O distrito de Vila Real é um distrito de Portugal pertencente à província tradicional de Trás-os-Montes e Alto Douro.
A sua área soma 4 328 km² (sendo o 11.º maior distrito português) e a sua população residente é de 213 775 habitantes (2009)2 . A sede do distrito é a cidade com o mesmo nome.
AUTOR
Artur Filipe dos Santos
artursantosdocente@gmail.com
artursantos.no.sapo.pt
politicsandflags.wordpress.com
Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista, Sociólogo.
Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da Direção do OIDECOM-Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação, membro da APEP-Associacao Portuguesa de Estudos de Protocolo.Membro do ICOMOS (International Counsil on Monuments and Sites), consultor da UNESCO para o Património Mundial, membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Professor convidado da Escola Superior de Saúde do Instituto Piaget.Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior.Formador em Networking e Sales Communication no Network Group +Negócio Portugal.
Universidade Sénior Contemporânea
Web: www.usc.no.sapo.pt
Email: usc@sapo.pt
Edições online: www.edicoesuscontemporanea.webnode.com
A Universidade Sénior Contemporânea é uma instituição vocacionada para a ocupação de tempos livres dos indivíduos que se sintam motivados para a aprendizagem constante de diversas matérias teóricas e práticas,adquirindo conhecimentos em múltiplas áreas, como línguas, ciências sociais, saúde, informática, internet, dança, teatro, entre outras, tendo ainda a oportunidade de participação em actividades como o Grupo de Teatro, Coro da USC, USC Web TV, conferências, colóquios, visitas de estudo. Desenvolve manuais didáticos das próprias cadeiras lecionadas(23), acessivéis a séniores, estudantes e profissionais através de livraria online.
Património cultural - Distrito de Vila Real - Artur Filipe dos Santos - Universidade Sénior Contemporânea
1. Cadeira de PATRIMÓNIO CULTURAL E PAISAGÍSTICO PORTUGUÊS
Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
Professor Doutor
Artur Filipe dos Santos
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2. Património Cultural e Paisagístico Português
•Distrito e Concelho de Vila REal
Professor Doutor Artur Filipe dos Santos
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3. AUTOR
Artur Filipe dos Santos
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•Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista, Sociólogo.
•Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da Direção do OIDECOM-Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação, membro da APEP-Associacao Portuguesa de Estudos de Protocolo. Membro do ICOMOS (International Counsil on Monuments and Sites), consultor da UNESCO para o Património Mundial, membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Professor convidado da Escola Superior de Saúde do Instituto Piaget. Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior. Formador em Networking e Sales Communication no Network Group +Negócio Portugal.
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4. A Universidade Sénior Contemporânea
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•A Universidade Sénior Contemporânea é uma instituição vocacionada para a ocupação de tempos livres dos indivíduos que se sintam motivados para a aprendizagem constante de diversas matérias teóricas e práticas,adquirindo conhecimentos em múltiplas áreas, como línguas, ciências sociais, saúde, informática, internet, dança, teatro, entre outras, tendo ainda a oportunidade de participação em actividades como o Grupo de Teatro, Coro da USC, USC Web TV, conferências, colóquios, visitas de estudo. Desenvolve manuais didáticos das próprias cadeiras lecionadas(23), acessivéis a séniores, estudantes e profissionais através de livraria online.
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5. O distrito de Vila Real é um distrito de Portugal pertencente à província tradicional de Trás-os- Montes e Alto Douro.
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6. •Limita a norte com a Espanha, a leste com o Distrito de Bragança, a sul com o Distrito de Viseu e a oeste com o Distrito do Porto e com o Distrito de Braga.
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7. •A sua área soma 4 328 km² (sendo o 11.º maior distrito português) e a sua população residente é de 213 775 habitantes (2009)2 . A sede do distrito é a cidade com o mesmo nome.
