SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  39
CIDADES INTELIGENTES


 Hermano José Batista de Carvalho
CIDADES




     Um olhar de administrador!
CIDADES

As cidades são catalisadores da crise contemporânea,
        já que são muito sensíveis a tudo que afeta os
               seus componentes, como sua estrutura
     demográfica, sua composição racial, o equilíbrio
      de seus estratos sociais, o nível de emprego e as
          atitudes sócio-culturais de seus habitantes.
CIDADES

São geradoras de problemas, como as disparidades nos
     níveis de qualidade de vida dos diferentes grupos
   sociais e étnicos, o congestionamento do tráfego, os
   preços do solo, a escassez de moradia, a insuficiência
      de infra-estrutura e equipamentos coletivos, o
     desemprego, a pressão fiscal e a contaminação do
                  meio ambiente urbano.
CIDADES

As cidades atuam como catalisadores sociais para os
  imigrantes, geram condições para a oferta de
  melhores serviços de saúde, além de contribuírem
  para o aumento da riqueza e da qualidade de vida
  de seus habitantes, quando comparadas às
  localidades não-urbanas.
CIDADES


   O modelo de administração pública, de caráter
 meramente reativo, perde importância frente aos
desafios da atualidade, indicando a necessidade de
    uma nova forma de gestão urbana, capaz de se
                   antecipar aos problemas sociais.
CIDADES

Decidir sobre o futuro da cidade não pode ser uma
exclusividade de poucos “iluminados ou tecnocratas e
tecnólogos que, num desejo de converter-se em elite,
   pretendem dar um salto no vazio frente à difícil
resolução dos problemas sociais e econômicos atuais,
no curto prazo, a partir da apresentação de utopias de
                    longo prazo”

                                       (FORN e FOXÁ, 1990, p. 237).
CIDADES


Cresce a necessidade de participação dos cidadãos como
elemento essencial para as decisões de funcionamento da
cidade, a partir do desenvolvimento de projetos que
tenham identificação com eles, tornando-os partícipes da
construção de um futuro mais igualitário.
                                                           .
CIDADES


As cidades tiveram de recorrer a uma nova forma de
planejamento, estabelecendo-se a necessidade de se
   realizar o traslado dos conceitos de planejamento
  estratégico do âmbito empresarial para a realidade
                                              urbana.

                                                    .
CIDADES

                        .

   O planejamento estratégico procurava
   desenvolver um caráter complementar e
 interseccional com os outros planejamentos
    necessários aos territórios (o urbano, o
territorial, o de política regional e o setorial).
CIDADES



 A cidade de Barcelona iniciou, em 1988, um esforço para
sediar os Jogos Olímpicos, o que resultou na formulação e
implementação de um planejamento estratégico para a
cidade, o qual viria a se transformar em ícone dessa
metodologia, levando a sua disseminação pela Europa e
América Latina.
CIDADES


“Queremos fazer uns jogos para a cidade. E não uma
                            cidade para uns jogos”.

                              Maragall (alcaide de Barcelona)
CIDADES


A transformação da cidade em empresa tem
como principal resultado o esquecimento da
cidade enquanto espaço político. Suprimem-se as
discussões sobre valores, filosofia e utopias.
Como na empresa, valorizam-se o pragmatismo,
o realismo e o sentido prático

                                      (VAINER, 2001).
CIDADES

 O modelo busca o consenso, pois “sem consenso não
há qualquer possibilidade de estratégias vitoriosas. Ele
supõe, exige, depende de que a cidade esteja unificada,
               toda, sem brechas, em torno do projeto”



                                          (VAINER, 2001, p. 91).
CIDADES



POLÍTICA X CONSENSO
CIDADES


GESTÃO RELACIONAL

A cidade estaria necessitando de uma gestão relacional,
que incluiria a participação de redes sociais auxiliando a
administração pública local de forma permanente.


                                                      Esteve (2001)
CIDADES INTELIGENTES




                 O olhar do pesquisador!
CIDADES INTELIGENTES
                 BREVE HISTÓRICO

1.   SEMINÁRIO INOVAÇÃO E
     DESENVOLVIMENTO REGIONAL (INOVADR) –
     Outubro.2011 – Fortaleza (CE)

2.   PALESTRA “CIDADES INTELIGENTES” – José
     Luiz Moutinho (Universidade Lisboa – Instituto
     Técnico Superior)

3.   ESTUDOS INICIAIS
CIDADES INTELIGENTES


MISSÃO À EUROPA: SOLUÇÕES INTELIGENTES

 Portugal, Espanha, Holanda e Finlândia


 Visitas a 44 Organizações Públicas e Privadas (Prefeituras,
    Centros de Pesquisas, Universidades, Organizações Públicas e Empresas)
CIDADES INTELIGENTES


                           RESULTADOS DA MISSÃO

    Conhecimento de Soluções Inteligentes dos países
                                             visitados

