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Divulgação Científica e Mídia Digital
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                               a obtenção do grau de Mestre




Mestrando:                                 Orientação: Luiza Elayne Corrêa Azevedo
Ulysses do Nascimento Varela                   Co-orientador: Odenildo Teixeira
Sena
Introdução


A ciência e a tecnologia assumiram, nas últimas décadas, um
papel importante na vida da sociedade, do mesmo modo os meios
de comunicação evoluíram com o aprimoramento, a expansão e a
utilização de novos meios de divulgação.

Entendemos ser importante acompanhar este processo,
principalmente no que se refere à divulgação da ciência e ao
jornalismo científico por meio da internet.
Objetivos



Geral
Caracterizar como está sendo formulado o jornalismo científico na
  Internet e descobrir por meio das instituições pesquisadas
  (Fapeam e Fapesp) se o que se produz é de fato jornalismo
  científico.
Objetivos


Específicos

• Contribuir para a compreensão da construção do jornalismo
  científico nesse campo (Internet);

• Identificar características empregadas no texto que nos permitam
  confirmar a prática do jornalismo científico nos textos divulgados
  pela rede mundial de computadores;

• Construir, a partir da análise, referências que apontem para a
  produção do jornalismo científico e, assim, contribuir para o
  trabalho de profissionais nesse segmento.
Justificativa

Percebemos o quanto é importante tanto para os linguístas quanto
para os comunicadores entender o processo de construção das
informações nas mídias digitais.

A pesquisa abordará o elo entre a lógica da mídia, da Ciência e
dos cientistas, o que remete a um novo modelo de difusão das
pesquisas e dos trabalhos produzidos no campo científico.

Vai possibilitar compreender e analisar a difusão das informações
científicas nas mídias digitais, um caminho pouco percorrido nos
dias de hoje.
Estado da Questão

Ciência e Internet - ABJC
Com o advento da internet, foram ampliados os espaços
sistematizados na mídia eletrônica para a divulgação científica, o que
exige profissionais capacitados para atuar na área.

O Jornalismo Científico deve estar comprometido em entender os
processos, os impactos, as causas e as consequências das tomadas
de decisões que afetam o nosso cotidiano.

O momento apresenta-se particular para se estudar essa relação
entre temas que estão diretamente ligados à sociedade: o jornalismo
científico, a divulgação científica e as mídias digitas.
Problema

•De que forma os veículos de comunicação digital trabalham os textos
voltados à cobertura de ciência?

•Como isso se dá no caso dos textos divulgados pelos sites das
Fundações de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam)
e de São Paulo (Fapesp)?

•São empregados hoje na construção destes textos parâmetros que
possam defini-los como jornalismo científico, tais quais os
empregados nas mídias impressas?

•O que determina se uma notícia veiculada pela internet utiliza ou não
 critérios para a prática do Jornalismo Científico ?
Hipóteses

•   Na internet, o JC não assume explicitamente características que o
    definam como Divulgação Científica.

•   Apesar da distância geográfica Amazonas e São Paulo buscam
    por meio de sites promover a Divulgação Científica por meio do
    Jornalismo Científico.

•   Os textos produzido para sites buscam até hoje adequação a
    linguagem utilizada pela mídias digitais o que exige
    profissionalização e conhecimento.

•   O Jornalismo Científico na internet adota características próprias e
    de outros meios para atingir seus objetivos e públicos.
Fundamentação Teórica

Base teórica - Autores
Para compreender a comunicação na contemporaneidade, o
  Jornalismo Científico a internet como mídia e a relação entre a
  produção jornalística voltada para a cobertura da C&T e o papel
  dos profissionais de comunicação buscamos em autores como
  Wilson Bueno, Warren Burkett, Manuel Castells, Henri Jenkins,
  Lilian Zamboni, Wilson Dizard, J.B. Pinho, entre outros, subsídios
  para abordar a questão.
Fundamentação Teórica

Construção do Jornalismo Científico

Bueno (1988) aponta que, obrigatoriamente, “o Jornalismo Científico
  representa ou define uma cobertura jornalística com atributos
  específicos, com suas singularidades, sua cultura e seu objeto,
  mas é, em essência, jornalismo”.

