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Workshop Slackware 12.1




    tiago.biazus@tchelinux.org
Porquê usar Slackware?
- É a distribuição mais antiga;
- É confiável e robusto;
- É fácil de entender;
- É fiel ao BSD Unix;
- É muito rápido;
- É minimalista;


                E quais são os defeitos?
- É necessário cuidar de todos os detalhes, manualmente;
- Não gosta de blobs e hardwares estranhos;
- Exige muito trabalho para configurar;
- Não perdoa erros;
Quem deve usar o Slackware?
O Slackware é interessante para pessoas que:

- Desejam conhecer a fundo a operação de um Unix;
- Desejam tornar-se melhores profissionais;
- Precisam conhecer o Linux;
- Disponham de tempo;


O Slackware é desinteressante para pessoas que:

- Precisam de conhecimentos mínimos de Linux;
- Só querem um sistema barato para usar;
- Não tenham paciência para detalhes;
- Não disponham de tempo;
Detalhes interessantes.
O Slackware é a mais antiga distribuição Linux ativa, foi construído com
base na distribuição SLS, que foi a primeira, e não durou muito tempo.
“Slackware” significa algo como “Software Preguiçoso”, o escopo todo do
sistema se baseia na simplicidade de acesso e configuração, e no princípio
de nunca fazer pela segunda vez algo que já foi feito.

O Slackware foi criado por um Alemão chamado Patrick Volkerding, e a
distribuição quase morreu com ele, devido à um câncer de pulmão, que
atacou esse velho fumante, durante a versão 10.0 da distribuição.

A marca está registrada no nome do mantenedor da distribuição, mas ele
mantém o compromisso com a comunidade de sempre permitir o acesso
livre e gratuito ao conjunto dela: www.slackware.com
Os três núcleos fortes de uso do Slackware no mundo são Alemanha, Itália
e Brasil. Sendo que após a versão 10.2, a contribuição dos brasileiros está
se tornando notória.
Preparando a instalação
Supomos que nosso Slackware deverá rodar numa máquina que
contenha o Windows Vista Home Edition. Para tornar a experiência
mais fácil aos usuários de Software Proprietário, ensinaremos passo a
passo como reparticionar o disco nesta versão do Windows.
Preparando a instalação
      O Windows Vista permite diminuir uma partição NTFS.




Atenção!!! Esta opção de diminuir a partição do Windows não está
disponível em outras versões, por isso se estiveres usando um
Windows XP, e não desejas reinstalá-lo, será necessário utilizar um
utilitário como o Partition Magic ou FIPS.
Elementos necessários
Neste nosso exemplo, optamos por apagar também o Windows e reinstalá-lo, de
maneira a sobrar mais espaço para o Linux, já que o Windows será usado quase
exclusivamente para testes de interoperabilidade, e não precisamos deixar quase meio
Winchester para ele.

Tenha em mãos o DVD ou os três primeiros CDs do Slackware 12.1. Caso você não
os tenha este é um bom lugar para baixá-los:
http://slackware.mirrors.tds.net/pub/slackware/

Baixe os ISOs convenientes CD ou DVD, e não esqueça de baixar também os
correspondentes arquivos MD5.

Se já estiveres usando um outro Linux rode o seguinte comando:
md5sum <nome do arquivo.iso>
E verifique se o número gerado fecha com o número do arquivo md5 correspondente.
Se o número fechar, seu download teve sucesso, então grave o CD/DVD:
cdrecord dev=/dev/cdrom speed=4 <nome do arquivo.iso>


Para verificar o md5 no Windows, baixe o seguinte programa:
http://www.md5summer.org/md5v12011.zip
E utilize seu programa gravador de CD/DVD preferido.

Após terminar de gravar, reinicie a máquina com o primeiro CD/DVD no drive.
Bootando o Slackware
Caso o CD/DVD não tenha bootado a máquina, provavelmente o boot por CD/DVD
não está habilitado na BIOS, verifique isso.
Após uma tela de apresentação, o prompt vai parar e aguardar, boot:

Apenas pressione Enter, ou passe parâmetros se necessário, exemplo: "hugesmp.s
root=/dev/sda3 rdinit= ro", permite bootar com kernel multiprocessado, e inicializar a
partição /dev/sda3, no caso do LILO não ter sido corretamente instalado.

Se você fala Inglês, leia com atenção o que está escrito, são dicas úteis ;)

                     Escolhendo o teclado
Enter 1 to select a keyboard map: 1

No menu, selecione qwerty/br-abnt2.map (teclado brasileiro, senão escolher outro)

Colocar 2 se o teclado não estiver correto, para tentar novamente. (não se assuste se
o teclado ficar "preso", utilize a tecla backspace para "destravar")

Para saber se o modelo de teclado está correto, tente pressionar “, }, >, ... Colocar 1
se o modelo de teclado escolhido for correto.

Atenção! Se acentos forem testados, eles não devem ser impressos, pois apenas
estamos informando o layout correto para ter acesso a teclas como ":", "{" e "|", e não
definindo a configuração de idioma nesta fase!
Logando
Não existe sistema Unix seguro que rode em modo monousuário, todos têm ao menos
dois níveis de usuário, um root (raiz), e users (usuários com permissões limitadas).
Para configurar qualquer coisa de sistema, precisamos ser root.

slackware login: (digitar root, e pressionar Enter)

           Aproveitando o espaço do HD
Com a máquina inicializada e logada como root, deve aparecer “root@slackware:/#”
seguido de uma barrinha horizontal piscante, isto é o prompt, é onde tudo acontece
em sistemas UNIX.

Utilizaremos o velho e bom fdisk para fazer o particionamento, então digite “fdisk /dev/
sda” e pressione Enter. Se o sistema avisar: “Unable to open /dev/sda”, significa que o
dispositivo não existe, então pode ser que o seu hd seja /dev/hda, ou /dev/sdb ou
alguma coisa semelhante. /dev/hda significa que: "h" seu hard-drive é um IDE, "a"
significa que ele é o primeiro dispositivo de hardware de armazenamento. /dev/sdb
significa que: "s" seu hard-drive é um SCSI ou SATA, "b" significa que ele é o segundo
dispositivo de hardware de armazenamento.

Para não perder tempo testando, digite “fdisk -l” e pressione Enter, será exibida uma
lista com as partições do seu HD. Escolha aquela certa por exemplo: “fdisk /dev/hda”.
Nunca digite “fdisk /dev/sda1”!
Uma instalação diferente
Na instalação normal do Slackware, podemos bootar o computador através de um
pendrive, e termos acesso ao disco rígido como root, podemos mexer no sistema e
copiar arquivos à vontade sem autorização! Como estamos instalando o sistema em
um notebook, deixar o sistema de arquivos livre para ser mexido, é algo bastante
temerário. Uma senha de BIOS não impede a extração do HD e a leitura dele em outro
computador!

O Slackware, assim como a maioria das distribuições Linux completas, nos oferece
suporte nativo à criptografia de disco, exigindo um processo de instalação um pouco
mais elaborado que o normal.

Para isso criaremos uma terceira partição no disco para inicializar o sistema (já que o
Windows ocupou as duas primeiras), e uma partição estendida contendo todo o resto
do Sistema Operacional.

Note que assim ocupamos todas as quatro partições primárias, e teremos apenas
partições estendidas para fazer a instalação propriamente dita! O Windows não gosta
disso, mas o Linux trabalha a partir de partições estendidas sem problema algum.

Note que a criptografia é desinteressante se você precisa de um sistema de alta-
performance, principalmente em um Desktop na sua casa. A criptografia realmente
deixa a máquina mais lenta, mas é muito boa de se usar em um computador cujos
dados armazenados valem bem mais que ele.
Comandos do fdisk
Partições são áreas do HD que separamos para a conveniência de instalar vários
sistemas operacionais, ou para manter dados intactos quando instalamos/alteramos
um sistema, o fdisk nos ajuda a configurar isto, e seus comandos básicos são estes:

Digite "m"+<enter> para pedir ajuda a qualquer momento que precisar.
Digite "p"+<enter> para mostrar as partições.
Digite "n"+<enter> para criar uma partição nova.
Digite "d"+<enter> para eliminar uma partição.

De agora em diante omitiremos o <enter> após cada comando, você já deve saber
que ele sempre é utilizado ao final de cada comando digitado.


Vamos criar uma partição para inicializar a máquina, uma partição para servir de swap
para a memória, e uma partição criptografada para os dados.

Nossa máquina de teste contém 1,5GBytes de RAM e 80GBytes de HD. Deixamos
25GBytes para o Windows, e portanto temos 55GBytes para instalar o Linux. Esses
valores variam de computador para computador, adapte a instalação para a sua
necessidade.

