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"Há pessoas que transformam o sol numa simples mancha
amarela, mas há também aquelas que fazem de uma simples
mancha amarela o próprio sol."
(Pablo Picasso)
1. Deus existe?
Alemanha
Inicio do século 20
Durante uma conferência com vários universitários, um professor da Universidade
de Berlim desafiou seus alunos com esta pergunta:
“Deus criou tudo o que existe?”
Um aluno respondeu valentemente:
“Sim, Ele criou.”
“Deus criou tudo?”
Perguntou novamente o professor.
“Sim senhor”, respondeu o jovem.
O professor respondeu,
“Se Deus criou tudo, então Deus fez o mal? Pois o mal existe, e partindo do
preceito de que nossas obras são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mau?”
O jovem ficou calado diante de tal resposta e o professor, feliz, se regozijava de
ter provado mais uma vez que a fé era um mito.
Outro estudante levantou a mão e disse:
“Posso fazer uma pergunta, professor?”
“Lógico.” Foi a resposta do professor.
O jovem ficou de pé e perguntou:
“Professor, o frio existe?”
“Que pergunta é essa? Lógico que existe, ou por acaso você nunca sentiu frio?”
O rapaz respondeu:
“De fato, senhor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos
frio, na realidade é a ausência de calor. Todo corpo ou objeto é susceptível de estudo
quando possui ou transmite energia, o calor é o que faz com que este corpo tenha ou
transmita energia.
O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam
inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Nós criamos essa definição para
descrever como nos sentimos se não temos calor”
“E, existe a escuridão?”
Continuou o estudante.
O professor respondeu: “Existe.”
O estudante respondeu:
“Novamente comete um erro, senhor, a escuridão também não existe. A escuridão
na realidade é a ausência de luz.
A luz pode-se estudar, a escuridão não!
Até existe o prisma de Nichols para decompor a luz branca nas várias cores de que
está composta, com suas diferentes longitudes de ondas.
A escuridão não!
Um simples raio de luz atravessa as trevas e ilumina a superfície onde termina o
raio de luz.
Como pode saber quão escuro está um espaço determinado? Com base na
quantidade de luz presente nesse espaço, não é assim?
Escuridão é uma definição que o homem desenvolveu para descrever o que
acontece quando não há luz presente”
Finalmente, o jovem perguntou ao professor:
“Senhor, o mal existe?”
O professor respondeu:
“Claro que sim, lógico que existe, como disse desde o começo, vemos estupros,
crimes e violência no mundo todo, essas coisas são do mal.”
E o estudante respondeu:
“O mal não existe, senhor, pelo menos não existe por si mesmo. O mal é
simplesmente a ausência do bem, é o mesmo dos casos anteriores, o mal é uma
definição que o homem criou para descrever a ausência de Deus.
Deus não criou o mal.
Não é como a fé ou como o amor, que existem como existem o calor e a luz.
O mal é o resultado da humanidade não ter Deus presente em seus corações.
É como acontece com o frio quando não há calor, ou a escuridão quando não há
luz.”
Por volta dos anos 1900, este jovem foi aplaudido de pé, e o professor apenas
balançou a cabeça permanecendo calado…
Imediatamente o diretor dirigiu-se àquele jovem e perguntou qual era seu nome?
E ele respondeu:
“ALBERT EINSTEIN.”
2. Gratidão
O homem por detrás do balcão, olhava a rua de forma distraída. Uma garotinha se
aproximava da loja e amassou o narizinho contra o vidro da vitrina. Os olhos da cor do
céu, brilhavam quando viu determinado objeto. Entrou na loja e pediu para ver colar de
turquesa azuis.
- É para minha irmã. Pode fazer um pacote bem bonito?
O dono da loja olhou desconfiado para a garotinha e lhe perguntou:
- Quanto dinheiro você tem?
Sem hesitar ela tirou do bolso da saia um lenço todo amarradinho e foi desfazendo
os nós.
Colocou-o sobre o balcão, e feliz disse:
- Isto dá, não dá?
Eram apenas algumas moedas que ela exibia orgulhosa.