Parâmetros

Malavoy desenvolveu um Guia Prático de Divulgação Científica,
  para a melhor compreensão dos critérios a serem observados no
  processo de construção do texto em jornalismo científico.
Metodologia

- Metodo hipotético dedutivo
- Análise de conteúdo (quantitativa     qualitativa)

Como recorte metodológico, decidimos fazer as análises sobre a
  produção jornalistica publicada na internet de um mês de
  atividades de cada instituição (FAPEAM e FAPESP), (agosto de
  2010).

Apresentam características bem diferenciadas quanto a localização,
  investimentos, número de profissionais, tempo de atuação e
  resultados obtidos, o que para nós representa duas realidades
  próximas quanto aos objetivos pretendidos, mas ao mesmo tempo
  distantes quanto às realidades apresentadas.
Metodologia
Passos: (Parâmetros do texto em Jornalismo Científico)

a) a pré-análise: fase de organização e sistematização das ideias,
   em que ocorrem a escolha dos documentos a serem analisados, a
   retomada das hipóteses e dos objetivos iniciais da pesquisa em
   relação ao material coletado e a elaboração de indicadores que
   orientarão a interpretação final;

b) a exploração do material: fase em que os dados brutos do
   material são codificados para se alcançar o núcleo de
   compreensão do texto. (recorte, contagem, classificação, desconto
   ou enumeração em função de regras e critérios previamente
   formulados);

c) tratamento dos resultados obtidos e interpretação: os dados
   brutos são submetidos a operações estatísticas, a fim de se
   tornarem significativos e válidos para evidenciar as informações
Metodologia
PARÂMETROS UTILIZADOS DURANTE A ANÁLISE DE CONTEÚDO

              Quanto a construção do texto

                          Tema
                        Estrutura
                         Abertura
                        Conclusão

        Quanto aos princípios estilísticos do texto

                         Voz ativa
                Frases e parágrafos curtos
                         Sinônimos
                          Citações
                       Simplificação
              Tornar concreto ou exemplificar
                 Quantificar a informação
                       Associações
                 Complementos do texto
                        Referências
                     Título e subtítulo

               Quanto ao formato da WEB

                       Linguagem
                         Espaço
                   Linearidade na web
                  Palavras e frases-links
Metodologia

Capítulos:

Primeiro capitulo

Abordaremos um panorama geral sobre teorias, conceitos e
  abordagens relacionadas a pesquisa que levem à compreensão
  do tema a partir do entendimento da importância da comunicação
  nos dias de hoje, da relação entre comunicação e internet, dos
  avanços das novas tecnologias e da influência na comunicação.
Metodologia

Capítulos:

Segundo capítulo

Traremos a análise do corpus “jornalismo científico” por meio das
   agências de fomento à pesquisa (Fapeam e Fapesp) com objetivo
   mostrar as características e abordagens aplicadas à divulgação da
   ciência nos meios analisados, destacando, por meio de coleta de
   dados referenciados, o perfil de cada uma, assim como os
   conteúdos e formas abordados no quesito divulgação científica.
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Referências

ARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1979. 229 p.

BASTOS, Helder. Jornalismo Eletrônico: Internet e Reconfiguração de Práticas nas Redacções. Coimbra: Minerva. 2000.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1979. 229 p.

BAZI, Rogério E. Rodrigues. TV regional: Trajetória e perspectivas. Campinas, SP: Editora Alínea, 2002

BOAS, Sergio Vilas (organizador), Formação e informação científica: jornalismo para iniciados e leigos. São Paulo: Summus, 2005.

BUENO, Wilson da Costa - Jornalismo Científico no Brasil: Aspectos Teóricos e Práticos. São Paulo, Departamento de Jornalismo e Editoração da ECA-
    USP (série pesquisa), 1988.

BURKETT, Warren. Jornalismo Científico: como escrever sobre ciência, medicina e alta tecnologia para os meios de comunicação. 1a. ed. Rio de Janeiro:
    Forense Universitária, 1990.

BURCH. Sally, Sociedade da informação/ Sociedade do conhecimento In, Desafios de Palavras: Enfoques Multiculturais sobre as Sociedades da
    Informação, 2005. Disponível em: < http://vecam.org/article519.html>. Acesso em: 19 outubro. 2009, 22:12:10.

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede - a era da informação: economia, sociedade e cultura, v1. Tradução Roneide Venâncio Majer. São Paulo: Paz e
     Terra, 1999.

CALDAS, Graça. A Política de C&T, Mídia e Sociedade . Revista Comunicação e Sociedade no. 30, 1998.

