1. Educação Ambiental:
Do Local ao Global, Tecendo Redes e Fortalecendo Sociedades Sustentáveis
03 a 06 de Dezembro de 2014
Centro de Eventos – UFPA
Belém – PA
2. O FÓRUM BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL é o mais legítimo espaço presencial de reflexão, articulação e convivência dos educadores ambientais que integram ou interagem com a malha da REBEA – Rede Brasileira de Educação Ambiente e enfatiza, nesta VIII edição, o fortalecimento das redes na construção de sociedades sustentáveis e no enfrentamento das questões socioambientais locais e globais. O evento será sediado pela primeira vez na região amazônica, na cidade de Belém, capital do Estado do Pará, entre os dias 03 a 06 de dezembro de 2014, no Centro de Eventos da UFPA.
O evento é uma oportunidade para consolidação da trajetória teórico-prática da educação ambiental brasileira e um momento propício para fortalecer a interação, a articulação e a consolidação das diversas redes de educação ambiental cuja tessitura se espraia por todo o Brasil, de ambientes múltiplos como a academia, passando pelos espaços do poder público e as diversificadas interfaces da sociedade civil.
3. Promovido pela REBEA - Rede Brasileira de Educação Ambiental e, nesta edição, organizado pela Rede PAEA – Rede Paraense de Educação Ambiental e pela Rede Carajás de Educadores Ambientais, a oitava edição do Fórum Brasileiro de Educação Ambiental é coordenado pelo GEAM – Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação, Cultura e Meio Ambiente no âmbito da UFPA - Universidade Federal do Pará é uma oportunidade ímpar de proporcionar aos educadores ambientais do Brasil espaços de convivência para diálogos e trocas, apresentação de pesquisas, vivências e experiências, discussão e articulação de ações em rede, além de convidar novos sujeitos sociais à participação na educação ambiental.
É uma promissora oportunidade de criar conectividade entre todas as formas de atuação em educação ambiental: Comissões Interinstitucionais de Educação Ambiental, Redes, Coletivos Jovens pelo Meio Ambiente, Coletivos Educadores, Salas Verdes,
Centros de Educação Ambiental, Universidades, Movimentos Sociais e Empresas, entre outros, no desafio de fortalecer a Política Nacional de Educação Ambiental.
4. Criada em 1992, na atmosfera de grande mobilização da Rio-92, adotou como carta de princípios o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global e como documento norteador a Carta da Praia Vermelha. A Rede possui também um Acordo de Convivência e um conjunto de consensos que orientam sua ação.
Nos últimos anos experimentou um processo de expansão e fortalecimento de suas articulações no país inteiro, tendo se transformado numa Rede de Redes de Educação Ambiental, tendo nas ações das redes locais (regionais, temáticas, internacionais) sua estratégia de sustentação e expansão. Atualmente está constituída pela teia de conexões de 52 Redes de Educadores Ambientais.
A REBEA nasceu da vontade de manter viva a articulação nacional dos educadores ambientais brasileiros.
5. voltou a se articular com vitalidade e neste momento está empreendendo todos os esforços para a realização do VIII FBEA, sendo constituída pela teia de conexões de educadores ambientais da região metropolitana e do interior paraense.
Criada em 1999 a Rede PAEA – Rede Paraense de Educadores Ambientais é fruto do esforço dos educadores ambientais do Estado do Pará para promoverem a interação, a reflexão e o fortalecimento da educação ambiental em sua dimensão teórico- prática. Bastante atuante no período de 2000 a 2006, quando organização o Fórum Pan-Amazônico de Educação Ambiental, nos últimos anos a Rede PAEA experimentou um refluxo, mas
A Rede Carajás de Educadores Ambientais, criada em 2005, tem como missão articular os educadores ambientais, gestores, agentes de desenvolvimento local e educomunicadores, criando laços e fomentando ações sociais, educacionais, políticas, econômicas e culturais de construção de padrões sustentáveis de vida nos Municípios do Araguaia e Tocantins, no sudeste paraense.
6. No primeiro momento, o GEAM atuou na UFPA contribuindo com ensino de graduação e promovendo a inserção da Educação Ambiental no currículo dos diversos cursos da Universidade. Mas, ultrapassando os muros universitários, realizou importantes discussões interinstitucionais com órgãos municipais, estaduais e federais, como as Secretarias Estaduais de Meio Ambiente (SEMA), Educação (SEDUC), UFRA, UEPA, Museu Paraense Emilio Goeldi (MPEG), Ministério da Educação (MEC) e outras instituições que atuam no campo da educação ambiental.
