Leia a edição 6 da Revista MD Leste - Especial Comunhão, Relacionamento e Missão. Conheça os planos e estratégias da Igreja Adventista para a evangelização em 2015 na Bahia e em Sergipe.
3. Heron Santana
Diretor de Comunicação da ULB
@heronsantana
divulgação
04PRIORIDADE
Pastor Erton Köhler, presidente sul-americano da Igreja Adventista, fala sobre a importância de se
buscar a Deus no primeiro momento do dia e os benefícios que esse hábito gera na vida do cristão
10CAPA
Comunhão,relacionamentoemissão.EssetripéimpulsionaasaçõesdaIgrejaAdventistadoSétimoDia
naBahiaeemSergipe.Aagendadadenominação,em2015,seráampliadaparacumpriressepropósito
3REVISTA MAIS DESTAQUE
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Definir a primeira hora do dia para a comunhão com Deus por meio da meditação, leitura da Bíblia, estudo da Lição da Escola
Sabatina e oração é uma virtude essencial para o progresso na jornada espiritual do cristão. A Igreja defende a comunhão como
o primeiro passo dessa jornada, que também inclui o relacionamento e a missão. O relacionamento é a base para desenvolver de
laços afetivos, dentro e fora da Igreja, que permitirão o crescimento da comunidade e a consolidação dos novos fiéis. A missão
é a execução do plano de Deus de levar o Evangelho ao mundo, algo feito pelos adventistas através de planos variados de ação.
Comunhão, Relacionamento e Missão. Essas bandeiras contribuem para uma igreja sólida e forte em seu propósito de evan-
gelização. Nos estados da Bahia e de Sergipe, essa realidade se concretiza por todas as formas desenvolvidas pela Igreja. Os
irmãos nesse território do Nordeste têm metas crucialmente importantes para cada uma dessas áreas.
Para a Comunhão, a meta crucialmente importante é o estudo da Lição da Escola Sabatina. Baianos e sergipanos têm se es-
forçado para assinar e estudar a Lição da Escola Sabatina. E, nesta edição da Mais Destaque Leste, você vai conhecer o resultado
desse esforço. Na área de Relacionamento, o destaque é o fortalecimento dos Pequenos Grupos. As comunidades que se reúnem
nos lares é o principal meio para levar os crentes a uma vida de prática cristã. A atenção dada à Igreja aos Pequenos Grupos le-
vam Bahia e Sergipe a se destacarem como um dos principais polos de concentração de Pequenos Grupos no Brasil, uma rede de
relacionamento que tem ajudado muitos fiéis a alcançarem o fortalecimento da fé. Por último, a meta crucialmente importante
da Missão da Igreja é a campanha Santuários de Esperança, que estimula os irmãos e irmãs a se dedicarem ao plantio de mil
novos templos no território desses dois estados nordestinos. Na reportagem especial desta edição, você vai saber como o proje-
to tem levado a Igreja a diversificar a missão e o resultado alcançado pelo plantio de Igrejas nos estados da Bahia e de Sergipe.
Que Deus abençoe a você e sua família e lhe conceda um 2015 de bênçãos e progresso espiritual.
Metascrucialmenteimportantes
Leste
Editorial
EDITORIAL3
DOCUMENTOESPECIAL6
OPINIÃO36
REFLEXÃO38
fIQUEPORDENTRO26
CALENDÁRIO32
Seções
ANO 01 | Nº 06 | OUT/NOV/DEZ | 14
4. C
omeçar o dia com Deus significa dar a Ele o primeiro e o
melhor tempo, além de passar as 24 horas com a bênção
da Sua companhia. E tem mais, este é o momento em
que a mente está lúcida e livre para entender, aprender e
aplicar as profundas verdades espirituais. São muitos benefícios
que só quem experimenta conhece. Essa é a base e também o
segredo para uma vida cristã feliz e vitoriosa.
Na Divisão Sul-Americana, escritório sede da Igreja Ad-
ventista para a América do Sul, estamos trabalhando para le-
var cada adventista a experimentar uma vida de discipulado,
baseada em três princípios, o CRM: uma vida de Comunhão,
buscando a Deus na primeira hora de cada dia; uma experiência
de Relacionamento, sendo parte de um Pequeno Grupo; e de
compromisso com a Missão, levando pelo menos um amigo a
Jesus. A comunhão, na primeira hora do dia, é o ponto de partida
para essa experiência.
Antes de tudo, é preciso lembrar de que Deus sempre está
à disposição para ser buscado e encontrado. Seus braços per-
manecem abertos como expressão de amor e aceitação. Mas,
uma coisa é buscar o socorro dEle e outra, Sua companhia. O
socorro está sempre disponível, mas a companhia precisa ser
uma prioridade. Se o dia começa sem esse encontro e não há
comunhão profunda, ficamos mais fracos e vulneráveis para
enfrentar os desafios que virão e, ao mesmo tempo, mostramos
de maneira clara que outras questões têm mais valor para nós.
Eu me pergunto se alguém pode ser cristão e não fazer de
Cristo uma prioridade. Um carro sem combustível não anda, o
corpo sem comida enfraquece, um equipamento eletrônico sem
energia não funciona. A comparação é natural, pois o mesmo
acontece com alguém que anda sem Deus, pois morre espiritual-
mente ou vive um cristianismo infeliz, só de fachada e palavras.
Experiência pessoal
Cada pessoa pode ter sua própria experiência, encontrando
a maneira mais confortável para buscar e ouvir a voz de Deus.
Para ilustrar, vou contar a minha. Meu tempo de devoção pes-
soal começa de madrugada com um período de oração, onde
peço por mim, minha família, pelos desafios que enfrentamos
como Igreja e pelo batismo do Espírito Santo. Tenho uma lista
de oração que apresento ao Senhor a cada manhã. Ela inclui
pessoas, regiões e desafios. Sigo o projeto mundial da Igreja,
“Reavivados por sua Palavra” (RPSP). Todos os dias leio e me-
dito sobre um capítulo da Bíblia e, consciente da importância
do bom uso das redes sociais, vejo o que tantos outros leitores
participantes do projeto comentam no Twitter, em relação ao
capítulo do dia, e envio mensagens que tentam resumir alguma
ideia principal, que teve maior impacto em minha leitura. Leio
as Meditações Diárias, estudo a lição da Escola Sabatina e leio
os comentários adicionais de Ellen White. Isso me dá uma visão
espiritual rica, profunda e proveitosa. Alimenta o meu dia e me
coloca bem perto de Deus.
Estou ciente da responsabilidade que tenho sobre os meus
ombros e reconheço que preciso renovar minha dependência
do Senhor. A obra é dEle e sou apenas um instrumento. Por
isso, buscar a Deus na primeira hora de cada dia para mim é
um hábito, uma necessidade e uma prioridade indispensável
e insubstituível. Se não começo o dia de joelhos não vou ter
condições de permanecer em pé.
Eu não posso desafiar a Igreja a buscar a Deus todas as
manhãs, na primeira hora, se eu mesmo não o fizer. Não posso
reivindicar um reavivamento e reforma no povo de Deus se eu
não me envolver e colocar essa ação como prioridade. Não saio
de casa sem buscar a presença, o poder e a vontade de Cristo
em minha vida para cada dia.
Por Erton Köhler,
presidente da Igreja
Adventista para a
região Sul-Americana
4 REVISTA MAIS DESTAQUE4 REVISTA MAIS DESTAQUE4 REVISTA MAIS DESTAQUE
Fiquepordentro
4 REVISTA MAIS DESTAQUE4 REVISTA MAIS DESTAQUE4 REVISTA MAIS DESTAQUE
Mensagem
O alimento espiritual da manhã é o que dá condições para que você
permaneça em pé diante das lutas e frustações que enfrenta todo dia
Prioridadediária
IMAGENS: CANSTOCKPHOTO
5. Colégio Vitória da Conquista
(77) 3422 - 3726
Escola Jequié
(73) 3525 - 8323
Escola Barreiras
(77) 3611 - 5835
Escola Itapetinga
(77) 3261 - 2329
Colégio Itapetinga
(77) 3621 - 9434
6. Fiquepordentro
6 REVISTA MAIS DESTAQUE6 REVISTA MAIS DESTAQUE6 REVISTA MAIS DESTAQUE
Documentoespecial
O
compromisso da Igreja Adventista em evidenciar a
comunhão, o relacionamento e a missão é preparar
um povo para a salvação e a vida eterna. Entenda
mais sobre isso através do documento “Rumo Ao
Lar”, votado no ano passado pela Comissão Diretiva Plenária
da Divisão Sul-Americana (DSA).
Hoje, mais do que nunca, anelamos chegar ao nosso lar
definitivo. Por isso, “um reavivamento da verdadeira piedade
entre nós, eis a maior e a mais urgente de todas as nossas
necessidades” (Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 121).
