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Folhetim

do estudante
Núm. XXIX- ANO II

2ª quinzena - Dezembro/2013

Folhetim do estudante é uma
publicação de cunho cultural e
educacional com artigos e textos
de Professores, alunos, membros
da comunidade da “E. E. Miguel
Maluhy”
e
de
pensadores
humanistas.
Acesse o BLOG do folhetim
http://folhetimdoestudante.blogspot.com.br

Sugestões
e
textos
vogvirtual@gmail.com

para:

Opinião... pág. 2
Carta ao Leitor... pág. 4
Resenhas... pág. 5

EDIÇÃO
EXTRA

A Matemática e a
Música
Falar de Matemática e
Música pode nos causar a
impressão de estarmos falando
de uma só coisa. Ambas tocam
nossos sentidos, cada uma a seu
modo. Causam-nos assombro e
êxtase, nos intrigam e convidamnos a uma viagem ao nosso
interior nivelando-nos a quase

zero ou transcendendo-nos quase
ao infinito, e assim, nos
desafiam assemelhando-se à
esfinge falando aos ouvidos do
tempo. Decifra-me ou te devoro!
O ponto de intersecção de
ambas reside no status de
linguagem. Matemática e Música
possuem sua sintaxe e sua
semântica,
seu
aspecto
pragmático e o transcendente.
Ou seja, cada uma com sua face,
se expressa na forma de
linguagem.
Do espírito humano
grávido de beleza e harmonia,
nascem a Matemática e a
Música.
Nasceram provavelmente juntas,
na mesma maternidade, onde
nossos ancestrais, moradores das
cavernas, após uma caça bem
sucedida registravam na forma
de desenho seus feitos nas
paredes das cavernas e em
seguida lançavam seu grito
primal como expressão de sua
conquista, nascendo aí, a partir
dos desenhos a geometria e do
grito primal, a Música, em suas
formas mais rudimentares.
Juntas desde o anel zero
da humanidade rompem os
horizontes tribais e encontram
guarida na Grécia Antiga, onde
Pitágoras sedimentou bases
sólidas para estas expressões, e
em particular, para a música.
Para ele, tudo era número. O
som era o número em
movimento.
Matemáticos, físicos e
filósofos se embriagaram de
música. Galileu indagou por que
alguns sons são mais agradáveis
que outros. Euclides também já

tinha desfrutado da mesma
indagação. Leonard Euler, um
matemático do século XVIII
escreveu um tratado sobre a
relação existente entre harmonia
e os números inteiros. Joahannes
Kepler acreditava que as
rotações dos planetas criavam
literalmente a “música das
esferas”, isto é, uma contraparte
acústica de suas leis matemáticas
sobre o movimento planetário.
Por outro lado, músicos
se embriagaram de matemática
para descrever o sistema de sua
arte. Bach, o mais famoso e
respeitado
pesquisador
dos
tratados de fuga, também
gostava de cânone, um gênero
correspondente à fuga e que ele
tratava como um “quebracabeça”,
que
para
AllKwoarismi seria simplesmente
Aljbr, isto é, no velho e bom
português, Álgebra. Chopin,
seguindo a mesma linha, dizia:
“A fuga é como lógica pura em
música”.
A impregnação mútua vem
sendo construída do berçário aos
dias de hoje.
Caminhando lado a lado,
matemáticos
e
músicos,
expressam e interpretam a
realidade, escrevendo intrigantes
páginas de pura beleza e
harmonia, que nem sempre a
razão
está
pronta
para
compreendê-las e admirá-las.
Prof. Ubiratan Barros Arrais
Mestre em Educação Matemática pela
PUC/SP,
professor
titular
de
Metodologia do ensino de matemática
da UNIB, Coordenador do ensino de
matemática para o Ens.Médio da
Fundação Bradesco e docente da rede
pública estadual.
1
folhetim

do estudante

OPINIÃO

ORGULHO DE
QUEM FEZ A
LIÇÃO DE CASA
Estudantes e docentes da
escola Miguel Maluhy, podem
desfrutar das férias, com a
consciência tranquila, de quem fez
o dever de casa. Durante todo o
ano
letivo,
graças
às
oportunidades de trocas de
experiências e à livre associação
do corpo docente, por afinidade,
muitos
trabalhos
foram
desenvolvidos com êxito e quem
saiu ganhando foi aluno!
A escola contou com três
projetos
norteadores,
cujas
propostas respeitavam a faixa
etária e o interesse dos educandos
sendo destinado ao 1º ano do
ensino
médio,
o
tema
“Desvendando SP”, ao 2º ano,
“Identidade Cultural” e ao 3º ano,
“Projeto de vida”. Além dos
projetos interdisciplinares, nossa
escola desenvolveu ações e
situações de protagonismo, em
que os estudantes puderam
mostrar o fruto de seus trabalhos e
pesquisas, como a Mostra
Cultural. Houve uma grande
comoção e circulação de pessoas
da comunidade e familiares, que
interessados nos temas dessa
mostra, entravam de sala em sala,
questionando e escutando dos
alunos suas explicações e os
objetivos das exposições.

