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Linguagem
e
Persuasão



            Capítulo 3
A NATUREZA DO SIGNO
      LINGUÍSTICO

 Entender a organização e a natureza dos signos linguísticos para
  ser persuasivo
 Ferdinand de Saussure: todo signo possui dupla face – significante
  e significado
 Significante: aspecto concreto, imagem, material, som.
 Significado: aspecto imaterial, representação mental do
  significante.
A NATUREZA DO SIGNO
      LINGUÍSTICO

 Quando o significante e o significado são associados eles se tornam
  significação

 O signo é arbitrário, não existe relação entre a palavra C-A-B-E-Ç-A
  e o significado de cabeça, o que rege essa relação é a
  convencionalidade.

 As palavras não são as coisas que representam, elas possuem
  caráter simbólico, estão em lugar das coisas e não nas coisas.
ARBITRÁRIO, PORÉM
      NECESSÁRIO

 Emile Benveniste diz que criar palavras para relacionar com as
  coisas se tornou algo necessário, porém é feito arbitrariamente
SIGNO E IDEOLOGIA

 A natureza do signo e das ideologias e seu entendimento é o que
  permite o reconhecimento dos tipos de discurso.

 O recurso retórico é um exemplo de disposição do signo que
  revela vários comprometimentos ideológicos.
SIGNO E IDEOLOGIA

 Signo
O signo é então um veículo de transmissão de ideologias,
logo, só há signo se houver sociedade pois os mesmos
nascem de valores, conceitos e pré-conceitos.
O signo forma a consciência e a mesma se expressa
ideologicamente.
A relação entre o produto descritivo e o produto ideológico é
o que denominamos de signo.
Exemplos de signo seriam as nuvens para a chuva, uma
placa para o motorista ou a aliança representando o
casamento.
SIGNO E IDEOLOGIA

 Produtos ideológicos

É algo que faz parte da realidade e também espelha realidades
exteriores. Toda ideologia possui um significado e tudo que é
ideologia é, conseqüentemente, um signo.

Em seu livro, Citelli cita a bandeira da URSS como um
exemplo de produto ideológico, onde o martelo deixa de
ser um instrumento de trabalho e passa a espelhar outra
realidade representando os trabalhadores da URS,
tornando-se um símbolo para esta força social.
SIGNO E IDEOLOGIA

A relação signo e persuasão:

Toda palavra "nasce neutra", significando aquilo
que lhe foi proposto inicialmente. Mas quando a
palavra entra em algum contexto, leva-se em
conta vários pontos como:
 O contexto em si,
 O porque da escolha especificamente,
 A colaboração que irá trazer a sociedade se especificado desta
  maneira,
 Qual ideologia que irá transmitir.
A TROCA DOS NOMES

Quando a pessoa morre
 Vestir o paletó de madeira
 Comer capim pela raiz

 "Você é desprovido de beleza." (Para não chamar a pessoa de
  feia)
 "Você faltou com a verdade." (Para não chamar o indivíduo de
  mentiroso)
 "Ele virou uma estrelinha." (Em vez de morreu)
 "Ela é minha ajudante." (Em vez de falar empregada doméstica)
 "Ele vivia de caridade pública." (Para não falar esmolas)
 "Ele foi morar junto com Deus." (Para não falar que morreu)
DISCURSO DOMINANTE

 Se dota de signos marcados pela superposição.

 Signos que colocados como expressões de “uma verdade”,
  querem fazer-se passar por sinônimos de “toda a verdade”;

 As instituições falam através dos signos fechados;

 Tem como objetivo convencer ou alterar atitudes e
  comportamentos já estabelecidos;

 Ao absorvermos os signos, incorporamos preceitos institucionais
  que nem sempre se apresentam tão claramente a nós.
DISCURSO AUTORIZADO

 Discurso Competente, no conceito de Marilena Chauí.

 Discurso Autoritário.

 Mudanças no Discurso Burguês.

