1. Razões da Contabilidade de Custos
Controle das operações: e demais recursos produtivos como os
estoques, com a manutenção de padrões e orçamentos,
comparações entre previsto e realizado;
Determinação do lucro: empregando dados originários dos
registros convencionais contábeis, ou processando-os de maneira
diferente, tornando-os mais úteis à administração;
Tomada de decisões: o que envolve produção (o que, quanto,
como e quando fabricar); formações de preços, escolha entre
fabricação própria ou terceirizada
2. Por que estudar os Custos?
Atender necessidades gerenciais de três tipos:
–informações sobre a rentabilidade e desempenho de diversas
atividades da entidade;
–auxílio no planejamento, controle e desenvolvimento das
operações;
–informações para a tomada de decisões.
3. Nascimento da Contabilidade de Custos
Após Revolução Industrial: necessidade de maiores e mais
precisas informações, que permitissem uma tomada de decisão
correta.
Antes: praticamente não existia, já que as operações resumiam
basicamente à comercialização de mercadorias, e os estoques eram
registrados e avaliados pelo seu custo real de aquisição.
4. Origens da Contabilidade de Custos
Revolução Industrial: registrar os custos que capacitavam o
administrador a avaliar estoques, determinar mais corretamente
resultados e levantar balanços.
I Guerra e crise de 29: necessidades de melhorias nos controles.
II Guerra: maior necessidade de eficiência/eficácia; aumento da
competição.
5. CONTABILIDADE GERAL / FINANCEIRA
-> Contabilidade Financeira > tem por objetivo, controlar o
patrimônio das empresas;
-> Contabilidade de Custos > Apurar o custo dos produtos e
estoques, os valores dos fatores de produção utilizados para sua
obtenção;
-> Contabilidade Gerencial > tem por objetivo fornecer
informações extraídas dos dados contábeis, que ajudem os
administradores das empresas no processo de tomada de decisões.
6. TERMINOLOGIA CONTÁBIL
-> RECEITA: Venda de mercadoria, produto ou serviço. Também
podem ser de capitais ou financeiras.
Exemplos:
Venda de mercadorias;
Venda de produtos;
Venda de serviços;
Receita com Aluguéis de móveis ou imóveis;
Receita com aplicações financeiras;
Receita com variações monetárias Ativas.
7. TERMINOLOGIA CONTÁBIL
-> GASTO: Renúncia de um ativo pela entidade com a finalidade
de obtenção um bem ou serviço, representada pela entrega ou
promessa de entrega de bens ou direitos:
Exemplos:
Gastos com mão-de-obra;
Gastos com aquisição de mercadoria para revenda;
Gastos com aquisição de máquinas e equipamentos;
Gastos com aluguel de edifício;
Gastos com energia elétrica;
Gastos com Reorganização Administrativa.
8. TERMINOLOGIA CONTÁBIL
-> DESEMBOLSO: Pagamento resultante da aquisição de um
bem ou serviço. Pode ocorrer concomitantemente com o gasto
(pagamento à vista) ou depois deste (pagamento à prazo)
Exemplos:
Desembolso com mão-de-obra;
Desembolso com aquisição de mercadoria para revenda;
Desembolso com aquisição de máquinas e equipamentos;
Desembolso com aluguel de edifício;
Desembolso com energia elétrica;
Desembolso com Reorganização Administrativa.
10. TIPOS DE GASTOS
-> INVESTIMENTOS: Gastos com bem ou serviço ativado em
função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a períodos
futuros.
Exemplos:
Aquisição de móveis e Utensílios;
Aquisição de imóveis;
Despesas pré-operacionais;
Aquisição de Marcas e Patentes;
Aquisição de Matéria-Prima.
11. TIPOS DE GASTOS
-> CUSTO: Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção
de outros bens e serviços; são todos os gastos relativos à atividade
de produção.
Exemplos:
Salário do pessoal da produção;
Matéria-Prima utilizada no processo produtivo;
Combustíveis e Lubrificantes usados nas máquinas da fábrica;
Aluguéis e Seguros do prédio da fábrica;
Depreciação dos equipamentos da fábrica;
Gastos com manutenção das máquinas da fábrica.
12. TIPOS DE GASTOS
-> DESPESA: Gasto com bens e serviços não utilizados nas
atividades produtivas e consumidas com a finalidade de obtenção
de receitas. Podemos propor um regra bem simples: todos os
gastos realizados com o produto, até que este esteja pronto, são
custos, e partir daí, são despesas.
Exemplos:
Salários e encargos sociais do pessoal das vendas;
Salário e encargos sociais do pessoal do escritório de administração;
Energia elétrica consumida no escritório;
Gasto de combustíveis e refeições do pessoal das vendas;
Conta telefônica do escritório e das vendas.
13. TIPOS DE GASTOS
-> PERDA: É um gasto não intencional, decorrente de fatores
externos da atividade produtiva normal da empresa. Não se
confunde com a despesa, muito menos com o custo, sua
característica é de anormalidade e involuntariedade; não é um
sacrifício feito com a intenção de obter receita.
Exemplos:
Perdas com incêndio;
Obsoletismo de estoque;
Gasto de mão de obra durante uma greve;
Incêndio;
Inundações;
14. TIPOS DE GASTOS
-> GANHO: Da mesma forma que a perda, o ganho é bastante
aleatório. É um lucro que independente da atividade operacional da
empresa. Tanto a perda quanto o ganho refletem no PL,
diminuindo ou aumentando o lucro no DRE.
Exemplos:
Ganhos monetários;
Venda de um imobilizado acima do seu custo.
15. DIAGRAMA DE CUSTOS
Demonstrativo de
Resultado do Exercício
Produtos ou
Custos Serviços Despesas
Elaborados
Consumo associado
à elaboração do
produto ou serviço Consumo
associado
ao período
Investimentos
Gastos
16. Cuidados na separação entre C e D
• a) Valores irrelevantes devem ser considerados como despesas (princípios do
conservadorismo e materialidade);
• b) Valores relevantes que tem sua maior parte considerada como despesa, com a
característica de se repetirem a cada período, devem ser considerados na sua
íntegra (princípio do conservadorismo);
• c) Valores com rateio extremamente arbitrário também devem ser considerados
como despesa do período;
• d) Gastos com pesquisa e desenvolvimento de novos produtos podem ter dois
tratamentos: como despesas do período em que incorrem, ou como investimento
para amortização na forma de custo dos produtos a serem elaborados
futuramente.
17. CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS
-> CUSTOS DIRETOS: São aqueles que podem ser apropriados
diretamente aos produtos fabricados, porque há uma medida
objetiva de seu consumo nesta fabricação: Kilograma, materiais
consumidos, embalagens utilizadas, etc.
Exemplos:
Matéria prima e embalagens;
Materiais de consumo;
Mão de obra (Trata-se dos trabalhadores utilizados diretamente na
produção.
Depreciação das máquinas (quando este é utilizado apenas na produção
de um produto;
18. CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS
-> CUSTOS INDIRETOS: São os custos que dependem de
cálculos, rateios ou estimativas para serem apropriados aos
diferentes produtos. O parâmetro utilizado para as estimativas é
chamado de base ou critérios de rateio
Exemplos:
Depreciação de equipamentos que são utilizados na fabricação de mais de
um produto;
Salários dos chefes de supervisão de equipes de produção;
Aluguel da fábrica;
Gastos com limpeza da fábrica;
Energia Elétrica que não pode ser associada ao produto.
19. FLUXOGRAMA DE CUSTOS
Componentes principais:
Custos Material Direto (MD)
Mão-de-Obra Direta (MOD)
Custos Indiretos de Fabricação (CIF)
Diretos Estoque
(+) Receitas
Prod A
Indiretos (-) CPV
Prod B (-) Despesas
Rateio
(=) Resultado
Prod C
20. EM RELAÇÃO AOS NÍVEIS DE PRODUÇÃO
-> CUSTOS FIXOS: São aqueles cujos valores são os mesmos
qualquer que seja o volume de produção. Observe que são fixos
em relação ao volume de produção, mas podem variar de valor no
decorrer do tempo.