ano II

dezembro/2013

No que tange às ações de
recreação e entretenimento, no
período diurno os estudantes
participaram do Torneio de Vôlei,
visitas gratuitas a diversos
espaços de aprender distribuídos
pela cidade, pelo Programa
Cultura é Currículo e do Festival
de Talentos, já os alunos do
período noturno receberam a
Companhia de Teatro “Lona
Preta”, com uma divertida peça
teatral, de forte aparato teórico e
linguagem jovem, além do projeto
Escritor na Escola, que propiciou
o contato dos alunos com o
escritor do livro “As núpcias do
escorpião”, de forma descontraída
e animada, com entrevistas,
autógrafos e até fotos com o autor.
Podemos resumir o ano
letivo de 2013, com destaque aos
professores e estudantes, que
desempenharam um excelente
papel
de
integração
e
compromisso e com a certeza e o
orgulho de quem realmente fez a
lição de casa!
Profª. Kacianna Amorim
Coordenadora Pedagógica do
Ensino Médio

O trabalho coletivo torna a escola
melhor,
os
alunos
mais
qualificados, dialogando sobre o
estudar. Uma bibliografia básica
sobre o tema:

A Geografia e a
literatura
Existe uma incompreensão
originada na ausência de uma
reflexão profunda sobre o ensino e
a interdisciplinaridade.

GEOGRAFIA
&
LITERATURA
(ensaios sobre geograficidade, poética
e imaginação. Autores: Eduardo
Marandola Jr e Lucia Helena Batista
Gratão, Ed. Eduel.

Reflexões a partir da crônica de
Plínio Marcos. Amor é amor. A
vida no urbano que a tudo avilta,
mesmo assim, faz com que
persistam nos alunos os mais
intensos desejos de amor e justiça.
Eis aqui alguns exemplos:

A PERDA DE UM LADO
DO CORAÇÃO
Um homem muito pobre,
simplesmente humilde morava
sozinho, depois de perder sua
mulher e seu único filho num
acidente
de
carro.
Esse
acontecimento destruiu a vida do
humilde homem, muito abalado
tava quase perdendo a vontade de
viver e, além disso, perdeu seu
emprego de pedreiro, e passou a
ser catador de latinha. Sem
dinheiro perdeu sua casa alugada
e começou a morar na rua.
Ganhando cerca de 20 a 30 R$ por
semana catando latinha, tomava
café quase todos os dias numa
padaria e almoçava uma vez por
semana, quando não tinha
dinheiro e estava com fome,
dormia para passa a fome. Esse
homem perguntava a Deus todos
os dias “ó senhor por que tudo
isso, porque”.
2
folhetim

do estudante

Vivendo 3 anos neste estado sem
lugar para morar, desempregado,
sem alimento quase para se
sustentar. Um dia esse homem
encontrou um bilhete premiado de
400 mil reais, isso fez sua vida
melhorar um pouco comprou sua
casa própria agora tinha onde
dormir e ele tinha o que comer e
nem precisava trabalhar. Mais,
nenhum dinheiro preenchera o
vazio do coração desse humilde
homem que não encontrara a
felicidade depois do falecimento
da sua mulher e se seu filho
sempre faltara a outra parte de sua
coração.
Alisson V. de Carvalho - 8ª B

MULHERES MENINAS
QUE PRECISAM SER
MAIS FORTES
Já passei por coisas que nem
imaginava passar. Meninas quando
se amarram em homens fecham os
olhos para o mundo e não, e não
gosta de olhar para as realidades da
vida, e nunca querem ler, saber,
ouvir coisas que não lhe agradam.
São decepções atrás de decepções,
erros após erros, falhar que não
deviam ser cometidas, promessas
que não deveriam ser prometidas,
palavras que nunca deveriam ser
ditas, pois homens acham que
coisas bobas não machucam mais
ás vezes acaba sendo um
sofrimento
maior
que
o
sentimento. Certas brigas, certas

