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4 REVISTA MAIS DESTAQUE
Os “instrumentos de Davi” são os mesmos do Senhor. Eles
foram utilizados pelos músicos levitas durante várias gerações
Társis Iraídes é pastor e Conselheiro Espiritual da Escola
Bíblica da Rede Novo Tempo de Comunicação
Louvai
“Celebrai com júbilo ao
SENHOR, todas as terras. Entrai
por suas portas com ações de
graças e nos seus átrios, com
hinos de louvor; rendei- lhe
graças e bendizei-lhe o nome”
(Salmo 100: 1 e 4)
IMAGENS: CANSTOCKPHOTO | DIVULGAÇÃO
A
espiritualidade de Davi geralmente é colocada em
prova quando falamos sobre os instrumentos musi-
cais bíblicos e sua relação com o Santuário. Muitos
sustentam a ideia de que, por não aparecerem na
lista dos instrumentos do templo, Deus excluiu os tambores da
adoração, pois acreditam que eles apresentam relação direta
com o misticismo e induzem o corpo a danças, embotando a
consciência e o juízo.
Davi decidiu construir uma morada especial para Deus. Foi
assim que ele conquistou o monte Sião, uma fortaleza jebusita
conhecida também como “cidade de Davi”, “monte santo” ou
“cidade de Deus”. Ele transferiu a arca da aliança da casa de
Abinadabe para lá e planejou fazer isso com muitas aclama-
ções e louvores, dando início ao ministério de louvor. Ao fazer
esse transporte, algo terrível aconteceu. Enquanto a arca era
transportada ao som do solene canto dos levitas, Uzá a tocou e
morreu imediatamente. Um sentimento de estranheza e insegu-
rança espiritual se instalou no coração de Davi e de todo o povo.
Quem eram os levitas?
Os levitas foram separados para o ministério da casa de
Deus (veja 1 Crônicas 9:33; 16:7, 22, 25:7 e 37) e, posterior-
mente, uma parte deles foi separada para ministrar o louvor
perante o povo, com instrumentos musicais e cânticos (1 Crôni-
cas 15:16, 16:4 e 2 Crônicas 8:14 e 20:19). Eles eram os únicos
encarregados do transporte da Arca da Aliança (Deuteronômio
10:8 e 1 Crônicas 15:2) e sempre estavam junto dos adoradores,
auxiliando-os na apresentação de suas ofertas e louvores. Quan-
do os levitas recebiam os cordeiros dos adoradores, esfolavam-
os e transportavam seu sangue para dentro do Santuário, onde
o entregavam ao sacerdote (2 Crônicas 35:11).
Onde o louvor era ministrado?
“E ministravam diante do tabernáculo da tenda da con-
gregação com cantares, até que Salomão edificou a casa do
SENHOR em Jerusalém; e estiveram, segundo o seu costume, no
seu ministério” (1 Crônicas 6:31-32). Ao final de todo o ritual,
os levitas apresentavam as ofertas de louvor junto ao povo, isto
é, diante da tenda da congregação ou do tabernáculo. Exceto
os homens dessa tribo, qualquer outro que ousasse entrar no
Santuário ou tocar em seus utensílios era morto (Levítico 17:3
e Números 3:7 e 7:3), por isso, eles ministravam o louvor com
o povo diante do Santuário e não dentro dele.
Os instrumentos de Davi
A Bíblia apresenta ocasiões de adoração, em que o povo
de Deus utilizou outros instrumentos, combinando-os com
tambores. O toph é o primeiro tambor a ser mencionado na
Bíblia, na ocasião em que Jacó se despede de Labão. Depois,
ele aparece acompanhando o cântico de Moisés na adoração
do deserto, executado por Miriã e demais virgens de Israel.