Exemplos:
Aluguel da fábrica;
Imposto predial;
Prêmios de Seguros;
Salários de vigias e porteiros da fábrica;
Salários e encargos do supervisor da fábrica.
21. EM RELAÇÃO AOS NÍVEIS DE PRODUÇÃO
-> CUSTOS VARIÁVEIS: São os custos cujos valores se alteram
em função do volume de produção da empresa. Se não houver
quantidade produzida, o custo variável será nulo.
Exemplos:
Matéria prima consumida;
Depreciação dos equipamentos da produção;
Gastos com horas extras na produção;
Materiais indiretos consumidos.
22. EM RELAÇÃO AOS NÍVEIS DE PRODUÇÃO
-> CUSTOS SEMIVARIÁVEIS: São os custos que variam de
acordo com a produção, mas no entanto, têm uma parcela fixa
mesmo que nada seja produzido.
Exemplos:
Conta da energia elétrica da fábrica;
Gasto com o combustível para aquecimento de uma caldeira;
Conta do Telefone;
23. EM RELAÇÃO AOS NÍVEIS DE PRODUÇÃO
-> CUSTOS SEMIFIXOS: São custos que são fixos numa
determinada faixa de produção, mas que variam se há uma
mudança desta faixa.
Exemplos:
Salários de supervisores;
Salários do pessoal da produção;
24. EM RELAÇÃO AOS NÍVEIS DE PRODUÇÃO
CUSTO
Custo CUSTO
$ Custo
$
$ $ CSf
CF
Q
Q
CUSTO FIXO CUSTO SEMIFIXO
25. EM RELAÇÃO AOS NÍVEIS DE PRODUÇÃO
Custo
CUSTO Custo
CUSTO
$ CV $ CSv
$ $
Q Q
CUSTOS CUSTOS
VARIÁVEIS SEMIVARIÁVEIS
26. EM RELAÇÃO AO VOLUME DE VENDAS
-> DESPESAS DIRETAS: São aqueles que podem ser facilmente
quantificada e apropriadas em relação às receitas de vendas e de
prestação de serviços.
Exemplos:
Despesas com comissões de vendedores;
Despesas com impostos sobre as vendas;
Despesas com fretes e seguros de transportes.
27. EM RELAÇÃO AO VOLUME DE VENDAS
-> DESPESAS INDIRETAS: São aqueles que não podem ser
identificadas com precisão com as receitas geradas.
Exemplos:
Despesas administrativas;
Despesas financeiras;
Despesas com imposto de renda; (quando o regime for lucro real)
Despesas com contribuição social. (quando o regime for lucro real)
28. EM RELAÇÃO AO VOLUME DE VENDAS
-> DESPESAS FIXAS: São as despesas que não variam de
acordo com o volume das vendas no mês.
Exemplos:
Despesas com aluguéis do escritório;
Despesas com o pessoal do escritório;
Normalmente, as despesas administrativas são fixas.
29. EM RELAÇÃO AO VOLUME DE VENDAS
-> DESPESAS VARIÁVEIS: São as despesas que variam de
acordo com o volume de vendas no mês.
Exemplos:
Despesas com comissões de vendedores;
Despesas com impostos incidentes sobre as vendas;
Despesas com fretes s/entregas de mercadorias;
Despesas com combustíveis s/entrega de mercadorias;
30. EM RELAÇÃO AO VOLUME DE VENDAS
-> DESPESAS SEMI-FIXA OU SEM-VARIÁVEIS: São as
despesas que possuem uma parcela fixa e outra que varia de
acordo com o volume de vendas.
Exemplos:
Despesas com vendedores;
Despesas com combustíveis para os vendedores;
Despesas com telefone do departamento comercial;
31. OUTRAS TERMINOLOGIAS
-> CUSTOS DE PRODUÇÃO: São os custos incorridos no
processo produtivo em um determinado período.
Matéria-Prima + Materiais Secundários +
Material Direto Embalagens.
Gastos com Mão-de-Obra.
Mão de Obra Direta
Demais Gastos de Fabricação.
CIF
32. OUTRAS TERMINOLOGIAS
-> CUSTOS PRIMÁRIOS: Soma da matéria-prima com mão-
obra-direta.
Custo Primário = Matéria Prima + MOD
Para Eliseu Martins, não são a mesma coisa que custos diretos, já que no
primário só estão incluídos estes dois itens. Assim a embalagem é um
custo direto.
33. OUTRAS TERMINOLOGIAS
-> CUSTOS DE TRANSFORMAÇÃO: Soma de todos os
Custos de Produção, exceto a matéria prima e eventuais
componentes adquiridos prontos, embalagens compradas, estes
sem nenhuma modificação pela empresa. Representa o esforço da
própria empresa no processo de elaboração de um determinado
item.
Custo de Transformação: Mão de Obra Direta + CIF
34. OUTRAS TERMINOLOGIAS
Despesas
MOD CIF
MD
Mão-de-Obra Direta Custos Indiretos
Materiais Diretos Gastos não
Mensurada e identifi- Custos que não são
Matéria-Prima associados
cada de forma direta MD nem MOD
à produção
Custo de transformação
Custos primários
Custos de Produção
Gastos Totais
35. Classificações: Base Monetária
• Históricos: custos em valores originais da época em que
ocorreu a compra, de acordo com a Nota Fiscal.
• Históricos corrigidos: custos acrescidos de correção
monetária, trazidos para o valor monetário atual.
• Correntes: também denominados custos de reposição.
Custo necessário para repor um item no total.
• Estimados: custos previstos para o futuro.
• Custo padrão: custo estimado com maior eficiência,
valor ideal a ser alcançado.
36. MODELO DE DRE
Custos de Mão-de-obra Direta Custos Receitas
Produção Máquinas Diretas Variávei C/Vendas
Insumos Agropecuários s
Energia Elétrica
(Parcela Variável)
Produção Estoque de (-)
Em Produtos C.P.V.
Mão-de-obra Indireta Custos Andamento acabados
Máquinas indiretas Fixos
Energia Elétrica
(Parcela Fixa) (=)
Outros Custos Indiretos Lucro Bruto
Despesas Despesas com Vendas Variáveis
com Vendas
e (-)
Administrat Despesas
Despesas com Vendas Fixas
ivas com Vendas
(-)
Despesas Administrativas Fixas
Despesas
Administrativas
Despesas Financeiras Fixas (-)
Despesas
Financeiras
(=)
Resultado
Líquido
38. CUSTOS COM PESSOAL
Conceito de MOD
Refere-se apenas ao pessoal que trabalha diretamente sobre
o produto em elaboração, "desde que seja possível a
mensuração do tempo despendido e a identificação de quem
executou o trabalho, sem necessidade de qualquer
apropriação indireta ou rateio" (Martins, 1998: 143).
39. CUSTOS COM PESSOAL
O QUE INTEGRA OS CUSTOS C/PESSOAL
Remuneração (MOD + MOI): Engloba os salários, horas extras, adicionais,
aviso prévio, indenizações, etc.;
Horas Extras: caso o montante seja pequeno e incontrolável, adicionado a
remuneração;
Pró-labore: remuneração dos dirigentes da empresa;
Bola estágio: remuneração a estagiários em destaque, pois não incidem
encargos sociais e provisões trabalhistas;
Encargos Sociais: INSS, FGTS, PIS ( em empresas filantrópicas, calculado
sobre a folha de pagamento;
40. OUTROS BENEFÍCIOS
Previsão para licença-prêmio: Período adicional de férias conferido ao
empregado assíduo e dedicado, a cada cinco ou dez anos de trabalho, que pode
ser trocado pelo montante equivalente em dinheiro;
Participação nos Lucros: Concedida segundo normas gerais aplicáveis, sem
discriminação a todos os empregados que se encontrem na mesma condição.
(instituída pela CF em 1988 e regulamentada pela Lei Federal nº 10.101 de
19/12/2000;
Gratificações à Empregados. Benefícios c/pessoal: Alimentação, transporte,
assistência médica/social e treinamento;
Provisões trabalhistas: Provisões para 13° c/ES e Férias c/ES.
