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O Brasil em um Mundo Globalizado




        Não é de agora que o Brasil apresenta transformações tecnológicas que se
manifestam na sociedade brasileira. Mas foi desde 1990 que a globalização teve maior
impacto. Nesse período a economia brasileira passava por uma série de crises: déficit
público elevado; escassez de financiamento para atividade produtiva e para ampliação de
infra-estrutura; inflação; no final da década de 80 a inflação chegou a 80% ao mês, e os
preços subiam diariamente.

        No inicio da década de 90, o Brasil passa a adotar idéias liberais, abrindo o seu
mercado interno, criando maior liberdade para a entrada de mercadorias e de
investimentos externos, derrubando assim, algumas barreiras protecionistas. A idéia era
ter o capital estrangeiro como ajuda para retomar ao crescimento econômico.

        Alegava-se que a economia ia ser beneficente para as empresas nacionais,
estimulando o desenvolvimento e recuperar atrasos em alguns setores. Esperava-se, que a
economia brasileira fosse mais competitiva, em a ajuda de subsídios e protecionismo.




       Subdesenvolvimento

        O subdesenvolvimento se caracteriza por problemas sociais e econômicos no
interior de um país. Mas nem todos os países subdesenvolvidos são iguais entre si. Alguns
têm elevada capacidade de produção e atraem investimentos do exterior, como é o caso do
Brasil. Outros estão praticamente excluídos da ordem econômica mundial e depende de
ajuda humanitária para a sobrevivência da população.




        Isso mostra que o processo da globalização tem sido bem diferentes entre os
países ricos e os pobres, sendo que a pobreza tem aumentado até em países ricos.
Apesar de a globalização ter acentuado os problemas nos países do norte, tem sido bem
mais grave nos países do sul, que possuem recursos limitados.




        As diferenças entre os países do mundo atual são enormes. Os países do G8
(Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Itália, Reino Unido e Canadá) são responsáveis
pela produção de cerca de 56% de toda a riqueza do mundo. Todos os outros países, aonde
vivem 85% da população, produzem os 44% restantes.




        Essas diferenças sócio-econômicas tendem aumentar a cada ano com o
desenvolvimento técnico-científico acelerado e concentrado nos países desenvolvidos.
Segundo o Relatório de 2002 do Estudo de População das Nações Unidas, cerca de três
milhões de pessoas vivem com menos de três dólares por dia.
Abrindo a Economia no Brasil




       Foi por volta de 1990 que o Brasil reduziu os impostos de importação, e os
produtos importados passaram a entrar de forma bem ampla no mercado brasileiro. A
oferta de produtos cresceu, e os preços permaneceram os mesmos ou caíram; esses
produtos importados passaram a tomar o espaço das industrias nacionais, que foram
obrigadas a fechar. A balança comercial acumular déficits por vários anos no decorrer de
1990.




        O governo, também, passou a incentivar por meio de incentivos fiscais e
privatização das empresas estatais, os investimentos externos no Brasil.




        Com a rapidez da abertura da economia brasileira, muitos empresas nacionais não
se adaptaram a nova regra: “é melhor vender do que falir”. Em apenas uma década as
multinacionais dobraram sua participação na economia brasileira, passaram a comprar
algumas empresas nacionais ou se associaram a elas.




        As multinacionais investem principalmente em tecnologia, contribuindo para a
geração de cortes de empregos. De uma maneira geral, nos setores em que ocorreu a
privatização, diminuíram os empregos e as condições de trabalho pioraram.




         Na mesma proporção da abertura do mercado o desemprego aumentou, e a
possibilidade de voltar ao mercado de trabalho fica cada vez mais distante, pois as vagas
vão sendo preenchidas pelas novas tecnologias de produção e sistemas informatizados.




       Mesmo com a abertura de postos de trabalho em setores que mostraram
crescimento, como turismo, publicidade, telefonia, não compensaram os que foram
fechados.




        Poucos países adotaram amplamente as idéias neoliberais, e ingressaram de foram
plena no processo de globalização. Isso ocorreu penas em alguns países da América latina,
côo por exemplo o Brasil. Outros países, como a China e Índia, preferiram mais restrita e
gradual, exigindo a instalação de industrias em setores estratégicos e em associações com
empresas nacionais.
A partir do final do século XX, as mudanças estão sendo tão intensas que
trabalhadores e empresas ainda estão tentando se adaptar a nova realidade.




        A privatização das empresas permanecia no centro dessas mudanças. Mas outras
mudanças ocorriam no Brasil, como a concessão para explorar os sistemas de transporte, o
fim da proibição da participação de empresas estrangeiras nos setores de comunicações e o
fim do monopólio da Petrobrás para exploração de petróleo.




