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Fundamentos de Redes
de Computadores
Redes, topologia e meios
 físicos de transmissão
Prof. Ricardo J. Pinheiro
Resumo
  Livro-texto:
         Redes de Computadores: Das LANs,MANs
          e WANs às redes ATM - Soares, Lemos e
          Colcher – Editora Campus
  Livro de apoio:
         Redes de Computadores – Tanenbaum
  Material de apoio
         Artigos e atualidades




                 Ricardo Pinheiro            2
Objetivos e exemplos
  Objetivos de uma rede
       Compartilhar recursos
       Trocar informação
  Exemplos de redes
       Telefonia fixa
       Telefonia celular
       Rádiodifusão
       Televisão
       Redes de computadores




                    Ricardo Pinheiro   3
Definições
  Rede de comunicação
      Conjunto de módulos processadores, capazes
        de trocar informações e compartilhar recursos
        ligados por um sistema de comunicação.
  Sistema de comunicação
      Arranjo topológico ligando módulos
        processadores através de enlaces físicos e
        de um conjunto de regras para organizar a
        comunicação (protocolos).




                  Ricardo Pinheiro                   4
Parâmetros de Comparação
  Retardo de transferência
       Tempo gasto entre o pedido e a entrega da
         mensagem.
  Confiabilidade
       Medida em tempo médio entre falhas
        (MTBF), tolerância a falhas, tempo médio
        de reparo (MTTR) e tempo de
        reconfiguração entre falhas.
  Modularidade
       Grau de alteração de desempenho da rede
         sem alterar o projeto original.




                   Ricardo Pinheiro            5
Parâmetros de Comparação
  Custo
  Desempenho
       Intimamente relacionada a custo.
  Compatibilidade
       Ou interoperabilidade.
  Sensibilidade tecnológica
       Capacidade da rede suportar todas as
        aplicações para a qual foi preparada, e
        além.




                  Ricardo Pinheiro                6
Classificação quanto a alcance
  LANs
         Local Area Network – rede local
         Distância entre os módulos processadores estão
           desde alguns metros a alguns quilômetros.
         Em geral não passam por vias públicas.
         Tipo mais comum.
         Exemplo: Redes domésticas.

  MANs
         Metropolitan Area Network – rede metropolitana
         Distâncias são maiores que as LANs.
         Abrangem uma ou algumas cidades.
         Vários meios de transmissão.
         Exemplo: RedeRio (http://www.rederio.br)


                      Ricardo Pinheiro                    7
Classificação quanto a alcance
  WANs
       Wide-Area Network – rede geograficamente
         distribuída
       Distâncias abrangem um país, um continente ou todo
         o mundo.
       Vários meios de transmissão.
       Exemplo: IBM Global Network.

  E a Internet?
       A Internet é uma “rede de redes”.
       Ninguém está diretamente conectado à ela.
       Reunião de milhões de redes.




                    Ricardo Pinheiro                  8
Topologia
  Disposição lógica de elementos.
  No caso de uma rede, refere-se à forma
   como os enlaces físicos e os nós de
   comutação estão organizados,
   determinando os caminhos físicos
   existentes e utilizáveis entre qualquer
   pares de estações conectadas a essa
   rede.




                 Ricardo Pinheiro            9
Classificação quanto ao enlace
  Ponto-a-ponto
       Ligação dois-a-dois.
       Vários nós interligados entre si.
       Tipo mais comum.
  Multiponto
       Vários nós ligados simultaneamente ao
         mesmo enlace.
       Adotado em algumas topologias.




                   Ricardo Pinheiro            10
Classificação quanto ao uso
  Simplex
       O enlace é utilizado apenas em um dos dois
         possíveis sentidos de transmissão.
       Exemplo: fibra ótica.
  Half-duplex
       O enlace é utilizado nos dois sentidos de
         transmissão – um de cada vez.
  Full-duplex                                      ou

       O enlace é utilizado nos dois sentidos de
         transmissão simultaneamente. O enlace
         pode ser formado por dois pares de fios
         (cada um em um sentido), ou usando
         faixas de freqüências diferentes.

                  Ricardo Pinheiro                  11
Topologia em barra
  Barra ou barramento.
  Todos os nós se ligam ao mesmo meio de
    transmissão - multiponto.
  O sinal gerado por uma estação propaga-
   se ao longo da barra em todas as
   direções.
  Cada nó tem um endereço na barra.
   Quando uma estação conectada
   reconhece o endereço da mensagem, ele
   a aceita. Caso contrário, a despreza.