41. FORMAS DE CÁLCULO
Provisão para 13º Salário: duodécimo (1/12 – um doze avos) por mês
completo de trabalho e arredondamento para cada 15 dias ou mais de fração
mensal, adicionando os ES – Encargos Sociais
Provisão para Férias: duodécimo (1/12 – um doze avos) por mês completo de
trabalho, arredondando, se for igual ou maior que 15 dias, reduzidas em função
de faltas ao trabalho, conforme a seguinte tabela: até 5 dias de faltas => 30 dias
de férias; até 14 dias de faltas => 24 dias de férias; até 23 dias de faltas => 18
dias de férias; até 32 dias de faltas => 12 dias de férias; acima de 32 dias de
faltas => 0 dias de férias. Adicionar ao duodécimo o abono de 1/3 de férias,
instituído pela constituição de 1988. Se acumular dois períodos de férias
normais sem o gozo, calcula-se a provisão em dobro. Sobre a provisão
calculada acrescenta-se os ES – Encargos sociais.
42. ENCARGOS SOCIAIS
Contribuições Sociais Alíquotas
Previdência Social – INSS 20,0
Acidente de Trabalho 1,0 a 3,0
Salário Educação 2,5
Senai/SENAC 1,0
Sesi/SESC 1,5
Adicional para o Incra 0,2
Sebrae 0,6
Total 27,8
FGTS 8,0
Total dos encargos sociais 34,8 a 36,8
43. ACRÉSCIMOS GERENCIAIS S/FOLHA
• Número de horas à disposição por ano:
Número de dias por ano 365
(-) Repousos semanais remunerados -48
(-) Férias -30
(-) Feriados (em média) -12
(=) Número máximo de dias à disposição 275
(x) Jornada diária 7,3333
(=) Número máximo de horas à disposição 2.016,67
44. ACRÉSCIMOS GERENCIAIS S/FOLHA
a) Salários d) Adicional constitucional de férias
Número máximo de horas à disposição 2.016,67 Percentual constitucional 33,33%
Valor da hora trabalhada 100 Total de férias 22.000,00
Total de salários 201.666,67 Total de adicional de férias 7.333,33
b) Repousos semanais remunerados e) 13o Salário
Número de repousos em dias 48 13o em dias 30
Jornada diária 7,3333 Jornada diária 7,3333
Número de repousos em horas 352 13o em horas 220
Valor da hora trabalhada 100 Valor da hora trabalhada 100
Total de repousos semanais remunerados 35.200,00 Total de férias 22.000,00
c) Férias f) Feriados
Férias em dias 30 Feriados em dias 12
Jornada diária 7,3333 Jornada diária 7,3333
Férias em horas 220 13o em horas 88
Valor da hora trabalhada 100 Valor da hora trabalhada 100
Total de férias 22.000,00 Total de feriados 8.800,00
45. ACRÉSCIMOS GERENCIAIS S/FOLHA
Subtotal $
a) Salários 201.666,67
b) Repousos semanais remunerados 35.200,00
c) Férias 22.000,00
d) Adicional constitucional de férias 7.333,33
e) 13o Salário 22.000,00
f) Feriados 8.800,00
Subtotal 297.000,00
Acréscimo legal outras contribuições 36,80%
Total com contribuições 406.296,00
Número de horas trabalhadas por ano 2.016,67
Total Geral por hora 201,47
46. NECESSIDADE MÃO OBRA - MÊS
ROTEIRO DE PRODUÇÃO CADEIRA MOD X
Operações CdC Tempo(min)
Corte da Lâmina compensado p/assento Marcenaria 3
Corte da lâmina Fôrmica p/assento Marcenaria 2
Corte da lâmina compensado p/encosto Marcenaria 2
Corte da lâmina fórmica p/encosto Marcenaria 1,5
Pintura eletrostática estrut. Metálica Pintura 5
Transporte interno assento + encosto Marcenaria 3
Colagem da fórmica no assento Montagem 1
Colagem da fórmica no encosto Montagem 1
Lixamento do assento Montagem 1
Lixamento do encosto Montagem 1
Fixar o assento na estrut c/4 rebites Montagem 2
Fixar o encosto na estrut c/4 rebites Montagem 1,5
Colocação das sapatas Montagem 0,3
Embalagens em plástico bolha Montagem 3
Trasporte para expedição Montagem 2,5
47. NECESSIDADE MÃO OBRA - MÊS
TOTAL DOS TEMPOS NO CDC
Centro de Custos Tempo(Min)
Marcenaria 11,5
Montagem 13,3
Pintura 5
48. NECESSIDADE MÃO OBRA - MÊS
Cálculo da Jornada líquida
Nº Horas trabalhadas/dia (bruta) 8h
(-)Horas não trabalhadas (Inativas, lanches, intervalo) 0,5h
(=) Horas Líquidas / dia 7,5h
X nº de dias úteis / mês 19 dias
( = ) Horas Líquidas / mês 142,5
X minutos horas 60 min
( = ) nº minutos / mês disponíveis/funcionários 8.550min
49. NECESSIDADE MÃO OBRA - MÊS
Produção de
Capacidade 2.000 um/n.
CdC Jornada Tempo mês/Func de func
Marcenaria 8.550 11,5 743,48 2,69
Pintura 8.550 5 1710,00 1,17
Montagem 8.550 13,3 642,86 3,11
6,97
Capacidade= Jornada/tempo
n.Funcion.= Produção/capacidade mês Func
52. CUSTOS PATRIMONIAIS
> INVESTIMENTOS
Segundo a Lei 6.404/76, determina que devem ser classificados no
grupo dos Investimentos os bens e direitos que não tenham prazos para
serem realizados e que não se destinam a manutenção das atividades fins, da
empresa.
Exemplos:
Aquisição de Ações de outras empresas;
Aquisição de imóveis para aluguéis;
Participações em capitais de outras empresas.
53. CUSTOS PATRIMONIAIS
> IMOBILIZADO
Segundo a Lei 6.404/76, determina que devem ser classificados no
grupo do Imobilizado os bens e direitos que não tenham prazos para serem
realizados e que se destinam a manutenção das atividades fins, da empresa.
Exemplos:
Aquisição de móveis e Utensílios;
Aquisição de imóveis, para uso da empresa;
Aquisições de máquinas e Equipamentos;
Aquisição de Marcas e Patentes;
Aquisição de Terras;
Aquisição de Veículos.
54. CUSTOS PATRIMONIAIS
> DIFERIDO
Segundo a Lei 6.404/76, determina que devem ser classificados no
grupo do Diferido as despesas que irão contribuir para a formação de mais
de um exercício social.
Exemplos:
Despesas pré-operacionais;
Gastos de reestruturação;
Pesquisas e Desenvolvimento;
Aplicação de corretivos do solo.
55. CUSTOS PATRIMONIAIS
Vida útil:
. período durante o qual se espera que o ativo seja usado
pela empresa;
. O número de unidades produzidas ou unidades
semelhantes que se espera que sejam obtidas do ativo pela
empresa.
Valor depreciável: É o custo de um ativo, ou outro valor
que figure nos livros contábeis, ao invés do custo do ativo,
menos o seu valor residual.
56. CUSTOS PATRIMONIAIS
Custo do ativo
É o montante pago em dinheiro ou equivalente, ou o
valor justo da outra forma de pagamento entregue para
adquirir um ativo na data de sua aquisição ou na construção;
Valor residual:
É o montante líquido que a empresa espera obter por um
ativo no fim da sua vida útil, depois de deduzir os custos
esperados para vender o ativo.
57. CUSTOS PATRIMONIAIS
> DEPRECIAÇÃO
Segundo Martins(2005), a Depreciação pode ter os seguintes conceitos:
a) É a alocação sistemática, do valor depreciável de um ativo ao longo de
sua vida útil;
b) É o montante que a empresa espera recuperar mediante o uso futuro de
um ativo, inclusive o seu valor residual, por ocasião da venda.
58. TABELA DEPR IR IN 162/98
Grupos de Bens do Imobilizado % a. a.
