SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  38
Histologia
Vegetal
Tecidos vegetaisTecidos vegetais
São classificados em:São classificados em:
 Tecidos de formação ou meristemáticosTecidos de formação ou meristemáticos ––
Formados por células capazes de se dividirFormados por células capazes de se dividir
(meris = dividir) e se especializarem, originando(meris = dividir) e se especializarem, originando
todos os outros tecidos que formarão a planta.todos os outros tecidos que formarão a planta.
 Tecidos adultos ou permanentes –Tecidos adultos ou permanentes –
Especializados para realizarem as diversasEspecializados para realizarem as diversas
funções.funções.
Tecidos
meristemáticos
ou embrionários
Tecidos
adultos ou
permanentes
tecidos
meristemáticos
primários
tecidos
meristemáticos
secundários
tecidos de revestimento
ou proteção
tecidos de sustentação
tecidos de condução de seivas
Arejamento
tecidos de preenchimento,
assimilação e reserva -
parênquimas
dermatogênio ou protoderme
periblema ou meristema fundamental
pleroma ou procâmbio
caliptrogênio
Câmbio
Felogênio
epiderme (vivo)
súber (morto)
colênquima (vivo)
esclerênquima (morto)
xilema (morto)
floema (vivo)
parênquima clorofiliano
parênquima amilífero
ou de reserva
parênquima aerífero
parênquima aquífero
estômatos
lenticelas
MeristemasMeristemas
 formado por um conjunto de células com característicasformado por um conjunto de células com características
embrionárias,isto é, não estão especializadas e têmembrionárias,isto é, não estão especializadas e têm
grande capacidade de divisão,podendo dar origem agrande capacidade de divisão,podendo dar origem a
qualquer outro tipo de tecidoqualquer outro tipo de tecido (totipotente);(totipotente);
 As células são pequenas, com finas membranas,As células são pequenas, com finas membranas,
citoplasma abundante, ausência total ou quase total decitoplasma abundante, ausência total ou quase total de
vacúolos e dotadas de núcleo grande e central;vacúolos e dotadas de núcleo grande e central;
 Divide-se em dois tipos:Divide-se em dois tipos:
Meristema apical ou primário.Meristema apical ou primário.
Meristema lateral ou secundário.Meristema lateral ou secundário.
Meristema primário ou apicalMeristema primário ou apical
 Descendem diretamente do embrião ou plântula, sendoDescendem diretamente do embrião ou plântula, sendo
responsável pelo desenvolvimento da planta a partir daresponsável pelo desenvolvimento da planta a partir da
semente;semente;
 É responsável pelo crescimento longitudinal dos caulesÉ responsável pelo crescimento longitudinal dos caules
e das raízes;e das raízes;
 Localizam-se na região apical do caule e na regiãoLocalizam-se na região apical do caule e na região
subapical da raiz, pois a raiz apresenta a coifa;subapical da raiz, pois a raiz apresenta a coifa;
 FormaForma pequenos brotos, as gemas apicais(na ponta dopequenos brotos, as gemas apicais(na ponta do
caule e suas ramificações) e as gemas laterais oucaule e suas ramificações) e as gemas laterais ou
axilares(em vários nós ao longo do caule);axilares(em vários nós ao longo do caule);
 Os tecidos formados pela multiplicação e diferenciaçãoOs tecidos formados pela multiplicação e diferenciação
do meristema primário constitui a estrutura primária.do meristema primário constitui a estrutura primária.
OBS.: Briófitas e Pteridófitas apresentam uma única célulaOBS.: Briófitas e Pteridófitas apresentam uma única célula
que realiza a função do meristema primário dasque realiza a função do meristema primário das
Gimnospermas e Angiospermas.Gimnospermas e Angiospermas.
Tipos de Meristemas primáriosTipos de Meristemas primários
CaliptrogênioCaliptrogênio :: Encontrado somente nas raízes, pois éEncontrado somente nas raízes, pois é
responsável pela produção da coifa.responsável pela produção da coifa.
Protoderme ou DermatogênioProtoderme ou Dermatogênio :: Origina o tecido protetor: aOrigina o tecido protetor: a
epiderme que reveste o vegetal.epiderme que reveste o vegetal.
Procâmbio ou PleromaProcâmbio ou Pleroma :: vai se diferenciar no tecidosvai se diferenciar no tecidos vascularvascular
primárioprimário,localizados no interior da raiz e do caule.,localizados no interior da raiz e do caule.
Meristema fundamental ou PleriblemaMeristema fundamental ou Pleriblema :: meristema produtormeristema produtor
dos demais tecidos da planta, responsáveis pela sustentação,dos demais tecidos da planta, responsáveis pela sustentação,
fotossíntese,armazenamento de substânciasfotossíntese,armazenamento de substâncias e preenchimentoe preenchimento..
Meristemas ApicaisMeristemas Apicais
Meristemas apicais deMeristemas apicais de ElodeaElodea
Meristema secundário ou lateralMeristema secundário ou lateral
 Surgem a partir de células já diferenciadas,Surgem a partir de células já diferenciadas,
geralmente do parênquima, que readquirem ageralmente do parênquima, que readquirem a
capacidade de se dividir(desdiferenciação);capacidade de se dividir(desdiferenciação);
 É o meristema responsável pelo crescimento emÉ o meristema responsável pelo crescimento em
espessura do caule e da raiz.espessura do caule e da raiz.
 Os tecidos formados pela multiplicação eOs tecidos formados pela multiplicação e
diferenciação do meristema secundário constituidiferenciação do meristema secundário constitui
a estrutura secundária.a estrutura secundária.
Tipos de Meristemas secundáriosTipos de Meristemas secundários
Câmbio ou câmbio vascular:Câmbio ou câmbio vascular: Localizado maisLocalizado mais
internamente no caule e na raiz, irá produzir novosinternamente no caule e na raiz, irá produzir novos
vasos condutores de seiva, à medida que o vegetalvasos condutores de seiva, à medida que o vegetal
aumenta de espessura. Do crescimento interno resulta oaumenta de espessura. Do crescimento interno resulta o
xilemaxilema(transporte de seiva bruta) e do crescimento(transporte de seiva bruta) e do crescimento
externo resulta o floema(transporte de seiva elaborada).externo resulta o floema(transporte de seiva elaborada).
 FelogênioFelogênio ou Câmbio da cascaou Câmbio da casca : Localizado na: Localizado na
parte mais externa do caule e da raiz. Do crescimentoparte mais externa do caule e da raiz. Do crescimento
interno resulta ointerno resulta o felodermefeloderme(células de preenchimento e(células de preenchimento e
reserva) e do crescimento externo resulta na formaçãoreserva) e do crescimento externo resulta na formação
dodo súbersúber(células de proteção). O conjunto formado pelo(células de proteção). O conjunto formado pelo
felogênio,feloderme e súberfelogênio,feloderme e súber é chamado deé chamado de
periderme.periderme.
Estrutura secundáriaEstrutura secundária
Tecidos vegetais
Tecidos de revestimento eTecidos de revestimento e
proteçãoproteção
 Revestindo os vegetais,encontramos estruturas que fornecemRevestindo os vegetais,encontramos estruturas que fornecem
proteção mecânica , nas plantas terrestres,evitam aproteção mecânica , nas plantas terrestres,evitam a
desidratação.Há dois tipos de tecidos protetores:Epiderme e Súberdesidratação.Há dois tipos de tecidos protetores:Epiderme e Súber
EpidermeEpiderme
 Originada do protoderme, a epiderme reveste as folhas e as partesOriginada do protoderme, a epiderme reveste as folhas e as partes
jovens do caule e da raiz.jovens do caule e da raiz.
 É formada por uma camada de células vivas,É formada por uma camada de células vivas, sem clorofilasem clorofila ee
podepode na face externana face externa sofrer transformações e impregnações desofrer transformações e impregnações de
vários tipos. A mais freqüente é a dvários tipos. A mais freqüente é a da cutinaa cutina (( substânciasubstância
impermeável que impede a evaporaçãoimpermeável que impede a evaporação))..
 NaNa raizraiz , a epiderme não apresenta cutina e suas células formam, a epiderme não apresenta cutina e suas células formam
prolongamentos os pêlos absorventes (aumentam a superfície deprolongamentos os pêlos absorventes (aumentam a superfície de
captura de água e sais minerais).captura de água e sais minerais).
Especializações daEspecializações da
epidermeepiderme
 Em alguns vegetais, a epiderme emite projeções em forma de pêlosEm alguns vegetais, a epiderme emite projeções em forma de pêlos