 Aproximação com os Living Labs (Laboratórios Vivos)
CIDADES INTELIGENTES
                  CIDADES DIGITAIS



O conceito de cidade digital é difuso e polissêmico, ou
     seja, o seu âmbito e as suas fronteiras não estão
     bem definidos e, por isso, dá origem a diferentes
    interpretações. A sua difusão foi feita baseando-se
     fortemente na intercontectividade e no governo
                     eletrônico local.
                                            (MOUTINHO, 2010).
CIDADES INTELIGENTES




Abordagem de inovação aberta e co-criação com os
     cidadãos de oportunidades concretas para o
desenvolvimento de soluções adaptadas à realidade de
    cada comunidade, no sentido da governança
       partilhada, da economia sustentável, do
  desenvolvimento social inclusivo e na melhoria da
                  qualidade de vida.

                                          (MOUTINHO, 2010).
CIDADES INTELIGENTES



   Colocar a infra-estrutura tecnológica à disposição do cidadão, a fim
    de que ele a utilize em sua rotina diária, em casa, no trabalho ou no
    lazer;
   Cuidar de um maior diálogo com a sociedade civil, procurando
    atender de forma eficaz as suas necessidades e desejos;
   Identificar e mobilizar agentes de mudança locais, para estimular
    comunidades de prática;
   “Passar do governo eletrônico para a democracia eletrônica”,
    promovendo a “diversidade e inclusão social”.

                                                              (MOUTINHO, 2010).
CIDADES INTELIGENTES



                CIDADES DIGITAIS X CIDADES INTELIGENTES


   Substituir a perspectiva determinística da oferta de
tecnologia das cidades digitais, pela ótica da demanda
                                                 social.

                                       COMO FAZER?
CIDADES INTELIGENTES


                  PROCESSO



Desenvolver uma metodologia de implantação de
    Cidades Inteligentes, para pequenas e médias
         cidades do semi-árido nordestino.
CIDADES INTELIGENTES




PROJETO-PILOTO:



03 PEQUENAS/MÉDIAS CIDADES DO CEARÁ



APOIO: FUNDECI (BNB)
CIDADES INTELIGENTES
                    TEMAS ESTUDADOS

   1. A Economia (Aspectos de Competitividade)
    Agricultura, Industria e Serviços Tradicionais e Modernos,
    Economia Criativa, Arranjos Produtivos, Espírito Inovador,
    Empreendedorismo, Produtividade, Flexibilidade do
    mercado de trabalho, Ligações internacionais, Capacidade
    de transformar.

   2. População (Capital Social e Humano)
    Nível de qualificação, Aprendizagem, Pluralidade étnica e
    social, Flexibilidade, Criatividade, Cosmopolitismo,
    Abertura a novas idéias, Participação na vida pública.
CIDADES INTELIGENTES
                      TEMAS ESTUDADOS

   3. Governança (Participação)
    Participação nos processos de tomada de decisão, Serviços
    públicos e sociais, Governação transparente, Estratégias e
    perspectivas políticas.

   4. Mobilidade e Tecnologias da Informação e
    Comunicação (Transportes e TICs)
    Acessibilidade local, Acessibilidade Nacional e Internacional,
    Infraestrutura das TIC, Sistemas de transporte sustentáveis,
    inovadores e seguros.
CIDADES INTELIGENTES
                    TEMAS ESTUDADOS

    5. Meio-Ambiente (Recursos Naturais)
    Atratividade das condições naturais, Poluição, Proteção
     ambiental, Gestão sustentável dos recursos.

    6. Sociabilidade e Modo de Viver (Qualidade de Vida)
    Equipamentos culturais e de lazer, Condições dos
     serviços de saúde, Segurança pessoal, Qualidade da
     habitação, Equipamentos educacionais, Atratividade
     turística, Coesão social.
CIDADES INTELIGENTES
                                         RESULTADOS ESPERADOS

     Formulação de uma Metodologia adaptada às nossas condições
       Contribuição e Difusão do conceito de Laboratórios Vivos
                      Inserção da UECE nas comunidades locais
 Disseminação do Modelo em nível mundial (Inserção da UECE no
                                  contexto nacional e internacional)
                 Produção Científica dos pesquisadores e alunos
   Contribuição com as esferas governamentais com modelos de
  elaboração de projetos para a melhoria das cidades (Formulação de
                                              Editais adequados etc)
FELIZ - CIDADES




                  O olhar do cidadão!
FELIZ - CIDADES


     INDICADORES DO FIB




“trate teu vizinho como a ti mesmo”
FELIZ - CIDADES


INDICADORES DO FIB: LIBERDADE

Na Dinamarca eles se importam uns com os outros, e
eles estabeleceram seus programas públicos e suas
vidas privadas para mostrar essa relação entre si. De
modo que isso passa a ser um apoio extremamente
importante para o bem-estar.


