2. A NATUREZA DO SIGNO
LINGUÍSTICO
Entender a organização e a natureza dos signos linguísticos para
ser persuasivo
Ferdinand de Saussure: todo signo possui dupla face – significante
e significado
Significante: aspecto concreto, imagem, material, som.
Significado: aspecto imaterial, representação mental do
significante.
3. A NATUREZA DO SIGNO
LINGUÍSTICO
Quando o significante e o significado são associados eles se tornam
significação
O signo é arbitrário, não existe relação entre a palavra C-A-B-E-Ç-A
e o significado de cabeça, o que rege essa relação é a
convencionalidade.
As palavras não são as coisas que representam, elas possuem
caráter simbólico, estão em lugar das coisas e não nas coisas.
4. ARBITRÁRIO, PORÉM
NECESSÁRIO
Emile Benveniste diz que criar palavras para relacionar com as
coisas se tornou algo necessário, porém é feito arbitrariamente
5. SIGNO E IDEOLOGIA
A natureza do signo e das ideologias e seu entendimento é o que
permite o reconhecimento dos tipos de discurso.
O recurso retórico é um exemplo de disposição do signo que
revela vários comprometimentos ideológicos.
6. SIGNO E IDEOLOGIA
Signo
O signo é então um veículo de transmissão de ideologias,
logo, só há signo se houver sociedade pois os mesmos
nascem de valores, conceitos e pré-conceitos.
O signo forma a consciência e a mesma se expressa
ideologicamente.
A relação entre o produto descritivo e o produto ideológico é
o que denominamos de signo.
Exemplos de signo seriam as nuvens para a chuva, uma
placa para o motorista ou a aliança representando o
casamento.
7. SIGNO E IDEOLOGIA
Produtos ideológicos
É algo que faz parte da realidade e também espelha realidades
exteriores. Toda ideologia possui um significado e tudo que é
ideologia é, conseqüentemente, um signo.
Em seu livro, Citelli cita a bandeira da URSS como um
exemplo de produto ideológico, onde o martelo deixa de
ser um instrumento de trabalho e passa a espelhar outra
realidade representando os trabalhadores da URS,
tornando-se um símbolo para esta força social.
8. SIGNO E IDEOLOGIA
A relação signo e persuasão:
Toda palavra "nasce neutra", significando aquilo
que lhe foi proposto inicialmente. Mas quando a
palavra entra em algum contexto, leva-se em
conta vários pontos como:
O contexto em si,
O porque da escolha especificamente,
A colaboração que irá trazer a sociedade se especificado desta
maneira,
Qual ideologia que irá transmitir.
9. A TROCA DOS NOMES
Quando a pessoa morre
Vestir o paletó de madeira
Comer capim pela raiz
"Você é desprovido de beleza." (Para não chamar a pessoa de
feia)
"Você faltou com a verdade." (Para não chamar o indivíduo de
mentiroso)
"Ele virou uma estrelinha." (Em vez de morreu)
"Ela é minha ajudante." (Em vez de falar empregada doméstica)
"Ele vivia de caridade pública." (Para não falar esmolas)
"Ele foi morar junto com Deus." (Para não falar que morreu)
10. DISCURSO DOMINANTE
Se dota de signos marcados pela superposição.
Signos que colocados como expressões de “uma verdade”,
querem fazer-se passar por sinônimos de “toda a verdade”;
As instituições falam através dos signos fechados;
Tem como objetivo convencer ou alterar atitudes e
comportamentos já estabelecidos;
Ao absorvermos os signos, incorporamos preceitos institucionais
que nem sempre se apresentam tão claramente a nós.
11. DISCURSO AUTORIZADO
Discurso Competente, no conceito de Marilena Chauí.
Discurso Autoritário.
Mudanças no Discurso Burguês.
Mecanismos persuasivos nos discursos: o eufemismo, a
hipérbole, os raciocínios tautológicos, a metáfora cativante, etc.