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ESCOLA ESTADUAL CORNÉLIA FERREIRA LADEIRA 
RELATÓRIO DE PESQUISA 
PROJETO GRAVIDEZ E QUALIDADE DE VIDA NA ADOLESCÊNCIA 
SANTOS DUMONT 
2014
Disciplina: Sociologia 
Professor: Gabriel Volpi Muzzi Martins
APOIO: 
ESCOLA ESTADUAL CORNÉLIA FERREIRA LADEIRA 
CRAS CESÁRIO DULCI – BAIRRO DA GLÓRIA
Introdução 
Este projeto é fruto de genuína reflexão e criatividade dos alunos. No decorrer 
das aulas somos constantemente surpreendidos pela vivacidade e pela curiosidade 
que, por vezes, transbordam a esfera disciplinar do ponto de vista pedagógico, e 
ratificam o caráter da educação enquanto processo atrelado à experiência social. No 
nosso caso, ao lecionar Disciplina com vasta (e desejável) abrangência como a 
Sociologia, o diálogo e a interação são elementos fundamentais para a sistematização 
e teorização de conhecimentos embasados em práticas sociais diversas. 
Dentre os temas discutidos em sala, um deles nos chamou a atenção por 
retratar uma preocupação ingente perante importante problemática local. 
Especificamente, alunos do 2° ano B (Ensino Médio) levantaram a hipótese de uma 
visita orientada à maternidade de Santos Dumont. Tamanha curiosidade explica-se a 
priori dada a recorrência de alunas grávidas na própria turma (dois casos no primeiro 
Semestre) e na escola de uma maneira geral. Ao ponderar a gravidez na adolescência 
no contexto escolar a ideia foi imediatamente abraçada tomando forma de projeto 
pedagógico. Para além da visita proposta, buscou-se formas de articular o problema e 
a temática ao conteúdo lecionado 
A perspectiva sociológica passou a lastrear os processos de interação com o 
assunto e a desnaturalizar concepções de senso comum. A gravidez na adolescência 
encarada como problema social foi analisada lado a lado com outras questões. 
Através de instrumentos didáticos investigamos o aborto como questão de saúde 
pública, discutimos cientificamente métodos contraceptivos e levantamos 
questionamentos em relação a tabus socialmente construídos. 
O projeto passou a se estruturar nessas ações em sala de aula e adquiriu uma 
dimensão investigativa a partir de um questionário construído coletivamente. Essa 
etapa do trabalho de campo concentrou-se, sobretudo, na própria escola e contou, 
também, com a particiação dos alunos do 2° ano A. A aplicação de questionários às 
jovens do bairro foi mediada pelo CRAS Cesário Dulci – Bairro da Glória.
Durante o trabalho de confecção dos questionários, ao elencar as principais 
categorias, os alunos puderam sedimentar aspectos dos conteúdos previamente 
discutidos. Também aprenderam a dinâmica da pesquisa de campo durante as 
entrevistas. Posteriormente, puderam perceber os dados tomando forma estatística e 
revelando quantitativamente as dimensões do problema. Todos os cálculos 
percentuais foram desenvolvidos em sala de aula privilegiando aspectos 
transdisciplinares. 
Sendo assim, este projeto buscou integrar ações pedagógicas diversas, bem 
como distintos instrumentos didáticos. O objetivo principal é trazer um problema 
genuíno, espontâneo, para o bojo das preocupações da sala de aula. O aluno, 
entendido como construtor ativo do conhecimento, passa a ser a peça-chave desse 
processo. O professor, mediador do ato de conhecer, avalia riscos e aponta caminhos 
que possam trazer relevância pedagógica para o empreendimento. A questão da 
gravidez e da qualidade de vida das gestantes na adolescência é visto como uma 
questão educacional. Mais que acolher e aprender a lidar com as especifidades desse 
público, a escola deve intensificar o seu papel orientador e sua responsabilidade 
social. O projeto distribui-se em 7 etapas desenvolvidas ao longo do ano letivo, sendo 
que 6 já foram realizadas .
CRONOGRAMA/SÍNTESE 
* 1ª ETAPA 
MONTAGEM DOS QUESTIONÁRIOS E DISTRIBUIÇÃO DOS GRUPOS 
* 2ª ETAPA 
TRABALHO DE CAMPO – APLICAÇÃO DOS QUESTIONÁRIOS 
* 3ª ETAPA 
EXIBIÇÃO DO FILME “O FIM DO SILÊNCIO SOBRE O ABORTO” DO 
MINISTÉRIO DA SAÚDE. 