Veja que, no caso de Uzá, aparecem os mesmos instrumentos
que, previamente, já haviam sido aprovados por Deus na unção
5REVISTA MAIS DESTAQUE
do rei Saul (1 Samuel 10:1-11 e 2 Samuel 6:5). O fato é que o
toph nunca esteve fora da lista dos “instrumentos musicais de
Davi” nem dos “instrumentos musicais do Senhor”. A escritora
Ellen White diz que o “louvor de Deus” era com flautas, harpas,
saltérios e tambores (leia Patriarcas e Profetas, p. 610). Outro
aspecto importante é que os “instrumentos de Davi” são os
mesmos do Senhor. Eles foram utilizados pelos músicos levi-
tas durante várias gerações, inclusive no templo, pois lemos:
“e outros instrumentos musicais” (veja 2 Crônicas 5:2, 7:1-6,
29:27; Neemias 12:36; Amós 6:5 e Lucas 15:25). Aqui ele apa-
rece implícito nas palavras de Jesus ao utilizar o costume da
adoração das virgens como ilustração à alegria que Deus sente
ao receber Seus filhos afastados. Vemos também que, na inau-
guração do templo, Salomão cumpriu todo o planejamento de
seu pai Davi. No final, com Deus conduzindo tudo, foi produzida
a mais fantástica manifestação da glória divina e de louvor já
relatada em toda a história humana (2 Crônicas 5:1-14).
Veja que aplicações
fazem os escritos de
Ellen White para todos
esses fatos:
ESPÍRITO DE PROFECIA
• Ellen White usa a expressão “toda sorte de instrumentos”.
Ela não cita literalmente os tambores, mas segue a mesma
tendência dos escritores bíblicos. Assim, entendemos que
os tambores estão inclusos nessa expressão (veja Spiritual
Gifts, v. 4, p. 111).
• No livro Patriarcas e Profetas ela escreve o mesmo assun-
to e agora cita claramente os tambores, assumindo a lista
completa. “Davi convocou 30 mil dos principais homens de
Israel; pois era seu intuito tornar aquele ato um espetácu-
lo de grande regozijo e imponente manifestação. O povo
correspondeu alegremente ao convite. O sumo sacerdote,
juntamente com seus irmãos no ofício sagrado e os prín-
cipes e homens principais das tribos, reuniram-se em Qui-
riate- Jearim. Davi estava radiante de santo zelo. A arca foi
trazida da casa de Abinadabe e colocada em um carro novo
puxado por bois, enquanto dois dos filhos de Abinadabe a
acompanhavam. Os homens de Israel iam em seguimento,
com exultantes aclamações, e com cânticos de regozijo,
unindo-se melodiosamente uma multidão de vozes com o
som de instrumentos músicos; ‘Davi, e toda a casa de Israel,
alegravam-se perante o Senhor, ... com harpas, e com sal-
térios, e com tamboris, e com pandeiros, e com címbalos’.
Fazia muito tempo que Israel não via uma cena de triunfo
como aquela. Com alegria solene o vasto cortejo serpeava
por entre colinas e vales em direção à santa cidade” (Pa-
triarcas e Profetas, p. 704 e 705). Note que a manifestação
de louvor já havia ocorrido quando Uzá foi ferido.
Veja que aplicações
fazem os escritos de
Ellen White para todos
ESPÍRITO DE PROFECIA
IMAGEM: DIVULGAÇÃO/ CANSTOCKPHOTO
Louvai
6 REVISTA MAIS DESTAQUE
Você agora já deve ter percebido que o problema ocorrido
ali na eira de Nacom não foi com Davi, nem com os instrumen-
tos musicais do Senhor, muito menos com os músicos, mas sim
com o próprio Uzá. Ele “se enfureceu contra os bois porque
estes tropeçaram. Manifestou notável desconfiança de Deus,
como se Aquele que trouxera a arca da terra dos filisteus não
fosse capaz de cuidar dela. Os anjos que acompanhavam a
arca castigaram a impaciente presunção de Uzá, que o levou a
colocar as mãos na arca” (Spiritual Gifts, v. 4, p. 111).
Percussão no Espírito de Profecia
Os escritos de Ellen White possuem harmonia com a Bíblia.
Os princípios de interpretação bíblica devem ser aplicados a
eles também, pois, de outra forma, cometeremos erros graves.
A percussão, assim como toda a música, está no contexto
do Santuário e do conflito entre as forças do bem e do mal. Em
seu livro “Reavivamento e seus resultados”, página 6, Ellen
White mostra claramente a atuação dos poderes das trevas,
porém, encontramos outros textos positivos sobre os mesmos
instrumentos citados ali, em que a divindade está relacionada
intimamente com eles de forma positiva e em um contexto
de adoração muito claro. É o caso do louvor de Miriã ao con-
duzir o cântico de Moisés, bem como a unção do rei Saul e de
Davi (veja Patriarcas e Profetas, p. 288 a 290, 610, 611, 704,
705, 707; A Verdade Sobre os Anjos, p. 97; Educação, p. 180
e Profetas e Reis, p. 366). Não existem contradições entre as
citações, mas sim manifestações do bem e do mal que envolvem
os mesmos instrumentos.