        Alegavam que as empresas estatais estavam endividadas, e só davam prejuízos,
sobrevivendo apenas com a ajuda de subsídios do governo. Em alguns casos essa afirmação
era verdadeira, mas em outras não, e foi nessas que ocorreram as maiores privatizações.
Como por exemplo, o Vale do Rio Doce e a Companhia Siderúrgica Nacional, que, apesar de
terem altas dívidas, davam bastante lucro ao Brasil, e tinham condições de cumprir os seus
compromissos financeiros.




        A privatização sofreu inúmeras críticas. Por exemplo: parte do dinheiro foi
emprestado pelos cofres públicos, para a privatização, através do Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Alem disso, para atrair compradores, pagar
as dividas das empresas, elevou-se as tarifas de telefonia e energia.




       Com a privatização de setores estratégicos, o Brasil, passou a se caracterizar por
um processo de desnacionalização da economia. Em meados do século XXI, entre as 500
maiores emersas do mundo, 400 estavam instaladas no Brasil.




        A ampliação das empresas estrangeiras, e da presença do capital estrangeiro não
ajudou em elevar as taxas de crescimento econômico. O que ocorreu foi simplesmente a
substituição da empresa nacional pelo capital estrangeiro.

       Multinacionais brasileiras




       As empresas brasileiras também tem participação em investimentos externos, e
estão presentes em outros países. Em uma década o numero de empresas brasileiras em
outros países elevou 500%. Em 2001, havia 350 empresas instaladas no exterior.




       Apesar desse aumento da participação do Brasil no comércio mundial, ela continua
sendo reduzida. A participação do Brasil representa cerca de 1% de todas as transações
que ocorrem no mundo. As exportações brasileiras são: café, açúcar, minério de ferro e
outros produtos que possuem baixo valor comercial. Por outro lado, as importações do
Brasil são bens de consumo de alta tecnologia, e possuem valor elevado.




        Os produtos brasileiros ainda precisam entrar as medidas protecionistas dos países
desenvolvidos. Por exemplo: a agropecuária, que se tornou bem competitiva, tem
dificuldades para entrar nos Estados Unidos, Japão e União Européia. Nesses países os
produtos recebem taxas até ficaram com um preço elevado, e os agricultores locais
recebem subsídios que são proibidos pelas regras da OMC.

       O Brasil no Mercosul




       As relações comerciais entre do Mercosul, tiveram avanços e vários projetos de
infra-estrutura, que começaram a ser desenvolvidos com o aumento desse mercado.




       Os países que fazem parte do Mercosul, representam cerca de 42% da população da
América do Sul, e mais da metade do valor da economia que é produzida nesta parte do
continente.




        Junto com a Bolívia, que teve participação no Mercosul como membro-associado a
uma zono de livre comercio, o Brasil construiu o maior gasoduto da América latina, que liga
a Bolívia aos estados do Mato Grosso do Sul, São Paulo e Minas Gerais.
Em 1999, passou a surgir algumas divergências entre Brasil e Argentina. Devido a
crise econômica, principalmente na Argentina, fez com que o comércio dentro do bloco
sofresse uma queda. Apesar de ser uma união aduaneira, o Mercosul, tem apresentado ser
semelhante a uma integração de uma zona de livre comércio.




Globalização


A globalização é um dos processos de aprofundamento da integração econômica,
social, cultural, política, que teria sido impulsionado pelo barateamento dos meios de
transporte e comunicação dos países do mundo no final do século XX e início do século
XXI. É um fenômeno gerado pela necessidade da dinâmica do capitalismo de formar
uma aldeia global que permita maiores mercados para os países centrais (ditos
desenvolvidos) cujos mercados internos já estão saturados. O processo de Globalização
diz respeito à forma como os países interagem e aproximam pessoas, ou seja, interliga o
mundo, levando em consideração aspectos econômicos, sociais, culturais e políticos.
Com isso, gerando a fase da expansão capitalista, onde é possível realizar transações
financeiras, expandir seu negócio até então restrito ao seu mercado de atuação para
mercados distantes e emergentes, sem necessariamente um investimento alto de capital
financeiro, pois a comunicação no mundo globalizado permite tal expansão, porém,
obtêm-se como consequência o aumento acirrado da concorrência.



A globalização é um fenômeno capitalista e complexo que começou na era dos
descobrimentos e que se desenvolveu a partir da Revolução Industrial. Mas o seu
conteúdo passou despercebido por muito tempo, e hoje muitos economistas analisam a
globalização como resultado do pós Segunda Guerra Mundial, ou como resultado da
Revolução Tecnológica.