“Reavivamento significa renovação da vida espiritual,
um avivamento das faculdades da mente e do coração, uma
ressurreição da morte espiritual. Reforma significa uma re-
organização, uma mudança nas ideias e teorias, nos hábitos
e práticas” (Eventos Finais, p. 190).
Aceitamos o chamado ao reavivamento e reforma bem
como o mandado de fazer discípulos, e decidimos viver em
“Comunhão, Relacionamento e Missão”. Em comunhão, bus-
cando a Deus todos os dias, na primeira hora e de forma con-
tínua e permanente. Em relacionamento, fazendo do Pequeno
Grupo um estilo de vida que, seguindo o modelo apostólico,
fortalece nossos vínculos ao mesmo tempo em que nos per-
mite alcançar a outros. E em missão, usando todos os dons e
recursos de maneira tal que cada filho de Deus leve, a cada
ano, pelo menos uma pessoa a Jesus, ao batismo e à igreja.
Reconhecendo nossa necessidade e o chamado divino, a Igreja
Adventista do Sétimo Dia (IASD) na América do Sul convida
todos os seus membros a estudarem, com meditação e oração,
os seguintes conselhos bíblicos e do Espírito de Profecia:
Comunhão
O propósito de Deus sempre foi o de estabelecer um vín-
culo especial com Seus filhos. Nossos primeiros pais “eram
visitados pelos anjos, e concedia-se a eles comunhão com o
Criador, sem nenhum véu de separação” (Patriarcas e Pro-
fetas, p.50). “Uma lição para todos os tempos: a lição de que
a verdadeira felicidade é encontrada, não na satisfação do
orgulho e luxo, mas na comunhão com Deus” (Ibid, p. 49).
“Certamente nos faria bem passar diariamente uma hora
a refletir sobre a vida de Jesus (…), deixar que a imaginação
se apodere de cada cena, especialmente as finais” (O Desejado
de Todas as Nações, p. 83).
“Consagrai-vos a Deus pela manhã; fazei disto vossa pri-
meira tarefa. Seja vossa oração: ‘Toma-me, Senhor, para ser
Teu inteiramente. Aos Teus pés deponho todos os meus proje-
tos. Usa-me hoje em Teu serviço. Permanece comigo, e permite
rumoao
lar
Por Divisão Sul-Americana
Um chamado ao
reavivamento e reforma
IMAGENS: CANSTOCKPHOTO
7.
8. que toda a minha obra se faça em Ti.’ Essa é uma questão diá-
ria. Cada manhã consagrai-vos a Deus para esse dia. Submetei
a Ele todos os vossos planos, para que se executem ou deixem
de se executar, conforme o indique a Sua providência. Assim,
dia a dia podereis entregar às mãos de Deus a vossa vida, e
assim ela se moldará mais e mais segundo a vida de Cristo”
(Caminho a Cristo, p. 70).
“Cristo aguarda com grande desejo a manifestação de Si
mesmo em Sua igreja. Quando o caráter de Cristo se reprodu-
zir perfeitamente em Seu povo, então virá para reclamá-los
como Seus” (Parábolas de Jesus, p. 69).
Relacionamento
Fomos criados para viver em relacionamento com Deus e
com o próximo. Quando nos integramos com amigos e irmãos,
passamos a fazer parte de uma vida em comunidade que nos
torna mais felizes e mais fortes. Por isso, precisamos forta-
lecer nossa relação com Deus, família e igreja, por meio do
culto familiar, Pequenos Grupos, observância do sábado e da
devolução de dízimos e ofertas.
“Escolha o pai um trecho das Escrituras que seja interes-
sante e facilmente compreendido; alguns versos serão sufi-
cientes para dar uma lição que possa ser estudada e praticada
durante todo o dia. Podem-se fazer perguntas. Podem-se fazer
declarações interessantes. Ou pode ser apresentado, como
ilustração, algum incidente curto e ao ponto. Podem ser can-
tadas, pelo menos, algumas estrofes de cânticos animados; e
a oração feita deve ser curta e ao ponto. O que dirige a oração
não deve orar a respeito de todas as coisas, antes deve expri-
mir suas necessidades com palavras simples e louvar a Deus
com ações de graças” (Orientação da Criança, p. 522).
Os primeiros cristãos viviam em comunidade, cresciam
para o alto em comunhão com Deus, para dentro em fé e con-
sagração e para fora em serviço e testemunho.
“A formação de pequenos grupos como base de esforço
cristão, foi-me apresentada por Aquele que não pode errar.
[…] Mantenham indissolúvel seu laço de união, apegando-se
uns aos outros com amor e unidade, animando-se mutuamente
para avançar, adquirindo cada qual ânimo e força do auxílio
dos outros. Manifestem eles paciência e longanimidade cris-
tãs, não proferindo palavras precipitadas, mas empregando o
talento da palavra para edificarem-se uns aos outros na mais
santa fé” (Testemunhos Seletos, vol. 3, p. 84).
Missão
“O Espírito do Senhor está sobre Mim, pelo que Me un-
giu para evangelizar os pobres; enviou-Me para proclamar
libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para
pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do
Senhor” (Lucas 4:18, 19).
“Longamente tem Deus esperado que o espírito de serviço
se apodere de toda a igreja, de maneira que cada um trabalhe
para Ele segundo sua habilidade. Quando os membros da
igreja de Deus fizerem a obra que lhes é indicada nos neces-
sitados campos nacionais e estrangeiros, em cumprimento
da comissão evangélica, todo o mundo será logo advertido, e
o Senhor Jesus retornará à Terra com poder e grande glória”
(Atos dos Apóstolos, p. 111).
“A igreja de Cristo na Terra foi organizada para fins missio-
nários, e o Senhor deseja ver a igreja inteira idealizando meios
pelos quais elevados e humildes, ricos e pobres, possam ouvir
a mensagem da verdade” (Serviço Cristão, p. 72).
8 REVISTA MAIS DESTAQUE8 REVISTA MAIS DESTAQUE8 REVISTA MAIS DESTAQUE
Documentoespecial
http://ministeriodamulher.
s3.amazonaws.com/materiais/2014/
oracao-jejum/Rumo-ao-lar.pdf
Para ler o documento
na íntegra, acesse :
IMAGENS: CANSTOCKPHOTO
10. 10 REVISTA MAIS DESTAQUE
Capa
C
om discípulos cheios de poder, o cristianismo surgiu
disposto a levar adiante os ensinos propagados por
Jesus Cristo. A expressão central dessa mensagem pode
ser entendida pela orientação de Cristo para seus segui-
dores, propondo fazer discípulos em todas as nações (Mateus
28:18-20). O discipulado é traduzido por meio de ações, como
ir, batizar e ensinar.
O entendimento da Igreja Adventista é de que a determina-
ção de fazer discípulos deve acontecer em clima de “comunhão,
relacionamento e missão”. A comunhão é a busca diária de
Deus permanentemente, na primeira hora de cada dia. O rela-
cionamento é uma sugestão para o fortalecimento de vínculos
na comunidade cristã, algo essencial no estilo de vida apos-
tólico durante o florescimento da igreja primitiva. A missão é
interpretada como o uso de todos os dons e recursos usados
pelos fiéis para levar pessoas a Deus, por meio do batismo, e
transformá-las em discípulos para prosseguir com esse estilo
de vida cristã.
Nos dias 17 a 20 de agosto, a União Leste Brasileira (ULB),
sede da Igreja Adventista para os Estados da Bahia e de Sergipe,
definiu, durante concílio ministerial, ampliar a agenda em favor
da comunhão, do relacionamento e da missão em 2015, como
uma prioridade dos fiéis desse território brasileiro. O lema
“Bahia e Sergipe têm pressa de ver Jesus voltar”, de baianos
e sergipanos, traduz o senso de urgência para cumprir esse
A Igreja Adventista na Bahia e em Sergipe
ampliará a agenda para fazer discípulos por
meio da comunhão, relacionamento e missão
Nossas
Bandeiras
em 2015
Por Heron Santana
12. 12 REVISTA MAIS DESTAQUE
ILUSTRAÇÃO: ARTE SEVEN
Capa
Líderes recebem bandeiras com compromissos
da Comunhão, Relacionamento e Missão
Pastor Erton Köhler marcou
presença no encontro
propósito. Com menos de dois anos de existência, a União Les-
te Brasileira tem se esforçado para motivar a Igreja a levar a
mensagem a todos os cantos desses dois estados nordestinos,
por meio de projetos como Santuários de Esperança (plantio
de mil igrejas em cinco anos) e Mutirão da Lição (campanha em
favor da assinatura e do estudo diário da Lição da Escola Saba-
tina). “O nosso sonho é ver Jesus voltar, e para isso não estamos
medindo esforços e clamando pela consagração e empenho de
todos os nossos líderes e fiéis”, disse o pastor Geovani Queiroz,
presidente da Igreja Adventista para Bahia e Sergipe.
