2. Agricultura na cidade?
produção de hortaliças, vegetais, plantas
medicinais e a criação de animais de
pequeno porte para consumo e para
geração de renda familiar.
5. Urbanização e favelização
dificuldade de gerar áreas urbanas
bolsões de miséria:
desemprego, pobreza, violência, malnutrição
desafogamento do fluxo de transito
degradação do solo
10. Benefícios
Produtos para autoconsumo e comercialização
Segurança alimentar
Ocupação, emprego e renda
Preservação e recuperação do meio ambiente
Educação ambiental e de saúde
Promover utilização e
limpezade espaços
públicos ociosos
Coesão social
autoestimo e dignidade
11. Assistência técnica para famílias beneficiárias
MDS (Ministério do Desenvolvimento Social)
municípios
ONGs
12. Desafio principal
acesso às áreas onde o plantio é possível
mercado de terras urbanas
terra em situação de especulação improdutiva
Implementação da agricultura urbana
nas práticas relacionadas ao
zoneamento municipal
novas desigualdades sócias?
A agricultura urbana é realizada em pequenas áreas dentro de uma cidade ou no seu entorno (periurbana). Com a produção voltada para consumo próprio ou para a venda em pequena escala, esta atividade pode ser uma saída lucrativa de geração de renda. O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS) incluiu a atividade dentro do Programa Fome Zero para estimular o acesso de famílias carentes à alimentação saudável.
http://www.camacarinoticias.com.br/leitura.php?id=66215
A literatura nacional e internacional reconhece há muito tempo que o uso das áreas ociosas das cidades para o plantio de alimentos tem vantagens imensuráveis em diversos aspectos da vida dos moradores. É possível formatar hortas urbanas de maneira a ajudar pessoas desempregadas a gerar renda e melhorar a própria alimentação. Existem também hortas cuidadas por idosos, que assim ganham uma ocupação e recuperam a autoestima. Ambientalmente, nem é preciso explicar que uma plantação nas franjas da cidade tem efeitos positivos como aumento da absorção de água pelo solo e melhoria do ambiente local. Espaços antes ociosos são ocupados, o que contribui para aumentar a sensação de segurança. De uma maneira mais intangível, ocupar esses espaços também contribui para a percepção de que o espaço urbano é bem utilizado, aumentando a sensação de justiça social. Em espaços pequenos, os alimentos geralmente são produzidos com uma quantidade menor de defensivos agrícolas, com ganhos ambientais e de saúde.
Uma das dificuldades de projetos de agricultura urbana é o acesso às áreas onde o plantio é possível. As áreas privadas estão fora do escopo do convênio com o Ministério. As prefeituras devem disponibilizar áreas públicas para as hortas. “Buscamos sensibilizar o poder local para fazer uso das terras ociosas. Buscamos fazer valer a função social da propriedade”, explica o coordenador. As Zonas de Especiais de Interesse Social (Zeis), que estão previstas nos planos diretores, podem ser usadas para esse fim, por exemplo.
Outro objetivo do MDS é proporcionar uma cultura sem defensivos agrícolas. “Dadas as dimensões das plantações, o uso de defensivos é pequeno”, conta. A reciclagem de materiais também é incentivada. As hortas têm ainda uma função terapêutica para alguns públicos. “O trabalho na terra tem capacidade de diminuir a incidência de doenças psicossomáticas
http://www.redebrasilatual.com.br/blog/desafiosurbanos
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O processo de urbanização no Brasil vincula-se a transformações sociais que vêm mobilizando a população dos espaços rurais e incorporando-a à economia urbana, bem como aos padrões de sociabilidade e cultura da cidade. A inserção no mercado de trabalho capitalista e a busca por estratégias de sobrevivência e mobilidade social implicam na instalação em centros urbanos e em uma mobilidade espacial constantemente reiterada, que se desenrola no espaço da cidade ou tem nela sua base principal.
http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/geografia/geografia_do_brasil/quadro_humano/brasil_urbanizacao
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favelização
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As cidades brasileiras receberam, durante décadas, um grande fluxo de pessoas provenientes do campo, que migraram em busca de uma renda maior. O clássico movimento de êxodo rural já não é tão significativo em termos populacionais – afinal as zonas rurais já são pouco populosas – mas deixou marcas nas nossas cidades. As zonas urbanas nunca conseguiram acolher tantas pessoas de maneira adequada. Muitos dos migrantes não conseguiram oportunidades adequadas de emprego, com salário adequado ao novo custo de vida, nem locais de moradia. Por outro lado, essas pessoas não possuíam mais condições para plantar alguma cultura de subsistência. Além disso, o inchaço das periferias levava o plantio de alimentos para longe, aumentando seu preço.
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orientação técnica e equipamentos necessários para a instalação da horta, como ferramentas, adubo, sementes, dentre outros, adquiridos com recurso advindo de convênio com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS).
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