Bens Móveis em geral 10
Edifícios e Construções 4
Biblioteca 10
Ferramentas 20
Máquinas e Instalações Industriais 10
Veículos em geral 20
Tratores 25
59. CÁLCULO DO VALOR A DEPRECIAR
Valor a
Tempo Deprecia
Valor de Valor Valor a Vida r/em
ítem Descrição do Bem reposição Residual Depreciar útil/h Hora
1 Máquina 1 27.000,00 5.400,00 21.600,00 3000 7,20
2 Máquina 2 30.000,00 6.000,00 24.000,00 2000 12,00
3 Máquina 3 8.000,00 1.600,00 6.400,00 500 12,80
4 Máquina 4 3.500,00 700,00 2.800,00 1000 2,80
5 Maquina 5 5.000,00 1.000,00 4.000,00 3000 1,33
6 Equipamento 1 500,00 100,00 400,00 20000 0,02
7 Equipamento 2 500,00 100,00 400,00 5000 0,08
8 Equipameneto 3 25.000,00 5.000,00 20.000,00 6000 3,33
60. CÁLCULO DA DEPRECIAÇÃO
Valor da Depr
$ Hora Dep
Horas Trab
ítem Descrição do Bem
1 Máquina 1 7,20 215 1.548,00
2 Máquina 2 12,00 218 2.616,00
3 Máquina 3 12,80 225 2.880,00
4 Máquina 4 2,80 226 632,80
5 Maquina 5 1,33 210 280,00
6 Equipamento 1 0,02 200 4,00
7 Equipamento 2 0,08 180 14,40
8 Equipameneto 3 3,33 205 683,33
Total da Depreciação 8.658,53
63. Definição de CIF
São os gastos identificados com a função de
produção ou elaboração do serviço a ser
comercializado e que, como o próprio nome já
revela, não podem ser associados diretamente a
um produto ou serviço específico. Exemplo:
alguns gastos de depreciação, salários de
supervisores de diferentes linhas de produção etc.
64. Grande problema dos CIFs
• Rateio: extremamente problemático.
– Custeio Direto: não rateia nada;
– RKW ou ABC estratégico:
rateia tudo, inclusive
despesas.
65. Exercício
• Determine o custo total dos produtos A, B e C
apresentados a seguir:
Diretos
Produto A Produto B Produto C Indiretos Total
Matéria-Prima 75.000 135.000 140.000 350.000
Mão-de-Obra 22.000 47.000 21.000 30.000 120.000
Energia Elétrica 18.000 20.000 7.000 40.000 85.000
Depreciação 60.000 60.000
Seguros 10.000 10.000
Materiais Diversos 15.000 15.000
Manutenção 70.000 70.000
Total 115.000 202.000 168.000 225.000 710.000
66. Solução do Exercício
Usando custos diretos como base de rateio
Diretos Indiretos Total
$ % $ %
Produto A 115.000 23,7% 53.351 23,7% 168.351
Produto B 202.000 41,6% 93.711 41,6% 295.711
Produto C 168.000 34,6% 77.938 34,6% 245.938
Total 485.000 100,0% 225.000 100,0% 710.000
67. Solução do Exercício
Usando mão–de–obra direta como base de rateio
Mão de Obra Direta Indiretos
$ % $ %
Produto A 22.000 24,4% 55.000 24,4%
Produto B 47.000 52,2% 117.500 52,2%
Produto C 21.000 23,3% 52.500 23,3%
Total 90.000 100,0% 225.000 100,0%
Diretos Indiretos Total
$ % $ %
Produto A 115.000 23,7% 55.000 24,4% 170.000
Produto B 202.000 41,6% 117.500 52,2% 319.500
Produto C 168.000 34,6% 52.500 23,3% 220.500
Total 485.000 100,0% 225.000 100,0% 710.000
69. Vantagens dos Departamentos
• Reduzir arbitrariedade dos rateios.
• Aumentar níveis de controle.
Antes dos departamentos Depois dos departamentos
Fábrica CC1 CC2 CC3 CC4
A A
Produtos B B
C C
70. Exercício
• A companhia Verde e Rosa Ltda. estuda a possibilidade de distribuir alguns Custos
Indiretos de Fabricação entre seus três departamentos: Industrial; Programação e
Controle e Embalagem. Utilizando as informações apresentadas a seguir, determine os
custos a serem alocados a cada departamento. Quais seriam os lançamentos contábeis
sugeridos? Os critérios de rateio estão na segunda tabela.
Conta Critério de rateio $
Seguros Total do imobilizado do departamento 8.200,00
Depreciação de máquinas e móveis Valor das máquinas e móveis do depto 64.800,00
Encargos Sociais Gastos com folha do departamento 39.500,00
Gastos com manutenção Diretamente ao departamento industrial 5.600,00
Aluguel Área ocupada pelo departamento 7.600,00
Total 125.700,00
Departamento Total Máquinas e Folha de Área ocupada
Imobilizado ($) Móveis ($) Pagamento ($) (m)
Industrial 650.000,00 1.600.000,00 280.000,00 17.000
Programação e Controle 80.000,00 180.000,00 80.000,00 500
Embalagem 310.000,00 40.000,00 90.000,00 1.800
71. SISTEMAS DE CUSTEIO
Sistemas de custeio consiste em apurar o custo de
uma unidade do produto fabricado. É através dos sistemas
de custeios que se busca determinar o custo unitário do
produto – um dado de custo de alta utilização pelos
administradores.
Custeamento do produto é o processo de identificar o
custo unitário de cada produto produzido pela empresa, nas
suas diferentes versões ou variações.
72. TIPOS DE CUSTEIOS
CUSTEIO POR ABSORÇÃO;
CUSTEIO INTEGRAL/GLOBAL;
CUSTEIO VARIÁVEL / MARGINAL;
CUSTEIO DIRETO (Puro);
CUSTEIO PADRÃO;
ABC;
73. CUSTEIO POR ABSORÇÃO
Consiste em apropriar todos os custos (sejam eles fixos ou
variáveis) à produção do período. Os gastos fabris (despesas) são
excluídos.
A distinção principal no custeio por absorção é entre custos e
despesas.
A separação é importante porque as despesas serão
contabilizadas diretamente no resultado do período. Somente os
custos irão compor o valor do produto.
74. CUSTEIO POR ABSORÇÃO
O custeio por Absorção é um processo de apuração de custos,
cujo objetivo é ratear todos os seus elementos (fixos ou variáveis)
em cada fase da produção. Logo um custo é absorvido quando for
atribuído a um produto ou unidade de produção, assim cada
unidade ou produto receberá sua parcela no custo até que o valor
aplicado seja totalmente absorvido pelo Custo dos Produtos
Vendidos.
No custeio por absorção, os custos diretos serão apropriados de
forma direta ao produto, enquanto os custos indiretos por meio de
atribuições em critérios de rateios
75. CUSTEIO POR ABSORÇÃO
DEPARTAMENTALIZAÇÃO
Departamentalizar, consiste em dividir a fábrica em segmentos
ou departamentos, aos quais serão atribuídos os custos neles
incorridos.
Exemplos:
Corte;
Montagem;
Acabamento;
Pintura;
Moagem;
Perfuração.
76. CUSTEIO POR ABSORÇÃO
DEPARTAMENTALIZAÇÃO – SERVIÇOS
Os Departamentos de serviços não atuam diretamente na
produção, sua finalidade é de prestar serviços aos Departamentos
de Produção.
Exemplos:
Manutenção;
Limpeza;
Expedição;
Almoxarifado;
Administração Geral da Fábrica;
77. CUSTEIO POR ABSORÇÃO
CENTRO DE CUSTOS
Na maioria das vezes, o Departamento é um Centro de Custo,
ou nele são acumulados custos. O Centro de custos, é portanto,
uma unidade mínima de acumulação de custos.
São dois os objetivos:
1) Melhor controle dos custos;
2) Determinação mais precisa do custo do produto.