ano II

palavras, certas atitudes e certas
decepções acabam sendo marcadas
na nossa vida, coisas que nem o
tempo ou outro alguém pode
apagar.
Amar
gera
muitas
consequências ate porque amar é
“treta”. A confiança é muito difícil
de se conquistar e a maioria dos
homens que consegue conquistar a
quebram, e confiança quebrada
jamais é a mesma. Mulheres no
fundo são todas frágeis e se brincar
com uma gera sofrimento,
imagine com duas ao mesmo
tempo? E depois ter uma dura
escolha com quem quer ficar, com
quem sene um sentimento maior, e
com quem sente bem ao seu lado,
mas acabam esquecendo que todas
em sentimentos, todas choram,
todas sentem, todas pensam, todas
amam, todas sofrem e todas tem o
seu limite, assim como eu cheguei
ao meu limite todas assim como eu
passo, e já passamos madrugadas
em claro refletindo como seria se
tivéssemos uma atitude diferente,
como seria se tivéssemos nos
apaixonado pela pessoa errada e
como seria se o destino fosse
diferente, mesmo sabendo que não
mandamos nos nossos sentimentos.
E o pior de tudo é que só se
importam
quando
estamos
distantes ou brigados só dão valor
quando perde. E quando decidimos
seguir em frente eles voltam e nos
faz sofrer mais ainda. Enfim, já
sofri por amor e decepções, mas
não consigo dar um basta em um
amor que cada dia mais tem
crescido dentro de mim, prefiro
arriscar e não dar certo do que
futuramente me arrepender por não
ter tentado ser feliz ao lado de
quem amo, espero que um dia eu
possa ter o privilegio de ser amado
assim como amo. Meninas
mulheres que precisam ser
urgentemente mais fortes.

dezembro/2013

A periferia vive de alegrias e
tristezas esmo com as dificuldades
e os problemas. Você pode
escolher um domingo e um bairro
periférico, se você for nesse bairro
e não tiver uma roda de samba ou
um boteco em festa há algo errado.
Diferente dos outros bairros nobres
como Morumbi, Butantã, onde os
domingos são tão desertos que
entristece as pessoas em um conto
do Tico chamado debutando o
homem tinha um cargo ótimo,
uma linda filha, e também uma
esposa bem vaidosa, mais mesmo
assim não tinha felicidade. Isso
prova que podem nos afastar o
máximo da burguesia mais não se
pode tirar a feijoada de sábado e
alegria da periferia.
Diego M. Santos - 1º I

Prof. Rubens Santos

Carla Carmelo da Silva - 8ª C
3
folhetim

do estudante

CARTA AO
LEITOR

A confiança solidária
ao entardecer
Aquele que amo
Disse-me
Que precisa de mim.
Por isso
Cuido de mim
Olho meu caminho
E receio ser morta
Por uma só gota de chuva.
(Bertold Brecht)

Em um domingo à noite,
saímos de casa, sem um endereço
preciso, para achar a casa do
professor Maurílio, estava ansioso
em saber sobre o resultado de sua
cirurgia. Sendo a noite, toquei em
uma casa e não obtive resposta. Um
vizinho atencioso, sendo solidário,
veio com as informações que
precisávamos de que tudo estava
correndo bem.
Escrevo refletindo sobre o
tempo em que ele nos deixou.
Preparou inteiramente a vida
funcional e o trabalho para conduzir
a sua aposentadoria. Mas aqui
recordo de maneira nítida, sua
ardente paciência em apresentar as
formulações matemáticas, quantas
vezes fossem necessárias a um
aluno, até que o mesmo pegasse o
fio da meada. Com sua maneira
suave, polida e jamais alterada,
sempre disposto a ensinar aos
alunos, se não conseguiu grandes
matemáticos conseguiu o que mais
desejamos de um aluno, o seu
respeito e a sua ternura.
Da mesma maneira, me
recordo da professora Elizeth.

ano II

dezembro/2013

Chegar antes das seis da manhã ao
seu velório e encontrar, seu esposo
sozinho naquele momento, trouxeme a necessária força que a
solidariedade apresenta em um
momento tão dramático em nossas
vidas. Tendo que ir trabalhar na
outra rede, sai cedo em direção ao
gesto solidário e necessário de
quando perdemos um companheiro.
Dela, lembro-me de uma noite em
que ela comentou entre nós, que um
aluno grosseiro havia feito algum
tipo de piada grosseira, sobre a
doença que fez com que ela ficasse
manca de sua perna direita. Ela
disse ao aluno, eu desenvolvi essa
doença, quando eu tinha exatamente
a sua idade. Neste ano, aprendi com
uma colega que com seu marido
vivendo na Europa, ela realizaria
aqui no Brasil os testes hormonais
para conseguir engravidar-se e
realizar
este
imenso
desejo
feminino.
Infelizmente
não
realizado e que terminou levando
sua vida. Como era formidável seu
sorriso de pessoa amiga e aberta ao
diálogo.
Quando
soube
do
falecimento
do
coordenador
Marcos, professor de matemática
por atropelamento, fiquei perplexo.
Ainda que discordasse de seus
métodos, uma perda de alguém que
dialogava
me
causou
um
constrangimento enorme. Tinha um
excessivo humor para lidar com os
conflitos pedagógicos da escola,
talvez nossa ausência de humor,
realmente impeça que tratemos a
questão pedagógica, com uma
profundidade mais ampla e com um
dialogo mais fecundo.
É claro que tudo isso me
vem à lembrança neste final de ano.
Um ano que desejo que termine
muito rapidamente, pois levou o que
tinha melhor em mim em esperanças
e solidariedade. Experimentar em
nós mesmos as dores esfaceladas da
vida, realmente nos impõe a
necessidade de descobrir novas
forças e conseguir com nervos