ou tricomas, que posem ter funções variadas:ou tricomas, que posem ter funções variadas:
- Clima seco – Forma um emaranhado na superfície da folha- Clima seco – Forma um emaranhado na superfície da folha
que ajuda a reter umidade, dificultando a perda de água porque ajuda a reter umidade, dificultando a perda de água por
transpiração.transpiração.
- Em plantas como o algodão facilitam a disperção da semente- Em plantas como o algodão facilitam a disperção da semente
pelo vento.pelo vento.
- Urtiga – contém um líquido urticante que defende a planta de- Urtiga – contém um líquido urticante que defende a planta de
animais predadores.animais predadores.
 Algumas plantas como a roseira, apresentam projeções em formaAlgumas plantas como a roseira, apresentam projeções em forma
de espinhos chamados dede espinhos chamados de acúleosacúleos..
Obs.: Espinhos são ramos atrofiados do caule(como no limoeiro) ouObs.: Espinhos são ramos atrofiados do caule(como no limoeiro) ou
folhas modificadas(como nos cactos).folhas modificadas(como nos cactos).
Tecidos vegetais
Tecidos de revestimento eTecidos de revestimento e
proteçãoproteção
SúberSúber
 Originado pela atividade doOriginado pela atividade do felogênio;felogênio;
 Protege as partes mais antigas do caule e daProtege as partes mais antigas do caule e da
raiz. Além disso, atua como isolante térmico;raiz. Além disso, atua como isolante térmico;
 É formado por várias camadas de célulasÉ formado por várias camadas de células
mortas e ocas, que possuem as paredesmortas e ocas, que possuem as paredes
revestidas por um lipídio impermeável chamadorevestidas por um lipídio impermeável chamado
dede suberina;suberina;
 A medida que o súber acumula, as camadasA medida que o súber acumula, as camadas
mais externas racham e se desprendem domais externas racham e se desprendem do
caule, sendo chamadas de ritidomas;caule, sendo chamadas de ritidomas;
 É do súber de onde se extrai aÉ do súber de onde se extrai a cortiça.cortiça.
Tecidos de arejamentoTecidos de arejamento
EstômatosEstômatos
 São aberturas encontradas geralmente naSão aberturas encontradas geralmente na
epiderme inferior das folhas que permitem aepiderme inferior das folhas que permitem a
troca gasosa da planta com o meio ambiente.troca gasosa da planta com o meio ambiente.
 As células estomáticas possuem forma de rimAs células estomáticas possuem forma de rim
ou halteres, sendo as únicas célulasou halteres, sendo as únicas células
epidérmicas a apresentaremepidérmicas a apresentarem cloroplastos.cloroplastos.
 As células estomáticas deixam entre si umAs células estomáticas deixam entre si um
orifício denominado deorifício denominado de ostíolo,ostíolo,através do qualatravés do qual
ocorrem as trocas gasosas;ocorrem as trocas gasosas;
 a abertura do ostíolo pode aumentar ou diminuira abertura do ostíolo pode aumentar ou diminuir
de acordo com a perda de água.de acordo com a perda de água.
EstômatosEstômatos
EstômatosEstômatos
Tecidos de arejamentoTecidos de arejamento
LenticelasLenticelas
 Presentes no súber;Presentes no súber;
 Formadas por grupos de células arredondadasFormadas por grupos de células arredondadas
com espaços intercelulares pelos quais ocom espaços intercelulares pelos quais o
oxigênio passa para os tecidos internos daoxigênio passa para os tecidos internos da
planta.planta.
Tecidos de preenchimento ouTecidos de preenchimento ou
parênquimasparênquimas
Conjunto de células vivas, com poucoConjunto de células vivas, com pouco
citoplasma e grandes vacúolos, sendocitoplasma e grandes vacúolos, sendo
encontrado em todos os órgãos vegetais;encontrado em todos os órgãos vegetais;
Pode ser classificado em parênquimaPode ser classificado em parênquima
clorofiliano ou de assimilação eclorofiliano ou de assimilação e
parênquima de reserva.parênquima de reserva.
Parênquima clorofiliano ou de assimilaçãoParênquima clorofiliano ou de assimilação
 Responsável pela produção da matéria orgânica vegetal;Responsável pela produção da matéria orgânica vegetal;
 Suas células são ricas em cloroplastos que realizam aSuas células são ricas em cloroplastos que realizam a
fotossíntese;fotossíntese;
 São encontrados nas partes aéreas do vegetal,São encontrados nas partes aéreas do vegetal,
principalmente nas folhas;principalmente nas folhas;
 Pode ser classificado em:Pode ser classificado em:
- Parênquima paliçádico – As células estão- Parênquima paliçádico – As células estão
arranjadas perpendicularmente em relação as folhas.arranjadas perpendicularmente em relação as folhas.
- Parênquima lacunoso – Localiza-se na face oposta- Parênquima lacunoso – Localiza-se na face oposta
das folhas, com um arranjo irregular, com grandesdas folhas, com um arranjo irregular, com grandes
espaços entre suas células, por onde ocorre a circulaçãoespaços entre suas células, por onde ocorre a circulação
dos gases. Comunica-se com o exterior através dosdos gases. Comunica-se com o exterior através dos
estômatos.estômatos.
Armazena substâncias que podem serArmazena substâncias que podem ser
usadas pela planta ou embrião.usadas pela planta ou embrião.
Podem ser:Podem ser:
- Amilífero – Reserva de amido- Amilífero – Reserva de amido
- Aqüífero – Reserva de água- Aqüífero – Reserva de água
- Aerífero – Reserva de ar- Aerífero – Reserva de ar
Parênquima de ReservaParênquima de Reserva
Corte transversal de uma folhaCorte transversal de uma folha
Tecidos de sustentaçãoTecidos de sustentação
 Formados por células de parede espessa, que dão resistência eFormados por células de parede espessa, que dão resistência e
sustentação às diferentes partes da planta, esses tecidos podemsustentação às diferentes partes da planta, esses tecidos podem
ser:ser: colênquimacolênquima ee esclerênquimaesclerênquima ..
ColênquimaColênquima
 Localizado na periferia do caule e da folha, logo abaixo daLocalizado na periferia do caule e da folha, logo abaixo da
epidermeepiderme
 É formado por um agrupamento compacto de células vivas eÉ formado por um agrupamento compacto de células vivas e
alongadasalongadas
 Possui um espessamento de celulose na parede das célulasPossui um espessamento de celulose na parede das células
 É dotado de grande flexibilidade, o que permite o crescimento daÉ dotado de grande flexibilidade, o que permite o crescimento da
planta.planta.
 Podemos encontrá-lo em partes jovens da planta e em vegetaisPodemos encontrá-lo em partes jovens da planta e em vegetais
herbáceos, que possuem estrutura delicada.herbáceos, que possuem estrutura delicada.
Tecidos de sustentaçãoTecidos de sustentação
EsclerênquimaEsclerênquima
 É formado por células mortas com paredes espessas, constituídasÉ formado por células mortas com paredes espessas, constituídas
de celulose e de uma substância rígida e impermeável, a lignina,de celulose e de uma substância rígida e impermeável, a lignina,
que ajuda na sustentação de toda a planta.que ajuda na sustentação de toda a planta.
 Essas células podem ser de dois tipos:Essas células podem ser de dois tipos: fibrasfibras ee esclereidesesclereides ouou
células pétreascélulas pétreas ..
 As fibras são abundantes na parte mais interior do caule e ajudamAs fibras são abundantes na parte mais interior do caule e ajudam
na sustentação da planta, com os tecidos condutores de seiva. Elasna sustentação da planta, com os tecidos condutores de seiva. Elas
se associam em feixes no interior do caule e da raiz em locais ondese associam em feixes no interior do caule e da raiz em locais onde
seu processo de alongamento já terminou.seu processo de alongamento já terminou.
 Muitas fibras de esclerênquima são usadas na indústria comoMuitas fibras de esclerênquima são usadas na indústria como
matéria-prima para a fabricação de te­cidos, como o cânhamo, amatéria-prima para a fabricação de te­cidos, como o cânhamo, a
juta e o linho.juta e o linho.
 As esclereides são células muito duras, que servem paraAs esclereides são células muito duras, que servem para
sustentação, disseminação e proteção de algumas sementes (comosustentação, disseminação e proteção de algumas sementes (como
no caroço da ameixa, pêssego, na casca da noz).no caroço da ameixa, pêssego, na casca da noz).
 Pode funcionar como proteção contra animais herbívoros. CertasPode funcionar como proteção contra animais herbívoros. Certas
