3. LINHA DE TEMPO PRINCIPAIS FATOS DA HISTÓRIA DO DISTRITO DO ITAÍ – IJUÍ ANTES DE 1687 Os vestígios encontrados (cerâmica e instrumentos de pedra) revelam que foram deixados por Guaranis, índios que preferiam estabelecer sua tabas aonde existisse grandes rios, que lhes daria a pesca, tinham domínio de pirogas (canoas), cultivavam pequena agricultura.
4. 1687 A 1828 Formação dos Sete Povos das Missões, toda esta área de terra pertencia a Redução de Santo Ângelo Custódio
5. 1801 Os padres Jesuítas foram expulsos, os povos começaram a decair e neste anos aproximadamente os portugueses conquistaram a região. As zonas campos foram acupadas por estancieiros que se apropriavam das grandes extensões de campo, dentre área estava Itaí, que foi de domínio do Capitão Osório Ilgenfritz a área total de Itaí a Catuípe de Dona Eufrásia Rolim.
6. 1824 As matas do Rio Grande do Sul foram ocupadas principalmente por imigrantes e seus descendentes. E na data de 25 de julho de 1824 os alemães em São Leopoldo. 1890 Em 19 de outubro de 1890 em Ijuí, José Manoel da Siqueira Couto, Chefe da Comissão de Terras, em Silveira Martins, inaugurou o núcleo de Ijuí, tornando-se o Chefe da Comissão de Terra desse núcleo.
7. 1892 Chegou em Ijuí o grupo de imigrantes espanhóis, entre eles José Maturana Guilhem, André Hidalgo, Antônio Rodrigues e Francisco Moya. E três anos depois José Guardallara, proveniente da região de Granada na Espanha. Eram organizados pela Comissão de Terras conforme a língua e a região. Os espanhóis foram colocadas na Linha 8 Oeste as margens esquerda – Ressaca do Poço Grande.
8. 1912 O Capitão Osório Ilgenfritz começou vender parte das terras. Um dos primeiros compradores foi o Sr. Francisco Maturana Romero, filho de José Maturana Guilhem, morando na linha B – margem direita. Mais tarde coloca uma barca no Rio Ijuí, na Linha 8. Nesta época estava em construção, a estrada de ferro valorizando as terras, junto à Parda Scalabrini – homenagem a um colega do Batalhão que morreu num desastre ferroviário.
9. 1923 Outro filho do Sr. José Maturana Guilhem, Procópio Maturana Romero compra de Maxiliano Dias meia colônia de terra, onde é hoje a Escola e a Fonte Pública. Recém casado Maria Luiza Maturana ( de família Guardalara), após primeiro filho ficou doente, ficando individidado. Mas na saindo de uma consulta, comprou uma parte de um número da Loteria Federal
10. e foi sorteado com vinte contos de réis, pagou todas as dívidas ainda comprou mais meia colônia de terra, hoje antiga fabrica de engarrafamento de água. Neste local existia uma fonte no qual os animais tinha preferência de beber e o Sr. Franco começou passar o barro numa ferida e curou, começando a chamar de “água santa”.
11. 1933 Chega em Ijuí, Sr. João Patrício Maciel, aposentado da Guarda Aduaneira d e Livramento, que informou-se da existência da “água santa”. Envia a Porto alegre uma amostra autorizado é verificado a qualidade da água, com isto o seu filho médico radiologista Pedro Maciel é autorizado a comprar a terra. Propriedade do Sr. Procópio Maturana, vende para exploração de um cortume, não sabendo que era água mineral.
12. 1934 No relatório municipal relata que “à fonte, que está sendo explorada pela firma Pedro Maciel & Cia, na Linha B, à margem direita do Rio Ijuí, já foi visitada por mais de 2400 pessoas, na opinião dos médicos que usam e aconselham o uso desta água mineral para sue pacientes é muito satisfatório os excelentes resultados.
13. 1935 Aonde não havia escola, sustentadas pelo município ou Estado era comum os colonos organizar e pagar um professor isto acontecia numa Escola próximo a Parada Scalabrini transferida para a sede neste ano, identificada como Grupo Escolar Itaí, devido inauguração do Hotel Saúde de propriedade da Empresa Territorial Itaí Ltda.
