O documento discute estratégias de captação de recursos para o setor público e o terceiro setor, abordando tópicos como diversificação de fontes de financiamento, captação e poder local, envolvimento comunitário e projetos versus programas. O documento enfatiza a importância da participação da comunidade e de se pensar além de projetos individuais para assegurar a sustentabilidade das iniciativas.
2. Informes iniciais
Algumas informações importantes:
Falaremos da área pública E também do terceiro setor.
Experiências dos alunos são bem-vindas!
Trata-se de uma consultoria coletiva.
3. Nossa agenda
Serão 4 grandes temas:
O que é captação de recursos
Diversificação das fontes de financiamento
Captação e o poder local
Envolvimento Comunitário
5. Onde estão nossos aliados?
Seja em ONGs como em municípios:
Na vizinhança
Nas outras esferas governamentais
Em outros municipios que fazem ou fizeram o mesmo
que estamos fazendo
Em outros países.
6. Metas de um plano de ONG
Após o planejamento estratégico contendo as atividades
que realizarão, devem definir as metas financeiras para
concretizar essas atividades:
Qual a meta total
Qual o prazo
Quais as fontes
Quais as metas por fontes.
7. Projetos e Programas
Tanto para a área pública como para ONGs (e também
empresas em muitos casos), é importante definir a
diferença entre projetos e programas.
Na área pública há o PPA.
Em ONGs existem as linhas de atuação (programas) e as
atividades com começo, meio e fim (projetos).
9. Atuais e futuros apoiadores
Um projeto se faz “com” e não “para”.
Se isso não foi feito assim: revise-o "com"
Se já não é possivel, apresente-o antes de começá-lo.
Se já o começou, convide pessoas para opinarem.
Se... Você ainda acha que terá apoiadores?
10. Diversificação de Fontes
Para além dos repasses da união e da cobrança de
impostos.
Experiências do terceiro setor na diversificação
Casos de municípios que diversificam.
Planos de captação específicos para a diversificação de
recursos.
11. Um pouco sobre Projetos
• Projetos são ferramentas de gestão.
• Tem começo meio e fim.
• Ter um esforço concentrado, para depois passar a ser
algo com continuidade. Exemplo: construção de um
hospital.
• No Brasil somos bons de projetos e ruins de
manutenção.
12. Campanhas Anuais
A boa gestão pede que para além de recursos novos
para projetos novos, busquemos recursos para
financiar nossos custeios.
Muitas ONGs se financiam via projetos quando
deveriam buscar recursos não carimbados para sua
manutenção.
13. Patrocínios na área pública?
Na verdade isso já existe. Governo federal, estadual e
municipal se complementam nos recursos.
Categorias de patrocínio, como vemos na área cultural, é
a forma mais pragmatica de valorizar o investimento de
acordo com seus tamanhos.
É importante estar atento ao ministério público e a
interpretação da Lei 8.666.
15. Antes e após a inauguração
Cessão de espaços,
locações, “naming rights”,
PPPs, concessões...
Privatizações e/ou
estatizações. O importante
é gerir o recurso público.
16. Orçando o custeio
Após a inauguração, costumamos ver equipamentos
públicos se deteriorarem com rapidez.
Isso acontece porque simplesmente não se planejou o
orçamento de manutenção de coisas simples, como uma
torneira ou um vidro.
E é tão simples...
17. As escolas e os fundos da
APM
Pensando nisso que se criaram os macanismos jurídicos
adequados para que as escolas recebessesm, através das
APMs, recursos de pequena monta para usos corriqueiros:
pintar um muro, comprar um computador...
O que tem acontecido em muitos municipios é que nem os
pais sabem dessa possibilidade e se alega pouca
participação...
18. Eventos simbólicos
Fazer um encontro, um evento, uma reunião para
escutar; tudo isso é muito simples e fácil de organizar.
Nessas horas se descobrem os talentos e as forças
locais. Não é pra fazer comício e sim pra explicar algo
e convidá-los a se envolver.
19. Plano Plurianual
A ideia de planejamento é recente no Brasil como um
todo. Na área privada havia uma inflação que impedia
qualquer plano e na área pública plano estava
associado a uma solução drástica (plano collor, verão,
cruzado...)
Os PPAs buscam mudar isso.
23. Tranferências constitucionais
Aqui entram os fundos
previstos na constituição,
como os de participação dos
municípios ou o FUNDEB.
Os pequenos municípios em
sua maioria vivem desses
recursos.
24. SICONV
Antigamente cada ministério e órgão federal tinha seu
próprio sistema de conveniamento.
Hoje em dia se busca integrar tudo isso em um único
portal, que está a meio caminho de ser algo ideal.
A lógica segue o PPA.
Um Universo de programas e recursos.
26. QI do Bem
• Chamado “quem indica” pode e deve ser aplicado
para obtenção de informações.
• O que se costuma fazer (e é errado!) é obtenção de
vantagens, facilidades e recursos “não
contabilizados”.
• É possivel ter aliados em Brasilia.
27. Pressão gera transparência
Recursos sobram
Faltam bons projetos
Há corrupção
Faltam bons gestores
Pressão política
28. Envolvimento Comunitário
Para além do gabinete.
Envolver a vizinhança
Sentimento de pertencimento.
O ciclo virtuoso.
29. Elefantes Brancos
O que difere uma obra de
outra para que algumas
rapidamente tenham um
aspecto de abandonadas e
outras pareçam vivas e
dinâmicas?
31. Governar para quem ou para
que?
O grande risco que um gestor corre é o de passar a
considerar as suas ações o mais importante. Cada
ação tem pessoas envolvidas e pessoas beneficiadas.
Cada projeto tem um conjunto de pessoas que devem
ser chamadas a participar pelo menos em alguma fase
do processo.
32. Acessa São Paulo
Associações comunitárias
Municípios
Espaços do governo estadual
Quais tem mais uso?
33. Onde cabe o envolvimento?
Em todos os lugares e projetos:
Consultá-los para perguntar o que querem.
Consultá-los para melhorarem algo.
Trabalhar com eles para novas ideias.
Realizar pesquisas qualitativas sobre atendimentos.
34. Por que insisto no tema
praças
Claro que poderíamos falar de implantação de postos de
saúde ou escolas ou pavimentação ou segurança. Mas
praça é um simbolismo importante.
Na Europa, as praças são o exemplo da vida cotidiana e
comunitária. Há praças para turistas e praças do bairro.
Nos movimentos da Primavera Arabe e Occupy Wall Street
tudo ocorreu em praças.
35. Parque da Juventude
Todos conhecem a história do Carandiru e a morte de 111
presos no início dos anos 90. O local já se encontrava
deteriorado e com superlotação.
Um novo parque poderia ser um local somente para uma
estética higienista ou poderia ser um espaço de
envolvimento da vizinhança. Foi o que fizemos.
36. Cidadão ativo é doador de
seu tempo e dinheiro
Não há muita diferença entre ONGs e governos se
pensarmos sobre essa ótica
Existem governos assistencialistas e ONGs
assistencialistas.
Os que votam estão cada vez mais sábios
Um cidadão consciente gera um município melhor pra se
viver.
É o que queremos, certo?
37. Ops, acabou!
Espero que tenham gostado. Eu gostei! Agora é com
vocês.
Meus dados:
marcelo@estraviz.com.br
www.estraviz.com.br
11 97972-7949