78. RATEIO DOS CIF PELOS DEPARTAMENTOS
Para efetuar o rateio dos CIF que são indiretos, em relação
aos departamentos e dos que representam custos comuns a todos
eles, cada empresa deve estudar a sua situação específica para
escolher critérios adequados que efetivamente reflitam a carga de
custos que devam ser descarregados em cada um deles.
Embora cada caso deva ser estudado particularmente, há
alguns critérios que são amplamente utilizados na prática,
conforme tabela a seguir:
79. RATEIO DOS CIF PELOS DEPARTAMENTOS
CIF Comuns em Relação ao Dpto Critério de Rateio
Gastos relacionado com os prédios,
tais como: Aluguel, Depr. Seguros, Área Ocupada.
Limpeza e Imposto Predial.
Iluminação Fábrica Área Ocupada, numero de Lâmpadas
ou pontos de luz.
Gastos com o Escritório. Número de empregados, horas
máquinas, ou horas trabalhadas
/MOD.
Material Indireto Material Direto.
Mão de Obra Indireta Número de empregados, horas
trabalhadas / MOD.
Almoxarifado Custo dos Materiais ou Requisições.
80. RATEIO DOS CIF PELOS DEPARTAMENTOS
CIF Comuns em Relação ao Dpto Critério de Rateio
Manutenção de Máquinas. Horas Máquinas trabalhadas.
Custo do Refeitório, transporte e Número de empregados.
assistência médica dos empregados.
Energia Elétrica (força) Quilowatt hora consumido.
81. RATEIO DOS CIF PELOS DEPARTAMENTOS
A empresa Alfa S/A vende os seguintes produtos:
PRODUTOS QTD PROD
PRODUTO A 10.000
PRODUTO B 5.000
82. RATEIO DOS CIF PELOS DEPARTAMENTOS
Considere uma os seguintes custos indiretos:
Custos indiretos de fabricação $
Água e esgoto 800
Aluguel do prédio da fábrica 5.000
Depreciação das máquinas 10.000
Energia Elétrica 3.000
Manutenção e Limpeza 5.000
Mão-de-obra 20.000
Salários e encargos dos supervisores da produção 4.000
Treinamento da mão-de-obra 5.000
TOTAL 52.800
83. RATEIO DOS CIF PELOS DEPARTAMENTOS
Considere uma os seguintes gastos comerciais e administrativos:
$
Despesas Comerciais - Fixas 3.500,00
Despesas Comerciais – Variáveis 4.000,00
Despesas Administrativas 6.800,00
84. RATEIO DOS CIF PELOS DEPARTAMENTOS
Considere os seguintes insumos:
INSUMOS $ UNIT
PRODUTO A 10,00
PRODUTO B 15,00
85. RATEIO DOS CIF PELOS DEPARTAMENTOS
Considere os seguintes tempos de produção unitária em cada setor:
Departamento PROD A (Tempo un) PROD B (Tempo um)
Estamparia 2 Min 4 Min
Usinagem 5 Min 8 Min
Retífica 10 Min 12 Min
Montagem 15 Min 10 Min
86. CRITÉRIOS DE RATEIO
Custos Estamparia Usinagem Retífíca Montagem
Água 10% 50% 30% 10%
Aluguel 50m2 200m2 250m2 100m2
Depreciação 2.000 3.000 4.000 1.000
Energia Elétrica 80kw 100kw 200kw 100kw
Manutenção 100 H 50 H 80 H 20 H
Mão-de-obra 4.000 6.000 8.000 2.000
Salário Superv. 20% 30% 30% 20%
Treinamento MO 1 2 3 4
Manutenção: Nº horas trabalhada em cada departamento no mês.
Treinamento: Nº Funcionários em treinamento em cada departamento.
87. RATEIO DO CIF
Estamparia Usinagem Retífica Montagem TOTAL
Água e esgoto 80,00 400,00 240,00 80,00 800,00
Aluguel do prédio da fábrica 416,67 1.666,67 2.083,33 833,33 5.000,00
Depreciação das máquinas 2.000,00 3.000,00 4.000,00 1.000,00 10.000,00
Energia Elétrica 500,00 625,00 1.250,00 625,00 3.000,00
Manutenção e Limpeza 2.000,00 1.000,00 1.600,00 400,00 5.000,00
Mão-de-obra indireta 4.000,00 6.000,00 8.000,00 2.000,00 20.000,00
Sal ES dos sup. da produção 800,00 1.200,00 1.200,00 800,00 4.000,00
Treinamento da mão-de-obra 500,00 1.000,00 1.500,00 2.000,00 5.000,00
10.296,67 14.891,67 19.873,33 7.738,33 52.800,00
88. Cálculo do Tempo Disponível
Prod A 10.000
Prod B 5.000
Tempo UNIT
Departamento PROD A PROD B PROD A PROD B Tempo.Disponível
Estamparia 2 4 20.000,00 20.000,00 40.000,00
Usinagem 5 8 50.000,00 40.000,00 90.000,00
Retífica 10 12 100.000,00 60.000,00 160.000,00
Montagem 15 10 150.000,00 50.000,00 200.000,00
89. Mapa de Localização dos Custos (MLC)
Estamparia Usinagem Retífica Montagem TOTAL
Água e esgoto 80,00 400,00 240,00 80,00 800
Aluguel do prédio da fábrica 416,67 1.666,67 2.083,33 833,33 5000
Depreciação das máquinas 2.000,00 3.000,00 4.000,00 1.000,00 10000
Energia Elétrica 500,00 625,00 1.250,00 625,00 3000
Manutenção e Limpeza 2.000,00 1.000,00 1.600,00 400,00 5000
Mão-de-obra 4.000,00 6.000,00 8.000,00 2.000,00 20000
Sal ES dos sup. da produção 800,00 1.200,00 1.200,00 800,00 4000
Treinamento da mão-de-obra 500,00 1.000,00 1.500,00 2.000,00 5000
Sub-Total 10.296,67 14.891,67 19.873,33 7.738,33 52800
TEMPO DISPONÍVEL 40.000,00 90.000,00 160.000,00 200.000,00
Custo UNIT Depto 0,257416667 0,165462963 0,124208333 0,038691667
90. Quadro de Apropriação
QUADRO DE APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS AOS PRODUTOS
PRODUTO A PRODUTO B
Quantidade 10.000 5.000
INSUMOS UNIT. 10,00 15,00
Tempos Operacionais
Es tam paria 20.000 20.000
Us inagem 50.000 40.000
Retífica 100.000 60.000
Montagem 150.000 50.000
Custos de Fabricação
Cus to Depto
Es tam paria 0,25742 5.148,33 5.148,33
Us inagem 0,16546 8.273,15 6.618,52
Retífica 0,12421 12.420,83 7.452,50
Montagem 0,03869 5.803,75 1.934,58
TOTAL 31.646,06 21.153,94 52.800,00
Quantidade 10.000,00 5.000,00
GGF/u 3,16 4,23
Custos c/INSUMOS PROD A PROD B
10,00 15,00
Custo do Produto/u 13,16 19,23
91. Custeio Integral / Global
No custeio integral/global todos os custos são apropriados ao
produto, tanto os custos diretos, e indireto, fixos ou variáveis,
independentemente no seu local de ocorrência (industrialização,
marketing, comercial, pesquisa ou administração.
Tomando por exemplo o custo da Cia Alfa, teríamos:
92. Custeio Integral / Global
QUADRO DE APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS AOS PRODUTOS
PRODUTO A PRODUTO B
Quantidade 10.000 5.000 15.000
INSUMOS UNIT. 10,00 15,00
Tempos Operacionais
Es tam paria 20.000 20.000
Us inagem 50.000 40.000
Retífica 100.000 60.000
Montagem 150.000 50.000
Custos de Fabricação
Cus to Depto
Es tam paria 0,25742 5.148,33 5.148,33
Us inagem 0,16546 8.273,15 6.618,52
Retífica 0,12421 12.420,83 7.452,50
Montagem 0,03869 5.803,75 1.934,58
TOTAL 31.646,06 21.153,94 52.800,00
Quantidade 10.000,00 5.000,00
GGF/u 3,16 4,23
Custos c/INSUMOS PROD A PROD B
10,00 15,00
Custo do Produto/u 13,16 19,23
Rateio Des p Adm 7.500,00 5.000,00 2.500,00 7.500,00
Rateio Des p Com l 6.800,00 4.533,33 2.266,67 6.800,00
Rateio unit Des p Adm 0,50 0,50
Rateio unit Des p Com l 0,45 0,45
Custo Integral /Global 14,12 20,18
93. Custeio Variável / Marginal
No custeio variável, somente os custos variáveis da produção
e os custos variáveis da área comercial, são levados para o custo
do produto. Os custos fixos, são considerados diretamente como
despesas do período, não sendo portanto incluídos como custo de
produção dos bens ou serviços.