5Gbytes é o mínimo para termos um Slackware completo instalado. Mas se a sua
máquina for antiga, algumas coisas como o KDE são inconvenientes, a retirada
desses elementos pesados, reduz consideravelmente a necessidade de espaço.
Criando as partições
Como já temos as partições /dev/sda1 e /dev/sda2, criaremos a partição /dev/sda3:
Command (m for help): n
Digite p, pois queremos uma partição primária.
Partition number (1-4): 3
First cylinder (xxxx-yyyy, default xxxx): <pressionar enter>
Last cylinder or +size or +sizeM or +sizeK (xxxx-yyyy, default yyyy): +50M (é suficiente
para os arquivos que inicializam o sistema e dão acesso ao HD criptografado)
Automaticamente a partição recebe como default o sistema de arquivos “83 Linux”
Agora criaremos uma partição estendida, que vai conter a partição swap e root:
Digite "n" para criar uma partição nova.
Digite "e" para criar uma partição estendida, a partição /dev/sda4 será escolhida pelo
fdisk, por default.
Aceite os valores default de First cylinder e Last cylinder, pressionando Enter.
Digite “n” para criar uma partição nova.
First cylinder (xxxx-yyyy, default xxxx): <pressionar enter>
Last cylinder (xxxx-yyyy, default xxxx): +3G (esta partição deve ter o dobro do
tamanho da memória RAM disponível, escolha o valor em Megas ou Gigas adequado.)
Digite “n” para criar uma partição nova.
First cylinder (xxxx-yyyy, default xxxx): <pressionar enter>
Last cylinder (xxxx-yyyy, default xxxx): <pressionar enter>

A partição /dev/sda6 será nossa partição de dados, a que será criptografada.
Alterando as partições
Até agora criamos apenas as partições, de maneira que tenhamos uma para boot,
uma de swap que nos permitirá rodar aplicativos pesados, e uma com o sistema que
será criptografado. Confirme isso digitando “p” no fdisk.

Provavelmente sua partição Windows está marcada como “boot”, aparecendo um
asterisco na coluna correspondente. Desmarque ela, digitando “a”, e após o número
da partição que contém o “*”, digite “p” para confirmar.

Agora colocaremos como partição de boot a partição /dev/sda3, a menorzinha de
todas com 50MBytes. Após você saberá como fazer o Windows rodar, mesmo que a
partição Windows não seja uma partição de boot. Digite “a”, “3”, e “p” para confirmar.

Nossa partição de swap ainda é uma partição Linux normal, mas o Linux tem um
esquema próprio de utilizar swap, que é muito mais rápido que o arquivo de swap do
Windows, e para isso precisamos trocar o “System” dessa partição:
Digite “t”
Digite o número da partição, no nosso caso “5”.
Digite “82”
Digite “p” para confirmar.

Agora estamos prontos para começar a instalação mesmo, digite “w”, para sair do
fdisk e gravar as modificações.
Encriptando a partição
Agora você pode rebootar a máquina através de ctrl+alt+del, mas esse procedimento
não é mandatório, a menos que você já tenha iniciado o processo de instalação, e
cancelaste para modificar as partições.

Este comando encripta a nossa partição de dados:
cryptsetup -s 256 -y luksFormat /dev/sda6
Digite YES em maiúsculas.

Escolha uma senha difícil de lembrar, mas mantenha-a guardada em algum lugar, ou
você nunca mais terá acesso aos seus dados se perdê-los. Esse sistema de
criptografia é extremamente seguro contra pessoas não autorizadas, mas pode
também alijá-lo dos dados se perderes a senha! O algoritmo é um AES de 256 bits,
até o momento é possível quebrar chaves de 180 bits, talvez no futuro você precise
usar 512 bits, mas quanto maior a chave, menor será a performance da máquina!

Para deixar a partição criptografada disponível, digite:
cryptsetup luksOpen /dev/sda6 cryptroot

Digite sua senha, e se tudo correu bem, você terá criado um device chamado:
/dev/mapper/cryptroot, confirme digitando:
ls /dev/mapper
Iniciando o Setup

Digite "setup" e pressione Enter (“Enter” vai após qualquer comando em qualquer
interface caracter, exceto nos velhos mainframes IBM com CICS, nos quais se usa o
<Control>.

Será exibido um menu, que pode ser navegado com as setas do teclado para cima e
para baixo, e estando sobre a opção escolhida pressiona-se "Enter".
A tecla "Tab" serve para alternar entre as opções de confirmação ou cancelamento, e
a tecla "Esc" tem a mesma função do botão "Cancel".

Tudo começa pelo "keymap", faça o mesmo que foi feito na inicialização, escolha um
teclado adequado e confirme-o digitando 1 na área de teste. As outras opções, a
seguir, surgirão automaticamente ao longo do Setup, só retornaremos ao menu
principal depois de finalizada a instalação.

O Setup avisará que detectou uma partição de swap, confirme com OK, ele pede se
queremos verificar se há partes defeituosas no disco, escolha “Yes”.

Depois de um tempo ele mostra “Swap space configured”, pressione OK.
O Sistema de Arquivos

Agora chegamos em outra parte importante do Setup. Ele está pedindo que
escolhamos uma partição para colocar o / (root), esta partição será
/dev/mapper/cryptroot. Confirme com “Select”.

Na formatação, escolha “Check”, que vai garantir que partes defeituosas do disco
sejam excluídas. Escolha “ext3” como sistema de arquivos, não escolha nenhum outro
se você não souber muito bem o que está fazendo!

Após a formatação, o Slackware vai nos pedir se desejamos utilizar uma outra partição
para um propósito especial, sim precisamos da partição pequena para o /boot, use a
seta abaixo, e selecione /dev/sda3 (ou outra correspondente se você fez um esquema
de particionamento diferente). Selecione “Check” também. Selecione “ext3” também.

Agora ele nos pede o “mount point”, o lugar onde nossa partição pequena será
encontrada pelo Linux, digite “/boot” (sem aspas, claro), e pressione OK.

Use a seta para direita selecionando “Continue”, e siga adiante pressionando Enter. O
Setup nos mostrará as novas partições e vai pedir uma confirmação, pressione OK.
Adicionando o Windows

O Setup encontrou uma partição NTFS, e deseja saber se queremos vê-la a partir do
Linux, escolha "Yes".

Escolha qual partição, no nosso caso /dev/sda2.

O Setup vai nos pedir qual o nível de acesso que permitiremos aos usuários, como
sou o único usuário deste Linux, e gostaria de poder ler e escrever dados no Windows,
escolherei a última opção. Analise seu caso, tenha em mente que é muito fácil destruir
seu Windows, se você não souber onde está mexendo!

Digite um caminho no qual o Windows será visível dentro da árvore de arquivos do
Linux, por exemplo /mnt/winvista.

O diretório /mnt é onde ficam todos os dispositivos de armazenamento externos à
partição / (root). Você pode montar partições em qualquer lugar, mas é uma boa
prática deixar tudo num lugar só, ou seja no /mnt, que existe justamente por isso.

Novamente o Setup nos mostra a configuração que escolhemos e oferece um OK.
Escolhendo os pacotes

Após escolher como os diretórios ficam organizados, o Setup pede de onde queremos
instalar o sistema, a opção mais simples e viável é: Install from a Slackware CD or
DVD. As outras exigem um trabalho e preparação prévios.

Deixe o Slackware encontrar o drive de CD/DVD, é a maneira mais fácil: Scan for the
CD or DVD drive (recommended).

Como temos 52GBytes de espaço, e o Slackware utiliza apenas 5GBytes na sua
instalação completa, mandaremos instalar todos os pacotes, não esquecer de
selecionar o pacote KDEI (através da barra de espaço), para que tenhamos um
sistema gráfico em Português, e várias outras línguas ao seu gosto!

Caso seu HD seja de menor de 5GBytes, provavelmente sua máquina é antiga, e não
vai rodar bem determinados softwares, então exclua alguns, desmarcando-os com a
barra de espaço, como o FAQ, Linux kernel source, KDE, Tex, e Games. Pressione
OK após fazer suas escolhas.

No próximo menu, escolhendo full, você não vai estar escolhendo a instalação
completa de todos os softwares, mas apenas daqueles que ficaram marcados com “*”
no menu anterior. Portanto não se assuste com os 4.8GBytes anunciados como
necessários.
Após copiar os arquivos.
Cada pacote instalado, contém um texto em Inglês. Dependendo da máquina em que
você instalar será impossível ler os textos, mas eles estão disponíveis dentro de cada
pacote do CD/DVD de instalação. ;)

Se você estiver instalando a partir de CDs, o sistema pedirá a troca deles no momento
adequado, espere o novo CD acelerar para confirmar, ou o Setup retornará pedindo o
CD, pois não conseguiu lê-lo.

Ao fim da cópia de arquivos, o Setup vai pedir se desejamos criar um pendrive de
boot, não faça isso, pois seu pendrive não estará preparado para bootar um Linux
criptografado! Escolha Skip.

Chegamos num dos momentos críticos da instalação do Sistema, a configuração do
LILO. Para isso escolha "Expert", depois escolha “Begin”, é melhor ter mais controle
sobre essa parte crítica da instalação do Linux. Provavelmente você não precisa
passar parâmetros adicionais de inicialização, portanto deixe a linha digitável vazia e
pressione Enter.

O Setup vai pedir se você deseja a tela de caracteres trabalhando com UTF-8, escolha
Yes, isso vai mostrar acentos direitinho, permitir ver o console em qualquer língua e
inclusive ler textos em Russo ou Japonês enquanto você dá comandos em Inglês.

Escolha resolução standard, pois se você trocar a placa de vídeo, talvez tenha que
mexer à mão no sistema depois para que ele volte a funcionar.
Instalando o LILO
Instale o Lilo no Root da partição que você escolheu, não instale em outros
dispositivos ou lugares, pois pode causar problemas para outros sistemas
operacionais. Só escolha outro lugar se você realmente sabe o que está fazendo!