* 4ª ETAPA 
LEITURA DO TEXTO “GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA” DA 
GINECOLOGISTA DR.A SHEILLA SEDICIAS 
PROPOSTA DE ATIVIDADE – DISCUSSÃO SOBRE SEXUALIDADE NA 
ADOLESCÊNCIA E TABUS SOCIAIS EM RELAÇÃO AO TEMA. 
* 5ª ETAPA 
TABULAÇÃO DOS DADOS E CONSTRUÇÃO ESTATÍSTICA DOS DADOS 
AUFERIDOS ATRAVÉS DOS QUESTIONÁRIOS 
* 6ª ETAPA 
APRESENTAÇÃO GERAL DOS RESULTADOS + EXIBIÇÃO DO FILME 
MENINAS: GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA 
* 7ª ETAPA 
PALESTRA GERAL COM PROFISSIONAIS DA SAÚDE + VISITA 
ORIENTADA.
2° B - EXIBIÇÃO DO FILME “FIM DO SILÊNCIO SOBRE O ABORTO” 
2° B - EXIBIÇÃO DO FILME “FIM DO SILÊNCIO SOBRE O ABORTO”
RESULTADOS
Conclusão 
Este estudo revela aspectos interessantes, uma vez que o acesso ao métodos 
contraceptivos mostra-se alto entre a maioria dos casais, bem como o acesso à 
informação. Aspectos culturais podem ser inferidos numa hipótese sobre a relação 
simbólica que essas adolescentes constroem em torno da gravidez. A vida sexual 
precoce e a própria gravidez aparecem como apropriações ligadas à construção do 
capital social. O planejamento familiar e o cálculo das trajetórias individuais são 
quesitos de baixa vantagem comparativa. 
Em relação à escolaridade, essa passa a segundo plano quando a grande 
maioria das jovens grávidas priorizam o trabalho como principal meio de manutenção 
e possibilidade de ascensão social. Práticas tradicionais como o casamento após a 
gravidez não são reproduzidas com intensidade nesse meio, as configurações 
familiares passam a absorver um nível maior de complexidade e interdependência. O 
núcleo familiar tende a expandir-se havendo reprodução das condições 
socioeconômicas. Quando não há o status quo, há propensão à mobilidade social 
descendente. 
Um ponto positivo analisado é o grau de referência do posto de saúde do 
bairro. Destaca-se também a avaliação positiva em relação à Escola como instituição 
promotora de conscientização e orientação em relação aos métodos contraceptivos. 
Entretanto, o dilema que a escola vive transpassa o nível de conscientização ou 
responsabilidade social. Como microcosmo da realidade social, essa instituição acaba 
absorvendo distintas (e nem sempre satisfatórias) expectativas em relação à educação 
como processo capacitador e transformador. 
Ademais, este projeto começa a nível local como piloto. Sua estrutura pode ser 
adaptada e expandida a níveis mais abrangentes. Potencialmente, uma pesquisa que 
levasse em consideração as demais escolas da rede estadual do municipio poderia 
fornecer insumos para políticas públicas de planejamento familiar e informações 
sociais para instâncias superiores.
ANEXO 
QUESTIONÁRIO SOBRE GRAVIDEZ E QUALIDADE DE VIDA NA ADOLESCÊNCIA 
1. IDADE: 
2. APÓS SABER DA GRAVIDEZ VOCÊ PENSA EM SE CASAR? ( ) SIM ( ) NÃO 
3. AVALIE A PRESENÇA E ASSISTÊNCIA DO PAI DURANTE A GRAVIDEZ: 
( ) RUIM ( ) REGULAR ( ) BOA ( ) EXCELENTE 
4. IDADE DO PAI DO BEBÊ: 
5. AVALIE A PRESENÇA E ASSISTÊNCIA DAS FAMÍLIAS ENVOLVIDAS (PAI E MÃE 
DO BEBÊ) 