Impulsionado pelo desafio de entender as relações socioambientais na “aldeia amazônica” e pensar alternativas dentro do campo da educação para os principais impasses regionais, surge, em abril de 1998, o Grupo de Estudos em Educação, Cultura e Meio Ambiente (GEAM), com uma proposta inovadora e pautada na interdisciplinaridade como base para estudos e pesquisas na área de Educação Ambiental e desenvolvimento sustentável na Amazônia, vinculado ao ICED – Instituto de Ciências da Educação / UFPA – Universidade Federal do Pará.
7. Público
3.000 participantes envolvidos em projetos e ações de Educação Ambiental, pesquisadores, educadores, estudantes, gestores públicos e privados, ambientalistas e demais interessados na discussão da Educação Ambiental no Brasil.
50 Redes e Coletivos de Educação Ambiental que fazem parte da malha da REBEA ou que são parceiros de suas ações, dos quais: 04 da região Norte, 08 da região Nordeste, 07 da região Centro-Oeste, 16 da Região Sudeste, 05 da região Sul, 08 de âmbito Nacional e 02 de âmbito Internacional.
8. Programação
Com uma programação dinâmica, que prevê Mesas Redondas, Rodas de Conversa, Openspace, Minicursos e Oficinas, Jornadas Temáticas, Encontros Paralelos, Atividades Culturais, Mostras de Vídeos, Poesias, Artes, Danças e a produção de documentos que serão referência para atuação no campo socioambiental, focados nos seguintes três eixos temáticos e subtemas:
9. Eixos Temáticos
Eixo 1:
Educação Ambiental na construção das sociedades sustentáveis.
- Agenda 21 e Desenvolvimento Sustentável: construindo “glocalidades”
- Cidades Sustentáveis e Espaços de Construção de Saberes e Práticas
- Promoção da Ética da Vida e da Cultura da Paz: Interculturalidade, Inclusão e Interreligiosidade - diálogos necessários
- Juventude, Intergeracionalidade e Meio Ambiente
- Mudanças Climáticas, tendências globais e mecanismos de compensação
- Perspectivas e tendências teórico-práticas de Educação Ambiental
- Sociedade do consumo ou sociedade da sustentabilidade para qualidade de vida.
10. Eixos Temáticos
- Cenários da Pesquisa, da Informação e da Comunicação em Educação Ambiental
- Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação Ambiental e Experiências no Ensino Fundamental e Superior
- Educação Ambiental Empresarial e nos Empreendimentos de Infraestrutura
- Educação Ambiental no Licenciamento e na Gestão de empreendimentos públicos e privados, no saneamento básico e na política nacional de resíduos sólidos
- Espaços Educadores Sustentáveis
- Financiamento da Educação Ambiental
- Formação de Educadores em Educação Ambiental
- Politica Nacional de Educação Ambiental
- Políticas Públicas: formulação, espaços participativos e monitoramento
- Tratado Internacional e Jornadas de Educação Ambiental
- Estratégia Nacional de Comunicação e Educação Ambiental - ENCEA
Eixo 2:
Políticas e Práticas de Educação Ambiental
11. Eixos Temáticos
Eixo 3:
Fortalecimento da REBEA e da Malha das Redes de Educação Ambiental
- Tecendo as Redes e Aldeia Global: Educação Ambiental e Lusofonia
- Organizações da Sociedade Civil, Novo Marco Regulatório e Movimentos Sociais
- REBEA e as Agendas da Sociedade Civil Global e Brasileira
- Comunicações no âmbito da REBEA e da Malha das Redes de EA: REVBEA e demais instrumentos.
12. Normas para envio de artigos e trabalhos
1 - Os artigos precisam se adequar a um dos Eixos Temáticos do Fórum ou descrever relatos de experiências no âmbito das Redes da Malha da REBEA, de órgãos públicos, experiências comunitárias ou em empreendimentos privados.
2 - Data limite para envio dos artigos até o dia 30 de Agosto de 2014. Os trabalhos devem ser enviados EXCLUSIVAMENTE para o e-mail viiifbea@gmail.com; trabalhos enviados após esta data serão desconsiderados.