                Ricardo Pinheiro            12
Topologia em barra
  Ligações ao meio geram descontinuidade
    de impedância e causam reflexões. O
    transceptor deve ter uma alta impedância
    para o cabo, para que sua ligação altere
    o mínimo possível as características de
    transmissão. Devido a isto, algumas
    necessidades:
       Transceptor localizado perto do cabo
       Necessidade de terminadores (casadores
        de impedância) nas pontas para impedir a
        reflexão.




                  Ricardo Pinheiro            13
Topologia em anel
  Estações ligadas por um caminho fechado.
  Pode ser bidirecional, mas é mais comum o
   unidirecional.
  O controle pode ser centralizado ou
   distribuído.
       O sinal sai de um nó e circula pelo anel.
       Em cada nó o sinal é regenerado e
        retransmitido.
       Cada nó tem o seu endereço que ao ser
        reconhecido por um outro nó, aceita a
        mensagem e a trata.
  Interrupção no anel corta a comunicação.
  Exemplo: Token Ring (IBM)
                  Ricardo Pinheiro                 14
Topologia em estrela
  Nós ligados a um comutador central
   (hub, switch, roteador, etc).
  Administração centralizada.
  Ligação ponto-a-ponto (nó-
    concentrador).
  Não precisa de roteamento.
  Falha no comutador pára a rede.
  Exemplo: Ethernet.




               Ricardo Pinheiro        15
Meios físicos de transmissão
  Com cabeamento
     1. Cabo coaxial
     2. Cabo par trançado
     3. Fibra ótica
     4. Rede elétrica (PLC)
  Sem cabeamento
     1. Infravermelho
     2. Bluetooth
     3. Wi-Fi
     4. WiMAX
     5. 3G
     6. Rádio
     7. Microondas (via satélite)
                      Ricardo Pinheiro   16
Meios físicos – com cabeamento
1.Cabo coaxial
    Condutor cilíndrico interno com tubo metálico em
•

      torno, e separados por material dielétrico.
    Condutor interno de cobre.
•



    Tubo metálico: blindagem eletrostática.
•



    Material dielétrico: ar seco ou plástico.
•



    Uso em distribuição de sinal de televisão (TV a
•

      Cabo)
    Telefonia de longa distância.
•



    Redes locais de curta distância.
•




                       Ricardo Pinheiro                17
Meios físicos – com cabeamento
1.Cabo coaxial
    Vantagens:
•


            Suporta taxas de transmissão maiores do que o par
        •

              trançado para a mesma distância.
    Desvantagens:
•


            Mau-contato nos conectores.
        •



            Cabo rígido – difícil manipulação.
        •



            Problema da topologia (barramento).
        •



            Custo/metro maior do que o par trançado.
        •


                                                 Conector RG –58 T
    Hoje em dia:
•

                                                               Conector RG –58
            Uso muito limitado em redes.
        •




                                                       Interface de Rede



                          Ricardo Pinheiro                           18
Meios físicos – com cabeamento
2.Par trançado
    Dois fios de cobre enrolados em espiral.
•



    Vários pares dentro de um cabo.
•



    Objetivo: Reduzir ruído e manter constante as
•

      propriedades elétricas ao longo de toda a extensão.
            Melhor desempenho que um par em paralelo para distâncias
        •

              grandes.
    Transmissão pode ser analógica ou digital.
•



    Taxas de transmissão – até gigabits/s.
•


            Depende da:
        •



                  distância, técnica de transmissão,
                    qualidade do cabo, diâmetro,
                    comprimento das tranças, etc.

                          Ricardo Pinheiro                 19
Meios físicos – com cabeamento
2.Par trançado
       Tipos
   •


             UTP – não blindado
         •


             STP – blindado
         •


                   Malha metálica – minimiza o ruído externo.
               •



       Vantagens
   •


             Meio de transmissão de menor custo por
         •

               comprimento.
             Ligação ao meio simples e barata.
         •




                        Ricardo Pinheiro                    20
Meios físicos – com cabeamento
2.Par trançado
  Desvantagens
       Suscetível a ruídos.
              Gerada por interferência eletromagnética
               (motores, geladeiras, quadros de luz,
               lâmpadas fluorescentes, etc).
              Minimizada com a blindagem.
  Classificação quanto à taxa de transmissão
    suportada:
       CAT 3 – até 10 Mbps
       CAT 5 – até 100 Mbps
       CAT 5e e 6 – até 1 Gbps
       CAT 7 – até 1 Gbps.