( ) RUIM ( ) REGULAR ( ) BOA ( ) EXCELENTE 
6. O PAI DO BEBÊ TRABALHA? ( ) SIM ( ) NÃO 
7. QUAL A OCUPAÇÃO (CASO TRABALHE)? 
8. O CASAL TEVE CONHECIMENTO E ACESSO A MÉTODOS CONTRACEPTIVOS? 
( ) SIM ( ) NÃO 
9. QUAIS MÉTODOS? 
( ) CAMISINHA ( ) D.I.U ( ) ANTICONCEPCIONAL ( ) PÍLULA DO DIA 
SEGUINTE ( ) CAMISINHA FEMININA 
10. PRINCIPAL MEIO DE INFORMAÇÃO? 
( ) ESCOLA ( ) FAMÍLIA ( ) TELEVISÃO ( ) INTERNET ( ) AMIGOS 
( ) POSTO DE SAÚDE/CAMPANHAS PÚBLICAS DE SAÚDE 
11. ALGUM DOS MEMBROS DO CASAL TEM RESTRIÇÕES RELIGIOSAS EM 
RELAÇÃO AO USO DOS MÉTODOS CONTRACEPTIVOS? ( ) SIM ( ) NÃO 
12. COMO AVALIA O PAPEL DA ESCOLA EM RELAÇÃO À ORIENTAÇÃO SOBRE 
SEXO E MÉTODOS CONTRACEPTIVOS? 
( ) RUIM ( ) REGULAR ( ) BOM ( ) EXCELENTE 
13. COMO AVALIA O PAPEL DA FAMÍLIA EM RELAÇÃO À ORIENTAÇÃO SOBRE 
SEXO E MÉTODOS CONTRACEPTIVOS? 
( ) RUIM ( ) REGULAR ( ) BOM ( ) EXCELENTE 
14. PRETENDE TRABALHAR OU TRABALHA ANTES DE CONCLUIR OS ESTUDOS? 
( ) SIM ( ) NÃO
TEXTOS DIDÁTICOS: 
QUESTÃO DO ABORTO 
Drauzio Varella 
Desde que a pessoa tenha dinheiro para pagar, o aborto é permitido no Brasil. Se a 
mulher for pobre, porém, precisa provar que foi estuprada ou estar à beira da morte 
para ter acesso a ele. Como consequência, milhões de adolescentes e mães de família 
que engravidaram sem querer recorrem ao abortamento clandestino, anualmente. 
A técnica desses abortamentos geralmente se baseia no princípio da infecção: a 
curiosa introduz uma sonda de plástico ou agulha de tricô através do orifício existente 
no colo do útero e fura a bolsa de líquido na qual se acha imerso o embrião. Pelo 
orifício, as bactérias da vagina invadem rapidamente o embrião desprotegido. A 
infecção faz o útero contrair e eliminar seu conteúdo. 
O procedimento é doloroso e sujeito a complicações sérias, porque nem sempre o 
útero consegue livrar-se de todos os tecidos embrionários. As membranas que 
revestem a bolsa líquida são especialmente difíceis de eliminar. Sua persistência na 
cavidade uterina serve de caldo de cultura para as bactérias que subiram pela vagina, 
provoca hemorragia, febre e toxemia. 
A natureza clandestina do procedimento dificulta a procura por socorro médico, logo 
que a febre se instala. Nessa situação, a insegurança da paciente em relação à atitude 
da família, o medo das perguntas no hospital, dos comentários da vizinhança e a 
própria ignorância a respeito da gravidade do quadro colaboram para que o 
tratamento não seja instituído com a urgência que o caso requer. 
A septicemia resultante da presença de restos infectados na cavidade uterina é causa 
de morte frequente entre as mulheres brasileiras em idade fértil. Para ter ideia, 
embora os números sejam difíceis de estimar, se contarmos apenas os casos de 
adolescentes atendidas pelo SUS para tratamento das complicações de abortamentos 
no período de 1993 a 1998, o número ultrapassou 50 mil. Entre elas, 3.000 meninas 
de dez a quatorze anos. 
Embora cada um de nós tenha posição pessoal a respeito do aborto, é possível 
caracterizar três linhas mestras do pensamento coletivo em relação ao tema. 
Há os que são contra a interrupção da gravidez em qualquer fase, porque imaginam 
que a alma se instale no momento em que o espermatozoide penetrou no óvulo. 
Segundo eles, a partir desse estágio microscópico, o produto conceptual deve ser 
sagrado. Interromper seu desenvolvimento aos dez dias da concepção constituiria 
crime tão grave quanto tirar a vida de alguém aos 30 anos depois do nascimento. Para 
os que pensam assim, a mulher grávida é responsável pelo estado em que se encontra 
e deve arcar com as consequências de trazer o filho ao mundo, não importa em que
circunstâncias. 
