O documento apresenta o livro "Biologia - Volume Dois" produzido pela cooperação entre Brasil e Timor-Leste para capacitação de professores. O livro aborda diversos tópicos da biologia para o 11o ano do ensino secundário timorense e inclui respostas para atividades propostas.
1. REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Anderson Aliston Florentino
Erivelto Rodrigues Teixeira
Luiz Henrique Marinho Lages
Bianca Mees Chagas
João Cleto do Nascimento
Marina Pereira Reis
Biologia
VOLUME DOIS
11° ANO
ENSINO SECUNDÁRIO
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
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2. REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE
José Ramos Horta
Presidente da República
Kay Rala Xanana Gusmão
Primeiro-Ministro
João Câncio de Freitas
Ministro da Educação
Paulo Assis Belo
Vice-Ministro da Educação
Antoninho Pires
Diretor do Instituto Nacional de Formação Profissional e Contínua
Armindo de Jesus Barros
Assistente Diretor do Instituto Nacional de Formação Profissional e Contínua
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
Luiz Inácio Lula da Silva
Presidente da República
Fernando Haddad
Ministro da Educação
Edson Marinho Duarte Monteiro
Embaixador do Brasil em Timor-Leste
Jorge Almeida Guimarães
Presidente da CAPES
Sandoval Carneiro Junior
Diretor de Relações Internacionais da CAPES
Fernando Spagnolo
Coordenador do Programa de Capacitação de Docentes e
Ensino da Língua Portuguesa em Timor-Leste
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
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3. Anderson Aliston Florentino
Licenciado em Ciências Naturais com Habilitação em Biologia
Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul
Bianca Mees Chagas
Licenciada e Bacharel em Ciências Biológicas
Universidade Regional de Joinville
Erivelto Rodrigues Teixeira
Especialista em Microbiologia
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas
Licenciado em Ciências Biológicas
Universidade Federal do Amazonas
João Cleto do Nascimento
Licenciado em Ciências Biológicas
Universidade de São Paulo
Bacharel em Ciências Biológicas
Universidade Guarulho
Luiz Henrique Marinho Lages
Licenciado em Ciências Biológicas
Universidade Estadual do Rio de Janeiro
Marina Pereira Reis
Licenciada e Bacharel em Ciências Biológicas
Universidade de Mogi das Cruzes
Biologia
VOLUME DOIS
11˚ANO
ENSINO SECUNDÁRIO
Editor
Erivelto Rodrigues Teixeira
Revisão da Língua Portuguesa
Isabela Carvalho Macedo
Diagramação e Editoração
Erivelto Rodrigues Teixeira
Capa
Erivelto Rodrigues Teixeira
Dili, Timor-Leste
2009
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
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5. Agradecimentos
Anderson Aliston Florentino, Bianca Mees Chagas, Erivelto Rodrigues Teixeira, João Cleto do
Nascimento, Luiz Henrique Marinho Lages e Marina Pereira Reis, agradecem a todas as pessoas
que contribuíram direta ou indiretamente para o lançamento desta primeira edição do livro
Biologia – Volume Dois: Livro do Professor, com destaque especial para:
Fernando Spagnolo, pela escolha de nossos nomes para este projeto;
Idelazil Cristina do Nascimento Talhavini, pelo desafio proposto a nós, que é passar um ano em
terras Maubere;
Alexandre Pestes Silveira, nosso coordenador no Brasil;
Ricardo Araújo, por sempre responder nossos e-mails;
Isabela Carvalho Macedo, pela revisão da Língua Portuguesa;
Jailson Alves, pelo apoio moral;
Armindo de Jesus Barros, pelo respeito que sempre teve conosco;
Antoninho Pires, pela estrutura do INFPC para realização do trabalho;
A todos nossos colegas da Cooperação Brasileira, pelas grandes amizades formadas em meio a
uma convivência turbulenta, mas, com marcantes momentos de paz, amizade e confraternização
que guardaremos para sempre. O que aconteceu no Timor-Leste, ficará para sempre no TimorLeste. Partimos dessa surpreendente terra com o coração iluminado por Deus por nosso dever
cumprido;
Ao Governo da República Democrática de Timor-Leste, por nos aceitar como autores de uma obra
que fará parte da formação de toda uma geração;
Erivelto Rodrigues Teixeira, pelo duro e cansativo trabalho de editoração e formatação desta
obra;
Ao timorense nosso amigo João José, o Jhon, por sua grande ajuda com o celacanto indonésio;
A Deus, por nos permitir estarmos vivos para viver esse momento;
A nossas famílias no Brasil, pela força dada que nos permitiu não desistir dessa aventura
chamada Timor-Leste;
A nossos pais, nossa eterna gratidão e nosso amor incondicional;
A nossas esposas, maridos, filhos, netos, namoradas, namorados, amigos, que nos fazem sentir
vivos e nos dão esperança, ainda que estejamos tão longe de casa;
A todo povo timorense nosso muito obrigado por tudo que vocês representaram em nossas vidas,
não nos esqueceremos de vocês ainda que nossos corações estejam distantes, e saibam todos
que: Nesta obra, plantamos nossa alma, e que ela germine e possa nutrir o valente povo
Maubere com frutos de eterna prosperidade.
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
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6. SUMÁRIO
Prefácio, 7
Apresentação da Obra, 8
Estrutura Geral da Obra, 9
UNIDADE I – METODOLOGIA DO ENSINO, 10
Seção 1, Técnica de Ensino, 11
Seção 2, Planejamento, 25
Seção 3, Linhas Orientadoras, 35
Seção 4, Pedagogia, 52
UNIDADE II – SUPLEMENTO DE ATIVIDADES, 56
Seção 5, Respostas, 57
Capítulo 1, Citologia, 58
Capítulo 2, Metabolismo Celular, 67
Capítulo 3, Histologia Vegetal, 73
Capítulo 4, Fisiologia Vegetal, 78
Capítulo 5, Histologia Animal, 86
Capítulo 6, Embriologia, 91
Capítulo 7, Sistema Nervoso, 95
Capítulo 8, Sistema Sensorial, 100
Capítulo 9, Sistema Cardiovascular, 105
Capítulo 10, Sistema Respiratório, 111
Capítulo 11, Sistema Digestório, 118
Capítulo 12, Sistema Excretor, 125
Capítulo 13, Sistema Locomotor, 128
Capítulo 14, Sistema Reprodutor, 138
Vocabulário, 143
Referencial Bibliográfico, 153
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
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7. Prefácio
A Cooperação entre Ministério da Educação do Brasil e Ministério de Educação de
Timor-Leste, no âmbito do “Programa de Qualificação de Docente e Ensino de Língua
Portuguesa em Timor-Leste”, abrange projetos de formação de professores de diferentes
níveis de educação, desde a pré-primária até a de nível superior. O projeto Procapes
ocupa-se, especificamente, da capacitação de professores da educação pré-secundária e
secundária. É o maior projeto da cooperação brasileira e envolve cerca da metade de
seus integrantes.
Os professores do Procapes são licenciados e/ou pós-graduados em Matemática,
Física, Química, Biologia, História e Geografia. Graças ao trabalho que eles
desenvolveram nos últimos quatro anos, é possível hoje, nas escolas timorenses,
lecionar e estudar essas disciplinas em língua portuguesa.
A partir de 2005, quando foram elaborados os livros (sebentas) do primeiro ano
de educação pré-secundária, foram produzidos, a cada ano, os livros das séries
sucessivas. Em 2009, chegou-se até o segundo ano da secundária e espera-se, em
2010, de concluir essa coletânea de livros.
Acompanha o livro, a partir de 2007, o Guia do Professor, que contém
orientações, exercícios e respectivas soluções.
Os livros tiveram que se guiar pelo currículo indonésio - tido com currículo
transitório – por falta de um currículo definitivo da educação pré-secundária e
secundária. No entanto, inovações foram introduzidas, tanto no conteúdo quanto na
metodologia. Dessa forma, além de preencherem a grave lacuna de falta de livros em
português, eles apontam caminhos para o novo currículo.
O livro didático de nada serve se não é lido e estudado. É por isso que contêm
exercícios, glossários e outras orientações para ajudar no ensino e na aprendizagem.
Para que este livro tenha sucesso, é necessário que ele chegue a todas as escolas e que
os professores o estudem e transmitam os conhecimentos aos alunos. Estas etapas do
processo ensino-aprendizagem (compreensão, assimilação e transmissão) são as mais
difíceis e precisam de muito estudo e dedicação.
As capacitações intensivas promovidas pelo governo e o acompanhamento
continuado aos professores feito pelo Procapes é a chance de aprofundar-se em sua área
de conhecimento e de tornar-se um professor qualificado.
A Cooperação Brasileira faz votos de que este livro se torne seu companheiro de
viagem, que seja consultado, utilizado, debatido com seus alunos, e que se transforme
em instrumento efetivo de melhoria da qualidade do ensino nas escolas pré-secundárias
e secundárias de Timor-Leste.
Prof.o Dr. Fernando Spagnolo
Coordenador do Programa de Capacitação de Docentes
e Ensino da Língua Portuguesa em Timor-Leste.
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
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8. Apresentação da Obra
Um dia um homem disse: A humanidade é salva, na mesma proporção em que
adquire conhecimento. Mas, “salvar do quê?”, alguém poderia perguntar. A resposta
seria salvar de nós mesmos. A educação é o alicerce de um povo, e só ela é capaz de
mudar a forma de ver o mundo, de pensar. O Timor-Leste é um país que busca uma
identidade social no mundo globalizado, onde o conhecimento é uma moeda de troca, a
forma de inclusão do ser humano na nova sociedade do século XXI.
Esta obra foi idealizada pelo grupo de Professores de Biologia do Programa de
Capacitação de Docentes em Língua Portuguesa, da Cooperação Internacional
Brasil/Timor-Leste, grupo composto por brasileiros das mais diferentes origens, desde
grandes centros urbanos até regiões remotas do Brasil, mas de grande importância para
a humanidade, como por exemplo, a floresta amazônica. Essa diversidade de culturas
buscou entender a complexidade do pensamento moderno e atual do novo homem
asiático, o timorense.
O livro Biologia – Volume Dois: Livro do Professor é direcionado aos professores
timorenses do segundo ano do ensino secundário do Timor-Leste, procurando
contemplar as diversas opções de conteúdo adotadas pelo currículo timorense, dentro
dos conceitos fundamentais das Ciências Biológicas.
Entendemos este livro didático como instrumento flexível, uma fonte de
informação atualizada e que também proponha atividades e exercícios para os
estudantes timorenses, com o objetivo de estimular e promover a aprendizagem. Para
ser um apoio efetivo nesse sentido, buscamos idealizar um texto claro, explicativo,
estruturado e bem ilustrado, que convide os estudantes timorenses a vencer mais
prazerosamente os desafios inerentes à aquisição de novos conhecimentos em Língua
Portuguesa.
Esperamos que esta edição ajude os estudantes timorenses a compreender os
conceitos fundamentais em Biologia, além de facilitar a ligação conceitual aos eventos
cotidianos. Temos a intenção de que os mesmos percebam o quanto as Ciências
Biológicas têm sido importante para a humanidade, e o grande potencial para novas
descobertas que se delineia neste século XXI, principalmente aqui no Timor-Leste, um
país com um vasto campo de pesquisa pronto para ser explorado. Nossa expectativa é
que cada professor timorense possa utilizar este livro da melhor maneira possível, de
acordo com a disponibilidade de sua carga horária e de seus objetivos de aprendizagem.
Os Autores
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
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9. Estrutura da Obra
O Livro do Professor da obra Biologia – Volume Dois tem a finalidade de
subsidiar o professor da disciplina Biologia, do segundo ano do ensino secundário, no
que tange ao processo ensino-aprendizagem. Está estruturado em duas unidades, e
cinco seções, com os 14 capítulos constantes no livro-texto.
Na Unidade I, Metodologia do Ensino, a seção um aborda diferentes técnicas de
ensino, detalhadas e com ilustrações de simples entendimento. Na seção dois, está o
planejamento. Nessa parte, o professor tem acesso a modelos de planos em diferentes
níveis de amplitude.