Durante o concílio, os líderes adventistas fizeram uso de
bandeiras em três cores para ajudar na lembrança desse plano
de ação. A bandeira azul se referia à comunhão, a verde repre-
sentou o relacionamento, enquanto a cor laranja aludia aos
objetivos da missão. A equipe da Revista Mais Destaque Leste
apresenta, nas páginas a seguir, a agenda da Igreja com base
nesses três pilares. O texto é resultado da investigação sobre
LiçãodaEscolaSabatina,
PequenosGrupose
SantuáriosdeEsperança
sãoasmetascrucialmente
importantesdaULB
a ata do concílio ministerial, as definições de líderes sobre os
rumos da Igreja em nossa região e o texto do documento “Rumo
ao Lar”, que convoca os fiéis para buscar o reavivamento e a
reforma em favor do progresso individual da vida cristã e o
reforço ao discipulado.
Ao ler esta reportagem, você entenderá os planos da Igreja
para a Bahia e o Sergipe. Será o momento de se dedicar à ora-
ção, ao estudo da Bíblia e ao empenho pessoal, para que Deus
abençoe a Igreja por meio das ações de cada um de nós.
13.
14. 14 REVISTA MAIS DESTAQUE
Capa
comunhão
A
os 80 anos de idade, o senhor Alfredo, um modesto
fabricante de vassouras no subúrbio de Araci, mu-
nicípio de 55 mil habitantes, a 211 km de Salvador,
resume seu sentimento sobre o estudo da Lição da
Escola Sabatina: “Para mim, a Escola Sabatina é vida”, disse. Ele
está vivendo um drama de saúde. Vítima de diabetes, Alfredo
está gradativamente perdendo a visão. O olho direito já está
totalmente comprometido, e ele enxerga pouco com o olho
esquerdo. Mesmo assim, ele continua seguindo uma rotina que
inclui a produção de vassouras e o estudo da Bíblia e da Lição da
Escola Sabatina. Mesmo sem enxergar direito, Alfredo continua
assinando a Lição e motivando seus familiares a estudarem esse
instrumento de apoio para a compreensão da Bíblia.
“A história de Alfredo é uma história que nos inspira e que
também convida a uma reflexão sobre nosso compromisso com
a comunhão cristã”, disse o pastor Osmar Borges, líder de Escola
Sabatina para a Bahia e o Sergipe. Na agenda da comunhão, a
principal contribuição da ULB é com o estudo da Lição da Escola
Sabatina. O Projeto Maná, que define uma data para a mobiliza-
ção da Igreja em favor da assinatura desse material, vem sendo
planejado de modo estratégico por baianos e sergipanos. No
ano passado, um esforço de promoção, que incluiu visita a fiéis
e uma transmissão online, chamada “Mutirão da Lição”, resul-
tou na assinatura de 26 mil Lições da Escola Sabatina. “Foi um
resultado histórico, já que, até então, oito estados do Nordeste
haviam alcançado apenas 14 mil assinaturas”, declarou o pastor
Geovani Queiroz.
O empenho de 2013 animou ainda mais o projeto para
2014. Líderes ampliaram os esforços de promoção para uma
meta histórica: motivar os irmãos da Bahia e de Sergipe para
realizarem 50 mil assinaturas de Lição da Escola Sabatina.
A estratégia incluiu uma iniciativa de solidariedade, com a
disseminação de uma campanha em favor de assinaturas soli-
dárias, ajudando fiéis que não tinham recursos para assinar a
lição. Uma campanha de comunicação envolveu redes sociais
e interação com as igrejas. No dia 24 de agosto, o Mutirão da
Lição Online transmitiu uma programação das 8h às 17h, com
mensagens e apelo para as assinaturas, e o resultado da cam-
panha nas sedes administrativas sendo divulgado em tempo
real. Tamanho esforço levou a Igreja na Bahia e Sergipe à marca
histórica de 51 mil assinaturas de Lição da Escola Sabatina.
“O que parecia loucura, se tornou em realidade, para honra e
glória de Deus”, disse o pastor Osmar Borges, líder de Escola
Sabatina para a Bahia e Sergipe. Agora, a meta é desafiar os fiéis
que assinaram a lição, a fim de dedicarem tempo diário para
o guia de estudo da Bíblia. Por esse motivo, a meta do Mutirão
da Lição em 2015 será de 77 mil assinaturas. “É a forma que
encontramos de lembrar nossos irmãos e irmãs a estudarem
a Bíblia e a Lição da Escola Sabatina durante os sete dias da
semana”, disse o pastor Geovani Queiroz.
A campanha em favor da ampliação das assinaturas e do
estudo diário da Lição, no entanto, embora seja a prioridade da
ULB para a comunhão, não é o único item dessa agenda. Uma
das ações que mobilizará a Igreja é a campanha pelos 10 Dias
de Oração e Jejum, desenvolvida pelo Ministério da Mulher. Em
2015, a ação acontecerá nos dias 21 a 28 de fevereiro e contará
com o apoio do Ministério de Mordomia Cristã, que realizará,
nesse período, a semana de oração especial. A parceria entre
os dois ministérios vai desenvolver materiais com planos de
inspirar a Igreja para a devoção pessoal.
Ainda como reforço para a fidelidade cristã, será lançado
a 5ª versão do Seminário de Enriquecimento Espiritual (SEE
V), com o tema “Comunhão e Profecia”. Uma das propostas
apresentadas durante o concílio de agosto foi a preparação
das Equipes Distritais de Mordomia (EDMs) para a promoção
do SEE V. “Propomos que a atividade das EDMs em 2015 seja
direcionada para a apresentação do SEE V em cada igreja de
nossas associações e missões, e que em cada região aconteça
um encontro no 1º trimestre de 2015 para que as EDMs se-
jam treinadas para a apresentação do SEE V em cada igreja”,
disse o pastor Josanan Júnior, líder de Mordomia Cristã para
a Bahia e o Sergipe.
15. Jornadas espirituais
1 Lincar a jornada com os PGs
2 Ao longo da jornada, incentivar o hábito da comunhão
3 Usar as redes sociais para ensinar os princípios bíblicos da
comunhão
4 EDM lançar a jornada espiritual nas igrejas locais
10 Dias de oração e
10 horas de jejum
1 Estabelecer e divulgar através das redes sociais e outros meios
virtuais períodos fixos de oração, como por exemplo “Orar às 10
horas da manhã, durante 10 dias, por 10 minutos”. Pode-se criar
um aplicativo para lembrar os momentos de oração como se faz no
“Reavivados por Sua Palavra”.
2 Estimular as tendas de oração nas comunidades. Confeccionar
camisas com a frase “Posso orar por você? ”
3 Incentivar uma grande concentração em lugares estratégicos,
convidando toda a comunidade e autoridades para se unirem num
movimento de oração pela cidade.
4Estabelecer motivos específicos de oração para cada dia ao
longo dos 10 dias.
5 Desafiar os membros a visitarem e orarem por grupos
específicos, como doentes e autoridades
6 Desafiar a Igreja para que ao longo dos dez dias pratique as oito
leis de saúde, como por exemplo, fazer cultos matutinos, programar
uma caminhada ou desejum.
7 Criar uma página sobre o movimento de oração na internet.
8 Envolver todos os ministérios da Igreja na divulgação do
movimento.
Líderes celebram a meta alcançada:
51 mil assinaturas de Lição da Escola
Sabatina na Bahia e em Sergipe
15REVISTA MAIS DESTAQUE
1 Estabelecer um Coordenador Distrital da E.S.
2Criar incentivos para o estudo da lição em uma página no
facebook
3 Dedicar tempo aos programas oficiais para estudo da lição,
semelhante ao que é feito com o “Reavivados por Sua Palavra”
4Treinar os professores (apresentar o foco da E.S.)
5Fazer uma pesquisa para identificar os motivos e fatores que
levam, ou não, os membros a estudarem a lição
6Motivar o estudo diário através das seguintes ações:
a) Revitalização do programa da E.S.
b) Capacitação dos professores e revitalização da Classe deles
c) Promoção da integração do PG e UA
d) Revitalização da E.S. (filial e extensão)
7 Treinamento trimestral para professores
8 DVD trimestral com comentários e métodos de ensino
9Cadastrar professores e diretores da E.S.
10Implantar coordenadores distritais para E.S.
11 Ter a hashtag da E.S. divulgada em todos os materiais
12 Escalar as classes da E.S. para assumir a dinâmica da
Classe dos Professores
Realizar 77 mil
assinaturas da lição
da escola sabatina
Outras metas da escola sabatina:
Metas crucialmente
importantes
16. A
cada instante, a Associação Bahia Central (ABaC)
busca enfatizar ações e valores que despertam em
cada membro/discípulo a necessidade de uma vida
mais dedicada à comunhão, relacionamento e mis-
são, com o intuito de avançar para alcançar o ideal de Deus
para Sua Igreja.