                                            John Helliwell
FELIZ - CIDADES


                                       INDICADORES DO FIB

A felicidade é, de fato, mais relacional do que relativa, porque
   a qualidade e a profundidade do relacionamento com
    os outros influencia a nossa felicidade muito mais do
                        que a possessão de uma mercadoria.


                                                  Jigmi Thinley (2009)
FELIZ - CIDADES


            INDICADORES DO FIB

A busca do FIB significa empreender para criar uma
     sociedade ou nação na qual a facilitação da
    progressiva felicidade coletiva seja a meta da
                     governança.


                                      Jigmi Thinley (2009)
FELIZ - CIDADES



À medida que as nossas redes sociais se transformam de
  pequenos assentamentos rurais para um estilo de vida
  mais urbano, existe um óbvio deslocamento e uma
  fragmentação da vida social e comunitária – bem como
  dos valores que sustentam a vitalidade comunitária.


                                          Jigmi Thinley (2009)
FELIZ - CIDADES




As redes sociais formadas pela Tecnologias da Informação e
    Comunicação podem ser, nas cidades, o sustentáculo dos
                   valores que dão a vitalidade comunitária.
FELIZ - CIDADES


                     GESTÃO RELACIONAL

       Importância de uma nova forma de governo nas cidades;

       Importância do crescimento dos níveis de cidadania pela
               participação na governança das cidades;

         Importância do bem comum e da felicidade geral da
                            comunidade
FELICIDADES!




       hermanocarvalho@terra.com.br




        hermano.carvalho@uece.br

Contenu connexe

Tendances

Seminário construções sustentáveis – 19 11-2010 – apresentação de carlos leite
Seminário construções sustentáveis – 19 11-2010 – apresentação de carlos leiteSeminário construções sustentáveis – 19 11-2010 – apresentação de carlos leite
Seminário construções sustentáveis – 19 11-2010 – apresentação de carlos leiteFecomercioSP
 
Temos As Cidades Que Merecemos
Temos As Cidades Que MerecemosTemos As Cidades Que Merecemos
Temos As Cidades Que Merecemosguestdd7f55
 
Artigo "Comunidades Criativas para impulsionar a participação colaborativa na...
Artigo "Comunidades Criativas para impulsionar a participação colaborativa na...Artigo "Comunidades Criativas para impulsionar a participação colaborativa na...
Artigo "Comunidades Criativas para impulsionar a participação colaborativa na...Carla Link Federizzi
 
Apresentação inês magalhães
Apresentação inês magalhãesApresentação inês magalhães
Apresentação inês magalhãesaditbrasil
 
20171031 Urban Debate: Governação Inovadora Cidade Aberta
20171031 Urban Debate: Governação  Inovadora Cidade Aberta20171031 Urban Debate: Governação  Inovadora Cidade Aberta
20171031 Urban Debate: Governação Inovadora Cidade AbertaDevelopment Workshop Angola
 
Apresentação Prof. Doutor Rio Fernandes
Apresentação Prof. Doutor Rio FernandesApresentação Prof. Doutor Rio Fernandes
Apresentação Prof. Doutor Rio FernandesFDP PS Porto
 
CIDADES INTELIGENTES, "SMART CITIES", um novo paradigma urbano?
CIDADES INTELIGENTES, "SMART CITIES", um novo paradigma urbano?CIDADES INTELIGENTES, "SMART CITIES", um novo paradigma urbano?
CIDADES INTELIGENTES, "SMART CITIES", um novo paradigma urbano?Idalina Leite
 
Transporte metroferroviário: agente de inclusão social na cidade de São Paulo.
Transporte metroferroviário: agente de inclusão social na cidade de São Paulo.Transporte metroferroviário: agente de inclusão social na cidade de São Paulo.
Transporte metroferroviário: agente de inclusão social na cidade de São Paulo.Diamantino Augusto Sardinha Neto
 
Cidades participação e futuro noites na pólis mangualde 20 setembro_vf
Cidades participação e futuro noites na pólis mangualde 20 setembro_vfCidades participação e futuro noites na pólis mangualde 20 setembro_vf
Cidades participação e futuro noites na pólis mangualde 20 setembro_vfJosé Carlos Mota
 
Palestra Macroplan no Instituto da Criança
Palestra Macroplan no Instituto da CriançaPalestra Macroplan no Instituto da Criança
Palestra Macroplan no Instituto da CriançaCristina Souto
 
Cidades/Espaço urbano
Cidades/Espaço urbanoCidades/Espaço urbano
Cidades/Espaço urbanoIdalina Leite
 
