2. O que aconteceu?
Por que aconteceu?
Por que comigo?
Por que agora?
O que acontecerá se eu não fizer nada a
respeito?
Qual o efeito nas outras pessoas?
A quem devo pedir ajuda?
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3. Dão sentido à experiência de mal-estar
Costumam ser pessoais, porém
expressas de modo culturalmente
específico
São influenciadas pela família e o
entorno
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4. O agente de cura negocia sua visão com
a da narrativa de seu cliente
O objetivo primário é uma busca de
sentido
A narrativa linear da biomedicina
ocidental se choca com a multiplicidade
de algumas narrativas (‘história pobre’)
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5. Em sociedades mais tradicionais:
O cliente não faz tanta questão de ser ouvido
Parte da competência do curador é fiada na sua
‘rapidez em diagnosticar’
Isso não pode ser desculpa para não ouvir
pacientes – o contexto de cada caso importa
Narrativas não-verbais
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6. Pouca correlação entre gravidade e
busca de ajuda
‘Caminhos para o Médico’ (Zola)
A disponibilidade de cuidados médicos
Recursos financeiros
Fracasso/sucesso no setor informal/popular
Percepção do paciente sobre o problema
Percepção das pessoas ao redor
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7. Determinados sintomas podem ser
considerados ‘normais’
(cansaço, por exemplo)
A maioria está mais interessado em
encontrar explicação do que
tratamento
Queixas generalizantes x restritivas
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8. Crise interpessoal
Problemas nos relacionamentos
pessoais
Um terceiro assume a responsabilidade
Problemas no funcionamento
laboral/físico
Critérios
(‘se eu não melhorar em três dias...)
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9. Quem tem medo do diagnóstico pode
demorar mais a procurar auxílio
Homens demoram mais do que
mulheres
Pode acontecer busca de mais de um
setor
(ex.: explicação com o curandeiro e alívio de
sintomas com o médico)
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10. Vários componentes
Verbal/não-verbal
Somática/psicológico
Culturalmente determinados
O profissional deve estar atento sob o
risco de rótular e tratar erroneamente o
paciente
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11. Definição de “paciente” como um ser
individual e não coletivo
Interpretação errônea das linguagens
de sofrimento
Incompatibilidades de modelos
explanatórios
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12. Doença sem adoecimento
(disease sem illness)
Adoecimento sem doença
(illness sem disease)
Problemas de terminologia
(ex.: hipertensão)
Problemas do tratamento
(divergência no conceito de sucesso)
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