Quando Jesus delegou a responsabilidade aos Seus discí-
pulos através da Grande Comissão, também destacou que sem
comunhão seria impossível cumpri-la. A comunhão é a por-
ta de entrada às ações que enfatizam os relacionamentos e o
cumprimento da missão. Como Associação, temos destacado
essas três ações básicas como imprescindíveis para a Igreja
crescer e realizar suas ações locais. Incentivamos o estudo da
Bíblia e da lição da Escola Sabatina, bem como a realização da
jornada espiritual, com a intenção de desenvolver uma vida
de comunhão com Deus, além de motivar cada um a viver em
comunidade e missão.
Os relacionamentos interpessoais precisam ser construí-
dos e mantidos, e o Pequeno Grupo proporciona o ambiente
ideal tanto para o fortalecimento dos relacionamentos com
base na amizade, confiança e compromisso quanto para o de-
senvolvimento dos dons e habilidades que cada um possui, os
quais são indispensáveis para o cumprimento da missão de
Cristo. Com essas ênfases em destaque, a missão, além de ser
uma realidade na vida de cada membro/discípulo, também é
cumprida através de ações simples, relevantes e que marcam
tanto a vida de quem executa quanto a de quem é alcançado.
“Prosseguindo com Esperança”. É assim que a ABaC tem
despertado cada membro/discípulo para não desperdiçar
uma oportunidade sequer ao investir tempo na comunhão,
nos relacionamentos e na missão. É nossa meta possuir líde-
res que tenham paixão pela igreja, pureza de propósito, pen-
samento e intenções, que se envolvam e promovam a unidade
da Igreja, que tenham foco definido para continuar no cami-
nho certo. Em suma, a ABaC busca fazer discípulos por meio
da comunhão, relacionamento e missão.
A ABaC buscou preparar um povo que estude mais a Bíblia e a Lição
Espiritualidadeeficaz
Por Weber Thomas,
pastor e presidente
da Associação Bahia
Central (ABaC)
Acomunhãoéaportadeentradaàs
açõesqueenfatizamosrelacionamentos
eocumprimentodamissão
16 REVISTA MAIS DESTAQUE
Capa
17. E
m Êxodo 16:1-15 encontramos o relato de como o Se-
nhor sustentou Seu povo com o maná durante qua-
renta anos de peregrinação pelo deserto. A palavra
“maná” vem do hebraico “man” e se refere a uma sei-
va produzida quando um tipo de inseto chupa do tamarisco de
maná no deserto do Sinai durante a estação chuvosa; esta sei-
va cai no chão em forma de esferas pequenas e muito doces.
O significado se confirma na expressão de surpresa do povo:
‘MAN HÛ’ - “O que é isto?”, ou “Que maná é esse?”; já esse vi-
nha do céu e era diferente.
O maná era enviado diariamente e não podia ser armaze-
nado para outro dia. Não caía aos sábados; por isso a porção
das sextas-feiras era dobrada. Deus queria que os israelitas
dependessem totalmente da provisão divina para seu susten-
to a cada dia. Ao fazer uma releitura de Deuteronômio 8:3, em
Mateus 4: 4, Jesus diz que o maná é a Palavra de Deus: “Nem só
de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca
de Deus”. O maná, portanto, é um tipo da Palavra de Deus. É o
alimento que vem do céu para o sustento diário do Seu povo.
Mas, no sentido pleno, o maná representava o próprio Cristo,
o “Pão da Vida”, o “Pão que desceu do Céu” (João 6: 48-51).
Apocalipse 2:17 faz menção do “maná escondido”, que
está reservado aos vencedores. Além do sentido escatológi-
co, ele tem um significado para nós hoje: “O Maná Escondido”,
alimento celestial que sustentou o povo de Deus ao longo da
jornada do deserto (Êxodo 16:16-35), deveria ser visto como
um símbolo emblemático do alimento espiritual que Deus
quer alimentar diariamente Seu povo nesta longa jornada da
vida. “Cristo não somente nos revelou a doutrina da expiação,
apresentando a esperança da vida eterna, mas Suas palavras
são o maná do Céu para alimento da alma, a fim de que esta
receba forças espirituais.” (Conselhos aos Professores, Pais e
Estudantes, p. 422). O maná não estava simplesmente guarda-
do na arca da aliança, estava escondido. Uma olhada superfi-
cial não era suficiente para ver o maná. Era preciso um exame
mais cuidadoso, abrindo a arca para examinar seu conteúdo.
Assim deve ser nossa experiência com Cristo e Sua Palavra.
“Nem só de pão viverá o homem... (Mateus 4:4)
Omanáescondido
Por Fernando Lopes
de Melo, pastor
e presidente da
Associação Bahia
Sul (ABS)
“Amenteéafetada
grandementeporaquilo
dequesealimenta”
Omanánãoestavasimplesmenteguardadona
arcadaaliança,estavaescondido.Umaolhada
superficialnãoerasuficienteparaveromaná
Nela estão os tesouros espirituais. Não basta um estudo e pes-
quisa profundos, é preciso a assessoria do Espírito Santo.
O maná não era um alimento prontinho. Ele tinha que ser
preparado, moído, assado, cozido. A cada manhã devemos re-
colher e preparar nosso maná. Peguemos o produto básico, a
Palavra do Senhor, e o temperemos com a meditação matinal,
livros do Espírito de Profecia e a Lição da Escola Sabatina. Na
realidade, a Lição reúne esses ingredientes. Ela tem sido um
alimento de unidade e sustentação doutrinária da igreja, for-
talecimento individual na experiência cristã e consolidação da
identidade do povo adventista. A Lição é um maná preparado.
“A mente é afetada grandemente por aquilo de que se ali-
menta” (Mente, Caráter e Personalidade 1, p. 110).
17REVISTA MAIS DESTAQUE
18. relacionamento
Bíblia dos Pequenos Grupos
O objetivo será promover aquisição da Bíblia de Pequenos Grupos (PGs)
produzida pela Editora Palavra, para uso
no território da União Leste Brasileira (ULB). Serão dez mil Bíblias do valor
de R$ 132,00 a um preço promocional de R$ 50,00. A Bíblia dos PGs
terá, junto com as Escrituras Sagradas, as lições de estudo em Pequenos
Grupos. Nas reuniões do Concílio de Administradores e Departamentais
ficou definido que, em 2015, as lições dos PGs continuarão sendo
distribuídas como são hoje em dia, mas com a divulgação da Bíblia do PG.
Celebração dos Pequenos Grupos
Outro item votado foi a aprovação de apoio para a realização da
celebração de Pequenos Grupos nas Associações e Missões, que
receberão maior atenção em 2015.
18 REVISTA MAIS DESTAQUE
Capa
agenda para 2015
A
principal contribuição da União Leste
Brasileira (ULB) para a agenda do
Relacionamento são os Pequenos
Grupos, que, somados, resultam em
14 mil só nos estados da Bahia e de Sergipe,
segundo dados da Divisão Sul-Americana. Em
todo o Brasil, neste território existe a maior
proporção de Pequenos Grupos por número
de fiéis. “Entendemos que os Pequenos Grupos
são o espaço onde os fiéis podem se conhecer
melhor, ter um relacionamento mais efetivo
entre eles e também com a comunidade e, desse
modo, contribuir para o crescimento espiritual
das pessoas”, disse o pastor Osmar Borges.
Uma das pautas para a expansão dos
Pequenos Grupos é o esforço para que os
líderes participem dessa iniciativa. Para isso,
a sede administrativa da Igreja para Bahia e
Sergipe tem procurado dar prioridade ao PGP –
Pequenos Grupos de Pastores. É a chance para
que líderes da Igreja percebam a importância
desse estilo de vida para o crescimento
espiritual dos fiéis e mobilização da Igreja para
o cumprimento da missão.
Para 2015, uma das novidades será a
Bíblia dos Pequenos Grupos. Pelo menos 50
mil exemplares serão produzidos, a um custo
acessível para os participantes. O valor, que
é de R$ 132, será subsidiado para ter custo
final para o fiel de R$ 60. A Bíblia de Pequenos
Grupos trará, junto com o texto das Escrituras
Sagradas, as lições e materiais que poderão ser
usados nas dinâmicas das reuniões nos lares.
“A Bíblia dos Pequenos Grupos substituirá as
lições que são usadas nesses encontros, uma
vez que esse material estará, definitivamente,
junto com a Bíblia”, disse Borges.