14. O Hotel era administrado pelo médico Peixoto Maciel, irmão de Pedro Maciel, atendia pacientes e turistas. Os pacientes viam de Porto Alegre de trem desciam na Para Scalabrini eram buscados de charrete ou carroça. No Hotel alimentavam-se conforme prescrita pelo médico, o cozinheiro “mestre cuca” do uruguaio Eduardo Glass produzia alimentação dietética.. A energia elétrica para o Balneário do Itaí provia de Santo Ângelo e água encanada provinha por gravida de uma vertente de propriedade da Empresa.
15. O 1938 O Sr. Antônio Baggio, proprietário, já engarrafava bebidas em Ijuí, por intermedio de Sr. Alcides Bohrer entrou em contado com Dr. Pedro Maciel para ser concessionário do engarrafamento de água mineral, hoje atuam Fonte Pública. Construi-se um armazém na Parada Scalabrini a produção era exportada a Rio de Janeiro, São Paulo, para o Uruguai e Argentina.
16. 1939 Neste ano começou funcionar o Grupo Escolar do Itaí na propriedade do Sr. Enéas local construído para ser hotel, em frente a Igreja Evangélica, como diretora primeira professora Delfina A Pilla Cauduro. Editado o Livro Itaí – ante-projeto de urbanização, publicado pela Editora Globo o autor o urbanista L. A. Ubatuba de Faria
17. 1940 Nesta data Ijuí completou seu cinqüentenário de sua fundação inaugurou-se a balsa sobre o Rio Ijuí e o Cassino em Itaí.. Foi construído pelos Bohrer com sala de dança, com 19 metros diâmetro, o hall de entrada, sala da roleta, a sala de Bacará, o salão de víspora, e, em anexo um pavilhão era a cozinha do Cassino. Teve a presença do Gal. Cordeiro de Farias, hospedando no Hotel Saúde, o prefeito na época Emílio Martins Buhrer. A VARIG mantinha vôos regulares de 15 em 15 dias na linha de Porto alegre, Cruz Alta, Itaí e Santo Ângelo. Foi construído mais um hotel de Antônio Baggio, mais tarde vendida a Empresa Territorial Itaí Ltda.
18. 1943 O jogo foi proibido em todo o país e o Cassino do Itaí morreu.
19. 1946 Dr. Pedro Maciel cedeu o prédio do Hotel de Antônio Baggio, funcionarem a Colônia de Férias e o Grupo Escolar Itaí, que foi comprado pelo Estado, ano que iniciou atividades coordenado os trabalhos pela professora e diretora Tereza Tarragô Não faltou esforço do próprio Dr. Pedro Maciel em concretizar o projeto de urbanização, mas faleceu neste ano
20. 1947 A professora Tereza Tarragô conseguiu do então prefeito Municipal Major Antônio Setembrino Lopes, a doação do que sobrava do cassino para construção de um sala de recreação para o Colônia de Férias, que servia como sala de aula durante o ano.
21. 1950 Atendia crianças da 1ª a 5ª série em dois turno. Em 3 de fevereiro de 1947 passou denominar-se o Grupo Escolar de Itaí de Grupo Escolar Madre Estanilá.
22. 1953 Inicia as atividades do Internato Rural Pedro Maciel criado pelo governador do Estado, idealizado pelo Secretário da Educação e Cultura Dr. Júlio Marino de Carvalho.
23. 1958 O Internato iniciou a receber ,também, índios principalmente de Inhacorá e Votorro, os mesmos foram registrados m cartório, batizados, crismados. E na Semana d a Pátria os índios internos foram levados a Porto Alegre, pela prof. Tereza, ficando um semana e participando no desfile de ¨7 de setembro, por então Governador Leonel Brizola.
24. 1967 A prof. Tereza se aposentou e foi substituída pelo prof. Ozório Pedro Ilgenfritz. O Internato rural não mais existia. 1963 Inaugurado o atual prédio de funcionamento da Escola Estadual de Ensino Fundamental Pedro Maciel.
25. 1973 Atua como diretora professora Mota Rico e o educandário é denominado como Escola Estadual de 1° Grau Pedro Maciel.
26. 1984 Inaugurou-se a RS 342 de Ijuí- Catuípe causando uma euforia pela facilidade as comunicações e viagens rápidas e menor despesas.