2. • Entender a evolução da atividade
agrícola no Brasil e seus respectivos
problemas;
• Compreender as relações de trabalho no
campo brasileiro;
• Analisar a produção agropecuária no
Brasil e seus desafios no século XXI
3. APEAestá distribuída entre três setores de atividades econômicas:
PRIMÁRIO
Compostopelasatividadesagropecuáriaseextrativistas
SECUNDÁRIO
Compostopelasatividadesindustriais
TERCIÁRIO
Compostopelasatividadesdecomércio,deprestaçãodeserviços
QUATERNÁRIO
Altatecnologia,pesquisa,biotecnologia,informática
QUINÁRIO
Serviçossem finslucrativos,ONG
4. Agricultura tradicional
Praticada por povos primitivos
Evoluiu pouco
Atéo século XVII, foi praticada de modo rudimentar
Força humana e tração animal
Baixa produção
Subsistência (arroz, milho, feijão, mandioca, cará, inhame)
Países subdesenvolvidos, tribos da África, Ásia eAmérica
5. Agricultura moderna
Surgiu com a indústria
Uso de instrumentos modernos
Rotação de cultura, aplicação de
corretivos químicos e adubação
Produção e produtividade aumentam
Máquinas
Desemprego no campo, êxodo rural
Crescimento desordenado das
cidades
Introduzidos no campo formas e
mecanismos de financiamentos,
transportes e o processo de
comercialização ampliados
6. Durante séculos a
agricultura foi a principal
atividade da economia
brasileira (XVI) – fim do
extrativismo do Pau-Brasil
Inicio da base
agroexportadora
plantations
pacto colonial
Fim do trafico negreiro
(1860), fim do trabalho
escravo (1888)
Mão de obra – italianos,
espanhóis, alemães,
japoneses (Café)
7. Lei de terras
Nº 601, de 18 de setembro de 1850
A partir dessa data só poderiam ser ocupadas
terras por compra e venda ou autorizada pelo
imperador
Acabando com as sesmarias
As terras ainda não ocupadas passariam a ser
propriedade do Estado
Só poderiam ser adquiridas terras por meio de compra
nos leilões mediante pagamento à vista
As terras já ocupadas seriam regularizadas como
propriedades propriedade privada
8.
9. Aagricultura brasileira evoluiu nas últimas
décadas em um ritmo de crescimento inédito,
aumentando a produção, diversificando os
cultivos e utilizando áreas que ainda não
tinham sido exploradas para esse fim em
outros momentos da história da produção
agrária do Brasil
0,3 foi a queda da indústria brasileira no primeiro
trimestre. O setor agropecuário registrou expansão de
9,7%.
Carta Capital, nº 751 de 5 de julho de 2013
10. Atualmente o agronegócio é uma das atividades mais
importantes do Brasil
28% do PIB nacional
37% dos postos de trabalho
37% das exportações
11. Tradicionalmente nossas exportações eram in natura
Hoje são beneficiadas no Brasil e, posteriormente enviadas ao exterior
Café solúvel, sucos de frutas, carnes enlatadas,
cigarros, vinhos...
12. Possuímos uma das maiores áreas
agrícolas do globo:
851 000 000 hectares
33% ocupados pela agropecuária
220000000
pecuária
62000000
agricultura
13.
14. Aumento da produtividade devido ao uso de agrotóxicos,
máquinas agrícolas, tem contribuído para o aumento da
produtividade, porém ainda existem no país milhões de
pessoas que passam fome
15. Solos mais férteis, máquinas e outros recursos
técnicos são mais utilizados nas agriculturas de
exportação
Aproduçãodemandioca,feijãoedeoutros
produtosdesubsistência,nosúltimostempos,
perdeuemáreadecultivoparaasojaeparaa
laranja
16. Aumento da mecanização e do uso de agrotóxicos ocorre, principalmente,
nas lavouras de cana-de-açúcar, café, laranja e soja
resultaram na
compra de um
número cada vez
maior de gêneros
alimentícios
Alho, cebola, carne,
leite em pó, feijão e
arroz
6º lugar no ranking
mundial de subnutrição
4º exportador mundial
de alimentos
Prioridade dadas às
lavouras de exportação
17. Estrutura fundiária brasileira
• Divisão da terra em propriedade, de acordo com o
processo histórico da área
• Grande disparidade quanto a distribuição de terras
• Concentração fundiária é um reflexo histórico do
período colonial
Reforma agrária
Reorganização do espaço rural por meio de intervenção governamental.