Vantagens na utilização do custeio variável.
a) os custos fixos, por sua própria natureza, existem
independentemente da fabricação ou não de determinado produto.
Os custos fixos podem ser encarados como encargos necessários
para que a empresa tenha condições de produzir.
94. Custeio Variável / Marginal
b) Por não estarem vinculados a nenhum produto específico, eles
sempre são distribuídos aos produtos por meio de critérios de
rateio, que contém, em maior ou menor grau a arbitrariedade.
c) Finalmente, o valor dos custos fixos a ser distribuídos a cada
unidade depende, além de critérios de rateio, do volume de
produção. Assim, qualquer decisão em base de custo deve levar
em conta, também, o volume de produção. Pior que isso, o custo
do produto pode variar em função da variação da quantidade
produzida de um outro produto.
95. Custeio Variável / Marginal
Overhead
Overhead é o custo indireto apropriado aos produtos tendo
como critério de rateio a mão de obra produtiva. Esse critério é
muito utilizado em empresas que tenham participação relevante da
mão de obra no custo total de produção e pode ser feita por uma
única taxa aos produtos ou por meio da determinação de taxas
específicas para cada centro de custo.
96. Separar Custos Fixos X Variáveis
Custos $ Tipo
Água e esgoto 800 Fixo
Aluguel do prédio da fábrica 5.000 Fixo
Depreciação das máquinas 10.000 Variável
Energia Elétrica 3.000 Variável
Manutenção e Limpeza 5.000 Fixo
Mão-de-obra 20.000 Variável
Salários e encargos dos supervisores da produção 4.000 Fixo
Treinamento da mão-de-obra 5.000 Fixo
Insumos Produto A 10,00 Variável
Insumos Produto B 15,00 Variável
Despesas Comerciais - Fixas 3.500,00 Fixo
Despesas Comerciais – Variáveis 4.000,00 Variável
Despesas Administrativas 6.800,00 Fixo
97. Separar Custos Fixos X Variáveis
Custos Fixos $ Tipo
Água e esgoto 800 Fixo
Aluguel do prédio da fábrica 5.000 Fixo
Manutenção e Limpeza 5.000 Fixo
Salários e encargos dos supervisores da produção 4.000 Fixo
Treinamento da mão-de-obra 5.000 Fixo
Despesas Comerciais - Fixas 3.500,00 Fixo
Despesas Administrativas 6.800,00 Fixo
98. Separar dos Custos Variáveis diretos x indiretos
Custos Variáveis $ Tipo
Depreciação das máquinas 10.000 Indireto
Energia Elétrica 3.000 Indireto
Mão-de-obra 20.000 Direto
Insumos Produto A 10,00 Direto
Insumos Produto B 15,00 Direto
Despesas Comerciais – Variáveis 4.000,00 Indireto
99. Separar Custos Fixos X Variáveis
Custos Variáveis $ Tipo
Depreciação das máquinas 10.000,00 Indireto
Energia Elétrica 3.000,00 Indireto
Despesas Comerciais – Variáveis 4.000,00 Indireto
Total 17.000,00
Mão-de-obra 20.000 Direto
Insumos Produto A 10,00 Direto
Insumos Produto B 15,00 Direto
100. Rateio da MOD
RATEIO DA MÃO-DE-OBRA > DIRETA
Mão-de-obra 20.000,00
Tempo Unit Estamparia Usinagem Retífica Montagem TOTAL
Prod A 2 5 10 15 32
Prod B 4 8 12 10 34
Total 6 13 22 25 66
Mão Obra Direta
Prod A 606,06 1.515,15 3.030,30 4.545,45 9.696,97
Prod B 1.212,12 2.424,24 3.636,36 3.030,30 10.303,03
20.000,00
101. Apropriação dos custos ao produto
Produtos Matérias Primas MOD Custo Ind Custo Total Custo Um
A 100.000,00 9.696,97 8.242,42 117.939,39 11,79
B 75.000,00 10.303,03 8.757,58 94.060,61 18,81
Total 175.000,00 20.000,00 17.000,00 212.000,00
Obs: Custos Indiretos rateados com base no overhead
102. Custeio Direto - Puro
No custeio direto puro, considera-se somente os custos diretos,
os custos indiretos são considerados como despesas no período.
103. Separar custos Diretos x Indiretos
Custos $ Tipo
Água e esgoto 800 Indireto
Aluguel do prédio da fábrica 5.000 Indireto
Depreciação das máquinas 10.000 Indireto
Energia Elétrica 3.000 Indireto
Manutenção e Limpeza 5.000 Indireto
Mão-de-obra 20.000 Direto
Salários e encargos dos supervisores da produção 4.000 Indireto
Treinamento da mão-de-obra 5.000 Indireto
Insumos Produto A 10,00 Direto
Insumos Produto B 15,00 Direto
Despesas Comerciais - Fixas 3.500,00 Indireto
Despesas Comerciais – Variáveis 4.000,00 Indireto
Despesas Administrativas 6.800,00 Indireto
104. Apropriação dos custos ao produto
Produtos Matérias Primas MOD Custo Total Custo UM
A 100.000,00 9.696,97 109.696,97 10,97
B 75.000,00 10.303,03 85.303,03 17,06
Total 175.000,00 20.000,00
105. Custeio Padrão
O Custeio Padrão, é um custo estabelecido pela empresa como
meta para os produtos de sua linha de fabricação, levando em
consideração as características tecnológicas do processo produtivo
de cada um, a quantidade e os preços dos insumos necessários
para a produção e o respectivo volume desde
Tipos de Custo-Padrão
1) Ideal;
2) Estimado;
3) Corrente.
106. Custeio Padrão
Custo Padrão ideal é um custo determinado da forma mais
científica possível pela Engenharia de Produção da empresa,
dentro das condições ideais de qualidade dos materiais, de
eficiência da mão-de-obra e com o mínimo de desperdício de
todos os insumos envolvidos. Pode ser considerado como uma
meta de longo prazo da empresa.
Custo Padrão Estimado é aquele determinado simplesmente
através de uma projeção, para o futuro, de uma média dos custos
observados no passado, sem qualquer preocupação de se avaliar se
ocorreram ineficiências na produção.
Custo Padrão Corrente situa-se entre o ideal e o estimado. Ao
contrário deste último, para fixar o corrente, a empresa deve
proceder o estudo para uma avaliação da eficiência da produção.>
107. Custeio Padrão
Por outro lado, ao contrário do ideal, leva em consideração as
deficiências que reconhecidamente existem mas que não podem
ser sanadas pela empresa , pelo menos no curto e médio prazo.
Custo Real é o custo efetivo incorrido pela empresa num
determinado período.
