2. CORRIDA ESPACIAL
Sputnik e Apolo XI: duas aeronaves que representaram os
esforços da corrida espacial
Entre 1957 e 1975
ESTADOS UNIDOS X UNIÃO SOVIÉTICA
3. SPUTINIK
Era o início de uma grande competição
e que forçou os Estados Unidos a
demonstrar serviço também, já que os
soviéticos saíram na frente.
O segundo passo também foi dado
pelos soviéticos e no mês de novembro
daquele mesmo ano.
Na ocasião, dia 3, foi enviada ao espaço
uma cadela chamada Laika como
tripulante da nave Sputinik II.
Assim, a cadela se tornou o primeiro ser
vivo a viajar pelo espaço.
4. 3.nov.1957 - Cientistas apresentam Laika antes de ela embarcar na cápsula Sputnik 2 e
ser enviada ao espaço.
A simpática cadela morreu horas depois do lançamento devido a uma falha no sistema
de controle térmico que superaqueceu a nave durante o voo orbital
5. VOSTOK I
O primeiro homem a, efetivamente,
viajar no espaço foi também um
soviético, cujo nome era Yuri Gagarin.
Transportado pela nave Vostok I,
Gagarin fez um voo orbital que durou
48 minutos, em 12 de abril de 1961.
Até este momento, a União Soviética
dominava a corrida espacial graças ao
grande investimento feito em seu
programa espacial.
Os soviéticos já almejavam enviar o
homem à Lua, mas, neste ponto, os
Estados Unidos seriam os pioneiros.
6. EXPLORER I
Logo depois do satélite Sputinik I, eles
enviaram o satélite Explorer I, em 31 de
janeiro de 1958.
O programa especial dos Estados Unidos
começou com pouco investimento, porém,
tendo em vista as grandes e pioneiras
conquistas dos soviéticos, o programa
especial foi logo ampliado para dar conta
da corrida ideológica e, assim, foi criada a
NASA, no mês de julho de 1958.
A primeira expedição tripulada por um
homem feita pelos soviéticos foi uma
afronta para os estadunidenses, que não
perderam tempo e, no mesmo ano, 1961,
enviaram seu primeiro homem ao espaço,
no dia 5 de maio.
Foi uma medida desesperada para
contrapor a demonstração tecnológica dos
soviéticos, tanto que o voo foi apenas suborbital.
7. APOLLO 11
Soviéticos e estadunidenses rivalizavam
efusivamente pela supremacia tecnológica na
corrida espacial. Ambos passaram a promover o
discurso, na década de 1960, de enviar o primeiro
homem à Lua.
Mas foram os Estados Unidos que investiram
pesado em um programa que culminou no Projeto
Apollo, encarregado de levar homens ao satélite
natural da Terra.
No Natal de 1968, os tripulantes da Apollo 8 foram
os primeiros a fazer uma viagem em torno da Lua.
Porém, no ano seguinte, a expedição Apollo 11,
resultado de um investimento no valor de 20
bilhões de dólares, fez pousar na Lua a primeira
nave.
Neil Armstrong e Edwin Aldrin foram os primeiros
homens a caminhar sobre o solo lunar.
Os soviéticos começavam a ficar para trás na
corrida especial. Mais cinco expedições
estadunidenses pousaram na Lua.
Depois da grande conquista dos Estados Unidos,
e também da humanidade, os soviéticos não
conseguiram mais acompanhar o desenvolvimento
tecnológico e foram perdendo força.
8. LEI DO ESPAÇO
Em 1958, o presidente americano
Dwight Eisenhower (1953-1961)
assinou a Lei do Espaço, criando
oficialmente a Agência Espacial
Americana, a Nasa.
Desde o começo, o propósito do
novo grupo se estendia além das
espaçonaves e das botas lunares.
A lei estipulava que suas
pesquisas e avanços deveriam
beneficiar toda a população, e em
seus 50 anos de história, a Nasa
certamente preencheu esse
requisito.
U.S. President Dwight Eisenhower meets
with Dr. Wernher von Braun and other
NASA scientists
9. Embora a maioria das pessoas
nunca tenha pisado na lua, todas
provavelmente estão em contato
com alguma tecnologia da Nasa que
se transformou em produto de uso
diário.
Em parceria com várias equipes de
pesquisa e companhias, a Nasa
continua a gerar uma vasta gama
de novas tecnologias e produtos
que melhoram o nosso cotidiano.