O plano de ação semanal proposto é uma alternativa para um melhor controle do
conteúdo aplicado aos alunos. Ele é dividido nas seguintes partes: Horário, onde o
professor deve indicar o dia da semana e a hora que será dada a aula. Conteúdo do
livro, nesta seção o professor deve escrever o nome do capitulo e a as páginas que
serão trabalhadas naquele dia. Na seção seguinte, Estratégia, é onde o professor deve
indicar a técnica de ensino na qual planejou a aula. As atividades, o professor deve
indicar a atividade do livro ou uma atividade feita pelo próprio professor.
O plano de aula é caracterizado pela descrição específica de tudo que o professor
realizará em classe durante as aulas de um período específico. O plano de aula deve ser
elaborado seguindo as fases da aprendizagem, ou seja, deve seguir uma linha de
ensino-aprendizagem contínua. São as fases de aprendizagem: apresentação,
desenvolvimento e integração. Na apresentação o professor prepara a classe para a
compreensão de novos conteúdos. No desenvolvimento acontece a análise. Nessa etapa
acontece o processo de orientação e aprendizagem do aluno. É nessa etapa que
acontece o estudo de um texto, a realização de um experimento, a resolução de
exercícios, etc. A integração é a etapa final. Nessa fase o professor faz a verificação dos
resultados obtidos pelos alunos na fase do desenvolvimento.
O plano de ensino é o planejamento geral, só pode ser realizado se houver um
calendário anual, pois estarão nele as atividades de um ano inteiro. Na elaboração de
um plano de ensino devem ser considerados vários pontos e critérios que unidos
especificam quais os objetivos finais o professor espera alcançar no decorrer do ano
letivo. Os critérios que o professor deve estar atento durante a confecção de seu plano
de ensino são: Adequação dos estímulos, especificação operacional, estrutura flexível e
ordenação. Na seção três estão as linhas orientadoras, onde o professor tem
informações como o número de aulas anuais. Na seção quatro oferecemos ao professor
uma abordagem simples e sucinta sobre pedagogia.
Na Unidade II, o Suplemento das Atividades do livro-texto, apresenta a seção
cinco, respostas, dividida em 14 capítulos. Em cada capítulo, o conteúdo do livro-texto é
apresentado por meio de um esquema com os principais tópicos do capítulo, seguido dos
objetivos do capítulo e dos pré-requisitos necessários ao entendimento do conteúdo.
Depois estão relacionadas às respostas de todas as atividades do livro texto,
obedecendo a mesma seqüência.
O aprendizado requer participação ativa dos estudantes. Atividades de pesquisa
bibliográfica, seminários, aulas práticas na sala e no campo, e estudos dirigidos, entre
outras estratégias pedagógicas, podem tornar altamente dinâmico e motivador um curso
de Biologia do ensino secundário.
O professor deve sempre ler os objetivos de cada capítulo a seus alunos, assim
eles saberão da importância de entender cada conteúdo ensinado. A capacidade do
aluno de aprender, não existe apenas para este se adaptar a um novo local ou a uma
nova série, mas, sobretudo para transformar sua realidade, para nela intervir, recriandoa, o professor é o mediador desse processo.
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
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10. UNIDADE I
Metodologia do
En s i n o
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
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11. Seção
1
TÉCNICAS DE ENSINO
A elaboração das técnicas de ensino apresentadas nesta edição do livro Biologia Volume Dois: Livro do Professor procurou ser direcionada a realidade do professor
timorense e partiu de questionamentos sobre como eram dadas as aulas nas escolas
timorenses, onde se constatou um ensino bastante tradicional, reflexo dos anos em que
o país esteve sob domínio de outras nações.
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
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12. 1.1 TÉCNICAS DE ENSINO
A metodologia de ensino procura apresentar roteiros para diferentes situações
didáticas, conforme a corrente pedagógica adotada pelo professor ou pela escola, de
forma que o aluno se aproprie dos conhecimentos propostos e apresente suas pesquisas
e demais atividades pedagógicas.
A análise da prática pedagógica tem demonstrado que só serão possíveis
mudanças significativas na educação timorense, à medida que o professor tiver uma
compreensão profunda da razão de ser da sua prática e uma clara opção política sobre
do seu ato pedagógico.
Embora muitos professores sintam que têm um papel importante na
determinação de mudanças significativas no processo de ensino, e se frustram quando,
na busca de alternativas, nem sempre conseguem bons resultados. Se na sua prática
cotidiana o professor percebe que a metodologia adotada favorece apenas alguns
alunos, em detrimento de outros ou da maioria, é preciso que ele compreenda e tenha
claro o porquê disso, a que alunos este método favorece e porque os favorece. Sem essa
compreensão, dificilmente conseguirá mudanças que levam a resultados significativos.
O objetivo de ensino é o definidor dos critérios de seleção e organização dos
métodos e técnicas. A estrutura do assunto a ser ensinado determina o tipo de
atividade. A etapa no processo de ensino determina o tipo de atividades mais indicado.
As atividades metodológicas desenvolvidas devem ser combinadas, de forma
simultânea ou seqüencial, oferecendo ao aluno a oportunidade de perceber e analisar o
assunto sob diversos ângulos.
As técnicas de ensino propostas neste livro estão relacionadas partindo de seus
devidos objetivos e uma sucinta explicação da metodologia. Os métodos de ensino
apresentados seguem três modalidades básicas:
Métodos de Ensino Individualizado
A ênfase está na necessidade de se atender às diferenças individuais, como por
exemplo: ritmo de trabalho, interesses, necessidades, aptidões, etc., predominando o
estudo e a pesquisa, o contato entre os alunos é acidental.
Métodos de Ensino Socializado
O objetivo principal é o trabalho de grupo, com vistas à interação social e mental
proveniente dessa modalidade de tarefa. A preocupação máxima é a integração do
educando ao meio social e a troca de experiências significativas em níveis cognitivos e
afetivos.
Métodos de Ensino Sócio-Individualizado
Procura equilibrar a ação grupal e o esforço individual, no sentido de promover a
adaptação do ensino ao educando e o ajustamento deste ao meio social.
Métodos Testados em Timor-Leste
As técnicas de ensino objetivam tornar a aula mais dinâmica e construtiva, que
busque levar a formação plena do aluno numa abordagem crítica e atual, e, que fuja da
aula tradicional e monótona, levando o aluno a participar do processo de ensino e
aprendizagem. Essa participação visa despertar o interesse pelos conhecimentos
biológicos, e como estes poderão ser úteis em seu dia-a-dia, tanto em Timor-Leste,
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
12
13. como em qualquer parte do mundo, tendo em vista que o conhecimento é universal.
O quadro a seguir sugere a escolha das técnicas em função dos objetivos a
atingir (Quadro 1.1).
Quadro 1.1
As técnicas de ensino e seus objetivos.
Modalidades
Técnicas
Básicas
Individualizado Estudo Dirigido
Ensino por fichas
Instrução
programada
Ensino por
módulos
Socializado
Discussão em
pequenos grupos
Estudo de casos
Discussão 66 ou
Phillips 66
Painel
Painel Integrado
Grupo de cochicho
Discussão dirigida
Brainstorming
Seminário
Aplicações
Estimular método de estudo e pensamento
reflexivo.
Levar a autonomia intelectual.
Atender a recuperação de estudos.
Revisão e enriquecimento de conteúdos
Apresentação de informações em pequenas
etapas e seqüência lógica.
Fornece recompensa imediata e reforço.
Permite que o aluno caminhe no seu ritmo
próprio.
Leva o estudante a responsabilidade no
desempenho das tarefas propostas.
Propõe ao aluno os objetivos a serem atingidos e
variadas atividades para alcançar esses
objetivos.
Troca de idéias e opiniões face a face.
Resolução de problemas.
Busca de informações.
Tomada de decisões.
Revisão de assuntos.
Estímulo à ação.
Troca de idéias e conclusão
Definir pontos de acordo e desacordo.
Debate, consenso e atitudes diferentes
(assuntos polêmicos)
Troca de informações.
Integração total (das partes num todo).
Novas oportunidades de relacionamento.
Máximo de participação individual.
Troca de informações.
Funciona como meio de incentivação.
Facilita a reflexão.
Solução conjunta de problemas.
Participação de todos os
Criatividade (Idéias originais).
Participação total e livre.
Estudo aprofundado de um tema.
Coleta de informações e experiências.
Pesquisa, conhecimento global do tema.
Reflexão crítica.
As técnicas descritas nessa obra foram testadas e aprovadas pelos professores
de biologia do Brasil e de Timor-Leste, durante a capacitação dos professores timorenses
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
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14. em língua portuguesa no ano de 2008, nos distritos de Ainaro, Baucau, Bombonaro e
Dili, em Timor-Leste.
Leitura Marcada
Objetivos
Desenvolver a leitura interpretativa;
Reconhecer o som e a pronúncia correta de palavras
em língua portuguesa.
A técnica denominada de leitura marcada deve ter um cartaz explicativo, como
exemplificado abaixo, com seus objetivos e metodologias na sala, visível aos alunos. Ela
consiste em uma leitura feita pelos alunos, um aluno para cada parágrafo, onde o
professor deve questionar o aluno sobre o entendimento do parágrafo, para em seguida,
o professor explicar brevemente o parágrafo e assim continuar a leitura com outro aluno
escolhido pelo aluno que terminou de ler, com isso os alunos são encorajados a
participar das aulas (Fig. 1.1).
Figura 1.1
Cartaz de apresentação
da técnica de ensino:
Leitura Marcada.
Aula Explicativa com Esquema
Objetivos
Desenvolver a capacidade de síntese do professor.
Construir conhecimentos a partir da interligação de
conceitos.
Nessa técnica de ensino o professor deve montar um esquema usando uma parte
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
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15. de um dos capítulos do livro Biologia – Volume Dois. O esquema pode seguir o modelo
acima (Fig. 1.2).
Figura 1.2
Representação de um esquema da glândula tireóide. (Baseado
em Amabis e Martho, 2006)
Aula Dialogada
Objetivos
Desenvolver a capacidade de raciocínio lógico;
Sistematizar conhecimentos.
A técnica de aula dialogada deve ter à disposição um cartaz explicativo ao aluno,
como uma gravura de uma planta por exemplo. O professor deve estudar bastante o
conteúdo previamente, e à medida que explica usa o quadro branco (lousa) para
registrar palavras pertinentes ao tema explicado. Mas, sem utilizar nenhuma fonte de
consulta enquanto der sua aula a fim de passar segurança e domínio de assunto para o
aluno (Fig. 1.3).
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
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16. Figura 1.3
Cartaz de apresentação
da técnica de ensino:
Aula Dialogada.
Aula Expositiva
Objetivos
Interligar teoria;
Prática e construir conhecimento.
Nessa técnica o professor deve levar uma planta ou animal e colocar palavras no
quadro e explicar seu significado. Em seguida, contextualizar o tema à medida que
questiona os alunos através de diálogos diretos. O professor não poderá usar nenhuma
fonte de consulta escrita enquanto aplica sua aula, para demonstrar domínio de
conteúdo, e assim fortalecer seu vínculo com o aluno (Fig. 1.4).
Figura 1.4
Cartaz de apresentação
da técnica de ensino:
Aula Expositiva.
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
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17. Visita de Campo
Objetivos
Reconhecer conceitos teóricos na prática;
Buscar a interação com o aluno na redescoberta do
conhecimento.
As aulas de visita de campo servem para apresentar ao aluno o meio ambiente e
seu funcionamento além de coletar materiais para a técnica “aula expositiva”. O
professor deverá explorar os recursos e junto com o aluno construir o conhecimento,
partindo de teorias até as práticas. A aula exige um conhecimento mais aprofundado
sobre conceitos biológicos, por isso o professor deve ter visitado previamente o local e
identificado os recursos a serem usados na explicação (Fig. 1.5).