Possibilita a diminuição das desigualdades sociais no campo, pois
proporciona oacesso à terra para a população
18. Estatuto da terra de 1964
Regime militar
Resultado do clima de insatisfação no meio
rural brasileiro, temor pela eclosão de uma
revolução camponesa
Implantação de reformas agrarias na américa
latina (Cuba, Bolívia, México)
Surgimento das ligas camponesas (1950),
sindicatos rurais
19. Principais metas do Estatuto da Terra eram a
execução de uma Reforma Agrária e o
desenvolvimento da agricultura
Dividiu as propriedades em “módulos
rurais”
Modulo dividido de acordo com a capacidade de
produção de quatro pessoas
Explorado pelo agricultor e sua família, lhes
absorva toda força de trabalho, garantindo-lhes a
subsistência e o progresso social e econômico
20. Imóveis rurais
Minifúndio
Imóveis menores que o módulo rural da região
Empresa Rural
Até 600 vezes o módulo rural da região, explorado
economicamente
Latifúndio por exploração
Mais de 600 módulos rurais, mantido inexplorado, latifúndio
improdutivo
Latifúndio por dimensão
Imóvel com área superior a 600 módulos rurais
1hectare :
10 000 m²
localidade da propriedade
fertilidade do solo e clima da região
tipo de produto cultivado
21. Lei complementar de 1993
Estatuto da terra sofreu mudanças em
decorrência da lei nº 8.629, de 25 de fev. de 1993
e da lei complementar 76, de 6 de julho de 1994
Dimensão das propriedades rurais foi modificada,
surgindo uma nova referência ao MÓDULOS
FISCAIS, que leva em consideração:
Tipo de exploração predominante no município;
Renda obtida com a exploração;
Outras explorações existentes no município que sejam
expressivas quanto a sua dimensão
Conceito de propriedade familiar
22. as propriedades rurais podem
ser classificadas em:
minifúndios: com tamanhode até 1 módulofiscal
pequenas propriedades: com área entre 1 e 4 módulos
fiscais
médias propriedades: com dimensãosuperiora 4 até 15
módulosfiscais
grandes propriedades: com área maior do que 15 módulos
fiscais.
25. Os minifúndios concentram 70% da população rural
Policultura, subsistência
Geram 80% dos empregos na área rural
Já os latifúndios, com mais de 1000 hectares, contam com
4,2% do pessoal ocupado nas atividades agrícolas
26. Latifúndios brasileiros
Origem no passado colonial pela divisão do país em capitanias
hereditárias
Caracterizado pela concentração desequilibrada de terras
pertencentes a pouco proprietários.
Mais de 4,5 milhões
de famílias de
trabalhadores rurais
não possuem terra e
vivem em estado de
pobreza extrema
27. Derrubadas de matas, naAmazônia principalmente, aumentou
em 25 milhões de hectares
...enquanto isso...
No Brasil são 5 milhões de famílias sem-terra impedidas de
produzir alimentos para si e para outros
28. Êxodo rural
Saída de pessoas
do campo para
morar na cidade
Concentração
fundiária,
mecanização do
campo, baixos
salários, fascínio
urbano
Traz consequências para
as regiões urbanas,
crescimento
desordenado, aumento
dos índices de
desemprego e
subemprego, violência
urbana, favelização
32. Relação de trabalho no
campo brasileiro
Trabalho familiar
Parceiros – agricultores que trabalham na terra de
determinado proprietário e, depois, pagam-no com parte da
colheita
Arrendatários – proprietários que alugam por determinado
valor em dinheiro as terras a quem se dispõe a trabalhá-la
34. Escravidão por dívida ou “branca”:
caracterizada, pela supressão do direito de ir e vir, o
empregado se ver a trabalhar para pagar por equipamentos
de trabalho, moradia e alimentos. Há cerca de 25 000
escravos em áreas rurais, no Pará, Mato Grosso, no
Tocantins e Maranhão
Trabalho forçado infanto-juvenil: cerca de 446 mil
crianças de cinco a nove anos e 2,85 milhões entre 10
e 14 anos trabalha no Brasil
35.
36. Fatores que ocorreram ao longo da história brasileira
• Herança colonial de produção agrícola em
grandes propriedades monocultoras
voltada para exportação
• Desorganização do comércio com o
aparecimento dos atravessadores, a falta
de armazéns de estocagem e as
péssimas condições das rodovias
• As propriedades não representam um
bem social que tem a função de produzir,
e sim um bem pessoal que tem a
finalidade de valorização (venda e
compra)
• Altos custos dos agrotóxicos,
responsáveis pelos baixos índices de
produção por hectare
• Ausência de uma reforma agrária capaz
de alterar a injusta distribuição das terras
Medidas necessárias
• Salários mais justos
• Criação de empregos no
meio rural
• Melhor distribuição de
renda, com uma reforma
agrária mais ampla
• Melhores preços para os
implementos e os insumos
agrícolas
• Energia elétrica mais barata
para as áreas de irrigação
artificial