Sua origem pode ser traçada do período mercantilista iniciado aproximadamente no
século XV e durando até o século XVIII, com a queda dos custos de transporte
marítimo, e aumento da complexidade das relações políticas europeias durante o
período. Este período viu grande aumento no fluxo de força de trabalho entre os países e
continentes, particularmente nas novas colônias europeias.

Já em meio à Segunda Guerra Mundial surgiu, em 1941, um dos primeiros sintomas da
globalização das comunicações: o pacote cultural-ideológico dos Estados Unidos incluía
várias edições diárias de O Repórter Esso , uma síntese noticiosa de cinco minutos
rigidamente cronometrados, a primeira de caráter global, transmitido em 14 países do
continente americano por 59 estações de rádio, constituindo-se na mais ampla rede
radiofônica mundial.[1]

É tido como início da globalização moderna o fim da Segunda Guerra mundial, e a
vontade de impedir que uma monstruosidade como ela ocorresse novamente no futuro,
sendo que as nações vitoriosas da guerra e as devastadas potências do eixo chegaram a
conclusão que era de suma importância para o futuro da humanidade a criação de
mecanismos diplomáticos e comerciais para aproximar cada vez mais as nações uma das
outras. Deste consenso nasceu as Nações Unidas, e começou a surgir o conceito de
bloco econômico pouco após isso com a fundação da Comunidade Europeia do Carvão
e do Aço - CECA.

A necessidade de expandir seus mercados levou as nações a aos poucos começarem a se
abrir para produtos de outros países, marcando o crescimento da ideologia econômica
do liberalismo.

Atualmente os grandes beneficiários da globalização são os grandes países emergentes,
especialmente o BRIC, com grandes economias de exportação, grande mercado interno
e cada vez maior presença mundial.[2] Antes do BRIC, outros países fizeram uso da
globalização e economias voltadas a exportação para obter rápido crescimento e chegar
ao primeiro mundo, como os tigres asiáticos na década de 1980 e Japão na década de
1970.[3]

Enquanto Paul Singer vê a expansão comercial e marítima europeia como um caminho
pelo qual o capitalismo se desenvolveu assim como a globalização, Maria da Conceição
Tavares aposta o seu surgimento na acentuação do mercado financeiro, com o
surgimento de novos produtos financeiros.

Impacto




A característica mais notável da globalização é a presença de marcas mundiais

A globalização afeta todas as áreas da sociedade, principalmente comunicação,
comércio internacional e liberdade de movimentação, com diferente intensidade
dependendo do nível de desenvolvimento e integração das nações ao redor do planeta.

Comunicação

A globalização das comunicações tem sua face mais visível na internet, a rede mundial
de computadores, possível graças a acordos e protocolos entre diferentes entidades
privadas da área de telecomunicações e governos no mundo. Isto permitiu um fluxo de
troca de ideias e informações sem critérios na história da humanidade. Se antes uma
pessoa estava limitada a imprensa local, agora ela mesma pode se tornar parte da
imprensa e observar as tendências do mundo inteiro, tendo apenas como fator de
limitação a barreira linguística.

Outra característica da globalização das comunicações é o aumento da universalização
do acesso a meios de comunicação, graças ao barateamento dos aparelhos,
principalmente celulares e os de infraestrutura para as operadoras, com aumento da
cobertura e incremento geral da qualidade graças a inovação tecnológica. Hoje uma
inovação criada no Japão pode aparecer no mercado português ou brasileiro em poucos
dias e virar sucesso de mercado. Um exemplo da universalização do acesso a
informação pode ser o próprio Brasil, hoje com 42 milhões de telefones instalados,[4] e
um aumento ainda maior de número de telefone celular em relação a década de 1980,
ultrapassando a barreira de 100 milhões de aparelhos em 2002.

Redes de televisão e imprensa multimédia em geral também sofreram um grande
impacto da globalização. Um país com imprensa livre hoje em dia pode ter acesso,
alguma vezes por televisão por assinatura ou satélite, a emissoras do mundo inteiro,
desde NHK do Japão até Cartoon Network americana.

Pode-se dizer que este incremento no acesso à comunicação em massa acionado pela
globalização tem impactado até mesmo nas estruturas de poder estabelecidas, com forte
conotação a democracia, ajudando pessoas antes alienadas a um pequeno grupo de
radiodifusão de informação a terem acesso a informação de todo o mundo, mostrando a
elas como o mundo é e se comporta[5]

Mas infelizmente este mesmo livre fluxo de informações é tido como uma ameaça para
determinados governos ou entidades religiosas com poderes na sociedade, que tem
gasto enorme quantidade de recursos para limitar o tipo de informação que seus
cidadãos tem acesso.