No segundo grupo, predomina o raciocínio biológico segundo o qual o feto, até a 12ª 
semana de gestação, é portador de um sistema nervoso tão primitivo que não existe 
possibilidade de apresentar o mínimo resquício de atividade mental ou consciência. 
Para eles, abortamentos praticados até os três meses de gravidez deveriam ser 
autorizados, pela mesma razão que as leis permitem a retirada do coração de um 
doador acidentado cujo cérebro se tornou incapaz de recuperar a consciência. 
Finalmente, o terceiro grupo atribui à fragilidade da condição humana e à habilidade 
da natureza em esconder das mulheres o momento da ovulação, a necessidade de 
adotar uma atitude pragmática: se os abortamentos acontecerão de qualquer maneira, 
proibidos ou não, melhor que sejam realizados por médicos, bem no início da 
gravidez. 
Conciliar posições díspares como essas é tarefa impossível. A simples menção do 
assunto provoca reações tão emocionais quanto imobilizantes. Então, alheios à 
tragédia das mulheres que morrem no campo e nas periferias das cidades brasileiras, 
optamos por deixar tudo como está. E não se fala mais no assunto. 
A questão do aborto está mal posta. Não é verdade que alguns sejam a favor e outros 
contrários a ele. Todos são contra esse tipo de solução, principalmente os milhões de 
mulheres que se submetem a ela anualmente por não enxergarem alternativa. É lógico 
que o ideal seria instruí-las para jamais engravidarem sem desejá-lo, mas a natureza 
humana é mais complexa: até médicas ginecologistas ficam grávidas sem querer. 
Não há princípios morais ou filosóficos que justifiquem o sofrimento e morte de 
tantas meninas e mães de famílias de baixa renda no Brasil. É fácil proibir o 
abortamento, enquanto esperamos o consenso de todos os brasileiros a respeito do 
instante em que a alma se instala num agrupamento de células embrionárias, quando 
quem está morrendo são as filhas dos outros. Os legisladores precisam abandonar a 
imobilidade e encarar o aborto como um problema grave de saúde pública, que exige 
solução urgente.
Gravidez na adolescência 
Dra. Sheila Sedicias (Ginecologista) 
A gravidez na adolescência é considerada uma gravidez de risco pois o corpo 
da menina ainda não está completamente formado para a maternidade e o seu 
sistema emocional fica muito abalado. 
Consequências da gravidez na adolescência 
As consequências de uma gravidez na adolescência podem ser: 
Anemia; 
Baixo peso do bebê ao nascer; 
Pressão alta durante a gravidez; 
Sistema emocional descontrolado; 
Dificuldade no trabalho de parto normal sendo necessário realizar uma cesária. 
Além das consequências para a saúde, a gravidez precoce gera muito conflito 
interior, pela insegurança financeira e as dificuldades em educar a criança, por isso 
os adolescentes necessitam de cuidado, atenção e apoio dos pais. E se realmente não 
for possível ficar com o bebê, pode-se deixá-lo para adoção, pois esta opção é 
sempre mais sensata que um aborto, pois ele é ilegal e põe em risco a vida da 
menina. 
Como evitar a gravidez na adolescência 
Para evitar a gravidez na adolescência é necessário esclarecer todas as 
dúvidas dos adolescentes em relação a sexualidade pois quem deseja ter uma vida 
sexualmente ativa deve saber tudo sobre como se engravida e como utilizar 
corretamente os métodos contraceptivos para evitar uma gravidez antes do tempo 
ideal. Por isso informamos que só se engravida se o sêmen chegar ao útero da 
mulher, durante o seu período fértil, que ocorre geralmente 14 dias antes da 
menstruação descer. 
A forma mais segura de evitar a gravidez é utilizando algum método 
contraceptivo como os que citamos a seguir: 
Camisinha: Usar sempre uma nova para cada ejaculação; 
Espermicida: Deve ser pulverizado na vagina antes do contato íntimo e deve ser 
sempre utilizado em conjunto com a camisinha; 
Pílula anticoncepcional: Só deve ser utilizada sob orientação do ginecologista, 
pois quando é tomada de forma errada não evita a gravidez; 
Diafragma: Também só deve ser utilizada sob orientação médica.
O coito interrompido e a tabelinha não são métodos seguros e quando são 
utilizados como forma de prevenção da gravidez podem falhar. 
