2. A lingüística americana foi marcada a parti
dos estudos das línguas ameríndias. Com o
objetivo de conhecer essas línguas
estadunidenses esteve integrada a
antropologia.
Por essa razão os lingüística americanos são
especialista nas línguas ameríndias, o que
também explica porque a tradição
americana foi denominada pelo método
descritivista. Boas que consagrou a maior
parte de seus trabalhos às línguas
indígenas da America, instala uma tradição,
isto é, uma escola descritivista, que inspirou
seus sucessores em particular SAPIR e
BLOOMFIELD a desenvolver suas teorias.
3. Podemos caracterizar o descritivismo
pela escolha de uma abordagem teórica
abstrata da linguagem destinada a
produzir descrições práticas e eficaz de
línguas particulares ( posição diferente
da que será a partir dos anos 50, a
abordagem chomyskiana, cujo objetivo
será o de observar línguas particulares
para chegar a uma teoria geral da
linguagem).
4. É uma lingüística sincrônica e
favorece a emergência e, mais tarde,
a dominância do paradigma
estruturalista na lingüística
americana, já subjacente no século
XIX através da influência importante
de Whitiney.
5. No primeiro terço do século XX, o
descritivismo toma a forma do que
denominamos posteriormente
distribucionalismo cujas figuras
principais são Bloomfield, depois Harris e
Pike, aos quais é preciso acrescentar o
francês Gross, introdutor dos métodos
harissianos na França.
6. Em 1933, Leonard Bloomfield publicou
Langage, livro que marcou o inicio de uma era
na lingüística e influenciou nos trabalhos da
escola distribucionalista, também denominada
neobloofieldiana, que propõe uma explicação
comportamental ( behaviorista) dos fatos
lingüísticas.
7. A teoria proposta por Bloomfield é
considerada behaviorista na
medida em que há sempre um
contexto de estimulo, resposta na
qual o significado é criado.
10. O livro Linguagem era considerado como
uma espécie de bíblia do estruturalismo
americano.
Nesta obra, Bloomfield desenvolveu o
conceito de fonema. Por tanto , enquanto a
obra de Saussure começava a ser conhecida
na Europa e a determinar o curso da
linguística ocidental, Bloomfield desenvolvia,
do outro
lado do Atlântico uma teoria da linguagem
de natureza descritiva, conhecida como
distribucionalismo, que apresentava muitos
princípios básicos semelhantes ao
formalismo de Saussure.
11. Começou a tomar feições originais a
partir de 1920
Dois nomes se elevaram acima da
linha acadêmica:
Edward Sapir e Leonard Bloomfield
13. Bloomfield adota uma perspectiva
behaviorista ou seja
comportamento.
Enquanto Sapir fala de uma
realidade psicológica do fonema.
Bloomfield é explicitamente anti-
mentalista.
14. Comportamento humano é
explicável a partir de dados externos.
Linguagem é um comportamento e
pode então ser estudada de maneira
externa.
15. Boomfield considera que a explicação dos
fenômenos de linguagem ainda não é possível.
Recursa todo historicismo e todo funcionalismo.
O descritivismo de Bloomfield implica igualmente
uma exclusão da significação: ele recusa a
concepção mentalista do significado.
Descrição é considerada impossível porque a
apreensão desse conjunto é impossível.
16. Significado é a forma linguística como a situação
na qual o locutor a enuncia e a resposta resposta
que ele provoca da parte do ouvinte.
Apresenta uma definição por meio de duas
formulações: Negativa e Positiva
Negativa: ataca a postura mentalista e serve de
apoio para a apresentação da concepção
mecanicista e fisicista da significação.
Positiva: de inspiração behaviorista.
17. -A significação sobre o prisma do behaviorismo
-A crítica à concepção mentalista da significação
e a afirmação do mecanicismo.
As noções de imagem mental ou de sentimentos
não fazem mais do que recobrir movimentos
muito concretos do corpo, classificados por ele
em três tipos:
18. Os processos de larga escala, são
representados por formas de discursos
convencionais.
Ex: Eu tenho fome(eu estou bravo,
apavorado etc.)
As contrações musculares e as secreções
glandulares em escala reduzida, que
diferem de pessoa para pessoa.
Os movimentos silenciosos dos órgãos
vocais que substituem os movimentos do
falar e não são perceptíveis aos outros.
19. O postulado fundamental da linguística é
uma reflexão sobre a enunciação.
Propõe uma organização das formas
linguísticas da língua.
As formas linguísticas sãos as unidades de
sinal(Bloomfield fala em alguns momentos
de “formas de sinal” ).