CAMPOS, Pedro Celso. Novos paradigmas de produção, emissão e recepção do discurso. Publicado no Website Observatório da Imprensa.
    <www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos>. Acessado em 09 de abril de 2009.

CORRÊA, Elizabet Saad. Edição em jornalismo eletrônico. São Paulo: Edicom ECA/USP, 2000.

DANTAS, Marcos. A lógica do capital informação: a fragmentação dos monopólios e amonopolização dos fragmentos em um mundo de comunicações
    globais. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.

DIZARD, Wilson P. A nova mídia: a comunicação de massa na era da informação. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 2000.
Referências

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FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. Rio: Forense Universitária, 1987.

FREITAS, Lídia Silva de. A memória polêmica da noção de Sociedade da Informação e sua relação com a área de informação. Informação & Sociedade:
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GARRISON, Bruce. Computer-assisted reporting. Mahwah, New Jersey: Laurence Erlbaum Associates, 1995.

KRIEGHBAUM, Hillier. A ciência e os meios de comunicação de massa, Edicões Correio da Manhã. 274p. 1970.

KUHN, Thomas. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 1978. (Debates; 115)

LAGE, Nilson. Convergência Tecnológica. In: Congresso Nacional dos Jornalistas, 27. Porto Alegre, 1996.

LÉVY, Pierre. As Tecnologias da Inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro. Nova Fronteira, 1989

LYOTARD, Jean-François. A condição pós-moderna, Lisboa: Gradiva, s.d.

MALAVOY. Sophie. Guia prático de Divulgação científica. Rio de Janeiro. Casa Osvaldo Cruz, 2005.

MARTINS, Eduardo. Manual de redação e estilo: O Estado de São Paulo. São Paulo: Moderna, 1997.

MAINGUENEAU, Dominique. Análise de textos de comunicação. São Paulo: Cortez, 2001.

MEADOWS, A. J.. A comunicação científica. Brasília, DF: Brinquet de Lemos/Livros, 1999.

MINAYO, M. C. de S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 7. ed. São Paulo: Hucitec, 2000. 269 p.

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA. Sociedade da Informação no Brasil: livro
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NEGROPONTE, Nicholas. A Vida Digital. São Paulo: Companhia das Letras, 1995
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PINTO, Milton José. Comunicação e Discurso. São Paulo: Hacker Editores, 1999.

REIS, José. Entrevista concedida a Alzira Alves de Abreu (CPDOC/FGV e UFRJ). Publicada em julho/agosto de. Disponível em <
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RIBEIRO, Leila Beatriz. A incorporação do conceito de sistema na Ciência da Informação: um exercício metodológico para seu entendimento.
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SANTAELLA, Lucia. Matrizes da linguagem e pensamento. São Paulo: Iluminuras, 2001.

SILVA JÚNIOR, José Afonso da. Do hipertexto ao algo mais, usos e abusos do conceito de hipermídia pelo jornalismo on-line. In LEMOS,
André; PALÁCIOS, Marcos (org.). Janelas do Ciberespaço: comunicação e cibercultura. Porto Alegre: Sulina, 2001.

SOUZA, Jorge Pedro. A notícias e seus efeitos. Coimbra: Minerva, 2000.

SOUZA, Tânia C. Clemente de. Gestos de leitura em línguas de oralidade. In: ORLANDI, Eni P. (org.) A Leitura e os Leitores. Campinas:
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SIMONE, José Fernando et. Jornalismo online: futuro da informação. Webmeio Edições. Rio de Janeiro, 2001

VICTOR, Cilene. documento elaborado pela Associação Brasileira de Jornalismo científico (ABJC) para a IV Conferência Nacional de CT&I,
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VILLAS BÔAS FILHO, Orlando. O direito na teoria dos sistemas de Niklas Luhmann. São Paulo: Max Limonad, 2006, 268p.

VOYENNE, Bernard - O público da imprensa, São Paulo, ECA-USP, 1971

ZAMBONI, Lilian Márcia Simões. Cientistas, jornalistas e a divulgação científica: subjetividade e heterogeneidade no discurso da divulgação
científica. Campinas: Autores Associados, 2001.B

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Divulgação Científica na Internet

