SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  34
Por Tathiane Rubin Rodrigues Cuesta
   Como ocorre:

   Os seres humanos são formados por 22 pares de
    cromossomos mais 1 par sexual, totalizando 46
    cromossomos.
   Os espermatozoides e os óvulos possuem a
    metade dos cromossomos e no momento da
    fecundação ocorre a união do material genético
    formando uma nova célula que se multiplicará
    para formar o corpo humano.
   Cariótipo humano normal: 44 +par sexual (xx ou
    xy)

Provocam alterações no número típico de
cromossomos da espécie (cariótipo).
Podem produzir anomalias graves e até a morte do
organismo.
Se dividem em Euploidias quando há a alteração de
um   genoma    inteiro   e   Aneuploidias   quando
acrescentam ou perdem um ou poucos
      cromossomos.
Há um aumento ou diminuição de um ou mais pares
de cromossomos, mas não de todos. A maioria dos
pacientes aneuplóides apresenta trissomia (três
cromossomos em vez do par normal de
cromossomo) ou, menos frequente, monossomia
(apenas um representante de um cromossomo). O
mecanismo cromossômico mais comum da
aneuploidia é a não-disjunção meiótica, uma falha
da separação de um par de cromossomos durante
uma das duas divisões meióticas.
   Autossômicas- do par 1 ao 22
   Sexuais- no par 23
   A síndrome de Down (SD) é um distúrbio genético
    caracterizado pela presença de um cromossomo
    21 adicional em todas as células do organismo de
    seu portador, levando-o a apresentar várias
    características físicas e mentais
    específicas, correspondendo a uma das mais
    frequentes anomalias numéricas dos
    cromossomos autossômicos. Infelizmente, as
    crianças com síndrome de Down possuem vários
    distúrbios associados, sendo estes a causa
    principal de mortalidades.
   Trissomia 21 simples (ou padrão): a pessoa
    possui 47 cromossomos em todas as células
    (ocorre em 95% dos casos de Síndrome de
    Down).
   Mosaico: a alteração genética compromete
    apenas parte das células, ou seja, algumas
    células têm 47 e outras 46 cromossomos (2%
    dos casos de Síndrome de Down).
   Translocação: o cromossomo extra do par 21
    fica "grudado" em outro cromossomo. Nesse
    caso embora indivíduo tenha 46
    cromossomos, ele é portador da Síndrome de
    Down (cerca de 3% dos casos de Síndrome de
    Down).
Grupo FOCO ESPECIAL
   Em 1995 o termo deficiência mental foi modificado
    para deficiência intelectual, que se trata de deficiência
    diferentemente        de  doença     mental    (quadros
    psiquiátricos não necessariamente associados a
    déficit intelectual).

   O termo deficiência intelectual foi consagrado como
    documento na “Declaração de Montreal sobre
    Deficiência Intelectual” em 2004.
   A deficiência intelectual é conhecida por
    problemas com origem no cérebro e que
    causam baixa produção de conhecimento,
    dificuldade de aprendizagem e um baixo
    nível intelectual. Entre as causas mais
    comuns deste transtorno estão os fatores de
    ordem genética, as complicações ocorridas
    ao longo da gestação ou durante o parto e as
    pós-natais
   Embora seja possível identificar a maior parte dos
    casos de deficiência intelectual na infância,
    infelizmente este distúrbio só é percebido em
    muitas crianças quando elas começam a
    frequentar a escola. Isso acontece porque esta
    patologia é encontrada em vários graus, desde os
    mais leves, passando pelos moderados, até os
    mais graves. Nos casos mais sutis, os testes de
    inteligência direcionados para os pequenos não
    são nada confiáveis, torna-se então difícil detectar
    esse problema. Nos centros educacionais as
    exigências intelectuais aumentam e aí a deficiência
    intelectual torna-se mais explícita.
“funcionamento intelectual inferior a média
(QI) associada a limitações adaptativas
em pelo menos duas áreas de
habilidades:   comunicação,        cuidados
pessoais,       habilidades         sociais,
desempenho na família e comunidade,
independência na locomoção, saúde e
segurança, desempenho escolar, lazer e
trabalho” (PCN, 1998).
Para se concluir o diagnostico de deficiência
intelectual será preciso da avaliação de médicos e
psicólogos        clínicos,     realizados      em
consultórios, hospitais, centros de reabilitação e
clínicas. Ou também por equipes interdisciplinares
de instituições educacionais.