A pílula do dia seguinte só deve ser utilizada em situações de emergência, 
como por exemplo se o preservativo romper ou em caso de abuso 
sexual, pois desregula completamente os hormônios femininos e pode não ser eficaz 
se for tomada após 72 horas da relação. 
A camisinha é um dos melhores métodos contraceptivos pois ela é oferecida 
gratuitamente nos postos de saúde e é a única que evita a gravidez e ainda protege 
contra doenças sexualmente transmissíveis como hepatite, AIDS e sífilis, por 
exemplo.

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Gravidez na adolescência e qualidade de vida: um estudo em escola de Santos Dumont

  • 1. ESCOLA ESTADUAL CORNÉLIA FERREIRA LADEIRA RELATÓRIO DE PESQUISA PROJETO GRAVIDEZ E QUALIDADE DE VIDA NA ADOLESCÊNCIA SANTOS DUMONT 2014
  • 2. Disciplina: Sociologia Professor: Gabriel Volpi Muzzi Martins
  • 3. APOIO: ESCOLA ESTADUAL CORNÉLIA FERREIRA LADEIRA CRAS CESÁRIO DULCI – BAIRRO DA GLÓRIA
  • 4. Introdução Este projeto é fruto de genuína reflexão e criatividade dos alunos. No decorrer das aulas somos constantemente surpreendidos pela vivacidade e pela curiosidade que, por vezes, transbordam a esfera disciplinar do ponto de vista pedagógico, e ratificam o caráter da educação enquanto processo atrelado à experiência social. No nosso caso, ao lecionar Disciplina com vasta (e desejável) abrangência como a Sociologia, o diálogo e a interação são elementos fundamentais para a sistematização e teorização de conhecimentos embasados em práticas sociais diversas. Dentre os temas discutidos em sala, um deles nos chamou a atenção por retratar uma preocupação ingente perante importante problemática local. Especificamente, alunos do 2° ano B (Ensino Médio) levantaram a hipótese de uma visita orientada à maternidade de Santos Dumont. Tamanha curiosidade explica-se a priori dada a recorrência de alunas grávidas na própria turma (dois casos no primeiro Semestre) e na escola de uma maneira geral. Ao ponderar a gravidez na adolescência no contexto escolar a ideia foi imediatamente abraçada tomando forma de projeto pedagógico. Para além da visita proposta, buscou-se formas de articular o problema e a temática ao conteúdo lecionado A perspectiva sociológica passou a lastrear os processos de interação com o assunto e a desnaturalizar concepções de senso comum. A gravidez na adolescência encarada como problema social foi analisada lado a lado com outras questões. Através de instrumentos didáticos investigamos o aborto como questão de saúde pública, discutimos cientificamente métodos contraceptivos e levantamos questionamentos em relação a tabus socialmente construídos. O projeto passou a se estruturar nessas ações em sala de aula e adquiriu uma dimensão investigativa a partir de um questionário construído coletivamente. Essa etapa do trabalho de campo concentrou-se, sobretudo, na própria escola e contou, também, com a particiação dos alunos do 2° ano A. A aplicação de questionários às jovens do bairro foi mediada pelo CRAS Cesário Dulci – Bairro da Glória.
  • 5. Durante o trabalho de confecção dos questionários, ao elencar as principais categorias, os alunos puderam sedimentar aspectos dos conteúdos previamente discutidos. Também aprenderam a dinâmica da pesquisa de campo durante as entrevistas. Posteriormente, puderam perceber os dados tomando forma estatística e revelando quantitativamente as dimensões do problema. Todos os cálculos percentuais foram desenvolvidos em sala de aula privilegiando aspectos transdisciplinares. Sendo assim, este projeto buscou integrar ações pedagógicas diversas, bem como distintos instrumentos didáticos. O objetivo principal é trazer um problema genuíno, espontâneo, para o bojo das preocupações da sala de aula. O aluno, entendido como construtor ativo do conhecimento, passa a ser a peça-chave desse processo. O professor, mediador do ato de conhecer, avalia riscos e aponta caminhos que possam trazer relevância pedagógica para o empreendimento. A questão da gravidez e da qualidade de vida das gestantes na adolescência é visto como uma questão educacional. Mais que acolher e aprender a lidar com as especifidades desse público, a escola deve intensificar o seu papel orientador e sua responsabilidade social. O projeto distribui-se em 7 etapas desenvolvidas ao longo do ano letivo, sendo que 6 já foram realizadas .