  • 1. Divulgação Científica e Mídia Digital Estudo comparativo entre a Fapeam e a Fapesp Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação (PPGCCOM) da Universidade Federal do Amazonas como requisito para a obtenção do grau de Mestre Mestrando: Orientação: Luiza Elayne Corrêa Azevedo Ulysses do Nascimento Varela Co-orientador: Odenildo Teixeira Sena
  • 2. Introdução A ciência e a tecnologia assumiram, nas últimas décadas, um papel importante na vida da sociedade, do mesmo modo os meios de comunicação evoluíram com o aprimoramento, a expansão e a utilização de novos meios de divulgação. Entendemos ser importante acompanhar este processo, principalmente no que se refere à divulgação da ciência e ao jornalismo científico por meio da internet.
  • 3. Objetivos Geral Caracterizar como está sendo formulado o jornalismo científico na Internet e descobrir por meio das instituições pesquisadas (Fapeam e Fapesp) se o que se produz é de fato jornalismo científico.
  • 4. Objetivos Específicos • Contribuir para a compreensão da construção do jornalismo científico nesse campo (Internet); • Identificar características empregadas no texto que nos permitam confirmar a prática do jornalismo científico nos textos divulgados pela rede mundial de computadores; • Construir, a partir da análise, referências que apontem para a produção do jornalismo científico e, assim, contribuir para o trabalho de profissionais nesse segmento.
  • 5. Justificativa Percebemos o quanto é importante tanto para os linguístas quanto para os comunicadores entender o processo de construção das informações nas mídias digitais. A pesquisa abordará o elo entre a lógica da mídia, da Ciência e dos cientistas, o que remete a um novo modelo de difusão das pesquisas e dos trabalhos produzidos no campo científico. Vai possibilitar compreender e analisar a difusão das informações científicas nas mídias digitais, um caminho pouco percorrido nos dias de hoje.
  • 6. Estado da Questão Ciência e Internet - ABJC Com o advento da internet, foram ampliados os espaços sistematizados na mídia eletrônica para a divulgação científica, o que exige profissionais capacitados para atuar na área. O Jornalismo Científico deve estar comprometido em entender os processos, os impactos, as causas e as consequências das tomadas de decisões que afetam o nosso cotidiano. O momento apresenta-se particular para se estudar essa relação entre temas que estão diretamente ligados à sociedade: o jornalismo científico, a divulgação científica e as mídias digitas.
  • 7. Problema •De que forma os veículos de comunicação digital trabalham os textos voltados à cobertura de ciência? •Como isso se dá no caso dos textos divulgados pelos sites das Fundações de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) e de São Paulo (Fapesp)? •São empregados hoje na construção destes textos parâmetros que possam defini-los como jornalismo científico, tais quais os empregados nas mídias impressas? •O que determina se uma notícia veiculada pela internet utiliza ou não critérios para a prática do Jornalismo Científico ?
  • 8. Hipóteses • Na internet, o JC não assume explicitamente características que o definam como Divulgação Científica. • Apesar da distância geográfica Amazonas e São Paulo buscam por meio de sites promover a Divulgação Científica por meio do Jornalismo Científico. • Os textos produzido para sites buscam até hoje adequação a linguagem utilizada pela mídias digitais o que exige profissionalização e conhecimento. • O Jornalismo Científico na internet adota características próprias e de outros meios para atingir seus objetivos e públicos.
  • 9. Fundamentação Teórica Base teórica - Autores Para compreender a comunicação na contemporaneidade, o Jornalismo Científico a internet como mídia e a relação entre a produção jornalística voltada para a cobertura da C&T e o papel dos profissionais de comunicação buscamos em autores como Wilson Bueno, Warren Burkett, Manuel Castells, Henri Jenkins, Lilian Zamboni, Wilson Dizard, J.B. Pinho, entre outros, subsídios para abordar a questão.
  • 10. Fundamentação Teórica Construção do Jornalismo Científico Bueno (1988) aponta que, obrigatoriamente, “o Jornalismo Científico representa ou define uma cobertura jornalística com atributos específicos, com suas singularidades, sua cultura e seu objeto, mas é, em essência, jornalismo”. Parâmetros Malavoy desenvolveu um Guia Prático de Divulgação Científica, para a melhor compreensão dos critérios a serem observados no processo de construção do texto em jornalismo científico.