esclereides, por exemplo, são estreladas e machucam a boca dosesclereides, por exemplo, são estreladas e machucam a boca dos
animais, o que os desencoraja de comer a planta.animais, o que os desencoraja de comer a planta.
Tecidos de sustentaçãoTecidos de sustentação
Tecidos condutores de seivaTecidos condutores de seiva
 Presente nas plantas chamadas vasculares ouPresente nas plantas chamadas vasculares ou
traqueófitas (traqueos = tubo; fito = planta)traqueófitas (traqueos = tubo; fito = planta)
 Tecido constituído por células cilíndricas ligadas entre si,Tecido constituído por células cilíndricas ligadas entre si,
que formam tubos ao longo do vegetal.que formam tubos ao longo do vegetal.
 A presença desses vasos é uma adaptação à vidaA presença desses vasos é uma adaptação à vida
terrestre, pois ajuda o vegetal a repor rapidamente aterrestre, pois ajuda o vegetal a repor rapidamente a
água perdida pela transpiração.água perdida pela transpiração.
 Permite o desenvolvimento de plantas de grande porte,Permite o desenvolvimento de plantas de grande porte,
já que a difusão célula a célula não reporia com rapidezjá que a difusão célula a célula não reporia com rapidez
suficiente a água perdida pela transpiração.suficiente a água perdida pela transpiração.
 Existem dois tipos de vasos condutores de seiva: osExistem dois tipos de vasos condutores de seiva: os
lenhososlenhosos e ose os liberianosliberianos..
Vasos lenhososVasos lenhosos
 Transportam a seiva bruta ou mineral da raiz para as folhasTransportam a seiva bruta ou mineral da raiz para as folhas
 São formados por células que, quando adultas e especializadas,São formados por células que, quando adultas e especializadas,
morrem, permanecendo delas apenas a parede celular com reforçomorrem, permanecendo delas apenas a parede celular com reforço
de celulose e lignina.de celulose e lignina.
 Há dois tipos de vasos lenhosos: asHá dois tipos de vasos lenhosos: as traqueídestraqueídes e ose os elementoselementos
de vasosde vasos..
 Elementos de vasosElementos de vasos  a parede celular desaparece pora parede celular desaparece por
completo em alguns pontos, formando perfurações que permitem acompleto em alguns pontos, formando perfurações que permitem a
passagem da água com facilidade; por isso, esses vasos sãopassagem da água com facilidade; por isso, esses vasos são
chamados abertos e a comunicação entre as células é chamadachamados abertos e a comunicação entre as células é chamada
placa perfurada.placa perfurada.
 TraqueídesTraqueídes  a lignina desaparece em alguns pontos, mas aa lignina desaparece em alguns pontos, mas a
celulose persiste, ficando apenas mais fina, e a seiva bruta tem decelulose persiste, ficando apenas mais fina, e a seiva bruta tem de
passar por essa parede. Assim, elas recebem o nome de vasospassar por essa parede. Assim, elas recebem o nome de vasos
fechados e as regiões sem lignina de pontuações.fechados e as regiões sem lignina de pontuações.
 O espaço entre os vasos lenhosos é preenchido por umO espaço entre os vasos lenhosos é preenchido por um
parênquima de reserva e por fibras de esclerênquima, queparênquima de reserva e por fibras de esclerênquima, que
acumulam reservas nutritivas e contribuem para a sustentação daacumulam reservas nutritivas e contribuem para a sustentação da
planta.planta.
 O conjunto de vasos lenhosos e do parênquima e esclerênquima aO conjunto de vasos lenhosos e do parênquima e esclerênquima a
eles associados forma o xilema (xilo = madeira) ou lenho.eles associados forma o xilema (xilo = madeira) ou lenho.
OBS.: Nas samambaias e no pinheiro só há traqueí-des; nasOBS.: Nas samambaias e no pinheiro só há traqueí-des; nas
TraqueidesTraqueides
Elementos de vasosElementos de vasos
Vasos liberianosVasos liberianos
 Na fotossíntese são produzidos glicídios e, com estes e aNa fotossíntese são produzidos glicídios e, com estes e a
participação dos sais minerais, são produzidos os outros compostosparticipação dos sais minerais, são produzidos os outros compostos
orgânicos do vegetal. Esse material orgânico forma a seivaorgânicos do vegetal. Esse material orgânico forma a seiva
elaborada.elaborada.
 Os vasos liberianos distribuem a seiva elaborada para todo o corpoOs vasos liberianos distribuem a seiva elaborada para todo o corpo
da planta.da planta.
 As células que compõem esses vasos são vivas, alongadas eAs células que compõem esses vasos são vivas, alongadas e
ligadas umas nas extremidades das outras.ligadas umas nas extremidades das outras.
 Na união entre duas células, a parede, sem espessamento deNa união entre duas células, a parede, sem espessamento de
lignina, possui uma série de orifícios ou crivos por onde os doislignina, possui uma série de orifícios ou crivos por onde os dois
citoplasmas se comunicam, a placa crivada, que justifica o nome decitoplasmas se comunicam, a placa crivada, que justifica o nome de
tubos crivados para esses vasos.tubos crivados para esses vasos.
 Apesar de vivas, as células não possuem núcleo nem boa parte dasApesar de vivas, as células não possuem núcleo nem boa parte das
organelas celulares, e sua sobrevivência depende da troca deorganelas celulares, e sua sobrevivência depende da troca de
substâncias com células parenquimatosas adjacentes, chamadassubstâncias com células parenquimatosas adjacentes, chamadas
células companheiras.células companheiras.
 Além dos tubos crivados e das células companheiras, há fibras deAlém dos tubos crivados e das células companheiras, há fibras de
esclerênquima e células do parênquima, com função deesclerênquima e células do parênquima, com função de
sustentação e de armazenamento de substâncias.sustentação e de armazenamento de substâncias.
 O conjunto desses elementos forma o floema.O conjunto desses elementos forma o floema.
Tubos crivadosTubos crivados
Posição dos vasos condutoresPosição dos vasos condutores
Xilema
Floema
Periderme
Fluxo de seivaFluxo de seiva
Tecidos vegetais
Condução de seiva elaboradaCondução de seiva elaborada
Posição do tecido condutor naPosição do tecido condutor na
plantaplanta
 Os vasos condutores de seiva formam um feixe contínuo de canais que vãoOs vasos condutores de seiva formam um feixe contínuo de canais que vão
da raiz até as folhas, nas quais se ramificam e formam as nervuras.da raiz até as folhas, nas quais se ramificam e formam as nervuras.
 A disposição dos vasos na raiz é diferente daquela no caule.A disposição dos vasos na raiz é diferente daquela no caule.
RaizRaiz
 Nas monocotiledôneas, o xilema e o floema ficam alternados ao redor deNas monocotiledôneas, o xilema e o floema ficam alternados ao redor de
uma região central, a medula, na qual há parênquima.uma região central, a medula, na qual há parênquima.
 Na estrutura primária de dicotiledôneas, o xilema fica no centro e emiteNa estrutura primária de dicotiledôneas, o xilema fica no centro e emite
projeções para fora. Entre elas, ficam os feixes de floema.projeções para fora. Entre elas, ficam os feixes de floema.
 Na estrutura secundária as células produzidas pelo câmbio se dirigem paraNa estrutura secundária as células produzidas pelo câmbio se dirigem para
o interior e diferenciam-se em xilema e as que se dirigem para o exterior,o interior e diferenciam-se em xilema e as que se dirigem para o exterior,
em floema.em floema.
CauleCaule
 Nas monocotiledôneas e de algumas dicotiledôneas herbáceas, os feixesNas monocotiledôneas e de algumas dicotiledôneas herbáceas, os feixes
condutores de seiva são mistos e espalhados pelo parênquima. O líber estácondutores de seiva são mistos e espalhados pelo parênquima. O líber está
voltado para o exterior e o lenho para o interior.voltado para o exterior e o lenho para o interior.
 Na maioria das dicotiledôneas, os vasos condutores estão dispostos naNa maioria das dicotiledôneas, os vasos condutores estão dispostos na
forma de um anel, em volta de uma região central com parênquima, aforma de um anel, em volta de uma região central com parênquima, a
medula, com o floema para fora e o xilema para dentro.medula, com o floema para fora e o xilema para dentro.
 O câmbio origina novos feixes de floema para fora e de xilema para dentro.O câmbio origina novos feixes de floema para fora e de xilema para dentro.