19. 19REVISTA MAIS DESTAQUE
PGPs
1 Fortalecer os Pequenos Grupos para Pastores (PGPs)
2 Realizar a reunião dos PGPs fora do escritório do Campo.
3 Não ter agenda de trabalho durante o momento da reunião do
PGP (cerca de uma hora e meia).
4 O Campo deve fazer uma provisão financeira para o
deslocamento dos pastores que estão em lugares distantes.
Igreja Acolhedora
1 Conscientizar os membros de que “igreja acolhedora” é
responsabilidade de todos nós e não apenas do Ministério
da Mulher. Isso pode ser feito através da ação pastoral nas
comissões, reuniões administrativas, entre outros momentos
2 Criar pequenos vídeos (spots) para serem usados em
momentos estratégicos, mostrando a importância de a igreja ser
mais acolhedora.
Outras metas para os
Pequenos Grupos:
1 Falar mais sobre a vida em comunidade nas igrejas
2Os PGs devem apoiar a Escola Sabatina
3 Fortalecer o projeto G148 para envolver os jovens
4Promover as celebrações de PGs nas igrejas
5 Fortalecer os Pequenos Grupos
6Estimular pastores distritais a participarem de um PG em
seu distrito, juntamente com sua família. Os administradores e
departamentais devem, semelhantemente, participar de um PG
e visitar aqueles do distrito que estiverem visitando.
7 Permitir os PGs por afinidades
8Utilizar protótipos como meio de formar e discipular novos
líderes. Ter conteúdo prático e não apenas teórico para as
pessoas
8 Flexibilizar dias e horários para funcionamento dos PGs
9 As EDMIPES devem ajudar no fortalecimento do PG através
de bons treinamentos e bons testemunhos nas igrejas
10 Realizar um mutirão de visitação dos membros envolvidos
nos PGs aos que ainda são resistentes ao evangelho
Joelma do Vale, líder do Ministério da
Mulher, promove projeto de recepção
promover a bíblia
dos pgs para todas
as associações e
missões da ulb
Metas crucialmente
importantes
20. 20 REVISTA MAIS DESTAQUE
Capa
O
sucesso de qualquer relacionamento está ligado à
amizade. Ser amigo e ter amigos compõem uma das
relações interpessoais mais comuns que podemos
usufruir na vida. Quanto maior o grau de amizade e
os vínculos que unem determinado grupo de pessoas, maio-
res são as possibilidades de relacionamentos duradouros. Na
Igreja não é diferente. Os Pequenos Grupos existem para for-
talecer o relacionamento de amizade entre membros e ami-
gos da Igreja Adventista. Neles estão a base do nosso êxito e o
crescimento como Igreja e indivíduo. O Pequeno Grupo (PG),
muitas vezes, é a porta de entrada de um amigo que não co-
nheceria a Bíblia de outra forma.
Só em Salvador, são mais de dois mil lares abertos para tal
finalidade. Os adolescentes Taís Queiroz e Mateus Mesquita
entenderam bem essa missão. Numa campanha de evangelis-
mo público, eles encontraram a oportunidade de fazer algo a
mais pelos juvenis e adolescentes do bairro onde vivem.
“Eu disse à Taís que precisávamos fazer um Pequeno Gru-
po porque sentia tristeza em saber que não veria mais aque-
les amigos depois que a campanha acabasse”, lembra Mateus.
Taís se propôs a pedir a casa dos pais emprestada, em São
Cristovão, e a partir daquele momento um Pequeno Grupo
de adolescentes e juvenis foi formado. Para Irani Rodrigues,
mãe de Taís, o pedido não foi nada de outro mundo. Muito
pelo contrário, ela percebeu na atitude da filha um grande
potencial para ajudar na pregação do evangelho. “Sempre fo-
mos bastante acolhedores e acho a ideia fantástica. Saber que
os meninos estão em um PG no início de cada sábado é uma
grande bênção para mim”, enfatiza.
O Pequeno Grupo, na verdade, transformou-se em uma
“mini campanha de evangelismo”. Mais de 30 membros par-
ticipam semanalmente das atividades. O apoio do ancião da
igreja e dos pais de Taís tem sido fundamental para o êxito do
programa proposto.
Durante os encontros, é proibido utilizar celular. A aten-
ção deve ser dirigida somente ao estudo da Bíblia. “No início
foi muito difícil ter a atenção deles, pois queriam conversar
e usar celular na hora do estudo. Foi preciso muita paciência
para liderá-los”, diz Taís, líder do PG.
Erika Gleiciane é integrante do Pequeno Grupo e decidiu
demostrar publicamente que aceitou Jesus como seu Guia e
melhor Amigo por meio do batismo. “Sinto-me muito feliz em
ter amigos que compartilharam comigo o que sabiam sobre
Jesus. Quero ajudá-los nessa missão”, propõe Erika.
“A fé é nossa aliada. Foi o que mais usamos no início e o que
temos usado com o passar do tempo. Queríamos ter um PG e
isso se concretizou. Temos nos unido cada dia mais para que
ele permaneça e mude a história de muitos juvenis e adoles-
Pequenos Grupos fortalecem relacionamentos solidificados pela amizade
Basedoêxitoecrescimento
Por José Wilson,
pastor e presidente
da Associação
Bahia (AB)
centes”, conclui Mateus. Taís e Mateus são apenas um exemplo
do que Deus tem feito por meio do relacionamento fortalecido
nos Pequenos Grupos na Bahia e em Sergipe.
Inúmeras histórias podem ser contadas com base nos re-
lacionamentos que formamos e nos dedicamos a preservar.
Deus chama você para que, de forma destemida, relacione-se
social e espiritualmente com todas as pessoas à sua volta. Vi-
venciar relacionamentos saudáveis através do Pequeno Gru-
po, certamente, manterá cada membro em constante desen-
volvimento como discípulo dAquele que em breve virá para
nos buscar.
OPequenoGrupo,
muitasvezes,éaporta
deentradadeumamigo
quenãoconheceriaa
Bíbliadeoutraforma
21. N
ós estamos muito felizes pelo avanço que Deus tem
proporcionado para a sua Igreja no estado de Sergi-
pe. Os milagres que têm acontecido no estado mos-
tram que estamos prosseguindo firmes no propósito
de uma igreja simples, que cresce saudável.
Uma igreja intencional tem uma característica marcante: al-
tamente focada em pessoas e na execução, por ser esta a sua
característica principal: a busca para redefinir suas atividades e
ações. Que todos os envolvidos no crescimento da igreja, direta
e indiretamente, invistam o seu tempo, habilidades e recursos
no que é crucialmente importante. Esse tipo de igreja aproveita
toda e qualquer oportunidade para fazer o que precisa ser feito,
só que passando pelo crivo da intencionalidade: fazer por uma
razão e para um propósito.
Todos os líderes devem se concentrar no crescimento integral das igrejas
Razãoepropósito
Por Marcos Militão,
pastor e presidente da
Missão Sergipe (MSe)
21REVISTA MAIS DESTAQUE
Sabemos que a maioria das igrejas adventistas, por ter os
seus departamentos e ministérios liderados por membros vo-
luntários, acaba estimulando inconscientemente práticas e
ações isoladas umas das outras. Geralmente cada líder de de-
partamento sente-se na obrigação de criar, inovar e oferecer à
sua congregação um “pacote” anual de atividades e ações. Mas,
desconectadas e desintegradas, ao invés de favorecer o cres-
cimento integral e relevância da igreja como um todo, podem
ter um fim em si mesmas. Por meio da Comunhão, do Rela-
cionamento e da Missão, nós queremos mais conectividade e
convergência dos departamentos e ministérios, bem como ter
todos os líderes e membros engajados no mesmo “como”, a fim
de alcançar o mesmo “o que”.
Estamos dedicando nossos esforços para essa direção e em
busca de uma igreja inspirada a buscar a Deus nas primeiras
horas da manhã, por meio da devoção ao estudo da Bíblia, me-
ditação e estudo da Lição da Escola Sabatina. Sonhamos com
uma igreja onde o relacionamento é saudável e as pessoas cres-
cem espiritualmente na convivência que inspira a atos de com-
paixão e ao exercício da vida cristã. Ansiamos por uma igreja
empenhada na missão, usando todos os recursos para levar a
outras pessoas a mensagem de esperança. Nosso desejo é que
todos os nossos líderes, engajados direta ou indiretamente no
processo de crescimento integral da igreja, compartilhem des-
se anseio. Nossa esperança é que todos os que de alguma forma
trabalham o discipulado bíblico e a gestão da igreja local, prin-
cipalmente pastores e líderes de departamentos e ministérios,
concentrem esforços nessa direção.