Na China, onde a internet tem registrado crescimento espetacular, já contando com 136
milhões de usuários [6] graças à evolução, iniciada em 1978, de uma economia
centralmente planejada para uma nova economia socialista de mercado,[7] é outro
exemplo de nação notória por tentar limitar a visualização de certos conteúdos
considerados "sensíveis" pelo governo, como do Protesto na Praça Tiananmem em
1989, além disso em torno de 923 sites de noticias ao redor do mundo estão bloqueados,
incluindo CNN e BBC, sites de governos como Taiwan também são proibidos o acesso
e sites de defesa da independência do Tibete. O número de pessoas presas na China por
"ação subversiva" por ter publicado conteúdos críticos ao governo é estimado em mais
de 40 ao ano. A própria Wikipédia já sofreu diversos bloqueios por parte do governo
chinês.[8]

No Irã, Arábia Saudita e outros países islâmicos com grande influência da religião nas
esferas governamentais, a internet sofre uma enorme pressão do estado, que tenta
implementar diversas vezes barreiras e dificuldades para o acesso a rede mundial, como
bloqueio de sites de redes de relacionamentos sociais como Orkut e MySpace, bloqueio
de sites de noticias como CNN e BBC. Acesso a conteúdo erótico também é proibido.

Qualidade de vida
Londres, a cidade mais globalizada do planeta.

O acesso instantâneo de tecnologias, principalmente novos medicamentos, novos
equipamentos cirúrgicos e técnicas, aumento na produção de alimentos e barateamento
no custo dos mesmos, tem causado nas últimas décadas um aumento generalizado da
longevidade dos países emergentes e desenvolvidos. De 1981 a 2001, o número de
pessoas vivendo com menos de US$1 por dia caiu de 1,5 bilhão de pessoas para 1,1
bilhão, sendo a maior queda da pobreza registrada exatamente nos países mais liberais e
abertos a globalização.[9]

Na China, após a flexibilização de sua economia comunista centralmente planejada para
uma nova economia socialista de mercado,[7] e uma relativa abertura de alguns de seus
mercados, a porcentagem de pessoas vivendo com menos de US$2 caiu 50,1%, contra
um aumento de 2,2% na África sub-saariana. Na América Latina, houve redução de
22% das pessoas vivendo em pobreza extrema de 1981 até 2002.[10]

Embora alguns estudos sugiram que atualmente a distribuição de renda ou está estável
ou está melhorando, sendo que as nações com maior melhora são as que possuem alta
liberdade econômica pelo Índice de Liberdade Econômica,[11] outros estudos mais
recentes da ONU indicam que "a 'globalização' e 'liberalização', como motores do
crescimento econômico e o desenvolvimento dos países, não reduziram as
desigualdades e a pobreza nas últimas décadas".[12]

Para o prêmio nobel em economia Stiglitz, a globalização, que poderia ser uma força
propulsora de desenvolvimento e da redução das desigualdades internacionais, está
sendo corrompida por um comportamento hipócrita que não contribui para a construção
de uma ordem econômica mais justa e para um mundo com menos conflitos. Esta é, em
síntese, a tese defendida em seu livro A globalização e seus malefícios: a promessa
não-cumprida de benefícios globais.[13] Críticos argumentam que a globalização
fracassou em alguns países, exatamente por motivos opostos aos defendidos por
Stiglitz: Porque foi refreada por uma influência indesejada dos governos nas taxas de
juros e na reforma tributária [1].

Efeitos na indústria e serviços

Os efeitos no mercado de trabalho da globalização são evidentes, com a criação da
modalidade de outsourcing de empregos para países com mão-de-obra mais baratas para
execução de serviços que não é necessário alta qualificação, com a produção distribuída
entre vários países, seja para criação de um único produto, onde cada empresa cria uma
parte, seja para criação do mesmo produto em vários países para redução de custos e
ganhar vantagem competitivas no acesso de mercados regionais.

O ponto mais evidente é o que o colunista David Brooks definiu como "Era Cognitiva",
onde a capacidade de uma pessoa em processar informações ficou mais importante que
sua capacidade de trabalhar como operário em uma empresa graças a automação,
também conhecida como Era da Informação, uma transição da exausta era industrial
para a era pós-industrial.[14]

Nicholas A. Ashford, acadêmico do MIT, conclui que a globalização aumenta o ritmo
das mudanças disruptivas nos meios de produção, tendendo a um aumento de
tecnologias limpas e sustentáveis, apesar que isto irá requerer uma mudança de atitude
por parte dos governos se este quiser continuar relevante mundialmente, com aumento
da qualidade da educação, agir como evangelista do uso de novas tecnologias e investir
em pesquisa e desenvolvimento de ciências revolucionárias ou novas como
nanotecnologia ou fusão nuclear. O acadêmico, nota porém, que a globalização por si só
não traz estes benefícios sem um governo pró-ativo nestes questões, exemplificando o
cada vez mais globalizado mercados EUA, com aumento das disparidades de salários
cada vez maior, e os Países Baixos, integrante da UE, que se foca no comércio dentro da
própria UE em vez de mundialmente, e as disparidades estão em redução.[15]