- Sabe, continuou. Eu quero dar este presente para minha irmã mais velha. Desde
que morreu nossa mãe, ela cuida da gente e não tem tempo para ela. É aniversário dela e
tenho certeza que ela ficará feliz com o colar que é da cor dos seus olhos.
O homem, foi para o interior da loja. Colocou o colar em um estojo, embrulhou
com um vistoso papel vermelho e fez um laço caprichado com um fita verde.
- Tome! Disse para a garota. Leve com cuidado. Ela saiu feliz saltitando pela rua
abaixo.
Ainda não acabara o dia, quando uma linda jovem de cabelos loiros e
maravilhosos olhos azuis adentrou à loja.
Colocou sobre o balcão o já conhecido embrulho desfeito e indagou:
- Este colar foi comprado aqui?
- Sim senhora.
- E quanto custou?
- Ah! Falou o dono da loja. O preço de qualquer produto da minha loja é sempre
um assunto confidencial entre o vendedor e o freguês.
A moça continuou:
- Mas minha irmã somente tinha algumas moedas.
O colar é verdadeiro, não é? Ela não teria dinheiro para pagá-lo.
O homem, tomou o estojo, refez o embrulho com extremo carinho, colocou a fita
e o devolveu à jovem.
- Ela pagou o preço mais alto que qualquer pessoa pode pagar.
Ela deu tudo que tinha!
O silêncio encheu a pequena loja, e duas lágrimas rolaram pelas faces jovens.
Enquanto suas mão tomava o embrulho ela retornava ao lar emocionada.
Verdadeira doação, é dar-se por inteiro sem restrições.
Gratidão de quem ama não coloca limites para os gestos de ternura.
E a gratidão, é sempre a manifestação de Deus para com pessoas que tem riqueza
de emoções e altruísmo.
Sê sempre grato, mas não espere pelo reconhecimento de ninguém.
Gratidão como Amor é também dever que não apenas aquece quem recebe, como
reconforta quem oferece.
3. O olhar da vida
- Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital.
Um deles podia se sentar na sua cama durante uma hora, todas as tardes, para que os
fluidos circulassem nos seus pulmões. A sua cama estava junto da única janela do
quarto. O outro homem tinha que ficar sempre deitado de costas. Os homens
conversavam horas e horas. Falavam das suas mulheres, famílias, das suas casas, dos
seus empregos, dos seus aeromodelos, onde tinham passado as férias…E todas as
tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, passava o tempo a
descrever ao seu companheiro de quarto todas as coisas que conseguia ver do lado de
fora da janela.O homem da cama do lado começou a viver à espera desses períodos de
uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a atividade e cor do
mundo do lado de fora da janela. A janela dava para um parque com um lindo lago.
Patos e cisnes,chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus
barquinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as flores de todas
as cores do arco-íris. Árvores velhas e enormes acariciavam a paisagem e uma tênue
vista da silhueta da cidade podia ser vislumbrada no horizonte. Enquanto o homem da
cama perto da janela descrevia isto tudo com extraordinário pormenor, o homem no
outro lado do quarto fechava os seus olhos e imaginava as pitorescas cenas. Um dia, o
homem perto da janela descreveu um desfile que ia passar: Embora o outro homem não
conseguisse ouvir a banda, conseguia vê-la e ouvi-la na sua mente, enquanto o outro
senhor a retratava através de palavras bastante descritivas. Dias e semanas passaram.
Uma manhã a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os seus banhos, e
encontrou o corpo sem vida, o homem perto da janela, que tinha falecido calmamente
enquanto dormia. A enfermeira ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital
para que levassem o corpo. Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou
se podia ser colocado na cama perto da janela. A enfermeira disse logo que sim e fez a
troca. Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a enfermeira deixou
o quarto. Lentamente, e cheio de dores, o homem ergueu-se, apoiado no cotovelo, para
contemplar o mundo lá fora. Fez um grande esforço e lentamente olhou para o lado de
fora da janela que dava, afinal, para uma parede de tijolo! O homem perguntou à
enfermeira o que teria feito com que o seu falecido companheiro de quarto lhe tivesse
descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela. A enfermeira respondeu que
o homem era cego e nem sequer conseguia ver a parede. Talvez quisesse apenas passar
alguma coragem pra ele!