20. Bloomfield distingue dois tipos de
forma linguísticas:
Formas lexicais: combinação
de fonemas que possui um
sentido estável em uma
comunidade linguística
Formas gramaticais:
combinação de taxema.
21. Bloomfield define a gramática de uma
língua como um sistema de arranjo das
formas linguísticas. Ele define quatro tipos
de arranjos:
• A ordem.
• A modulação
• A modificação fonética
• A seleção das formas
24. O trabalho dele se desenvolveu em três grandes
etapas:
Methods in Structural Linguistics – 1947
Mathematical Structure of Language – 1968
A Grammar of English on Mathematical
Principles - 1982
25. Os objetivos da linguística distribucional
Para Harris o objetivo é mostrar, a partir da
observação de um corpus finito de enunciados
naturais, que o sistema da língua funciona
segundo regularidades demonstráveis.
Os métodos da descrição linguística
Unidades estruturais da língua
Determinação das regras
Dois planos na língua
Elementos fonológicos
Elementos morfológicos
26. Unidade da língua
Os elementos fonemáticos
Os elementos morfemáticos
A distribuição
Distribuição e significação
27. Das unidades as frases
Em segundo momento de sua pesquisa, nos
anos de 1960, Harris interessa-se pelos planos
da frase e do discurso,naturalmente,animado
pela sua concepção das unidades da língua que
repousa na hierarquização.
A noção de transformação
A transformação é uma ferramenta de
ordenamento da língua.
A análise do discurso
Ele inventa a expressão análise do discurso, em
1952,em um artigo da revista Language.
28. A analise de discurso de Harris tem por
objetivo mostrar que as frases não se
encadeiam arbitrariamente, que existe
uma gramática desse encadeamento
da gramática da língua, mas de que
analise distribucional pode dar conta.
O que seus sucessores, ligados as
outras correntes ou em outros
continentes, mostraram amplamente
nos últimos cinquenta anos.
29.
Nasceu em 9 de Junho de 1912 e
faleceu em 31 de dezembro
2000.
Também conhecido como Ken
Pike. Estudou teólogo no Gordon
College, obtendo graduação em
1933. Inicialmente queria servir
de missionário na China, sendo
negado o pedido, foi estudar
idiomas ameríndios na sociedade
internacional de linguística, na
Universidade de Cklahomo em
1935, onde aprendeu o idioma
misteca com falantes nativos do
México.
30. • Kenneth Pike pertence a outra vértice da sucessão
bloomfieldiana: embora Harris aprofunde e formalize o
postulado da centralidade da forma isolada no estudo da
língua, Pike escolhe priorizar a dimensão funcional e
semântico. Sua posição expressa por meio do que ele
denominou tagmêmica, aparece então oposto ao
distribucionalíssimo estrito de Harris.
• Pike, linguística, antropológico, poeta e filósofo cristão,
considera ter dois possíveis pontos de vista sobre os
acontecimentos humanos:
- Um ponto de vista externo, formal, sem hipótese sofre a
função dos acontecimentos observados; esse é o ponto de
vista que ele chama ético ( do inglês etec, maldado a
partir de phonetic); para Pike, essa é a posição
bloomfieldiana e harrissiana.
31. - Um ponto de vista interno, semântico que
integra a interpretação dos acontecimentos
mediante sua função no mundo: esse é o
ponto de vista êmico ( de emic, construído a
partir de phonemic).
Pike considera que o ponto de vista ético deve
servir apenas como ponto de partida para uma
investigação êmica dos acontecimentos
humanos e das produções linguageiros em
partículas.
32. Para Pike, a linguagem não pode ser vista como sistema
autônomo observável sem recurso a seu exterior. Ela é
antes de tudo o que implica na relação com outros
domínios da atividade humana ( Pike assume plenamente
o behaviorismo de Bloomfield). A linguística inspirou-se
em outras ciências humanas em partículas a psicologia, a
sociologia e a antropologia. Sua concepção se exprime nos
quatros afirmações seguintes:
1. A linguagem é um tipo de comportamento
humano:
• É uma fase da atividade humana que não deve ser
tratada em sua essência como estruturalmente separada
da atividade não verbal.
33. 2. A linguagem deve ser considerados no contexto
das relações humanas como um todo:
• A atividade do homem constitui um todo estrutural, na
medida em que não poder ser dividido em cortes, de níveis
de compartimentos bem nítidos em que a linguagem
estaria situada em um módulo comportamental, isolada
dos outros comportamentos no plano de suas
característicos de seu conteúdo e organização. A atividade
verbal e não verbal é um todo unificado tanto na teoria
quanto na metodologia, deveriam estar estabelecidos para
trata-lo enquanto tal.