tensos passos firmes para entrar em
sala de aula. Ao passar por esta
prova, de maneira tão nebulosa, que
agradeço a todos que foram
solidários contribuindo para que
conseguisse permanecer em pé e
lúcido. Dois amigos perdidos em
dramáticos suicídios, a nebulosa
enfermidade que atingiu minha
única irmã, até a fragilidade de meu
próprio organismo, enfraquecido
que me obrigou a afastar-me das
aulas.
Foi em um entardecer
também no final de semestre, que
mereci a acolhida fraterna e humana
de duas colegas professoras
Luciana de Geografia e Neusa de
Matemática, uma confiança baseada
na fé e na confiança celestial para
ter forças para prosseguir. Foi sim,
este gesto terno dessas duas
companheiras que me encheram de
uma energia vitalizada e abençoada
pela
lealdade
humana
que
contribuíram diretamente para que
permanecesse em pé na humildade e
pronto para as adversidades que
pudessem advir. Não terei jamais
palavras para lhes agradecer esse
grande momento de humanismo
solidário que vivenciamos juntos.
É claro que nosso trabalho
esgotante, sobrecarregado, nos
deixam tensos demais. Mas é no
companheirismo que nos fundimos
como pessoas e seres repletos de
generosidade e certeza na justiça. E
desta maneira, confiando na
solidariedade
destes
irmãos
trabalhadores que peço todas as suas
preces e afetos para nossa
companheira
de
trabalho
a
professora Iracema, que adoecida
não estará neste encerramento de
ano conosco.
Nossos gestos
demonstram sempre o que somos e
desta maneira, abençoado pela
solidariedade lhes desejo o melhor
da vida e do futuro, a todos,
fraternalmente, Professor Rubão.

Prof. Rubens Santos

4
folhetim
folhetim

do estudante

RESENHAS

Homúnculo
“A razão vos é dada para
discernir o bem do mal”
Dante Alighieri
A tecnologia atual avança
numa
velocidade
incrível,
permitindo a comunicação em
tempo real com pessoas de vários
lugares diferentes, tudo no
conforto, ao alcance das mãos,
mas nunca houve uma geração de
pessoas que não se comunicam
realmente, amigos que não
compartilham
experiências,
famílias que não dividem mais,
nem ao menos, a mesa no jantar.
Estamos
conectados
artificialmente, regredindo em
pequenos
aspectos
que
organizaram os ancestrais do
homo sapiens em sociedade.
A sociedade é dividida,
cada um por si. O empresário não
quer saber o porquê do viciado
estar nas ruas e o viciado não quer
saber se o empresário tem família
ao esfaqueá-lo por uma nota de 10
reais. Enquanto o empresário
letrado é dotado de decência e

ano II

moralidade adquirida por anos de
educação burguesa e religiosa, o
viciado tem total desprezo pelas
regras ou qualquer moral que seja,
entretanto o que os distancia são
as suas concepções de vida,
daquilo que é necessário ou não.
As
diferenças
existenciais
padronizadas por ambos os lados
define uma sociedade dividida em
parâmetros estabelecidos pelo
meio em que convivem; um cão é
um cão aonde quer que vá, então
por que humanos são divididos
por meio de classes, status, etc,
mesmo
convivendo
em
sociedade?
Talvez, todos os conceitos
morais, todas as regras, todos os
padrões sociais acumulados sejam
a
causa
de
tamanho
distanciamento
entre
os
indivíduos, inibindo , censurando
os instintos básicos de um ser
humano, ao ponto de uma mãe
negar ao próprio filho afeto
visando apenas o tão aclamado
deus do novo mundo: o dinheiro.
A própria relação amorosa, entre
seres humanos, torna-se cada vez
mais banalizada, na medida em
que o medo da tão temida rejeição
floresce no instinto que jaz como
adubo de inseguranças. Não é
nenhuma surpresa o crescimento
das indústrias pornográficas e do
dinheiro que ganham vendendo
fantasias para os que vivem
isolados dentro de seus pequenos
cubículos mentais (talvez em
forma de pedágio).
A cidade flui, em suas ruas
pessoas sem rostos, fantoches
guiados por impulsos genéricos
fabricados em série, com sonhos
suprimidos, emoções devidamente
medicadas. Viver em meio á
urbanização é viver em um
constante estado esquizofrênico
(uma esquizofrenia social). A
sanidade que, vendida àqueles

dezembro/2013
cujas mentes turvas são lúgubres e
tempestuosas, é tão bela e
cuidadosa quanto um abatedouro
com paredes feitas de vidro.
Romário Teixeira – 3ºD

