SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  10
Tiago Firmino Boaventura de Oliveira
Engº Agrônomo IFMG – Bambuí - MG
CREA 24202/D-GO
tiagofbo.agronomo@gmail.com
 Em milho a aplicação de Mo aumentou o teor de
Proteína.
 Em milho aumentou em média 20 sc/ha a
produtividade.
 Em soja aumenta tamanho e massa de nódulos.
 Participa de pelo menos 5 enzimas:
 Nitrogenase (N2 atm.);
 Oxidase da xantina (Produz H2O2 e ácido úrico)
 Redutase do nitrato (NH3 em NH4) dem. Em arroz
em 1957 por Malavolta;
 Oxidase de aldeído ;
 Oxidase do sulfato.FIGURA 1: MALAVOLTA 2006. 638p.
FIGURA 4: MALAVOLTA 2006. 638p.
FIGURA 3: MALAVOLTA 2006. 638p.
FIGURA 2: MALAVOLTA 2006. 638p.
FIGURA 5: MALAVOLTA 2006. 638p.
Leg-hemoglobina de nódulos de plantas
tratadas com Cobalto e Molibdênio.
Leg-hemoglobina de nódulos de plantas não
tratadas com Cobalto e Molibdênio.
FIGURA 5: Controle + B à esquerda: maior número de bactérias fixadoras de N, 3 dias após a fixação do nódulo em lentilha; Tratamento -B à
direita: menor número de bactérias fixadoras de N, 3 dias após a fixação do nódulo. TAIZ E ZEIGGER, 2015.
Atualizações
Azospirillum spp. usa N2 do ar e libera NH4 para
raízes do milho e trigo.
Azospirillum spp. em gramíneas
e o Molibdênio
Já existem no mercado algumas estirpes de
Azospirullum brasilense.
Em experimento da EMBRAPA com Brachiaria
decumbens na região do cerrado no planalto
central o tratamento com molibdênio permitiu o
incremento de 18,5 Kg ha-1
.
Ainda nesse teste observou-se maior número de
bactérias fixadoras de nitrogênio em função da
adição de Mo.
Azospirillum spp. interfere no crescimento e produtividade pela fixação biológica de N;
A forma amoniacal de N que a bactéria libera (Amônio NH4) está
pronta para uso (sem gasto energético pela planta) já a forma
Nítrica NO3
-
demanda 16 atp’s para ser assimilado;
Azospirillum spp. produz fitormônios (citocininas, auxinas e
giberelinas) favorecendo raízes, crescimento vegetal e
produtividade (até 30% de incremento);
Azospirillum spp. produz sideróforos que facilitam a
absorção de ferro por bactérias;
Azospirillum spp. auxilia na solubilização de fósforo;
FOTO: Plântulas de arroz inoculadas com Azospirillum
brasilense à esquerda e sem inoculação à direita.
Azospirillum spp. pode inibir patógenos de raiz;
Azospirillum spp. reduz riscos com estiagens. Alguns dados
apontam para até 40% maior o comprimento de raízes em
milho;
FOTO: Coifa radicular de planta inoculada com Azospirillum brasilense.FOTO: Planta de milho inoculada com Azospirillum
brasilense à direita e controle à esquerda.
Tiago Firmino Boaventura de Oliveira
Engº Agrônomo IFMG – Bambuí - MG
CREA 24202/D-GO
tiagofbo.agronomo@gmail.com
OBRIGADO!!!
REFERÊNCIAS
MALAVOLTA, Ε., 1957. Contribuição ao
estudo da alimentação nitrogenada do arroz
(Oryza sativa L.), Piracicaba, ESALQ (Tese
de Cátedra).
MALAVOLTA, E. Manual de nutrição
mineral de plantas. São Paulo, Agronômica
Ceres, 2006. 638p.
EMBRAPA: Pesquisa agropecuária
brasileira, Brasília;20(5):509-513, maio
1985. Disponível em: <
http://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/arti
cle/view/15628 >
Sugestões e reclamações favor comunicar via e-
mail

Contenu connexe

En vedette

Diagnóstico Visual do Estado Nutricional de Plantas
Diagnóstico Visual do Estado Nutricional de PlantasDiagnóstico Visual do Estado Nutricional de Plantas
Diagnóstico Visual do Estado Nutricional de PlantasHerbert de Carvalho
 
Aula 1 introdução ao curso
Aula 1   introdução ao cursoAula 1   introdução ao curso
Aula 1 introdução ao cursoRenata E Rilner
 
Resultados Linha Foliar Kimberlit 2013
Resultados Linha Foliar Kimberlit 2013Resultados Linha Foliar Kimberlit 2013
Resultados Linha Foliar Kimberlit 2013ANDRE BONILHA
 
SojaPlusMG_Workshop3_Apresentacao_Abiove_Bernardo.2015.04.24
SojaPlusMG_Workshop3_Apresentacao_Abiove_Bernardo.2015.04.24SojaPlusMG_Workshop3_Apresentacao_Abiove_Bernardo.2015.04.24
SojaPlusMG_Workshop3_Apresentacao_Abiove_Bernardo.2015.04.24equipeagroplus
 