Louvor e incenso
O louvor ocorria no pátio ou nos átrios do templo. Esse é
um ponto fundamental na compreensão da função da música
na adoração. O pátio era um lugar de confissão de pecados,
onde as pessoas esperavam respostas divinas. Também era
um lugar de festa e regozijo, de louvor. No Santuário, lugar da
morada de Deus, não deveriam entrar impurezas, e o pátio era
onde estavam os impuros adoradores, junto com suas músicas,
seus instrumentos etc. “E todos necessitavam de purificação.
A Moisés, perante a sarça ardente, foi determinado que tirasse
as sandálias, porque a terra em que estava era santa. Seme-
lhantemente os sacerdotes não deveriam entrar no Santuário
com sapatos nos pés. Partículas de pó que a eles se apegavam,
profanariam o lugar santo…” (Cristo Em Seu Santuário, p. 30 e
31). Nesse sentido, a música terrena é impura, precisa de pu-
rificação, enquanto a celeste é pura, pois o céu é o interior e a
NoSantuário,lugardamorada
deDeus,nãodeveriamentrar
impurezas,eopátioeraonde
estavamosimpurosadoradores
terra, o pátio (para entender melhor essa afirmação, estude os
seguintes textos: Nossa Alta Vocação, Meditação Matinal 1962,
p. 165 e Exaltai-o, Meditação Matinal 1992, p. 320).
O povo se dirigia ao templo diariamente para os sacrifí-
cios da manhã e da tarde. Conforme Lucas 1:5-11, quando os
sacerdotes queimavam o incenso, toda o povo permanecia
em oração, do lado de fora, no pátio. “Esta era uma ocasião de
intenso interesse para os adoradores que se reuniam junto ao
tabernáculo. Antes de entrarem à presença de Deus pelo minis-
tério do sacerdote, deviam empenhar-se em ardoroso exame de
coração e confissão de pecado. Uniam-se em oração silenciosa,
com o rosto voltado para o lugar santo. Assim ascendiam suas
petições com a nuvem de incenso, enquanto a fé se apoderava
dos méritos do Salvador prometido prefigurado pelo sacrifício
expiatório” (Cristo Em Seu Santuário, p. 34). Agora faz sentido
a ênfase dos textos bíblicos na palavra átrio. Era para lá que os
adoradores levavam suas orações, ofertas e louvores, era lá que
também acontecia o culto.
Tudo isso ocorria na presença do cordeiro que, constan-
temente, era sacrificado para a remissão dos pecados e puri-
ficação do pecador. “Quando vindes para comparecer perante
mim, quem requereu isto de vossas mãos, que viésseis a pisar
os meus átrios? Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso
é para mim abominação… (Isaías 1:12-13). Para compreender
melhor essa ideia, estude o texto Nossa Alta Vocação (Medita-
ção Matinal, 1962, p. 116).
Confirmação das profecias
O costume do uso do tamboril nas músicas como mani-
festação de regozijo e fé por parte das virgens de Israel foi
perpetuado pelo cântico de Moisés .“Então Miriã, a profetiza, a
Esta é uma maquete da cidade de Jerusalém. Ao centro, o
Santuário. O pátio era o local onde ficavam os adoradores
7REVISTA MAIS DESTAQUE
Osinstrumentos,deforma
geral,foramutilizadoscomo
ferramentaparaamanifestação
doslouvoresdopovodeDeus
irmã de Arão, tomou o tamboril na sua mão, e todas as mulheres
saíram atrás dela com tamboris e com danças” (Êxodo 15:20 e
Juízes 11:34). Durante muitos anos esse costume permaneceu
(1 Samuel 18:6-9). No período do cativeiro, Deus utilizou essa
imagem para falar ao coração de Seu povo: “Ainda te edificarei,
e serás edificada, ó virgem de Israel! Ainda serás adornada
com os teus adufes (toph) e sairás com o coro dos que dançam.
Ainda plantarás vinhas nos montes de Samaria; plantarão os
plantadores e gozarão dos frutos” (Jeremias 31:4-5).