Passos básicos em saúde,
segurança, comunicações e até em
entretenimento encontram raízes no
braço do governo americano
normalmente associado com
espaçonaves e pessoas flutuando.
Na verdade, a Nasa registrou mais
de 6.300 patentes com o governo
americano
[fonte: Nasa Scientific and Technical
Information].
10. Todos os anos, desde 1976, a Nasa
vem publicando uma lista de toda
tecnologia e produto ligado à sua
pesquisa.
O jornal "Spinoff", da Nasa, destaca
esses produtos, que incluem coisas
como marcapassos melhorados,
máquinas de exercícios com
tecnologia de ponta e rádio satélite.
Esses produtos se tornaram
possíveis graças às ideias e à
inovação da Nasa.
Mas não é preciso ser um cientista
de foguetes para usar muitas dessas
tecnologias.
Conheça dez dessas tecnologias
que se transformaram em produtos
de uso diário.
12. Os aparelhos ortodônticos invisíveis são feitos de alumina translúcida policristalina
(TPA). Uma empresa chamada Ceradyne desenvolveu a TPA em conjunto com a
unidade de pesquisas de cerâmica avançada da Nasa
(Nasa Advanced Ceramic Research) para proteger as antenas infravermelhas dos
rastreadores de mísseis termoguiados.
13. A sujeira e as partículas encontradas nos ambientes espaciais, levou a Nasa a
desenvolver um revestimento para proteger os equipamentos no espaço,
particularmente os visores dos capacetes dos astronautas.
Reconhecendo ali uma oportunidade, a Foster-Grant, fabricante americana de
óculos de sol licenciou a tecnologia da Nasa para seus produtos.
A cobertura especial para plásticos tornou seus óculos escuros dez vezes mais
resistentes a arranhões do que os de plástico não revestido
Além disso, ela bloqueia os raios ultravioletas que podem prejudicar a visão.
14. A espuma Tempur, encontrada em várias marcas de
colchões, travesseiros e almofadas foi desenvolvida
originalmente para voos espaciais e, mais tarde,
reempacotada para uso doméstico.
O plástico de silício-poliuretânico de célula aberta
(espuma de poliuretano de alta resistência), que ficou
conhecido como espuma espacial, foi criado para uso
nos assentos das espaçonaves da Nasa com a finalidade
de diminuir o impacto durante os pousos A espuma tem
uma propriedade única que permite que ela distribua
igualmente o peso e a pressão em seu topo, o que
proporciona absorção de choque.
O uso da espuma plástica se estendeu além dos céus.
Sua distribuição de peso e sensibilidade à temperatura
têm papel fundamental para pessoas com deficiência ou
alguma doença que as deixam de cama.
. Algumas empresas também integraram a espuma
Tempur a próteses de braços e pernas porque ela tem a
mesma aparência e comportamento da pele, diminuindo
a fricção entre a prótese e as juntas.
Outros usos comerciais da Tempur incluem banco de
motocicletas, proteção para pilotos de corrida e
revestimento interno para capacetes de jogadores de
futebol americano.
15. Em 1991, os termômetros infravermelhos que você
coloca no ouvido conquistaram o mundo ao
simplificar e agilizar o processo de tirar a
temperatura de uma pessoa - principalmente de
crianças e bebês.
A Diatek, que desenvolveu o primeiro desses tipos
de termômetros, viu a necessidade de reduzir o
tempo gasto pelas enfermeiras medindo temperatura
dos pacientes. Com cerca de 1 bilhão de
temperaturas tomadas nos hospitais americanos
anualmente e um número de enfermeiras cada vez
menor, a empresa se viu obrigada a começar a
cortar os preciosos minutos gastos na observação
da subida do mercúrio
O termômetro auricular usa raio
infravermelho para medir a temperatura
que irradia do tímpano
16. Quando Neil Armstrong disse a sua famosa frase
"um salto gigantesco para a humanidade", ele
provavelmente não tinha previsto a conotação literal
que ela teria.
Os tênis esportivos de hoje emprestaram a
tecnologia das botas lunares que deram aquele
salto pela primeira vez.
A roupa espacial projetada para as missões Apollo
incluía botas especialmente feitas para proporcionar
um salto nos passos dos astronautas ao mesmo
tempo em que forneciam ventilação.
As empresas de calçados esportivos adotaram
esse tecnologia para construir tênis melhores, que
absorvem o impacto nos pés e pernas.