Quanto tempo a tela do Lilo deve ficar disponível, antes que seja escolhido o sistema à
inicializar? Escolha “30 seconds”. Se você escolher “None” (não esperar), apenas o
Linux será bootado, e você nunca terá a oportunidade de escolher outro sistema!

O Setup pede se queremos exibir um logo no fundo ao inicializar a máquina, escolha
“Yes”, vale a pena, é bonito ;)

Agora precisamos escolher os sistemas que queremos instalar, escolha “Linux”.

Na linha digitável, digite a partição Linux de boot, no nosso caso: /dev/sda3

Escolha um nome para ela, escolhemos “Slackware12.1”. O nome deve ter no máximo
14 caracteres, sem espaços em branco!

Retornamos ao menu do Lilo, agora escolha “Windows”, para adicionar o boot do
Windows. Digite a partição que contém o Windows, no nosso caso /dev/sda2. Como
nome para selecionar no menu de boot, escolhemos “WinVista”.

Agora escolha “Install”. E você será premiado com uma enorme mensagem de erro.
Não se preocupe, solucionaremos isso adiante, pressione OK.
Detalhes menores do Setup
O Setup vai tentar detectar seu mouse, e mostrar uma opção compatível, no nosso
caso temos um mouse USB, que foi detectado como imps2. Escolhemos usb, pois
sabemos ser este o mouse correto. Escolha o seu mouse correto e continue o Setup.

Se o seu mouse for plugado com uma tomadinha redonda com seis pininhos redondos
e um retangular, é PS/2, se tiver uma tomada trapezoidal com muitos pininhos é serial,
se for uma tomadinha chata retangular é USB. Se você está usando um touchpad num
notebook fabricado depois de 2006, o touchpad deve ser USB, se for um notebook
mais antigo, o touchpad deve ser PS/2.

O gpm permite selecionar e copiar texto de um terminal para outro, mas causa
problemas quando estamos rodando a interface gráfica. Como temos uma máquina
boa e vamos usar quase só a interface gráfica, escolhemos “No”, só faça isso se você
souber muito bem o que está fazendo.

O Setup detectou uma placa de rede, e nos pede se queremos configurá-la, escolha
“Yes”. Como hostname, nós usamos “celeron”, que é o nome do processador do
notebook. Como domínio de rede, este deve ser o mesmo que você configurou no
Windows, no nosso caso “athlon”. Escolha “DHCP” para que seu computador detecte
todas as configurações de rede sozinho. Se você precisar digitar uma linha especial,
fornecida pelo seu provedor para acesso ao DHCP, faça-o agora.

Sua configuração de rede vai ser exibida numa tabelinha, se estiver correta escolha
“Yes” para confirmar, se tiver algo a arrumar escolha “No”.
Serviços e Perigos
O Slackware é um Linux preparado especialmente para funcionar como servidor, ele é
rápido e estável, mas contém todas as ferramentas para rodar como Desktop.

Tenha cuidado portanto, sobre quais serviços você irá ativar. Cada um deles consome
recursos de máquina, e podem ser utilizados para invadir seu computador, portanto
não adianta nada criptografar o disco, se você deixar o acesso ssh para o usuário
“guest” (convidado) disponível.

Ative o rc.cups para poder imprimir.
Ative o rc.hald para detectar dispositivos automaticamente.
Ative o rc.inetd para conseguir usar a rede.
Ative o rc.messagebus vários aplicativos o usam e gera logs.
Ative o rc.syslog gera interessantes logs de sistema.

Desative todos os outros serviços. A menos que você saiba precisar deles, por
exemplo rc.pcmcia é essencial em computadores equipados com pcmcia.

Ok, confirmar esses serviços. Há muitos outros, não ative o rc.sendmail sem
configurá-lo antes, por exemplo! Também tenha cuidado com o rc.samba.
Finalizando o Setup
Testar algumas fontes customizadas? Escolha “No”, seu terminal já é UTF-8, então
não são necessárias fontes para enxergar acentos.

“No Hardware clock is set to local time”. Selecione isto, ou seu relógio poderá ficar fora
do seu controle, a menos que você tenha que se manter em sintonia com o horário de
algum outro lugar.

Local time, escolher America/Sao_Paulo

Escolher xinitrc.kde para termos uma boa interface gráfica e em Português. Essa
opção poderá não aparecer, se você escolheu não instalar o KDE. Escolha a interface
gráfica da sua conveniência.

O Setup pede se você quer digitar uma senha de root (usuário principal, o que controla
a máquina). Escolha “Yes”, e digite uma senha de root. Não esqueça ela, pois sem ela
você também fica sem acesso aos dados! Usar a mesma senha da partição
criptografada não é uma má idéia.

Agora o Setup nos avisa que terminamos de instalar e configurar a máquina, então
voltamos ao menu principal, devemos sair do Setup através da opção “Exit”, mas não
reinicie a máquina agora! Temos ainda que fazer o Lilo funcionar direitinho!
Preparando o sistema.

O CD/DVD foi ejetado, insira o DVD, ou o primeiro CD novamente, e após digite os
seguintes comandos:
mount -o bind /proc /mnt/proc
mount -o bind /sys /mnt/sys
cp -a /dev/mapper /mnt/dev
chroot /mnt
echo "cryptswap /dev/sda5 swap swap" > /etc/crypttab
echo "cryptroot /dev/sda6" >> /etc/crypttab

Com os quatro primeiros comandos, você sai do sistema de arquivos de instalação, e
entra no sistema de arquivos instalados, precisamos fazer algumas pequenas
alterações nele, para que seu Linux Criptografado funcione bem.

Os comandos “echo” inserem duas linhas dentro do arquivo /etc/crypttab, que será
usado pelo Linux para saber quais partições estão criptografadas.

Digite cada um desses comandos com cuidado, e não se esqueça que cada detalhe é
importante para que seu Linux funcione direitinho.
Alterando o Lilo manualmente
Agora vamos ao Lilo, cuja instalação não funcionou, então digite o seguinte comando:
vim /etc/lilo.conf

O VIM é um editor de texto caracter poderoso, e presente em todos os Unix, é utilizado
para alterar arquivos de configuração, e funciona inclusive com acesso remoto via ssh
ou telnet.

Procure por um label chamado “boot”, vá com a seta abaixo até ele. Pressione a tecla
“Esc” e depois “a”, o VIM vai mudar a mensagem no rodapé dizendo que passou para
modo “insert”, agora você pode escrever, troque o que estiver depois do sinal de “=”
(igual) para sua partição pequena que contém a inicialização:
boot = /dev/sda3

Descendo um pouco você vai encontrar a seguinte linha: “image = /boot/vmlinuz”, vá
até o fim dela, pressione Enter e insira: “initrd = /boot/initrd.gz”. Seguindo abaixo,
altere o label “root” para: “root = /dev/mapper/cryptroot”

O resultado deve ficar assim:
image = /boot/vmlinuz
initrd = /boot/initrd.gz
root = /dev/mapper/cryptroot
label = Slackware12.1

Para gravar e sair do VIM, pressione Esc, depois digite “:x!” e pressione Enter.
Alterando o fstab
Agora que sabemos usar o VIM, podemos alterar um outro arquivo, para que nossa
instalação funcione direitinho. Digite o seguinte comando:
vim /etc/fstab
Surgirá um arquivo que contém os dispositivos de armazenamento de dados,
precisamos alterar a linha que contém duas palavras “swap” para:
/dev/mapper/cryptswap swap swap defaults 0 0

Podemos aproveitar o momento para fazer algumas alterações convenientes. O
Slackware vem todo fechado por default, portanto nem pensar em montar um CD
automaticamente ... a menos que você descomente a linha que contém /dev/cdrom,
retirando o “#” do início da linha, e editando ela para ficar como:
/dev/cdrom /mnt/cdrom auto auto,user,rw,exec 0 0

Mais linhas podem ser adicionadas ao fstab, como temos um mouse externo ao
notebook, então o /dev/sdb vai estar ocupado, teremos então o /dev/sdc1 que será
qualquer pendrive que plugaremos no computador:
/dev/sdc1 /mnt/sdc1 auto auto,user,rw,exec 0 0

Assim qualquer usuário da máquina vai poder inserir um CD ou plugar um pendrive
que será montado automaticamente no KDE, poderá ler, gravar e executar comandos.
Também aproveitamos para comentar a linha que contém “/dev/fd0”, disquete, que
não existe no nosso notebook.

Não esqueça de gravar as modificações! Também não esqueça de criar o diretório:
mkdir /mnt/sdc1
Botando o Lilo para funcionar
Para verificar se fizemos tudo direitinho, digite os seguintes comandos:
cat /etc/fstab
cat /etc/lilo.conf

E confira se as alterações feitas foram gravadas a contento, caso você tenha
esquecido de algo, ou não tenha digitado direito, podes repetir o processo do slide
anterior, e editar seu arquivo. Provavelmente você não conseguirá ver todo o arquivo,
pois ele rolou muito rápido, segure a tecla “Shift” da esquerda pressionada, e use
Page Up e Page Down para rolar o console e poder enxergar ir até o início do arquivo
rolado.

Caso você se arrependa de alguma modificação dentro do VIM, pressione Esc depois
“u” e a última modificação será desfeita. Se não quiseres gravar nada, pressione Esc
depois digite “:q!” e pressione Enter, você sairá do VIM deixando o arquivo intacto.