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O brasil em um mundo globalizado

  • 1. O Brasil em um Mundo Globalizado Não é de agora que o Brasil apresenta transformações tecnológicas que se manifestam na sociedade brasileira. Mas foi desde 1990 que a globalização teve maior impacto. Nesse período a economia brasileira passava por uma série de crises: déficit público elevado; escassez de financiamento para atividade produtiva e para ampliação de infra-estrutura; inflação; no final da década de 80 a inflação chegou a 80% ao mês, e os preços subiam diariamente. No inicio da década de 90, o Brasil passa a adotar idéias liberais, abrindo o seu mercado interno, criando maior liberdade para a entrada de mercadorias e de investimentos externos, derrubando assim, algumas barreiras protecionistas. A idéia era ter o capital estrangeiro como ajuda para retomar ao crescimento econômico. Alegava-se que a economia ia ser beneficente para as empresas nacionais, estimulando o desenvolvimento e recuperar atrasos em alguns setores. Esperava-se, que a economia brasileira fosse mais competitiva, em a ajuda de subsídios e protecionismo. Subdesenvolvimento O subdesenvolvimento se caracteriza por problemas sociais e econômicos no interior de um país. Mas nem todos os países subdesenvolvidos são iguais entre si. Alguns têm elevada capacidade de produção e atraem investimentos do exterior, como é o caso do Brasil. Outros estão praticamente excluídos da ordem econômica mundial e depende de ajuda humanitária para a sobrevivência da população. Isso mostra que o processo da globalização tem sido bem diferentes entre os países ricos e os pobres, sendo que a pobreza tem aumentado até em países ricos. Apesar de a globalização ter acentuado os problemas nos países do norte, tem sido bem mais grave nos países do sul, que possuem recursos limitados. As diferenças entre os países do mundo atual são enormes. Os países do G8 (Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Itália, Reino Unido e Canadá) são responsáveis pela produção de cerca de 56% de toda a riqueza do mundo. Todos os outros países, aonde vivem 85% da população, produzem os 44% restantes. Essas diferenças sócio-econômicas tendem aumentar a cada ano com o desenvolvimento técnico-científico acelerado e concentrado nos países desenvolvidos. Segundo o Relatório de 2002 do Estudo de População das Nações Unidas, cerca de três milhões de pessoas vivem com menos de três dólares por dia.
  • 2. Abrindo a Economia no Brasil Foi por volta de 1990 que o Brasil reduziu os impostos de importação, e os produtos importados passaram a entrar de forma bem ampla no mercado brasileiro. A oferta de produtos cresceu, e os preços permaneceram os mesmos ou caíram; esses produtos importados passaram a tomar o espaço das industrias nacionais, que foram obrigadas a fechar. A balança comercial acumular déficits por vários anos no decorrer de 1990. O governo, também, passou a incentivar por meio de incentivos fiscais e privatização das empresas estatais, os investimentos externos no Brasil. Com a rapidez da abertura da economia brasileira, muitos empresas nacionais não se adaptaram a nova regra: “é melhor vender do que falir”. Em apenas uma década as multinacionais dobraram sua participação na economia brasileira, passaram a comprar algumas empresas nacionais ou se associaram a elas. As multinacionais investem principalmente em tecnologia, contribuindo para a geração de cortes de empregos. De uma maneira geral, nos setores em que ocorreu a privatização, diminuíram os empregos e as condições de trabalho pioraram. Na mesma proporção da abertura do mercado o desemprego aumentou, e a possibilidade de voltar ao mercado de trabalho fica cada vez mais distante, pois as vagas vão sendo preenchidas pelas novas tecnologias de produção e sistemas informatizados. Mesmo com a abertura de postos de trabalho em setores que mostraram crescimento, como turismo, publicidade, telefonia, não compensaram os que foram fechados. Poucos países adotaram amplamente as idéias neoliberais, e ingressaram de foram plena no processo de globalização. Isso ocorreu penas em alguns países da América latina, côo por exemplo o Brasil. Outros países, como a China e Índia, preferiram mais restrita e gradual, exigindo a instalação de industrias em setores estratégicos e em associações com empresas nacionais.