3. Uma teoria da linguagem é aplicável aos outros
comportamentos humanos e às combinações de
comportamentos verbais e não verbais: tratando de
uma teoria unificada.
4. O comportamento humano é estruturado, ele não é
fruto do acaso.
34. Pike enuncia quatro postulados universais afirmados para
todo comportamento humano:
1. Todo comportamento intencional incluindo a
linguagem, é dividido em unidade. A unidade distintiva
de todo comportamento é o behaviorema ( termo formado
por analogia com fonema, morfema, etc.)
2. As unidades são produzidas no contexto, O
contexto afeta a forma: as frases devem ser sempre
examinados em contexto pois a escolha do tipo de
discurso afeta as unidades que o discurso é composto.
3. As unidades são organizadas de forma
hierárquica. A noção da hierarquia é a pedra angular
da tagmêmica: unidades menores manifestam-se como
partes de unidades maiores. As unidades hierarquia
gramatical são o morfema, a palavra, a expressão, a
proposição, a frase, o parágrafo, o discurso monológico, a
troca dialogada e a conversação.
35. 4. Todo item ( todo fenômeno linguageiro) pode ser
visto segundo diferentes perspectivas.
Pike define três perspectivas que emergiriam três objetos
diferentes, as partículas, as ondas e os campos:
a- A perspectiva define o item em partícula. Sob esse
ângulo, o item é discreto, individual. As palavras por
exemplo são partículas.
b- A perspectiva dinâmica define os itens em ondas. É a
dinâmica dos itens que é preciso levar em conta, isto é, a
maneira pela qual eles se imbricam uns aos outros e
transformam-se em ondas.
c- A perspectiva relacional leva a observação das relações
das unidades no sistema. Uma série total de relações é
um campo. As palavras que são interligadas umas às
outras na língua, se inscrevem em um campo;
encontradas em um contexto, diz-se que elas se
inscrevem em um campo de discurso.
36. Pike define a unidade como a associação do traço
( feature), definível por oposição com outras unidades,
da manifestação ( realização no discurso) e da
distribuição ( papel nas unidades mais amplas). Ele
resume essa definição na fórmula: U=FMD.
Retomando a noção do tagmema ( já mencionada por
Bloomfield para quem o tagmema é um conjunto de
taxemas). Pike a considera a unidade da gramática e
propõe a seguinte definição: é a correlação de uma função
gramatical específica com a classe de itens que assumem
essa função. O tagmema se manifesta em um lugar
particular, em uma frase onde desempenha uma função
( sujeito, predicado, núcleo, modificador) que os itens
de sua classe são capazes de exercer.
37. Caixa 1
ONDE
( nuclear ou marginal na sequência)
[= Lugar]
Caixa 3
QUAL ou O QUE
[=Classe]
Caixa 2
POR QUE
[=Papel ou função]
Caixa 4
COMO É RELACIONADO
( no código, o quadro ou a referência, o
universo do discurso, o tempo, o espaço
ou a anáfora)
[=Coesão]
38. O tagmêmica tem como objetivo final fornecer uma
teoria que integre a informação lexical, gramatical e
fonológica.
Pike consequentemente, propôs uma teoria tagmêmica
do discurso que é praticamente ignorada na França.
Pike publicou vários trabalhos que tem por objeto o
texto do discurso.
Exemplo disso, foi seu estudo sobre “instruções de
montagem de uma churrasqueira” apresentado e
1981. Ele utiliza a noção de universo de discurso.
A tagmêmica é atualmente continuada pelos trabalhos
de Longacre sobre as tipologias das formas de
discurso.
39. Maurice Gross, foi
um linguista francês que
desenvolveu a partir do
fim da década de 1960
o léxico-gramática, um
método e uma prática
efetiva de descrição
formal das línguas.
40. A base teórica que fundamenta o léxico-gramática é
o distribucionalismo de Zellig S. Harris, e em especial, a
noção de transformação. As convenções de notação para a
apresentação das informações gramaticais são concebidas
para ser o mais simples e transparentes possível.
A metodologia do léxico-gramática está inspirada
nas ciências experimentais e dá enfoque à coleta dos
fatos e, consequentemente, à conferição com a realidade
dos usos linguísticos, do ponto de vista quantitativo
(descrição metódica do léxico) e qualitativo (precauções
metodológicas).
41. A posição de Gross é a de um empirismo;
Fiel aos postulados harrissianos, Gross opta por
tentar uma exploração sistemática da língua
francesa (1975, p.10)
O que é empírico – Que só se guia pela experiência
e não pelo estudo.
42. Gross organiza e dirige um trabalho sistemático de análise da estrutura
sintático-semântica do francês.
