galhos, terra, areia) oriundos da varrição e enviados para os locais de destinação ou tratamento
  • 7. Resíduos/Lixo Ficam inclusos, tudo o que resta dos sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como líquidos cujas particularidades tornem inviável seu lançamento nas redes públicas de esgoto
  • 8. Composição Química Orgânico Inorgânico: produtos manufaturados
  • 10. Classes Classe I – PERIGOSOS Aqueles que apresentam risos ao meio ambiente e exigem tratamento e disposição especial, ou que representem riscos à saúde pública Aterros construídos especialmente para tais resíduos Queimados (incineradores)
  • 11. Classes Classe II – NÃO - INERTES Resíduos com as características do lixo doméstico Classe III – INERTES Resíduos que não se degradam ou não se decompõem quando dispostos no solo Podem ser incinerados ou dispostos em aterros sanitários – controle ambiental
  • 12. Tipos Domiciliar Aquele originado da vida diária das residências, setores de alimentos, produtos deteriorados (embalagens em geral, fraldas, papel higìênico, revistas, jornais, descartáveis) PREFEITURA
  • 13. Tipos Comercial Aquele originado dos diversos estabelecimentos comerciais e de serviços como bancos, supermercados, lojas. Tem forte componente de papel, plástico, resíduos de asseios dos funcionários. PREFEIRURA
  • 14. Tipos Público Aquele originado dos serviços de limpeza pública urbana (resíduos de varrição) e de limpeza das áreas de feiras livres PREFEITURA
  • 15. Tipos Serviços de Saúde Aqueles que contêm germes patogênicos produzidos nos sistemas de saúde: seringas, agulhas, gaze, bandagem, algodão, meios de cultura, órgão e tecidos removidos, luvas, sangue coagulado, remédios vencidos , filmes RX GERADOR
  • 16. Tipos Portos, Aeroportos e Terminais Também aqueles que podem conter germes patogênicos trazidos à estes locais. Material de higiene pessoal e restos de alimentação que podem veicular doenças provenientes de outras cidades, estados e países GERADOR
  • 17. Tipos Industrial Aqueles originados nos ramos da indústrias (metalúrgicas, petroquímica, papelaria, alimentícia) Pode ser representado por cinzas, óleos, resíduos alcalinos ou ácidos, madeira, borracha, lixo tóxico GERADOR
  • 18. Tipos Agrícola Provenientes das atividades agrícolas e pecuária, como embalagens de adubo, ração, restos da colheita. Crescente preocupação devido ao volume de esterco animal e as embalagens de produtos agroquímicos GERADOR
  • 19. Tipos Entulho Resíduos da construção civil: demolições, restos de obras, solos, escavações. Normalmente é material inerte, passível de reaproveitamento GERADOR
  • 20. Lixo Hospitalar São os resíduos produzidos em unidades de saúde, constituídos de lixo comum (papel, restos de jardim, restos de comida) e de resíduos infectantes ou de risco biológico (sangue, gaze, curativos, agulhas) e resíduos especiais (químicos, farmacêuticos e radioativos)
  • 21. Lixo Hospitalar No Brasil há mais de 30 mil unidades de saúde, produzindo resíduos Sendo que na maioria das cidades, a destinação final dos resíduos não está resolvida A questão central que se coloca para o gerenciamento dos resíduos hospitalares é a periculosidade ou não destes resíduos
  • 22. Lixo Hospitalar Embora esta questão não esteja resolvida, os países desenvolvidos consideram tais resíduos como aqueles que exigem tratamento especial A recomendação de incineração dos resíduos, ou parte deles, é uma constante
  • 23. Lixo Hospitalar Apenas poucas unidades de saúde no Brasil manuseiam seus resíduos de maneira satisfatória Os sistemas de manipulação dos resíduos hospitalares continuam negligenciados e tão precários como há décadas atrás
  • 24. A Coleta dos RSS Feita por duas concessionárias - Loga e Ecourbis Coleta realizada em veículos especialmente preparados e à prova de vazamento O Departamento de Limpeza Urbana (LIMPURB): cadastrando os pequenos geradores (farmácias, clínicas, escolas, consultórios) e os grandes geradores
  • 25. A Coleta dos RSS Cerca de 91 toneladas de resíduos de saúde são geradas diariamente Os animais mortos recolhidos em clínicas veterinárias, centros de zoonoses e os encontrados em vias públicas também são levados para tratamento específico
  • 26. O Destino Final dos RSS Grupo A – aqueles que apresentam agentes biológicos Tratamento realizado pelo Processo de Desativação Eletrotérmica (ETD), que consiste m triturar o material e depois aquecê-lo num processo semelhante ao microondas doméstico
  • 27. O Destino Final dos RSS Grupo B – drogas quimioterápicas, resíduos farmacêuticos Tratamento realizado pelo processo de incineração, que reduz o peso e o volume do lixo por meio de combustão
  • 28. O Destino Final dos RSS Grupo C – resíduos radioativos ou contaminados com radionucleídeos provenientes de radioterapia e medicina nuclear
  • 29. O Destino Final dos RSS Grupo D – lixo comum, que são aqueles produzidos no estabelecimentos de saúde com características similares ás do lixo domiciliar, que não representem riscos á saúde pública