  • 3. A partir do final do século XX, as mudanças estão sendo tão intensas que trabalhadores e empresas ainda estão tentando se adaptar a nova realidade. A privatização das empresas permanecia no centro dessas mudanças. Mas outras mudanças ocorriam no Brasil, como a concessão para explorar os sistemas de transporte, o fim da proibição da participação de empresas estrangeiras nos setores de comunicações e o fim do monopólio da Petrobrás para exploração de petróleo. Alegavam que as empresas estatais estavam endividadas, e só davam prejuízos, sobrevivendo apenas com a ajuda de subsídios do governo. Em alguns casos essa afirmação era verdadeira, mas em outras não, e foi nessas que ocorreram as maiores privatizações. Como por exemplo, o Vale do Rio Doce e a Companhia Siderúrgica Nacional, que, apesar de terem altas dívidas, davam bastante lucro ao Brasil, e tinham condições de cumprir os seus compromissos financeiros. A privatização sofreu inúmeras críticas. Por exemplo: parte do dinheiro foi emprestado pelos cofres públicos, para a privatização, através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Alem disso, para atrair compradores, pagar as dividas das empresas, elevou-se as tarifas de telefonia e energia. Com a privatização de setores estratégicos, o Brasil, passou a se caracterizar por um processo de desnacionalização da economia. Em meados do século XXI, entre as 500 maiores emersas do mundo, 400 estavam instaladas no Brasil. A ampliação das empresas estrangeiras, e da presença do capital estrangeiro não ajudou em elevar as taxas de crescimento econômico. O que ocorreu foi simplesmente a substituição da empresa nacional pelo capital estrangeiro. Multinacionais brasileiras As empresas brasileiras também tem participação em investimentos externos, e estão presentes em outros países. Em uma década o numero de empresas brasileiras em outros países elevou 500%. Em 2001, havia 350 empresas instaladas no exterior. Apesar desse aumento da participação do Brasil no comércio mundial, ela continua sendo reduzida. A participação do Brasil representa cerca de 1% de todas as transações
  • 4. que ocorrem no mundo. As exportações brasileiras são: café, açúcar, minério de ferro e outros produtos que possuem baixo valor comercial. Por outro lado, as importações do Brasil são bens de consumo de alta tecnologia, e possuem valor elevado. Os produtos brasileiros ainda precisam entrar as medidas protecionistas dos países desenvolvidos. Por exemplo: a agropecuária, que se tornou bem competitiva, tem dificuldades para entrar nos Estados Unidos, Japão e União Européia. Nesses países os produtos recebem taxas até ficaram com um preço elevado, e os agricultores locais recebem subsídios que são proibidos pelas regras da OMC. O Brasil no Mercosul As relações comerciais entre do Mercosul, tiveram avanços e vários projetos de infra-estrutura, que começaram a ser desenvolvidos com o aumento desse mercado. Os países que fazem parte do Mercosul, representam cerca de 42% da população da América do Sul, e mais da metade do valor da economia que é produzida nesta parte do continente. Junto com a Bolívia, que teve participação no Mercosul como membro-associado a uma zono de livre comercio, o Brasil construiu o maior gasoduto da América latina, que liga a Bolívia aos estados do Mato Grosso do Sul, São Paulo e Minas Gerais.
  • 5. Em 1999, passou a surgir algumas divergências entre Brasil e Argentina. Devido a crise econômica, principalmente na Argentina, fez com que o comércio dentro do bloco sofresse uma queda. Apesar de ser uma união aduaneira, o Mercosul, tem apresentado ser semelhante a uma integração de uma zona de livre comércio. Globalização A globalização é um dos processos de aprofundamento da integração econômica, social, cultural, política, que teria sido impulsionado pelo barateamento dos meios de transporte e comunicação dos países do mundo no final do século XX e início do século XXI. É um fenômeno gerado pela necessidade da dinâmica do capitalismo de formar uma aldeia global que permita maiores mercados para os países centrais (ditos desenvolvidos) cujos mercados internos já estão saturados. O processo de Globalização diz respeito à forma como os países interagem e aproximam pessoas, ou seja, interliga o mundo, levando em consideração aspectos econômicos, sociais, culturais e políticos. Com isso, gerando a fase da expansão capitalista, onde é possível realizar transações financeiras, expandir seu negócio até então restrito ao seu mercado de atuação para mercados distantes e emergentes, sem necessariamente um investimento alto de capital financeiro, pois a comunicação no mundo globalizado permite tal expansão, porém, obtêm-se como consequência o aumento acirrado da concorrência. A globalização é um fenômeno capitalista e complexo que começou na era dos descobrimentos e que se desenvolveu a partir da Revolução Industrial. Mas o seu conteúdo passou despercebido por muito tempo, e hoje muitos economistas analisam a globalização como resultado do pós Segunda Guerra Mundial, ou como resultado da Revolução Tecnológica. Sua origem pode ser traçada do período mercantilista iniciado aproximadamente no século XV e durando até o século XVIII, com a queda dos custos de transporte marítimo, e aumento da complexidade das relações políticas europeias durante o período. Este período viu grande aumento no fluxo de força de trabalho entre os países e continentes, particularmente nas novas colônias europeias. Já em meio à Segunda Guerra Mundial surgiu, em 1941, um dos primeiros sintomas da globalização das comunicações: o pacote cultural-ideológico dos Estados Unidos incluía várias edições diárias de O Repórter Esso , uma síntese noticiosa de cinco minutos rigidamente cronometrados, a primeira de caráter global, transmitido em 14 países do continente americano por 59 estações de rádio, constituindo-se na mais ampla rede radiofônica mundial.