                   Ricardo Pinheiro                      21
Meios físicos – com cabeamento
    2.Par trançado
    Normas:
•


           Padrões para o cabeamento de edifícios.
       •



           T568A e T568B – padrão para condutores máquina -
       •

             concentrador.
                T568A – ordem dos fios: Branco Laranja,
              •

                 Laranja, Branco Verde, Azul, Branco Azul,
                 Verde, Branco Marrom, Marrom.
              • T568B - ordem dos fios: Branco Verde, Verde,

                 Branco Laranja, Azul, Branco Azul, Laranja,
                 Branco Marrom, Marrom.
           Crossover – padrão para condutores máquina –
       •

             máquina.
                  T568A numa ponta, T568B na outra.
              •



                          Ricardo Pinheiro            22
Meios físicos – com cabeamento
3.Fibra ótica
  Cabo composto por filamentos de sílica (matéria-
    prima do vidro) ou plástico.
        Leves e finos.

  Sinal ótico, gerado por pulsos de laser ou LEDs.
  Características:
        Altíssimas taxas de transmissão – 1 Tbps
          em laboratório (100 vezes o Gigabit
          Ethernet).
        Isolamento elétrico completo entre
          transmissor e receptor.
        Atenuação não depende da freqüência.
        Imune a interferências eletromagnéticas.

                         Ricardo Pinheiro            23
Meios físicos – com cabeamento
3.Fibra ótica
  Como funciona
          Um feixe de luz é lançado numa ponta da fibra, e
           pelas características óticas do meio (fibra), esse
           feixe percorre a fibra por meio de reflexões
           sucessivas até a outra ponta.

  Tipos
  Multimodo
          Sem amplificadores.
          Pode ser comum ou gradual - diferentes níveis de
            refração – possibilitam a reflexão do feixe.
          100 Mbps a 10 km de distância.
          Redes locais.



                          Ricardo Pinheiro                      24
Meios físicos – com cabeamento
3.Fibra ótica
  Tipos:
  Monomodo
        1 Gbps a 100 km de distância.
        Uso de laser.
        Redes de longa distância.

  Tipos de fontes luminosas:
        LEDs – mais barato, taxas de transmissão
          menores, maior tempo de vida, menor
          alcance.
        Laser – mais caro, taxas de transmissão
          maiores, menor tempo de vida, maior
          alcance.

                        Ricardo Pinheiro           25
Meios físicos – com cabeamento
4.Rede elétrica (PLC)
    Transmissão de dados via rede elétrica
•



    Tecnologia - existe desde os anos de 1920 –
•

      aperfeiçoada recentemente para transmissão de
      dados.
    Vantagens:
•


            Alcance muito amplo - via rede elétrica.
        •



            Altas taxas de transmissão.
        •



    Desvantagens:
•


            Questões de regulamentação junto ao órgão competente.
        •



            Gera interferência em outros aparelhos que usem
        •

              radiofreqüência.
            Em rede elétrica com muito ruído, desempenho ruim.
        •



            Half-duplex, com banda partilhada.
        •



                          Ricardo Pinheiro                    26
Meios físicos – sem cabeamento
  Diversos padrões para comunicação sem
    fio:
       IEEE 802.11 – redes wireless.
       IEEE 802.15.1 – Bluetooth.
       IEEE 802.16 – WiMax.
       IEEE 802.20 – 3G.




                  Ricardo Pinheiro        27
Meios físicos – sem cabeamento
2.Radiofreqüência
    Espectro eletromagnético
•


              Intervalo completo da radiação eletromagnética que
          •

                 contém desde as ondas de rádio, microondas,
                 infravermelho, luz visível, raios ultravioleta, raios
                 X, até a radiação gama.
         Administração do espectro é feita em cada país
     •

           por um órgão competente.
                  No Brasil – ANATEL.
              •




                            Ricardo Pinheiro                         28
Meios físicos – sem cabeamento
1.Infravermelho
    Padrão IrDA – comunicação sem-fio via
•

      infravermelho.
    Taxas de até 4 Mbps.
•



    Baixo alcance (até 4,5 m).
•



    É preciso que o receptor tenha visão do
•

      transmissor – sem obstáculos.
    Transmissão half-duplex.
•



    Usado em controles remotos e dispositivos
•

      simples.
    Hoje em dia está sendo substituído pelo Bluetooth.
•




                      Ricardo Pinheiro              29
Meios físicos – sem cabeamento
2.Bluetooth (IEEE 802.15.1)
    Especificação para redes pessoais sem fio
•