  • 6. CRONOGRAMA/SÍNTESE * 1ª ETAPA MONTAGEM DOS QUESTIONÁRIOS E DISTRIBUIÇÃO DOS GRUPOS * 2ª ETAPA TRABALHO DE CAMPO – APLICAÇÃO DOS QUESTIONÁRIOS * 3ª ETAPA EXIBIÇÃO DO FILME “O FIM DO SILÊNCIO SOBRE O ABORTO” DO MINISTÉRIO DA SAÚDE. * 4ª ETAPA LEITURA DO TEXTO “GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA” DA GINECOLOGISTA DR.A SHEILLA SEDICIAS PROPOSTA DE ATIVIDADE – DISCUSSÃO SOBRE SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA E TABUS SOCIAIS EM RELAÇÃO AO TEMA. * 5ª ETAPA TABULAÇÃO DOS DADOS E CONSTRUÇÃO ESTATÍSTICA DOS DADOS AUFERIDOS ATRAVÉS DOS QUESTIONÁRIOS * 6ª ETAPA APRESENTAÇÃO GERAL DOS RESULTADOS + EXIBIÇÃO DO FILME MENINAS: GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA * 7ª ETAPA PALESTRA GERAL COM PROFISSIONAIS DA SAÚDE + VISITA ORIENTADA.
  • 7. 2° B - EXIBIÇÃO DO FILME “FIM DO SILÊNCIO SOBRE O ABORTO” 2° B - EXIBIÇÃO DO FILME “FIM DO SILÊNCIO SOBRE O ABORTO”
  • 9.
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  • 12.
  • 13.
  • 14. Conclusão Este estudo revela aspectos interessantes, uma vez que o acesso ao métodos contraceptivos mostra-se alto entre a maioria dos casais, bem como o acesso à informação. Aspectos culturais podem ser inferidos numa hipótese sobre a relação simbólica que essas adolescentes constroem em torno da gravidez. A vida sexual precoce e a própria gravidez aparecem como apropriações ligadas à construção do capital social. O planejamento familiar e o cálculo das trajetórias individuais são quesitos de baixa vantagem comparativa. Em relação à escolaridade, essa passa a segundo plano quando a grande maioria das jovens grávidas priorizam o trabalho como principal meio de manutenção e possibilidade de ascensão social. Práticas tradicionais como o casamento após a gravidez não são reproduzidas com intensidade nesse meio, as configurações familiares passam a absorver um nível maior de complexidade e interdependência. O núcleo familiar tende a expandir-se havendo reprodução das condições socioeconômicas. Quando não há o status quo, há propensão à mobilidade social descendente. Um ponto positivo analisado é o grau de referência do posto de saúde do bairro. Destaca-se também a avaliação positiva em relação à Escola como instituição promotora de conscientização e orientação em relação aos métodos contraceptivos. Entretanto, o dilema que a escola vive transpassa o nível de conscientização ou responsabilidade social. Como microcosmo da realidade social, essa instituição acaba absorvendo distintas (e nem sempre satisfatórias) expectativas em relação à educação como processo capacitador e transformador. Ademais, este projeto começa a nível local como piloto. Sua estrutura pode ser adaptada e expandida a níveis mais abrangentes. Potencialmente, uma pesquisa que levasse em consideração as demais escolas da rede estadual do municipio poderia fornecer insumos para políticas públicas de planejamento familiar e informações sociais para instâncias superiores.
