3. CIDADES
As cidades são catalisadores da crise contemporânea,
já que são muito sensíveis a tudo que afeta os
seus componentes, como sua estrutura
demográfica, sua composição racial, o equilíbrio
de seus estratos sociais, o nível de emprego e as
atitudes sócio-culturais de seus habitantes.
4. CIDADES
São geradoras de problemas, como as disparidades nos
níveis de qualidade de vida dos diferentes grupos
sociais e étnicos, o congestionamento do tráfego, os
preços do solo, a escassez de moradia, a insuficiência
de infra-estrutura e equipamentos coletivos, o
desemprego, a pressão fiscal e a contaminação do
meio ambiente urbano.
5. CIDADES
As cidades atuam como catalisadores sociais para os
imigrantes, geram condições para a oferta de
melhores serviços de saúde, além de contribuírem
para o aumento da riqueza e da qualidade de vida
de seus habitantes, quando comparadas às
localidades não-urbanas.
6. CIDADES
O modelo de administração pública, de caráter
meramente reativo, perde importância frente aos
desafios da atualidade, indicando a necessidade de
uma nova forma de gestão urbana, capaz de se
antecipar aos problemas sociais.
7. CIDADES
Decidir sobre o futuro da cidade não pode ser uma
exclusividade de poucos “iluminados ou tecnocratas e
tecnólogos que, num desejo de converter-se em elite,
pretendem dar um salto no vazio frente à difícil
resolução dos problemas sociais e econômicos atuais,
no curto prazo, a partir da apresentação de utopias de
longo prazo”
(FORN e FOXÁ, 1990, p. 237).
8. CIDADES
Cresce a necessidade de participação dos cidadãos como
elemento essencial para as decisões de funcionamento da
cidade, a partir do desenvolvimento de projetos que
tenham identificação com eles, tornando-os partícipes da
construção de um futuro mais igualitário.
.
9. CIDADES
As cidades tiveram de recorrer a uma nova forma de
planejamento, estabelecendo-se a necessidade de se
realizar o traslado dos conceitos de planejamento
estratégico do âmbito empresarial para a realidade
urbana.
.
10. CIDADES
.
O planejamento estratégico procurava
desenvolver um caráter complementar e
interseccional com os outros planejamentos
necessários aos territórios (o urbano, o
territorial, o de política regional e o setorial).
11. CIDADES
A cidade de Barcelona iniciou, em 1988, um esforço para
sediar os Jogos Olímpicos, o que resultou na formulação e
implementação de um planejamento estratégico para a
cidade, o qual viria a se transformar em ícone dessa
metodologia, levando a sua disseminação pela Europa e
América Latina.
12. CIDADES
“Queremos fazer uns jogos para a cidade. E não uma
cidade para uns jogos”.
Maragall (alcaide de Barcelona)
13. CIDADES
A transformação da cidade em empresa tem
como principal resultado o esquecimento da
cidade enquanto espaço político. Suprimem-se as
discussões sobre valores, filosofia e utopias.
Como na empresa, valorizam-se o pragmatismo,
o realismo e o sentido prático
(VAINER, 2001).
14. CIDADES
O modelo busca o consenso, pois “sem consenso não
há qualquer possibilidade de estratégias vitoriosas. Ele
supõe, exige, depende de que a cidade esteja unificada,
toda, sem brechas, em torno do projeto”
(VAINER, 2001, p. 91).
16. CIDADES
GESTÃO RELACIONAL
A cidade estaria necessitando de uma gestão relacional,
que incluiria a participação de redes sociais auxiliando a
administração pública local de forma permanente.
Esteve (2001)
18. CIDADES INTELIGENTES
BREVE HISTÓRICO
1. SEMINÁRIO INOVAÇÃO E
DESENVOLVIMENTO REGIONAL (INOVADR) –
Outubro.2011 – Fortaleza (CE)
2. PALESTRA “CIDADES INTELIGENTES” – José
Luiz Moutinho (Universidade Lisboa – Instituto
Técnico Superior)
3. ESTUDOS INICIAIS
19. CIDADES INTELIGENTES
MISSÃO À EUROPA: SOLUÇÕES INTELIGENTES
Portugal, Espanha, Holanda e Finlândia
Visitas a 44 Organizações Públicas e Privadas (Prefeituras,
Centros de Pesquisas, Universidades, Organizações Públicas e Empresas)
20. CIDADES INTELIGENTES
RESULTADOS DA MISSÃO
Conhecimento de Soluções Inteligentes dos países
visitados
Aproximação com os Living Labs (Laboratórios Vivos)
21. CIDADES INTELIGENTES
CIDADES DIGITAIS
O conceito de cidade digital é difuso e polissêmico, ou
seja, o seu âmbito e as suas fronteiras não estão
bem definidos e, por isso, dá origem a diferentes
interpretações. A sua difusão foi feita baseando-se
fortemente na intercontectividade e no governo
eletrônico local.
(MOUTINHO, 2010).
22. CIDADES INTELIGENTES
Abordagem de inovação aberta e co-criação com os
cidadãos de oportunidades concretas para o
desenvolvimento de soluções adaptadas à realidade de
cada comunidade, no sentido da governança
partilhada, da economia sustentável, do
desenvolvimento social inclusivo e na melhoria da
qualidade de vida.