  • 11. Metodologia - Metodo hipotético dedutivo - Análise de conteúdo (quantitativa qualitativa) Como recorte metodológico, decidimos fazer as análises sobre a produção jornalistica publicada na internet de um mês de atividades de cada instituição (FAPEAM e FAPESP), (agosto de 2010). Apresentam características bem diferenciadas quanto a localização, investimentos, número de profissionais, tempo de atuação e resultados obtidos, o que para nós representa duas realidades próximas quanto aos objetivos pretendidos, mas ao mesmo tempo distantes quanto às realidades apresentadas.
  • 12. Metodologia Passos: (Parâmetros do texto em Jornalismo Científico) a) a pré-análise: fase de organização e sistematização das ideias, em que ocorrem a escolha dos documentos a serem analisados, a retomada das hipóteses e dos objetivos iniciais da pesquisa em relação ao material coletado e a elaboração de indicadores que orientarão a interpretação final; b) a exploração do material: fase em que os dados brutos do material são codificados para se alcançar o núcleo de compreensão do texto. (recorte, contagem, classificação, desconto ou enumeração em função de regras e critérios previamente formulados); c) tratamento dos resultados obtidos e interpretação: os dados brutos são submetidos a operações estatísticas, a fim de se tornarem significativos e válidos para evidenciar as informações
  • 13. Metodologia PARÂMETROS UTILIZADOS DURANTE A ANÁLISE DE CONTEÚDO Quanto a construção do texto Tema Estrutura Abertura Conclusão Quanto aos princípios estilísticos do texto Voz ativa Frases e parágrafos curtos Sinônimos Citações Simplificação Tornar concreto ou exemplificar Quantificar a informação Associações Complementos do texto Referências Título e subtítulo Quanto ao formato da WEB Linguagem Espaço Linearidade na web Palavras e frases-links
  • 14. Metodologia Capítulos: Primeiro capitulo Abordaremos um panorama geral sobre teorias, conceitos e abordagens relacionadas a pesquisa que levem à compreensão do tema a partir do entendimento da importância da comunicação nos dias de hoje, da relação entre comunicação e internet, dos avanços das novas tecnologias e da influência na comunicação.
  • 15. Metodologia Capítulos: Segundo capítulo Traremos a análise do corpus “jornalismo científico” por meio das agências de fomento à pesquisa (Fapeam e Fapesp) com objetivo mostrar as características e abordagens aplicadas à divulgação da ciência nos meios analisados, destacando, por meio de coleta de dados referenciados, o perfil de cada uma, assim como os conteúdos e formas abordados no quesito divulgação científica.
  • 16. Análise das notícias • Tipos de Entrevista - Individual - Coletiva 84 - Exclusiva Notícias - Em grupo
  • 17. Análise das notícias 110 Notícias
  • 18. Referências ARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1979. 229 p. BASTOS, Helder. Jornalismo Eletrônico: Internet e Reconfiguração de Práticas nas Redacções. Coimbra: Minerva. 2000. BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1979. 229 p. BAZI, Rogério E. Rodrigues. TV regional: Trajetória e perspectivas. Campinas, SP: Editora Alínea, 2002 BOAS, Sergio Vilas (organizador), Formação e informação científica: jornalismo para iniciados e leigos. São Paulo: Summus, 2005. BUENO, Wilson da Costa - Jornalismo Científico no Brasil: Aspectos Teóricos e Práticos. São Paulo, Departamento de Jornalismo e Editoração da ECA- USP (série pesquisa), 1988. BURKETT, Warren. Jornalismo Científico: como escrever sobre ciência, medicina e alta tecnologia para os meios de comunicação. 1a. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1990. BURCH. Sally, Sociedade da informação/ Sociedade do conhecimento In, Desafios de Palavras: Enfoques Multiculturais sobre as Sociedades da Informação, 2005. Disponível em: < http://vecam.org/article519.html>. Acesso em: 19 outubro. 