3 - Trabalho completo contendo no máximo 08 páginas, folha A4, em português, letra Times New Roman, tamanho 12, espaço 1,5 (entre linhas), margem de 2 cm em todos os lados e justificado, sem numerar as páginas.
4 - Nomes científicos e palavras estrangeiras devem ser grafadas em “itálico”.
5 - Um resumo deve estar inserido no corpo do artigo com no máximo 300 palavras e no máximo 5 palavras- chaves; salvo no WORD (doc) e nomeando o arquivo com o nome do autor;
6 - O título deve ser curto, contendo a ideia principal do tema, e escrito em letras maiúsculas tamanho 12, centralizado.
7 - O nome do(s) autor(es) de constar na ordem correta, com o sobrenome maiúsculo e alinhado à direita. Após o(s) autor(es), em nota de rodapé escrever o endereço institucional seguido de e-mail do autor correspondente, registrando a condição profissional (letra Times New Roman, tamanho 10).
13. Normas para envio de artigos e trabalhos
8 - As notas de rodapé, quando existirem, devem ser numeradas automaticamente em algarismos arábicos em ordem crescente.
9 - Ilustrações: uso de tabelas e figuras limitados ao necessário, numeradas em arábico e insertas no texto: tecla “Inserir Figura” do Word. Favor não “recortar” e “colar”. As legendas devem ser autoexplicativas colocadas abaixo das tabelas e figuras.
10 - As referências bibliográficas citadas no interior do texto deverão ser feitas da seguinte forma: (Autor, data: página). As citações ao longo do texto deverão seguir as normas ABNT (AUTOR, ano, p.). As referências deverão ser apresentadas ao final do artigo, em ordem alfabética, da seguinte forma: a) Livros: AUTOR. Título em negrito. Local da publicação, Editora, data. b) Artigos: AUTOR. Título. Título do periódico em negrito. Local da publicação, número do periódico (número do fascículo): página inicial-página final, mês/ano.
11 - Os endereços de páginas na Internet (URLs) citados devem ser verificados pelo autor se estão realmente ativos e disponíveis.
12 - Não usar negrito no texto.
13 - Os autores são responsáveis pela exatidão das referências bibliográficas e pelas ideias expressas em seus textos.
14. JORNADAS TEMÁTICAS*
1 - Educação Ambiental e a agenda pós-Cúpula dos Povos
Rede proponente: Rede de Educação Ambiental do Rio de Janeiro
2 - Formação de Educadores Ambientais no âmbito de Licenciamentos Ambientais
Redes proponentes: Rede de Educação Ambiental do Rio de Janeiro
3 - Educação Ambiental e Diálogos com a Diversidade
Rede proponente: Rede IIDEA.
4 - Cidades Sustentáveis e Espaços de Construção de Saberes e Práticas
Rede Proponente: Rede PAEA
5 - Educação Ambiental no Licenciamento e na Gestão de empreendimentos públicos e privados
Rede Proponente: Rede Carajás
6 - Educação Ambiental e Políticas de Educação Ambiental: saberes e experiências
Rede proponente: Rede Capixaba de Educação Ambiental
7 - Educação Ambiental e Escolas Sustentáveis
Rede proponente: Rede de Educação Ambiental do Rio de Janeiro
8 - Educação Ambiental e Agenda 21 : caminhos cruzados
Rede proponente: Rede de Educação Ambiental do Médio Paraíba do Sul (RJ)
9 - Jornada da Juventude pela Educação Ambiental
Rede proponente: REJUMA
*Jornadas propostas até 11/06/2014, mas o prazo final de proposição é 15/06/2014
15. Contatos (provisórios)
Contato com a Equipe Executiva:
E-mail: viiifbea@gmail.com
Fone: (91) 3201 7706 – GEAM UFPA
Magali (secretária) 91 8122 4212 ou 8745 9136
www.viiifbea.blogspot.com
(em construção)
16. Cronologia dos
Fóruns Brasileiros
de Educação Ambiental
I Fórum (década de 90) em São Paulo
II Fórum (década de 90) em São Paulo, nasce a REBEA
III Fórum (1994) em São Paulo
IV Fórum (1997) em Guarapari (ES), I Encontro da REBEA
V Fórum (2004) em Goiânia
VI Fórum (2009) no Rio de Janeiro
VII Fórum (2012) em Salvador