Contenu connexe

Tendances

Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Folha
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre FolhaSlides da aula de Biologia (Renato) sobre Folha
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre FolhaTurma Olímpica
 
7º ano reino plantae 1
7º ano    reino plantae 17º ano    reino plantae 1
7º ano reino plantae 1Simone Maia
 
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Sementes e Frutos
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Sementes e FrutosSlides da aula de Biologia (Renato) sobre Sementes e Frutos
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Sementes e FrutosTurma Olímpica
 
Gimnospermas e angiospermas
Gimnospermas e angiospermasGimnospermas e angiospermas
Gimnospermas e angiospermasGrazi Grazi
 
Morfologia vegetal, semente raiz caule e folha
Morfologia vegetal, semente raiz caule e folhaMorfologia vegetal, semente raiz caule e folha
Morfologia vegetal, semente raiz caule e folhaMarcos Albuquerque
 
Aula 8 Folha_anatomia cca312.pdf
Aula 8 Folha_anatomia cca312.pdfAula 8 Folha_anatomia cca312.pdf
Aula 8 Folha_anatomia cca312.pdfJusselioJunior
 
Hormonio vegetal 2011_alunos
Hormonio vegetal 2011_alunosHormonio vegetal 2011_alunos
Hormonio vegetal 2011_alunosIvanise Amaral
 
Biologia - Morfologia Vegetal
Biologia - Morfologia VegetalBiologia - Morfologia Vegetal
Biologia - Morfologia VegetalCarson Souza
 
Aula 8 – fruto e semente Prof. Guth Berger
Aula 8 – fruto e semente Prof. Guth BergerAula 8 – fruto e semente Prof. Guth Berger
Aula 8 – fruto e semente Prof. Guth BergerMatheus Yuri
 
V.3 Gimnospermas
V.3 GimnospermasV.3 Gimnospermas
V.3 GimnospermasRebeca Vale
 
V.4 Angiospermas - raiz, caule e folha
V.4 Angiospermas - raiz, caule e folhaV.4 Angiospermas - raiz, caule e folha
V.4 Angiospermas - raiz, caule e folhaRebeca Vale
 
Histologia vegetal
Histologia vegetalHistologia vegetal
Histologia vegetalprofatatiana
 

Tendances (20)

Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Folha
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre FolhaSlides da aula de Biologia (Renato) sobre Folha
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Folha
 
7º ano reino plantae 1
7º ano    reino plantae 17º ano    reino plantae 1
7º ano reino plantae 1
 
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Sementes e Frutos
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Sementes e FrutosSlides da aula de Biologia (Renato) sobre Sementes e Frutos
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Sementes e Frutos
 
Gimnospermas e angiospermas
Gimnospermas e angiospermasGimnospermas e angiospermas
Gimnospermas e angiospermas
 
Morfologia vegetal, semente raiz caule e folha
Morfologia vegetal, semente raiz caule e folhaMorfologia vegetal, semente raiz caule e folha
Morfologia vegetal, semente raiz caule e folha
 
Aula 8 Folha_anatomia cca312.pdf
Aula 8 Folha_anatomia cca312.pdfAula 8 Folha_anatomia cca312.pdf
Aula 8 Folha_anatomia cca312.pdf
 
Hormonio vegetal 2011_alunos
Hormonio vegetal 2011_alunosHormonio vegetal 2011_alunos
Hormonio vegetal 2011_alunos
 
Biologia - Morfologia Vegetal
Biologia - Morfologia VegetalBiologia - Morfologia Vegetal
Biologia - Morfologia Vegetal
 
Aula 8 – fruto e semente Prof. Guth Berger
Aula 8 – fruto e semente Prof. Guth BergerAula 8 – fruto e semente Prof. Guth Berger
Aula 8 – fruto e semente Prof. Guth Berger
 
V.3 Gimnospermas
V.3 GimnospermasV.3 Gimnospermas
V.3 Gimnospermas
 
Tecidos vegetais
Tecidos vegetaisTecidos vegetais
Tecidos vegetais
 
Gimnospermas e angiosperma
Gimnospermas e angiospermaGimnospermas e angiosperma
Gimnospermas e angiosperma
 
Reino Plantas
Reino PlantasReino Plantas
Reino Plantas
 
Semente e germinação
Semente e germinaçãoSemente e germinação
Semente e germinação
 
A folha
A folhaA folha
A folha
 
Caule
CauleCaule
Caule
 
Folhas
FolhasFolhas
Folhas
 
V.4 Angiospermas - raiz, caule e folha
V.4 Angiospermas - raiz, caule e folhaV.4 Angiospermas - raiz, caule e folha
V.4 Angiospermas - raiz, caule e folha
 
