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JEFFERSON SOUZA
GUILHERME DONATO
RUBENS TOMITA
THIAGO ASSUMPÇÃO
ORIENTALISMO
O Oriente como invenção do OcidenteO Oriente como invenção do Ocidente
Edward Said
• Jerusalém/1935 – New York/2003
• Intelectual palestino, crítico literário e militante da causa Palestina
• Professor nas Universidades de Columbia, Harvand, Johns
Hopkins e Yale.
• Seu texto, considerado um dos fundadores dos estudos pós-coloniais
foi publicado inicialmente em 1978 e traduzido para 36 idiomas.
ACADÊMICA
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Seria um erro concluir que o Oriente era
essencialmente um ideia ou uma criação sem
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Não se deve nunca supor que a estrutura do
orientalismo não passa de uma estrutura de
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estudadas sem que a sua configuração de
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A diferença entre:
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Como podemos tratar o fenômeno cultural e histórico do orientalismo como
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para o serviço da visão amplamente imperialista que o orientalismo tem do
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Que mudanças, modulações, refinamentos e até revoluções têm lugar no
interior do orientalismo? Qual é, neste contexto, o significado da
originalidade, da continuidade, da individualidade? Como é que o
orientalismo se transmite e reproduz de urna época para outra?
Que outros tipos de energias intelectuais, estéticas, eruditas e culturais
participaram da formação de urna tradição imperialista como a
orientalista??
?
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QUESTÕES POLÍTICAS COLOCADAS
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  • 1. JEFFERSON SOUZA GUILHERME DONATO RUBENS TOMITA THIAGO ASSUMPÇÃO ORIENTALISMO O Oriente como invenção do OcidenteO Oriente como invenção do Ocidente
  • 2. Edward Said • Jerusalém/1935 – New York/2003 • Intelectual palestino, crítico literário e militante da causa Palestina • Professor nas Universidades de Columbia, Harvand, Johns Hopkins e Yale. • Seu texto, considerado um dos fundadores dos estudos pós-coloniais foi publicado inicialmente em 1978 e traduzido para 36 idiomas.
  • 4. Seria um erro concluir que o Oriente era essencialmente um ideia ou uma criação sem uma realidade correspondente. 1 Não se deve nunca supor que a estrutura do orientalismo não passa de uma estrutura de mentiras ou de mitos que, caso fosse dita a verdade sobre eles, partiriam com o vento. 3 As ideias, culturas e histórias não podem ser estudadas sem que a sua configuração de poder também seja estudada. 2
  • 6. Como podemos tratar o fenômeno cultural e histórico do orientalismo como um tipo de obra humana induzida - e não um mero raciocínio incondicionado - em toda a sua complexidade histórica, detalhe e valor sem ao mesmo tempo perder de vista a aliança entre o trabalho cultural, as tendências políticas e o estado, e as realidades específicas da dominação? Como foi que a filologia, a lexicografia, a história, a biologia, a teoria econômica e política, a criação de romances e a poesia lírica entraram para o serviço da visão amplamente imperialista que o orientalismo tem do mundo? Que mudanças, modulações, refinamentos e até revoluções têm lugar no interior do orientalismo? Qual é, neste contexto, o significado da originalidade, da continuidade, da individualidade? Como é que o orientalismo se transmite e reproduz de urna época para outra? Que outros tipos de energias intelectuais, estéticas, eruditas e culturais participaram da formação de urna tradição imperialista como a orientalista?? ? ? ? QUESTÕES POLÍTICAS COLOCADAS PELO ORIENTALISMO
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13. Capa da edição original (1978) de Orientalismo, de Edward Said: detalhe de uma pintura do século XIX, The Snake Charmer (“O Encantador de Serpentes”, de Jean-Léon Gérôme
  • 14. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Estudos das Humanidades Profª. Paula Gonzaga