Ansiamosporumaigreja
empenhadanamissão,
usandotodososrecursos
paralevaraoutraspessoas
amensagemdeesperança
22. 22 REVISTA MAIS DESTAQUE22 REVISTA MAIS DESTAQUE
Capa
Missão
O
projeto Santuários de Esperança é a grande
contribuição da Igreja Adventista na Bahia
e em Sergipe para a agenda da missão
adventista em toda a América do Sul. O
projeto de plantio de igrejas, que pretende levantar
mil novos templos em cinco anos, está em execução e
já tem alterado a presença adventista em lugares que,
sem a campanha, dificilmente teriam uma igreja. Até
agosto de 2014, houve o plantio de cerca de 170 novas
igrejas pelo Santuários de Esperança.
Em seu primeiro ano de execução, o projeto
realizou o plantio de mais de 200 igrejas nas cidades
da Bahia e de Sergipe e, neste ano, manteve a
expansão e acrescentou ao plantio dos templos a
expansão de vários ministérios. Um deles é o Clube de
Desbravadores. Com os santuários, os desbravadores
viram o crescimento do projeto Clubes de Esperança,
que orienta os novos templos a fundarem um clube
assim que a Igreja é organizada. “Pessoas estão sendo
salvas para o Reino de Deus graças ao plantio dessas
igrejas e ao trabalho dos grupos pioneiros, que saem
das congregações que frequentam para adotar esses
novos templos e realizar o discipulado com os novos
fiéis”, afirmou o pastor Queiroz, enfatizando o trabalho
de voluntários que saíram de suas igrejas para ajudar
na organização e liderança dos novos templos.
Além dos grupos pioneiros e da mobilização das
organizações da Igreja – união, associações e missões
– um dos projetos para viabilizar o plantio dessas
igrejas é o Dia da Oferta de Sacrifício. No dia 11 de
abril de 2015, todos os irmãos baianos e sergipanos
serão motivados a doarem uma oferta especial para
ajudar no plantio dessas novas congregações. No ano
passado, essa campanha levantou fundos de mais de
R$ 3 milhões, usados para aquisição de terrenos e
construção de novos templos na Bahia e em Sergipe.
23. 23REVISTA MAIS DESTAQUE
outras metas:
1 Criar em cada distrito a “CODEPE” (Comissão Distrital de Evangelismo e Plano de
Igreja) para cuidar dos assuntos relacionados ao Santuário de Esperança. Atribuições:
levantamento de fundos, definição e treinamento do núcleo básico da nova igreja,
plano de ação para construção, entre outras. Composição: representante(s) de cada
igreja do distrito e o pastor Distrital atua como conselheiro.
2 O Campo pode estabelecer uma semana ou mais para a inauguração dos
Santuários de Esperança ao longo do ano. Colocar um ônibus à disposição de um
distrito ou região para que os anciãos, líderes e membros possam participar da
cerimônia de inauguração.
3Nos sábados que antecedem o dia da oferta especial, colocar à disposição da igreja
vídeos promocionais com as melhores e mais impactantes histórias relacionadas aos
Santuários de Esperança em toda a ULB.
4 Em todo o material da igreja, pôr fotos do Santuário de Esperança.
5 Produzir um vídeo mensal no formato Provai e Vede, relacionado ao projeto
Santuários de Esperança, totalizando 12 vídeos ao ano.
6 Estimular as EDMS para promover o projeto através de relatórios nas igrejas e
encontros distritais
7 Descentralizar grandes eventos e realizar encontros nos distritos, promovendo
ofertas para os Santuários de Esperança.
8 Produzir seminários simples e práticos sobre o plantio de igrejas.
9 Transmitir a visão do Santuários de Esperança em treinamento específico à equipe
pioneira de plantio de igrejas no distrito.
10 Capacitação do “Núcleo Pioneiro”
11 Produzir guia com orientações sobre o projeto no formato Kit dos Desbravadores
ou “telecurso”
12 Estimular o pastor do distrito a realizar o protótipo do PG com o núcleo de
pioneiros do Santuários de Esperança.
13 Mobilizar coordenadores de PGPs para acompanhar o
Santuário de Esperança
14 Aperfeiçoar o material que já existe (filosofia Santuário de Esperança)
Até julho do ano passado, mais de
370 igrejas foram implantadas
Geral
1 Simplificar as estratégias
2Fortalecer ministérios com dons
3 Apoiar os projetos diferenciados (Evangelismo
das tribos urbanas)
4 Ter mais ações sociais nas igrejas
Livro Missionário
1 Ampliar distribuição do livro missionário de 2015
às academias de saúde, clínicas particulares e
consultórios odontológicos. Disponibilizar imagem
da campanha do livro para que tais entidades
preparem um banner e o promovam. Estudar um
jeito de ter o endereço das pessoas para futuros
contatos
2Divulgar a TV Novo Tempo
3Fortalecer a distribuição dos livros por meio de
testemunhos produzidos pela ULB e que sejam
utilizados nos eventos dos Campos
4 Integrar a distribuição dos livros com as feiras
de saúde nos distritos
prosseguir com o plantio de
mil santuÁrios de esperança
e com a campanha dia da
oferta do sacrifício
Metas crucialmente
importantes
24. Antes do crescimento saudável, a igreja passa por um esforço espiritual
E
u quero deixar um abraço para os 25 mil membros
da Missão Bahia Norte. É muito bom ver esse povo
envolvido, participando dos projetos da Igreja. De
forma específica, a nossa Igreja no território da Divi-
são Sul-Americana está dando ênfase à comunhão, ao relacio-
namento e à missão. Nosso sonho é ver um campo muito forte
no primeiro item, que é a comunhão, porque o povo começa a
orar, começa a se dedicar, começa a fazer a jornada espiritual.
E bem sabemos o quanto isto é importante para nosso forta-
lecimento na fé.
O segundo ponto é o relacionamento, e com certeza nós
estamos vendo a Missão Bahia Norte crescendo cada vez mais
em números de pequenos grupos. Mas não somente os peque-
nos grupos. Nós estamos crescendo na consciência do papel
de uma Igreja Mais Acolhedora, assim vemos uma igreja que
se envolve, que participa, que vê a Deus, em primeiro lugar,
mas está atenta ao próximo também.
O terceiro ponto é a missão. Nós estamos cada vez mais
dando forte ênfase a esta agenda da Igreja. Quando alguém
chega para mim e pergunta: “Como está a Missão Bahia Nor-
te?”, então eu respondo: Nós estamos cumprindo a missão.
Estamos trabalhando com forte ênfase para que cada distrito
pastoral tenham 100 duplas missionárias. Nós estamos cons-
tantemente desafiando cada distrito a ter alvo de estudos bí-
blicos, e a meta é ver cada distrito trabalhando com o alvo de 1
mil estudos bíblicos realizados por cada distrito pastoral.
Mas a ênfase da Missão Bahia Norte é a construção de igre-
jas, por meio do projeto Santuários de Esperança. Porque, com
uma nova igreja, nós teremos uma nova liderança, nós vemos
nossos irmãos e irmãs envolvidos com a missão e assistimos a
um poderoso crescimento da Igreja. Só neste ano de 2014 nós
plantamos 24 santuários de esperança. Mas nosso alvo é 30
– queremos alcançar um santuário por distrito até o final da
campanha. Se queremos ver a Igreja avançar, temos que plan-
tar igrejas. Na Missão Bahia Norte, temos um grito de guerra:
Bahia Norte, Bahia forte. Mas não deixo parar por aí. A igreja
precisa refletir: forte em quê? Forte na comunhão, no relacio-
namento e na missão.
Estamoscumprindoamissão
Por Cleiton Motta,
pastor e presidente da
Missão Bahia Norte
24 REVISTA MAIS DESTAQUE
Capa
25. 25REVISTA MAIS DESTAQUE
A
Missão Bahia Sudoeste (MBS) está totalmente com-
prometida com a declaração “Fazer discípulos atra-
vés da Comunhão, relacionamento e Missão.”
Para um líder, é muito fácil conseguir adesão
verbal para ideias e planos. Não seria diferente para a nos-
sa declaração de missão, por isso, não apenas concordamos,
apoiamos e aprovamos, mas estamos comprometidos com
esse propósito.
A seguir, você verá o resumo de algumas ações realizadas
por ministérios, departamentos e administração da MBS, que
comprovam o direcionamento do nosso foco para o discipula-
do, no contexto da Comunhão, Relacionamento e Missão.
Igreja Adventista da Bahia trabalha para gerar bons resultados espirituais
Opropósitoéfazerdiscípulos
Por Jairo Torres, pastor
e presidente da Missão
Bahia Sudoeste (MBS)
Comunhão
Relacionamento
Missão
A base segura para toda e qualquer ação da Igreja está na comunhão com Deus. Comece-a abrindo o seu coração para Deus em
reconhecimento de sua necessidade. Exponha essa dificuldade. O Senhor não abandona nenhuma alma que clama por auxílio.