O tamboril é utilizado também como símbolo da justiça
executiva divina. “No dia da recompensa final, quando o justo
Juiz de toda a Terra há de peneirar as nações (Isaías 30:28),
e aos que têm sustentado a verdade for permitido entrar na
cidade de Deus, as arcadas do Céu reboarão com os triunfantes
cânticos dos redimidos. ‘Um cântico haverá entre vós’, declara
o profeta, ‘como na noite em que se celebra uma festa santa; e
alegria de coração, como a daquele que sai tocando pífaro, para
vir ao monte do Senhor, à Rocha de Israel. E o Senhor fará ouvir
a glória da Sua voz. (...) Com a voz do Senhor será desfeita em
pedaços a Assíria, que feriu com a vara. E a cada pancada do
bordão do juízo, que o Senhor der, haverá tamboris e harpas’
Isaías 30:29-32” (Profetas e Reis, p. 366).
Existe um grande conflito por trás da adoração e, apesar de
Ao som de trombetas, soldados marcham com Josué ao redor
da terra prometida. Esse exemplo mostra que esse
instrumento musical foi utilizado também como manifestação
de louvor do povo de Deus em ocasiões adversas
A harpa fazia parte dos instrumentos musicais
de Davi e do Senhor, juntamente com as
flautas, saltérios e tambores
termos referências bíblicas sobre a utilização errônea do toph
(veja Jó 21:7-15 e Isa 5:11, 12), o texto de Jeremias evidencia a
aprovação divina a todas as manifestações genuínas de louvor,
utilizando os tamboris nos textos que vimos.
Os instrumentos, de forma geral, foram utilizados como
ferramenta para a manifestação dos louvores do povo de Deus.
Esses louvores eram ofertas que necessitavam da purificação
do sangue do Cordeiro. A percussão pode ser utilizada para
nobres fins, e o ministério do cântico foi e deve ser dirigido
por Deus. Portanto, nossa música precisa representar esteti-
camente nosso louvor e adoração e os nobres princípios que
os envolvem. Os tambores representados nos tamboris não são
o todo da música – e nem devem ser. Porém, ao contrário do
que muitos ensinam, a palavra de Deus não os rejeita. Eles são
usados com nobres propósitos.
A harpa fazia parte dos instrumentos musicais
de Davi e do Senhor, juntamente com as
flautas, saltérios e tambores

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Os instrumentos de Davi na adoração

  • 1. 4 REVISTA MAIS DESTAQUE Os “instrumentos de Davi” são os mesmos do Senhor. Eles foram utilizados pelos músicos levitas durante várias gerações Társis Iraídes é pastor e Conselheiro Espiritual da Escola Bíblica da Rede Novo Tempo de Comunicação Louvai “Celebrai com júbilo ao SENHOR, todas as terras. Entrai por suas portas com ações de graças e nos seus átrios, com hinos de louvor; rendei- lhe graças e bendizei-lhe o nome” (Salmo 100: 1 e 4) IMAGENS: CANSTOCKPHOTO | DIVULGAÇÃO
  • 2. A espiritualidade de Davi geralmente é colocada em prova quando falamos sobre os instrumentos musi- cais bíblicos e sua relação com o Santuário. Muitos sustentam a ideia de que, por não aparecerem na lista dos instrumentos do templo, Deus excluiu os tambores da adoração, pois acreditam que eles apresentam relação direta com o misticismo e induzem o corpo a danças, embotando a consciência e o juízo. Davi decidiu construir uma morada especial para Deus. Foi assim que ele conquistou o monte Sião, uma fortaleza jebusita conhecida também como “cidade de Davi”, “monte santo” ou “cidade de Deus”. Ele transferiu a arca da aliança da casa de Abinadabe para lá e planejou fazer isso com muitas aclama- ções e louvores, dando início ao ministério de louvor. Ao fazer esse transporte, algo terrível aconteceu. Enquanto a arca era transportada ao som do solene canto dos levitas, Uzá a tocou e morreu imediatamente. Um sentimento de estranheza e insegu- rança espiritual se instalou no coração de Davi e de todo o povo. Quem eram os levitas? Os levitas foram separados para o ministério da casa de Deus (veja 1 Crônicas 9:33; 16:7, 22, 25:7 e 37) e, posterior- mente, uma