ZISTalk de 28/nov - Habitat III, GeoSUMR, ZISPOA e a Nova Agenda Urbana
ZISTalk de 28/nov - Habitat III, GeoSUMR, ZISPOA e a Nova Agenda UrbanaZISTalk de 28/nov - Habitat III, GeoSUMR, ZISPOA e a Nova Agenda Urbana
ZISTalk de 28/nov - Habitat III, GeoSUMR, ZISPOA e a Nova Agenda UrbanaAlexandre Pereira Santos
 

Tendances (20)

Paradiplomacia: cidades e empresas em defesa de seus interesses
Paradiplomacia: cidades e empresas em defesa de seus interessesParadiplomacia: cidades e empresas em defesa de seus interesses
Paradiplomacia: cidades e empresas em defesa de seus interesses
 
Desenvolvimento Sustentável na Gestão das Cidades.
Desenvolvimento Sustentável na Gestão das Cidades.Desenvolvimento Sustentável na Gestão das Cidades.
Desenvolvimento Sustentável na Gestão das Cidades.
 
Desenvolvimento Sustentável Global e seu Impacto nas Cidades
Desenvolvimento Sustentável Global e seu Impacto nas CidadesDesenvolvimento Sustentável Global e seu Impacto nas Cidades
Desenvolvimento Sustentável Global e seu Impacto nas Cidades
 
Seminário construções sustentáveis – 19 11-2010 – apresentação de carlos leite
Seminário construções sustentáveis – 19 11-2010 – apresentação de carlos leiteSeminário construções sustentáveis – 19 11-2010 – apresentação de carlos leite
Seminário construções sustentáveis – 19 11-2010 – apresentação de carlos leite
 
Temos As Cidades Que Merecemos
Temos As Cidades Que MerecemosTemos As Cidades Que Merecemos
Temos As Cidades Que Merecemos
 
Artigo "Comunidades Criativas para impulsionar a participação colaborativa na...
Artigo "Comunidades Criativas para impulsionar a participação colaborativa na...Artigo "Comunidades Criativas para impulsionar a participação colaborativa na...
Artigo "Comunidades Criativas para impulsionar a participação colaborativa na...
 
Conversasnotanque 28abr
Conversasnotanque 28abrConversasnotanque 28abr
Conversasnotanque 28abr
 
Apresentação inês magalhães
Apresentação inês magalhãesApresentação inês magalhães
Apresentação inês magalhães
 
20171031 Urban Debate: Governação Inovadora Cidade Aberta
20171031 Urban Debate: Governação  Inovadora Cidade Aberta20171031 Urban Debate: Governação  Inovadora Cidade Aberta
20171031 Urban Debate: Governação Inovadora Cidade Aberta
 
Mobilidade urbana
Mobilidade urbanaMobilidade urbana
Mobilidade urbana
 
Apresentação Prof. Doutor Rio Fernandes
Apresentação Prof. Doutor Rio FernandesApresentação Prof. Doutor Rio Fernandes
Apresentação Prof. Doutor Rio Fernandes
 
CIDADES INTELIGENTES, "SMART CITIES", um novo paradigma urbano?
CIDADES INTELIGENTES, "SMART CITIES", um novo paradigma urbano?CIDADES INTELIGENTES, "SMART CITIES", um novo paradigma urbano?
CIDADES INTELIGENTES, "SMART CITIES", um novo paradigma urbano?
 
Transporte metroferroviário: agente de inclusão social na cidade de São Paulo.
Transporte metroferroviário: agente de inclusão social na cidade de São Paulo.Transporte metroferroviário: agente de inclusão social na cidade de São Paulo.
Transporte metroferroviário: agente de inclusão social na cidade de São Paulo.
 
Cidades Emocionais
Cidades EmocionaisCidades Emocionais
Cidades Emocionais
 
Cidades inteligentes
Cidades inteligentesCidades inteligentes
Cidades inteligentes
 
Cidades participação e futuro noites na pólis mangualde 20 setembro_vf
Cidades participação e futuro noites na pólis mangualde 20 setembro_vfCidades participação e futuro noites na pólis mangualde 20 setembro_vf
Cidades participação e futuro noites na pólis mangualde 20 setembro_vf
 
Palestra Macroplan no Instituto da Criança
Palestra Macroplan no Instituto da CriançaPalestra Macroplan no Instituto da Criança
Palestra Macroplan no Instituto da Criança
 
Brasil x China
Brasil x China Brasil x China
Brasil x China
 
Cidades/Espaço urbano
Cidades/Espaço urbanoCidades/Espaço urbano
Cidades/Espaço urbano
 
ZISTalk de 28/nov - Habitat III, GeoSUMR, ZISPOA e a Nova Agenda Urbana
ZISTalk de 28/nov - Habitat III, GeoSUMR, ZISPOA e a Nova Agenda UrbanaZISTalk de 28/nov - Habitat III, GeoSUMR, ZISPOA e a Nova Agenda Urbana
ZISTalk de 28/nov - Habitat III, GeoSUMR, ZISPOA e a Nova Agenda Urbana
 