Jornada Espiritual
Junto com os pastores e líderes da Igreja, lançamos a “V Jornada Espiritual Comunhão e Profecias”. Na sequência, os pastores lançaram o
projeto para toda a igreja. Além de fortalecer a fé com temas proféticos, a proposta reforça o hábito de buscar a Deus na primeira hora do
dia, e enquanto a Jornada Espiritual é uma ação esporádica, o culto doméstico precisa ser um hábito para toda a vida. Por isso abraçamos a
campanha de assinatura da Lição da Escola Sabatina. Alguns pastores conseguiram tornar cada membro de sua igreja um assinante da lição. O
desafio seguinte é estudar e partilhar o que ela ensina.
Duas ações tornaram-se o foco do nosso relacionamento. São elas:
• Pequeno Grupo: Com quase mil Pequenos Grupos, temos aproximadamente 40% de nossos membros reunindo-se semanalmente para
estudar a Bíblia e desenvolver relacionamentos cristãos saudáveis.
• Classe da Escola Sabatina: É nossa meta tornar cada classe da Escola Sabatina um Pequeno Grupo. O objetivo é ter uma única estrutura,
com duas reuniões semanais: uma no sábado de manhã, estudando a lição na igreja, e outra na casa de um membro, em uma noite da semana.
Ao longo do ano, cada departamento da igreja desenvolve ações ligadas à missão. Veja algumas:
• Santuários de Esperança: Mobilizar pessoas e recursos para implantar anualmente em cada distrito pastoral um Santuário de Esperança.
• Missão Calebe: Em janeiro deste ano, quase mil jovens testemunharam de sua fé. O resultado é duplo: batismos e renovação de vitalidade
espiritual.
• Igreja Acolhedora: Esse projeto tem conduzido nossas igrejas à excelência no acolhimento. Muitas já foram condecoradas com selos.
• Livros Missionários: Nos últimos anos a Igreja foi literalmente para a rua e fez desse hábito algo muito saudável. Os números de livros
distribuídos aumentam anualmente, e a igreja abraça o projeto.
• Projeto MEL: Mulheres mobilizadas e motivadas para cumprir a missão. Elas são a maioria. Quando se dão à causa do evangelho, são uma
bênção. Os projetos estão frutificando.
• Quebrando o Silêncio: A cada ano, o projeto ganha fôlego em nosso território. A repercussão social é positiva e dá visibilidade à Igreja.
• Evangelismo de Colheita: Ora com Arautos do Rei, ora com pastores ou evangelistas voluntários, nossas séries têm produzido bons
frutos.
• Classes Bíblicas: Antes da primavera elas têm mais força e prepara juvenis, desbravadores e interessados em geral para nossos batismos.
26. 26 REVISTA MAIS DESTAQUE
Fiquepordentro
Odesafiodealcançartodas
asclassessociaisO plantio de igrejas no território da ULB contribui para expandir os
adventistas em bairros, subúrbios, zona rural e nos grandes centros
Por Heron Santana
A
campanha “Santuários de Esperança” está cumprin-
do um papel relevante para o crescimento da Igreja.
A expansão do plantio de congregações nos estados
da Bahia e de Sergipe está contribuindo para apro-
ximar a presença adventista nos bairros, subúrbios e também
na zona rural de mais de 500 cidades baianas e sergipanas.
Além dessa campanha, o avanço da Missão Global no ter-
ritório da União Leste Brasileira (ULB) conta também com o
plano de igrejas nos grandes centros urbanos, especialmente
para uma população de acesso mais restrito, devido a fatores
sociais e econômicos.
Com o surgimento desses espaços, alicerçado na inserção
da TV Novo Tempo e o apelo de sua programação, a Igreja na
Bahia e em Sergipe espera avançar na evangelização de todas
as classes sociais. Confira alguns exemplos dessas igrejas nas
fotos desta página:
ExpansãodoplantiodecongregaçõesnaBahiaeemSergipe
contribuiparaaproximarapresençaadventista nosbairros
As fotos acima referem-se às igrejas das seguintes regiões: 1. Juazeiro | 2. Siqueira Campos | 3. Maria Quitéria | 4. Barreiras | 5. Candeias |
6. IAENE | 7. Inácio Barbosa
27.
28. 28 REVISTA MAIS DESTAQUE
Fiquepordentro
UmnovoIAENE
S
orrisos, abraços, lágrimas, comemorações e um misto
de fortes emoções marcaram as festividades do ani-
versário de 35 anos do Instituto Adventista do Nor-
deste (IAENE). O que se viu durante o domingo, dia 22
de setembro, pode ser dividido em duas partes principais: as
lembranças dos momentos que marcaram a história de vida
de milhares de pessoas e os sonhos no horizonte de homens
de fé que se dispuseram a cumprir o plano especial para o
qual foram chamados.
Os fortes laços de amizade, construídos ao longo do tempo
e demonstrados no II Grande Encontro de IAENENSES, servi-
ram como motivação para o lançamento da Pedra Fundamen-
tal da nova Igreja do IAENE e do Seminário Adventista Latino-
-Americano de Teologia (SALT).
Com um destaque todo especial, o ponto alto do evento,
que reuniu mais de quatro mil pessoas, foi a cerimônia que
determinou o início do projeto de revitalização do IAENE,
partindo da construção do novo templo e do SALT, além da
Lançamento da pedra fundamental da nova igreja e do novo SALT marcam
celebração de 35 anos do Instituto Adventista do Nordeste
Por Monique dos Anjos e Cassio Medeiros
29.
30. 30 REVISTA MAIS DESTAQUE
Fiquepordentro
reforma da biblioteca e de um novo salão de atos. O momento
contou com a participação do líder da sede administrativa da
Igreja Adventista do Sétimo Dia na América do Sul, pastor Er-
ton Köhler, que destacou a importância de dois aspectos fun-
damentais para a realização do sonho: “Deus nos pede para
darmos o primeiro passo. O passo de fé. Devemos orar e agir,
porque a oração sem ação não leva a lugar nenhum, e a ação
sem oração já nasce fracassada”.
Simbolizando o início das obras, foram colocados numa
urna para serem enterrados no local onde será o púlpito da
nova igreja um tijolo, uma Bíblia Sagrada, uma Lição da Esco-
la Sabatina, um livro Educação (Ellen G. White), uma Revista
Adventista, o guia do Fundo Estudantil Milton Soldani Afonso,
uma lista com oito nomes dos idealizadores do projeto e uma
edição atual de um jornal regional.
Para cumprir esse propósito, mais de R$ 7 milhões foram
doados ao IAENE para a construção da igreja e do seminário.
Durante o evento, foi lançado o Fundo Estudantil Milton Sol-
dani Afonso, que vai destinar 5% de todo recurso arrecadado
para as construções, a fim de auxiliar distritos pastorais dis-
postos a selecionar e enviar para o internato alunos que não
conseguem pagar os estudos integralmente. O fundo será uma
contrapartida para investimentos que o distrito e a família fa-
rão para os estudos do aluno selecionado.
De acordo com os organizadores do projeto, a inaugura-
ção dos novos prédios está prevista para os próximos quatro
anos. “Estamos muito felizes porque este foi um dia de por-
tas abertas. Temos a responsabilidade de compartilhar nossa
vida social, missão, esperança e alegria com a igreja. Somos
uma grande família e ganhamos muito com este encontro
de irmãos e amigos. Hoje iniciou uma nova etapa no IAENE,
com uma nova cultura de desenvolvimento, até que Cris-
to nos dê a oportunidade de trabalhar aqui”, disse o diretor
geral, Juan Choque.
Ao longo do dia, a programação contou com sete batismos,
doação de sangue, serviços para a comunidade e apresen-
tações musicais com o Art’Trio, Leonardo Gonçalves, Daniel
Lüdtke, Banda DTK, grupos Contrastes e Harmuss, corais do
IAENE, entre outros.
Para a ex-aluna Damares Curvelo, que hoje é formada em
contabilidade e exerce a função em Salvador, ela viveu no IAE-
NE a melhor época da vida. “Aqui desenvolvi o caráter, intelec-
to, vida espiritual e emocional. Ao retornar, senti a força dos
princípios que aprendi neste lugar”, acrescentou.
Ainauguraçãodosnovos
prédiosestáprevistapara
ospróximosquatroanos
31.