  • 15. ANEXO QUESTIONÁRIO SOBRE GRAVIDEZ E QUALIDADE DE VIDA NA ADOLESCÊNCIA 1. IDADE: 2. APÓS SABER DA GRAVIDEZ VOCÊ PENSA EM SE CASAR? ( ) SIM ( ) NÃO 3. AVALIE A PRESENÇA E ASSISTÊNCIA DO PAI DURANTE A GRAVIDEZ: ( ) RUIM ( ) REGULAR ( ) BOA ( ) EXCELENTE 4. IDADE DO PAI DO BEBÊ: 5. AVALIE A PRESENÇA E ASSISTÊNCIA DAS FAMÍLIAS ENVOLVIDAS (PAI E MÃE DO BEBÊ) ( ) RUIM ( ) REGULAR ( ) BOA ( ) EXCELENTE 6. O PAI DO BEBÊ TRABALHA? ( ) SIM ( ) NÃO 7. QUAL A OCUPAÇÃO (CASO TRABALHE)? 8. O CASAL TEVE CONHECIMENTO E ACESSO A MÉTODOS CONTRACEPTIVOS? ( ) SIM ( ) NÃO 9. QUAIS MÉTODOS? ( ) CAMISINHA ( ) D.I.U ( ) ANTICONCEPCIONAL ( ) PÍLULA DO DIA SEGUINTE ( ) CAMISINHA FEMININA 10. PRINCIPAL MEIO DE INFORMAÇÃO? ( ) ESCOLA ( ) FAMÍLIA ( ) TELEVISÃO ( ) INTERNET ( ) AMIGOS ( ) POSTO DE SAÚDE/CAMPANHAS PÚBLICAS DE SAÚDE 11. ALGUM DOS MEMBROS DO CASAL TEM RESTRIÇÕES RELIGIOSAS EM RELAÇÃO AO USO DOS MÉTODOS CONTRACEPTIVOS? ( ) SIM ( ) NÃO 12. COMO AVALIA O PAPEL DA ESCOLA EM RELAÇÃO À ORIENTAÇÃO SOBRE SEXO E MÉTODOS CONTRACEPTIVOS? ( ) RUIM ( ) REGULAR ( ) BOM ( ) EXCELENTE 13. COMO AVALIA O PAPEL DA FAMÍLIA EM RELAÇÃO À ORIENTAÇÃO SOBRE SEXO E MÉTODOS CONTRACEPTIVOS? ( ) RUIM ( ) REGULAR ( ) BOM ( ) EXCELENTE 14. PRETENDE TRABALHAR OU TRABALHA ANTES DE CONCLUIR OS ESTUDOS? ( ) SIM ( ) NÃO
  • 16. TEXTOS DIDÁTICOS: QUESTÃO DO ABORTO Drauzio Varella Desde que a pessoa tenha dinheiro para pagar, o aborto é permitido no Brasil. Se a mulher for pobre, porém, precisa provar que foi estuprada ou estar à beira da morte para ter acesso a ele. Como consequência, milhões de adolescentes e mães de família que engravidaram sem querer recorrem ao abortamento clandestino, anualmente. A técnica desses abortamentos geralmente se baseia no princípio da infecção: a curiosa introduz uma sonda de plástico ou agulha de tricô através do orifício existente no colo do útero e fura a bolsa de líquido na qual se acha imerso o embrião. Pelo orifício, as bactérias da vagina invadem rapidamente o embrião desprotegido. A infecção faz o útero contrair e eliminar seu conteúdo. O procedimento é doloroso e sujeito a complicações sérias, porque nem sempre o útero consegue livrar-se de todos os tecidos embrionários. As membranas que revestem a bolsa líquida são especialmente difíceis de eliminar. Sua persistência na cavidade uterina serve de caldo de cultura para as bactérias que subiram pela vagina, provoca hemorragia, febre e toxemia. A natureza clandestina do procedimento dificulta a procura por socorro médico, logo que a febre se instala. Nessa situação, a insegurança da paciente em relação à atitude da família, o medo das perguntas no hospital, dos comentários da vizinhança e a própria ignorância a respeito da gravidade do quadro colaboram para que o tratamento não seja instituído com a urgência que o caso requer. A septicemia resultante da presença de restos infectados na cavidade uterina é causa de morte frequente entre as mulheres brasileiras em idade fértil. Para ter ideia, embora os números sejam difíceis de estimar, se contarmos apenas os casos de adolescentes atendidas pelo SUS para tratamento das complicações de abortamentos no período de 1993 a 1998, o número ultrapassou 50 mil. Entre elas, 3.000 meninas de dez a quatorze anos. Embora cada um de nós tenha posição pessoal a respeito do aborto, é possível caracterizar três linhas mestras do pensamento coletivo em relação ao tema. Há os que são contra a interrupção da gravidez em qualquer fase, porque imaginam que a alma se instale no momento em que o espermatozoide penetrou no óvulo. Segundo eles, a partir desse estágio microscópico, o produto conceptual deve ser sagrado. Interromper seu desenvolvimento aos dez dias da concepção constituiria crime tão grave quanto tirar a vida de alguém aos 30 anos depois do nascimento. Para os que pensam assim, a mulher grávida é responsável pelo estado em que se encontra e deve arcar com as consequências de trazer o filho ao mundo, não importa em que