Um método de análise transformacional derivado dos métodos propostos
por Harris.
Ele usa critérios formais, que não levam em consideração o sentido.
Os resultados obtidos pela aplicação desses princípios metodológicos por
algumas dezenas de linguistas durante algumas dezenas de anos fazem do
léxico-gramatica uma empresa sem precedentes. Limitando-se ao francês,
foram estabelecidos em torno de 13.000 entradas verbais, 10.000 entradas
nominais, 12.000 entradas de frases fixas, 11.000 entradas adverbiais.
Desse total 75.000 entradas, 98% foram cruzadas e confrontadas com
centenas de propriedades sintático-semânticas.
43. As primeiras concernem às frases elementares, de um só verbo:
A passivação;
A pronominalização;
A posposição do sujeito;
As transformações unitárias estabelece a relação de sentido entre as
frases, que combinam duas estruturas.
Ex:
Zé salpica o bolo com um pouco de açúcar.
Zé salpica um pouco de açúcar no bolo.
Zé vai salpicar esse açúcar todo no bolo.
Zé vai salpicar o bolo com esse açúcar todo.
As transformações binárias são as que permitem ligar duas frases
elementares entre si.
Ex:
Max leu três desses livros e Luc recomendou doze livros a Max.
44. Objetivo:
É associar aos critérios sintáticos;
Critérios semânticos; afim de articular os sentidos e o
comportamento sintático;
Mas no começo da década de 1990 essa situação mudou aos
construtores do léxico-gramática de recorrer cada vez mais
facilmente a uma terceira precaução metodológica:
o A utilização de exemplos atestados no corpus. Com efeito,
por outro lado, com a criação do sistema Intex.
45. O léxico-gramática assume claramente uma postura
taxonômica, ou seja, recorrendo às palavras de Maurice Gross, o
exame sistemático do léxico constitui um meio, certamente o
único no momento atual, de aprender uma língua de maneira
global, isto é, de construir uma imagem da língua que tenha uma
característica de...
Maurice Gross critica alguns princípios básicos da gramatica
gerativa, como construção de modelos.
... a gramatica gerativa opõe a construção de modelos lógico-
informático matemáticos a uma abordagem descritiva,
qualificada de procedimental.
46.
Noam Chomsky (Filadélfia, 7 de
dezembro de 1928) é
um linguista, filósofo e ativista
político estadunidense.
Tornou-se conhecido por suas críticas
contra a política externa americana.
É professor do Massachusetts
Institute of Technology. Desenvolveu
uma teoria que revolucionou o
estudo da linguística.
47. A importância dos trabalhos de Noam Chomsky pode ser
medida pela sua repercussão mundial da linguística. O
modelo gerativista se propõe explicar as manifestações da
aquisição de linguagem partindo do principio de que a
criança já nasce dotada de ”... uma capacidade inata de
aquisição da linguagem”.
A aquisição de uma língua materna é o resultado direto do
amadurecimento dessa criança, ou seja, uma
consequência de sua capacidade de formular suposições,
respostas às questões que lhe surgem e de procurar e
encontrar algumas semelhanças presentes na língua a ser
adquirida.
48. Chomsky é um aluno de Harris, marcado por seu
trabalho sobre a tradução automática no MIT
Instituto de Tecnologia de Massachusetts
( Massachusetts Institute of Technology –
ESTADOS UNIDOS).
Ele contesta o princípio harrisiano do corpus finito
de enunciados naturais : se ele recebe e aceita a
herança da formalização e do transformacionalismo,
ele recusa a do empirismo descritivista.
49. Chomsky propõe essa teoria em que uma das características é a
evolução dos modelos: ele expõe o que chamamos sua “ teoria
padrão” nos anos 50 e 60, depois a “ teoria padrão
ampliada” nos 70, e propõe um último modelos nos anos 80,
com desenvolvimentos nos anos 90: a “ teoria dos princípios e
parâmetros”.
Essa teoria muda a concepção que se tem da gramática
universal. Segundo esta, a gramática universal é formada
por princípios invariantes que são aplicadas do mesmo
modo para todas as línguas, e parâmetros , onde os
valores de acordo com cada língua, que dão origem às
mudanças entre as línguas e as mudanças dentro da própria
língua.
50. Trata-se de uma teoria das estruturas linguísticas exposta
no livro Syntactic Structures - Estruturas Sintáticas
(1957). Ela é centrada na sintaxe, que é para Chomsky o
centro da análise de uma língua: para ele, a sintaxe é
autônoma, e ela deve permitir “construir uma teoria geral
formalizada a estrutura linguística e explorar os
fundamentos de uma tal teoria”.