Tecidos vegetais
Tecidos vegetaisTecidos vegetais
Tecidos vegetais
 
Histologia vegetal
Histologia vegetalHistologia vegetal
Histologia vegetal
 

En vedette (11)

Raiz
RaizRaiz
Raiz
 
Biologia - Fisiologia das Angiospermas
Biologia - Fisiologia das AngiospermasBiologia - Fisiologia das Angiospermas
Biologia - Fisiologia das Angiospermas
 
Raiz
RaizRaiz
Raiz
 
Briófitas
BriófitasBriófitas
Briófitas
 
Gimnospermas
GimnospermasGimnospermas
Gimnospermas
 
Pteridófitas
PteridófitasPteridófitas
Pteridófitas
 
Pteridófitas
PteridófitasPteridófitas
Pteridófitas
 
Briofitas
BriofitasBriofitas
Briofitas
 
Angiospermas
AngiospermasAngiospermas
Angiospermas
 
Gimnospermas
GimnospermasGimnospermas
Gimnospermas
 
Angiospermas
AngiospermasAngiospermas
Angiospermas
 

Similaire à Tecidos vegetais

Similaire à Tecidos vegetais (20)

Fisiologia e Histologia Vegetal
Fisiologia e Histologia Vegetal  Fisiologia e Histologia Vegetal
Fisiologia e Histologia Vegetal
 
2º ANO - HISTOLOGIA VEGETAL.pptx
2º ANO - HISTOLOGIA VEGETAL.pptx2º ANO - HISTOLOGIA VEGETAL.pptx
2º ANO - HISTOLOGIA VEGETAL.pptx
 
Parcial biologia
Parcial   biologiaParcial   biologia
Parcial biologia
 
Tecidos vegetais
Tecidos vegetaisTecidos vegetais
Tecidos vegetais
 
Fisiologia vegetal
Fisiologia vegetalFisiologia vegetal
Fisiologia vegetal
 
Botânica
BotânicaBotânica
Botânica
 
Frente 3 Módulo 4, 5 Reprodução nas angiospermas I e II
Frente 3 Módulo 4, 5 Reprodução nas angiospermas I e IIFrente 3 Módulo 4, 5 Reprodução nas angiospermas I e II
Frente 3 Módulo 4, 5 Reprodução nas angiospermas I e II
 
Pteridófitas
PteridófitasPteridófitas
Pteridófitas
 
Aula bio 30set2011 2
Aula bio 30set2011 2Aula bio 30set2011 2
Aula bio 30set2011 2
 
Reino plantae[1]
Reino plantae[1]Reino plantae[1]
Reino plantae[1]
 
Histologia vegetal
Histologia vegetalHistologia vegetal
Histologia vegetal
 
morfologia Aula 1
morfologia Aula 1morfologia Aula 1
morfologia Aula 1
 
Semi reino vegetal
Semi reino vegetalSemi reino vegetal
Semi reino vegetal
 
reino plantae
reino plantaereino plantae
reino plantae
 
Anatofisiologia vegetal
Anatofisiologia vegetalAnatofisiologia vegetal
Anatofisiologia vegetal
 
Gimnospermas
GimnospermasGimnospermas
Gimnospermas
 
Sementes - Morfologia Vegetal
Sementes - Morfologia VegetalSementes - Morfologia Vegetal
Sementes - Morfologia Vegetal
 
HISTOLOGIA VEGETAL.pptx
HISTOLOGIA VEGETAL.pptxHISTOLOGIA VEGETAL.pptx
HISTOLOGIA VEGETAL.pptx
 
Reino vegetal 1
Reino vegetal 1Reino vegetal 1
Reino vegetal 1
 
2º ano - Aula - Fanerógamas.ppt
2º ano - Aula - Fanerógamas.ppt2º ano - Aula - Fanerógamas.ppt
2º ano - Aula - Fanerógamas.ppt
 

Plus de turma21

A ditadura militar brasileira (1964 1985) (1)
A ditadura militar brasileira (1964 1985) (1)A ditadura militar brasileira (1964 1985) (1)
A ditadura militar brasileira (1964 1985) (1)turma21
 
Tecidos vegetais (1)
Tecidos vegetais (1)Tecidos vegetais (1)
Tecidos vegetais (1)turma21
 
Botânica 2011
Botânica 2011Botânica 2011
Botânica 2011turma21
 
Estudo dos vírus
Estudo dos vírusEstudo dos vírus
Estudo dos vírusturma21
 
Reprodução
ReproduçãoReprodução
Reproduçãoturma21
 

Plus de turma21 (6)

A ditadura militar brasileira (1964 1985) (1)
A ditadura militar brasileira (1964 1985) (1)A ditadura militar brasileira (1964 1985) (1)
A ditadura militar brasileira (1964 1985) (1)
 
Tecidos vegetais (1)
Tecidos vegetais (1)Tecidos vegetais (1)
Tecidos vegetais (1)
 