[1] É tido como início da globalização moderna o fim da Segunda Guerra mundial, e a vontade de impedir que uma monstruosidade como ela ocorresse novamente no futuro, sendo que as nações vitoriosas da guerra e as devastadas potências do eixo chegaram a conclusão que era de suma importância para o futuro da humanidade a criação de mecanismos diplomáticos e comerciais para aproximar cada vez mais as nações uma das
  • 6. outras. Deste consenso nasceu as Nações Unidas, e começou a surgir o conceito de bloco econômico pouco após isso com a fundação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço - CECA. A necessidade de expandir seus mercados levou as nações a aos poucos começarem a se abrir para produtos de outros países, marcando o crescimento da ideologia econômica do liberalismo. Atualmente os grandes beneficiários da globalização são os grandes países emergentes, especialmente o BRIC, com grandes economias de exportação, grande mercado interno e cada vez maior presença mundial.[2] Antes do BRIC, outros países fizeram uso da globalização e economias voltadas a exportação para obter rápido crescimento e chegar ao primeiro mundo, como os tigres asiáticos na década de 1980 e Japão na década de 1970.[3] Enquanto Paul Singer vê a expansão comercial e marítima europeia como um caminho pelo qual o capitalismo se desenvolveu assim como a globalização, Maria da Conceição Tavares aposta o seu surgimento na acentuação do mercado financeiro, com o surgimento de novos produtos financeiros. Impacto A característica mais notável da globalização é a presença de marcas mundiais A globalização afeta todas as áreas da sociedade, principalmente comunicação, comércio internacional e liberdade de movimentação, com diferente intensidade dependendo do nível de desenvolvimento e integração das nações ao redor do planeta. Comunicação A globalização das comunicações tem sua face mais visível na internet, a rede mundial de computadores, possível graças a acordos e protocolos entre diferentes entidades privadas da área de telecomunicações e governos no mundo. Isto permitiu um fluxo de troca de ideias e informações sem critérios na história da humanidade. Se antes uma pessoa estava limitada a imprensa local, agora ela mesma pode se tornar parte da imprensa e observar as tendências do mundo inteiro, tendo apenas como fator de limitação a barreira linguística. Outra característica da globalização das comunicações é o aumento da universalização do acesso a meios de comunicação, graças ao barateamento dos aparelhos, principalmente celulares e os de infraestrutura para as operadoras, com aumento da
  • 7. cobertura e incremento geral da qualidade graças a inovação tecnológica. Hoje uma inovação criada no Japão pode aparecer no mercado português ou brasileiro em poucos dias e virar sucesso de mercado. Um exemplo da universalização do acesso a informação pode ser o próprio Brasil, hoje com 42 milhões de telefones instalados,[4] e um aumento ainda maior de número de telefone celular em relação a década de 1980, ultrapassando a barreira de 100 milhões de aparelhos em 2002. Redes de televisão e imprensa multimédia em geral também sofreram um grande impacto da globalização. Um país com imprensa livre hoje em dia pode ter acesso, alguma vezes por televisão por assinatura ou satélite, a emissoras do mundo inteiro, desde NHK do Japão até Cartoon Network americana. Pode-se dizer que este incremento no acesso à comunicação em massa acionado pela globalização tem impactado até mesmo nas estruturas de poder estabelecidas, com forte conotação a democracia, ajudando pessoas antes alienadas a um pequeno grupo de radiodifusão de informação a terem acesso a informação de todo o mundo, mostrando a elas como o mundo é e se comporta[5] Mas infelizmente este mesmo livre fluxo de informações é tido como uma ameaça para determinados governos ou entidades religiosas com poderes na sociedade, que tem gasto enorme quantidade de recursos para limitar o tipo de informação que seus cidadãos tem acesso. Na China, onde a internet tem registrado crescimento espetacular, já contando com 136 milhões de usuários [6] graças à evolução, iniciada em 1978, de uma economia centralmente planejada para uma nova economia socialista de mercado,[7] é outro exemplo de nação notória por tentar limitar a visualização de certos conteúdos considerados "sensíveis" pelo governo, como do Protesto na Praça Tiananmem em 1989, além disso em torno de 923 sites de noticias ao redor do mundo estão bloqueados, incluindo CNN e BBC, sites de governos como Taiwan também são proibidos o acesso e sites de defesa da independência do Tibete. O número de pessoas presas na China por "ação subversiva" por ter publicado conteúdos críticos ao governo é estimado em mais de 40 ao ano. A própria Wikipédia já sofreu diversos bloqueios por parte do governo chinês.