Moral da História: A dor partilhada é metade da tristeza, mas a felicidade,
quando partilhada, é dobrada. Se você quer se sentir rico, conta todas as coisas que você
tem que o dinheiro não pode comprar. „ O dia de hoje é uma dádiva, por isso é que o
chamam de presente.‟
4. Milho Premiado
Esta é a história de um fazendeiro bem sucedido.
Ano após ano, ele ganhava o troféu "Milho Gigante" da feira da agricultura do
município.
Entrava com seu milho na feira e saía com a faixa azul recobrindo seu peito.
E o seu milho era cada vez melhor.
Numa dessas ocasiões, um repórter de jornal, ao abordá-lo após a já tradicional
colocação da faixa, ficou intrigado com a informação dada pelo entrevistado sobre
como costumava cultivar seu qualificado e valioso produto.
O repórter descobriu que o fazendeiro compartilhava a semente do seu milho
gigante com os vizinhos.
"Como pode o Senhor dispor-se a compartilhar sua melhor semente com seus
vizinhos quando eles estão competindo com o seu em cada ano?" - indagou o repórter.
O fazendeiro pensou por um instante, e respondeu:
"Você não sabe? O vento apanha o pólen do milho maduro e o leva através do
vento de campo para campo. Se meus vizinhos cultivam milho inferior, a polinização
degradará continuamente a qualidade do meu milho.Se eu quiser cultivar milho bom, eu
tenho que ajudar meu vizinhos a cultivar milho bom".
Ele era atento às conectividades da vida.
O milho dele não poderia melhorar se o milho do vizinho também não tivesse a
qualidade melhorada.
Assim é também em outras dimensões da nossa vida.
Aqueles que escolhem estar em paz devem fazer com que seus vizinhos estejam
em paz.
Aqueles que querem viver bem têm que ajudar os outros para que vivam bem.
E aqueles que querem ser felizes têm que ajudar os outros a encontrar a felicidade,
pois o bem-estar de cada um está ligado ao bem-estar de todos.
Que todos vocês consigam ajudar seus vizinhos a cultivar milho cada vez melhor.
5. O círculo do Amor
Ele quase não viu aquela senhora com o carro parado no acostamento. Estava
escuro e chovia forte. Mas percebeu que a mulher precisava de ajuda. Assim, parou seu
carro e se aproximou. O carro da mulher cheirava a tinta, de tão novo.
Ao ver o rapaz se aproximando ela pensou: “ será que ele vai fazer alguma
maldade comigo?”
O rapaz parecia inseguro, pobre e faminto. E percebeu que a mulher estava com
muito medo dele. Então perguntou:
- Não se preocupe, quero ajudar a senhora. Por que não espera no carro onde está
quentinho? Ah, meu nome é Renato.
Bem, tudo o que aquela mulher tinha era um pneu furado, mas para uma senhora
de idade avançada aquilo era um grande problema.
Renato se abaixou, colocou o macaco e levantou o carro. Se sujou um pouco e
ainda machucou uma das mãos. Enquanto apertava as porcas da roda, a senhora abriu a
janela e começou a conversar com ele.
Ela contou que se chamava Lúcia, morava em São Paulo, que estava de passagem
por ali e que não sabia como agradecer pela ajuda. Renato apenas sorriu.
Terminado o serviço, Lúcia perguntou quanto o devia. Renato poderia pedir
qualquer valor que ainda seria pouco, pois ela tinha imaginado tudo de ruim que poderia
ter acontecido se aquele jovem não tivesse parado e prestado socorro.
Mas Renato não pensava em dinheiro. Gostava de ajudar quem necessitasse e para
ele, Deus já o havia retribuído bastante. Este era seu modo de viver e ele nunca pensou
em agir de outra forma. Renato sorriu e respondeu:
- Se realmente quer me pagar, da próxima vez que encontrar alguém que precisa
de ajuda, ajude da maneira que essa pessoa precisar e... lembre-se de mim.
Renato ficou vigiando Lúcia ir embora. Tinha sido um dia frio e deprimente, mas
ele se sentia bem, indo para casa, mesmo tão tarde.