Mitos e Verdades da Nutrição Mineral do Cafeeiro - Prof. Dr. José Laércio Fav...
Mitos e Verdades da Nutrição Mineral do Cafeeiro - Prof. Dr. José Laércio Fav...Mitos e Verdades da Nutrição Mineral do Cafeeiro - Prof. Dr. José Laércio Fav...
Mitos e Verdades da Nutrição Mineral do Cafeeiro - Prof. Dr. José Laércio Fav...Revista Cafeicultura
 
Recomendação de calagem e adubação mineral
Recomendação de calagem e adubação mineralRecomendação de calagem e adubação mineral
Recomendação de calagem e adubação mineralLeidiane Fernandes
 
Folheto Camilo Semedo
Folheto Camilo SemedoFolheto Camilo Semedo
Folheto Camilo SemedoIsi Soares
 
Normas de Produção de Sementes
Normas de Produção de SementesNormas de Produção de Sementes
Normas de Produção de SementesAz. O.
 
[Palestra] Armindo Kichel: Sistemas de Produção Integrado Lavoura-Pecuária-Fl...
[Palestra] Armindo Kichel: Sistemas de Produção Integrado Lavoura-Pecuária-Fl...[Palestra] Armindo Kichel: Sistemas de Produção Integrado Lavoura-Pecuária-Fl...
[Palestra] Armindo Kichel: Sistemas de Produção Integrado Lavoura-Pecuária-Fl...AgroTalento
 
TCC classificação de grãos
TCC classificação de grãos TCC classificação de grãos
TCC classificação de grãos Waldo Santos
 
Adubação Nitrogenada Soja
Adubação Nitrogenada SojaAdubação Nitrogenada Soja
Adubação Nitrogenada SojaGustavo Avila
 
20 perguntas sobre fixação biológica de n
20 perguntas sobre fixação biológica de n20 perguntas sobre fixação biológica de n
20 perguntas sobre fixação biológica de nSandro Marcelo de Caires
 

En vedette (20)

Diagnóstico Visual do Estado Nutricional de Plantas
Diagnóstico Visual do Estado Nutricional de PlantasDiagnóstico Visual do Estado Nutricional de Plantas
Diagnóstico Visual do Estado Nutricional de Plantas
 
Aula 1 introdução ao curso
Aula 1   introdução ao cursoAula 1   introdução ao curso
Aula 1 introdução ao curso
 
Fertilidade do Solo
Fertilidade do SoloFertilidade do Solo
Fertilidade do Solo
 
Resultados Linha Foliar Kimberlit 2013
Resultados Linha Foliar Kimberlit 2013Resultados Linha Foliar Kimberlit 2013
Resultados Linha Foliar Kimberlit 2013
 
Adubação
AdubaçãoAdubação
Adubação
 
SojaPlusMG_Workshop3_Apresentacao_Abiove_Bernardo.2015.04.24
SojaPlusMG_Workshop3_Apresentacao_Abiove_Bernardo.2015.04.24SojaPlusMG_Workshop3_Apresentacao_Abiove_Bernardo.2015.04.24
SojaPlusMG_Workshop3_Apresentacao_Abiove_Bernardo.2015.04.24
 
Mitos e Verdades da Nutrição Mineral do Cafeeiro - Prof. Dr. José Laércio Fav...
Mitos e Verdades da Nutrição Mineral do Cafeeiro - Prof. Dr. José Laércio Fav...Mitos e Verdades da Nutrição Mineral do Cafeeiro - Prof. Dr. José Laércio Fav...
Mitos e Verdades da Nutrição Mineral do Cafeeiro - Prof. Dr. José Laércio Fav...
 
Algodão
AlgodãoAlgodão
Algodão
 
ILP - Lourival Vilela
ILP - Lourival VilelaILP - Lourival Vilela
ILP - Lourival Vilela
 
Recomendação de calagem e adubação mineral
Recomendação de calagem e adubação mineralRecomendação de calagem e adubação mineral
Recomendação de calagem e adubação mineral
 
Folheto Camilo Semedo
Folheto Camilo SemedoFolheto Camilo Semedo
Folheto Camilo Semedo
 
Normas de Produção de Sementes
Normas de Produção de SementesNormas de Produção de Sementes
Normas de Produção de Sementes
 
[Palestra] Armindo Kichel: Sistemas de Produção Integrado Lavoura-Pecuária-Fl...
[Palestra] Armindo Kichel: Sistemas de Produção Integrado Lavoura-Pecuária-Fl...[Palestra] Armindo Kichel: Sistemas de Produção Integrado Lavoura-Pecuária-Fl...
[Palestra] Armindo Kichel: Sistemas de Produção Integrado Lavoura-Pecuária-Fl...
 