  Verifica-se também ao se analisar sua atuação
intelectual        e       suas         habilidades
adaptativas,    entendendo-se     por   habilidades
adaptativas “a coleção de habilidades conceituais e
práticas que as pessoas aprendem a fim de atuar
em sua rotina diária” (AAMR, 2002, p.73)
   Como a deficiência intelectual está entre as
    síndromes consideradas anormais, é importante
    definir o que é normal para os especialistas, quais
    referências eles adotam para estabelecer se uma
    criança possuiu alguma deficiência. O fator mais
    associado à ideia de normalidade é a capacidade da
    criança de se adequar ao objeto ou ao seu
    universo. Mas geralmente este distúrbio psíquico é
    considerado como uma condição relativa da mente,
    comparada com as outras pessoas de uma mesma
    sociedade.
   Pré Natal: desnutrição materna; doenças
    infecciosas (sífilis, rubéola, toxoplasmose);
    tóxicos (alcoolismo, consumo de drogas,
    efeito     colaterais    de    medicamentos,
    tabagismo);         genéticos:     alterações
    cromossômicas. ex: Síndrome de Down,
    Síndrome de Matin Bell; alterações gênicas
    ex:     erros     inatos    do    metabolismo
    (fenilcetunúria), Síndrome de William,
    Esclerose Tuberosa etc
Perinatal  - que ocorrem desde o início do trabalho
de parto até o trigésimo dia de vida do bebê:
traumas de parto e má assistência; falta de
oxigenação cerebral; prematuridade e baixo peso;
icterícia grave do recém nascido.

PósNatal - que ocorrem desde o trigésimo dia
de vida até o final da adolescência:
desnutrição, desidratação grave, carência de
estimulação          global;        infeccões
(meningoencefalites,      sarampo,       etc);
intoxicações exógenas, ou seja,
envenenamento                               por
remédios,    inseticidas,   produtos   químicos
(chumbo,      mercúrio,       etc);    acidentes
(transito,        afogamento,            choque
elétrico, asfixia, quedas, etc); infestações ex:
larva da Taenia Solium etc.

Do  ponto de vista pós-natal, a aplicação de
vacinas, alimentação adequada, ambiente
familiar saudável e estimulador, cuidados
relacionados aos acidentes na infância
também são poderosos aliados.
A   identificação   e   a   intervenção   precoce    são
fundamentais para as crianças com DI e suas famílias.
A intervenção precoce pode limitar a gravidade do DI ou
mesmo preveni-lo (Guaralnick, 1998; U.S. Department
of Education, 2001). As experiências na pré-escola
fornecem    a   base    para   o   desenvolvimento   de
habilidades que, mais tarde, serão importantes na
escola e na vida e ocorrem no momento em que a
família está começando seu longo envolvimento na
           educação do seu filho com deficiência.
Focar    a atenção, dando prioridade aos
objetivos que queremos ensinar;
Partir de contextos reais;
Criar situações de aprendizagem positivas e
significativas, preferencialmente em ambientes
naturais aos alunos;
Usar situações e formas o mais concretas
possíveis;
Transferir comportamentos e aprendizados
       adquiridos para novas situações;
Saiba   que o bom desempenho do
professor pode fazer uma grande diferença
na vida de uma criança com deficiência ou
sem deficiência.
Nunca subestime a capacidade de seu
aluno com deficiência intelectual, procure
saber quais são suas potencialidades e
interesses e dedique todos os seus
esforços no seu desenvolvimento.
Dividir  as tarefas e partes, gradualmente,
dificultando as aquisições aos poucos,
respeitando o ritmo do aluno;
Motivar, elogiar o sucesso e valorizar a auto-
estima;
Atender não só a área dos conhecimentos
acadêmicos, mas também os aprendizados
que melhorem a qualidade de vida de todos os
alunos;
Utilizar em seu trabalho diferentes tipos de
linguagens, como música, artes, expressões
corporais, entre outras;
Acompanhar   continuamente o processo de
aprendizagem do aluno, registrando suas
observações para poder, com o tempo,
perceber como é a melhor forma que cada
aluno em especial apresenta para
aprender;
Avaliar   o aluno pelo seu progresso
individual e com base em seus talentos e
suas habilidades naturais, sem compará-lo
com a turma.
   www.redesaci.org.br

   www.onu.com

   www.fsdown.org.br

   www.campinas.apaebrasil.org.br
   O oitavo dia
   Forrest Gump: o contador de histórias
   Uma lição de amor
   Simples Como Amar
   O Selvagem de Aveiron