2009, 22:12:10. CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede - a era da informação: economia, sociedade e cultura, v1. Tradução Roneide Venâncio Majer. São Paulo: Paz e Terra, 1999. CALDAS, Graça. A Política de C&T, Mídia e Sociedade . Revista Comunicação e Sociedade no. 30, 1998. CAMPOS, Pedro Celso. Novos paradigmas de produção, emissão e recepção do discurso. Publicado no Website Observatório da Imprensa. <www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos>. Acessado em 09 de abril de 2009. CORRÊA, Elizabet Saad. Edição em jornalismo eletrônico. São Paulo: Edicom ECA/USP, 2000. DANTAS, Marcos. A lógica do capital informação: a fragmentação dos monopólios e amonopolização dos fragmentos em um mundo de comunicações globais. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996. DIZARD, Wilson P. A nova mídia: a comunicação de massa na era da informação. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 2000.
  • 19. Referências EPSTEIN, Isaac. A comunicação no universo dos cientistas. Revista Comunicação e Sociedade no. 30, 1998. FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. Rio: Forense Universitária, 1987. FREITAS, Lídia Silva de. A memória polêmica da noção de Sociedade da Informação e sua relação com a área de informação. Informação & Sociedade: Estudos, João Pessoa, v. 12, n.2. Disponível em: http://www.informacaoesociedade.ufpb.br/ . GARRISON, Bruce. Computer-assisted reporting. Mahwah, New Jersey: Laurence Erlbaum Associates, 1995. KRIEGHBAUM, Hillier. A ciência e os meios de comunicação de massa, Edicões Correio da Manhã. 274p. 1970. KUHN, Thomas. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 1978. (Debates; 115) LAGE, Nilson. Convergência Tecnológica. In: Congresso Nacional dos Jornalistas, 27. Porto Alegre, 1996. LÉVY, Pierre. As Tecnologias da Inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro. Nova Fronteira, 1989 LYOTARD, Jean-François. A condição pós-moderna, Lisboa: Gradiva, s.d. MALAVOY. Sophie. Guia prático de Divulgação científica. Rio de Janeiro. Casa Osvaldo Cruz, 2005. MARTINS, Eduardo. Manual de redação e estilo: O Estado de São Paulo. São Paulo: Moderna, 1997. MAINGUENEAU, Dominique. Análise de textos de comunicação. São Paulo: Cortez, 2001. MEADOWS, A. J.. A comunicação científica. Brasília, DF: Brinquet de Lemos/Livros, 1999. MINAYO, M. C. de S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 7. ed. São Paulo: Hucitec, 2000. 269 p. MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA. Sociedade da Informação no Brasil: livro verde. Brasília: MCT, 2000. NEGROPONTE, Nicholas. A Vida Digital. São Paulo: Companhia das Letras, 1995
  • 20. Referências OLIVEIRA, Fabíola de. Jornalismo científico. São Paulo: Contexto, 2002. ORLANDI, Eni Pulcinelli. (Org.). Gestos de leitura: da história no discurso. Campinas, SP: UNICAMP, 1994. p. 15-28. PINTO, Milton José. Comunicação e Discurso. São Paulo: Hacker Editores, 1999. REIS, José. Entrevista concedida a Alzira Alves de Abreu (CPDOC/FGV e UFRJ). Publicada em julho/agosto de. Disponível em < http://www.canalciencia.ibict.br/notaveis/txt.php?id=30>. Acesso em: 10 janeiro 2010. RIBEIRO, Leila Beatriz. A incorporação do conceito de sistema na Ciência da Informação: um exercício metodológico para seu entendimento. Dissertação de Mestrado em Ciência da Informação. IBICT, 1992. SANTAELLA, Lucia. Matrizes da linguagem e pensamento. São Paulo: Iluminuras, 2001. SILVA JÚNIOR, José Afonso da. Do hipertexto ao algo mais, usos e abusos do conceito de hipermídia pelo jornalismo on-line. In LEMOS, André; PALÁCIOS, Marcos (org.). Janelas do Ciberespaço: comunicação e cibercultura. Porto Alegre: Sulina, 2001. SOUZA, Jorge Pedro. A notícias e seus efeitos. Coimbra: Minerva, 2000. SOUZA, Tânia C. Clemente de. Gestos de leitura em línguas de oralidade. In: ORLANDI, Eni P. (org.) A Leitura e os Leitores. Campinas: Pontes, 1998. p.155-170. SIMONE, José Fernando et. Jornalismo online: futuro da informação. Webmeio Edições. Rio de Janeiro, 2001 VICTOR, Cilene. documento elaborado pela Associação Brasileira de Jornalismo científico (ABJC) para a IV Conferência Nacional de CT&I, 2010. Disponível em: < www.jornaldaciencia.org.br/links/ABJC.doc >. Acesso em: 10 agosto. 2010, 19:15:20. VILLAS BÔAS FILHO, Orlando. O direito na teoria dos sistemas de Niklas Luhmann. São Paulo: Max Limonad, 2006, 268p. VOYENNE, Bernard - O público da imprensa, São Paulo, ECA-USP, 1971 ZAMBONI, Lilian Márcia Simões. Cientistas, jornalistas e a divulgação científica: subjetividade e heterogeneidade no discurso da divulgação científica. Campinas: Autores Associados, 2001.B