Botânica 2011
Botânica 2011Botânica 2011
Botânica 2011
 
Monera
MoneraMonera
Monera
 
Estudo dos vírus
Estudo dos vírusEstudo dos vírus
Estudo dos vírus
 
Reprodução
ReproduçãoReprodução
Reprodução
 

Tecidos vegetais

  • 2. Tecidos vegetaisTecidos vegetais São classificados em:São classificados em:  Tecidos de formação ou meristemáticosTecidos de formação ou meristemáticos –– Formados por células capazes de se dividirFormados por células capazes de se dividir (meris = dividir) e se especializarem, originando(meris = dividir) e se especializarem, originando todos os outros tecidos que formarão a planta.todos os outros tecidos que formarão a planta.  Tecidos adultos ou permanentes –Tecidos adultos ou permanentes – Especializados para realizarem as diversasEspecializados para realizarem as diversas funções.funções.
  • 3. Tecidos meristemáticos ou embrionários Tecidos adultos ou permanentes tecidos meristemáticos primários tecidos meristemáticos secundários tecidos de revestimento ou proteção tecidos de sustentação tecidos de condução de seivas Arejamento tecidos de preenchimento, assimilação e reserva - parênquimas dermatogênio ou protoderme periblema ou meristema fundamental pleroma ou procâmbio caliptrogênio Câmbio Felogênio epiderme (vivo) súber (morto) colênquima (vivo) esclerênquima (morto) xilema (morto) floema (vivo) parênquima clorofiliano parênquima amilífero ou de reserva parênquima aerífero parênquima aquífero estômatos lenticelas
  • 4. MeristemasMeristemas  formado por um conjunto de células com característicasformado por um conjunto de células com características embrionárias,isto é, não estão especializadas e têmembrionárias,isto é, não estão especializadas e têm grande capacidade de divisão,podendo dar origem agrande capacidade de divisão,podendo dar origem a qualquer outro tipo de tecidoqualquer outro tipo de tecido (totipotente);(totipotente);  As células são pequenas, com finas membranas,As células são pequenas, com finas membranas, citoplasma abundante, ausência total ou quase total decitoplasma abundante, ausência total ou quase total de vacúolos e dotadas de núcleo grande e central;vacúolos e dotadas de núcleo grande e central;  Divide-se em dois tipos:Divide-se em dois tipos: Meristema apical ou primário.Meristema apical ou primário. Meristema lateral ou secundário.Meristema lateral ou secundário.
  • 5. Meristema primário ou apicalMeristema primário ou apical  Descendem diretamente do embrião ou plântula, sendoDescendem diretamente do embrião ou plântula, sendo responsável pelo desenvolvimento da planta a partir daresponsável pelo desenvolvimento da planta a partir da semente;semente;  É responsável pelo crescimento longitudinal dos caulesÉ responsável pelo crescimento longitudinal dos caules e das raízes;e das raízes;  Localizam-se na região apical do caule e na regiãoLocalizam-se na região apical do caule e na região subapical da raiz, pois a raiz apresenta a coifa;subapical da raiz, pois a raiz apresenta a coifa;  FormaForma pequenos brotos, as gemas apicais(na ponta dopequenos brotos, as gemas apicais(na ponta do caule e suas ramificações) e as gemas laterais oucaule e suas ramificações) e as gemas laterais ou axilares(em vários nós ao longo do caule);axilares(em vários nós ao longo do caule);  Os tecidos formados pela multiplicação e diferenciaçãoOs tecidos formados pela multiplicação e diferenciação do meristema primário constitui a estrutura primária.do meristema primário constitui a estrutura primária. OBS.: Briófitas e Pteridófitas apresentam uma única célulaOBS.: Briófitas e Pteridófitas apresentam uma única célula que realiza a função do meristema primário dasque realiza a função do meristema primário das Gimnospermas e Angiospermas.Gimnospermas e Angiospermas.
  • 6. Tipos de Meristemas primáriosTipos de Meristemas primários CaliptrogênioCaliptrogênio :: Encontrado somente nas raízes, pois éEncontrado somente nas raízes, pois é responsável pela produção da coifa.responsável pela produção da coifa. Protoderme ou DermatogênioProtoderme ou Dermatogênio :: Origina o tecido protetor: aOrigina o tecido protetor: a epiderme que reveste o vegetal.epiderme que reveste o vegetal. Procâmbio ou PleromaProcâmbio ou Pleroma :: vai se diferenciar no tecidosvai se diferenciar no tecidos vascularvascular primárioprimário,localizados no interior da raiz e do caule.,localizados no interior da raiz e do caule. Meristema fundamental ou PleriblemaMeristema fundamental ou Pleriblema :: meristema produtormeristema produtor dos demais tecidos da planta, responsáveis pela sustentação,dos demais tecidos da planta, responsáveis pela sustentação, fotossíntese,armazenamento de substânciasfotossíntese,armazenamento de substâncias e preenchimentoe preenchimento..
  • 8. Meristemas apicais deMeristemas apicais de ElodeaElodea
  • 9. Meristema secundário ou lateralMeristema secundário ou lateral  Surgem a partir de células já diferenciadas,Surgem a partir de células já diferenciadas, geralmente do parênquima, que readquirem ageralmente do parênquima, que readquirem a capacidade de se dividir(desdiferenciação);capacidade de se dividir(desdiferenciação);  É o meristema responsável pelo crescimento emÉ o meristema responsável pelo crescimento em espessura do caule e da raiz.espessura do caule e da raiz.  Os tecidos formados pela multiplicação eOs tecidos formados pela multiplicação e diferenciação do meristema secundário constituidiferenciação do meristema secundário constitui a estrutura secundária.a estrutura secundária.
  • 10. Tipos de Meristemas secundáriosTipos de Meristemas secundários Câmbio ou câmbio vascular:Câmbio ou câmbio vascular: Localizado maisLocalizado mais internamente no caule e na raiz, irá produzir novosinternamente no caule e na raiz, irá produzir novos vasos condutores de seiva, à medida que o vegetalvasos condutores de seiva, à medida que o vegetal aumenta de espessura. Do crescimento interno resulta oaumenta de espessura. Do crescimento interno resulta o xilemaxilema(transporte de seiva bruta) e do crescimento(transporte de seiva bruta) e do crescimento externo resulta o floema(transporte de seiva elaborada).externo resulta o floema(transporte de seiva elaborada).  FelogênioFelogênio ou Câmbio da cascaou Câmbio da casca : Localizado na: Localizado na parte mais externa do caule e da raiz. Do crescimentoparte mais externa do caule e da raiz. Do crescimento interno resulta ointerno resulta o felodermefeloderme(células de preenchimento e(células de preenchimento e reserva) e do crescimento externo resulta na formaçãoreserva) e do crescimento externo resulta na formação dodo súbersúber(células de proteção). O conjunto formado pelo(células de proteção). O conjunto formado pelo felogênio,feloderme e súberfelogênio,feloderme e súber é chamado deé chamado de periderme.periderme.
  • 13. Tecidos de revestimento eTecidos de revestimento e proteçãoproteção  Revestindo os vegetais,encontramos estruturas que fornecemRevestindo os vegetais,encontramos estruturas que fornecem proteção mecânica , nas plantas terrestres,evitam aproteção mecânica , nas plantas terrestres,evitam a desidratação.Há dois tipos de tecidos protetores:Epiderme e Súberdesidratação.Há dois tipos de tecidos protetores:Epiderme e Súber EpidermeEpiderme  Originada do protoderme, a epiderme reveste as folhas e as partesOriginada do protoderme, a epiderme reveste as folhas e as partes jovens do caule e da raiz.jovens do caule e da raiz.  É formada por uma camada de células vivas,É formada por uma camada de células vivas, sem clorofilasem clorofila ee podepode na face externana face externa sofrer transformações e impregnações desofrer transformações e impregnações de vários tipos. A mais freqüente é a dvários tipos. A mais freqüente é a da cutinaa cutina (( substânciasubstância impermeável que impede a evaporaçãoimpermeável que impede a evaporação))..  NaNa raizraiz , a epiderme não apresenta cutina e suas células formam, a epiderme não apresenta cutina e suas células formam prolongamentos os pêlos absorventes (aumentam a superfície deprolongamentos os pêlos absorventes (aumentam a superfície de captura de água e sais minerais).captura de água e sais minerais).