A sintaxe é o estudo dos princípios e dos
processos segundo os quais as
frases são construídas nas línguas
particulares. O estudo sintático de uma
língua tem como objetivo a construção de
uma gramática que pode ser considerada
uma espécie de mecanismo que produz as
frases da língua tomada para análise.
(CHOMSKY, 1957)
A sintaxe é o estudo dos princípios e dos
processos segundo os quais as
frases são construídas nas línguas
particulares. O estudo sintático de uma
língua tem como objetivo a construção de
uma gramática que pode ser considerada
uma espécie de mecanismo que produz as
frases da língua tomada para análise.
(CHOMSKY, 1957)
51. Chomsky examina, no quadro de um modelo teórico da
comunicação, o caso da máquina que parte de um estado
inicial para chegar a um estado final.
“ Suponha que o mecanismo comece no estado inicial, percorra
uma
sequência de estados (produzindo uma palavra em cada transição),
e termine no estado final. Chamamos a sequência de palavras
produzida de “frase”. Cada máquina, então define uma
determinada língua, isto é, o conjunto de frases que podem ser
produzidas dessa forma. Qualquer língua que possa ser produzida
por um mecanismo desse tipo, nós denominamos de língua de
estado finito.” ( Chomsky )
• É uma descrição em termos de estrutura sintagmática. O
modelo propõe um conjunto de “ fórmulas de instrução ”
que permitem engendrar frases por meio de um
procedimento de derivação.
52. O modelo da GT vai prolongar a melhorar o dos constituintes.
Chomsky introduz novas regras, chamadas
“ transformações gramaticais”.
Uma t ransf ormação gramat i cal T opera sobre uma sequênci a
dada [ . . . ] que possui uma est rut ura si nt át i ca dada, e a
convert e
Em uma nova sequênci a dando- l he uma nova est rut ura
si nt agmát i ca deri vada. ( 1957)
É uma “gramática gerativa que inclui também o conceito de
transformação, ou seja, a aplicação de um conjunto de regras
que convertem uma estrutura profunda de uma língua em
estrutura superficial”
53. Chomsky propôs uma arquitetura geral da
gramática, organizada em três níveis
sucessivos:
• ESTRUTURA SINTAGMÁTICA : é o nível da
construção de sequências de morfemas
organizadas.
• ESTRUTURA TRANSFORMACIONAL: as
sequências de morfemas são submetidas ás
transformações que produzem sequências de
palavras.
• MORFOFONOLOGIA: as sequências de
palavras são convertidas em sequências de
fonemas.
54. Em 1965, no livro Aspectos da Teoria
Sintática, Chomsky propõe uma teoria geral,
que introduz dois conceitos que se tornam
centrais em linguísticas que são as
competência/ desempenho e estruturas
profundas/superficiais, que dão uma
dimensão metalista a seu modelo, uma vez
que implicam a presença de esquemas
internas ao sujeito, anteriores à produção das
frases.
55. Chomsky situa o trabalho do linguista ao lado da
competência dos locutores, isto é, dos conhecimentos
intuitivos que um sujeito falante tem de sua língua e
de suas estruturas:
Uma gramática não é um modelo do locutor ou do ouvinte
[...] ela tenta caracterizar, da maneira mais neutra, o
conhecimento da língua que fornece sua base à colocação
em ato efetivo da linguagem pelo locutor-ouvinte ( 1965)
Uma gramática não é um modelo do locutor ou do ouvinte
[...] ela tenta caracterizar, da maneira mais neutra, o
conhecimento da língua que fornece sua base à colocação
em ato efetivo da linguagem pelo locutor-ouvinte ( 1965)
A gramática transformacional postula a existência de transformações
a partir de frases nucleares e, a partir disso, propõe que duas frases
aparentemente diferentes baseiam-se em uma mesma estrutura
profunda, comum às duas frases antes da transformação.
EXEMPLOS: PIERRE PROMETE A MARIA VIR
PIERRE PERMITE A MARIA VIR
EXEMPLOS: PIERRE PROMETE A MARIA VIR
PIERRE PERMITE A MARIA VIR
56. • Componente sintático: é constituído pelas
regras de reescrita que produzem esquemas
sintáticos e pelas transformações que permitem o
engendramento das estruturas superficiais a
partir das estruturas profundas.
• Componente semântico: está relacionado à
interpretação, é constituído pelo conjunto dos
dados necessários à compreensão; ele é
articulado ao componente sintático no nível das
estruturas profundas.
• Componente fonológico: é o que está mais
ligado às línguas particulares, e as variações são,
por conseguinte, mais importantes.