AGENDA

Formatura dos alunos concluintes
Ensino Fundamental - 18/12/2013
Ensino Médio - 19/11/2013
Local : no Pátio do MALUHY das
19h ás 23h

Feliz NATAL e um ano de 2014
mais próspero e mais positivo
para a toda a humanidade.

5

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Folhetim do Estudante - Ano II - Núm. XXIX

  • 1. Folhetim do estudante Núm. XXIX- ANO II 2ª quinzena - Dezembro/2013 Folhetim do estudante é uma publicação de cunho cultural e educacional com artigos e textos de Professores, alunos, membros da comunidade da “E. E. Miguel Maluhy” e de pensadores humanistas. Acesse o BLOG do folhetim http://folhetimdoestudante.blogspot.com.br Sugestões e textos vogvirtual@gmail.com para: Opinião... pág. 2 Carta ao Leitor... pág. 4 Resenhas... pág. 5 EDIÇÃO EXTRA A Matemática e a Música Falar de Matemática e Música pode nos causar a impressão de estarmos falando de uma só coisa. Ambas tocam nossos sentidos, cada uma a seu modo. Causam-nos assombro e êxtase, nos intrigam e convidamnos a uma viagem ao nosso interior nivelando-nos a quase zero ou transcendendo-nos quase ao infinito, e assim, nos desafiam assemelhando-se à esfinge falando aos ouvidos do tempo. Decifra-me ou te devoro! O ponto de intersecção de ambas reside no status de linguagem. Matemática e Música possuem sua sintaxe e sua semântica, seu aspecto pragmático e o transcendente. Ou seja, cada uma com sua face, se expressa na forma de linguagem. Do espírito humano grávido de beleza e harmonia, nascem a Matemática e a Música. Nasceram provavelmente juntas, na mesma maternidade, onde nossos ancestrais, moradores das cavernas, após uma caça bem sucedida registravam na forma de desenho seus feitos nas paredes das cavernas e em seguida lançavam seu grito primal como expressão de sua conquista, nascendo aí, a partir dos desenhos a geometria e do grito primal, a Música, em suas formas mais rudimentares. Juntas desde o anel zero da humanidade rompem os horizontes tribais e encontram guarida na Grécia Antiga, onde Pitágoras sedimentou bases sólidas para estas expressões, e em particular, para a música. Para ele, tudo era número. O som era o número em movimento. Matemáticos, físicos e filósofos se embriagaram de música. Galileu indagou por que alguns sons são mais agradáveis que outros. Euclides também já tinha desfrutado da mesma indagação. Leonard Euler, um matemático do século XVIII escreveu um tratado sobre a relação existente entre harmonia e os números inteiros. Joahannes Kepler acreditava que as rotações dos planetas criavam literalmente a “música das esferas”, isto é, uma contraparte acústica de suas leis matemáticas sobre o movimento planetário. Por outro lado, músicos se embriagaram de matemática para descrever o sistema de sua arte. Bach, o mais famoso e respeitado pesquisador dos tratados de fuga, também gostava de cânone, um gênero correspondente à fuga e que ele tratava como um “quebracabeça”, que para AllKwoarismi seria simplesmente Aljbr, isto é, no velho e bom português, Álgebra. Chopin, seguindo a mesma linha, dizia: “A fuga é como lógica pura em música”. A impregnação mútua vem sendo construída do berçário aos dias de hoje. Caminhando lado a lado, matemáticos e músicos, expressam e interpretam a realidade, escrevendo intrigantes páginas de pura beleza e harmonia, que nem sempre a razão está pronta para compreendê-las e admirá-las. Prof. Ubiratan Barros Arrais Mestre em Educação Matemática pela PUC/SP, professor titular de Metodologia do ensino de matemática da UNIB, Coordenador do ensino de matemática para o Ens.Médio da Fundação Bradesco e docente da rede pública estadual. 1
  • 2. folhetim do estudante OPINIÃO ORGULHO DE QUEM FEZ A LIÇÃO DE CASA Estudantes e docentes da escola Miguel Maluhy, podem desfrutar das férias, com a consciência tranquila, de quem fez o dever de casa. Durante todo o ano letivo, graças às oportunidades de trocas de experiências e à livre associação do corpo docente, por afinidade, muitos trabalhos foram desenvolvidos com êxito e quem saiu ganhando foi aluno! A escola contou com três projetos norteadores, cujas propostas respeitavam a faixa etária e o interesse dos educandos sendo destinado ao 1º ano do ensino médio, o tema “Desvendando SP”, ao 2º ano, “Identidade Cultural” e ao 3º ano, “Projeto de vida”. Além dos projetos interdisciplinares, nossa escola desenvolveu ações e situações de protagonismo, em que os estudantes