Contenu connexe

Tendances

Dificuldades De Aprendizagem
Dificuldades De AprendizagemDificuldades De Aprendizagem
Dificuldades De AprendizagemMaristela Couto
 
Slides sextas inclusivas needi tea
Slides sextas inclusivas needi  teaSlides sextas inclusivas needi  tea
Slides sextas inclusivas needi teaMarily Oliveira
 
Slide educação especial
Slide educação especialSlide educação especial
Slide educação especialAndreia Gomes
 
A Escola na Perspectiva da Educação Inclusiva construção do projeto pedagógic...
A Escola na Perspectiva da Educação Inclusiva construção do projeto pedagógic...A Escola na Perspectiva da Educação Inclusiva construção do projeto pedagógic...
A Escola na Perspectiva da Educação Inclusiva construção do projeto pedagógic...Instituto Consciência GO
 
Aula 2 e 3
Aula 2 e 3Aula 2 e 3
Aula 2 e 3Gleisser
 
Educação Inclusiva - Atendimento Educacional Especializado Para A Deficiência...
Educação Inclusiva - Atendimento Educacional Especializado Para A Deficiência...Educação Inclusiva - Atendimento Educacional Especializado Para A Deficiência...
Educação Inclusiva - Atendimento Educacional Especializado Para A Deficiência...asustecnologia
 
Deficiência auditiva
Deficiência auditivaDeficiência auditiva
Deficiência auditivaHélder Santos
 
Palestra Inclusão
Palestra InclusãoPalestra Inclusão
Palestra InclusãoPaty Almada
 
Slide Autismo
Slide   AutismoSlide   Autismo
Slide AutismoUNIME
 
Slides psicopedagogico
Slides psicopedagogicoSlides psicopedagogico
Slides psicopedagogicomocabarros
 
Síndrome de down
Síndrome de down Síndrome de down
Síndrome de down Victor Said
 
Autismo: desafios da inclusão da criança autista na escola regular
Autismo: desafios da inclusão da criança autista na escola regularAutismo: desafios da inclusão da criança autista na escola regular
Autismo: desafios da inclusão da criança autista na escola regularJanderly Reis
 

Tendances (20)

Dificuldades De Aprendizagem
Dificuldades De AprendizagemDificuldades De Aprendizagem
Dificuldades De Aprendizagem
 
Deficiências
DeficiênciasDeficiências
Deficiências
 
Slides sextas inclusivas needi tea
Slides sextas inclusivas needi  teaSlides sextas inclusivas needi  tea
Slides sextas inclusivas needi tea
 
Slide educação especial
Slide educação especialSlide educação especial
Slide educação especial
 
A Escola na Perspectiva da Educação Inclusiva construção do projeto pedagógic...
A Escola na Perspectiva da Educação Inclusiva construção do projeto pedagógic...A Escola na Perspectiva da Educação Inclusiva construção do projeto pedagógic...
A Escola na Perspectiva da Educação Inclusiva construção do projeto pedagógic...
 
Capacitação de educadores e cuidadores Educação Inclusiva
Capacitação de educadores e cuidadores Educação InclusivaCapacitação de educadores e cuidadores Educação Inclusiva
Capacitação de educadores e cuidadores Educação Inclusiva
 
Reuniao sme-fevereiro-aee
Reuniao sme-fevereiro-aeeReuniao sme-fevereiro-aee
Reuniao sme-fevereiro-aee
 
AEE
AEEAEE
AEE
 
Aula 2 e 3
Aula 2 e 3Aula 2 e 3
Aula 2 e 3
 
Educação Inclusiva - Atendimento Educacional Especializado Para A Deficiência...
Educação Inclusiva - Atendimento Educacional Especializado Para A Deficiência...Educação Inclusiva - Atendimento Educacional Especializado Para A Deficiência...
Educação Inclusiva - Atendimento Educacional Especializado Para A Deficiência...
 