Figura 1.5
Fotografia de uma aula de campo em Dili, Timor-Leste. A professora
explica como funciona a vegetação denominada de mangue.
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
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18. Aula Prática
Objetivos
Inter-relacionar teoria e prática;
Reconhecer conceitos básicos da Biologia.
A aula prática consiste em incentivar o aluno a descobrir a ciência e sua
importância para o mundo. Ao término da aula o aluno deve ser incentivado a expor seu
trabalho e o professor deve questioná-lo sobre os resultados obtidos no experimento
contextualizando a teria com a prática, sendo que o aluno deverá justificar suas devidas
afirmações (Fig. 1.6).
Figura 1.6
Fotografia de aula
prática sobre o
pulmão artificial.
Seminários, Jogos e Dinâmicas de Grupo
Objetivos
Introduzir novos mecanismos de avaliação contínua;
Induzir os alunos a participar das aulas.
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
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19. o Tira o chapéu
O conteúdo trabalhado com essa técnica será sobre um dos capitulo do Livro
Biologia – Volume Dois. Cada um dos alunos deverá redigir uma pergunta com a devida
resposta, dentro do conteúdo trabalhado previamente pelo professor, e colocá-la em um
chapéu. Lembrando que a dinâmica incluí uma premiação: a posse de uma bala ou
bombom (rebuçado) por cada um dos alunos. Todos os alunos devem ser desafiados, um
a um pelos colegas, quem acerta a pergunta ganha a bala do desafiador, errando a
resposta, deverá entregar sua bala ao seu desafiante (Fig. 1.7).
Figura 1.7
Cartaz de apresentação da
técnica de ensino: Tira o
chapéu.
o Bingo
Nessa atividade pretende-se trabalhar uma proposta de diferenciação baseada não
em decorar os nomes, mas entender que está envolvido na formação dos mesmos ou
seus conceitos fundamentais. Cada aluno deve elaborar uma cartela de bingo contendo
diferentes nomes propostos pelo professor, por exemplo, de estruturas da célula. Em
seguida, o professor, retira de uma sacola plástica uma a uma as perguntas e o aluno
deve marcar na cartela se tiver a resposta. Por exemplo: Qual a organela responsável
pela respiração celular? Resposta: Mitocôndria (Fig. 1.8).
Figura 1.8
Cartaz de apresentação da técnica de
ensino: Bingo.
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
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20. o Seminários
Seminários devem ser usados para tirar dúvidas sobre os mais diversos temas da
biologia, preferencialmente com conteúdo já trabalhado pelo professor, e centrados em
avaliar o desempenho do aluno de modo a não tolir, ou seja, destruir a criatividade, e
sim incentivar a exposição de idéias.
Feira de Ciências
Objetivos
Difundir conhecimentos científicos;
Aproximar a comunidade da escola.
A idéia da feira de ciências é expor todos os materiais produzidos pelos alunos,
como experimentos, maquetes, modelos, cartazes e outros, para os visitantes da
comunidade. Cada grupo de alunos deverá receber um tema e estes deverão buscar
meios para expor o tema, o professor deve incentivar a criatividade. A feira de ciências
deve ter um tema geral como base, por exemplo, humanidade e ambiente, saúde e
higiene, entre outros temas gerais (Fig. 1.9).
Figura 1.9
Fotografia da Feira de Ciências de Ainaro de 2008.
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
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21. Recursos audiovisuais
Objetivos
Utilizar vídeos, imagens e software para fixar
conhecimentos específicos;
Induzir o aluno à reflexão através da visualização de
ações do cotidiano.
Com o uso de algum recurso audiovisual, os alunos são levados a conhecer temas
pertinentes à biologia através de projetores, filmes e documentários, ou mesmo algum
evento que esteja ocorrendo na cidade sobre os mais diversos temas da biologia com o
intuito de demonstrar ao aluno como ele pode explorar o cotidiano na fixação de
conhecimentos
Elaboração de atividades diversificadas
Objetivos
Diversificar as atividades diárias dos alunos buscando a
motivação na sua realização;
Incentivar a criatividade na elaboração de trabalhos
para casa.
Baseado no conteúdo do livro Biologia – Volume Dois, o professor levará o aluno a
usar a técnica de elaboração de atividades diferenciadas como a criação de gibi (revista
em quadrinhos) que exige criatividade do aluno. Um painel de seres vivos pode ser feito
a partir de visitas de campo com recolhimento de sementes, folhas e flores, e, um álbum
de folhas prensadas feito a partir da desidratação de folhas simples e compostas (Fig.
1.10).
Figura 1.10
Modelo de álbum de folhas prensadas..
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
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22. Produção e uso de cartazes
Objetivos
Direcionar enfoque em conteúdos específicos;
Visualizar temas relevantes da biologia.
Esta técnica é centrada na utilização de materiais didáticos como cartazes, sejam
estes de origem impressas ou confeccionados pelo próprio professor. A criatividade do
professor pode superar a falta de materiais, podendo utilizar materiais alternativos mais
fáceis de serem encontrados. A criatividade do professor será o diferencial do material
didático produzido (Fig. 1.11).
Figura 1.11
Apresentação de sala de aula com cartazes feitos pelo próprio
professor na Escola Secundária Santa Maria de Ainaro, TimorLeste.
1.2 MUDANÇAS COM O ENSINO
Em tempos de mudanças com o ensino que se transforma a todo tempo e novas
técnicas de ensino, o que se esperava dos alunos era uma vontade de aprender passiva
para mudar a realidade em que vive. Porém com a introdução das novas tecnologias e
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
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23. as diversas técnicas e inovações principalmente na área educacional, o professor ganhou
novos aliados para instigar nos seus alunos a vontade de aprender.
A Educação e a Integração
A educação propõe um repensar o conhecimento, pois ela é muito mais do que
desenvolver no aluno a capacidade de aprender, é a escola que redefine o papel da
sociedade atribuindo novos objetivos estimulando e aprofundando as novas habilidades
cognitivas do aluno.
Dessa forma, educar requer participações ativas do aluno. Educar é ouvir, falar,
ler, discutir, escrever, raciocinar, trocar idéias, debater crescer com os erros e acertos,
uns dos outros.
A escola deve estar sempre se atualizado e acompanhando as mudanças da
sociedade, pois a dimensão filosófica conduz o aluno a uma lógica formal e ao
desenvolvimento de valores tornando-se uma base sólida na formação da cidadania.
Dessa forma o papel do educador hoje esta mais para instigador do educando na
aventura de sua busca pelo conhecimento, não só na sala de aula, mas em toda parte,
proporcionando ao aluno condições para que este amplie seu relacionamento com o
plano social, semântico e virtual.
Quem Ensina Aprende
Visando o caráter construtivista da escola, nós professores, contamos com a
colaboração e a participação dos alunos em todos os sentidos das aulas, esclarecendo
dúvidas e buscando novas hipóteses.
A práxis educacional compreende uma atitude humana não meramente casual,
mas capaz de transformar a natureza e a sociedade sendo subsídios para essa atitude à
junção de conhecimentos teóricos e práticos.
Paulo freire, mestre neste sentido, nos informa que quem ensina aprende e quem
aprende ensina ao aprender.
A Inclusão Digital
O uso dos computadores nas escolas é uma alternativa para despertar o interesse
do aluno, desenvolvendo habilidades de leitura, interpretação, interdisciplinaridade e
interação social que contribuem com a sua formação.
As novas tecnologias que estão surgindo deixam cada vez mais no passado os
métodos antigos e tradicionais de dar aula, e dão lugar a um novo aprendizado
proporcionado pela instalação de computadores nas escolas.
A inclusão digital surgiu com a necessidade das pessoas utilizarem a informática
nas situações do cotidiano como, por exemplo, utilizar o caixa eletrônico de um banco, o
qual exige que a pessoa compreenda as informações emitidas pela máquina para que
consiga o seu objetivo. Sem entender o texto que está escrito não é possível realizar
nenhuma transação bancária no caixa eletrônico, tornando mais complicado e demorado
este procedimento.
O Professor e a Criatividade
Cabe ao professor, portanto, criar condições para que os alunos possam apropriarse de características discursivas e lingüísticas de gêneros diversos, em situações de
comunicação real. Isso pode ser feito com muita eficiência por meio de projetos
pedagógicos que visem ao conhecimento, à leitura, à discussão sobre o uso e as funções
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
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24. sociais dos gêneros escolhidos e, quando pertinente, à sua produção escrita e circulação
social.
O professor deve usar tudo que estiver ao seu alcance para propiciar ao aluno um
aprendizado completo, para assim, garantir ao educando condições de conhecer e
experimentar toda tecnologia para o beneficio de sua educação e crescimento
educacional e profissional. Dessa forma, educar requer participações ativas do aluno.
Dessa forma o papel do educador hoje está mais para instigador do educando na
aventura de sua busca pelo conhecimento, não só na sala de aula, mas em toda parte,
proporcionando ao aluno condições para que este amplie seu relacionamento com o
plano social, semântico e virtual.
O Professor e a Violência
A arte da dialética, o poder de argumentação, do convencimento, está
intimamente ligada ao respeito que o professor deve ter pelo estudante. A experiência
levará o professor a perceber uma maneira só dele de dominar a sala de aula. Não há
necessidade de violência para controlar os alunos, o respeito pelo trabalho do professor
precisa ser conquistado. O processo de ensino e aprendizagem exige uma cumplicidade
do professor com o aluno. Afinal, uma coisa é o professor ensinar, e outra bem diferente
é o aluno aprender.
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
24
25. Seção
2
PLANEJAMENTO
Planejar é uma atividade que está dentro da educação, visto que esta tem
como características básicas: evitar a improvisação, prever o futuro,
estabelecer caminhos que possam nortear mais apropriadamente a execução
da ação educativa, prever o acompanhamento e a avaliação da própria ação.
Planejar e avaliar andam de mãos dadas.
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
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26. 2. PLANEJAMENTO
O planejamento é o processo de busca de equilíbrio entre meios e fins, entre
recursos e objetivos, visando ao melhor funcionamento de empresas, instituições,
setores de trabalho, organizações grupais e outras atividades humanas. O ato de
planejar é sempre processo de reflexão, de tomada de decisão sobre a ação; processo
de previsão de necessidades e racionalização de emprego de meios (materiais) e
recursos (humanos) disponíveis, visando à concretização de objetivos, em prazos
determinados e etapas definidas, a partir dos resultados das avaliações.
Planejar, em sentido amplo, é um processo que visa a dar respostas a um
problema, estabelecendo fins e meios que apontem para sua superação, de modo a
atingir objetivos antes previstos, pensando e prevendo necessariamente o futuro. Mas
considerando as condições do presente, as experiências do passado, os aspectos
contextuais e os pressupostos filosófico, cultural, econômico e político de quem planeja e
com quem se planeja. Existem vários tipos de planejamento, um chamado de Plano de
Ação Semanal, o professor deve usar para controlar o conteúdo do livro principalmente.
É mais simples e de fácil utilização. Os outros planos seguem sendo explicados a seguir.
2.1 PLANO DE AÇÃO
O plano de ação deve ser usado pelo professor para controlar de maneira prática
seu conteúdo a ser aplicado. Nele consta o horário das aulas, o conteúdo do livro de
cada ano do ensino secundário, a técnica de ensino adotada, e as atividades de sala e de
casa (Quadro 2.1).
Quadro 2.1
Modelo de Plano de Ação.
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
26
27. 2.2 PLANO DE AULA
O plano de aula é um documento utilizado pelo professor para elaborar o seu dia
letivo, para o registro de decisões do tipo: o que se pensa fazer, como fazer, quando
fazer, com que fazer, com quem fazer. Para existir plano é necessária a discussão sobre
fins e objetivos, culminando com a definição dos mesmos, pois somente desse modo é
que se podem responder as questões indicadas acima.
O plano é a apresentação sistematizada e justificada das decisões tomadas
relativas à ação a realizar. Plano tem a conotação de produto do planejamento.