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8. •O distrito de Vila Real subdivide-se nos seguintes catorze municípios:
•Alijó
•Boticas
•Chaves
•Mesão Frio
•Mondim de Basto
•Montalegre
•Murça
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9. •Peso da Régua
•Ribeira de Pena
•Sabrosa
•Santa Marta de Penaguião
•Valpaços
•Vila Pouca de Aguiar
•Vila Real
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10. •Vila Real é uma cidade portuguesa, capital do Distrito de Vila Real, na Região Norte e sub- região do Douro, com cerca de 30 000 habitantes . É capital da província tradicional de Trás-os-Montes e Alto Douro.
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11. •É sede de um município com 378,80 km² de área2 e 51 850 habitantes3 (2011), subdividido desde a reorganização administrativa de 2012/2013 em 20 freguesias.
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12. •O município é limitado a norte pelos municípios de Ribeira de Pena e de Vila Pouca de Aguiar, a leste por Sabrosa, a sul pelo Peso da Régua, a sudoeste por Santa Marta de Penaguião, a oeste por Amarante e a noroeste por Mondim de Basto.
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13. •Crescida num planalto situado na confluência dos rios Corgo e Cabril, a cidade está enquadrada numa bela paisagem natural (Escarpas do Corgo), tendo como pano de fundo as serras do Alvão e, mais distante, do Marão.
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16. •Com mais de setecentos anos de existência, Vila Real foi outrora conhecida como a "Corte de Trás-os- Montes", devido ao elevado número de casas brasonadas que então tinha.
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17. Aspetos geográficos
•É cidade, sede de concelho e capital de distrito, localiza-se na Região Norte (NUT II), no Douro (NUT III). Fica situada numa das encostas da serra do Marão, a uma altitude média de 460 m, na confluência dos rios Corgo e Cabril.
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18. •Os seus habitantes distribuem-se por três freguesias: Nossa Senhora da Conceição, S. Dinis e S. Pedro. Dista 115 km do Porto e 435 km de Lisboa.A área do concelho é de cerca de 378 km2 e está subdividida em 30 freguesias
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19. •Abaças, Adoufe, Andrães, Arrois, Borbela, Campeã, Constatim, Ermida, Folhadela, Guiães, Justes, Lamares, Lamas de Olo, Lordelo, Mateus, Mondrões, Mouçós, Nogueira, Nossa Senhora da Conceição, Parada de Cunhos, Pena, Quintã, São Dinis, São Pedro, São Tomé do Castelo, Torgueda, Vale de Nogueiras, Vila Cova, Vila Marim e Vilarinho de Samardã.
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20. •Em 2005, o concelho apresentava 50 297 habitantes.
•O natural ou habitante de Vila Real denomina- se vila-realense.
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22. •O Distrito de Vila Real é muito montanhoso, atingindo a maior altitude na serra do Larouco, a 1525 m. Mas também são de salientar as serras de Coroa, das Alturas, da Padrela e do Marão, bem como o planalto do Barroso, a mais de 1200 m de altitude.
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23. •É banhado pelo curso inicial do rio Cávado e pelo seu afluente Rabagão, nos quais se desenvolveram grandes empreendimentos hidroelétricos:
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24. •barragens de Rabagão, Paradela, Pisões e Venda Nova. Atravessam ainda o distrito os rios Tâmega, Corgo, Pinhão e Tua, afluentes do Douro, rio onde também, nas águas que banham o distrito, existem as barragens hidroelétricas de Bagaúste e Valeira.
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25. •A região de Vila Real possui indícios de ter sido habitada desde o paleolítico. Vestígios de povoamentos posteriores, como o Santuário Rupestre de Panóias, revelam a presença romana. Porém com as invasões bárbaras e muçulmanas verifica-se um despovoamento gradual.
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26. •Nos finais do século XI, em 1096, o conde D. Henrique atribui foral a Constantim de Panóias, como forma de promover o povoamento da região.