Similaire à Hermano

Smart Cities e Design Estratégico - Hacktown 2018
Smart Cities e Design Estratégico - Hacktown 2018Smart Cities e Design Estratégico - Hacktown 2018
Smart Cities e Design Estratégico - Hacktown 2018Arco | Hub de Inovação
 
Jorge Cerveira Pinto - Cidades criativas – um novo desafio e paradigma
Jorge Cerveira Pinto - Cidades criativas – um novo desafio e paradigmaJorge Cerveira Pinto - Cidades criativas – um novo desafio e paradigma
Jorge Cerveira Pinto - Cidades criativas – um novo desafio e paradigmaCICI2011
 
Aula_Planejamento Urbano.pdf
Aula_Planejamento Urbano.pdfAula_Planejamento Urbano.pdf
Aula_Planejamento Urbano.pdfMarcosTarlombani1
 
Como criar um ambiente propício ao fortalecimento da Economia Criativa
Como criar um ambiente propício ao fortalecimento da Economia CriativaComo criar um ambiente propício ao fortalecimento da Economia Criativa
Como criar um ambiente propício ao fortalecimento da Economia CriativaAna Maria Magni Coelho
 
478 texto do artigo-1114-2-10-20160323
478 texto do artigo-1114-2-10-20160323478 texto do artigo-1114-2-10-20160323
478 texto do artigo-1114-2-10-20160323Diogo Monteiro
 
Pensar a cidade nos contextos da cibercultura apresentação
Pensar a cidade nos contextos da cibercultura apresentaçãoPensar a cidade nos contextos da cibercultura apresentação
Pensar a cidade nos contextos da cibercultura apresentaçãoAndreia Regina Moura Mendes
 
Cidades um para um: governo e cidadão integrados com transparência, colaboraç...
Cidades um para um: governo e cidadão integrados com transparência, colaboraç...Cidades um para um: governo e cidadão integrados com transparência, colaboraç...
Cidades um para um: governo e cidadão integrados com transparência, colaboraç...André Gonzalez
 
Cidades um para um: Governo e Cidadão integrados com transparência, colaboraç...
Cidades um para um: Governo e Cidadão integrados com transparência, colaboraç...Cidades um para um: Governo e Cidadão integrados com transparência, colaboraç...
Cidades um para um: Governo e Cidadão integrados com transparência, colaboraç...Rafael Burity
 
Design para Inovação Social: A cidade feita pelas pessoas.
Design para Inovação Social: A cidade feita pelas pessoas.Design para Inovação Social: A cidade feita pelas pessoas.
Design para Inovação Social: A cidade feita pelas pessoas.design4socialinnovation
 
IMPROVING COLLECTIVE INTELLIGENCE TO PROMOTE BETTER CITIES
IMPROVING COLLECTIVE INTELLIGENCE TO PROMOTE BETTER CITIESIMPROVING COLLECTIVE INTELLIGENCE TO PROMOTE BETTER CITIES
IMPROVING COLLECTIVE INTELLIGENCE TO PROMOTE BETTER CITIESJosé Carlos Mota
 
Metodologia para gerar ideias low cost em cidades
Metodologia para gerar ideias low cost em cidadesMetodologia para gerar ideias low cost em cidades
Metodologia para gerar ideias low cost em cidadescidadespelaretoma
 
Mutantes S.21 - a cultura de convergência aplicada à CEC 2012
Mutantes S.21 - a cultura de convergência aplicada à CEC 2012Mutantes S.21 - a cultura de convergência aplicada à CEC 2012
Mutantes S.21 - a cultura de convergência aplicada à CEC 2012ojoana
 
O espa+ºo urbano e as estrat+®gias de planejamento e produ+º+úo da cidade edi...
O espa+ºo urbano e as estrat+®gias de planejamento e produ+º+úo da cidade edi...O espa+ºo urbano e as estrat+®gias de planejamento e produ+º+úo da cidade edi...
O espa+ºo urbano e as estrat+®gias de planejamento e produ+º+úo da cidade edi...blogarlete
 
Planejamento de informações públicas municipais
Planejamento de informações públicas municipaisPlanejamento de informações públicas municipais
Planejamento de informações públicas municipaisProjetoBr
 

Similaire à Hermano (20)

Smart Cities e Design Estratégico - Hacktown 2018
Smart Cities e Design Estratégico - Hacktown 2018Smart Cities e Design Estratégico - Hacktown 2018
Smart Cities e Design Estratégico - Hacktown 2018
 
Jorge Cerveira Pinto - Cidades criativas – um novo desafio e paradigma
Jorge Cerveira Pinto - Cidades criativas – um novo desafio e paradigmaJorge Cerveira Pinto - Cidades criativas – um novo desafio e paradigma
Jorge Cerveira Pinto - Cidades criativas – um novo desafio e paradigma
 