Deficiência auditiva
Deficiência auditivaDeficiência auditiva
Deficiência auditiva
 
Palestra Inclusão
Palestra InclusãoPalestra Inclusão
Palestra Inclusão
 
Slide Autismo
Slide   AutismoSlide   Autismo
Slide Autismo
 
Contexto educacional do estudante com autismo
Contexto educacional do estudante com autismoContexto educacional do estudante com autismo
Contexto educacional do estudante com autismo
 
DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA
DEFICIÊNCIA MÚLTIPLADEFICIÊNCIA MÚLTIPLA
DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA
 
Dislexia
DislexiaDislexia
Dislexia
 
Slides psicopedagogico
Slides psicopedagogicoSlides psicopedagogico
Slides psicopedagogico
 
Síndrome de down
Síndrome de down Síndrome de down
Síndrome de down
 
E D Especial
E D  EspecialE D  Especial
E D Especial
 
Autismo: desafios da inclusão da criança autista na escola regular
Autismo: desafios da inclusão da criança autista na escola regularAutismo: desafios da inclusão da criança autista na escola regular
Autismo: desafios da inclusão da criança autista na escola regular
 

Similaire à Deficiência intelectual: causas, diagnóstico e estratégias de ensino

Similaire à Deficiência intelectual: causas, diagnóstico e estratégias de ensino (20)

Quais são as alterações genéticas que podem provocar a síndrome de down
Quais são as alterações genéticas que podem provocar a síndrome de downQuais são as alterações genéticas que podem provocar a síndrome de down
Quais são as alterações genéticas que podem provocar a síndrome de down
 
As etiologias biológicas dos
As etiologias biológicas dosAs etiologias biológicas dos
As etiologias biológicas dos
 
Trabalho
TrabalhoTrabalho
Trabalho
 
Trissomia21 diferenças
Trissomia21 diferençasTrissomia21 diferenças
Trissomia21 diferenças
 
Trissomia 21
Trissomia 21Trissomia 21
Trissomia 21
 
Trissomia 21
Trissomia 21Trissomia 21
Trissomia 21
 
Aprendizagem escolar
Aprendizagem escolarAprendizagem escolar
Aprendizagem escolar
 
Deficiência mental
Deficiência mentalDeficiência mental
Deficiência mental
 
DESENVOLVIMENTO DO CEREBRO.pptx
DESENVOLVIMENTO DO CEREBRO.pptxDESENVOLVIMENTO DO CEREBRO.pptx
DESENVOLVIMENTO DO CEREBRO.pptx
 
Sindrome De Downn
Sindrome De DownnSindrome De Downn
Sindrome De Downn
 
Sindrome de-down (1)
Sindrome de-down (1)Sindrome de-down (1)
Sindrome de-down (1)
 
Deficiência Mental
Deficiência MentalDeficiência Mental
Deficiência Mental
 
Deficiencia Mental
Deficiencia MentalDeficiencia Mental
Deficiencia Mental
 
Sindrome de-down everton
Sindrome de-down evertonSindrome de-down everton
Sindrome de-down everton
 
Síndrome de down - Seminário de Biologia Celular e Molecular
Síndrome de down - Seminário de Biologia Celular e MolecularSíndrome de down - Seminário de Biologia Celular e Molecular
Síndrome de down - Seminário de Biologia Celular e Molecular
 
Filho com-autismo-ou-deficit-de-atencao
Filho com-autismo-ou-deficit-de-atencaoFilho com-autismo-ou-deficit-de-atencao
Filho com-autismo-ou-deficit-de-atencao
 
Autsimo
AutsimoAutsimo
Autsimo
 
Slide para blog sobre Autismo
Slide para blog sobre AutismoSlide para blog sobre Autismo
Slide para blog sobre Autismo
 
8621 62260-1-pb
8621 62260-1-pb8621 62260-1-pb
8621 62260-1-pb
 
Microcefalia e/ou alterações do snc e a relação com vírus zika
Microcefalia e/ou alterações do snc e a relação com vírus zikaMicrocefalia e/ou alterações do snc e a relação com vírus zika
Microcefalia e/ou alterações do snc e a relação com vírus zika
 

Plus de Tathiane Cuesta

Plus de Tathiane Cuesta (7)

Tdc ed especial
Tdc ed especialTdc ed especial
Tdc ed especial
 
Informações sobre Autismo
Informações sobre AutismoInformações sobre Autismo
Informações sobre Autismo
 
Deficiência auditiva
Deficiência auditiva Deficiência auditiva
Deficiência auditiva
 
Deficiência auditiva
Deficiência auditivaDeficiência auditiva
Deficiência auditiva
 