108. Formas de Avaliação
CUSTOS (R$) VARIAÇÕES (R$)
REAL PADRÃO FAVORÁVEL DESFAVORÁVEL
123,00 100,000 23,00
128,00 150,00 22,00
109. Custos p/tomada de decisão
Absorção Integral Variável Direto Puro Padrão
PROD A 13,16 14,12 11,79 10,97
PROD B 19,23 20,18 18,81 17,06
110. GASTOS RATEADOS
GASTOS GLOBAIS
Custo Produção 52.800,00
Custo com Insumos 175.000,00
Despesas Comerciais 6.800,00
Despesas Administrativas 7.500,00
242.100,00
111. Custeio por Absorção
Quantidade Absorção Valor Total
Prod A 10.000 13,16 131.646,06
Prod B 5.000 19,23 96.153,94
227.800,00
DRE
Receita Venda 227.800,00
Produto A 131.646,06
Produto B 96.153,94
( - ) CPV 227.800,00
Insumos PA 100.000,00
Insumos PB 75.000,00
GGF + MOD 52.800,00
( = ) Lucro Bruto -
( - ) Despesas 14.300,00
Comercial 6.800,00
Administrativas 7.500,00
Resultado (14.300,00)
112. Custeio p/Absorção Integral
Quantidades Integral Valor Total
Prod A 10.000 14,12 141.200,00
Prod B 5.000 20,18 100.900,00
DRE
Receita Venda 242.100,00
Produto A 141.200,00
Produto B 100.900,00
( - ) CPV 227.800,00
Insumos PA 100.000,00
Insumos PB 75.000,00
GGF + MOD 52.800,00
( = ) Lucro Bruto 14.300,00
( - ) Despesas 14.300,00
Comercial 6.800,00
Administrativas 7.500,00
Resultado -
113. Custeio Variável
Quantidades Custeio Var. Valor Total
Prod A 10.000 11,79 117.939,39
Prod B 5.000 18,81 94.060,61
DRE
Receita Venda 212.000,00
Produto A 117.939,39
Produto B 94.060,61
( - ) Custo Variáveis 212.000,00
Insumos PA 100.000,00
Insumos PB 75.000,00
CV + MOD 37.000,00
( = ) Margem de Contrib -
( - ) Despesas Fixas 30.100,00
Resultado (30.100,00)
114. Custeio Direto - Puro
Quantidades Direto Puro Valor Total
Prod A 10.000 10,97 109.700,00
Prod B 5.000 17,06 85.300,00
195.000,00
DRE
Receita Venda 195.000,00
Produto A 109.700,00
Produto B 85.300,00
( - ) Custo Diretos 195.000,00
Insumos PA 100.000,00
Insumos PB 75.000,00
MOD 20.000,00
( = ) Margem de Contrib -
( - ) D Fixas + Cindireto 47.100,00
Resultado (47.100,00)
115. Ponto de Equilíbrio
O Ponto de Equilíbrio (PEC), é definido como o nível de atividades
necessárias para recuperar todas as despesas e custos de uma empresa.
No PEC o Lucro Contábil é igual a zero, portanto tem-se que:
RT = (DT + CT) ou seja, o lucro será igual a zero.
> Despesas Totais = Despesas Fixas mas despesas variáveis;
> Custos Totais = Custos Fixos mais custos variáveis.
121. Ponto de Equilíbrio
Lucro
RECEITAS Ponto
PONTO DE LUCRO
TOTAIS Equilíbrio
EQUILÍBRIO
R Receitas Totais
Receitas Totais
Prejuízo
PREJUÍZO
Custos / CUSTOS TOTAIS
Desp
Variáveis + CV )
( CF
Custos/Desp
CUSTOS
Fixas
FIXOS
VOLUME
Volume
122. Análise do Ponto de Equilíbrio
O PEC pode ser utilizado para:
> determinar o nível de atividades necessárias para cobrir todas as despesas
e custos, tanto fixos quanto variáveis;
> avaliar a lucratividade associada aos diversos níveis possíveis de vendas,
Ou seja, aos vários níveis possíveis de atividades;
> facilitar a análise dos efeitos sobre a lucratividade decorrente de
alterações nas despesas e custos fixos e variáveis, no volume de vendas, no
preço de vendas e na distribuição relativa de linhas de produtos vendidos.
123. Cálculo do Ponto de Equilíbrio
O PEC pode ser pode ser calculado em quantidade ou em valor:
1º) Cálculo do PEC, em quantidade:
PECq = Despesas Fixas Totais + Custos Fixos
Margem de Contribuição Unitária
Margem de Contribuição Unitária = Pvu – Cvu
Pvu = Preço de Venda Unitária
Cvu = Custo variáveis Unitário
124. Cálculo do Ponto de Equilíbrio (QT)
Quantidades Custo Vu. Valor Total
10000 11,79 117.939,39
5000 18,81 94.060,61
15000
DRE Cálculo Peq
Receita Venda 212.000,00 Rateio PVun A 13,50
Produto A 117.939,39 20.066,67 PVun B 20,00
Produto B 94.060,61 10.033,33
( - ) Custo Variáveis 212.000,00 30.100,00 Cvu A 11,79
Insumos PA 100.000,00 Cvu B 18,81
Insumos PB 75.000,00
CV + MOD 37.000,00 Mcu A 1,71
( = ) Margem de Contrib - Mcu B 1,19
( - ) Desp/ Custos Fixos 30.100,00
Resultado (30.100,00) Peq A 11.761,99
Peq B 8.446,43
125. Cálculo do Ponto de Equilíbrio(QT)
DRE - Projetado
Receita Venda 327.715,43
Produto A 158.786,86
Produto B 168.928,57
( - ) Custo Variáveis 297.615,43
Custos Variáveis PA 138.720,19
Custos Variáveis PB 158.895,24
( = ) Margem de Contrib 30.100,00
( - ) Desp/ Custos Fixos 30.100,00
Resultado (0,00)
Custos Variáveis PA = 11.761,99 * 11,79
Custos Variáveis PB = 8.446,43 * 18,81
126. Cálculo do Ponto de Equilíbrio(R$)
2º) Cálculo do PEC, em Valor
PEC$ = Despesas Fixas Totais + Custos Fixos
% Ccu
Ccu = Custo Contribuição Unitário
Ccu = Ccu / Margem de Contribuição (Uni.)
127. Cálculo do Ponto de Equilíbrio(R$)
Quantidades Custo Vu. Valor Total Cálculo Peq
10000 11,79 117.939,39 PVun A 13,50
5000 18,81 94.060,61 PVun B 20,00
15000
Cvu A 11,79
DRE Cvu B 18,81
Receita Venda 327.715,43 Rateio
Produto A 158.786,86 20.066,67 Mcu A 1,71
Produto B 168.928,57 10.033,33 Mcu B 1,19
( - ) Custo Variáveis 297.615,43 30.100,00
Insumos PA 138.720,19 % Ccu A 12,64%
Insumos PB 158.895,24 % Ccu B 5,94%
( = ) Margem de Contrib 30.100,00 Peq $ A 158.786,86
( - ) Desp/ Custos Fixos 30.100,00 Peq $ B 168.928,57
Resultado 0,00
128. Sistema de Custeio Baseado em Atividade ABC
No custeio baseado em atividade (ABC – Activity Based
Costing) é um método de custeio que procura reduzir
sensivelmente as distorções provocadas pelo rateio dos custos
indiretos, discutidos anteriormente.
O ABC pode ser aplicado, também aos custos diretos,
principalmente à mão-de-obra direta, e é recomendável que o seja,
mas não haverá, neste caso, diferenças significativas em relação
aos chamados “sistemas tradicionais”. A diferença fundamental
está no tratamento dado aos custos indiretos
Com o avanço tecnológico e a crescente complexidade dos
sistemas de produção, os custos indiretos vêm aumentando
continuamente, tanto em valore absolutos quanto em termos
relativos.
129. Sistema de Custeio Baseado em Atividade ABC
Daí a importância de um tratamento adequado na alocação dos
CIP aos produtos e serviços, pois os mesmos graus de
arbitrariedade e de subjetividade eventualmente tolerados no
passado podem provocar hoje enormes distorções nos custos dos
produtos.
A diferença fundamental do ABC para os demais sistemas de
custeio, é que este é fundado na análise das atividades
desenvolvidas na empresa. A metodologia do custeio baseado em
atividade parte do princípio de que todos os custo incorridos
numa empresa acontecem na execução de atividades como:
- Contratar mão-de-obra; - comprar matéria prima; - pagar salários
e fornecedores; - transportar mercadorias; - faturar e receber; etc.
130. Sistema de Custeio Baseado em Atividade ABC
A execução de tais atividades é que determina o consumo dos
recursos da empresa, e portanto, dos custos de produção. Partindo
desse pressuposto, são as atividades que devem estar sob
cuidadosa observação e análise pela Contabilidade Gerencial e de
Custos.
