3. *No Brasil, o Simbolismo nunca foi uma
tendência majoritária;
*Durante aproximadamente 50 anos o
parnasianismo cegou duas gerações inteiras;
*A estética simbolista era mais exigente que
o formulário parnasiano;
4. Por que os gaúchos foram mais simbolistas do
que parnasianos?
Porque na época, talvez os melhores talentos
da região estavam interessados em outros
assuntos, tais como: o jornalismo, a política, e
etc. Em outra parte, os gaúchos não estavam
interessados na insensibilidade do
parnasianismo, e também, o positivismo já
estava ocupando seu lugar aqui, então, o
parnasianismo era desnecessário.
5. *João Pinho da Silva (melhor crítico do período)
“Que pena que o Rio Grande do Sul, que foi
palco de tantas guerras de fronteira, não fora
registrada na poesia devido a nossa absurda
narração no gênero épico.”
6. Os grandes relatos de feitos heróicos, a
começar a Ilíada e da Odisséia, foram escritos
muitas gerações depois. Nesse sentido, o ritmo
acontecido na literatura gaucha seria mais
adequado do que atrasado.
7. *Os simbolistas, então, claramente dirigem
suas preocupações para outro lado, que não o
do retrato da vida, muito menos da vida
guerreira.
8. *Da mesma forma os poucos narradores do
período, que vão acentuar cenários urbanos
tristes, derrotados, deprimentes, como se
misturassem a lente naturalista com o coração
simbolista.
9. Transformação de Porto Alegre:
Deixou de pertencer à órbita do sul
do continente, passando a ser mais
ou menos democrática.
10. O Positivismo
Positivismo é um conceito que possui distintos
significados, possui perspectivas filosóficas e
científicas.
11. Para Comte, o Positivismo é uma
doutrina filosófica, sociológica e política.
Surgiu com o desenvolvimento
do Iluminismo, com as crises social e
moral do fim da Idade Média e com
nascimento da sociedade industrial. Ele
propõe valores completamente
humanos, afastando radicalmente
a teologia e a metafísica.
12. Lima Barreto, foi um jornalista e um dos mais
importantes escritores libertários brasileiros.
Só veio a ser reconhecido na literatura
brasileira após o seu falecimento
precoce, gerado pelo grande consumo
de alcoolismo e por estados emocionais
caracterizados por crises de
profunda depressão.
13. A literatura produzida por Lima Barreto é fruto das
condições sociais vigentes, dos conflitos; origina-se em
meio às tensões sociais, nas quais estão impressas muitas
realidades vividas, os sofrimentos, as alegrias.
Críticos e parnasianos incomodavam-se, pois Lima
Barreto não usava um português casto, empregava a
linguagem coloquial, tinha um estilo despojado.
Ele usava uma linguagem jornalística, mais interessada na
enunciação e no conteúdo. Foi acusado de incorreção e
mau-gosto; apontaram em seus livros freqüentes vícios
de linguagem (repetições).
14. A obra de Lima Barreto, de
temática social, beneficiou os
pobres e os arruinados. Os
problemas pessoais e as injustiças
foram transportados para os seus
livros. Ele foi um crítico, o mais
agudo da Velha República.
15. Olavo
Bilac, jornalista, poeta, inspetor de
ensino. Um dos fundadores da
Academia Brasileira de Letras.
Após tentar cursar Medicina e
Direito, dedicou-se desde cedo ao
jornalismo e à literatura.
Suas obras poéticas enquadram-se
no Parnasianismo. Olavo Bilac
tornou-se o mais típico dos
parnasianos brasileiros.
16. Destacava-se pelo devotamento ao culto da palavra e ao
estudo da língua portuguesa. Um de seus temas preferidos é o
amor, associado, geralmente, à noção de pecado, cantado sob
o domínio do sentimentalismo, fugindo às características
parnasianas.
Obras
Poesias (1888)
Crônicas e novelas (1894)
Crítica e fantasia (1904)
Conferências literárias (1906)
Dicionário de rimas (1913)
Tratado de versificação (1910)
Ironia e piedade, crônicas (1916)
Tarde (1919)
17. Felipe de Oliveira, nasceu em Santa Maria, Rio
Grande do Sul. Se formou em
farmacêutico, pela Faculdade Livre de
Medicina e Farmácia. Na época, colaborava
para vários periódicos, entres os quais, o jornal
Correio do Povo. Também já integrava o Grupo
dos Sete, difusor do Simbolista no Rio Grande
do Sul.
18. Seu primeiro livro de poesia, Vida Extinta, foi
publicado em 1911; o segundo, Lanterna Verde
saiu apenas em 1926.
Faleceu, vítima de um acidente de
carro, próxima a Paris. Em sua homenagem, foi
batizada uma rua de Porto Alegre (no bairro
Bom Fim), outra no Rio de Janeiro (no bairro
de Copacabana) e outra em São Paulo. Em
Santa Maria, foi lhe erguida uma estátua.
19. Eduardo Gaspar da Costa Guimaraens , foi um
escritor, tradutor e jornalista, considerado um
dos maiores representantes da poesia
simbolista no Brasil.
Ao tentar publicar seu primeiro poema, o
soneto Aos Lustres, aos 16 anos, no Jornal da
Manhã, de Porto Alegre, teve que convencer o
editor, Marcelo Gama, que tinha sido
realmente o autor da peça.
A partir de 1911 colaborou em diversos jornais
de Porto Alegre.
20. Foi diretor da Biblioteca Pública do Estado do Rio Grande do
Sul, onde havia começado como auxiliar técnico.
Pertencente ao Simbolismo, movimento que produziu
grandes poetas tardiamente no início do século XX no Rio
Grande do Sul, a chamada "trindade simbolista" no Brasil.
SUAS OBRAS
Caminho da Vida (poesias)
Arabela e Atanael (contos)
A Divina Quimera (poesias)
As Mulheres de D. João (comédia)
Núpcias de Antígone (tragédia)
Dispersos (poesias reunidas)