              (Personal Area Networks - PANs)
    Uso de uma freqüência de rádio de curto alcance,
•

      globalmente não licenciada e segura.
    Baixa taxa de transmissão e baixo custo.
•



    Conexão simples.
•



    Exemplos de uso: Celulares e fones de ouvido sem-fio,
•

      Micros, mouses e teclados, dispositivos e receptores
      GPS, controles de videogames, modems sem-fio, etc.
    Taxas de 1 Mbps (v. 1.2) a 53-480 Mbps (v. 3.0)
•



    Nome: Homenagem a um rei da Dinamarca que unificou
•

      a Escandinávia na Idade Média - Harald “Bluetooth”.
                       Ricardo Pinheiro               30
Meios físicos – sem cabeamento
3.Wi-Fi (IEEE 802.11)
   Transmissão de dados ocorre na faixa de ondas de rádio.
         Uso de uma das faixas ISM (não licenciada):
          902 a 928 Mhz / 2,4 a 2,48 Ghz / 5,72 a 5,85 Ghz.
Um transmissor com 100mW de potência cobre uma área aberta de 500
                          m², em média.

   Rede estruturada em células, onde o receptor deve
     receber o sinal do transmissor (hotspot).




   Transmissão em todas as direções
(omnidirecional), salvo o uso de uma
antena direcional.
                       Ricardo Pinheiro                       31
Meios físicos – sem cabeamento
3.Wi-Fi (IEEE 802.11)
    Alguns padrões adotados:
•


            IEEE 802.11a – 5 Ghz, 54 Mbps.
            IEEE 802.11b – 2,4 Ghz, 11 Mbps.
            IEEE 802.11g – 2,4 Ghz, 54 Mbps.
            IEEE 802.11n (em estudo) – 2,4 e 5 Ghz, até 300
              Mbps.
            IEEE 802.11s – redes mesh (em malha).
    Problemas com obstáculos (vidro, água, paredes)
•



            Refletem ou absorvem parcialmente o sinal,
        •

             diminuindo o seu alcance.
    Custo cada vez mais baixo – popularização da
•

      rede sem-fio.

                         Ricardo Pinheiro                     32
Meios físicos – sem cabeamento
4.WiMAX (IEEE 802.16)
    Interface sem fio para MANs.
•



    Alcance de até 50 km a 1 Gbps.
•



    Opera na faixa ISM de 2,4 a 2,483 Ghz.
•



    Vantagens
•


            Custos mais baixos para implantação de infra-estrutura.
        •



            Acesso à Internet em movimento.
        •



            Suporte da indústria a esse padrão.
        •



    Desvantagens
•


            Na prática, as taxas de transmissão são muito baixas.
        •



            Interferência gerada por causas meteorológicas.
        •



            Demora na regulamentação e na definição do uso.
        •




                         Ricardo Pinheiro                     33
Meios físicos – sem cabeamento
5.Padrões 2G, 2,5G e 3G (IEEE 802.20)
    Padrões que abrangem toda a telefonia móvel, não só
•

      tráfego de dados.
    Diversos padrões:
•


            2G: GPRS
        •



            2,5G: EDGE, 1XRTT
        •



            3G: UMTS/WCDMA, EVDO, etc
        •



    Usa a infra-estrutura da rede de telefonia celular.
•



    Vantagens:
•


            Tecnologia já existente, implementada e em funcionamento.
        •



    Desvantagens:
•


            Custo alto de implementação.
            Não há serviço pré-pago.

                         Ricardo Pinheiro                   34
Meios físicos – sem cabeamento
6.Rádio
    Sinal da Internet distribuído por pontos de
•

      presença (PoPs) espalhados por uma região.
    Muito popular no interior do Brasil.
•



    Padrões: DSSS, MMDS, LMDS.
•



    Vantagens:
•


            Baixo custo de manutenção.
        •



            Boas taxas de preço e velocidade, rateadas por
        •

              vários usuários.
    Desvantagens:
•


            Sofre interferência de fenômenos meteorológicos e
        •

             obstáculos naturais (como árvores).