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27. •Em 1272, como novo incentivo ao povoamento, atribuiu D. Afonso III foral para a fundação — sem sucesso — de uma Vila Real de Panoias, que alguns autores defendem ter sido prevista para um local diferente do actual (provavelmente o lugar da Ponte na freguesia de Mouçós).
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Sousa, Fernando (2002). Vila Real, A Memória de uma Cidade. Vila Real: Revista da Faculdade de Letras
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Sousa, Fernando (2002). Vila Real, A Memória de uma Cidade. Vila Real: Revista da Faculdade de Letras
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31. •Somente em 1289, por foral do rei D. Dinis, é fundada efectivamente a Vila Real de Panóias, que se tornará a cidade actual. No entanto, ao que parece,6 já em 1139 se chamava «Vila Rial» ao promontório onde nasceu a Vila Real actual, na altura pertencente à freguesia de Vila Marim, Mesão Frio.
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32. •A localização privilegiada, no cruzamento das estradas Porto-Bragança e Viseu- Chaves, permite um crescimento sustentado. A presença, a partir do século XVII, da Casa dos Marqueses, faz com que muitos nobres da corte também se fixem. Facto comprovado pelas inúmeras pedras-de-armas com os títulos de nobreza dos seus proprietários que ainda hoje se vêem na cidade.
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33. •Com o aumento da população, Vila Real adquiriu, no século XIX, o estatuto de capital de distrito e, já no século XX, o de capital de província. Em 1922 foi criada a diocese de Vila Real, territorialmente coincidente com o respectivo distrito, por desanexação das de Braga, Lamego e Bragança- Miranda, e em 1925 a localidade foi elevada a cidade.
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34. •Conheceu um grande incremento com a criação da Universidade de Trás-os- Montes e Alto Douro, em 1986 (embora esse já viesse a acontecer desde 1979, com o Instituto Universitário de Trás-os- Montes e Alto Douro, sucessor do Instituto Politécnico de Vila Real, criado em 1973), que contribuiu para o aumento demográfico e revitalização da população.
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35. •Nos últimos anos, foram criados em Vila Real vários equipamentos culturais, que trouxeram novo dinamismo à cidade, como o Teatro de Vila Real e o Conservatório de Música, e a transferência da Biblioteca Municipal e do Arquivo Municipal para edifícios específicos para esse fim. Foram também valorizadas várias áreas da cidade, como o antigo Bairro dos Ferreiros e a área envolvente do Rio Corgo.
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37. Evolução da Heráldica Municipal
•Desde o foral de D. Afonso III (1272) que o brasão de Vila Real ostentava uma mão segurando uma espada com a ponta virada para cima, tendo-lhe sido acrescentado a inscrição "ALLEO" (grafia moderna: ALEU) após a conquista de Ceuta (v. Lenda da origem da palavra Aleu).
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38. •No entanto, em 1641, na sequência da Restauração da Independência (1 de Dezembro de 1640), os Marqueses de Vila Real abraçaram a causa da união com Espanha, pelo que, como castigo, D. João IV ordenou que daí em diante a espada figurasse com a ponta virada para baixo, em sinal de desonra.
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39. •Só em 1941, na sequência de um requerimento da Câmara Municipal ao Ministro do Interior, é que a espada voltou à sua posição original, terminando com 300 anos de vergonha.
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40. •Em virtude do édito de 1641, e dado que a pedra do escudo é independente do resto da construção, nomeadamente da coroa real em timbre, o escudo pôde ser invertido de forma a que a ponta da espada ficasse virada para baixo, passando assim a parte redonda do escudo a estar em cima.
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41. •Um sinal ainda existente desses 300 anos de vergonha é a posição invertida em que se encontra o brasão de armas que encima a chamada Fonte Nova. Tendo ela sido construída em 1588 (logo, antes do castigo imposto por D. João IV), a espada figurava naturalmente com a ponta virada para cima.
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42. A configuração estranha não foi alterada com o regresso oficial da espada à posição de honra, nem sequer mais recentemente, quando obras ditaram o total desmantelamento da fonte e a sua posterior remontagem.