Um exemplo é a empresa Kangaroos USA, que em
meados dos anos 80 aplicou os princípios e os
materiais das botas lunares em uma nova linha de
tênis esportivos. Com a ajuda da Nasa, a
Kangaroos patenteou o tecido de espuma de
poliuretano tridimensional Dynacoil, que distribui o
impacto no seu pé quando você caminha ou corre.
Ao enrolar as fibras dentro do tecido, a Kangaroos
absorve a energia de seus pés atingindo o solo,
devolvendo-a para seu pé.
17. Antes de os homens serem enviados ao
espaço, a Nasa construiu satélites que poderiam
dizer às pessoas em terra como era o espaço
sideral. Usando tecnologia de satélite similar,
cerca de 200 satélites de comunicação orbitam
o globo todos os dias.
Esses satélites enviam a recebem mensagens
que permitem que chamemos nossos amigos
nos EUA quando nós estamos em São Paulo.
A Nasa monitora a localização e a "saúde"
desses satélites para garantir que continuemos
a falar com as pessoas ao redor do mundo ou
no bairro vizinho
Chamadas de longa distância só são
possíveis hoje porque a Nasa criou
satélites que permitiam às pessoas
conversar em terra
18. O mito Tang
Como você pode ver, a pesquisa inovadora
financiada através da Nasa tem papel
importante em nosso cotidiano.
Mas às vezes as pessoas atribuem à Nasa o
desenvolvimento de produtos que nada têm a
ver com a agência espacial.
O mito mais comum envolve o suco de frutas
em pó Tang. Embora você ouça com frequência
que a Nasa inventou o Tang como bebiba
espacial, na verdade a General Mills o fez em
1957.
Ele foi associado à Nasa por ter sido
selecionado como parte de um experimento,
em 1962, para encontrar os alimentos mais
adequados para se comer no espaço.
19. Onde há fumaça, há fogo. Os engenheiros
da Nasa sabiam disso quando estavam
projetando a Skylab nos anos 70. A Skylab
foi a primeira estação espacial americana, e
os astronautas precisariam saber se um
incêndio havia começado ou se gases
venenosos estavam sendo liberados dentro
do veículo.
Em parceria com a Honeywell Corporation,
a Nasa inventou o primeiro detector de
fumaça ajustável com diferentes níveis de
sensibilidade para prevenir falsos alarmes.
20. Cavar uma ranhura no concreto pode não parecer
muito uma inovação, mas isso certamente nos mantêm
seguros nas estradas.
Também chamado de ranhura de segurança, ou
grooving, esse processo simples e salva-vidas insere
canais compridos e ocos no pavimento de pistas de
decolagem e rodovias. (Se você acompanhou o
noticiário sobre o acidente da TAM em 2007 no
aeroporto de Congonhas, em São Paulo, certamente
deve ter ouvido falar de grooving.) Essas reentrâncias
no concreto desviam o excesso de água da superfície
para reduzir a quantidade de água entre os pneus e a
estrada ou pista de decolagem. Isso aumenta a fricção
entre as rodas e o concreto, melhorando a segurança
do veículo.
A primeira vez que a Nasa experimentou o grooving foi
nos anos 60.
O Centro de Pesquisas Langely queria melhorar a
segurança da decolagem das espaçonaves em pistas
molhadas.
Quando perceberam como a coisa funcionava bem, os
engenheiros de transporte começaram a aplicar as
mesmas técnicas às rodovias. de acordo com a Nasa,
o grooving reduziu em mais de 85% os acidentes em
rodovias. Os carros deslizam quando a água entre os
pneus e a estrada os separa.
21. Quando você está aspirando a poeira ou migalhas em
casa com um aspirador sem fio, na verdade você está
usando a mesma tecnologia que os astronautas usaram na
lua. Embora a Black & Decker tenha inventado as
primeiras ferramentas à pilha em 1961, a pesquisa
relacionada da Nasa ajudou a redefinir a tecnologia que
levou a instrumentos médicos leves e sem fio, aspiradores
de pó e outras ferramentas.
Em meados dos anos 60, para preparar as missões à lua
Apollo, a Nasa precisou de uma ferramenta que
astronautas pudessem usar para obter amostras de rochas
e solo.
A furadeira tinha de ser levíssima, compacta e poderosa o
suficiente para cavar fundo na superfície lunar. Já que ligar
um cabo a uma furadeira no espaço sideral seria uma
façanha difícil, a Nasa e a Black & Decker inventaram uma
furadeira de motor magnético movida à bateria.
Trabalhando com o contexto de ambiente espacial
limitado, a Black & Decker desenvolveu um programa de
computador para a ferramenta que reduziu a quantidade
de energia gasta durante o uso para aumentar a vida útil
da bateria.