  • 17. circunstâncias. No segundo grupo, predomina o raciocínio biológico segundo o qual o feto, até a 12ª semana de gestação, é portador de um sistema nervoso tão primitivo que não existe possibilidade de apresentar o mínimo resquício de atividade mental ou consciência. Para eles, abortamentos praticados até os três meses de gravidez deveriam ser autorizados, pela mesma razão que as leis permitem a retirada do coração de um doador acidentado cujo cérebro se tornou incapaz de recuperar a consciência. Finalmente, o terceiro grupo atribui à fragilidade da condição humana e à habilidade da natureza em esconder das mulheres o momento da ovulação, a necessidade de adotar uma atitude pragmática: se os abortamentos acontecerão de qualquer maneira, proibidos ou não, melhor que sejam realizados por médicos, bem no início da gravidez. Conciliar posições díspares como essas é tarefa impossível. A simples menção do assunto provoca reações tão emocionais quanto imobilizantes. Então, alheios à tragédia das mulheres que morrem no campo e nas periferias das cidades brasileiras, optamos por deixar tudo como está. E não se fala mais no assunto. A questão do aborto está mal posta. Não é verdade que alguns sejam a favor e outros contrários a ele. Todos são contra esse tipo de solução, principalmente os milhões de mulheres que se submetem a ela anualmente por não enxergarem alternativa. É lógico que o ideal seria instruí-las para jamais engravidarem sem desejá-lo, mas a natureza humana é mais complexa: até médicas ginecologistas ficam grávidas sem querer. Não há princípios morais ou filosóficos que justifiquem o sofrimento e morte de tantas meninas e mães de famílias de baixa renda no Brasil. É fácil proibir o abortamento, enquanto esperamos o consenso de todos os brasileiros a respeito do instante em que a alma se instala num agrupamento de células embrionárias, quando quem está morrendo são as filhas dos outros. Os legisladores precisam abandonar a imobilidade e encarar o aborto como um problema grave de saúde pública, que exige solução urgente.
  • 18. Gravidez na adolescência Dra. Sheila Sedicias (Ginecologista) A gravidez na adolescência é considerada uma gravidez de risco pois o corpo da menina ainda não está completamente formado para a maternidade e o seu sistema emocional fica muito abalado. Consequências da gravidez na adolescência As consequências de uma gravidez na adolescência podem ser: Anemia; Baixo peso do bebê ao nascer; Pressão alta durante a gravidez; Sistema emocional descontrolado; Dificuldade no trabalho de parto normal sendo necessário realizar uma cesária. Além das consequências para a saúde, a gravidez precoce gera muito conflito interior, pela insegurança financeira e as dificuldades em educar a criança, por isso os adolescentes necessitam de cuidado, atenção e apoio dos pais. E se realmente não for possível ficar com o bebê, pode-se deixá-lo para adoção, pois esta opção é sempre mais sensata que um aborto, pois ele é ilegal e põe em risco a vida da menina. Como evitar a gravidez na adolescência Para evitar a gravidez na adolescência é necessário esclarecer todas as dúvidas dos adolescentes em relação a sexualidade pois quem deseja ter uma vida sexualmente ativa deve saber tudo sobre como se engravida e como utilizar corretamente os métodos contraceptivos para evitar uma gravidez antes do tempo ideal. Por isso informamos que só se engravida se o sêmen chegar ao útero da mulher, durante o seu período fértil, que ocorre geralmente 14 dias antes da menstruação descer. A forma mais segura de evitar a gravidez é utilizando algum método contraceptivo como os que citamos a seguir: Camisinha: Usar sempre uma nova para cada ejaculação; Espermicida: Deve ser pulverizado na vagina antes do contato íntimo e deve ser sempre utilizado em conjunto com a camisinha; Pílula anticoncepcional: Só deve ser utilizada sob orientação do ginecologista, pois quando é tomada de forma errada não evita a gravidez; Diafragma: Também só deve ser utilizada sob orientação médica.
  • 19. O coito interrompido e a tabelinha não são métodos seguros e quando são utilizados como forma de prevenção da gravidez podem falhar. A pílula do dia seguinte só deve ser utilizada em situações de emergência, como por exemplo se o preservativo romper ou em caso de abuso sexual, pois desregula completamente os hormônios femininos e pode não ser eficaz se for tomada após 72 horas da relação. A camisinha é um dos melhores métodos contraceptivos pois ela é oferecida gratuitamente nos postos de saúde e é a única que evita a gravidez e ainda protege contra doenças sexualmente transmissíveis como hepatite, AIDS e sífilis, por exemplo.