Alguns quilômetros depois, Lúcia parou seu carro num pequeno restaurante. Era
um lugar muito simples. De repente, uma garçonete veio atendê-la, sorrindo e trazendo
uma toalha limpa para que secasse os cabelos. Lúcia notou que a garçonete estava
prestes a ganhar neném, mas nem por isso a moça deixava de continuar sendo atenciosa.
Lúcia ficou curiosa em saber como alguém, aparentemente muito pobre, podia
tratar tão bem uma estranha. Então se lembrou de Renato, o rapaz que a ajudou a trocar
o pneu na estrada.
Depois que terminou de comer Lúcia saiu, sem esperar o troco dos cem reais que
deu parar pagar a despesa. A garçonete voltou e ficou olhando para os lados procurando
Lúcia. Foi então que ela viu algo escrito no guardanapo que estava junto de mais quatro
notas de cem reais em cima da mesa.
A garçonete começou a chorar enquanto lia o bilhete que dizia:
“Você não me deve nada, fique com o troco, eu já tenho o bastante. Alguém me
ajudou hoje e da mesma forma estou ajudando você. Se realmente quiser me retribuir
por este dinheiro, não deixe este círculo de amor terminar com você, ajude alguém!”.
A garçonete guardou o papel e voltou ao trabalho.
Naquela noite, quando a garçonete foi para casa cansada, seu marido já estava
dormindo. Ela ficou olhando o marido dormir e começou a pensar no dinheiro e no
bilhete daquela senhora. E se perguntava : “Como aquela senhora sabia que a gente
precisava tanto dessa ajuda? ... nosso bebê vai nascer e a gente passando tanta
dificuldade...”
Mas, consciente da benção que recebeu, ela deu um grande sorriso e agradeceu a
Deus. Se virou para o marido que dormia preocupado, deu um beijo no rosto dele e
falou baixinho:
- Tudo vai ficar bem...Eu te amo ... RENATO!
Moral da História: A vida é assim, um espelho. Se você fizer o bem, o bem volta
para você. Se fizer o mal, o mal volta para você.
Por isso, procure fazer coisas boas para os outros quando tiver a oportunidade.
Faça com que o espelho da sua vida tenha sempre reflexos positivos!
6. Pegadas na Areia
Uma noite eu tive um sonho...Sonhei que estava andando na praia, com o Senhor,
e através do céu passavam cenas da minha vida. Para cada cena que se passava, percebi
que eram deixadas dois pares de pegadas na areia: um era o meu e o outro era o do
Senhor.Quando a ultima cena da minha vida passou diante de nós, olhei para traz, para
as pegadas na areia e notei que muitas vezes, no caminho da minha vida havia apenas
um par de pegadas na areia.Notei que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e
angustiosos do meu viver. Isso entristeceu-me, e perguntei ao Senhor."Senhor tu me
disseste que, uma vez que eu resolvi te seguir , tu andarias sempre comigo todo o
caminho mas, notei que durante as maiores atribulações do meu viver havia na areia dos
caminhos da vida, apenas um par de pegadas. Não compreendo porque, nas horas que,
eu mais necessitava de ti, tu me deixastes."O Senhor me respondeu:"Meu precioso filho,
eu te amo e jamais te deixaria nas horas de tua prova e do teu sofrimento. Quando vistes
na areia apenas um par de pegadas, foi exatamente aí que Eu, nos braços ... te
carreguei."
7. Compaixão
Era uma vez um velho muito velho, quase cego e surdo, com os joelhos
tremendo.Quando se sentava à mesa para comer, mal conseguia segurar a
colher.Derramava a sopa na toalha e, quando afinal, acertava a boca, deixava sempre
cair um bocado pelos cantos.O filho e a nora dele achavam que era uma porcaria e
ficavam com nojo.Finalmente, acabaram fazendo o velho se sentar num canto atrás do
fogão. Levavam comida para ele numa tigela de barro e o que era pior nem lhe davam o
bastante.O velho olhava para a mesa com os olhos compridos, muitas vezes cheios de
lágrimas.Um dia, suas mãos tremeram tanto que ele deixou a tigela cair no chão e ela se
quebrou.A mulher ralhou com ele, que não disse nada, só suspirou.Depois ela comprou
uma gamela de madeira bem baratinha e era ali que ele tinha de comer.Um dia, quando
estavam todos sentados na cozinha, o neto do velho, que era um menino de quatro anos,
estava brincando com uns pedaços de pau. O que é que você está fazendo? - perguntou
o pai.Estou fazendo um cocho, para papai e mamãe poderem comer quando eu crescer. -
O menino respondeu.O marido e a mulher se olharam durante algum tempo e caíram no
choro.Depois disso, trouxeram o avô de volta para a mesa.Desde então passaram a
comer todos juntos e, mesmo quando o velho derramava alguma coisa, ninguém dizia
nada.A Compaixão é uma das Virtudes do Ser Humano.