Aula_Planejamento Urbano.pdf
Aula_Planejamento Urbano.pdfAula_Planejamento Urbano.pdf
Aula_Planejamento Urbano.pdf
 
Como criar um ambiente propício ao fortalecimento da Economia Criativa
Como criar um ambiente propício ao fortalecimento da Economia CriativaComo criar um ambiente propício ao fortalecimento da Economia Criativa
Como criar um ambiente propício ao fortalecimento da Economia Criativa
 
478 texto do artigo-1114-2-10-20160323
478 texto do artigo-1114-2-10-20160323478 texto do artigo-1114-2-10-20160323
478 texto do artigo-1114-2-10-20160323
 
Cidades inteligentes
Cidades inteligentesCidades inteligentes
Cidades inteligentes
 
Pensar a cidade nos contextos da cibercultura apresentação
Pensar a cidade nos contextos da cibercultura apresentaçãoPensar a cidade nos contextos da cibercultura apresentação
Pensar a cidade nos contextos da cibercultura apresentação
 
Cidades um para um: governo e cidadão integrados com transparência, colaboraç...
Cidades um para um: governo e cidadão integrados com transparência, colaboraç...Cidades um para um: governo e cidadão integrados com transparência, colaboraç...
Cidades um para um: governo e cidadão integrados com transparência, colaboraç...
 
Cidades um para um: Governo e Cidadão integrados com transparência, colaboraç...
Cidades um para um: Governo e Cidadão integrados com transparência, colaboraç...Cidades um para um: Governo e Cidadão integrados com transparência, colaboraç...
Cidades um para um: Governo e Cidadão integrados com transparência, colaboraç...
 
Design para Inovação Social: A cidade feita pelas pessoas.
Design para Inovação Social: A cidade feita pelas pessoas.Design para Inovação Social: A cidade feita pelas pessoas.
Design para Inovação Social: A cidade feita pelas pessoas.
 
Global city 2 0
Global city 2 0Global city 2 0
Global city 2 0
 
Conferência Internacional de Cidades Inovadoras 2011
Conferência Internacional de Cidades Inovadoras 2011Conferência Internacional de Cidades Inovadoras 2011
Conferência Internacional de Cidades Inovadoras 2011
 
cidades-inteligentes.pdf
cidades-inteligentes.pdfcidades-inteligentes.pdf
cidades-inteligentes.pdf
 
IMPROVING COLLECTIVE INTELLIGENCE TO PROMOTE BETTER CITIES
IMPROVING COLLECTIVE INTELLIGENCE TO PROMOTE BETTER CITIESIMPROVING COLLECTIVE INTELLIGENCE TO PROMOTE BETTER CITIES
IMPROVING COLLECTIVE INTELLIGENCE TO PROMOTE BETTER CITIES
 
Metodologia para gerar ideias low cost em cidades
Metodologia para gerar ideias low cost em cidadesMetodologia para gerar ideias low cost em cidades
Metodologia para gerar ideias low cost em cidades
 
Cidade Humana
Cidade HumanaCidade Humana
Cidade Humana
 
Mutantes S.21 - a cultura de convergência aplicada à CEC 2012
Mutantes S.21 - a cultura de convergência aplicada à CEC 2012Mutantes S.21 - a cultura de convergência aplicada à CEC 2012
Mutantes S.21 - a cultura de convergência aplicada à CEC 2012
 
O espa+ºo urbano e as estrat+®gias de planejamento e produ+º+úo da cidade edi...
O espa+ºo urbano e as estrat+®gias de planejamento e produ+º+úo da cidade edi...O espa+ºo urbano e as estrat+®gias de planejamento e produ+º+úo da cidade edi...
O espa+ºo urbano e as estrat+®gias de planejamento e produ+º+úo da cidade edi...
 
Guarda city branding
Guarda city brandingGuarda city branding
Guarda city branding
 
Planejamento de informações públicas municipais
Planejamento de informações públicas municipaisPlanejamento de informações públicas municipais
Planejamento de informações públicas municipais
 