[8] No Irã, Arábia Saudita e outros países islâmicos com grande influência da religião nas esferas governamentais, a internet sofre uma enorme pressão do estado, que tenta implementar diversas vezes barreiras e dificuldades para o acesso a rede mundial, como bloqueio de sites de redes de relacionamentos sociais como Orkut e MySpace, bloqueio de sites de noticias como CNN e BBC. Acesso a conteúdo erótico também é proibido. Qualidade de vida
  • 8. Londres, a cidade mais globalizada do planeta. O acesso instantâneo de tecnologias, principalmente novos medicamentos, novos equipamentos cirúrgicos e técnicas, aumento na produção de alimentos e barateamento no custo dos mesmos, tem causado nas últimas décadas um aumento generalizado da longevidade dos países emergentes e desenvolvidos. De 1981 a 2001, o número de pessoas vivendo com menos de US$1 por dia caiu de 1,5 bilhão de pessoas para 1,1 bilhão, sendo a maior queda da pobreza registrada exatamente nos países mais liberais e abertos a globalização.[9] Na China, após a flexibilização de sua economia comunista centralmente planejada para uma nova economia socialista de mercado,[7] e uma relativa abertura de alguns de seus mercados, a porcentagem de pessoas vivendo com menos de US$2 caiu 50,1%, contra um aumento de 2,2% na África sub-saariana. Na América Latina, houve redução de 22% das pessoas vivendo em pobreza extrema de 1981 até 2002.[10] Embora alguns estudos sugiram que atualmente a distribuição de renda ou está estável ou está melhorando, sendo que as nações com maior melhora são as que possuem alta liberdade econômica pelo Índice de Liberdade Econômica,[11] outros estudos mais recentes da ONU indicam que "a 'globalização' e 'liberalização', como motores do crescimento econômico e o desenvolvimento dos países, não reduziram as desigualdades e a pobreza nas últimas décadas".[12] Para o prêmio nobel em economia Stiglitz, a globalização, que poderia ser uma força propulsora de desenvolvimento e da redução das desigualdades internacionais, está sendo corrompida por um comportamento hipócrita que não contribui para a construção de uma ordem econômica mais justa e para um mundo com menos conflitos. Esta é, em síntese, a tese defendida em seu livro A globalização e seus malefícios: a promessa não-cumprida de benefícios globais.[13] Críticos argumentam que a globalização fracassou em alguns países, exatamente por motivos opostos aos defendidos por Stiglitz: Porque foi refreada por uma influência indesejada dos governos nas taxas de juros e na reforma tributária [1]. Efeitos na indústria e serviços Os efeitos no mercado de trabalho da globalização são evidentes, com a criação da modalidade de outsourcing de empregos para países com mão-de-obra mais baratas para execução de serviços que não é necessário alta qualificação, com a produção distribuída entre vários países, seja para criação de um único produto, onde cada empresa cria uma parte, seja para criação do mesmo produto em vários países para redução de custos e ganhar vantagem competitivas no acesso de mercados regionais. O ponto mais evidente é o que o colunista David Brooks definiu como "Era Cognitiva", onde a capacidade de uma pessoa em processar informações ficou mais importante que sua capacidade de trabalhar como operário em uma empresa graças a automação, também conhecida como Era da Informação, uma transição da exausta era industrial para a era pós-industrial.[14] Nicholas A. Ashford, acadêmico do MIT, conclui que a globalização aumenta o ritmo das mudanças disruptivas nos meios de produção, tendendo a um aumento de
  • 9. tecnologias limpas e sustentáveis, apesar que isto irá requerer uma mudança de atitude por parte dos governos se este quiser continuar relevante mundialmente, com aumento da qualidade da educação, agir como evangelista do uso de novas tecnologias e investir em pesquisa e desenvolvimento de ciências revolucionárias ou novas como nanotecnologia ou fusão nuclear. O acadêmico, nota porém, que a globalização por si só não traz estes benefícios sem um governo pró-ativo nestes questões, exemplificando o cada vez mais globalizado mercados EUA, com aumento das disparidades de salários cada vez maior, e os Países Baixos, integrante da UE, que se foca no comércio dentro da própria UE em vez de mundialmente, e as disparidades estão em redução.[15]