Plano de aula é um guia e tem a função de orientar a prática do professor, partindo da
própria prática e, portanto, não pode ser um documento rígido e absoluto. Ele é a
formalização dos diferentes momentos do processo de planejar que, por sua vez,
envolve desafios e contradições
É o processo que antecede as ações e tem função de organizador da prática
pedagógica. Para tanto necessita ter dados precisos e claros. É a previsão inteligente e
bem calculada de todas as etapas do trabalho educacional que envolvem as atividades
docentes e discentes, de modo a tornar o ensino seguro e eficiente. A esse conceito
poderíamos hoje acrescentar, ainda, colocar em ordem os passos que se devem seguir
de forma qualitativa e estruturada.
Aqui temos algumas informações necessárias para iniciarmos uma pesquisa
reflexiva para elaboração de um plano de aula diferenciado. Ao qual apresente uma
seqüência de tudo o que vai ser desenvolvido em um dia letivo em sala de aula com
detalhes, objetivos a serem alcançados (conhecimento, competências e habilidades),
itens do conteúdo, as metodologias e estratégias que serão utilizadas, os procedimentos
que serão adotados e as atividades que serão desenvolvidas assim como os recursos, a
avaliação e referência.
Porém encontramos uma diversidade de modelos bastante diferenciados, uma vez
que esta atividade muda conforme o modelo de cada instituição, mas há uma matriz na
qual se pode apoiar para a construção do nosso plano de aula a fim de alcançar nossos
objetivos pedagógicos.
Embora represente apenas uma faceta da atividade docente, o plano de aula
proporciona maior qualidade, equilíbrio e segurança ao professor na sala de aula.
Sendo que, permite a esse profissional auxiliar de maneira mais eficaz os alunos;
encorajando-os assim, a serem pensadores críticos, criativos e atuantes, com
capacidade para assumirem sua própria e permanente formação.
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
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28. Identificação do plano
o
o
o
o
o
o
Nome da instituição de ensino (também do centro e do departamento se for o
caso);
Nome do curso (Secundário);
Ano (série);
Área do conhecimento (Disciplina);
Nome do professor ministrante;
Tema da aula ou assunto.
IDENTIFICAÇÃO DO PLANO
Escola ___________________________________________________________________
Nome do curso: Secundário
Ano: 11o – 2o secundário
Disciplina: Biologia
Nome do Professor: ________________________________________________________
Tema da aula: Citologia
Conteúdo Programático
o
o
Estabelecimento de tópicos na seqüência em que vão ser apresentados no
decorrer da aula;
Considerar que toda aula tem abertura, desenvolvimento e encerramento
(início, meio e fim).
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
A história da célula
Cientistas pioneiros;
Teoria celular
Tipos de células
Objetivos:
o
Uso de verbos como capacitar, instrumentalizar, compreender, reconhecer,
descrever, reconhecer, entre outros verbos, para traçar a meta da aula.
OBJETIVOS
Compreender que a célula é a unidade fundamental da vida.
Reconhecer os componentes da célula
Estratégias de aprendizagem e metodologia:
Procedimentos adotados para facilitar o processo de aprendizagem.
o Aulas expositivas;
o Dinâmicas;
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
28
29. o Debates;
o Seminários;
o Exercícios;
o Análises;
o Situações-problemas;
E outros que o professor julgue necessário.
Recursos Didáticos:
A designação dos recursos áudios-visuais mostra a dinâmica da aula.
o Quadro de giz;
o Retroprojetor;
o Datashow;
o Rádio;
o Cartazes;
o Painéis;
o Vídeo;
o DVD.
E outros que o professor julgue necessário.
Avaliação:
Designa de que forma o professor avaliará os alunos na aula.
o Participação;
o Análise de caso;
o Atividades práticas;
o Situações-problemas;
o Apresentação de trabalhos.
E outros que o professor julgue necessário.
Referências:
o Indicar conforme as normas vigentes, os autores e obras utilizados na
preparação da aula;
o Indicar periódicos e sites visitados.
A seguir apresentamos alguns modelos de formulários de plano de aula.
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30. REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
IDENTIFICAÇÃO DO PLANO DE AULA
Escola: ______________________________________________________________
Nome do curso: __________________________________________________________
Ano:________ Disciplina:
______________________________________________
Nome do Professor: _____________________________________________________
Tema da aula: _________________________________________________________
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
OBJETIVOS
ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM
E METODOLOGIA
RECURSOS DIDÁTICOS
AVALIAÇÃO
REFERÊNCIAS
Assinatura da Supervisão Escolar: ______________________________________
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
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31. PLANO DE AULA
Escola ____________________________________________ Data: ___/_____/___
Professor: ________________________________ Distrito: ____________________
CONTEÚDO
PROGRAMÁTICO
OBJETIVOS
METODOLOGIA
REFERÊNCIAS
RECURSOS
DIDÁTICOS
AVALIAÇÃO
_________________________________________________
Assinatura da Supervisão Escolar ou Pedagogo (a)
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
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32. 2.3 PLANO DE ENSINO
Aprendizagem é, por excelência, construção; ação e tomada de consciência da
coordenação das ações. Na prática pedagógica é importante o professor conhecer como
ocorre a aprendizagem e ter claro a sua posição. No ensino de Biologia, como no ensino
informatizado, existe um consenso de que as atividades experimentais são essenciais
para a aprendizagem científica, mas essas atividades devem levar o aluno a ter ações
eficazes, modificando suas estruturas e, talvez, até criando uma nova estrutura, sempre
a partir de um processo de desenvolvimento.
Um plano de ensino tem como principal objetivo fazer a distribuição do conteúdo
programático que será trabalhado durante o ano, o semestre, o trimestre, etc. e nele
ainda deverá constar o número de aula e o tempo necessário para cada assunto
abordado dentro da disciplina. É importante ressaltar que o plano de ensino deve ser
encarado como uma necessidade e não como exigência ou obrigação imposta pela
escola.
PLANO DE ENSINO
Disciplina: COLOQUE AQUI O NOME DA DISCIPLINA
Carga Horária Anual: QUANTAS AULAS ACONTECEM POR ANO
Curso: QUAL O NÍVEL DE ENSINO? SECUNDÁRIO, PRÉ-SECUNDÁRIO
Professor: SEU NOME
Horário de aulas: DIA E HORÁRIO
Objetivos da Disciplina: PARA QUE ESTUDAR ESSA MATÉRIA?
Metodologia de Ensino: O CURSO ENVOLVERÁ QUE TIPOS DE AULAS.
Ementa: LISTAR TODOS OS CONTEÚDOS A SEREM TRABALHADOS NO ANO INTEIRO.
Programa: SEPARAÇÃO DOS CAPÍTULOS POR TRIMESTRE.
Critérios de Avaliação: COMO O ALUNO SERÁ AVALIADO.
Conduta esperada:
ESPERA-SE DOS ALUNOS COMO FUNDAMENTO O RESPEITO MÚTUO.
ESSA CONDUTA INCLUI OS ELEMENTOS ABAIXO, EMBORA NÃO SE LIMITE SOMENTE A
ESTES:
• Presença nas aulas: CADA AULA SE BENEFICIA DA PRESENÇA E PARTICIPAÇÃO DE
TODOS. A NOTA DE PARTICIPAÇÃO SERÁ AFETADA NEGATIVAMENTE PELAS AUSÊNCIAS
ÀS AULAS.
• Pontualidade: QUEM CHEGA ATRASADO PODE INTERROMPER A EXPOSIÇÃO DO
PROFESSOR E AS DISCUSSÕES EM CLASSE, ALÉM DE SIGNIFICAR UM DESRESPEITO
PARA COM OS QUE CHEGARAM NA HORA.
• Minimizar interrupções: TELEMÓVEIS, PAGERS E OUTROS APARELHOS
ELETRÔNICOS DEVEM SER DESLIGADOS
Calendário Anual de Atividades
(Aula, Data, Item do programa Atividades a desenvolver e Bibliografia
Utilizada)
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
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33. REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
PLANO DE ENSINO
ESCOLA: _______________________________________________________
DISTRITO: _____________________________SUB-DISTRITO:____________
ANO LETIVO: ________
Disciplina:
Carga Horária Anual:
Curso:
Professor (a):
Horário de aulas:
Objetivos da Disciplina:
Metodologia de Ensino:
Ementa:
Programa:
Critérios de Avaliação:
Conduta esperada:
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34. Calendário Anual de Atividades:
Setembro
Outubro
Dezembro
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Assinatura da supervisão escolar: ______________________________________
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
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35. Seção
3
LINHAS ORIENTADORAS
A escola deve estar sempre se atualizado e acompanhando as mudanças da
sociedade, pois a dimensão filosófica conduz o aluno a uma lógica formal e ao
desenvolvimento de valores tornando-se uma base sólida na formação da cidadania.
Dessa forma o papel do educador hoje esta mais para instigador do educando na
aventura de sua busca pelo conhecimento, não só na sala de aula, mas em toda parte,
proporcionando ao aluno condições para que este amplie seu relacionamento com o
plano social, semântico e virtual.
As linhas orientadoras de uma obra têm a missão de direcionar o trabalho do
professor servindo de subsídios para uma atitude de junção de conhecimentos teóricos e
práticos.
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
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36. 3. LINHAS ORIENTADORAS
As linhas orientadoras servem para ajudar o professor a programar seu conteúdo
conforme a quantidade de aulas previstas por semana e principalmente pelas aulas
dadas.
Como entender a proposta das linhas orientadoras:
1. Verificar a quantidade de aulas previstas por semana fazer um cálculo para
descobrir a quantidade de aulas previstas para o ano letivo;
2. Separar os conteúdos conforme a quantidade de aulas previstas;
3. Na nossa proposta separamos o ano letivo em 32 semanas, mas cabe ao
professor adaptar a sua realidade.
Fonte dos Conteúdos
FLORENTINO, Anderson Aliston; CHAGAS, Bianca Mees; TEIXEIRA, Erivelto Rodrigues;
NASCIMENTO, João Cleto do; LAGES, Luis Henrique Marinho; REIS, Marina Pereira. Biologia –
Volume
Dois.
Cooperação
Internacional
Brasil/Timor-Leste.
Díli:
BRASIL/CAPES/INFPC/ME/RDTL, 2009.
Outras Referências Indicadas Pelos Autores
AMABIS, José M; MARTHO, Gilberto. Fundamentos de Biologia Moderna. São Paulo,
Moderna: 2006.
ANDERSEN, Jesper L.; SCHJERLING, Peter & SALIW, Bent. Muscle, gene and athletic
performance. Scientific American, 283:30-37, 2000.
APEZZATO-DA-GLÓRIA, B. & CARMELLO-GUERREIRO, S. M. Anatomia
Vegetal. Ed. UFV
- Universidade Federal de Viçosa. 2003, Viçosa.
ARMAS, Karen, CAMP, Pamela S. Biology. Orlando: Sanders college Publishing, 1995
CUTTER, E.G. 1986. Anatomia Vegetal. Parte I - Células e Tecidos. 2ª ed. Roca. São Paulo.
CUTTER, E.G. 1987. Anatomia Vegetal. Parte II - Órgãos. Roca. São Paulo.
ESAU, K. 1960. Anatomia das Plantas com Sementes. Trad. 1973. Berta Lange de
Morretes. Ed. Blucher, São Paulo.
FAVARETO, J. A; MERCADANTE, C. Componente curricular Biologia. 1ª ed. São Paulo:
Moderna, 2005.
FERRI, M.G., MENEZES, N.L. & MONTENEGRO, W.R. 1981. Glossário Ilustrado de Botânica.
Livraria Nobel S/A. São Paulo.
FRICKE, Hans. Coelacanthus: the Fish that Time forgot. National Geografic, 173, 1988, p.
824-38.
LINHARES, S.; GEWANDSNAJDER, F. Biologia Hoje, vol. 2. Rio de Janeiro, Ática: 1994
PAULINO, W. R. Biologia volume único novo ensino médio. 8ª ed. São Paulo: Ática, 2003
RAVEN, P.H.; EVERT, R.F. & EICHCHORN, S.E. 2001. Biologia Vegetal. 6ª . ed. Guanabara
Koogan. Rio de Janeiro.