Deficiência visual
Deficiência visualDeficiência visual
Deficiência visual
 
Apresentação comunicação alternativa
Apresentação comunicação alternativaApresentação comunicação alternativa
Apresentação comunicação alternativa
 
Paralisia cerebral
Paralisia cerebralParalisia cerebral
Paralisia cerebral
 

Deficiência intelectual: causas, diagnóstico e estratégias de ensino

  • 1. Por Tathiane Rubin Rodrigues Cuesta
  • 2.
  • 3. Como ocorre:  Os seres humanos são formados por 22 pares de cromossomos mais 1 par sexual, totalizando 46 cromossomos.  Os espermatozoides e os óvulos possuem a metade dos cromossomos e no momento da fecundação ocorre a união do material genético formando uma nova célula que se multiplicará para formar o corpo humano.  Cariótipo humano normal: 44 +par sexual (xx ou xy) 
  • 4.
  • 5. Provocam alterações no número típico de cromossomos da espécie (cariótipo). Podem produzir anomalias graves e até a morte do organismo. Se dividem em Euploidias quando há a alteração de um genoma inteiro e Aneuploidias quando acrescentam ou perdem um ou poucos cromossomos.
  • 6. Há um aumento ou diminuição de um ou mais pares de cromossomos, mas não de todos. A maioria dos pacientes aneuplóides apresenta trissomia (três cromossomos em vez do par normal de cromossomo) ou, menos frequente, monossomia (apenas um representante de um cromossomo). O mecanismo cromossômico mais comum da aneuploidia é a não-disjunção meiótica, uma falha da separação de um par de cromossomos durante uma das duas divisões meióticas.
  • 7. Autossômicas- do par 1 ao 22  Sexuais- no par 23  A síndrome de Down (SD) é um distúrbio genético caracterizado pela presença de um cromossomo 21 adicional em todas as células do organismo de seu portador, levando-o a apresentar várias características físicas e mentais específicas, correspondendo a uma das mais frequentes anomalias numéricas dos cromossomos autossômicos. Infelizmente, as crianças com síndrome de Down possuem vários distúrbios associados, sendo estes a causa principal de mortalidades.
  • 8.
  • 9. Trissomia 21 simples (ou padrão): a pessoa possui 47 cromossomos em todas as células (ocorre em 95% dos casos de Síndrome de Down).
  • 10. Mosaico: a alteração genética compromete apenas parte das células, ou seja, algumas células têm 47 e outras 46 cromossomos (2% dos casos de Síndrome de Down).
  • 11. Translocação: o cromossomo extra do par 21 fica "grudado" em outro cromossomo. Nesse caso embora indivíduo tenha 46 cromossomos, ele é portador da Síndrome de Down (cerca de 3% dos casos de Síndrome de Down).
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 19. Em 1995 o termo deficiência mental foi modificado para deficiência intelectual, que se trata de deficiência diferentemente de doença mental (quadros psiquiátricos não necessariamente associados a déficit intelectual).  O termo deficiência intelectual foi consagrado como documento na “Declaração de Montreal sobre Deficiência Intelectual” em 2004.
  • 20. A deficiência intelectual é conhecida por problemas com origem no cérebro e que causam baixa produção de conhecimento, dificuldade de aprendizagem e um baixo nível intelectual. Entre as causas mais comuns deste transtorno estão os fatores de ordem genética, as complicações ocorridas ao longo da gestação ou durante o parto e as pós-natais
  • 21. Embora seja possível identificar a maior parte dos casos de deficiência intelectual na infância, infelizmente este distúrbio só é percebido em muitas crianças quando elas começam a frequentar a escola. Isso acontece porque esta patologia é encontrada em vários graus, desde os mais leves, passando pelos moderados, até os mais graves. Nos casos mais sutis, os testes de inteligência direcionados para os pequenos não são nada confiáveis, torna-se então difícil detectar esse problema. Nos centros educacionais as exigências intelectuais aumentam e aí a deficiência intelectual torna-se mais explícita.
  • 22. “funcionamento intelectual inferior a média (QI) associada a limitações adaptativas em pelo menos duas áreas de habilidades: comunicação, cuidados pessoais, habilidades sociais, desempenho na família e comunidade, independência na locomoção, saúde e segurança, desempenho escolar, lazer e trabalho” (PCN, 1998).