Depois do projeto com a Nasa, a Black & Decker aplicou
os mesmos princípios para fazer outras ferramentas leves
movidas à bateria para o uso diário dos consumidores.
22. INSULFILM
Criada pela NASA para ajudar na climatização de seus veículos
espaciais, a película hoje amplamente utilizada nos automóveis
ajuda a reduzir o calor interno oferecendo mais conforto.
Além disso, pode ajudar na segurança dos motoristas.
Outro fator positivo apontado pelo especialista é que as películas
escurecidas impedem o estilhaçamento dos vidros.
23. Os trajes usados pelos bombeiros para combater
incêndios são feitos de um tecido resistente ao fogo
desenvolvido para uso em roupas espaciais.
A Nasa desenvolveu meios de processar os sinais
que vinham das naves espaciais para produzir
imagens mais claras. Essa tecnologia também
permite produzir imagens fotográficas de nossos
órgãos, como as vistas em uma ressonância
magnética ou em uma tomografia
computadorizada.
24. “Nós vemos os efeitos transformadores da economia do espaço ao nosso redor através
de inúmeras tecnologias e competências que salvam vidas.
Vemos a economia de espaço nas vidas salvas quando o rastreio do cancro da mama
avançado detecta tumores a tempo para o seu tratamento, ou quando um desfibrilador
cardíaco restaura o ritmo adequado do coração dum paciente.
Vemos isso quando os satélites meteorológicos nos avisam dos furacões que vêm, ou
quando os satélites fornecem informações essenciais para a compreensão do nosso
ambiente e dos efeitos da mudança climática.
Vemos isso quando usamos uma caixa de pagamento multibanco ou quando pagamos a
gasolina na estação de abastecimento com uma resposta imediata eletronica via satélite.
As tecnologias desenvolvidas para explorar o espaço estão a ser utilizadas para
aumentar a produção agrícola e para procurar bancos de pesca no mar. ”
25. 1978: Teflon revestidos de fibra de vidro.
Desenvolvidos nos anos 1970 como um novo
tecido para roupas espaciais dos astronautas
têm sido utilizados como um material de
cobertura permanente para edifícios e estádios
em todo o mundo.
(A propósito, ao contrário do mito urbano, a
NASA não inventou o Teflon).
1982: Os astronautas que trabalharam na
superfície lunar usavam roupas com
refrigeração líquida sob os seus fatos espaciais
para protegê-los de temperaturas próximas dos
250 graus Fahrenheit (~121 ºC).
Estas peças de vestuário, desenvolvidas e
aperfeiçoadas no Johnson Space Center da
NASA, estão entre os spinoffs mais utilizados
da agência, com adaptações para sistemas de
refrigeração portáteis para o tratamento de
doenças médicas, tais como síndrome de
queimadura nas pernas
(uma situação neurológica designada em Inglês
por RLS- Restless Leg Syndrome), esclerose
múltipla, lesões na coluna vertebral e lesões
desportivas.
26. 1986: Um projeto conjunto do Bureau Nacional de Padrões e da NASA
dirigido pelo Johnson Space Center, resultou num sistema de respiração
portátil muito leve para os bombeiros. Agora amplamente utilizada nos
aparelhos de respiração, esta tecnologia da NASA é responsável pelas
reduções significativas das lesões por inalação sofridas pelos soldados da
paz.
1991: Partindo de 3 diferentes tecnologias desenvolvidas pela NASA para
a concepção e teste do seu chassis de autocarro escolar, uma empresa
baseada em Chicago foi capaz de criar um chassis mais seguro, mais
confiável e mais avançado, que agora detém uma grande quota de
mercado neste tipo de transporte.
1994: Baseando-se em tecnologias criadas para as naves espaciais em
serviço activo, uma empresa sediada em Santa Barbara desenvolveu um
braço mecânico que permite que os cirurgiões operem com três
instrumentos em simultâneo, durante a realização duma cirurgia
laparoscópica.
Em 2001, a primeira operação robótica cirúrgica completa foi bem
sucedida, quando uma equipa de médicos de Nova Iorque retirou a
vesícula biliar duma mulher em França ao usar este equipamento que é
designado por Computer Motion.
27. 1995: O Dr. Michael DeBakey do Baylor College of Medicine, em parceria
com o engenheiro David Saucier do Johnson Space Center desenvolveu uma
bomba cardíaca artificial – com base no projecto de engenharia do espaço da
NASA para as bombas de combustível do motor principal do vaivém espacial
– que suplementa a capacidade de bombagem do ventrículo esquerdo no
coração.