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43. De facto, algumas personalidades locais, entre os quais o poeta A. M. Pires Cabral, manifestaram-se a favor da manutenção da posição invertida, com o argumento de que, apesar de lembrar um episódio de vergonha da história da cidade, ainda assim era uma memória dessa mesma história.
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44. Lenda da origem da palavra Aleu
•No Grande Dicionário da Língua Portuguesa, da Porto Editora, a palavra aleu apresenta como significado «vara» e, em sentido figurado, «alívio», «descanso”.
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45. Lenda da origem da palavra Aleu
•No mesmo dicionário diz-se que a sua origem é obscura; porém, existe em latim o termo aleo, aleonis, que significa «jogador» (no sentido original de jogador de dados, alea), e que poderá estar na origem da palavra aleu, que se encontra inscrita no brasão da cidade de Vila Real.
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46. •Segundo uma lenda, durante o reinado de D. João I (ou de D. Dinis), estaria um grupo de rapazes em Vila Real a jogar o jogo da choca (uma espécie de hóquei, mas sem patins e cuja bola é uma pedra, diz-se na mesma lenda), com um pau a que davam o nome de "aleo".
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47. •O rei terá criticado a sua despreocupação, num momento de perigo, em que estavam a entrar em guerra.
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48. •Um dos rapazes teria respondido que com o mesmo aleu com que jogavam a choca tratariam dos inimigos. Satisfeito com a resposta, o rei mandou que a palavra aleu fosse inscrita no brasão da cidade.
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49. •Vila Real possui vários monumentos dignos de registo: a Sé, mandada construir por D. João I em 1427, edifício gótico; a Capela de S. Brás, pequena ermida gótica, do século XIV; as igrejas da Misericórdia (séc. XVI), dos Clérigos, com traçado barroco, com influências italianas, e a Igreja de S. Pedro (1528) que sofreu bastantes remodelações, sendo a mais importante a que lhe deu as feições de estilo barroco
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51. •o Palácio dos Marqueses de Vila Real ou Casa do Arco, de estilo manuelino; a casa de Diogo Cão (séc. XV), outras casas brasonadas e o pelourinho. Situado nas proximidades da cidade encontra-se o Solar de Mateus, que foi mandado construir, sob traça de Nicolau Nasoni, na primeira metade do século XVIII.
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53. Tradições, Lendas e Curiosidades
Vila Real tem o seu feriado municipal no dia 13 de junho, dia de Santo António, seu padroeiro.
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54. •Nesta cidade, realizam-se anualmente o encontro de cantores de janeiras; a festa a S. Brás de 2 e 3 fevereiro; as festas da cidade, que incluem a Festa de S. António, a 13 de junho; e a Festa de S. Pedro, a 28 e 29 de junho, ou Feira dos Pucarinhos, em que as pessoas compram púcaros e, em roda no centro da festa, lançam os púcaros entre si até se partirem (os mais foliões, às vezes, enchem o púcaro de farinha ou água);
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55. •A Festa de Nossa Senhora de Almodena, a 8 de setembro; e, por fim, a Festa de Santa Luzia, a 13 de dezembro.
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56. •É tradição nesta festa as raparigas darem o “pito” (pastel de massa folhada recheada com chila) e os rapazes darem a gancha (barra de rebuçado em forma de cordão).
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57. Economia
•As mais importantes produções agrícolas do distrito são o vinho, o azeite, a batata, a castanha, os cereais e a fruta.
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58. •As encostas da margem direita do Douro fazem parte da chamada Região Demarcada do Douro, onde se cultivam as vinhas das quais se extraem as uvas de que se faz o Vinho do Porto.
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60. •As indústrias mais importantes são as de cerâmica, curtumes, madeiras e produtos alimentares.
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61. •Nesta última salienta-se a de carnes fumadas, de que o afamado presunto da região constitui um ex libris.
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62. •O distrito de Vila Real também é rico em minérios - estanho, chumbo, volfrâmio e ferro.