ROMER, A. S.; PARSONS, T. S. Anatomia comparada dos vertebrados. São Paulo,
Atheneu: 1985
SOERENSEN, B.; Animais peçonhentos. São Paulo, Atheneu: 1990
STORER, T. I.; USINGER, R. L.; STEBBINS, R. C.; NYBAKKEN, J. W.; Zoologia Geral. Rio de
Janeiro, Companhia Editora Nacional: 1991.
O Celacanto. Uma espetacular expedição à procura dos celacantos. Disponível em:
www.criptopage.caixapreta.org/secao/criptozoologic . Acesso em 10 de novembro de 2008.
The Internet Encyclopedia of Science. Anatomy & Physiology. Disponível em
www.daviddarling.info/encyclopedia/B/biceps.html Acesso em 17 de novembro de 2008.
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
36
37. 3.1 DIVISÃO DOS CAPÍTULOS POR TRIMESTRE
1.o TRIMESTRE
UNIDADE I – BASES BIOLÓGICAS
Capítulo 1, Citologia
Capítulo 2, Metabolismo Celular
Capítulo 3, Histologia Vegetal
Capítulo 4, Fisiologia Vegetal
Capítulo 5, Histologia Animal
2.o TRIMESTRE
Capítulo 6, Embriologia
UNIDADE II – SISTEMAS DE CONTROLE CORPORAL
Capítulo 7, Sistema Nervoso
Capítulo 8, Sistema Sensorial
Capítulo 9, Sistema Cardiovascular
Capítulo 10, Sistema Respiratório
3.o TRIMESTRE
Capítulo 11, Sistema Digestório
Capítulo 12, Sistema Excretor
UNIDADE III – MOVIMENTO E REPRODUÇÃO
Capítulo 13, Sistema Locomotor
Capítulo 14, Sistema Reprodutor
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
37
38. 3.2 PRIMEIRO TRIMESTRE
Semanas:
o Aulas previstas para o primeiro trimestre
PREVISÃO DE AULAS
14 Semanas
CAPÍTULO 1, CITOLOGIA
Tópicos e Sub-Tópicos
o
o
o
o
o
A HISTÓRIA DA CÉLULA
ENVOLTÓRIOS CELULARES
o Parede Celular, Glicocálix e Membrana Plasmática
o Endocitose
o Transporte Passivo
o Tranporte Ativo
o Exocitose
CITOPLASMA
o Retículo Endoplasmático
o Ribossomos
o Complexo Golgiense
o Lisossomos
o Peroxisossomos
o Mitocôndrias
o Plastos
o Citoesqueleto
o Centríolos
o Cílios de Flagelos
NÚCLEO CELULAR
o Carioteca
o Cromatina, Nucléolo e Nucleoplasma
o Cromossomos, Genes e DNA
o O Centrômero e Classificação dos Cromossomos
O CICLO CELULAR E A MITOSE
o Interfase
o Mitose
o Meiose
Objetivos
o
o
Compreender que a célula é a unidade fundamental da vida.
Reconhecer os componentes da célula.
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
38
39. Descrição de Linhas Gerais
A célula é a menor porção da matéria viva. Por formar e ser responsável pelo funcionamento
do corpo do ser vivo, a célula é o seu constituinte estrutural e funcional.
CAPÍTULO 2, METABOLISMO CELULAR
Tópicos e Sub-Tópicos
o
o
COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA CÉLULA
o Água
o Vitaminas
o Glicídios
o Lipídios
o Proteínas
o Aminoácidos
o Enzimas
o Ácidos Nucléicos
METABOLISMO CELULAR
o Respiração Celular
o Glicólise
o Ciclo de Krebs
o Fosforilação Oxidativa
o Cadeia Transportadora de Elétrons
o Fermentação
o Fermentação Lática
o Fermentação Alcoólica
o Fotossíntese
o Fase Clara: Etapa Fotoquímica
o Fase Escura: Etapa Química
o Quimiossíntese
Objetivos
o
o
Reconhecer a existência de uma realidade invisível aos olhos, mas que pode ser
investigada cientificamente e utilizada para explicar fatos e processos do mundo
macroscópico.
Reconhecer que os seres vivos são constituídos por partículas minúsculas semelhantes
às encontradas em qualquer outro tipo de matéria, o que ressalta nossa identidade
com os componentes não-vivos do universo.
Descrição de Linhas Gerais
Ações químicas ocorrem o tempo todo em nosso corpo. Através delas, obtemos os nutrientes
necessários para a sobrevivência do nosso corpo. Algumas reações, para ocorrerem, recebem
energia, enquanto outras liberam energia. Neste capítulo, veremos de que maneiras essas
reações ocorrem nas células.
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
39
40. CAPÍTULO 3, HISTOLOGIA VEGETAL
Tópicos e Sub-Tópicos
OS TECIDOS VEGETAIS
o Os Tecidos Meristemáticos
o Tipos de meristemas
o Protoderme
o Procâmbio
o Meristemas secundários
o Câmbio
o Suberofelogênico ou felogênio
o Cerne
o Alburno
o Tecidos de proteção ou revestimento
o Epiderme
o Cutícula
o Espinhos
o Acúleos
o Pêlos ou tricomas
o Estômatos
o Súber
o Periderme
o Tecidos de Sustentação
o Colênquima
o Esclerênquima
o Os Tecidos Parenquimáticos
o Parênquima clorofiliano
o Parênquima de reserva
o Tecidos Condutores
o Floema ou líber
o Xilema ou lenho
o
Objetivos
o
Identificar as partes da raiz, do caule e da folha e reconhecer a estrutura interna
o
Conhecer a estrutura e a localização na planta dos principais tecidos vegetais:
epiderme, periderme, parênquima, colênquima, xilema, floema e meristema.
microscópica de Linhas Gerais
Descrição desses órgãos quanto aos principais tecidos.
Descrição de Linhas Gerais
Na formação dos tecidos vegetais tomaremos como referência o grupo das angiospermas,
plantas dotadas de raízes, caules, folhas, flores, sementes e frutos.
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
40
41. CAPÍTULO 4, FISIOLOGIA VEGETAL
Tópicos e Sub-Tópicos
o
o
o
o
O EQUILÍBRIO HÍDRICO I
o A absorção nos vegetais
o Estrutura de uma raiz
o A absorção de água
o Condução da seiva bruta ou inorgânica
o Anéis anuais e a idade das árvores
o Sudação ou gutação
o Condução da seiva elaborada
o Cintamento ou anel de Malpighi (anel de casca)
O EQUILÍBRIO HÍDRICO II
o Transpiração
o Estômatos
o Funcionamento dos estômatos
HORMÔNIOS E MOVIMENTOS VEGETAIS
o Auxinas ou ácido indolacético (AIA)
o Giberelinas
o Citocininas
o Ácido abscísico
o Etileno
MOVIMENTOS VEGETAIS
o Os tropismos
o Fototropismo
o Geotropismo
o Os tactismos
o Os nastismos
Objetivos
Conhecer as substâncias minerais que as plantas necessitam.Explicar como a água e
os sais minerais absorvidos pelas raízes
Descrição de Linhas Gerais chegam as folhas (transporte pelo xilema), e
como as substância produzidas nas folhas chegam às diversas partes da planta
(transporte pelo floema.).
o Caracterizar hormônio vegetal e identificar os principais grupos de hormônio,
associando-os às suas funções na planta.
o
Descrição de Linhas Gerais
Para reconhecer as necessidades básicas das plantas quanto à nutrição mineral e orgânica,
reconhecendo a importância desses conhecimentos para a preservação dos ambientes.
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
41
42. CAPÍTULO 5, HISTOLOGIA ANIMAL
Tópicos e Sub-Tópicos
o
o
o
o
o
o
TECIDO EPITELIAL
o Especializações das Células Epiteliais
o Microvilos ou Microvilosidades
o Cílios e Flagelos
o Junções Celulares
o Tecidos Epiteliais de Revestimento
o Tecidos Epiteliais Glandulares
TECIDO CONJUNTIVO
o Tecido Conjuntivo Frouxo
o Tecido Conjuntivo Denso
o Tecido Conjuntivo Adiposo
o Tecido Conjuntivo Cartilaginoso
TECIDO ÓSSEO
TECIDO MUSCULAR
o Tecido Muscular Estriado Esquelético
o Tecido Muscular Estriado Cardíaco
o Tecido Muscular Liso
TECIDO NERVOSO
o Neurônios
o Célula da Glia
TECIDO HEMATOPOIÉTICO
o Plasma
o Glóbulos Sanguíneos
Objetivos
o
o
Reconhecer os diferentes tipos de tecidos como conjunto de células
Classificar os tecidos conforme sua função
Descrição de Linhas Gerais
Histologia é o ramo da Biologia que estuda os tecidos e as células que os formam. Tecido é um
conjunto de células que atuam de maneira integrada, desempenhando funções definidas.
Existem quatro tipos de tecidos: epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso.
3.3 SEGUNDO TRIMESTRE
Semanas
o Aulas previstas para o segundo trimestre
PREVISÃO DE AULAS
10 Semanas
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
42
43. CAPÍTULO 6, EMBRIOLOGIA
Tópicos e Sub-Tópicos
o
o
o
EMBRIOLOGIA
GAMETOGÊNESE
o Espermatogênese
o Estrutura dos testículos
o Desenvolvimento das células espermáticas
o Fases de desenvolvimento do espermatozóide
Multiplicação
Crescimento
Maturação
Transformação
o Estrutura do espermatozóide
o Ovogênese
o Fases de Desenvolvimento
Multiplicação
Crescimento
Maturação
o Estrutura do Ovário
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
o Embriologia dos Órgãos dos Sentidos
o Embriologia dos Sistemas Digestório e Respiratório
o Embriologia do Sistema Digestório
o Embriologia do Sistema Respiratório
o Embriologia do Sistema Cardiovascular
o Embriologia da Pele e Anexos
o Embriologia do Sistema Locomotor
o Embriologia do Sistema Nervoso
Objetivos
o
o
Desmistificar processos básicos de formação de um se vivo na sua concepção;
Analisar cada fase de desenvolvimento do ser até sua total formação básica
embrionária.
Descrição de Linhas Gerais
Embriologia é a ciência biológica que estuda, nos vegetais e animais, o desenvolvimento da
semente ou do ovo até constituir um espécime completo. Para alguns, seu campo de aplicação
se estende aos processos de formação dos gametas e à fecundação. A teoria da epigênese,
formulada em 1651 pelo médico e anatomista inglês William Harvey, afirmava que as
estruturas especializadas do indivíduo se desenvolviam passo a passo, a partir de formas
prévias indiferenciadas no ovo. No entanto, a prova desta teoria não aconteceu até 1759,
quando o anatomista alemão Kaspar Friedrich Wolff divulgou seu estudo sobre o
desenvolvimento do pinto no ovo e demonstrou que os órgãos derivam de um material
indiferenciado.
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
43
44. CAPÍTULO 7, SISTEMA NERVOSO
Tópicos e Sub-Tópicos
o
o
o
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
o Cérebro
o Tálamo, Epitálamo e Hipotálamo
o Mesencéfalo, Ponte e Cerebelo
o Bulbo Raquidiano
o Medula Espinhal
o Regeneração da Medula Espinhal
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
o Nervos
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
o Glândulas Endócrinas e Regulação Hormonal
Objetivos
o
o
Identificar os componentes e as funções do Sistema Nervoso
Compreender a relação entre o Sistema Nervoso e os outros sistemas
Descrição de Linhas Gerais
O sistema nervoso humano é composto do encéfalo, medula espinhal, nervos e dos gânglios
nervosos. Seu constituinte fundamental é o tecido nervoso. Associado ao sistema nervoso está
o sistema sensorial, formado por um conjunto de estruturas que permitem a percepção de
estímulos originados do exterior ou do interior do corpo.