Bernard Rosenbaum, do Johnson Space Center, o engenheiro de propulsão
que trabalhou com o grupo DeBakey-Saucier disse:
“Eu vim para a NASA em 1960 quando trabalhávamos para pousar homens
na Lua, e eu nunca sonhei que poderia também tornar-me numa parte dum
esforço que poderia ajudar a vida das pessoas.
Bernard Rosenbaum
28. 2000: Três contratos Small Business Innovation Research com o
Langley Research Center da NASA resultaram num novo sistema de
baixo custo para um pára-quedas balístico que pousa uma aeronave
inteira no chão em caso de emergência.
Estes pára-quedas, agora em uso nas aeronaves civis e militares,
pode fornecer uma aterragem segura para pilotos e passageiros em
caso de falha de motor, colisão aérea, desorientação ou
incapacitação do piloto, spin não recuperado, gelo extremo e
esgotamento de combustível.
Até ao momento, o sistema de pára-quedas salvou mais de 200
vidas.
2005: Dois cientistas do NASA Kennedy Space Center (KSC), e três
membros do corpo docente da Universidade da Flórida Central
uniram-se para desenvolver a tecnologia que obteve o prémio da
NASA Governo e Invenção Comercial do Ano de 2005, o Emuslsified
Zero-Valent Iron (EZVI). Projectado para atender a necessidade de
limpar o chão do complexo de lançamentos histórico 34 no KSC, que
estava poluído com solventes com cloro utilizados para limpar peças
do foguete Apollo, a tecnologia EZVI fornece uma solução de limpeza
eficaz e eficiente para a poluição do subsolo que representa uma
ameaça de contaminação das fontes de água doce da região.
Esta tecnologia tem potencial para uso na limpeza de contaminações
ambientais para o Departamento de Energia, Departamento de
Defesa, NASA, e para instalações da indústria privada em todo o
país.
29. Além de reconhecer o valor dessas tecnologias, a história das pessoas por detrás
da inovação também é inspiradora. Considere-se o caso do Dr. Rafat Ansari, um
cientista veterano do Glenn Research Center da NASA, que, ao trabalhar em
experiências de física dos fluídos realizadas pelos astronautas no espaço,
encontrou um uso incomum para um dispositivo da NASA, quando o seu pai
enfrentou o desafio da catarata, uma patologia dos olhos.
As experiências de física observavam sistemas coloidais, pequenas partículas
que ficam em suspensão nos líquidos, uma descrição que também passou a
ajustar-se à natureza da doença ocular do seu pai.
Num lampejo de presença de espírito, Ansari compreendeu que o instrumento
que estava a ser desenvolvido como parte da experiência dos coloides poderia
ser capaz de detectar a catarata – possivelmente mais cedo do que nunca.
O dispositivo está agora a ser utilizado para avaliar a eficácia de novas terapias
não cirúrgicas para as fases iniciais do desenvolvimento de cataratas.
Também está sendo adaptado como uma forma indolora para identificar outras
doenças oculares, diabetes e possivelmente até mesmo a doença de Alzheimer.
Dr. Rafat Ansari
30. Hoje, a Estátua da Liberdade e a Ponte Golden Gate são revestidas por um
material de proteção que a NASA precisou de inventar para proteger as suas
plataformas de lançamentos dos efeitos destrutivos do ar quente, húmido e
salinizado.
32. Agência Espacial Federal Russa
Salão da tecnologia espacial no
museu de história espacial em
Kaluga, Russia. A exibição inclui
modelos e réplicas das seguintes
realizações Soviético-Russas:
o primeiro satélite artificial, o
Sputnik
o primeiro traje espacial;
a primeira espaçonave tripulada,
Vostok 1;
o primeiro satélite Molniya;
o primeiro jipe de exploração
espacial, o Lunokhod 1;
a primeira estação espacial, a
Salyut
a primeira estação espacial
modular, a Mir.
33. Space Science Word: Com intenções de se tornar o espaço turístico
mais visitado do mundo, esse parque terá atrações voltadas para o
campo da Tecnologia Espacial com foguetes espaciais de verdade.
Projetos Dubai
34. PRIMEIRO PORTO ESPACIAL PARA TURISMO
O porto, chamado Virgin Galactic’s Gateway to Space (Portão Galático para o
Espaço da Virgin) está pronto no deserto do México.