                       Ricardo Pinheiro              35
Meios físicos – sem cabeamento
7.Microondas
    Uso com satélites (penetra facilmente na atmosfera).
•



    Alcance muito grande (50 km, pelo menos).
•



    Sem obstáculos entre o transmissor e o receptor.
•



    Necessidade de que ambos estejam “vendo”, um ao
•

      outro.
    Tipos:
•


             Em visibilidade
        •



             Em tropodifusão
        •



             Via satélite
        •




                            Ricardo Pinheiro           36
Meios físicos – sem cabeamento
7.Microondas
    Em visibilidade
•


           Uso de antenas parabólicas.
       •



           Alcance de 50 km em média.
       •



           Uso de antenas repetidoras e placas refletoras
       •

            para restaurar e redirecionar o sinal.
    Em tropodifusão
•


           Sinal é refletido na troposfera para alcançar o
       •

             destino.
           Diversas bandas de transmissão.
       •




                      Ricardo Pinheiro                37
Meios físicos – sem cabeamento
7.Microondas
    Via satélite
•


          Enviado a um satélite em órbita, para depois ser
            reenviado ao destino.
          Atrasos de até 270 ms na comunicação –
            atrapalha comunicações interativas.




                     Ricardo Pinheiro               38

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Fundamentos de Redes de Computadores parte 1