Hermano

  • 1. CIDADES INTELIGENTES Hermano José Batista de Carvalho
  • 2. CIDADES Um olhar de administrador!
  • 3. CIDADES As cidades são catalisadores da crise contemporânea, já que são muito sensíveis a tudo que afeta os seus componentes, como sua estrutura demográfica, sua composição racial, o equilíbrio de seus estratos sociais, o nível de emprego e as atitudes sócio-culturais de seus habitantes.
  • 4. CIDADES São geradoras de problemas, como as disparidades nos níveis de qualidade de vida dos diferentes grupos sociais e étnicos, o congestionamento do tráfego, os preços do solo, a escassez de moradia, a insuficiência de infra-estrutura e equipamentos coletivos, o desemprego, a pressão fiscal e a contaminação do meio ambiente urbano.
  • 5. CIDADES As cidades atuam como catalisadores sociais para os imigrantes, geram condições para a oferta de melhores serviços de saúde, além de contribuírem para o aumento da riqueza e da qualidade de vida de seus habitantes, quando comparadas às localidades não-urbanas.
  • 6. CIDADES O modelo de administração pública, de caráter meramente reativo, perde importância frente aos desafios da atualidade, indicando a necessidade de uma nova forma de gestão urbana, capaz de se antecipar aos problemas sociais.
  • 7. CIDADES Decidir sobre o futuro da cidade não pode ser uma exclusividade de poucos “iluminados ou tecnocratas e tecnólogos que, num desejo de converter-se em elite, pretendem dar um salto no vazio frente à difícil resolução dos problemas sociais e econômicos atuais, no curto prazo, a partir da apresentação de utopias de longo prazo” (FORN e FOXÁ, 1990, p. 237).
  • 8. CIDADES Cresce a necessidade de participação dos cidadãos como elemento essencial para as decisões de funcionamento da cidade, a partir do desenvolvimento de projetos que tenham identificação com eles, tornando-os partícipes da construção de um futuro mais igualitário. .
  • 9. CIDADES As cidades tiveram de recorrer a uma nova forma de planejamento, estabelecendo-se a necessidade de se realizar o traslado dos conceitos de planejamento estratégico do âmbito empresarial para a realidade urbana. .
  • 10. CIDADES . O planejamento estratégico procurava desenvolver um caráter complementar e interseccional com os outros planejamentos necessários aos territórios (o urbano, o territorial, o de política regional e o setorial).
  • 11. CIDADES A cidade de Barcelona iniciou, em 1988, um esforço para sediar os Jogos Olímpicos, o que resultou na formulação e implementação de um planejamento estratégico para a cidade, o qual viria a se transformar em ícone dessa metodologia, levando a sua disseminação pela Europa e América Latina.
  • 12. CIDADES “Queremos fazer uns jogos para a cidade. E não uma cidade para uns jogos”. Maragall (alcaide de Barcelona)
  • 13. CIDADES A transformação da cidade em empresa tem como principal resultado o esquecimento da cidade enquanto espaço político. Suprimem-se as discussões sobre valores, filosofia e utopias. Como na empresa, valorizam-se o pragmatismo, o realismo e o sentido prático (VAINER, 2001).
  • 14. CIDADES O modelo busca o consenso, pois “sem consenso não há qualquer possibilidade de estratégias vitoriosas. Ele supõe, exige, depende de que a cidade esteja unificada, toda, sem brechas, em torno do projeto” (VAINER, 2001, p. 91).
  • 16. CIDADES GESTÃO RELACIONAL A cidade estaria necessitando de uma gestão relacional, que incluiria a participação de redes sociais auxiliando a administração pública local de forma permanente. Esteve (2001)
  • 17. CIDADES INTELIGENTES O olhar do pesquisador!
  • 18. CIDADES INTELIGENTES BREVE HISTÓRICO 1. SEMINÁRIO INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL (INOVADR) – Outubro.2011 – Fortaleza (CE) 2. PALESTRA “CIDADES INTELIGENTES” – José Luiz Moutinho (Universidade Lisboa – Instituto Técnico Superior) 3. ESTUDOS INICIAIS
  • 19. CIDADES INTELIGENTES MISSÃO À EUROPA: SOLUÇÕES INTELIGENTES  Portugal, Espanha, Holanda e Finlândia  Visitas a 44 Organizações Públicas e Privadas (Prefeituras, Centros de Pesquisas, Universidades, Organizações Públicas e Empresas)
  • 20. CIDADES INTELIGENTES RESULTADOS DA MISSÃO  Conhecimento de Soluções Inteligentes dos países visitados  Aproximação com os Living Labs (Laboratórios Vivos)
  • 21. CIDADES INTELIGENTES CIDADES DIGITAIS O conceito de cidade digital é difuso e polissêmico, ou seja, o seu âmbito e as suas fronteiras não estão bem definidos e, por isso, dá origem a diferentes interpretações. A sua difusão foi feita baseando-se fortemente na intercontectividade e no governo eletrônico local. (MOUTINHO, 2010).