  • 14. Especializações daEspecializações da epidermeepiderme  Em alguns vegetais, a epiderme emite projeções em forma de pêlosEm alguns vegetais, a epiderme emite projeções em forma de pêlos ou tricomas, que posem ter funções variadas:ou tricomas, que posem ter funções variadas: - Clima seco – Forma um emaranhado na superfície da folha- Clima seco – Forma um emaranhado na superfície da folha que ajuda a reter umidade, dificultando a perda de água porque ajuda a reter umidade, dificultando a perda de água por transpiração.transpiração. - Em plantas como o algodão facilitam a disperção da semente- Em plantas como o algodão facilitam a disperção da semente pelo vento.pelo vento. - Urtiga – contém um líquido urticante que defende a planta de- Urtiga – contém um líquido urticante que defende a planta de animais predadores.animais predadores.  Algumas plantas como a roseira, apresentam projeções em formaAlgumas plantas como a roseira, apresentam projeções em forma de espinhos chamados dede espinhos chamados de acúleosacúleos.. Obs.: Espinhos são ramos atrofiados do caule(como no limoeiro) ouObs.: Espinhos são ramos atrofiados do caule(como no limoeiro) ou folhas modificadas(como nos cactos).folhas modificadas(como nos cactos).
  • 16. Tecidos de revestimento eTecidos de revestimento e proteçãoproteção SúberSúber  Originado pela atividade doOriginado pela atividade do felogênio;felogênio;  Protege as partes mais antigas do caule e daProtege as partes mais antigas do caule e da raiz. Além disso, atua como isolante térmico;raiz. Além disso, atua como isolante térmico;  É formado por várias camadas de célulasÉ formado por várias camadas de células mortas e ocas, que possuem as paredesmortas e ocas, que possuem as paredes revestidas por um lipídio impermeável chamadorevestidas por um lipídio impermeável chamado dede suberina;suberina;  A medida que o súber acumula, as camadasA medida que o súber acumula, as camadas mais externas racham e se desprendem domais externas racham e se desprendem do caule, sendo chamadas de ritidomas;caule, sendo chamadas de ritidomas;  É do súber de onde se extrai aÉ do súber de onde se extrai a cortiça.cortiça.
  • 17. Tecidos de arejamentoTecidos de arejamento EstômatosEstômatos  São aberturas encontradas geralmente naSão aberturas encontradas geralmente na epiderme inferior das folhas que permitem aepiderme inferior das folhas que permitem a troca gasosa da planta com o meio ambiente.troca gasosa da planta com o meio ambiente.  As células estomáticas possuem forma de rimAs células estomáticas possuem forma de rim ou halteres, sendo as únicas célulasou halteres, sendo as únicas células epidérmicas a apresentaremepidérmicas a apresentarem cloroplastos.cloroplastos.  As células estomáticas deixam entre si umAs células estomáticas deixam entre si um orifício denominado deorifício denominado de ostíolo,ostíolo,através do qualatravés do qual ocorrem as trocas gasosas;ocorrem as trocas gasosas;  a abertura do ostíolo pode aumentar ou diminuira abertura do ostíolo pode aumentar ou diminuir de acordo com a perda de água.de acordo com a perda de água.
  • 20. Tecidos de arejamentoTecidos de arejamento LenticelasLenticelas  Presentes no súber;Presentes no súber;  Formadas por grupos de células arredondadasFormadas por grupos de células arredondadas com espaços intercelulares pelos quais ocom espaços intercelulares pelos quais o oxigênio passa para os tecidos internos daoxigênio passa para os tecidos internos da planta.planta.
  • 21. Tecidos de preenchimento ouTecidos de preenchimento ou parênquimasparênquimas Conjunto de células vivas, com poucoConjunto de células vivas, com pouco citoplasma e grandes vacúolos, sendocitoplasma e grandes vacúolos, sendo encontrado em todos os órgãos vegetais;encontrado em todos os órgãos vegetais; Pode ser classificado em parênquimaPode ser classificado em parênquima clorofiliano ou de assimilação eclorofiliano ou de assimilação e parênquima de reserva.parênquima de reserva.
  • 22. Parênquima clorofiliano ou de assimilaçãoParênquima clorofiliano ou de assimilação  Responsável pela produção da matéria orgânica vegetal;Responsável pela produção da matéria orgânica vegetal;  Suas células são ricas em cloroplastos que realizam aSuas células são ricas em cloroplastos que realizam a fotossíntese;fotossíntese;  São encontrados nas partes aéreas do vegetal,São encontrados nas partes aéreas do vegetal, principalmente nas folhas;principalmente nas folhas;  Pode ser classificado em:Pode ser classificado em: - Parênquima paliçádico – As células estão- Parênquima paliçádico – As células estão arranjadas perpendicularmente em relação as folhas.arranjadas perpendicularmente em relação as folhas. - Parênquima lacunoso – Localiza-se na face oposta- Parênquima lacunoso – Localiza-se na face oposta das folhas, com um arranjo irregular, com grandesdas folhas, com um arranjo irregular, com grandes espaços entre suas células, por onde ocorre a circulaçãoespaços entre suas células, por onde ocorre a circulação dos gases. Comunica-se com o exterior através dosdos gases. Comunica-se com o exterior através dos estômatos.estômatos.
  • 23. Armazena substâncias que podem serArmazena substâncias que podem ser usadas pela planta ou embrião.usadas pela planta ou embrião. Podem ser:Podem ser: - Amilífero – Reserva de amido- Amilífero – Reserva de amido - Aqüífero – Reserva de água- Aqüífero – Reserva de água - Aerífero – Reserva de ar- Aerífero – Reserva de ar Parênquima de ReservaParênquima de Reserva
  • 24. Corte transversal de uma folhaCorte transversal de uma folha
  • 25. Tecidos de sustentaçãoTecidos de sustentação  Formados por células de parede espessa, que dão resistência eFormados por células de parede espessa, que dão resistência e sustentação às diferentes partes da planta, esses tecidos podemsustentação às diferentes partes da planta, esses tecidos podem ser:ser: colênquimacolênquima ee esclerênquimaesclerênquima .. ColênquimaColênquima  Localizado na periferia do caule e da folha, logo abaixo daLocalizado na periferia do caule e da folha, logo abaixo da epidermeepiderme  É formado por um agrupamento compacto de células vivas eÉ formado por um agrupamento compacto de células vivas e alongadasalongadas  Possui um espessamento de celulose na parede das célulasPossui um espessamento de celulose na parede das células  É dotado de grande flexibilidade, o que permite o crescimento daÉ dotado de grande flexibilidade, o que permite o crescimento da planta.planta.  Podemos encontrá-lo em partes jovens da planta e em vegetaisPodemos encontrá-lo em partes jovens da planta e em vegetais herbáceos, que possuem estrutura delicada.herbáceos, que possuem estrutura delicada.
  • 26. Tecidos de sustentaçãoTecidos de sustentação EsclerênquimaEsclerênquima  É formado por células mortas com paredes espessas, constituídasÉ formado por células mortas com paredes espessas, constituídas de celulose e de uma substância rígida e impermeável, a lignina,de celulose e de uma substância rígida e impermeável, a lignina, que ajuda na sustentação de toda a planta.que ajuda na sustentação de toda a planta.  Essas células podem ser de dois tipos:Essas células podem ser de dois tipos: fibrasfibras ee esclereidesesclereides ouou células pétreascélulas pétreas ..  As fibras são abundantes na parte mais interior do caule e ajudamAs fibras são abundantes na parte mais interior do caule e ajudam na sustentação da planta, com os tecidos condutores de seiva. Elasna sustentação da planta, com os tecidos condutores de seiva. Elas se associam em feixes no interior do caule e da raiz em locais ondese associam em feixes no interior do caule e da raiz em locais onde seu processo de alongamento já terminou.seu processo de alongamento já terminou.  Muitas fibras de esclerênquima são usadas na indústria comoMuitas fibras de esclerênquima são usadas na indústria como matéria-prima para a fabricação de te­cidos, como o cânhamo, amatéria-prima para a fabricação de te­cidos, como o cânhamo, a juta e o linho.juta e o linho.  As esclereides são células muito duras, que servem paraAs esclereides são células muito duras, que servem para sustentação, disseminação e proteção de algumas sementes (comosustentação, disseminação e proteção de algumas sementes (como no caroço da ameixa, pêssego, na casca da noz).no caroço da ameixa, pêssego, na casca da noz).  Pode funcionar como proteção contra animais herbívoros. CertasPode funcionar como proteção contra animais herbívoros. Certas esclereides, por exemplo, são estreladas e machucam a boca dosesclereides, por exemplo, são estreladas e machucam a boca dos animais, o que os desencoraja de comer a planta.animais, o que os desencoraja de comer a planta.