  • 1. Fundamentos de Redes de Computadores Redes, topologia e meios físicos de transmissão Prof. Ricardo J. Pinheiro
  • 2. Resumo Livro-texto: Redes de Computadores: Das LANs,MANs e WANs às redes ATM - Soares, Lemos e Colcher – Editora Campus Livro de apoio: Redes de Computadores – Tanenbaum Material de apoio Artigos e atualidades Ricardo Pinheiro 2
  • 3. Objetivos e exemplos Objetivos de uma rede Compartilhar recursos Trocar informação Exemplos de redes Telefonia fixa Telefonia celular Rádiodifusão Televisão Redes de computadores Ricardo Pinheiro 3
  • 4. Definições Rede de comunicação Conjunto de módulos processadores, capazes de trocar informações e compartilhar recursos ligados por um sistema de comunicação. Sistema de comunicação Arranjo topológico ligando módulos processadores através de enlaces físicos e de um conjunto de regras para organizar a comunicação (protocolos). Ricardo Pinheiro 4
  • 5. Parâmetros de Comparação Retardo de transferência Tempo gasto entre o pedido e a entrega da mensagem. Confiabilidade Medida em tempo médio entre falhas (MTBF), tolerância a falhas, tempo médio de reparo (MTTR) e tempo de reconfiguração entre falhas. Modularidade Grau de alteração de desempenho da rede sem alterar o projeto original. Ricardo Pinheiro 5
  • 6. Parâmetros de Comparação Custo Desempenho Intimamente relacionada a custo. Compatibilidade Ou interoperabilidade. Sensibilidade tecnológica Capacidade da rede suportar todas as aplicações para a qual foi preparada, e além. Ricardo Pinheiro 6
  • 7. Classificação quanto a alcance LANs Local Area Network – rede local Distância entre os módulos processadores estão desde alguns metros a alguns quilômetros. Em geral não passam por vias públicas. Tipo mais comum. Exemplo: Redes domésticas. MANs Metropolitan Area Network – rede metropolitana Distâncias são maiores que as LANs. Abrangem uma ou algumas cidades. Vários meios de transmissão. Exemplo: RedeRio (http://www.rederio.br) Ricardo Pinheiro 7
  • 8. Classificação quanto a alcance WANs Wide-Area Network – rede geograficamente distribuída Distâncias abrangem um país, um continente ou todo o mundo. Vários meios de transmissão. Exemplo: IBM Global Network. E a Internet? A Internet é uma “rede de redes”. Ninguém está diretamente conectado à ela. Reunião de milhões de redes. Ricardo Pinheiro 8
  • 9. Topologia Disposição lógica de elementos. No caso de uma rede, refere-se à forma como os enlaces físicos e os nós de comutação estão organizados, determinando os caminhos físicos existentes e utilizáveis entre qualquer pares de estações conectadas a essa rede. Ricardo Pinheiro 9
  • 10. Classificação quanto ao enlace Ponto-a-ponto Ligação dois-a-dois. Vários nós interligados entre si. Tipo mais comum. Multiponto Vários nós ligados simultaneamente ao mesmo enlace. Adotado em algumas topologias. Ricardo Pinheiro 10
  • 11. Classificação quanto ao uso Simplex O enlace é utilizado apenas em um dos dois possíveis sentidos de transmissão. Exemplo: fibra ótica. Half-duplex O enlace é utilizado nos dois sentidos de transmissão – um de cada vez. Full-duplex ou O enlace é utilizado nos dois sentidos de transmissão simultaneamente. O enlace pode ser formado por dois pares de fios (cada um em um sentido), ou usando faixas de freqüências diferentes. Ricardo Pinheiro 11
  • 12. Topologia em barra Barra ou barramento. Todos os nós se ligam ao mesmo meio de transmissão - multiponto. O sinal gerado por uma estação propaga- se ao longo da barra em todas as direções. Cada nó tem um endereço na barra. Quando uma estação conectada reconhece o endereço da mensagem, ele a aceita. Caso contrário, a despreza. Ricardo Pinheiro 12
  • 13. Topologia em barra Ligações ao meio geram descontinuidade de impedância e causam reflexões. O transceptor deve ter uma alta impedância para o cabo, para que sua ligação altere o mínimo possível as características de transmissão. Devido a isto, algumas necessidades: Transceptor localizado perto do cabo Necessidade de terminadores (casadores de impedância) nas pontas para impedir a reflexão. Ricardo Pinheiro 13
  • 14. Topologia em anel Estações ligadas por um caminho fechado. Pode ser bidirecional, mas é mais comum o unidirecional. O controle pode ser centralizado ou distribuído. O sinal sai de um nó e circula pelo anel. Em cada nó o sinal é regenerado e retransmitido. Cada nó tem o seu endereço que ao ser reconhecido por um outro nó, aceita a mensagem e a trata. Interrupção no anel corta a comunicação. Exemplo: Token Ring (IBM) Ricardo Pinheiro 14
  • 15. Topologia em estrela Nós ligados a um comutador central (hub, switch, roteador, etc). Administração centralizada. Ligação ponto-a-ponto (nó- concentrador). Não precisa de roteamento. Falha no comutador pára a rede. Exemplo: Ethernet. Ricardo Pinheiro 15