  • 22. CIDADES INTELIGENTES Abordagem de inovação aberta e co-criação com os cidadãos de oportunidades concretas para o desenvolvimento de soluções adaptadas à realidade de cada comunidade, no sentido da governança partilhada, da economia sustentável, do desenvolvimento social inclusivo e na melhoria da qualidade de vida. (MOUTINHO, 2010).
  • 23. CIDADES INTELIGENTES  Colocar a infra-estrutura tecnológica à disposição do cidadão, a fim de que ele a utilize em sua rotina diária, em casa, no trabalho ou no lazer;  Cuidar de um maior diálogo com a sociedade civil, procurando atender de forma eficaz as suas necessidades e desejos;  Identificar e mobilizar agentes de mudança locais, para estimular comunidades de prática;  “Passar do governo eletrônico para a democracia eletrônica”, promovendo a “diversidade e inclusão social”. (MOUTINHO, 2010).
  • 24. CIDADES INTELIGENTES CIDADES DIGITAIS X CIDADES INTELIGENTES Substituir a perspectiva determinística da oferta de tecnologia das cidades digitais, pela ótica da demanda social. COMO FAZER?
  • 25. CIDADES INTELIGENTES PROCESSO Desenvolver uma metodologia de implantação de Cidades Inteligentes, para pequenas e médias cidades do semi-árido nordestino.
  • 26. CIDADES INTELIGENTES PROJETO-PILOTO: 03 PEQUENAS/MÉDIAS CIDADES DO CEARÁ APOIO: FUNDECI (BNB)
  • 27. CIDADES INTELIGENTES TEMAS ESTUDADOS  1. A Economia (Aspectos de Competitividade) Agricultura, Industria e Serviços Tradicionais e Modernos, Economia Criativa, Arranjos Produtivos, Espírito Inovador, Empreendedorismo, Produtividade, Flexibilidade do mercado de trabalho, Ligações internacionais, Capacidade de transformar.  2. População (Capital Social e Humano) Nível de qualificação, Aprendizagem, Pluralidade étnica e social, Flexibilidade, Criatividade, Cosmopolitismo, Abertura a novas idéias, Participação na vida pública.
  • 28. CIDADES INTELIGENTES TEMAS ESTUDADOS  3. Governança (Participação) Participação nos processos de tomada de decisão, Serviços públicos e sociais, Governação transparente, Estratégias e perspectivas políticas.  4. Mobilidade e Tecnologias da Informação e Comunicação (Transportes e TICs) Acessibilidade local, Acessibilidade Nacional e Internacional, Infraestrutura das TIC, Sistemas de transporte sustentáveis, inovadores e seguros.
  • 29. CIDADES INTELIGENTES TEMAS ESTUDADOS  5. Meio-Ambiente (Recursos Naturais) Atratividade das condições naturais, Poluição, Proteção ambiental, Gestão sustentável dos recursos.  6. Sociabilidade e Modo de Viver (Qualidade de Vida) Equipamentos culturais e de lazer, Condições dos serviços de saúde, Segurança pessoal, Qualidade da habitação, Equipamentos educacionais, Atratividade turística, Coesão social.
  • 30. CIDADES INTELIGENTES RESULTADOS ESPERADOS  Formulação de uma Metodologia adaptada às nossas condições  Contribuição e Difusão do conceito de Laboratórios Vivos  Inserção da UECE nas comunidades locais  Disseminação do Modelo em nível mundial (Inserção da UECE no contexto nacional e internacional)  Produção Científica dos pesquisadores e alunos  Contribuição com as esferas governamentais com modelos de elaboração de projetos para a melhoria das cidades (Formulação de Editais adequados etc)
  • 31. FELIZ - CIDADES O olhar do cidadão!
  • 32. FELIZ - CIDADES INDICADORES DO FIB “trate teu vizinho como a ti mesmo”
  • 33. FELIZ - CIDADES INDICADORES DO FIB: LIBERDADE Na Dinamarca eles se importam uns com os outros, e eles estabeleceram seus programas públicos e suas vidas privadas para mostrar essa relação entre si. De modo que isso passa a ser um apoio extremamente importante para o bem-estar. John Helliwell
  • 34. FELIZ - CIDADES INDICADORES DO FIB A felicidade é, de fato, mais relacional do que relativa, porque a qualidade e a profundidade do relacionamento com os outros influencia a nossa felicidade muito mais do que a possessão de uma mercadoria. Jigmi Thinley (2009)
  • 35. FELIZ - CIDADES INDICADORES DO FIB A busca do FIB significa empreender para criar uma sociedade ou nação na qual a facilitação da progressiva felicidade coletiva seja a meta da governança. Jigmi Thinley (2009)
  • 36. FELIZ - CIDADES À medida que as nossas redes sociais se transformam de pequenos assentamentos rurais para um estilo de vida mais urbano, existe um óbvio deslocamento e uma fragmentação da vida social e comunitária – bem como dos valores que sustentam a vitalidade comunitária. Jigmi Thinley (2009)
  • 37. FELIZ - CIDADES As redes sociais formadas pela Tecnologias da Informação e Comunicação podem ser, nas cidades, o sustentáculo dos valores que dão a vitalidade comunitária.
  • 38. FELIZ - CIDADES GESTÃO RELACIONAL  Importância de uma nova forma de governo nas cidades;  Importância do crescimento dos níveis de cidadania pela participação na governança das cidades;  Importância do bem comum e da felicidade geral da comunidade
  • 39. FELICIDADES!  hermanocarvalho@terra.com.br  hermano.carvalho@uece.br