32. 32 REVISTA MAIS DESTAQUE32 REVISTA MAIS DESTAQUE
Calendário
Programa 10 Dias de Oração
Semana de Mordomia
Programa 10 Horas de Jejum
e Dia Mundial de Oração
Dia Mundial do Jovem Adventista
Semana Santa
Oferta Santuário de Esperança
Final de Semana da Família
Sábado da Criança e Dia do Aventureiro
Comissão Diretiva ULB – Primeiro semestre
Dia de Batismo Mundial
Projeto “Viva com Esperança”
Projeto “Viva com Esperança”
fevereiro
19-28
28
março
21
28-05/04
abril
11
maio
08-10
23
25-26
30
31
Sábado Missionário da Mulher
Batismo Especial
Dia do Ancião
Semana de Oração JA
Semana Santa
Projeto “Quebrando o Silêncio”
Projeto “Maná”
CADE – Concílio de administradores e
departamentais da ULB
Dia da Multiplicação dos Pequenos Grupos
Dia “D” Celebração Santuários de Esperança
Dia Mundial do Desbravador e Batismo da
Primavera
Batismo da Primavera
Dia da Educação Adventista
Dia do Pastor e das Vocações Ministeriais
Dia do Pastor e das Vocações Ministeriais
Evangelismo Público de Colheita
Evangelismo Público de Colheita
junho
06
20
julho
18-25
28-05/04
agosto
22
23
24-27
29
setembro
05
19
26
outubro
03
24
novembro
16-17
21-28
dezembro
19
33.
34.
35.
36. 36 REVISTA MAIS DESTAQUE
IMAGEM: Divulgação
Opinião
Bahia e Sergipe vivem a comunhão, o relacionamento e a missão
E
u quero convidar você a um compromisso em 2015:
dedicar mais tempo para a comunhão pessoal com
Deus, para o relacionamento com os irmãos no tem-
plo e nas casas e para a missão de pregar o Evangelho
da Salvação como ação fundamental para a volta de Jesus a
este mundo. Essas serão as bandeiras da União Leste Brasilei-
ra (ULB) para o novo ano. E é por isso que estamos dedicando
uma edição especial da Revista Mais Destaque a esse assunto.
Queremos ver mais de 220 mil adventistas baianos e sergipa-
nos assumindo o compromisso de andar na presença de Deus,
adorar em comunidade com outros crentes e dedicar-se às ini-
ciativas evangelizadoras da missão da Igreja.
Comunhão. Precisamos de uma vida com mais espaço
para a comunhão pessoal com o Criador. Deus, por meio do
texto sagrado, afirmou que “Se o Meu povo, que se chama pelo
Meu nome, se humilhar, e orar, e Me buscar, e se converter dos
seus maus caminhos, então, Eu ouvirei dos céus, perdoarei
os seus pecados e sararei a sua terra” (2 Crônicas 7:14). Essa
promessa divina, que envolve até a cura da terra, é um doce
convite para eu e você dedicarmos a primeira hora do dia para
o estudo de Sua Palavra.
Devemos fazer isso por meio da leitura diária da Bíblia, do
Espírito de Profecia, da oração, do estudo da Lição da Escola
Sabatina e da participação em campanhas, como a Jornada de
Enriquecimento Espiritual e os 10 Dias de Oração e 10 horas
de Jejum. A meta crucialmente importante na ULB é o estudo
da Lição da Escola Sabatina. Estamos focados em levar mais
pessoas a estudarem a lição como um guia importante para o
entendimento da Bíblia. É por esse motivo que chegamos à re-
alização de 51 mil assinaturas neste ano, e temos como meta
para 2015 a realização de 77 mil assinaturas – uma maneira
de lembrar que precisamos estudar sete dias da semana.
Relacionamento. Queremos uma Igreja dedicada ao rela-
cionamento com Deus e o semelhante. A vida em comunidade
fez a diferença para o crescimento da igreja apostólica, que
dominou o mundo com a Palavra de Deus. “E perseveravam na
doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas
Nossasmetascruciais
Por Geovani Queiroz,
pastor e presidente
da União Leste
Brasileira (ULB)
Queremosvermaisde220
miladventistasbaianose
sergipanosassumindoo
compromissodeandarna
presençadeDeus
orações [...] Diariamente perseveravam unânimes no templo,
partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com
alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando
com a simpatia de todo o povo” (Atos 2:42, 46-47).
Existem diversos meios para ampliar o relacionamento, e
um deles começa por uma boa recepção em nossas congre-
gações. Essa é a meta do projeto Igreja Mais Acolhedora, que
fortalece a importância da recepção. Na Bahia e em Sergipe,
a meta crucialmente importante na área de Relacionamento
são os Pequenos Grupos. Temos hoje uma proporção de 30
irmãos para cada Pequeno Grupo nesses dois estados brasi-
leiros, onde se concentram mais de 14 mil lares dedicados a
esse tipo de reunião. É uma das maiores concentrações per
capta de Pequenos Grupos do Brasil. Queremos crescer ainda
mais, ampliando-os e levando-os a crescer na fé e no conheci-
mento da Santa Escritura. É por isso que em 2015 lançaremos
a Bíblia do Pequeno Grupo, um meio de priorizar o estudo da
Palavra de Deus nas reuniões nas casas. Teremos uma tiragem
de 50 mil Bíblias especiais para Pequenos Grupos, e você pode
fazer planos para já reservar a sua.
Missão. Queremos uma igreja ainda mais dedicada à mis-
são de pregar o evangelho. A compaixão deve se apropriar do
nosso coração e motivar a cada um de nós ao compromisso
de levar a mensagem de esperança para as pessoas. “O Es-
pírito do Senhor está sobre Mim, pelo que Me ungiu para
evangelizar os pobres; enviou-Me para proclamar libertação
aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em li-
berdade os oprimidos e apregoar o ano aceitável do Senhor”
(Lucas 4:18, 19).
Nossa meta crucialmente importante para a Missão é o
plantio de igrejas. Na Bahia e em Sergipe assumimos o com-
promisso de plantar mil congregações em cinco anos, por
meio da campanha Santuários de Esperança. Deus tem aben-
çoado o crescimento da Igreja por meio desse projeto. Ir-
mãos e irmãs têm dedicado suas orações, seu tempo, talento
e recursos para o plantio em massa de templos em bairros e
comunidades que, sem esse projeto, dificilmente teriam es-
paço para adoração. Até o momento, 364 santuários de es-
perança foram plantados na Bahia e em Sergipe. Podemos
fazer ainda mais. E a mobilização começa, em 2015, com o
Dia da Oferta de Sacrifício, uma oportunidade para levarmos
a Deus nossos esforços para ampliar o número de igrejas
em nosso território.
Que Deus nos abençoe, para que em 2015 cresçamos ainda
mais na Comunhão, no Relacionamento e na Missão da Igreja.
Estejamos atentos às nossas metas crucialmente importantes,
que se destacarão em nosso calendário e na mobilização de
nossos irmãos e irmãs. Um feliz Ano Novo para todos!
37.
38. Étempodereconhecer
asoberaniadeDeus
A
pregação do evangelho se tornou algo tão vital para
o apóstolo Paulo que ele chegou a se expressar desta
forma: “Se anuncio o evangelho, não tenho de que
me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; por-
que ai de mim se não pregar o evangelho!” (1 Coríntios 9:16).
De fato, todos são chamados para este propósito: pregar o
evangelho e levar pessoas para a esperança da salvação em
Cristo Jesus. Esta é a razão pela qual existimos, e isso é a es-
sência do discipulado, para que mais e mais pessoas se apai-
xonem por Jesus, por meio de uma vida de comunhão, e levem
a esperança para outros através do relacionamento.
Não devemos imaginar que temos algum mérito nesse pro-
cesso. Quando pensamos assim, corremos o risco de imaginar
que temos algum direito pela nossa fé ou vida espiritual. Não
temos. Na vida cristã, o que somos e o que fazemos dependem
exclusivamente do Senhor. Essa dependência e reconhecimen-
to da soberania de Deus em nossa vida nos transformam em
cristãos servidores e prontos para cumprir com o propósito
de Deus neste mundo.
Devemos colocar nosso tempo, talento e recursos nas mãos
do Senhor e pedir que Ele faça de nossa vida uma bênção para
outros. Quanto aos que foram escolhidos para liderar a Igreja,
é preciso discernimento para entender que tudo o que for fei-
to deve ser feito para anunciar o Reino de Deus, que está cada
dia mais próximo. Ellen White escreveu: “A igreja de Cristo na
Terra foi organizada para fins missionários, e o Senhor deseja
Devemos colocar nosso tempo, talento e recursos
nas mãos do Senhor e pedir que Ele faça de nossa
vida uma bênção para outros
Pastor Ivo Vasconcelos, tesoureiro
da União Leste Brasileira
38 REVISTA MAIS DESTAQUE
Os cristãos precisam de discernimento para entender que tudo foi feito
para anunciar a breve volta do nosso Senhor Jesus Cristo
IMAGEM: Divulgação
Reflexão
ver a igreja inteira idealizando meios pelos quais elevados e
humildes, ricos e pobres, possam ouvir a mensagem da verda-
de” (Serviço Cristão, p. 72).
Alcançar pessoas, sem distinção de contextos sociais, cul-
turais, econômicos ou políticos é o que devemos fazer. E rápi-
do, pois Deus tem pressa na salvação de Seus filhos.