puderam mostrar o fruto de seus trabalhos e pesquisas, como a Mostra Cultural. Houve uma grande comoção e circulação de pessoas da comunidade e familiares, que interessados nos temas dessa mostra, entravam de sala em sala, questionando e escutando dos alunos suas explicações e os objetivos das exposições. ano II dezembro/2013 No que tange às ações de recreação e entretenimento, no período diurno os estudantes participaram do Torneio de Vôlei, visitas gratuitas a diversos espaços de aprender distribuídos pela cidade, pelo Programa Cultura é Currículo e do Festival de Talentos, já os alunos do período noturno receberam a Companhia de Teatro “Lona Preta”, com uma divertida peça teatral, de forte aparato teórico e linguagem jovem, além do projeto Escritor na Escola, que propiciou o contato dos alunos com o escritor do livro “As núpcias do escorpião”, de forma descontraída e animada, com entrevistas, autógrafos e até fotos com o autor. Podemos resumir o ano letivo de 2013, com destaque aos professores e estudantes, que desempenharam um excelente papel de integração e compromisso e com a certeza e o orgulho de quem realmente fez a lição de casa! Profª. Kacianna Amorim Coordenadora Pedagógica do Ensino Médio O trabalho coletivo torna a escola melhor, os alunos mais qualificados, dialogando sobre o estudar. Uma bibliografia básica sobre o tema: A Geografia e a literatura Existe uma incompreensão originada na ausência de uma reflexão profunda sobre o ensino e a interdisciplinaridade. GEOGRAFIA & LITERATURA (ensaios sobre geograficidade, poética e imaginação. Autores: Eduardo Marandola Jr e Lucia Helena Batista Gratão, Ed. Eduel. Reflexões a partir da crônica de Plínio Marcos. Amor é amor. A vida no urbano que a tudo avilta, mesmo assim, faz com que persistam nos alunos os mais intensos desejos de amor e justiça. Eis aqui alguns exemplos: A PERDA DE UM LADO DO CORAÇÃO Um homem muito pobre, simplesmente humilde morava sozinho, depois de perder sua mulher e seu único filho num acidente de carro. Esse acontecimento destruiu a vida do humilde homem, muito abalado tava quase perdendo a vontade de viver e, além disso, perdeu seu emprego de pedreiro, e passou a ser catador de latinha. Sem dinheiro perdeu sua casa alugada e começou a morar na rua. Ganhando cerca de 20 a 30 R$ por semana catando latinha, tomava café quase todos os dias numa padaria e almoçava uma vez por semana, quando não tinha dinheiro e estava com fome, dormia para passa a fome. Esse homem perguntava a Deus todos os dias “ó senhor por que tudo isso, porque”. 2
  • 3. folhetim do estudante Vivendo 3 anos neste estado sem lugar para morar, desempregado, sem alimento quase para se sustentar. Um dia esse homem encontrou um bilhete premiado de 400 mil reais, isso fez sua vida melhorar um pouco comprou sua casa própria agora tinha onde dormir e ele tinha o que comer e nem precisava trabalhar. Mais, nenhum dinheiro preenchera o vazio do coração desse humilde homem que não encontrara a felicidade depois do falecimento da sua mulher e se seu filho sempre faltara a outra parte de sua coração. Alisson V. de Carvalho - 8ª B MULHERES MENINAS QUE PRECISAM SER MAIS FORTES Já passei por coisas que nem imaginava passar. Meninas quando se amarram em homens fecham os olhos para o mundo e não, e não gosta de olhar para as realidades da vida, e nunca querem ler, saber, ouvir coisas que não lhe agradam. São decepções atrás de decepções, erros após erros, falhar que não deviam ser cometidas, promessas que não deveriam ser prometidas, palavras que nunca deveriam ser ditas, pois homens acham que coisas bobas não machucam mais ás vezes acaba sendo um sofrimento maior que o sentimento. Certas brigas, certas ano II palavras, certas atitudes e certas decepções acabam sendo marcadas na nossa vida, coisas que nem o tempo ou outro alguém pode apagar. Amar gera muitas consequências ate porque amar é “treta”. A confiança é muito difícil de se conquistar e a maioria dos homens que consegue conquistar a quebram, e confiança quebrada jamais é a mesma. Mulheres no fundo são todas frágeis e se brincar com uma gera sofrimento, imagine com duas ao mesmo tempo? E depois ter uma dura escolha com quem quer ficar, com quem sene um sentimento maior, e com quem sente bem ao seu lado, mas acabam esquecendo que todas em sentimentos, todas choram, todas sentem, todas pensam, todas amam, todas sofrem e todas tem o seu limite, assim