Dessa maneira, o ABC, diferencia-se do sistema de custo
baseado em volume pela identificação que faz dos custos por
atividades e da maneira como aloca os custos aos produtos pro
meio de maior número de parâmetros.
131. Sistema de Custeio Baseado em Atividade ABC
Conceitualmente, é uma técnica de controle e alocação de
custos que permite:
1) identificar as atividades e os processos existentes nos setores
produtivos de uma organização industrial ou prestadora de
serviços;
2) identificar, analisar e controlar os custos envolvidos nessa
atividades e processos;
3) atribuir os custos aos produtos, tendo como parâmetro a
utilização dos direcionadores (ou geradores) de custos e de
atividade.
132. Sistema de Custeio Baseado em Atividade ABC
Atividade é qualquer evento que consome recursos da
empresa. As atividades são necessárias para a concretização dos
processos. Ex: Cortar e dobrar as chapas; soldar; tornear peças;
selecionar e contatar os fornecedores; digitar e enviar os pedidos
de compras; emitir boletos ou carnês, relacionar os inadimplentes.
Processos conjunto de atividades logicamente relacionadas e
coordenadas visando à obtenção de resultados, para as quais são
consumidos recursos. Ex: processo de vendas; processo de
escrituração fiscal; processo de pagamento e de cobrança.
133. Sistema de Custeio Baseado em Atividade ABC
Direcionadores (ou geradores) de custos parâmetros de
atividades, por meio dos quais são identificados e avaliados os
recursos gastos na execução de uma atividade. Ex: quantidade de
horas máquinas necessárias para o beneficiamento de uma peça;
quantidade de alunos de uma universidade; quantidade de
requisições de matérias-primas.
Direcionadores de atividade parâmetros de atividades,
mediante os quais são identificados e avaliadas as atividades
consumidas no desenvolvimento de um processo. Ex: quantidade
de peças estampadas; quantidades de matérias-primas consumidas
no processo.
134. Sistema de Custeio Baseado em Atividade ABC
Vantagens do Custeio ABC
O custeamento baseado em atividades, como instrumento de
controle gerencial, apresenta diversas vantagens quando
comparado com os critérios de custos tradicionais. Citam-se como
exemplos as seguintes vantagens:
1) o sistema ABC somente utiliza critérios de rateio como
última alternativa no que consiste na atribuição de gastos indiretos
às atividades, ou seja, o critério de rateio é utilizado unicamente
nos casos em que não for possível a atribuição de custos para
determinada atividade.
2) identifica os “direcionadores” de custos, o que facilita a
identificação de custos desnecessários, que não agregam valor.
135. Sistema de Custeio Baseado em Atividade ABC
Vantagens do Custeio ABC
3) atribui os custos indiretos aos produtos de maneira coerente
com a utilização de recursos consumidos para a execução das
necessárias atividades.
137. Ferramentas de Planejamento Estratégico
• Curva de Aprendizagem.
• Ciclo de vida.
• Matriz BCG.
• Cinco forças de Porter.
• “Sorriso”: Custos versus
Diferenciação Ferramentas de Planejamento Estratégico
Ferramentas de Planejamento Estratégico
138. Curva de Aprendizagem
• Custo marginal cai com aumentos de produção
Volume Custo
unidades Unitário 95,00
1 100,00
Custo Unitário ($) 70,00
2 80,00
4 64,00 45,00
8 51,20
20,00
16 40,96 0 20 40 60
32 32,77 Unidades produzidas
64 26,21
141. Cinco forças de Porter
Concorrentes
Potenciais
Ameaça de entrada de novos
concorrentes
Fornecedores Concorrentes Compradores
Poder de Poder de
barganha barganha
Ameaça de substituição
Substitutos
143. Cadeia de Valor de Porter
Atividades de Suporte
Infra-estrutura da empresa
Gerenciamento de RH
M
ar
ge
Desenvolvimento de Tecnologia
m
Suprimento
Logística de fora
dentro para fora
Serviço
para dentro
Logística de
Marketing e
Operações
Vendas
M
ar
ge
m
Atividades Primárias
145. Formação de Preços
O sucesso empresarial pode não ser
conseqüência da DECISÃO DE PREÇO.
Contudo, o preço equivocado de um
produto certamente o levará ao insucesso.
E definir o valor de sua comercialização
jamais poderá realizar-se de forma
cartesiana. (Sardinha, 1995: 01)
146. Objetivos dos Preços
Proporcionar, a longo prazo, o maior lucro possível:
–empresas buscam a perpetuidade;
–cuidados com preços de curto prazo para maximizar lucros;
Permitir a maximização lucrativa da participação de mercado:
–faturamento e lucros devem ser aumentados;
–efeitos negativos sobre os lucros : excesso de estoques, fluxo de caixa negativo
de
concorrência agressiva, sazonalidade etc.
Maximizar a capacidade produtiva:
–reduzir ociosidade e desperdícios operacionais;
–preços devem considerar a capacidade de atendimento aos clientes:
clientes:
•preços baixos podem ocasionar elevação de vendas e a não–capacidade da manutenção de
qualidade do atendimento ou dos prazos de entrega;
•preços elevados reduzem vendas, podendo ocasionar ociosidade da estrutura de produção ou
de pessoal;
Maximizar o capital empregado para perpetuar os negócios de modo auto-
sustentado:
–o retorno do capital dá-se por lucros auferidos ao longo do tempo. Assim, somente por
dá-
meio da correta fixação e mensuração dos preços de venda é possível assegurar o
possível
correto retorno do investimento efetuado.
147. Métodos de Formação de Preços
• Custo pleno: preços estabelecidos com base
nos custos plenos ou integrais (custos totais
de produção, acrescidos das despesas de
vendas, de administração e da margem de
lucro desejada).
• Custo de transformação: preços estabelecidos
com base, apenas, nos custos de
transformação, não considerando nos
cálculos os custos com materiais diretos.
148. Preço : Custo Pleno x Transformação
Blusa Saia
Componente Pleno Transf Pleno Transf
Matérias-primas 15,00 15,00 5,00 5,00
Custos de transformação 20,00 20,00 30,00 30,00
Despesas de vendas e administração 5,00 5,00 6,00 6,00
Custo total de produção e venda 40,00 40,00 41,00 41,00
Lucro sobre o custo integral (20%) 8,00 8,20
Lucro sobre o custo de transf. (40 %) 8,00 12,00
Preço de venda sugerido 48,00 48,00 49,20 53,00
• O método de custeio pleno remunera TODOS os recursos
empregados no produto, inclusive os Materiais Diretos que não
representam esforços da empresa.
• O método do custo de transformação considera APENAS os
esforços da empresa (MOD e CIF).
149. Custo Marginal
• Similar ao custeio direto, apenas custos incrementais são
considerados na formação de preços.
• Vantagens:
– a capacidade de produção instalada e projetada influencia os
custos indiretos fixos, e não o número de unidades efetivamente
fabricadas no período. Assim, os custos indiretos representam
custos para criar a disponibilidade – custos relacionados a estar
pronto para produzir. Seriam incorridos independentemente do
volume de produção no período;
– os ativos fixos geram custos à medida em que se depreciam – fato
normalmente associado ao tempo e não ao volume produzido;
– a abordagem por contribuição está relacionada diretamente à
variação dos lucros em decorrência das vendas, facilitando as
análises.
150. Desvantagens do Custo Marginal
• A longo prazo, as receitas obtidas pela empresa devem ser
capazes de cobrir os custos integrais da empresa.
• A aceitação de novos pedidos relativos a preços estipulados
com base nos custos marginais pode criar conflitos com
consumidores tradicionais e/ou com o novo cliente no
futuro.
• Corre-se o risco de, ao praticar preços menores para
pedidos incrementais, provocar atos de retaliação de
competidores, resultando na fixação de baixas margens
para o produto.
• Nem sempre é simples associar os custos incrementais aos
novos pedidos. Os custos variáveis nem sempre são iguais
aos custos marginais ou incrementais – alguns custos fixos
poderiam se tornar variáveis.