8. Verdadeiro Amigo
Meu amigo não voltou do campo de batalha, Senhor, solicito permissão para ir
buscá-lo - disse um soldado ao seu tenente.
"Permissão negada" - replicou o oficial - "Não quero que arrisque a sua vida por
um homem que provavelmente está morto".
O Soldado ignorando a proibição, saiu, e uma hora mais tarde regressou,
mortalmente ferido, transportando o cadáver de seu amigo.
O Oficial estava furioso: "Já tinha de dito que ele estava morto!!! Agora eu perdi
dois homens"! Diga-me: "Valeu a pena ir lá para pegar um cadáver?"
E o Soldado, moribundo, respondeu: "Claro que sim, Senhor! Quando o encontrei,
ele ainda estava vivo e pode me dizer"
"Tinha certeza que você viria!"
Um amigo é aquele que chega quando todo o mundo já se foi.
9. Não se entregue a julgamentos
Havia uma senhora, que estava no aeroporto aguardando dar a hora de seu
embarque. Neste período até o embarque, ela sentiu fome, percebeu que só tinha o valor
de um pacote de biscoito. Após comprar este biscoito ficou com o dinheiro contado para
retornar a seu lar. Voltando do magazine, ela se acomodou em uma poltrona na sala de
espera e ficou. Alguns minutos depois, sentou ao lado dela um senhor. Alguns minutos
se passaram e ele pegou um pacote de biscoito e começou a comer. A mulher ficou
indignada, pois não acreditava na cara de pau daquele senhor, que abriu seu pacote de
biscoito sem pedir e começou a come-lo. Ela logo em seguida pegou um biscoito
também e começou a seqüência, ele pegava um biscoito do pacote e comia, e ela
também pegava um biscoito do pacote e comia, porém indignada de ver a cara de pau
daquele senhor em comer o pacote de biscoito que "Ela" comprou. Em seus
pensamentos ela o xingava e se sentia indignada com a situação. Até que chegou ao
ultimo biscoito, ela o encarou bem e pensou: Só quero ver o que este homem fará, só
falta ele comer meu ultimo biscoito. O homem enfiou a mão no pacote, pegou o ultimo
biscoito, quebrou no meio, deu metade para a senhora e a outra metade ele comeu.
Enfim chegou a hora de embarcar. Ela pegou suas malas e foi "indignada mesmo" com
a situação. Quando entrou no avião estava se ajeitando quando chegou alguém que iria
sentar a seu lado. Ela pegou sua bolsa e notou que o "pacote de biscoito que ela havia
comprado estava guardado na bolsa dela". Em suma: Durante o tempo todo ela estava
comendo do pacote de biscoito que o homem havia comprado. Enquanto ela o julgava e
o condenava mentalmente, ele repartia do que poderia ser seu ultimo pacote de biscoito,
e quando ele viu que era o ultimo biscoito do pacote, ele ainda dividiu com ela. Quantas
vezes nós julgamos as pessoas achando que na situação nós é quem estamos certos,
quando na realidade a situação é totalmente o contrario. Que não nos entreguemos a
julgamentos, pois imperfeitos somos também.