  • 16. Meios físicos de transmissão Com cabeamento 1. Cabo coaxial 2. Cabo par trançado 3. Fibra ótica 4. Rede elétrica (PLC) Sem cabeamento 1. Infravermelho 2. Bluetooth 3. Wi-Fi 4. WiMAX 5. 3G 6. Rádio 7. Microondas (via satélite) Ricardo Pinheiro 16
  • 17. Meios físicos – com cabeamento 1.Cabo coaxial Condutor cilíndrico interno com tubo metálico em • torno, e separados por material dielétrico. Condutor interno de cobre. • Tubo metálico: blindagem eletrostática. • Material dielétrico: ar seco ou plástico. • Uso em distribuição de sinal de televisão (TV a • Cabo) Telefonia de longa distância. • Redes locais de curta distância. • Ricardo Pinheiro 17
  • 18. Meios físicos – com cabeamento 1.Cabo coaxial Vantagens: • Suporta taxas de transmissão maiores do que o par • trançado para a mesma distância. Desvantagens: • Mau-contato nos conectores. • Cabo rígido – difícil manipulação. • Problema da topologia (barramento). • Custo/metro maior do que o par trançado. • Conector RG –58 T Hoje em dia: • Conector RG –58 Uso muito limitado em redes. • Interface de Rede Ricardo Pinheiro 18
  • 19. Meios físicos – com cabeamento 2.Par trançado Dois fios de cobre enrolados em espiral. • Vários pares dentro de um cabo. • Objetivo: Reduzir ruído e manter constante as • propriedades elétricas ao longo de toda a extensão. Melhor desempenho que um par em paralelo para distâncias • grandes. Transmissão pode ser analógica ou digital. • Taxas de transmissão – até gigabits/s. • Depende da: • distância, técnica de transmissão, qualidade do cabo, diâmetro, comprimento das tranças, etc. Ricardo Pinheiro 19
  • 20. Meios físicos – com cabeamento 2.Par trançado Tipos • UTP – não blindado • STP – blindado • Malha metálica – minimiza o ruído externo. • Vantagens • Meio de transmissão de menor custo por • comprimento. Ligação ao meio simples e barata. • Ricardo Pinheiro 20
  • 21. Meios físicos – com cabeamento 2.Par trançado Desvantagens Suscetível a ruídos. Gerada por interferência eletromagnética (motores, geladeiras, quadros de luz, lâmpadas fluorescentes, etc). Minimizada com a blindagem. Classificação quanto à taxa de transmissão suportada: CAT 3 – até 10 Mbps CAT 5 – até 100 Mbps CAT 5e e 6 – até 1 Gbps CAT 7 – até 1 Gbps. Ricardo Pinheiro 21
  • 22. Meios físicos – com cabeamento 2.Par trançado Normas: • Padrões para o cabeamento de edifícios. • T568A e T568B – padrão para condutores máquina - • concentrador. T568A – ordem dos fios: Branco Laranja, • Laranja, Branco Verde, Azul, Branco Azul, Verde, Branco Marrom, Marrom. • T568B - ordem dos fios: Branco Verde, Verde, Branco Laranja, Azul, Branco Azul, Laranja, Branco Marrom, Marrom. Crossover – padrão para condutores máquina – • máquina. T568A numa ponta, T568B na outra. • Ricardo Pinheiro 22
  • 23. Meios físicos – com cabeamento 3.Fibra ótica Cabo composto por filamentos de sílica (matéria- prima do vidro) ou plástico. Leves e finos. Sinal ótico, gerado por pulsos de laser ou LEDs. Características: Altíssimas taxas de transmissão – 1 Tbps em laboratório (100 vezes o Gigabit Ethernet). Isolamento elétrico completo entre transmissor e receptor. Atenuação não depende da freqüência. Imune a interferências eletromagnéticas. Ricardo Pinheiro 23
  • 24. Meios físicos – com cabeamento 3.Fibra ótica Como funciona Um feixe de luz é lançado numa ponta da fibra, e pelas características óticas do meio (fibra), esse feixe percorre a fibra por meio de reflexões sucessivas até a outra ponta. Tipos Multimodo Sem amplificadores. Pode ser comum ou gradual - diferentes níveis de refração – possibilitam a reflexão do feixe. 100 Mbps a 10 km de distância. Redes locais. Ricardo Pinheiro 24
  • 25. Meios físicos – com cabeamento 3.Fibra ótica Tipos: Monomodo 1 Gbps a 100 km de distância. Uso de laser. Redes de longa distância. Tipos de fontes luminosas: LEDs – mais barato, taxas de transmissão menores, maior tempo de vida, menor alcance. Laser – mais caro, taxas de transmissão maiores, menor tempo de vida, maior alcance. Ricardo Pinheiro 25
  • 26. Meios físicos – com cabeamento 4.Rede elétrica (PLC) Transmissão de dados via rede elétrica • Tecnologia - existe desde os anos de 1920 – • aperfeiçoada recentemente para transmissão de dados. Vantagens: • Alcance muito amplo - via rede elétrica. • Altas taxas de transmissão. • Desvantagens: • Questões de regulamentação junto ao órgão competente. • Gera interferência em outros aparelhos que usem • radiofreqüência. Em rede elétrica com muito ruído, desempenho ruim. • Half-duplex, com banda partilhada. • Ricardo Pinheiro 26
  • 27. Meios físicos – sem cabeamento Diversos padrões para comunicação sem fio: IEEE 802.11 – redes wireless. IEEE 802.15.1 – Bluetooth. IEEE 802.16 – WiMax. IEEE 802.20 – 3G. Ricardo Pinheiro 27