Análises de Grãos
Análises de GrãosAnálises de Grãos
Análises de Grãos
 
Fitormonios
FitormoniosFitormonios
Fitormonios
 
TCC classificação de grãos
TCC classificação de grãos TCC classificação de grãos
TCC classificação de grãos
 
Aprendar a identificar os amigos naturais do agricultor agroecológico
 Aprendar a identificar os amigos naturais do agricultor agroecológico Aprendar a identificar os amigos naturais do agricultor agroecológico
Aprendar a identificar os amigos naturais do agricultor agroecológico
 
Adubação de Frutos Tropicais
Adubação de Frutos Tropicais Adubação de Frutos Tropicais
Adubação de Frutos Tropicais
 
Adubação Nitrogenada Soja
Adubação Nitrogenada SojaAdubação Nitrogenada Soja
Adubação Nitrogenada Soja
 
20 perguntas sobre fixação biológica de n
20 perguntas sobre fixação biológica de n20 perguntas sobre fixação biológica de n
20 perguntas sobre fixação biológica de n
 

Nutrição mineral de plantas. o metabolismo do nitrogênio. parte 1 o molibdênio

  • 1. Tiago Firmino Boaventura de Oliveira Engº Agrônomo IFMG – Bambuí - MG CREA 24202/D-GO tiagofbo.agronomo@gmail.com
  • 2.  Em milho a aplicação de Mo aumentou o teor de Proteína.  Em milho aumentou em média 20 sc/ha a produtividade.  Em soja aumenta tamanho e massa de nódulos.  Participa de pelo menos 5 enzimas:  Nitrogenase (N2 atm.);  Oxidase da xantina (Produz H2O2 e ácido úrico)  Redutase do nitrato (NH3 em NH4) dem. Em arroz em 1957 por Malavolta;  Oxidase de aldeído ;  Oxidase do sulfato.FIGURA 1: MALAVOLTA 2006. 638p.
  • 3. FIGURA 4: MALAVOLTA 2006. 638p. FIGURA 3: MALAVOLTA 2006. 638p. FIGURA 2: MALAVOLTA 2006. 638p.
  • 4. FIGURA 5: MALAVOLTA 2006. 638p.
  • 5. Leg-hemoglobina de nódulos de plantas tratadas com Cobalto e Molibdênio. Leg-hemoglobina de nódulos de plantas não tratadas com Cobalto e Molibdênio.
  • 6. FIGURA 5: Controle + B à esquerda: maior número de bactérias fixadoras de N, 3 dias após a fixação do nódulo em lentilha; Tratamento -B à direita: menor número de bactérias fixadoras de N, 3 dias após a fixação do nódulo. TAIZ E ZEIGGER, 2015. Atualizações
  • 7. Azospirillum spp. usa N2 do ar e libera NH4 para raízes do milho e trigo. Azospirillum spp. em gramíneas e o Molibdênio Já existem no mercado algumas estirpes de Azospirullum brasilense. Em experimento da EMBRAPA com Brachiaria decumbens na região do cerrado no planalto central o tratamento com molibdênio permitiu o incremento de 18,5 Kg ha-1 . Ainda nesse teste observou-se maior número de bactérias fixadoras de nitrogênio em função da adição de Mo.
  • 8. Azospirillum spp. interfere no crescimento e produtividade pela fixação biológica de N; A forma amoniacal de N que a bactéria libera (Amônio NH4) está pronta para uso (sem gasto energético pela planta) já a forma Nítrica NO3 - demanda 16 atp’s para ser assimilado; Azospirillum spp. produz fitormônios (citocininas, auxinas e giberelinas) favorecendo raízes, crescimento vegetal e produtividade (até 30% de incremento); Azospirillum spp. produz sideróforos que facilitam a absorção de ferro por bactérias; Azospirillum spp. auxilia na solubilização de fósforo; FOTO: Plântulas de arroz inoculadas com Azospirillum brasilense à esquerda e sem inoculação à direita. Azospirillum spp. pode inibir patógenos de raiz; Azospirillum spp. reduz riscos com estiagens. Alguns dados apontam para até 40% maior o comprimento de raízes em milho;
  • 9. FOTO: Coifa radicular de planta inoculada com Azospirillum brasilense.FOTO: Planta de milho inoculada com Azospirillum brasilense à direita e controle à esquerda.
  • 10. Tiago Firmino Boaventura de Oliveira Engº Agrônomo IFMG – Bambuí - MG CREA 24202/D-GO tiagofbo.agronomo@gmail.com OBRIGADO!!! REFERÊNCIAS MALAVOLTA, Ε., 1957. Contribuição ao estudo da alimentação nitrogenada do arroz (Oryza sativa L.), Piracicaba, ESALQ (Tese de Cátedra). MALAVOLTA, E. Manual de nutrição mineral de plantas. São Paulo, Agronômica Ceres, 2006. 638p. EMBRAPA: Pesquisa agropecuária brasileira, Brasília;20(5):509-513, maio 1985. Disponível em: < http://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/arti cle/view/15628 > Sugestões e reclamações favor comunicar via e- mail