parte deles foi separada para ministrar o louvor perante o povo, com instrumentos musicais e cânticos (1 Crôni- cas 15:16, 16:4 e 2 Crônicas 8:14 e 20:19). Eles eram os únicos encarregados do transporte da Arca da Aliança (Deuteronômio 10:8 e 1 Crônicas 15:2) e sempre estavam junto dos adoradores, auxiliando-os na apresentação de suas ofertas e louvores. Quan- do os levitas recebiam os cordeiros dos adoradores, esfolavam- os e transportavam seu sangue para dentro do Santuário, onde o entregavam ao sacerdote (2 Crônicas 35:11). Onde o louvor era ministrado? “E ministravam diante do tabernáculo da tenda da con- gregação com cantares, até que Salomão edificou a casa do SENHOR em Jerusalém; e estiveram, segundo o seu costume, no seu ministério” (1 Crônicas 6:31-32). Ao final de todo o ritual, os levitas apresentavam as ofertas de louvor junto ao povo, isto é, diante da tenda da congregação ou do tabernáculo. Exceto os homens dessa tribo, qualquer outro que ousasse entrar no Santuário ou tocar em seus utensílios era morto (Levítico 17:3 e Números 3:7 e 7:3), por isso, eles ministravam o louvor com o povo diante do Santuário e não dentro dele. Os instrumentos de Davi A Bíblia apresenta ocasiões de adoração, em que o povo de Deus utilizou outros instrumentos, combinando-os com tambores. O toph é o primeiro tambor a ser mencionado na Bíblia, na ocasião em que Jacó se despede de Labão. Depois, ele aparece acompanhando o cântico de Moisés na adoração do deserto, executado por Miriã e demais virgens de Israel. Veja que, no caso de Uzá, aparecem os mesmos instrumentos que, previamente, já haviam sido aprovados por Deus na unção 5REVISTA MAIS DESTAQUE do rei Saul (1 Samuel 10:1-11 e 2 Samuel 6:5). O fato é que o toph nunca esteve fora da lista dos “instrumentos musicais de Davi” nem dos “instrumentos musicais do Senhor”. A escritora Ellen White diz que o “louvor de Deus” era com flautas, harpas, saltérios e tambores (leia Patriarcas e Profetas, p. 610). Outro aspecto importante é que os “instrumentos de Davi” são os mesmos do Senhor. Eles foram utilizados pelos músicos levi- tas durante várias gerações, inclusive no templo, pois lemos: “e outros instrumentos musicais” (veja 2 Crônicas 5:2, 7:1-6, 29:27; Neemias 12:36; Amós 6:5 e Lucas 15:25). Aqui ele apa- rece implícito nas palavras de Jesus ao utilizar o costume da adoração das virgens como ilustração à alegria que Deus sente ao receber Seus filhos afastados. Vemos também que, na inau- guração do templo, Salomão cumpriu todo o planejamento de seu pai Davi. No final, com Deus conduzindo tudo, foi produzida a mais fantástica manifestação da glória divina e de louvor já relatada em toda a história humana (2 Crônicas 5:1-14). Veja que aplicações fazem os escritos de Ellen White para todos esses fatos: ESPÍRITO DE PROFECIA • Ellen White usa a expressão “toda sorte de instrumentos”. Ela não cita literalmente os tambores, mas segue a mesma tendência dos escritores bíblicos. Assim, entendemos que os tambores estão inclusos nessa expressão (veja Spiritual Gifts, v. 4, p. 111). • No livro Patriarcas e Profetas ela escreve o mesmo assun- to e agora cita claramente os tambores, assumindo a lista completa. “Davi convocou 30 mil dos principais homens de Israel; pois era seu intuito tornar aquele ato um espetácu- lo de grande regozijo e imponente manifestação. O povo correspondeu alegremente ao convite. O sumo sacerdote, juntamente com seus irmãos no ofício sagrado e os prín- cipes e homens principais das tribos, reuniram-se em Qui- riate- Jearim. Davi estava radiante de santo zelo. A arca foi trazida da casa de Abinadabe e colocada em um carro novo puxado por bois, enquanto dois dos filhos de Abinadabe a acompanhavam. Os homens de Israel iam em seguimento, com exultantes aclamações, e com cânticos de regozijo, unindo-se melodiosamente uma multidão de vozes com o som de instrumentos músicos; ‘Davi, e toda a casa de Israel, alegravam-se perante o Senhor, ... com harpas, e com sal- térios, e com tamboris, e com pandeiros, e com címbalos’. Fazia muito tempo que Israel não via uma cena de triunfo como aquela. Com alegria solene o vasto cortejo serpeava por entre colinas e vales em direção à santa cidade” (Pa- triarcas e Profetas, p. 704 e 705). Note que a manifestação de louvor já havia ocorrido quando Uzá foi ferido. Veja que aplicações fazem os escritos de Ellen White para todos ESPÍRITO DE PROFECIA