Se estiver tudo bem, digite no prompt, o seguinte comando:
mkinitrd -c -k 2.6.24.5-smp -m ext3 -f ext3 -r cryptroot -C /dev/sda6

E após digite:
lilo
Ele deve exibir alguns “warnings” que são normais, e dizer que adicionou o
Slackware12.1 e o WinVista. Mas nenhum “fatal” deve ocorrer, se ocorrer algum
“fatal”, revise seu processo, veja o /etc/lilo.conf novamente, ou veja se você executou
todos os comandos necessarios.
Primeiro boot
Com o Lilo agora instalado, digite os comandos:
exit
eject /dev/hda (ou /dev/<dispositivo que contém o CD/DVD>)

Assim você sairá do sistema de arquivos instalados para o sistema de arquivos da
instalação, agora pressione “control + alt + del”, e retire o CD/DVD do drive enquanto o
sistema inicializa.

Se a instalação foi feita como o indicado, surgirá uma tela, com um contador de tempo
e se você pressionar qualquer tecla ele vai parar, se for deixado correr, entrará na
primeira opção de sistema “Slackware12.1”. Use seta acima e seta abaixo para
selecionar seu sistema. Como queremos testar se a criptografia funcionou direito,
escolhemos “Slackware12.1”, e pressionamos Enter.

A primeira coisa que você vai observar é uma mensagem “Loading Slackware12.1”
seguida de uma série de pontinhos, a série de pontinhos será interrompida uma vez, e
isso é um bom sinal, pois significa que o kernel entendeu que estamos forçando-o a
fazer um boot não-convencional.

Após passarem muitas mensagems, será solicitada a senha do sistema de arquivos,
“Enter LUKS passphrase:”, digite-a para dar prosseguimento ao boot.
Primeiro login
Se você digitou a senha do sistema de arquivos correta, e não foi surpreendido com
um “kernel panic” (que quer dizer que você não fez a instalação direito), você deve
logar-se como root, e fornecer a senha correspondente.

Digite o comando “df -h”, e aparecerão os dispositivos disponíveis, com sua
capacidade, taxa de ocupação e espaço livre. Entre os dispositivos devem aparecer
“/”, “/boot”, “/mnt/winvista”. Havendo memória suficiente, pode ser que surja um
sistema de arquivos temporário, chamado “/dev/shm”, ele serve para comunicação
inter-processos, e fica residente na memória RAM.

Digite o comando “free”, e veja se o swap está ativo, a última linha não pode conter
apenas um “0” na coluna “total”. Se houver apenas um “0”, você errou em algo na
configuração do swap, revise!

Se a configuração do sistema está toda certinha, pode ser que tenham sobrado
sujeiras no swap quando ele foi utilizado sem criptografia, durante a instalação. Digite
o seguinte comando para limpar o swap:
dd if=/dev/zero of=/dev/sda5 (/dev/sda5, ou a partição que você escolheu para swap)

Quando o dd avisar que não há mais espaço na partição, digite reboot e pressione
Enter. A máquina vai reiniciar, logue-se novamente, e veja se melhorou.
Primeiros comandos
Alguns comandos básicos para movimentar-se no console, estamos usando um Bash
por default:

ls – lista arquivos;
ls -la – lista arquivos mostrado data, permissoes, dono e grupos
rm <nome do arquivo> – apaga um arquivo, não permite recuperação!
cd <nome do diretório> – entra e sai de diretórios;
mkdir <nome do diretório> – cria um diretório;
rmdir <nome do diretório> – remove um diretório;
help – mostra os comandos disponíveis para programação do shell;
man <comando> – mostra um manual sobre o comando;
info <comando> – mostra outro manual sobre o comando;
useradd – adiciona um usuário ao sistema;
userdel – remove um usuário do sistema;
chmod <permissões> <arquivo ou diretório> – altera permissões;
chown <usuário>:<grupo> <nome do arquivo> – altera o dono do arquivo;
find -name <nome do arquivo> – procura por arquivo a partir do diretório corrente;
grep <texto> * -R – procura por arquivos que contenham o texto a partir do diretório
corrente.

Note que se você digitar um caminho incompleto como por exemplo: “cd /etc/htt” e
pressionar a tecla Tab, o Bash vai tentar completar o diretório, e se ele encontrar mais
de uma opção vai listar aquelas disponíveis.
Instalando e Atualizando
Como a maioria das distribuições, o Slackware vem com um pacote de dados
FreeWare e OpenSource, e deixa no CD/DVD alguns pacotes proprietários, ou
opcionais.

Entre os pacotes, temos um bem interessante, que é o JDK 6.6, que está no DVD.
Vamos instalá-lo:
root@celeron: mount /mnt/cdrom
root@celeron: cd /mnt/cdrom/extra/jdk-6
root@celeron: installpkg jdk-6u6-i586-3.tgz

Agora que instalamos um pacote importante, instalaremos outro para fazer uma
atualização do sistema:
root@celeron: cd /mnt/cdrom/extra/slackpkg
root@celeron: installpkg slackpkg-2.70.3-noarch-2.tgz
root@celeron: cd ~
root@celeron: eject /mnt/cdrom

O penúltimo comando nos leva de volta ao nosso próprio home, e o último comando
desmonta e ejeta o cdrom.

O Slackpkg faz atualização automática de todos os pacotes instalados no seu
computador, mas antes de tentar fazer isso, devemos dizer qual é nosso mirror
preferido para essa tarefa.
Escolhendo um Mirror
Já sabemos de um mirror bom, do qual baixamos o ISO do DVD Linux, este mirror
também é bom para baixar atualizações do Slackware, digite:
vim /etc/slackpkg/mirrors

Digite Esc, depois “/tds” e pressione Enter. Você deve ter chegado numa linha que
inclui “slackware.mirrors.tds.net”, se não conseguiu vê-la dessa forma, desça com as
setas, e procure com atenção esse nome de servidor.

Ao encontrar o “slackware.mirrors.tds.net”, digite Esc, depois “a”, e tire o caracter “#”
que está na frente do mirror, usando a tecla backspace a linha deve ficar
descomentada, e mudar de cor:
http://slackware.mirrors.tds.net/pub/slackware/slackware-12.1/
Não esqueça de gravar o arquivo: Esc, depois “:x!” e depois Enter

Execute estes comandos:
root@celeron: slackpkg update
root@celeron: slackpkg upgrade-all

Observe que a JDK recém instalada, também poderá ser atualizada. Assim como
qualquer outro pacote tgz que faça parte do Slackware 12.1. Mas fique atento que sair
baixando coisas e instalando pode ser perigoso num sistema em produção!

Preste atenção para o fato que o slackpkg substitui os arquivos de configuração, cada
programa atualizado deve ter seus arquivos de configuração revisados!
Usando a interface gráfica
Após termos instalado e atualizado o sistema, chegamos no grande momento de
inaugurar nossa interface gráfica.

Se você usa uma placa de vídeo off-board, um monitor widescreen, ou monitor de
grande resolução, pode ser interessante configurar a placa de vídeo ainda antes de
tentar usar a interface gráfica, pois esta por default inicializa com baixa resolução,
poucas cores e em modo VESA, para funcionar em qualquer computador. Para
resolver isso, digite o comando:
ls /usr/X11/lib/xorg/modules/drivers

Você verá uma enorme lista de drivers de placas de vídeo, veja se o fabricante e/ou
chipset da sua placa está presente, anote este nome. No nosso caso, temos uma
placa Intel 945, encontramos o arquivo intel_drv.so anotamos, e agora digitamos:
vim /etc/X11/xorg.conf

Procure pelo label “Driver”, troque o “vesa” pelo seu driver, no nosso caso, trocamos
“vesa” por “intel”.

Veja que existe um label “DefaultDepth”, o número aponta a quantidade de bits de
cores disponíveis, para o RGB de um monitor true color, o normal é 24 bits. Então
descemos até o subsection “Display” que contém um “Depth 24”, e incluímos como
primeira resolução “1280x800”, que é o default do Notebook.

Não esqueça de salvar o arquivo!
Usando a interface gráfica
Agora sim, digitamos “startx” e iniciamos a interface gráfica do KDE, onde
personalizaremos nosso país e língua.

Caso seu mouse não esteja funcionando não se assuste, use o teclado, setas, Tab,
Espaço, Enter, e após terminar essa configuração e sair do sistema, digite
“mouseconfig”, e tente reconfigurá-lo.

O comportamento da interface, fica a cargo do gosto do instalador, o normal é usar o
esquema do próprio KDE.

Tire os efeitos do KDE, eles são muito bonitos, mas ficam consumindo processador,
que poderia ser útil para outras coisas!

KDE Clássico é o estilo com mais contrastes, e portanto melhor para se usar em telas
LCD, como no nosso caso.

Finalizamos a configuração e agora temos disponível o ambiente gráfico, na sua
língua de preferência.

Durante a inicialização do KDE, ele deve tocar uma musiquinha, se não tocar, isso
significa que você não tem uma placa de som, ela está desligada, ou ela não foi
encontrada. Se for o último caso, saia do KDE e no console digite “alsaconf”, e siga as
instruções. Após, tente entrar no KDE novamente.
Mais configurações do KDE
O teclado, que recém configuramos no Shell, não terá sua configuração refletida no
KDE, então é interessante que o façamos.