  • 23. Para se concluir o diagnostico de deficiência intelectual será preciso da avaliação de médicos e psicólogos clínicos, realizados em consultórios, hospitais, centros de reabilitação e clínicas. Ou também por equipes interdisciplinares de instituições educacionais. Verifica-se também ao se analisar sua atuação intelectual e suas habilidades adaptativas, entendendo-se por habilidades adaptativas “a coleção de habilidades conceituais e práticas que as pessoas aprendem a fim de atuar em sua rotina diária” (AAMR, 2002, p.73)
  • 24. Como a deficiência intelectual está entre as síndromes consideradas anormais, é importante definir o que é normal para os especialistas, quais referências eles adotam para estabelecer se uma criança possuiu alguma deficiência. O fator mais associado à ideia de normalidade é a capacidade da criança de se adequar ao objeto ou ao seu universo. Mas geralmente este distúrbio psíquico é considerado como uma condição relativa da mente, comparada com as outras pessoas de uma mesma sociedade.
  • 25. Pré Natal: desnutrição materna; doenças infecciosas (sífilis, rubéola, toxoplasmose); tóxicos (alcoolismo, consumo de drogas, efeito colaterais de medicamentos, tabagismo); genéticos: alterações cromossômicas. ex: Síndrome de Down, Síndrome de Matin Bell; alterações gênicas ex: erros inatos do metabolismo (fenilcetunúria), Síndrome de William, Esclerose Tuberosa etc
  • 26. Perinatal - que ocorrem desde o início do trabalho de parto até o trigésimo dia de vida do bebê: traumas de parto e má assistência; falta de oxigenação cerebral; prematuridade e baixo peso; icterícia grave do recém nascido. PósNatal - que ocorrem desde o trigésimo dia de vida até o final da adolescência: desnutrição, desidratação grave, carência de estimulação global; infeccões (meningoencefalites, sarampo, etc); intoxicações exógenas, ou seja,
  • 27. envenenamento por remédios, inseticidas, produtos químicos (chumbo, mercúrio, etc); acidentes (transito, afogamento, choque elétrico, asfixia, quedas, etc); infestações ex: larva da Taenia Solium etc. Do ponto de vista pós-natal, a aplicação de vacinas, alimentação adequada, ambiente familiar saudável e estimulador, cuidados relacionados aos acidentes na infância também são poderosos aliados.
  • 28. A identificação e a intervenção precoce são fundamentais para as crianças com DI e suas famílias. A intervenção precoce pode limitar a gravidade do DI ou mesmo preveni-lo (Guaralnick, 1998; U.S. Department of Education, 2001). As experiências na pré-escola fornecem a base para o desenvolvimento de habilidades que, mais tarde, serão importantes na escola e na vida e ocorrem no momento em que a família está começando seu longo envolvimento na educação do seu filho com deficiência.
  • 29. Focar a atenção, dando prioridade aos objetivos que queremos ensinar; Partir de contextos reais; Criar situações de aprendizagem positivas e significativas, preferencialmente em ambientes naturais aos alunos; Usar situações e formas o mais concretas possíveis; Transferir comportamentos e aprendizados  adquiridos para novas situações;
  • 30. Saiba que o bom desempenho do professor pode fazer uma grande diferença na vida de uma criança com deficiência ou sem deficiência. Nunca subestime a capacidade de seu aluno com deficiência intelectual, procure saber quais são suas potencialidades e interesses e dedique todos os seus esforços no seu desenvolvimento.
  • 31. Dividir as tarefas e partes, gradualmente, dificultando as aquisições aos poucos, respeitando o ritmo do aluno; Motivar, elogiar o sucesso e valorizar a auto- estima; Atender não só a área dos conhecimentos acadêmicos, mas também os aprendizados que melhorem a qualidade de vida de todos os alunos; Utilizar em seu trabalho diferentes tipos de linguagens, como música, artes, expressões corporais, entre outras;
  • 32. Acompanhar continuamente o processo de aprendizagem do aluno, registrando suas observações para poder, com o tempo, perceber como é a melhor forma que cada aluno em especial apresenta para aprender; Avaliar o aluno pelo seu progresso individual e com base em seus talentos e suas habilidades naturais, sem compará-lo com a turma.
  • 33. www.redesaci.org.br  www.onu.com  www.fsdown.org.br  www.campinas.apaebrasil.org.br
  • 34. O oitavo dia  Forrest Gump: o contador de histórias  Uma lição de amor  Simples Como Amar  O Selvagem de Aveiron