como eu cheguei ao meu limite todas assim como eu passo, e já passamos madrugadas em claro refletindo como seria se tivéssemos uma atitude diferente, como seria se tivéssemos nos apaixonado pela pessoa errada e como seria se o destino fosse diferente, mesmo sabendo que não mandamos nos nossos sentimentos. E o pior de tudo é que só se importam quando estamos distantes ou brigados só dão valor quando perde. E quando decidimos seguir em frente eles voltam e nos faz sofrer mais ainda. Enfim, já sofri por amor e decepções, mas não consigo dar um basta em um amor que cada dia mais tem crescido dentro de mim, prefiro arriscar e não dar certo do que futuramente me arrepender por não ter tentado ser feliz ao lado de quem amo, espero que um dia eu possa ter o privilegio de ser amado assim como amo. Meninas mulheres que precisam ser urgentemente mais fortes. dezembro/2013 A periferia vive de alegrias e tristezas esmo com as dificuldades e os problemas. Você pode escolher um domingo e um bairro periférico, se você for nesse bairro e não tiver uma roda de samba ou um boteco em festa há algo errado. Diferente dos outros bairros nobres como Morumbi, Butantã, onde os domingos são tão desertos que entristece as pessoas em um conto do Tico chamado debutando o homem tinha um cargo ótimo, uma linda filha, e também uma esposa bem vaidosa, mais mesmo assim não tinha felicidade. Isso prova que podem nos afastar o máximo da burguesia mais não se pode tirar a feijoada de sábado e alegria da periferia. Diego M. Santos - 1º I Prof. Rubens Santos Carla Carmelo da Silva - 8ª C 3
  • 4. folhetim do estudante CARTA AO LEITOR A confiança solidária ao entardecer Aquele que amo Disse-me Que precisa de mim. Por isso Cuido de mim Olho meu caminho E receio ser morta Por uma só gota de chuva. (Bertold Brecht) Em um domingo à noite, saímos de casa, sem um endereço preciso, para achar a casa do professor Maurílio, estava ansioso em saber sobre o resultado de sua cirurgia. Sendo a noite, toquei em uma casa e não obtive resposta. Um vizinho atencioso, sendo solidário, veio com as informações que precisávamos de que tudo estava correndo bem. Escrevo refletindo sobre o tempo em que ele nos deixou. Preparou inteiramente a vida funcional e o trabalho para conduzir a sua aposentadoria. Mas aqui recordo de maneira nítida, sua ardente paciência em apresentar as formulações matemáticas, quantas vezes fossem necessárias a um aluno, até que o mesmo pegasse o fio da meada. Com sua maneira suave, polida e jamais alterada, sempre disposto a ensinar aos alunos, se não conseguiu grandes matemáticos conseguiu o que mais desejamos de um aluno, o seu respeito e a sua ternura. Da mesma maneira, me recordo da professora Elizeth. ano II dezembro/2013 Chegar antes das seis da manhã ao seu velório e encontrar, seu esposo sozinho naquele momento, trouxeme a necessária força que a solidariedade apresenta em um momento tão dramático em nossas vidas. Tendo que ir trabalhar na outra rede, sai cedo em direção ao gesto solidário e necessário de quando perdemos um companheiro. Dela, lembro-me de uma noite em que ela comentou entre nós, que um aluno grosseiro havia feito algum tipo de piada grosseira, sobre a doença que fez com que ela ficasse manca de sua perna direita. Ela disse ao aluno, eu desenvolvi essa doença, quando eu tinha exatamente a sua idade. Neste ano, aprendi com uma colega que com seu marido vivendo na Europa, ela realizaria aqui no Brasil os testes hormonais para conseguir engravidar-se e realizar este imenso desejo feminino. Infelizmente não realizado e que terminou levando sua vida. Como era formidável seu sorriso de pessoa amiga e aberta ao diálogo. Quando soube do falecimento do coordenador Marcos, professor de matemática por atropelamento, fiquei perplexo. Ainda que discordasse de seus métodos, uma perda de alguém que dialogava me causou um constrangimento enorme. Tinha um excessivo humor para lidar com os conflitos pedagógicos da escola, talvez nossa ausência de humor, realmente impeça que tratemos a questão pedagógica, com uma profundidade mais ampla e com um dialogo mais fecundo. É claro que tudo isso me vem à lembrança neste final de ano. Um ano que desejo que termine muito rapidamente, pois levou o que tinha melhor em mim em esperanças e solidariedade. Experimentar em nós mesmos as dores esfaceladas da vida, realmente nos impõe a necessidade de descobrir novas forças