 Mecanismos persuasivos nos discursos: o eufemismo, a
 hipérbole, os raciocínios tautológicos, a metáfora cativante, etc.

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  • 2. A NATUREZA DO SIGNO LINGUÍSTICO  Entender a organização e a natureza dos signos linguísticos para ser persuasivo  Ferdinand de Saussure: todo signo possui dupla face – significante e significado  Significante: aspecto concreto, imagem, material, som.  Significado: aspecto imaterial, representação mental do significante.
  • 3. A NATUREZA DO SIGNO LINGUÍSTICO  Quando o significante e o significado são associados eles se tornam significação  O signo é arbitrário, não existe relação entre a palavra C-A-B-E-Ç-A e o significado de cabeça, o que rege essa relação é a convencionalidade.  As palavras não são as coisas que representam, elas possuem caráter simbólico, estão em lugar das coisas e não nas coisas.
  • 4. ARBITRÁRIO, PORÉM NECESSÁRIO  Emile Benveniste diz que criar palavras para relacionar com as coisas se tornou algo necessário, porém é feito arbitrariamente
  • 5. SIGNO E IDEOLOGIA  A natureza do signo e das ideologias e seu entendimento é o que permite o reconhecimento dos tipos de discurso.  O recurso retórico é um exemplo de disposição do signo que revela vários comprometimentos ideológicos.
  • 6. SIGNO E IDEOLOGIA  Signo O signo é então um veículo de transmissão de ideologias, logo, só há signo se houver sociedade pois os mesmos nascem de valores, conceitos e pré-conceitos. O signo forma a consciência e a mesma se expressa ideologicamente. A relação entre o produto descritivo e o produto ideológico é o que denominamos de signo. Exemplos de signo seriam as nuvens para a chuva, uma placa para o motorista ou a aliança representando o casamento.
  • 7. SIGNO E IDEOLOGIA  Produtos ideológicos É algo que faz parte da realidade e também espelha realidades exteriores. Toda ideologia possui um significado e tudo que é ideologia é, conseqüentemente, um signo. Em seu livro, Citelli cita a bandeira da URSS como um exemplo de produto ideológico, onde o martelo deixa de ser um instrumento de trabalho e passa a espelhar outra realidade representando os trabalhadores da URS, tornando-se um símbolo para esta força social.
  • 8. SIGNO E IDEOLOGIA A relação signo e persuasão: Toda palavra "nasce neutra", significando aquilo que lhe foi proposto inicialmente. Mas quando a palavra entra em algum contexto, leva-se em conta vários pontos como:  O contexto em si,  O porque da escolha especificamente,  A colaboração que irá trazer a sociedade se especificado desta maneira,  Qual ideologia que irá transmitir.
  • 9. A TROCA DOS NOMES Quando a pessoa morre  Vestir o paletó de madeira  Comer capim pela raiz  "Você é desprovido de beleza." (Para não chamar a pessoa de feia)  "Você faltou com a verdade." (Para não chamar o indivíduo de mentiroso)  "Ele virou uma estrelinha." (Em vez de morreu)  "Ela é minha ajudante." (Em vez de falar empregada doméstica)  "Ele vivia de caridade pública." (Para não falar esmolas)  "Ele foi morar junto com Deus." (Para não falar que morreu)
  • 10. DISCURSO DOMINANTE  Se dota de signos marcados pela superposição.  Signos que colocados como expressões de “uma verdade”, querem fazer-se passar por sinônimos de “toda a verdade”;  As instituições falam através dos signos fechados;  Tem como objetivo convencer ou alterar atitudes e comportamentos já estabelecidos;  Ao absorvermos os signos, incorporamos preceitos institucionais que nem sempre se apresentam tão claramente a nós.
  • 11. DISCURSO AUTORIZADO  Discurso Competente, no conceito de Marilena Chauí.  Discurso Autoritário.  Mudanças no Discurso Burguês.  Mecanismos persuasivos nos discursos: o eufemismo, a hipérbole, os raciocínios tautológicos, a metáfora cativante, etc.