CAPÍTULO 8, SISTEMA SENSORIAL
Tópicos e Sub-Tópicos
o
SISTEMA SENSORIAL
o Os sentidos nos animais invertebrados
o Os sentidos nos animais vertebrados
o Os sentidos humanos
o Tato
o Paladar
o Olfato
o Audição
o Visão
o Alguns defeitos da visão
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
44
45. Objetivos
o
o
o
o
Compreender e comparar o sistema sensorial dos principais grupos animais e os meios
utilizados por eles na percepção e nas respostas adequadas aos estímulos recebidos.
Conhecer a anatomia dos órgãos dos sentidos do homem, compreendendo o seu
mecanismo de funcionamento.
Associar os sentidos à percepção do ambiente em que estamos inseridos e dos perigos
que nos cercam.
Compreender que o sistema sensorial estabelece relações com outros sistemas do
corpo do animal, principalmente com o sistema nervoso, a fim de manter o organismo
em equilíbrio e em pleno funcionamento.
Descrição de Linhas Gerais
Por meio de células especializadas ou órgãos sensoriais os animais são capazes de se
relacionar com os ambientes externos e internos do seu próprio corpo. Assim, dependendo do
animal, é possível distinguir estímulos sonoros, luminosos, odoríferos, gustativos e dolorosos.
CAPÍTULO 9, SISTEMA CARDIOVASCULAR
Tópicos e Sub-Tópicos
o
o
o
o
SANGUE, CORAÇÃO, VEIAS E ARTÉRIAS
SISTEMAS CIRCULATÓRIOS ABERTOS E FECHADOS
o Tipos de sistemas circulatórios
SISTEMA CIRCULATÓRIO DUPLO
CIRCULAÇÃO HUMANA
Objetivos
o
o
Conhecer os componentes básicos do sistema cardiovascular;
Compreender a fisiologia do sistema cardiovascular nos diversos tipos de animais.
Descrição de Linhas Gerais
Antes de explicarmos os tipos de circulação que existem nos diferentes grupos de animais,
vamos aprender certas características que podem ser consideradas “comuns” mesmo em
seres completamente diferentes. Por exemplo, a circulação sempre envolve um ou mais
líquidos que circulam no interior do corpo do animal. Esses líquidos, também chamados de
fluídos internos, podem ter diversas nomenclaturas, de acordo com sua composição. Nos
invertebrados de circulação aberta, o fluído transportado pelo sistema circulatório é chamado
de hemolinfa, pois transporta os nutrientes oriundos da digestão, bem como células de defesa
do organismo e uma grande quantidade de outras substâncias, principalmente hormônios. Já
no caso dos vertebrados, o fluído interno transportado pela circulação é o sangue, que além
de transportar os nutrientes, também é responsável por carregar o oxigênio.
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
45
46. CAPÍTULO 10, SISTEMA RESPIRATÓRIO
Tópicos e Sub-Tópicos
o
o
o
o
o
COMO OS ANIMAIS RESPIRAM?
A RESPIRAÇÃO TRAQUEAL DOS INSETOS
A RESPIRAÇÃO BRANQUIAL DOS PEIXES
RESPIRAÇÃO DOS VERTEBRADOS TERRESTRES
A RESPIRAÇÃO NOS SERES HUMANOS
Objetivos
o
o
Conhecer o sistema respiratório das mais diversas espécies de animais;
Explicar como ocorrem os diversos processos de respiração dos seres vivos.
Descrição de Linhas Gerais
Todos os seres dependem de reações químicas que ocorrem no interior de cada célula para se
manterem vivos. No caso das plantas, ocorre uma reação chamada fotossíntese. No caso dos
animais, ocorre uma reação diferente chamada de respiração. Na respiração o oxigênio e a
glicose são utilizados para gerar energia para o organismo, e os resultados finais dessa reação
são o dióxido de carbono e a água. Essa é a respiração celular.No entanto para que a
respiração celular aconteça, é necessário que ocorram outros processos maiores, envolvendo o
organismo como um todo. Um desses processos é a digestão, outro é a circulação, e de
especial importância para nós nesse capítulo, a respiração. Para que a respiração ocorra, é
necessário que vários órgãos funcionem de forma coordenada, formando o que nós chamamos
de sistema respiratórios. Existem vários tipos de sistemas respiratórios diferentes, embora
todos façam a mesma função: realizar as trocas gasosas da qual dependem a respiração
celular.
3.4 TERCEIRO TRIMESTRE
Semanas
o Aulas previstas para o primeiro trimestre
PREVISÃO DE AULAS
08 Semanas
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
46
47. CAPÍTULO 11, SISTEMA DIGESTÓRIO
Tópicos e Sub-Tópicos
o
o
O SISTEMA DIGESTÓRIO
o Digestão
o Absorção
o Egestão
o Tubo digestivo
o A digestão nos animais invertebrados
o A digestão nos animais vertebrados
o Digestão em alguns animais
o A digestão humana
o Boca
o Os dentes
o A língua
o As glândulas salivares
o Faringe e Esôfago
o Estômago e Suco Gástrico
o Intestino Delgado
o Intestino Grosso
AS GLÂNDULAS ANEXAS
o Pâncreas
o Fígado
Objetivos
o
o
o
Compreender e comparar o sistema digestório dos principais grupos animais e os meios
utilizados por eles na digestão dos alimentos.
Conhecer a anatomia do sistema digestório humano, compreendendo o papel de cada
um dos seus órgãos.
Compreender que o sistema digestório está intimamente relacionado aos outros
sistemas do corpo do animal, o que permite que ele se mantenha em atividade,
garantindo assim sua sobrevivência.
Descrição de Linhas Gerais
Os animais apresentam como característica peculiar o fato de realizarem a digestão dentro do
corpo. Na história da evolução, primeiramente, surge um tubo digestivo com uma única
abertura que ao mesmo tempo serve de entrada para do alimento e saída dos resíduos. A
digestão é o tema deste capítulo.
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
47
48. CAPÍTULO 12, SISTEMA EXCRETOR
Tópicos e Sub-Tópicos
o
o
o
SISTEMA EXCRETOR
o A Excreção dos Animais Invertebrados
o A Excreção dos Animais Vertebrados
o Osmorregulação
o Animais osmoconformantes
o Animais Osmorreguladores
O SISTEMA EXCRETOR HUMANO
o Como funcionam os rins
o Regulação da função renal
A ELIMINAÇÃO DA URINA
o Ureter
o Bexiga urinária
o Uretra
o Suor
Objetivos
o
o
Definir o sistema excretor e suas funções nos organismos.
Promover uma contextualização de forma que possamos compreender o processo de
excreção.
Descrição de Linhas Gerais
Reconhecemos como sistema excretor qualquer conjunto de órgãos que em um organismo, é
responsável pela manutenção do meio interno, regulação do teor de água e sais minerais e
eliminação de resíduos nitrogenados formados durante o metabolismo celular. No ser humano
podemos considerar como sistemas excretores o sistema urinário (onde é produzida a urina) e
a pele (que produz suor através das glândulas sudoríparas). O sistema respiratório, ao
eliminar dióxido de carbono, que é um dos principais resíduos da respiração celular, é por
vezes, também incluído neste grupo por alguns autores (ainda que, na verdade, não seja
responsável pela produção de uma "excreção" no sentido próprio da palavra).
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
48
49. CAPÍTULO 13, SISTEMA LOCOMOTOR
Tópicos e Sub-Tópicos
o
SISTEMA LOCOMOTOR
o A locomoção dos animais invertebrados
o
O SISTEMA MUSCULAR
o Os Tecidos Musculares
o A musculatura dos mamíferos
o A musculatura humana
o Músculos Estriados Esqueléticos
o Organização das Miofibrilas
o O cálcio e a contração muscular
o Energia para a contração muscular
o Antagonismo muscular
o Lei do tudo ou nada
o Tônus muscular
o Tensão muscular e resistência
o Contrações musculares: Isotônica e isométrica
o A musculatura das aves
o A musculatura dos répteis
o A locomoção das serpentes
o Progressão Linear
o Movimento de Propulsão
o Movimento em Espiral
o A musculatura dos Anfíbios
o A musculatura dos Peixes
o
O SISTEMA ESQUELÉTICO
o Função do Sistema Esquelético
o Articulações ósseas
o Tipos de articulações
o O esqueleto humano
o Esqueleto axial
o Esqueleto apendicular
o Ossos da cabeça
o Ossos do tronco
o Ossos dos membros
o Os cíngulos dos membros superiores e inferiores
o O esqueleto das aves
o O esqueleto dos répteis
o O esqueleto dos anfíbios
o O esqueleto dos peixes
Objetivos
o
o
o
o
Compreender a visão científica atual sobre a locomoção dos animais.
Conhecer os mecanismos responsáveis pela locomoção.
Identificar e relacionar os principais músculos do corpo humano e conhecer a
musculatura dos demais animais
Identificar e relacionar os principais ossos do corpo humano e conhecer a musculatura
dos demais animais.
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
49
50. Descrição de Linhas Gerais
A combinação de músculos e ossos, coordenados pelo sistema nervoso, permite a realização
de movimentos precisos e elaborados. Os músculos e o esqueleto atuam em conjunto,
produzindo os mais diversos tipos de movimentos corporais. O reconhecimento nos seres
vivos das bases estruturais e fisiológicas que permitem a movimentação corporal, e a
compreensão dos aspectos básicos do funcionamento e os componentes dos sistemas
esqueléticos e musculares serão apresentados neste capítulo.
CAPÍTULO 14, SISTEMA REPRODUTOR
Tópicos e Sub-Tópicos
o
SISTEMA REPRODUTOR
o Reprodução assexuada
o Divisão binária, bipartição ou cissiparidade
o Brotamento, gemulação ou gemiparidade
o Regeneração ou Fragmentação
o Divisão múltipla
o Reprodução sexuada
o A reprodução nos animais invertebrados
o A reprodução nos animais vertebrados
o A reprodução humana
Os órgãos sexuais masculinos
Os órgãos sexuais femininos
o Produção das células sexuais
o Os ciclos da reprodução
o Fecundação
o Gravidez
o Gêmeos
o Contracepção e DSTs (doenças sexualmente transmissíveis)
Objetivos
o
o
o
o
o
Compreender e comparar o sistema reprodutor dos principais grupos animais e os
meios utilizados por eles para se reproduzirem.
Conhecer a anatomia do sistema reprodutor humano, compreendendo o papel de cada
um dos seus órgãos.
Compreender que a partir da reprodução, os seres vivos originam descendentes,
garantindo, assim, a perpetuação da espécie.
Reconhecer os cuidados necessários na prevenção das doenças sexualmente
transmissíveis e da gravidez não planejada.
Compreender os avanços tecnológicos e científicos nessa área, reconhecendo os
benefícios para a humanidade, bem como seus riscos.
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
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51. Descrição de Linhas Gerais
Na função reprodutiva, os organismos não utilizam os mesmos mecanismos reprodutores,
existindo dois grandes processos: A reprodução assexuada e a reprodução sexuada.
A capacidade de originar descendentes está presente em todos os seres vivos e é uma das
suas características básicas. Ela é de fundamental importância para a manutenção das
espécies, pois, atualmente, sabe-se que a vida surge sempre de outra vida, por mais simples
que sejam os organismos envolvidos.
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
51
52. Seção
4
PEDAGOGIA
A pedagogia é a parte normativa do conjunto de saberes que precisamos adquirir,
e manter, se quiser desenvolver uma boa educação. A pedagogia é aquela parte do
saber que está ligada à razão que não se resume à razão instrumental apenas, mas que
inclui a racionalidade que nos possibilita o convívio, ou seja, a vigência da tolerância e,
mesmo, do amor.
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
52
53. 4.1 A FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
A filosofia da educação é um saber mais independente, que pode ou não ter um
vínculo com os saberes da pedagogia e da didática, ou do saber prático (e imediato) que
faz a educação acontecer.