Vá em Centro de Controle.
Vá em Regional e Acessibilidade.
Vá em Layout do teclado.
Selecione Habilitar layouts de teclado.
Em Modelos, escolha Brasileiro ABNT2, ou outro teclado, se for diferente.
Em Layouts disponíveis escolha “Brazil”, clique em “adicionar”.
Em Layouts ativos, escolha “Inglês dos EUA”, clique em “remover”.
Em variante de Layout, escolha abnt2, no nosso caso.
Escolha “Incluir layout latino”.
Clique “Aplicar”.
Agradecimento
               A todos vocês.




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  • 1. Workshop Slackware 12.1 tiago.biazus@tchelinux.org
  • 2. Porquê usar Slackware? - É a distribuição mais antiga; - É confiável e robusto; - É fácil de entender; - É fiel ao BSD Unix; - É muito rápido; - É minimalista; E quais são os defeitos? - É necessário cuidar de todos os detalhes, manualmente; - Não gosta de blobs e hardwares estranhos; - Exige muito trabalho para configurar; - Não perdoa erros;
  • 3. Quem deve usar o Slackware? O Slackware é interessante para pessoas que: - Desejam conhecer a fundo a operação de um Unix; - Desejam tornar-se melhores profissionais; - Precisam conhecer o Linux; - Disponham de tempo; O Slackware é desinteressante para pessoas que: - Precisam de conhecimentos mínimos de Linux; - Só querem um sistema barato para usar; - Não tenham paciência para detalhes; - Não disponham de tempo;
  • 4. Detalhes interessantes. O Slackware é a mais antiga distribuição Linux ativa, foi construído com base na distribuição SLS, que foi a primeira, e não durou muito tempo. “Slackware” significa algo como “Software Preguiçoso”, o escopo todo do sistema se baseia na simplicidade de acesso e configuração, e no princípio de nunca fazer pela segunda vez algo que já foi feito. O Slackware foi criado por um Alemão chamado Patrick Volkerding, e a distribuição quase morreu com ele, devido à um câncer de pulmão, que atacou esse velho fumante, durante a versão 10.0 da distribuição. A marca está registrada no nome do mantenedor da distribuição, mas ele mantém o compromisso com a comunidade de sempre permitir o acesso livre e gratuito ao conjunto dela: www.slackware.com Os três núcleos fortes de uso do Slackware no mundo são Alemanha, Itália e Brasil. Sendo que após a versão 10.2, a contribuição dos brasileiros está se tornando notória.
  • 5. Preparando a instalação Supomos que nosso Slackware deverá rodar numa máquina que contenha o Windows Vista Home Edition. Para tornar a experiência mais fácil aos usuários de Software Proprietário, ensinaremos passo a passo como reparticionar o disco nesta versão do Windows.
  • 6. Preparando a instalação O Windows Vista permite diminuir uma partição NTFS. Atenção!!! Esta opção de diminuir a partição do Windows não está disponível em outras versões, por isso se estiveres usando um Windows XP, e não desejas reinstalá-lo, será necessário utilizar um utilitário como o Partition Magic ou FIPS.
  • 7. Elementos necessários Neste nosso exemplo, optamos por apagar também o Windows e reinstalá-lo, de maneira a sobrar mais espaço para o Linux, já que o Windows será usado quase exclusivamente para testes de interoperabilidade, e não precisamos deixar quase meio Winchester para ele. Tenha em mãos o DVD ou os três primeiros CDs do Slackware 12.1. Caso você não os tenha este é um bom lugar para baixá-los: http://slackware.mirrors.tds.net/pub/slackware/ Baixe os ISOs convenientes CD ou DVD, e não esqueça de baixar também os correspondentes arquivos MD5. Se já estiveres usando um outro Linux rode o seguinte comando: md5sum <nome do arquivo.iso> E verifique se o número gerado fecha com o número do arquivo md5 correspondente. Se o número fechar, seu download teve sucesso, então grave o CD/DVD: cdrecord dev=/dev/cdrom speed=4 <nome do arquivo.iso> Para verificar o md5 no Windows, baixe o seguinte programa: http://www.md5summer.org/md5v12011.zip E utilize seu programa gravador de CD/DVD preferido. Após terminar de gravar, reinicie a máquina com o primeiro CD/DVD no drive.
  • 8. Bootando o Slackware Caso o CD/DVD não tenha bootado a máquina, provavelmente o boot por CD/DVD não está habilitado na BIOS, verifique isso. Após uma tela de apresentação, o prompt vai parar e aguardar, boot: Apenas pressione Enter, ou passe parâmetros se necessário, exemplo: "hugesmp.s root=/dev/sda3 rdinit= ro", permite bootar com kernel multiprocessado, e inicializar a partição /dev/sda3, no caso do LILO não ter sido corretamente instalado. Se você fala Inglês, leia com atenção o que está escrito, são dicas úteis ;) Escolhendo o teclado Enter 1 to select a keyboard map: 1 No menu, selecione qwerty/br-abnt2.map (teclado brasileiro, senão escolher outro) Colocar 2 se o teclado não estiver correto, para tentar novamente. (não se assuste se o teclado ficar "preso", utilize a tecla backspace para "destravar") Para saber se o modelo de teclado está correto, tente pressionar “, }, >, ... Colocar 1 se o modelo de teclado escolhido for correto. Atenção! Se acentos forem testados, eles não devem ser impressos, pois apenas estamos informando o layout correto para ter acesso a teclas como ":", "{" e "|", e não definindo a configuração de idioma nesta fase!
  • 9. Logando Não existe sistema Unix seguro que rode em modo monousuário, todos têm ao menos dois níveis de usuário, um root (raiz), e users (usuários com permissões limitadas). Para configurar qualquer coisa de sistema, precisamos ser root. slackware login: (digitar root, e pressionar Enter) Aproveitando o espaço do HD Com a máquina inicializada e logada como root, deve aparecer “root@slackware:/#” seguido de uma barrinha horizontal piscante, isto é o prompt, é onde tudo acontece em sistemas UNIX. Utilizaremos o velho e bom fdisk para fazer o particionamento, então digite “fdisk /dev/ sda” e pressione Enter. Se o sistema avisar: “Unable to open /dev/sda”, significa que o dispositivo não existe, então pode ser que o seu hd seja /dev/hda, ou /dev/sdb ou alguma coisa semelhante. /dev/hda significa que: "h" seu hard-drive é um IDE, "a" significa que ele é o primeiro dispositivo de hardware de armazenamento. /dev/sdb significa que: "s" seu hard-drive é um SCSI ou SATA, "b" significa que ele é o segundo dispositivo de hardware de armazenamento. Para não perder tempo testando, digite “fdisk -l” e pressione Enter, será exibida uma lista com as partições do seu HD. Escolha aquela certa por exemplo: “fdisk /dev/hda”. Nunca digite “fdisk /dev/sda1”!
  • 10. Uma instalação diferente Na instalação normal do Slackware, podemos bootar o computador através de um pendrive, e termos acesso ao disco rígido como root, podemos mexer no sistema e copiar arquivos à vontade sem autorização! Como estamos instalando o sistema em um notebook, deixar o sistema de arquivos livre para ser mexido, é algo bastante temerário. Uma senha de BIOS não impede a extração do HD e a leitura dele em outro computador! O Slackware, assim como a maioria das distribuições Linux completas, nos oferece suporte nativo à criptografia de disco, exigindo um processo de instalação um pouco mais elaborado que o normal. Para isso criaremos uma terceira partição no disco para inicializar o sistema (já que o Windows ocupou as duas primeiras), e uma partição estendida contendo todo o resto do Sistema Operacional. Note que assim ocupamos todas as quatro partições primárias, e teremos apenas partições estendidas para fazer a instalação propriamente dita! O Windows não gosta disso, mas o Linux trabalha a partir de partições estendidas sem problema algum. Note que a criptografia é desinteressante se você precisa de um sistema de alta- performance, principalmente em um Desktop na sua casa. A criptografia realmente deixa a máquina mais lenta, mas é muito boa de se usar em um computador cujos dados armazenados valem bem mais que ele.
  • 11. Comandos do fdisk Partições são áreas do HD que separamos para a conveniência de instalar vários sistemas operacionais, ou para manter dados intactos quando instalamos/alteramos um sistema, o fdisk nos ajuda a configurar isto, e seus comandos básicos são estes: Digite "m"+<enter> para pedir ajuda a qualquer momento que precisar. Digite "p"+<enter> para mostrar as partições. Digite "n"+<enter> para criar uma partição nova. Digite "d"+<enter> para eliminar uma partição. De agora em diante omitiremos o <enter> após cada comando, você já deve saber que ele sempre é utilizado ao final de cada comando digitado. Vamos criar uma partição para inicializar a máquina, uma partição para servir de swap para a memória, e uma partição criptografada para os dados. Nossa máquina de teste contém 1,5GBytes de RAM e 80GBytes de HD. Deixamos 25GBytes para o Windows, e portanto temos 55GBytes para instalar o Linux. Esses valores variam de computador para computador, adapte a instalação para a sua necessidade. 5Gbytes é o mínimo para termos um Slackware completo instalado. Mas se a sua máquina for antiga, algumas coisas como o KDE são inconvenientes, a retirada desses elementos pesados, reduz consideravelmente a necessidade de espaço.