  • 28. Tecidos condutores de seivaTecidos condutores de seiva  Presente nas plantas chamadas vasculares ouPresente nas plantas chamadas vasculares ou traqueófitas (traqueos = tubo; fito = planta)traqueófitas (traqueos = tubo; fito = planta)  Tecido constituído por células cilíndricas ligadas entre si,Tecido constituído por células cilíndricas ligadas entre si, que formam tubos ao longo do vegetal.que formam tubos ao longo do vegetal.  A presença desses vasos é uma adaptação à vidaA presença desses vasos é uma adaptação à vida terrestre, pois ajuda o vegetal a repor rapidamente aterrestre, pois ajuda o vegetal a repor rapidamente a água perdida pela transpiração.água perdida pela transpiração.  Permite o desenvolvimento de plantas de grande porte,Permite o desenvolvimento de plantas de grande porte, já que a difusão célula a célula não reporia com rapidezjá que a difusão célula a célula não reporia com rapidez suficiente a água perdida pela transpiração.suficiente a água perdida pela transpiração.  Existem dois tipos de vasos condutores de seiva: osExistem dois tipos de vasos condutores de seiva: os lenhososlenhosos e ose os liberianosliberianos..
  • 29. Vasos lenhososVasos lenhosos  Transportam a seiva bruta ou mineral da raiz para as folhasTransportam a seiva bruta ou mineral da raiz para as folhas  São formados por células que, quando adultas e especializadas,São formados por células que, quando adultas e especializadas, morrem, permanecendo delas apenas a parede celular com reforçomorrem, permanecendo delas apenas a parede celular com reforço de celulose e lignina.de celulose e lignina.  Há dois tipos de vasos lenhosos: asHá dois tipos de vasos lenhosos: as traqueídestraqueídes e ose os elementoselementos de vasosde vasos..  Elementos de vasosElementos de vasos  a parede celular desaparece pora parede celular desaparece por completo em alguns pontos, formando perfurações que permitem acompleto em alguns pontos, formando perfurações que permitem a passagem da água com facilidade; por isso, esses vasos sãopassagem da água com facilidade; por isso, esses vasos são chamados abertos e a comunicação entre as células é chamadachamados abertos e a comunicação entre as células é chamada placa perfurada.placa perfurada.  TraqueídesTraqueídes  a lignina desaparece em alguns pontos, mas aa lignina desaparece em alguns pontos, mas a celulose persiste, ficando apenas mais fina, e a seiva bruta tem decelulose persiste, ficando apenas mais fina, e a seiva bruta tem de passar por essa parede. Assim, elas recebem o nome de vasospassar por essa parede. Assim, elas recebem o nome de vasos fechados e as regiões sem lignina de pontuações.fechados e as regiões sem lignina de pontuações.  O espaço entre os vasos lenhosos é preenchido por umO espaço entre os vasos lenhosos é preenchido por um parênquima de reserva e por fibras de esclerênquima, queparênquima de reserva e por fibras de esclerênquima, que acumulam reservas nutritivas e contribuem para a sustentação daacumulam reservas nutritivas e contribuem para a sustentação da planta.planta.  O conjunto de vasos lenhosos e do parênquima e esclerênquima aO conjunto de vasos lenhosos e do parênquima e esclerênquima a eles associados forma o xilema (xilo = madeira) ou lenho.eles associados forma o xilema (xilo = madeira) ou lenho. OBS.: Nas samambaias e no pinheiro só há traqueí-des; nasOBS.: Nas samambaias e no pinheiro só há traqueí-des; nas
  • 32. Vasos liberianosVasos liberianos  Na fotossíntese são produzidos glicídios e, com estes e aNa fotossíntese são produzidos glicídios e, com estes e a participação dos sais minerais, são produzidos os outros compostosparticipação dos sais minerais, são produzidos os outros compostos orgânicos do vegetal. Esse material orgânico forma a seivaorgânicos do vegetal. Esse material orgânico forma a seiva elaborada.elaborada.  Os vasos liberianos distribuem a seiva elaborada para todo o corpoOs vasos liberianos distribuem a seiva elaborada para todo o corpo da planta.da planta.  As células que compõem esses vasos são vivas, alongadas eAs células que compõem esses vasos são vivas, alongadas e ligadas umas nas extremidades das outras.ligadas umas nas extremidades das outras.  Na união entre duas células, a parede, sem espessamento deNa união entre duas células, a parede, sem espessamento de lignina, possui uma série de orifícios ou crivos por onde os doislignina, possui uma série de orifícios ou crivos por onde os dois citoplasmas se comunicam, a placa crivada, que justifica o nome decitoplasmas se comunicam, a placa crivada, que justifica o nome de tubos crivados para esses vasos.tubos crivados para esses vasos.  Apesar de vivas, as células não possuem núcleo nem boa parte dasApesar de vivas, as células não possuem núcleo nem boa parte das organelas celulares, e sua sobrevivência depende da troca deorganelas celulares, e sua sobrevivência depende da troca de substâncias com células parenquimatosas adjacentes, chamadassubstâncias com células parenquimatosas adjacentes, chamadas células companheiras.células companheiras.  Além dos tubos crivados e das células companheiras, há fibras deAlém dos tubos crivados e das células companheiras, há fibras de esclerênquima e células do parênquima, com função deesclerênquima e células do parênquima, com função de sustentação e de armazenamento de substâncias.sustentação e de armazenamento de substâncias.  O conjunto desses elementos forma o floema.O conjunto desses elementos forma o floema.
  • 34. Posição dos vasos condutoresPosição dos vasos condutores Xilema Floema Periderme
  • 37. Condução de seiva elaboradaCondução de seiva elaborada
  • 38. Posição do tecido condutor naPosição do tecido condutor na plantaplanta  Os vasos condutores de seiva formam um feixe contínuo de canais que vãoOs vasos condutores de seiva formam um feixe contínuo de canais que vão da raiz até as folhas, nas quais se ramificam e formam as nervuras.da raiz até as folhas, nas quais se ramificam e formam as nervuras.  A disposição dos vasos na raiz é diferente daquela no caule.A disposição dos vasos na raiz é diferente daquela no caule. RaizRaiz  Nas monocotiledôneas, o xilema e o floema ficam alternados ao redor deNas monocotiledôneas, o xilema e o floema ficam alternados ao redor de uma região central, a medula, na qual há parênquima.uma região central, a medula, na qual há parênquima.  Na estrutura primária de dicotiledôneas, o xilema fica no centro e emiteNa estrutura primária de dicotiledôneas, o xilema fica no centro e emite projeções para fora. Entre elas, ficam os feixes de floema.projeções para fora. Entre elas, ficam os feixes de floema.  Na estrutura secundária as células produzidas pelo câmbio se dirigem paraNa estrutura secundária as células produzidas pelo câmbio se dirigem para o interior e diferenciam-se em xilema e as que se dirigem para o exterior,o interior e diferenciam-se em xilema e as que se dirigem para o exterior, em floema.em floema. CauleCaule  Nas monocotiledôneas e de algumas dicotiledôneas herbáceas, os feixesNas monocotiledôneas e de algumas dicotiledôneas herbáceas, os feixes condutores de seiva são mistos e espalhados pelo parênquima. O líber estácondutores de seiva são mistos e espalhados pelo parênquima. O líber está voltado para o exterior e o lenho para o interior.voltado para o exterior e o lenho para o interior.  Na maioria das dicotiledôneas, os vasos condutores estão dispostos naNa maioria das dicotiledôneas, os vasos condutores estão dispostos na forma de um anel, em volta de uma região central com parênquima, aforma de um anel, em volta de uma região central com parênquima, a medula, com o floema para fora e o xilema para dentro.medula, com o floema para fora e o xilema para dentro.  O câmbio origina novos feixes de floema para fora e de xilema para dentro.O câmbio origina novos feixes de floema para fora e de xilema para dentro.