  • 3. IMAGEM: DIVULGAÇÃO/ CANSTOCKPHOTO Louvai 6 REVISTA MAIS DESTAQUE Você agora já deve ter percebido que o problema ocorrido ali na eira de Nacom não foi com Davi, nem com os instrumen- tos musicais do Senhor, muito menos com os músicos, mas sim com o próprio Uzá. Ele “se enfureceu contra os bois porque estes tropeçaram. Manifestou notável desconfiança de Deus, como se Aquele que trouxera a arca da terra dos filisteus não fosse capaz de cuidar dela. Os anjos que acompanhavam a arca castigaram a impaciente presunção de Uzá, que o levou a colocar as mãos na arca” (Spiritual Gifts, v. 4, p. 111). Percussão no Espírito de Profecia Os escritos de Ellen White possuem harmonia com a Bíblia. Os princípios de interpretação bíblica devem ser aplicados a eles também, pois, de outra forma, cometeremos erros graves. A percussão, assim como toda a música, está no contexto do Santuário e do conflito entre as forças do bem e do mal. Em seu livro “Reavivamento e seus resultados”, página 6, Ellen White mostra claramente a atuação dos poderes das trevas, porém, encontramos outros textos positivos sobre os mesmos instrumentos citados ali, em que a divindade está relacionada intimamente com eles de forma positiva e em um contexto de adoração muito claro. É o caso do louvor de Miriã ao con- duzir o cântico de Moisés, bem como a unção do rei Saul e de Davi (veja Patriarcas e Profetas, p. 288 a 290, 610, 611, 704, 705, 707; A Verdade Sobre os Anjos, p. 97; Educação, p. 180 e Profetas e Reis, p. 366). Não existem contradições entre as citações, mas sim manifestações do bem e do mal que envolvem os mesmos instrumentos. Louvor e incenso O louvor ocorria no pátio ou nos átrios do templo. Esse é um ponto fundamental na compreensão da função da música na adoração. O pátio era um lugar de confissão de pecados, onde as pessoas esperavam respostas divinas. Também era um lugar de festa e regozijo, de louvor. No Santuário, lugar da morada de Deus, não deveriam entrar impurezas, e o pátio era onde estavam os impuros adoradores, junto com suas músicas, seus instrumentos etc. “E todos necessitavam de purificação. A Moisés, perante a sarça ardente, foi determinado que tirasse as sandálias, porque a terra em que estava era santa. Seme- lhantemente os sacerdotes não deveriam entrar no Santuário com sapatos nos pés. Partículas de pó que a eles se apegavam, profanariam o lugar santo…” (Cristo Em Seu Santuário, p. 30 e 31). Nesse sentido, a música terrena é impura, precisa de pu- rificação, enquanto a celeste é pura, pois o céu é o interior e a NoSantuário,lugardamorada deDeus,nãodeveriamentrar impurezas,eopátioeraonde estavamosimpurosadoradores terra, o pátio (para entender melhor essa afirmação, estude os seguintes textos: Nossa Alta Vocação, Meditação Matinal 1962, p. 165 e Exaltai-o, Meditação Matinal 1992, p. 320). O povo se dirigia ao templo diariamente para os sacrifí- cios da manhã e da tarde. Conforme Lucas 1:5-11, quando os sacerdotes queimavam o incenso, toda o povo permanecia em oração, do lado de fora, no pátio. “Esta era uma ocasião de intenso interesse para os adoradores que se reuniam junto ao tabernáculo. Antes de entrarem à presença de Deus pelo minis- tério do sacerdote, deviam empenhar-se em ardoroso exame de coração e confissão de pecado. Uniam-se em oração silenciosa, com o rosto voltado para o lugar santo. Assim ascendiam suas petições com a nuvem de incenso, enquanto a fé se apoderava dos méritos do Salvador prometido prefigurado pelo sacrifício expiatório” (Cristo Em Seu Santuário, p. 34). Agora faz sentido a ênfase dos textos bíblicos na palavra átrio. Era para lá que os adoradores levavam suas orações, ofertas e louvores, era lá que também acontecia o culto. Tudo isso ocorria na presença do cordeiro que, constan- temente, era sacrificado para a remissão dos pecados e puri- ficação do pecador. “Quando vindes para comparecer perante mim, quem requereu isto de vossas mãos, que viésseis a pisar os meus átrios? Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação… (Isaías 1:12-13). Para compreender melhor essa ideia, estude o texto Nossa Alta Vocação (Medita- ção Matinal, 1962, p. 116). Confirmação das profecias O costume do uso do tamboril nas músicas como mani- festação de regozijo e fé por parte das virgens de Israel foi perpetuado pelo cântico de Moisés .“Então Miriã, a profetiza, a Esta é uma maquete da cidade de Jerusalém. Ao centro, o Santuário. O pátio era o local onde ficavam os adoradores
  • 4. 7REVISTA MAIS DESTAQUE Osinstrumentos,deforma geral,foramutilizadoscomo ferramentaparaamanifestação doslouvoresdopovodeDeus irmã de Arão, tomou o tamboril na sua mão, e todas as mulheres saíram atrás dela com tamboris e com danças” (Êxodo 15:20 e Juízes 11:34). Durante muitos anos esse costume permaneceu (1 Samuel 18:6-9). No período do cativeiro, Deus utilizou essa imagem para falar ao coração de Seu povo: “Ainda te edificarei, e serás edificada, ó virgem de Israel! Ainda serás adornada com os teus adufes (toph) e sairás com o coro dos que dançam. Ainda plantarás vinhas nos montes de Samaria; plantarão os plantadores e gozarão dos frutos” (Jeremias 31:4-5). O tamboril é utilizado também como símbolo da justiça executiva divina. “No dia da recompensa final, quando o justo Juiz de toda a Terra há de peneirar as nações (Isaías 30:28), e aos que têm sustentado a verdade for permitido entrar na cidade de Deus, as arcadas do Céu reboarão com os triunfantes cânticos dos redimidos. ‘Um cântico haverá entre vós’, declara o profeta, ‘como na noite em que se celebra uma festa santa; e alegria de coração, como a daquele que sai tocando pífaro, para vir ao monte do Senhor, à Rocha de Israel. E o Senhor fará ouvir a glória da Sua voz. (...) Com a voz do Senhor será desfeita em pedaços a Assíria, que feriu com a vara. E a cada pancada do bordão do juízo, que o Senhor der, haverá tamboris e harpas’ Isaías 30:29-32” (Profetas e Reis, p. 366). Existe um grande conflito por trás da adoração e, apesar de Ao som de trombetas, soldados marcham com Josué ao redor da terra prometida. Esse exemplo mostra que esse instrumento musical foi utilizado também como manifestação de louvor do povo de Deus em ocasiões adversas A harpa fazia parte dos instrumentos musicais de Davi e do Senhor, juntamente com as flautas, saltérios e tambores termos referências bíblicas sobre a utilização errônea do toph (veja Jó 21:7-15 e Isa 5:11, 12), o texto de Jeremias evidencia a aprovação divina a todas as manifestações genuínas de louvor, utilizando os tamboris nos textos que vimos. Os instrumentos, de forma geral, foram utilizados como ferramenta para a manifestação dos louvores do povo de Deus. Esses louvores eram ofertas que necessitavam da purificação do sangue do Cordeiro. A percussão pode ser utilizada para nobres fins, e o ministério do cântico foi e deve ser dirigido por Deus. Portanto, nossa música precisa representar esteti- camente nosso louvor e adoração e os nobres princípios que os envolvem. Os tambores representados nos tamboris não são o todo da música – e nem devem ser. Porém, ao contrário do que muitos ensinam, a palavra de Deus não os rejeita. Eles são usados com nobres propósitos. A harpa fazia parte dos instrumentos musicais de Davi e do Senhor, juntamente com as flautas, saltérios e tambores