  • 12. Criando as partições Como já temos as partições /dev/sda1 e /dev/sda2, criaremos a partição /dev/sda3: Command (m for help): n Digite p, pois queremos uma partição primária. Partition number (1-4): 3 First cylinder (xxxx-yyyy, default xxxx): <pressionar enter> Last cylinder or +size or +sizeM or +sizeK (xxxx-yyyy, default yyyy): +50M (é suficiente para os arquivos que inicializam o sistema e dão acesso ao HD criptografado) Automaticamente a partição recebe como default o sistema de arquivos “83 Linux” Agora criaremos uma partição estendida, que vai conter a partição swap e root: Digite "n" para criar uma partição nova. Digite "e" para criar uma partição estendida, a partição /dev/sda4 será escolhida pelo fdisk, por default. Aceite os valores default de First cylinder e Last cylinder, pressionando Enter. Digite “n” para criar uma partição nova. First cylinder (xxxx-yyyy, default xxxx): <pressionar enter> Last cylinder (xxxx-yyyy, default xxxx): +3G (esta partição deve ter o dobro do tamanho da memória RAM disponível, escolha o valor em Megas ou Gigas adequado.) Digite “n” para criar uma partição nova. First cylinder (xxxx-yyyy, default xxxx): <pressionar enter> Last cylinder (xxxx-yyyy, default xxxx): <pressionar enter> A partição /dev/sda6 será nossa partição de dados, a que será criptografada.
  • 13. Alterando as partições Até agora criamos apenas as partições, de maneira que tenhamos uma para boot, uma de swap que nos permitirá rodar aplicativos pesados, e uma com o sistema que será criptografado. Confirme isso digitando “p” no fdisk. Provavelmente sua partição Windows está marcada como “boot”, aparecendo um asterisco na coluna correspondente. Desmarque ela, digitando “a”, e após o número da partição que contém o “*”, digite “p” para confirmar. Agora colocaremos como partição de boot a partição /dev/sda3, a menorzinha de todas com 50MBytes. Após você saberá como fazer o Windows rodar, mesmo que a partição Windows não seja uma partição de boot. Digite “a”, “3”, e “p” para confirmar. Nossa partição de swap ainda é uma partição Linux normal, mas o Linux tem um esquema próprio de utilizar swap, que é muito mais rápido que o arquivo de swap do Windows, e para isso precisamos trocar o “System” dessa partição: Digite “t” Digite o número da partição, no nosso caso “5”. Digite “82” Digite “p” para confirmar. Agora estamos prontos para começar a instalação mesmo, digite “w”, para sair do fdisk e gravar as modificações.
  • 14. Encriptando a partição Agora você pode rebootar a máquina através de ctrl+alt+del, mas esse procedimento não é mandatório, a menos que você já tenha iniciado o processo de instalação, e cancelaste para modificar as partições. Este comando encripta a nossa partição de dados: cryptsetup -s 256 -y luksFormat /dev/sda6 Digite YES em maiúsculas. Escolha uma senha difícil de lembrar, mas mantenha-a guardada em algum lugar, ou você nunca mais terá acesso aos seus dados se perdê-los. Esse sistema de criptografia é extremamente seguro contra pessoas não autorizadas, mas pode também alijá-lo dos dados se perderes a senha! O algoritmo é um AES de 256 bits, até o momento é possível quebrar chaves de 180 bits, talvez no futuro você precise usar 512 bits, mas quanto maior a chave, menor será a performance da máquina! Para deixar a partição criptografada disponível, digite: cryptsetup luksOpen /dev/sda6 cryptroot Digite sua senha, e se tudo correu bem, você terá criado um device chamado: /dev/mapper/cryptroot, confirme digitando: ls /dev/mapper
  • 15. Iniciando o Setup Digite "setup" e pressione Enter (“Enter” vai após qualquer comando em qualquer interface caracter, exceto nos velhos mainframes IBM com CICS, nos quais se usa o <Control>. Será exibido um menu, que pode ser navegado com as setas do teclado para cima e para baixo, e estando sobre a opção escolhida pressiona-se "Enter". A tecla "Tab" serve para alternar entre as opções de confirmação ou cancelamento, e a tecla "Esc" tem a mesma função do botão "Cancel". Tudo começa pelo "keymap", faça o mesmo que foi feito na inicialização, escolha um teclado adequado e confirme-o digitando 1 na área de teste. As outras opções, a seguir, surgirão automaticamente ao longo do Setup, só retornaremos ao menu principal depois de finalizada a instalação. O Setup avisará que detectou uma partição de swap, confirme com OK, ele pede se queremos verificar se há partes defeituosas no disco, escolha “Yes”. Depois de um tempo ele mostra “Swap space configured”, pressione OK.
  • 16. O Sistema de Arquivos Agora chegamos em outra parte importante do Setup. Ele está pedindo que escolhamos uma partição para colocar o / (root), esta partição será /dev/mapper/cryptroot. Confirme com “Select”. Na formatação, escolha “Check”, que vai garantir que partes defeituosas do disco sejam excluídas. Escolha “ext3” como sistema de arquivos, não escolha nenhum outro se você não souber muito bem o que está fazendo! Após a formatação, o Slackware vai nos pedir se desejamos utilizar uma outra partição para um propósito especial, sim precisamos da partição pequena para o /boot, use a seta abaixo, e selecione /dev/sda3 (ou outra correspondente se você fez um esquema de particionamento diferente). Selecione “Check” também. Selecione “ext3” também. Agora ele nos pede o “mount point”, o lugar onde nossa partição pequena será encontrada pelo Linux, digite “/boot” (sem aspas, claro), e pressione OK. Use a seta para direita selecionando “Continue”, e siga adiante pressionando Enter. O Setup nos mostrará as novas partições e vai pedir uma confirmação, pressione OK.
  • 17. Adicionando o Windows O Setup encontrou uma partição NTFS, e deseja saber se queremos vê-la a partir do Linux, escolha "Yes". Escolha qual partição, no nosso caso /dev/sda2. O Setup vai nos pedir qual o nível de acesso que permitiremos aos usuários, como sou o único usuário deste Linux, e gostaria de poder ler e escrever dados no Windows, escolherei a última opção. Analise seu caso, tenha em mente que é muito fácil destruir seu Windows, se você não souber onde está mexendo! Digite um caminho no qual o Windows será visível dentro da árvore de arquivos do Linux, por exemplo /mnt/winvista. O diretório /mnt é onde ficam todos os dispositivos de armazenamento externos à partição / (root). Você pode montar partições em qualquer lugar, mas é uma boa prática deixar tudo num lugar só, ou seja no /mnt, que existe justamente por isso. Novamente o Setup nos mostra a configuração que escolhemos e oferece um OK.
  • 18. Escolhendo os pacotes Após escolher como os diretórios ficam organizados, o Setup pede de onde queremos instalar o sistema, a opção mais simples e viável é: Install from a Slackware CD or DVD. As outras exigem um trabalho e preparação prévios. Deixe o Slackware encontrar o drive de CD/DVD, é a maneira mais fácil: Scan for the CD or DVD drive (recommended). Como temos 52GBytes de espaço, e o Slackware utiliza apenas 5GBytes na sua instalação completa, mandaremos instalar todos os pacotes, não esquecer de selecionar o pacote KDEI (através da barra de espaço), para que tenhamos um sistema gráfico em Português, e várias outras línguas ao seu gosto! Caso seu HD seja de menor de 5GBytes, provavelmente sua máquina é antiga, e não vai rodar bem determinados softwares, então exclua alguns, desmarcando-os com a barra de espaço, como o FAQ, Linux kernel source, KDE, Tex, e Games. Pressione OK após fazer suas escolhas. No próximo menu, escolhendo full, você não vai estar escolhendo a instalação completa de todos os softwares, mas apenas daqueles que ficaram marcados com “*” no menu anterior. Portanto não se assuste com os 4.8GBytes anunciados como necessários.
  • 19. Após copiar os arquivos. Cada pacote instalado, contém um texto em Inglês. Dependendo da máquina em que você instalar será impossível ler os textos, mas eles estão disponíveis dentro de cada pacote do CD/DVD de instalação. ;) Se você estiver instalando a partir de CDs, o sistema pedirá a troca deles no momento adequado, espere o novo CD acelerar para confirmar, ou o Setup retornará pedindo o CD, pois não conseguiu lê-lo. Ao fim da cópia de arquivos, o Setup vai pedir se desejamos criar um pendrive de boot, não faça isso, pois seu pendrive não estará preparado para bootar um Linux criptografado! Escolha Skip. Chegamos num dos momentos críticos da instalação do Sistema, a configuração do LILO. Para isso escolha "Expert", depois escolha “Begin”, é melhor ter mais controle sobre essa parte crítica da instalação do Linux. Provavelmente você não precisa passar parâmetros adicionais de inicialização, portanto deixe a linha digitável vazia e pressione Enter. O Setup vai pedir se você deseja a tela de caracteres trabalhando com UTF-8, escolha Yes, isso vai mostrar acentos direitinho, permitir ver o console em qualquer língua e inclusive ler textos em Russo ou Japonês enquanto você dá comandos em Inglês. Escolha resolução standard, pois se você trocar a placa de vídeo, talvez tenha que mexer à mão no sistema depois para que ele volte a funcionar.