  • 28. Meios físicos – sem cabeamento 2.Radiofreqüência Espectro eletromagnético • Intervalo completo da radiação eletromagnética que • contém desde as ondas de rádio, microondas, infravermelho, luz visível, raios ultravioleta, raios X, até a radiação gama. Administração do espectro é feita em cada país • por um órgão competente. No Brasil – ANATEL. • Ricardo Pinheiro 28
  • 29. Meios físicos – sem cabeamento 1.Infravermelho Padrão IrDA – comunicação sem-fio via • infravermelho. Taxas de até 4 Mbps. • Baixo alcance (até 4,5 m). • É preciso que o receptor tenha visão do • transmissor – sem obstáculos. Transmissão half-duplex. • Usado em controles remotos e dispositivos • simples. Hoje em dia está sendo substituído pelo Bluetooth. • Ricardo Pinheiro 29
  • 30. Meios físicos – sem cabeamento 2.Bluetooth (IEEE 802.15.1) Especificação para redes pessoais sem fio • (Personal Area Networks - PANs) Uso de uma freqüência de rádio de curto alcance, • globalmente não licenciada e segura. Baixa taxa de transmissão e baixo custo. • Conexão simples. • Exemplos de uso: Celulares e fones de ouvido sem-fio, • Micros, mouses e teclados, dispositivos e receptores GPS, controles de videogames, modems sem-fio, etc. Taxas de 1 Mbps (v. 1.2) a 53-480 Mbps (v. 3.0) • Nome: Homenagem a um rei da Dinamarca que unificou • a Escandinávia na Idade Média - Harald “Bluetooth”. Ricardo Pinheiro 30
  • 31. Meios físicos – sem cabeamento 3.Wi-Fi (IEEE 802.11) Transmissão de dados ocorre na faixa de ondas de rádio. Uso de uma das faixas ISM (não licenciada): 902 a 928 Mhz / 2,4 a 2,48 Ghz / 5,72 a 5,85 Ghz. Um transmissor com 100mW de potência cobre uma área aberta de 500 m², em média. Rede estruturada em células, onde o receptor deve receber o sinal do transmissor (hotspot). Transmissão em todas as direções (omnidirecional), salvo o uso de uma antena direcional. Ricardo Pinheiro 31
  • 32. Meios físicos – sem cabeamento 3.Wi-Fi (IEEE 802.11) Alguns padrões adotados: • IEEE 802.11a – 5 Ghz, 54 Mbps. IEEE 802.11b – 2,4 Ghz, 11 Mbps. IEEE 802.11g – 2,4 Ghz, 54 Mbps. IEEE 802.11n (em estudo) – 2,4 e 5 Ghz, até 300 Mbps. IEEE 802.11s – redes mesh (em malha). Problemas com obstáculos (vidro, água, paredes) • Refletem ou absorvem parcialmente o sinal, • diminuindo o seu alcance. Custo cada vez mais baixo – popularização da • rede sem-fio. Ricardo Pinheiro 32
  • 33. Meios físicos – sem cabeamento 4.WiMAX (IEEE 802.16) Interface sem fio para MANs. • Alcance de até 50 km a 1 Gbps. • Opera na faixa ISM de 2,4 a 2,483 Ghz. • Vantagens • Custos mais baixos para implantação de infra-estrutura. • Acesso à Internet em movimento. • Suporte da indústria a esse padrão. • Desvantagens • Na prática, as taxas de transmissão são muito baixas. • Interferência gerada por causas meteorológicas. • Demora na regulamentação e na definição do uso. • Ricardo Pinheiro 33
  • 34. Meios físicos – sem cabeamento 5.Padrões 2G, 2,5G e 3G (IEEE 802.20) Padrões que abrangem toda a telefonia móvel, não só • tráfego de dados. Diversos padrões: • 2G: GPRS • 2,5G: EDGE, 1XRTT • 3G: UMTS/WCDMA, EVDO, etc • Usa a infra-estrutura da rede de telefonia celular. • Vantagens: • Tecnologia já existente, implementada e em funcionamento. • Desvantagens: • Custo alto de implementação. Não há serviço pré-pago. Ricardo Pinheiro 34
  • 35. Meios físicos – sem cabeamento 6.Rádio Sinal da Internet distribuído por pontos de • presença (PoPs) espalhados por uma região. Muito popular no interior do Brasil. • Padrões: DSSS, MMDS, LMDS. • Vantagens: • Baixo custo de manutenção. • Boas taxas de preço e velocidade, rateadas por • vários usuários. Desvantagens: • Sofre interferência de fenômenos meteorológicos e • obstáculos naturais (como árvores). Ricardo Pinheiro 35
  • 36. Meios físicos – sem cabeamento 7.Microondas Uso com satélites (penetra facilmente na atmosfera). • Alcance muito grande (50 km, pelo menos). • Sem obstáculos entre o transmissor e o receptor. • Necessidade de que ambos estejam “vendo”, um ao • outro. Tipos: • Em visibilidade • Em tropodifusão • Via satélite • Ricardo Pinheiro 36
  • 37. Meios físicos – sem cabeamento 7.Microondas Em visibilidade • Uso de antenas parabólicas. • Alcance de 50 km em média. • Uso de antenas repetidoras e placas refletoras • para restaurar e redirecionar o sinal. Em tropodifusão • Sinal é refletido na troposfera para alcançar o • destino. Diversas bandas de transmissão. • Ricardo Pinheiro 37
  • 38. Meios físicos – sem cabeamento 7.Microondas Via satélite • Enviado a um satélite em órbita, para depois ser reenviado ao destino. Atrasos de até 270 ms na comunicação – atrapalha comunicações interativas. Ricardo Pinheiro 38