Portugal foi uma das primeiras nações a explorar o mundo por mar durante a Era dos Descobrimentos, estabelecendo o primeiro império global. Durante o Renascimento, Portugal tornou-se uma grande potência comercial através de laços comerciais com a África, Brasil, Índia, China e Japão. Ao longo dos séculos, a economia portuguesa foi influenciada por fatores como a perda do Brasil como colônia em 1822 e a instauração do Estado Novo em 1933.
2. Historicamente, Portugal foi uma das nações de vanguarda nas
explorações marítimas durante a Era dos Descobrimentos e um grande
impulsionador do comércio internacional. Graças ao sucesso das viagens
de descoberta e às suas ligações com terras distantes, tornou-se também
o primeiro império global da história.
Durante a época do Renascimento, Portugal foi uma das maiores
potências comerciais do mundo. A criação de laços com a África, o
Brasil, a Índia, a China, o Japão e muitas outras nações permitiu-lhe
forjar um sistema comercial que envolvia diversos continentes. Porém, a
fortuna do país sofreu um revés em 1822, com a perda da sua mais
importante colónia – o Brasil.
3. Outro evento que influenciou duradouramente a economia nacional foi a
criação do “Estado Novo” – também conhecido como a “Segunda República”
– em 1933, após vários anos de instabilidade social. Até ao final da década
de 1960, Portugal foi governado por António de Oliveira Salazar, cuja política
se centrou na conservação das colónias portuguesas no mundo e no
fortalecimento da economia. Em 1974, após um golpe militar, deu-se uma
nova alteração do regime político, sendo a ditadura substituída por um
sistema democrático.
Com a adesão de Portugal à CEE em 1986 e a adopção do Euro como moeda
oficial em 1999, deu-se um novo e importante desenvolvimento económico
no país. O Reino Unido, a Alemanha, a França e os outros países da UE
tornaram-se desde então os principais parceiros comerciais de Portugal, o
qual se tornou novamente dependente do comércio internacional.
A balança comercial permanece, porém, algo desequilibrada, com o valor
das importações (sobretudo alimentação e bebidas, trigo, petróleo,
maquinaria, automóveis e matérias-primas) superando o das exportações
(sendo as mais importantes os têxteis, vestuário e calçado, a pasta de
celulose, o vinho, a cortiça e a polpa de tomate).