O termo filosofia da educação aponta para um tipo de saber que, de um modo
amplo, é aquele acumulado na discussão sobre o campo educacional. Faz assim ou para
colocar valores e fins e legitimá-los através de fundamentos, ou para colocar valores e
fins e legitimá-los através de justificações.
Há, portanto, dois grandes tipos de filosofia da educação: a que serve como
fundamentação para a pedagogia, e, a que serve como justificação. A pedagogia se
desenvolve de maneira mais específica, apontando questões filosóficas à prática do
ensino adequadas a realidade vigente.
Se ninguém se liberta sozinho, ou se ninguém liberta ninguém, ou se na
verdade, todos nos libertamos em comunhão, então é preciso que todos percebam a
mesma realidade para buscar essa transformação, e o entendimento do pensamento
pedagógico pode ser o primeiro passo rumo ao sucesso do processo de ensino e
aprendizagem.
4.2 A PEDAGOGIA DO OPRIMIDO
Paulo Freire, o educador brasileiro mais reconhecido no mundo inteiro, como um
percebedor da realidade por sua origem pobre, com uma situação de vida semelhante a
da maioria do povo timorense na atualidade. Tem sua luta e presença baseada na
palavra “opressão”, principalmente, por ter sido um homem que fez uma leitura concreta
do mundo do oprimido, da complexidade da relação entre o oprimido e o opressor, para,
finalmente, propor uma pedagogia libertadora que consiste em uma educação voltada
para a conscientização da opressão, a pedagogia do oprimido, e a conseqüente ação
transformadora.
A categoria “opressão” de Paulo Freire assume várias dimensões:
Opressão antropológica
A catana da cultura do homem, a destruição do seu saber enquanto homem, o
epistemicídio, ou seja, a morte do conhecimento do outro. A intolerância arma o homem
com a catana do esquecimento. O homem não tem mais o direito de manifestar sua
cultura.
Opressão psicológica
A queda do “ser”, do “eu” do homem, permitindo como conseqüência sua
coisificação e ou despersonalização. A opressão psicológica provoca o medo de
manifestar sua opinião. Durante muitos anos o Timor-Leste viveu sobre esse tipo de
opressão, que o levou a perda de sua auto-estima. Nenhum homem seja ele, português,
brasileiro, australiano ou indonésio é maior, ou melhor, do qualquer homem timorense.
As diferenças culturais não indicam que um homem é superior ou inferior a outro
homem. A submissão do homem timorense frente aos “malaes”, leva à perda da
identidade cultural, aos complexos de inferioridade. O ideal de superioridade de um
homem não está associado ao poder financeiro e sim ao poder intelectual.
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
53
54. Opressão ontológica
A ação paralela à desumanização, enquanto “ser homem”, o processo de
hominização versus o culturamento necrófilo. A miséria que se vê, nos mais longínquos
sucos de Timor-Leste, nem de longe se compara à perda da dignidade do homem
enquanto homem, ser humano. A pobreza nunca esteve e nem nunca estará associada a
desumanização, um homem pode ter todo dinheiro do mundo e ainda assim será sujo,
pobre em sua alma. O homem que se contenta com o nada porque foi convencido a
acreditar que aquilo era o tudo. A vida em Timor-Leste é muito mais do que a
subsistência e a sobrevivência. O homem timorense deve buscar viver plenamente e não
somente sobreviver em uma existência vazia e sem ambição.
Opressão econômica
A opressão permite que os ricos estejam cada vez mais ricos e os pobres cada
vez mais pobres. A ideologia do “ter mais” se concretiza na relação cruel do dominador e
do dominado. Há na maioria das residências timorenses, agregados, parentes que se
deslocam de uma região a outra do país para estudar, ou mesmo buscar uma nova
oportunidade de vida. E acabam tendo de, em troca do abrigo e do alimento, se sujeitar
ao trabalho em regime de escravidão pelos próprios familiares, isso ocorre
principalmente com meninas, que saem de seus sucos para estudar e terminam como
escravas-do-lar.
Opressão política
A ação do poder central, o distrito, sobre a periferia, o sub-distrito, isto é, ou são
leis que beneficiam e privilegiam alguns, ou são “medidas provisórias” que retratam um
poder autoritário que é cego às necessidades e prioridades de uma grande maioria. A
hierarquia da submissão, do homem como o dono supremo do poder sobre o homem
lacraio, que se curva à catana da opressão em nome da sobrevivência. Não há vontade
própria, ninguém é capaz de pensar nada por si próprio, sua opinião é sua perdição. A
catana da rebeldia foi vencida pela catana do estado maior, Díli.
Opressão pedagógica
O caráter de opressão se estabelece na forma de leis que na prática retrocedem
às conquistas e desejos de toda comunidade educativa e também na forma de relação
professor e aluno e todas as nuances do sistema de ensino (currículo, prática pedagógica
e avaliação). Se um professor timorense “educa” seu aluno na base da palmatória
acreditando que só há respeito se houver violência, porque na sua época de estudante
ele só respeitava seu mestre quando era agredido fisicamente, e quando os pais dos
estudantes concordam e acham normal seus filhos serem espancados em um lugar que
deveriam se ensinados, em nome da disciplina, isso soa como um alerta. Violência
sempre gerou e sempre irá gerar mais violência, chegará o dia em que o professor
opressor será o professor oprimido, e quando esse dia chegar, a comunidade educativa o
abandonará em nome da lei vigente.
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
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55. 4.3 A PEDAGOGIA DA CONSCIÊNCIA
A obra e a vida de Paulo Freire dão uma resposta para os diversos tipos de
opressão, apontando caminhos. A pedagogia da “consciência” pretende elucidar do
educando sua criticidade, criatividade e ação diante do que está dado: é preciso que o
oprimido tenha consciência de sua opressão.
4.4 A PEDAGOGIA DA PERGUNTA
Ao tratar da pedagogia da “pergunta”, Paulo Freire torna-se um sociólogo da sala
de aula e reflete a relação professor e aluno enquanto concepção bancária x concepção
libertadora, onde o primeiro (como num banco) deposita conhecimentos através da
transmissão apenas no segundo e, este o armazena e devolve na prova final.
Entre educador e o educando não há mais uma relação de verticalidade, em que
um é o sujeito e o outro objeto. Agora a pedagogia é dialógica, pois ambos são sujeitos
do ato cognoscente. É o “aprender ensinando e o ensinar aprendendo”. O diálogo exige
um pensar verdadeiro, um pensar crítico. Este não separa homens e mundo, mas os vê
em contínua interação. Como seres inacabados, os homens se fazem e refazem na
interação com mundo, objeto de sua práxis transformadora. A prática pedagógica passa
a ser uma ação política de troca de concretudes e de transformação.
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
55
57. Seção
5
RESPOSTAS
Amigo Professor (a) nesta seção se encontra todas as respostas do livro-texto.
Mas lembre-se Professor (a), se você estuda, se prepara, o aluno sentirá mais segurança
em suas aulas, e você sentirá também mais confiança. Porque quem ensina também
aprende.
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
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58. Capítulo
1
CITOLOGIA
Para melhor entender o capítulo sugerimos ao professor
também criar seus próprios exercícios, seja eles na forma de
questionários ou da forma que o professor esteja habituado a
avaliar seus alunos.
Esquema com os principais tópicos do capítulo
PRÉ-REQUISITOS
Conhecimentos prévios que o aluno deve ter para entender melhor o conteúdo
No conteúdo de Citologia o aluno irá encontrar conteúdos familiares, o que
facilita bastante a compreensão do capítulo. Além disso, há possibilidade de integração
com as disciplinas de Química (componentes químicos presentes na célula) e Educação
Física (como as células reagem perante exercícios físicos), o que facilita a
interdisciplinaridade.
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
58
59. Como citologia é um conteúdo muito subjetivo, o professor pode trabalhar
bastante com modelos e esquemas, já que isso facilita bastante a visualização do
conteúdo estudado, caso não haja a possibilidade de aulas práticas.
Neste capítulo pode-se também abordar como algumas doenças comuns no
Timor afetam as células, caso da malária, gripe, dengue, entre outras.
OBJETIVOS
Compreender que a célula é a unidade fundamental da vida.
Reconhecer os componentes da célula.
RESPOSTAS DAS ATIVIDADES
Caro Professor,
Agora apresentamos ao senhor as respostas das atividades do
capítulo 1,Citologia..
As atividades estão numeradas da mesma forma que estão no
livro texto para que não haja dúvidas sobre as respostas.
Respostas de cunho pessoal não aparecem no livro do professor.
ATIVIDADES
01
1. Complete as frases abaixo, usando as palavras em destaque no quadro.
a) A principal diferença entre a célula animal e a célula vegetal é a ausência de
parede celular na célula animal.
b) Na fagocitose, a célula engloba partículas sólidas e, na pinocitose, a célula
engloba partículas líquidas.
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
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60. há.
c) No transporte passivo não há gasto de energia, enquanto no transporte ativo
d) A descoberta da célula foi feita por Robert Hooke em 1665. Em 1838,
Schleiden e Schwann, através da observação de células vegetais e animais concluíram
que os seres vivos são formados por células, dando origem à Teoria Celular.
e) A membrana plasmática da célula possui permeabilidade seletiva, o que
permite a entrada de algumas substâncias, e de outras não.
ATIVIDADES
02
1. Diga quais as estruturas comuns a todos os tipos de células, e quais as
funções dessas estruturas.
Membrana Plasmática: isola o citoplasma do meio em que a célula se
encontra. Também permite a passagens de algumas substâncias, se assim for
de interesse para a célula.
Citoplasma: líquido em forma de gel onde estão mergulhados o
núcleo e as organelas celulares.
Ribossomos: responsáveis pela síntese proteica.
Cromatina: conjunto de cromossomos em estado de repouso.
2. Elabore um esquema para explicar os conceitos de solução isotônica,
hipertônica e hipotônica.
Na figura acima, a solução A está hipertônica em relação à solução B,
por estar mais concentrada em soluto.
Na figura acima, as soluções A e B estão isotônicas, pois apresentam a
mesma concentração em soluto.
ATIVIDADES
03
1. Identifique as estruturas das figuras abaixo:
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
60
61. Cílios
Flagelo
Mitocôndria
Complexo Golgiense
2. A corrente citoplasmática orientada em um sentido é conhecida como:
a) Exosmose
b) Plasmólise
c) Deplasmólise
d) Osmose
e) CICLOSE
ATIVIDADES
04
1. Na década de 1930 um pesquisador alemão estava procurando entender o
papel do núcleo celular. Para seus experimentos escolheu como material de trabalho a
alga marinha unicelular Acetabularia, visível a olho nu. Esse pesquisador analisou o
comportamento de duas espécies de Acetabularia: a que possui um tipo de chapéu
crenulado em forma de guarda-chuva no ápice da célula, chamada
Acetabularia
crenulata, e outra, cujo chapéu lembra uma margarida e recebe o nome de Acetabularia
mediterranea. O pesquisador verificou que ambas as espécies apresentavam o mesmo
comportamento ao sofrerem cortes em suas células: a parte da célula que ficava com o
núcleo conseguia regenerar o restante da célula. Depois disso, ele realizou transplantes
entre as partes cortadas dessas duas espécies, conforme as figuras abaixo.
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
61
62. No indivíduo recém-transplatado, regenerou-se um chapéu com características
intermediárias entre A. Crenulata e o de A. Mediterranea. Diante disso, o pesquisador
resolveu cortar novamente o chapéu desse indivíduo transplantado para saber o que
aconteceria. Veja qual foi o resultado na figura abaixo.
Explique os resultados desses experimentos.
Na experiência acima fica claro que quem determina o formato do
chapéu (ou umbrela) é o núcleo. Após os transplantes dos talos, observe que a
planta híbrida (misturada) possui o núcleo e o chapéu correspondentes à
mesma espécie. Exemplo: a planta que possui o núcleo da espécie A.
mediterranea possui o chapéu também da espécie A. mediterranea. A planta
que possui o núcleo da espécie A. crenulata possui o chapéu também da
espécie A. crenulata.