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63. •Possui importantes fontes de águas minero- medicinais, com relevância para as de Vidago, Pedras Salgadas, Chaves e Carvalhelhos.
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64. •São exemplos do artesanato típico a albardaria, os bonecos de palha, a cerâmica, o linho, as mantas e os curtumes.
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65. Lista de património edificado no distrito de Vila Real Esta lista é uma sublista da Lista de património edificado em Portugal para o Distrito de Vila Real, ordenada alfabeticamente por concelho, baseada nas listagens do IPPAR de Março de 2005 e atualizações.
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66. Património de Vila Real
•Capela da Misericórdia
•Capela de São Brás e o túmulo de Teixeira de Macedo
•Capela do Espírito Santo ou Capela do Bom Jesus do Hospital
•Casa de Diogo Cão, construída na segunda metade do século XV e onde, supostamente, nasceu o navegador, Diogo Cão, que descobriu a foz do rio Zaire
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67. •Casa de Carvalho Araújo, (onde este viveu durante a sua infância) importante marinheiro que se destacou na sua profissão por ter impedido que o barco que escoltava (o vapor S. Miguel) fosse afundado por um submarino alemão, sacrificando o draga minas que comandava (NRP Augusto de Castilho) e a sua própria vida.
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68. •Casa dos Brocas, construída pelo avô de Camilo Castelo Branco e onde este residiu durante algum tempo
•Casa dos Marqueses de Vila Real, com uma bela janela em estilo manuelino, onde estes residiram até caírem em desgraça devido ao seu envolvimento na conjura contra D. João IV, em 1641
•Igreja de São Domingos/Sé de Vila Real
•Igreja de São Pedro
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69. •Igreja de Bom Jesus do Calvário
•Igreja dos Clérigos/Capela Nova, de traço barroco, cuja autoria é atribuída a Nicolau Nasoni
•Pelourinho de Vila Real
•Solar de Mateus, este já na freguesia com o mesmo nome, cujo o autor é Nicolau Nasoni
•Torre de Quintela, localizada na freguesia de Vila Marim
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70. •Vários solares brasonados que existem na parte mais antiga da cidade
•Bairro da Judiaria de Vila- Real, um dos conjuntos habitacionais mais interessantes; a entrada para este sítio encantador e colorido faz-se antes da ponte "nova" sobre o rio Corgo,e por aqui passa a antiquissima estrada romana e medieval, com a primitiva ponte.
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71. Locais de interesse arqueológico
•Mamoas de Justes, sepulturas megalíticas
•Mão do Homem, um altar rupestre, presente em Adoufe
•Necrópole de S. Miguel da Pena, um santuário proto- histórico, na serra do Alvão, na aldeia da Pena
•Santuário de Panóias, um santuário rupestre da época romana, único na Península Ibérica, localizado em Vale de Nogueira
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72. Natureza
•Devido à sua situação geográfica, há vários locais a visitar: as Serras do Marão e do Alvão (Parque Natural do Alvão), sendo que na primeira vale a pena observar a vista do alto desta, e na segunda, as aldeias de Vila Marim e Lamas de Olo, perto da qual se encontra a barragem com o mesmo nome.
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74. Gastronomia
•A gastronomia vilarealense é rica em doces conventuais, como os "Toucinho do Céu", os "Pitos de Santa Luzia", as "Ganchas de S. Brás". Estes dois últimos têm uma tradição: no dia 13 de Dezembro, as raparigas compram pitos para oferecer aos rapazes, e dia 3 de Fevereiro, dia de S. Brás, os rapazes retribuem, oferecendo a gancha.
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75. •Como pratos típicos, servem-se em Vila Real, tripas aos molhos, cabrito assado com arroz de forno, vitela assada (Maronesa), joelho da porca e diversos pratos de bacalhau, etc. Tradicionais são também as bolas de carne, os covilhetes, as cristas de galo, as tigelinhas de laranja e os cavacórios.
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