(MOUTINHO, 2010).
23. CIDADES INTELIGENTES
Colocar a infra-estrutura tecnológica à disposição do cidadão, a fim
de que ele a utilize em sua rotina diária, em casa, no trabalho ou no
lazer;
Cuidar de um maior diálogo com a sociedade civil, procurando
atender de forma eficaz as suas necessidades e desejos;
Identificar e mobilizar agentes de mudança locais, para estimular
comunidades de prática;
“Passar do governo eletrônico para a democracia eletrônica”,
promovendo a “diversidade e inclusão social”.
(MOUTINHO, 2010).
24. CIDADES INTELIGENTES
CIDADES DIGITAIS X CIDADES INTELIGENTES
Substituir a perspectiva determinística da oferta de
tecnologia das cidades digitais, pela ótica da demanda
social.
COMO FAZER?
25. CIDADES INTELIGENTES
PROCESSO
Desenvolver uma metodologia de implantação de
Cidades Inteligentes, para pequenas e médias
cidades do semi-árido nordestino.
27. CIDADES INTELIGENTES
TEMAS ESTUDADOS
1. A Economia (Aspectos de Competitividade)
Agricultura, Industria e Serviços Tradicionais e Modernos,
Economia Criativa, Arranjos Produtivos, Espírito Inovador,
Empreendedorismo, Produtividade, Flexibilidade do
mercado de trabalho, Ligações internacionais, Capacidade
de transformar.
2. População (Capital Social e Humano)
Nível de qualificação, Aprendizagem, Pluralidade étnica e
social, Flexibilidade, Criatividade, Cosmopolitismo,
Abertura a novas idéias, Participação na vida pública.
28. CIDADES INTELIGENTES
TEMAS ESTUDADOS
3. Governança (Participação)
Participação nos processos de tomada de decisão, Serviços
públicos e sociais, Governação transparente, Estratégias e
perspectivas políticas.
4. Mobilidade e Tecnologias da Informação e
Comunicação (Transportes e TICs)
Acessibilidade local, Acessibilidade Nacional e Internacional,
Infraestrutura das TIC, Sistemas de transporte sustentáveis,
inovadores e seguros.
29. CIDADES INTELIGENTES
TEMAS ESTUDADOS
5. Meio-Ambiente (Recursos Naturais)
Atratividade das condições naturais, Poluição, Proteção
ambiental, Gestão sustentável dos recursos.
6. Sociabilidade e Modo de Viver (Qualidade de Vida)
Equipamentos culturais e de lazer, Condições dos
serviços de saúde, Segurança pessoal, Qualidade da
habitação, Equipamentos educacionais, Atratividade
turística, Coesão social.
30. CIDADES INTELIGENTES
RESULTADOS ESPERADOS
Formulação de uma Metodologia adaptada às nossas condições
Contribuição e Difusão do conceito de Laboratórios Vivos
Inserção da UECE nas comunidades locais
Disseminação do Modelo em nível mundial (Inserção da UECE no
contexto nacional e internacional)
Produção Científica dos pesquisadores e alunos
Contribuição com as esferas governamentais com modelos de
elaboração de projetos para a melhoria das cidades (Formulação de
Editais adequados etc)
32. FELIZ - CIDADES
INDICADORES DO FIB
“trate teu vizinho como a ti mesmo”
33. FELIZ - CIDADES
INDICADORES DO FIB: LIBERDADE
Na Dinamarca eles se importam uns com os outros, e
eles estabeleceram seus programas públicos e suas
vidas privadas para mostrar essa relação entre si. De
modo que isso passa a ser um apoio extremamente
importante para o bem-estar.
John Helliwell
34. FELIZ - CIDADES
INDICADORES DO FIB
A felicidade é, de fato, mais relacional do que relativa, porque
a qualidade e a profundidade do relacionamento com
os outros influencia a nossa felicidade muito mais do
que a possessão de uma mercadoria.
Jigmi Thinley (2009)
35. FELIZ - CIDADES
INDICADORES DO FIB
A busca do FIB significa empreender para criar uma
sociedade ou nação na qual a facilitação da
progressiva felicidade coletiva seja a meta da
governança.
Jigmi Thinley (2009)
36. FELIZ - CIDADES
À medida que as nossas redes sociais se transformam de
pequenos assentamentos rurais para um estilo de vida
mais urbano, existe um óbvio deslocamento e uma
fragmentação da vida social e comunitária – bem como
dos valores que sustentam a vitalidade comunitária.
Jigmi Thinley (2009)
37. FELIZ - CIDADES
As redes sociais formadas pela Tecnologias da Informação e
Comunicação podem ser, nas cidades, o sustentáculo dos
valores que dão a vitalidade comunitária.
38. FELIZ - CIDADES
GESTÃO RELACIONAL
Importância de uma nova forma de governo nas cidades;
Importância do crescimento dos níveis de cidadania pela
participação na governança das cidades;
Importância do bem comum e da felicidade geral da
comunidade