SUGESTÃO DE ATIVIDADES
Elabore com seus alunos um modelo de célula e suas organelas. O material
utilizado pode ser escolhido com os alunos.
Como fazer
Pode-se usar uma vasilha como membrana plasmática, uma bola de tênis como
o núcleo e gel de cabelo como citoplasma, por exemplo. É importante que os alunos
dêem sugestões dos materiais que eles têm disponíveis para a construção do modelo, a
fim de uma maior participação dos mesmos.
Para as organelas celulares, lembre-se que alguns alimentos (frutas, alimentos
cozidos, biscoitos...) não são recomendáveis, já que estragam com mais rapidez e
podem danificar o modelo.
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
62
63. Peça, ao final da montagem, que os alunos expliquem cada estrutura
apresentada no modelo. Essa parte final pode ser feita em uma Feira de Ciências ou em
outra ocasião, caso o professor deseje a participação da comunidade.
ATIVIDADES
05
1. Escreva o trecho que irá complementar o trecho da molécula de DNA abaixo:
ATG-TTC-GGG-ATT-ACG-AAC-GTA-CGT-ACC-CCT-GGA-AGC-TTT-AGC-AAAC
TAC-AAG-CCC-TAA-TGC-TTG-CAT-GCA-TGG-GGA-CCT-TCG-AAA-TCG-TTTG
2. Como se classificam os cromossomos? Explique com o uso de desenhos.
Cromossomo Metacêntrico: o centrômero está localizado
exatamente no meio, o que deixa o cromossomo com dois braços iguais.
Cromossomo Submetacêntrico: o centrômero está localizado um
pouco acima do meio. O braço superior é mais curto que o braço inferior.
Cromossomo Acrocêntrico: o centrômero está localizado perto
de uma das extremidades. O braço superior é muito menor que o braço inferior.
Cromossomo Telocêntrico: o centrômero está localizado junto à
extremidade do braço superior. Este é quase inexistente.
3. Os cariótipos abaixo contêm mutações. Circule os cromossomos onde elas
ocorreram, e dê os nomes das doenças que resultaram dessas mutações.
a.
Síndrome de Turner
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
63
64. b.
Síndrome de Down
c.
Síndrome de Klinefelter
d.
Síndrome de Edwards
SUGESTÃO DE ATIVIDADES
O professor pode montar, junto com os alunos, o modelo da dupla hélice do
DNA, usando barbante, balas coloridas (que sejam macias), palitos de dente e canudos.
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
64
65. Como Fazer
Na figura acima tem-se o modelo da dupla hélice do DNA.
Para que o aluno crie o seu modelo, ele pode usar as balas coloridas para
representarem as moléculas de fosfato (letra A) e os palitos de dente (para darem
sustentação) cobertos com os canudos para representarem as bases nitrogenadas e as
pontes de hidrogênio (letra B).
ATIVIDADES
06
1. Nos quadros abaixo decifre as palavras secretas sobre a divisão celular:
a.
Corpúsculo denso, não-delimitado por membrana, presente no
interior do núcleo
N
U
b.
T
C
L
É
O
L
O
Última fase da mitose, onde os cromossomos se descondensam
E
L
Ó
F
A
S
E
c.
Processo onde há invaginação da membrana plasmática que, quando
completa, divide a célula em duas
C
I
d.
da célula
T
O
C
I
N
E
S
E
Fase da Meiose I onde os cromossomos se deslocam para os pólos
A
N
Á
F
A
S
E
I
e.
Fase da Meiose II onde os cromossomos se condensam, e há o
desaparecimento do nucléolo e da carioteca
P
R
Ó
F
A
S
E
I
I
2. Complete o quadro abaixo com as informações corretas:
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
65
66. FASES
Prófase
Metáfase
Anáfase
Telófase
MITOSE
Cromossomos se condensam.
Há a formação do fuso mitótico.
Placa equatorial formada pelos
cromossomos duplicados e nãoemparelhados.
Há a separação dos centrômeros.
Descondensação
cromossomos e
suas atividades.
MEIOSE
Cromossomos
homólogos
se
emparelham.
Cromossomos
prendem-se
ao
fuso acromático e atingem o grau
máximo de condensação.
Não
há
a
separação
dos
centrômeros.
dos Em cada pólo da célula, encontramretomada de se
n
cromossomos
duplicados
(díades).
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
66
67. Capítulo
METABOLISMO CELULAR
2
Para melhor entender o capítulo sugerimos ao professor
também criar seus próprios exercícios, seja eles na forma de
questionários ou da forma que o professor esteja habituado a
avaliar seus alunos.
Esquema com os principais tópicos do capítulo
PRÉ-REQUISITOS
Conhecimentos prévios que o aluno deve ter para entender melhor o conteúdo
O capítulo 2, Metabolismo Celular, integra conceitos químicos e biológicos, por
isso requer cuidados especiais quanto aos conceitos prévios dos estudantes,
principalmente devido a assuntos ligados à Química. Sugerimos que o professor reserve
um tempo de aula para fazer o aluno reconhecer conceitos químicos sobre átomo,
molécula, substância, elemento químico, entre outros, de modo a estabelecer o ponto de
partida no conteúdo e assim atingir os objetivos propostos.
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
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68. Neste capitulo, os conceitos biológicos são aplicados ao conhecimento da
composição química dos seres vivos. Mas, o professor de Biologia não se pode perder a
oportunidade de integrar os assuntos com a disciplina de Química. É o que se chama de
interdisciplinaridade.
OBJETIVOS
Metabolismo Celular
Reconhecer a existência de uma realidade invisível aos olhos, mas que pode ser
investigada cientificamente e utilizada para explicar fatos e processos do mundo
macroscópico.
Reconhecer que os seres vivos são constituídos por partículas minúsculas semelhantes às
encontradas em qualquer outro tipo de matéria, o que ressalta nossa identidade com os
componentes não-vivos do universo.
RESPOSTAS DAS ATIVIDADES
Caro Professor,
Agora apresentamos ao senhor as respostas das atividades do
capítulo 2, Metabolismo Celular.
As atividades estão numeradas da mesma forma que estão no
livro texto para que não haja dúvidas sobre as respostas.
Respostas de cunho pessoal não aparecem no livro do professor.
ATIVIDADES
01
1. Preencha corretamente os espaços em branco nos quadros abaixo, relacionando
corretamente a vitamina com suas principais fontes e deficiências:
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69. ATIVIDADES
02
1. Ligue corretamente as moléculas e suas características fundamentais:
2. O que são enzimas e qual sua função?
São proteínas que funcionam como catalisadores biológicos. Na definição
química, um catalisador participa de uma reação química, acelerando-a, mas
sem se desgastar, podendo ser reutilizado.
ATIVIDADES
03
Responda as questões:
1. Quais os dois tipos de ácidos nucléicos?
Existem dois tipos de ácidos nucléicos: o DNA (ácido desoxirribonucléico) e o
RNA (ácido ribonucléico).
2. Qual a função do DNA e do RNA?
O DNA (ácido desoxirribonucléico), que é o principal constituinte dos
cromossomos e o RNA (ácido ribonucléico), que participa principalmente do
processo de síntese de proteínas.
3. Qual a composição de um nucleotídeo?
Cada nucleotídeo é formado pelo conjunto de três componentes:
Fosfato
Açúcar (desoxirribose no DNA e ribose no RNA)
Base nitrogenada (varia entre os nucleotídeos)
4. Preencha os espaços das principais diferenças entre os ácidos nucléicos:
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70. ATIVIDADES
04
1. O que é a respiração celular e quais são as suas três etapas?
Envolve o processo de síntese de ATP, onde o gás oxigênio atua como oxidante
de moléculas orgânicas. A respiração é um processo que ocorre em três etapas.
A primeira etapa é a glicólise, a segunda é o ciclo de Krebs e a terceira é a
fosforilação oxidativa.
2. Decifre: É uma sequência de 10 reações químicas catalisadas por enzimas livres no
citosol, onde uma molécula de glicose é quebrada em duas moléculas de ácido pirúvico
ou piruvato (C3H4O3), liberando energia e hidrogênio.
G
L
I
C
Ó
L
I
S
E
3. Descreva como ocorre o processo de glicólise no citoplasma celular.
É uma sequência de 10 reações químicas catalisadas por enzimas livres no
citosol, onde uma molécula de glicose é quebrada em duas moléculas de ácido
pirúvico ou piruvato (C3H4O3), liberando energia e hidrogênio.
Esse hidrogênio se combina com moléculas de NAD (sigla em inglês para
dinucleotídeo de nicotinamida-adenina), formando NADH + H+ ou simplesmente
NADH2. A energia então liberada é usada na síntese do ATP formando, no final,
2 ATPs.
4. Como a célula efetua o controle das oito reações que compõem o ciclo de Krebs?
É composto por oito reações controladas pela célula por enzimas
5. O que é a fosforilação oxidativa?
É a síntese da maior parte do ATP formado na respiração celular ocorre durante
a reoxidação das moléculas de NADH e FADH2, que se transforma,
respectivamente, em NAD e FAD.
6. Quantos ATPs são produzidos na cadeia transportadora de elétrons por cada uma das
moléculas de FADH2 e NADH?
Cada molécula de NADH permite a síntese de três moléculas de ATP, enquanto
que a molécula de FADH2 apenas permite a síntese de duas moléculas de ATP.
AULA PRÁTICA
Vamos fazer um experimento de fermentação?
Você precisará de 6 tubos de vidro, água morna, fermento fresco, açucar e
farinha de trigo.
Procedimento
Usar três tubos ou garrafas plásticas como controle e outros três para o
experimento.
Os tubos devem ficar distribuídos da seguinte maneira: TUBO 1, com água
morna, TUBO 2, com água morna e uma colher de açúcar, TUBO 3, com água morna e
uma colher de farinha de trigo, TUBO 4, com fermento biológico (fermento de pão) e
Biologia – Volume 2, Livro do Professor: Cooperação Internacional Brasil/Timor-Leste
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71. água morna; TUBO 5, com fermento biológico, água morna e uma colher de açúcar;
tubo 6 com fermento biológico, água morna e uma colher de farinha de trigo.
Ferva 20 ml de água dissolva o fermento fresco; e distribua essa solução entre
os três últimos vidros. Adicione aproximadamente seis ml em cada vidro, colocamos uma
colher de açúcar no quinto vidro e uma colher de farinha de trigo no sexto, misture e
tampe cada vidro com uma bexiga para que assim você possa visualizar a liberação de
gás carbônico.
Para o seu relatório você deve observar:
Nos três primeiros tubos não deverá ocorrer nada, porém no tubo 4 haverá
somente liberação de bolhas, no tubo 5 onde tínhamos água morna, fermento biológico
uma colher de açúcar deverá haver uma liberação de gás carbônico mais rápido que no
tubo 6, uma vez que o açúcar quebra mais rápido o amido que compõe 70% da farinha
de trigo liberando glucoses e maltoses, produtos que a levedura utiliza como fonte de
energia para o seu metabolismo, havendo então açúcares disponíveis, ela vai fermentar
a massa, ou levedar, como se costuma dizer. E levedar é fazer subir a massa, de modo a
que o miolo do pão fique leve e fofinho devido à liberação de gás. Esse gás é retido pelas
fibras protéicas (glúten) da farinha.
No tubo 6 onde há farinha de trigo ao invés de açúcar o processo é mais lento,
porém também há liberação de gás. Quando realizamos essa mistura o trabalho fica
para a água em quebrar o amido e as proteínas insolúveis da farinha de trigo, que
compõe 14% desta, formando primeiramente um precipitado.
Tivemos a oportunidade de observar a liberação do gás carbônico com o auxilio
das bexigas (balão de gás), que tampavam os vidros. Essas foram enchendo conforme o
amido se quebrava.
ATIVIDADES
05
1. O que é a fotossíntese? E quais são as etapas que a compõem?
Processo celular onde a grande maioria dos seres autotróficos obtém
substâncias orgânicas. É realizada pelos seres clorofilados, tais quais as
plantas, alguns protistas, bactérias fotossintetizantes e cianobactérias.
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