  • 20. Instalando o LILO Instale o Lilo no Root da partição que você escolheu, não instale em outros dispositivos ou lugares, pois pode causar problemas para outros sistemas operacionais. Só escolha outro lugar se você realmente sabe o que está fazendo! Quanto tempo a tela do Lilo deve ficar disponível, antes que seja escolhido o sistema à inicializar? Escolha “30 seconds”. Se você escolher “None” (não esperar), apenas o Linux será bootado, e você nunca terá a oportunidade de escolher outro sistema! O Setup pede se queremos exibir um logo no fundo ao inicializar a máquina, escolha “Yes”, vale a pena, é bonito ;) Agora precisamos escolher os sistemas que queremos instalar, escolha “Linux”. Na linha digitável, digite a partição Linux de boot, no nosso caso: /dev/sda3 Escolha um nome para ela, escolhemos “Slackware12.1”. O nome deve ter no máximo 14 caracteres, sem espaços em branco! Retornamos ao menu do Lilo, agora escolha “Windows”, para adicionar o boot do Windows. Digite a partição que contém o Windows, no nosso caso /dev/sda2. Como nome para selecionar no menu de boot, escolhemos “WinVista”. Agora escolha “Install”. E você será premiado com uma enorme mensagem de erro. Não se preocupe, solucionaremos isso adiante, pressione OK.
  • 21. Detalhes menores do Setup O Setup vai tentar detectar seu mouse, e mostrar uma opção compatível, no nosso caso temos um mouse USB, que foi detectado como imps2. Escolhemos usb, pois sabemos ser este o mouse correto. Escolha o seu mouse correto e continue o Setup. Se o seu mouse for plugado com uma tomadinha redonda com seis pininhos redondos e um retangular, é PS/2, se tiver uma tomada trapezoidal com muitos pininhos é serial, se for uma tomadinha chata retangular é USB. Se você está usando um touchpad num notebook fabricado depois de 2006, o touchpad deve ser USB, se for um notebook mais antigo, o touchpad deve ser PS/2. O gpm permite selecionar e copiar texto de um terminal para outro, mas causa problemas quando estamos rodando a interface gráfica. Como temos uma máquina boa e vamos usar quase só a interface gráfica, escolhemos “No”, só faça isso se você souber muito bem o que está fazendo. O Setup detectou uma placa de rede, e nos pede se queremos configurá-la, escolha “Yes”. Como hostname, nós usamos “celeron”, que é o nome do processador do notebook. Como domínio de rede, este deve ser o mesmo que você configurou no Windows, no nosso caso “athlon”. Escolha “DHCP” para que seu computador detecte todas as configurações de rede sozinho. Se você precisar digitar uma linha especial, fornecida pelo seu provedor para acesso ao DHCP, faça-o agora. Sua configuração de rede vai ser exibida numa tabelinha, se estiver correta escolha “Yes” para confirmar, se tiver algo a arrumar escolha “No”.
  • 22. Serviços e Perigos O Slackware é um Linux preparado especialmente para funcionar como servidor, ele é rápido e estável, mas contém todas as ferramentas para rodar como Desktop. Tenha cuidado portanto, sobre quais serviços você irá ativar. Cada um deles consome recursos de máquina, e podem ser utilizados para invadir seu computador, portanto não adianta nada criptografar o disco, se você deixar o acesso ssh para o usuário “guest” (convidado) disponível. Ative o rc.cups para poder imprimir. Ative o rc.hald para detectar dispositivos automaticamente. Ative o rc.inetd para conseguir usar a rede. Ative o rc.messagebus vários aplicativos o usam e gera logs. Ative o rc.syslog gera interessantes logs de sistema. Desative todos os outros serviços. A menos que você saiba precisar deles, por exemplo rc.pcmcia é essencial em computadores equipados com pcmcia. Ok, confirmar esses serviços. Há muitos outros, não ative o rc.sendmail sem configurá-lo antes, por exemplo! Também tenha cuidado com o rc.samba.
  • 23. Finalizando o Setup Testar algumas fontes customizadas? Escolha “No”, seu terminal já é UTF-8, então não são necessárias fontes para enxergar acentos. “No Hardware clock is set to local time”. Selecione isto, ou seu relógio poderá ficar fora do seu controle, a menos que você tenha que se manter em sintonia com o horário de algum outro lugar. Local time, escolher America/Sao_Paulo Escolher xinitrc.kde para termos uma boa interface gráfica e em Português. Essa opção poderá não aparecer, se você escolheu não instalar o KDE. Escolha a interface gráfica da sua conveniência. O Setup pede se você quer digitar uma senha de root (usuário principal, o que controla a máquina). Escolha “Yes”, e digite uma senha de root. Não esqueça ela, pois sem ela você também fica sem acesso aos dados! Usar a mesma senha da partição criptografada não é uma má idéia. Agora o Setup nos avisa que terminamos de instalar e configurar a máquina, então voltamos ao menu principal, devemos sair do Setup através da opção “Exit”, mas não reinicie a máquina agora! Temos ainda que fazer o Lilo funcionar direitinho!
  • 24. Preparando o sistema. O CD/DVD foi ejetado, insira o DVD, ou o primeiro CD novamente, e após digite os seguintes comandos: mount -o bind /proc /mnt/proc mount -o bind /sys /mnt/sys cp -a /dev/mapper /mnt/dev chroot /mnt echo "cryptswap /dev/sda5 swap swap" > /etc/crypttab echo "cryptroot /dev/sda6" >> /etc/crypttab Com os quatro primeiros comandos, você sai do sistema de arquivos de instalação, e entra no sistema de arquivos instalados, precisamos fazer algumas pequenas alterações nele, para que seu Linux Criptografado funcione bem. Os comandos “echo” inserem duas linhas dentro do arquivo /etc/crypttab, que será usado pelo Linux para saber quais partições estão criptografadas. Digite cada um desses comandos com cuidado, e não se esqueça que cada detalhe é importante para que seu Linux funcione direitinho.
  • 25. Alterando o Lilo manualmente Agora vamos ao Lilo, cuja instalação não funcionou, então digite o seguinte comando: vim /etc/lilo.conf O VIM é um editor de texto caracter poderoso, e presente em todos os Unix, é utilizado para alterar arquivos de configuração, e funciona inclusive com acesso remoto via ssh ou telnet. Procure por um label chamado “boot”, vá com a seta abaixo até ele. Pressione a tecla “Esc” e depois “a”, o VIM vai mudar a mensagem no rodapé dizendo que passou para modo “insert”, agora você pode escrever, troque o que estiver depois do sinal de “=” (igual) para sua partição pequena que contém a inicialização: boot = /dev/sda3 Descendo um pouco você vai encontrar a seguinte linha: “image = /boot/vmlinuz”, vá até o fim dela, pressione Enter e insira: “initrd = /boot/initrd.gz”. Seguindo abaixo, altere o label “root” para: “root = /dev/mapper/cryptroot” O resultado deve ficar assim: image = /boot/vmlinuz initrd = /boot/initrd.gz root = /dev/mapper/cryptroot label = Slackware12.1 Para gravar e sair do VIM, pressione Esc, depois digite “:x!” e pressione Enter.
  • 26. Alterando o fstab Agora que sabemos usar o VIM, podemos alterar um outro arquivo, para que nossa instalação funcione direitinho. Digite o seguinte comando: vim /etc/fstab Surgirá um arquivo que contém os dispositivos de armazenamento de dados, precisamos alterar a linha que contém duas palavras “swap” para: /dev/mapper/cryptswap swap swap defaults 0 0 Podemos aproveitar o momento para fazer algumas alterações convenientes. O Slackware vem todo fechado por default, portanto nem pensar em montar um CD automaticamente ... a menos que você descomente a linha que contém /dev/cdrom, retirando o “#” do início da linha, e editando ela para ficar como: /dev/cdrom /mnt/cdrom auto auto,user,rw,exec 0 0 Mais linhas podem ser adicionadas ao fstab, como temos um mouse externo ao notebook, então o /dev/sdb vai estar ocupado, teremos então o /dev/sdc1 que será qualquer pendrive que plugaremos no computador: /dev/sdc1 /mnt/sdc1 auto auto,user,rw,exec 0 0 Assim qualquer usuário da máquina vai poder inserir um CD ou plugar um pendrive que será montado automaticamente no KDE, poderá ler, gravar e executar comandos. Também aproveitamos para comentar a linha que contém “/dev/fd0”, disquete, que não existe no nosso notebook. Não esqueça de gravar as modificações! Também não esqueça de criar o diretório: mkdir /mnt/sdc1
  • 27. Botando o Lilo para funcionar Para verificar se fizemos tudo direitinho, digite os seguintes comandos: cat /etc/fstab cat /etc/lilo.conf E confira se as alterações feitas foram gravadas a contento, caso você tenha esquecido de algo, ou não tenha digitado direito, podes repetir o processo do slide anterior, e editar seu arquivo. Provavelmente você não conseguirá ver todo o arquivo, pois ele rolou muito rápido, segure a tecla “Shift” da esquerda pressionada, e use Page Up e Page Down para rolar o console e poder enxergar ir até o início do arquivo rolado. Caso você se arrependa de alguma modificação dentro do VIM, pressione Esc depois “u” e a última modificação será desfeita. Se não quiseres gravar nada, pressione Esc depois digite “:q!” e pressione Enter, você sairá do VIM deixando o arquivo intacto. Se estiver tudo bem, digite no prompt, o seguinte comando: mkinitrd -c -k 2.6.24.5-smp -m ext3 -f ext3 -r cryptroot -C /dev/sda6 E após digite: lilo Ele deve exibir alguns “warnings” que são normais, e dizer que adicionou o Slackware12.1 e o WinVista. Mas nenhum “fatal” deve ocorrer, se ocorrer algum “fatal”, revise seu processo, veja o /etc/lilo.conf novamente, ou veja se você executou todos os comandos necessarios.