e conseguir com nervos tensos passos firmes para entrar em sala de aula. Ao passar por esta prova, de maneira tão nebulosa, que agradeço a todos que foram solidários contribuindo para que conseguisse permanecer em pé e lúcido. Dois amigos perdidos em dramáticos suicídios, a nebulosa enfermidade que atingiu minha única irmã, até a fragilidade de meu próprio organismo, enfraquecido que me obrigou a afastar-me das aulas. Foi em um entardecer também no final de semestre, que mereci a acolhida fraterna e humana de duas colegas professoras Luciana de Geografia e Neusa de Matemática, uma confiança baseada na fé e na confiança celestial para ter forças para prosseguir. Foi sim, este gesto terno dessas duas companheiras que me encheram de uma energia vitalizada e abençoada pela lealdade humana que contribuíram diretamente para que permanecesse em pé na humildade e pronto para as adversidades que pudessem advir. Não terei jamais palavras para lhes agradecer esse grande momento de humanismo solidário que vivenciamos juntos. É claro que nosso trabalho esgotante, sobrecarregado, nos deixam tensos demais. Mas é no companheirismo que nos fundimos como pessoas e seres repletos de generosidade e certeza na justiça. E desta maneira, confiando na solidariedade destes irmãos trabalhadores que peço todas as suas preces e afetos para nossa companheira de trabalho a professora Iracema, que adoecida não estará neste encerramento de ano conosco. Nossos gestos demonstram sempre o que somos e desta maneira, abençoado pela solidariedade lhes desejo o melhor da vida e do futuro, a todos, fraternalmente, Professor Rubão. Prof. Rubens Santos 4
  • 5. folhetim folhetim do estudante RESENHAS Homúnculo “A razão vos é dada para discernir o bem do mal” Dante Alighieri A tecnologia atual avança numa velocidade incrível, permitindo a comunicação em tempo real com pessoas de vários lugares diferentes, tudo no conforto, ao alcance das mãos, mas nunca houve uma geração de pessoas que não se comunicam realmente, amigos que não compartilham experiências, famílias que não dividem mais, nem ao menos, a mesa no jantar. Estamos conectados artificialmente, regredindo em pequenos aspectos que organizaram os ancestrais do homo sapiens em sociedade. A sociedade é dividida, cada um por si. O empresário não quer saber o porquê do viciado estar nas ruas e o viciado não quer saber se o empresário tem família ao esfaqueá-lo por uma nota de 10 reais. Enquanto o empresário letrado é dotado de decência e ano II moralidade adquirida por anos de educação burguesa e religiosa, o viciado tem total desprezo pelas regras ou qualquer moral que seja, entretanto o que os distancia são as suas concepções de vida, daquilo que é necessário ou não. As diferenças existenciais padronizadas por ambos os lados define uma sociedade dividida em parâmetros estabelecidos pelo meio em que convivem; um cão é um cão aonde quer que vá, então por que humanos são divididos por meio de classes, status, etc, mesmo convivendo em sociedade? Talvez, todos os conceitos morais, todas as regras, todos os padrões sociais acumulados sejam a causa de tamanho distanciamento entre os indivíduos, inibindo , censurando os instintos básicos de um ser humano, ao ponto de uma mãe negar ao próprio filho afeto visando apenas o tão aclamado deus do novo mundo: o dinheiro. A própria relação amorosa, entre seres humanos, torna-se cada vez mais banalizada, na medida em que o medo da tão temida rejeição floresce no instinto que jaz como adubo de inseguranças. Não é nenhuma surpresa o crescimento das indústrias pornográficas e do dinheiro que ganham vendendo fantasias para os que vivem isolados dentro de seus pequenos cubículos mentais (talvez em forma de pedágio). A cidade flui, em suas ruas pessoas sem rostos, fantoches guiados por impulsos genéricos fabricados em série, com sonhos suprimidos, emoções devidamente medicadas. Viver em meio á urbanização é viver em um constante estado esquizofrênico (uma esquizofrenia social). A sanidade que, vendida àqueles dezembro/2013 cujas mentes turvas são lúgubres e tempestuosas, é tão bela e cuidadosa quanto um abatedouro com paredes feitas de vidro. Romário Teixeira – 3ºD AGENDA Formatura dos alunos concluintes Ensino Fundamental - 18/12/2013 Ensino Médio - 19/11/2013 Local : no Pátio do MALUHY das 19h ás 23h Feliz NATAL e um ano de 2014 mais próspero e mais positivo para a toda a humanidade. 5