  • 28. Primeiro boot Com o Lilo agora instalado, digite os comandos: exit eject /dev/hda (ou /dev/<dispositivo que contém o CD/DVD>) Assim você sairá do sistema de arquivos instalados para o sistema de arquivos da instalação, agora pressione “control + alt + del”, e retire o CD/DVD do drive enquanto o sistema inicializa. Se a instalação foi feita como o indicado, surgirá uma tela, com um contador de tempo e se você pressionar qualquer tecla ele vai parar, se for deixado correr, entrará na primeira opção de sistema “Slackware12.1”. Use seta acima e seta abaixo para selecionar seu sistema. Como queremos testar se a criptografia funcionou direito, escolhemos “Slackware12.1”, e pressionamos Enter. A primeira coisa que você vai observar é uma mensagem “Loading Slackware12.1” seguida de uma série de pontinhos, a série de pontinhos será interrompida uma vez, e isso é um bom sinal, pois significa que o kernel entendeu que estamos forçando-o a fazer um boot não-convencional. Após passarem muitas mensagems, será solicitada a senha do sistema de arquivos, “Enter LUKS passphrase:”, digite-a para dar prosseguimento ao boot.
  • 29. Primeiro login Se você digitou a senha do sistema de arquivos correta, e não foi surpreendido com um “kernel panic” (que quer dizer que você não fez a instalação direito), você deve logar-se como root, e fornecer a senha correspondente. Digite o comando “df -h”, e aparecerão os dispositivos disponíveis, com sua capacidade, taxa de ocupação e espaço livre. Entre os dispositivos devem aparecer “/”, “/boot”, “/mnt/winvista”. Havendo memória suficiente, pode ser que surja um sistema de arquivos temporário, chamado “/dev/shm”, ele serve para comunicação inter-processos, e fica residente na memória RAM. Digite o comando “free”, e veja se o swap está ativo, a última linha não pode conter apenas um “0” na coluna “total”. Se houver apenas um “0”, você errou em algo na configuração do swap, revise! Se a configuração do sistema está toda certinha, pode ser que tenham sobrado sujeiras no swap quando ele foi utilizado sem criptografia, durante a instalação. Digite o seguinte comando para limpar o swap: dd if=/dev/zero of=/dev/sda5 (/dev/sda5, ou a partição que você escolheu para swap) Quando o dd avisar que não há mais espaço na partição, digite reboot e pressione Enter. A máquina vai reiniciar, logue-se novamente, e veja se melhorou.
  • 30. Primeiros comandos Alguns comandos básicos para movimentar-se no console, estamos usando um Bash por default: ls – lista arquivos; ls -la – lista arquivos mostrado data, permissoes, dono e grupos rm <nome do arquivo> – apaga um arquivo, não permite recuperação! cd <nome do diretório> – entra e sai de diretórios; mkdir <nome do diretório> – cria um diretório; rmdir <nome do diretório> – remove um diretório; help – mostra os comandos disponíveis para programação do shell; man <comando> – mostra um manual sobre o comando; info <comando> – mostra outro manual sobre o comando; useradd – adiciona um usuário ao sistema; userdel – remove um usuário do sistema; chmod <permissões> <arquivo ou diretório> – altera permissões; chown <usuário>:<grupo> <nome do arquivo> – altera o dono do arquivo; find -name <nome do arquivo> – procura por arquivo a partir do diretório corrente; grep <texto> * -R – procura por arquivos que contenham o texto a partir do diretório corrente. Note que se você digitar um caminho incompleto como por exemplo: “cd /etc/htt” e pressionar a tecla Tab, o Bash vai tentar completar o diretório, e se ele encontrar mais de uma opção vai listar aquelas disponíveis.
  • 31. Instalando e Atualizando Como a maioria das distribuições, o Slackware vem com um pacote de dados FreeWare e OpenSource, e deixa no CD/DVD alguns pacotes proprietários, ou opcionais. Entre os pacotes, temos um bem interessante, que é o JDK 6.6, que está no DVD. Vamos instalá-lo: root@celeron: mount /mnt/cdrom root@celeron: cd /mnt/cdrom/extra/jdk-6 root@celeron: installpkg jdk-6u6-i586-3.tgz Agora que instalamos um pacote importante, instalaremos outro para fazer uma atualização do sistema: root@celeron: cd /mnt/cdrom/extra/slackpkg root@celeron: installpkg slackpkg-2.70.3-noarch-2.tgz root@celeron: cd ~ root@celeron: eject /mnt/cdrom O penúltimo comando nos leva de volta ao nosso próprio home, e o último comando desmonta e ejeta o cdrom. O Slackpkg faz atualização automática de todos os pacotes instalados no seu computador, mas antes de tentar fazer isso, devemos dizer qual é nosso mirror preferido para essa tarefa.
  • 32. Escolhendo um Mirror Já sabemos de um mirror bom, do qual baixamos o ISO do DVD Linux, este mirror também é bom para baixar atualizações do Slackware, digite: vim /etc/slackpkg/mirrors Digite Esc, depois “/tds” e pressione Enter. Você deve ter chegado numa linha que inclui “slackware.mirrors.tds.net”, se não conseguiu vê-la dessa forma, desça com as setas, e procure com atenção esse nome de servidor. Ao encontrar o “slackware.mirrors.tds.net”, digite Esc, depois “a”, e tire o caracter “#” que está na frente do mirror, usando a tecla backspace a linha deve ficar descomentada, e mudar de cor: http://slackware.mirrors.tds.net/pub/slackware/slackware-12.1/ Não esqueça de gravar o arquivo: Esc, depois “:x!” e depois Enter Execute estes comandos: root@celeron: slackpkg update root@celeron: slackpkg upgrade-all Observe que a JDK recém instalada, também poderá ser atualizada. Assim como qualquer outro pacote tgz que faça parte do Slackware 12.1. Mas fique atento que sair baixando coisas e instalando pode ser perigoso num sistema em produção! Preste atenção para o fato que o slackpkg substitui os arquivos de configuração, cada programa atualizado deve ter seus arquivos de configuração revisados!
  • 33. Usando a interface gráfica Após termos instalado e atualizado o sistema, chegamos no grande momento de inaugurar nossa interface gráfica. Se você usa uma placa de vídeo off-board, um monitor widescreen, ou monitor de grande resolução, pode ser interessante configurar a placa de vídeo ainda antes de tentar usar a interface gráfica, pois esta por default inicializa com baixa resolução, poucas cores e em modo VESA, para funcionar em qualquer computador. Para resolver isso, digite o comando: ls /usr/X11/lib/xorg/modules/drivers Você verá uma enorme lista de drivers de placas de vídeo, veja se o fabricante e/ou chipset da sua placa está presente, anote este nome. No nosso caso, temos uma placa Intel 945, encontramos o arquivo intel_drv.so anotamos, e agora digitamos: vim /etc/X11/xorg.conf Procure pelo label “Driver”, troque o “vesa” pelo seu driver, no nosso caso, trocamos “vesa” por “intel”. Veja que existe um label “DefaultDepth”, o número aponta a quantidade de bits de cores disponíveis, para o RGB de um monitor true color, o normal é 24 bits. Então descemos até o subsection “Display” que contém um “Depth 24”, e incluímos como primeira resolução “1280x800”, que é o default do Notebook. Não esqueça de salvar o arquivo!
  • 34. Usando a interface gráfica Agora sim, digitamos “startx” e iniciamos a interface gráfica do KDE, onde personalizaremos nosso país e língua. Caso seu mouse não esteja funcionando não se assuste, use o teclado, setas, Tab, Espaço, Enter, e após terminar essa configuração e sair do sistema, digite “mouseconfig”, e tente reconfigurá-lo. O comportamento da interface, fica a cargo do gosto do instalador, o normal é usar o esquema do próprio KDE. Tire os efeitos do KDE, eles são muito bonitos, mas ficam consumindo processador, que poderia ser útil para outras coisas! KDE Clássico é o estilo com mais contrastes, e portanto melhor para se usar em telas LCD, como no nosso caso. Finalizamos a configuração e agora temos disponível o ambiente gráfico, na sua língua de preferência. Durante a inicialização do KDE, ele deve tocar uma musiquinha, se não tocar, isso significa que você não tem uma placa de som, ela está desligada, ou ela não foi encontrada. Se for o último caso, saia do KDE e no console digite “alsaconf”, e siga as instruções. Após, tente entrar no KDE novamente.
  • 35. Mais configurações do KDE O teclado, que recém configuramos no Shell, não terá sua configuração refletida no KDE, então é interessante que o façamos. Vá em Centro de Controle. Vá em Regional e Acessibilidade. Vá em Layout do teclado. Selecione Habilitar layouts de teclado. Em Modelos, escolha Brasileiro ABNT2, ou outro teclado, se for diferente. Em Layouts disponíveis escolha “Brazil”, clique em “adicionar”. Em Layouts ativos, escolha “Inglês dos EUA”, clique em “remover”. Em variante de Layout, escolha abnt2, no nosso caso. Escolha “Incluir layout latino”. Clique “Aplicar”.
  • 36. Agradecimento A todos vocês. http://people.tchelinux.org www.slackware.org