10. Uma Nova Chance
Havia um homem muito rico, possuía muitos bens, uma grande fazenda, muito
gado e vários empregados a seu serviço.Tinha ele um único filho, um único herdeiro,
que ao contrário do pai não gostava de trabalho nem de compromissos. O que ele mais
gostava era fazer festas e estar com seus amigos e de ser bajulado por eles. Seu pai
sempre o advertia que seus amigos só estavam ao seu lado enquanto ele tivesse o que
lhes oferecer, depois o abandonariam. Os insistentes conselhos do pai lhe retiniam os
ouvidos e ele logo se ausentava sem dar o mínimo de atenção. Um dia o velho pai, já
avançado na idade, disse aos seus empregados para construírem um pequeno celeiro e
dentro dele, ele mesmo fez uma forca, e junto a ela uma placa com os dizeres: Para você
nunca mais desprezar as palavras de seu pai. Mais tarde chamou o filho e o levou até o
celeiro e disse:- Meu filho, eu já estou velho e quando eu partir, você tomará conta de
tudo o que é meu, e sei qual será o seu futuro. Você vai deixar a fazenda nas mãos dos
empregados e irá gastar todo dinheiro com seus amigos, irá vender os animais, e os
bens, para se sustentar, e quando não tiver mais dinheiro, seus amigos vão se afastar de
você. E quando você não tiver mais nada, vai se arrepender amargamente de não ter me
dado ouvidos. É por isso que eu construí esta forca, sim, ela é para você. Quero que
você me prometa que se acontecer o que eu disse, você se enforcará nela.
- O jovem riu, achou absurdo mas para não contrariar o pai prometeu, pensou que
jamais isso pudesse ocorrer. O tempo passou, o pai morreu e seu filho tomou conta de
tudo, mas assim como se havia previsto, o jovem gastou tudo, vendeu os bens, perdeu
os amigos e a própria dignidade. Desesperado e aflito, começou a refletir sobre a sua
vida e viu que havia sido um tolo, lembrou-se do pai e começou a chorar e dizer: - Ah,
meu pai, se eu tivesse ouvido os teus conselhos, mas agora é tarde, é tarde demais!
Pesaroso, o jovem levantou os olhos e longe avistou o pequeno celeiro, era a única coisa
que lhe restava. A passos lentos se dirigiu até lá entrando viu a forca e a placa
empoeirada e disse: - Eu nunca segui as palavras do meu pai, não pude alegrá-lo quando
estava vivo, mas pelo menos desta vez vou fazer a vontade dele, vou cumprir minha
promessa, não me resta mais nada.
Então subiu nos degraus e colocou a corda no pescoço, e disse: - Ah, se eu tivesse
uma nova chance.- Então pulou, sentiu por um instante a corda apertar sua garganta.
Mas o braço da forca era oco e quebrou-se facilmente. O rapaz caiu no chão, e sobre ele
caiam jóias, esmeraldas, pérolas e diamantes. A forca estava cheia de pedras preciosas,
e um bilhete que dizia: Essa e a sua nova chance, eu te amo muito.
Seu pai.
Assim é o evangelho que aprendemos, um evangelho de oportunidades, novas
chances. Nosso Pai Celestial deseja que saibamos caminhar com nossas próprias pernas,
tomando decisões sábias, mesmo em momentos de dificuldades. Sejamos pois valentes
e honestos conosco.
11. A Vaquinha
Um Mestre da sabedoria passeava por uma floresta com seu fiel discípulo quando
avistou ao longe um sitio de aparência pobre e resolveu fazer uma breve visita. Durante
o percurso ele falou ao aprendiz sobre a importância das visitas e as oportunidades de
aprendizado que temos, também com as pessoas que mal conhecemos. Chegando,
constatou a pobreza do lugar, sem calçamento, casa de madeira, os moradores, um casal
e três filhos, vestidos com roupas rasgadas e sujas. Então se aproximou do senhor,
aparentemente o pai daquela família, e perguntou: -Neste lugar não há sinais de pontos
de comércio e de trabalho. Como o senhor e a sua família sobrevivem aqui?
E o senhor calmamente respondeu: -Meu amigo, nos temos uma vaquinha que nos da
vários litros de leite todos os dias. Uma parte desse produto nós vendemos ou trocamos
na cidade vizinha por outros gêneros de alimentos e a outra parte nos produzimos
queijo, coalhada, etc. para o nosso consumo e assim vamos sobrevivendo.
O sábio agradeceu a informação, contemplou o lugar por uns momentos, depois se
despediu e foi embora. No meio do caminho, voltou ao seu fiel discípulo e ordenou: -
Aprendiz, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali na frente e empurre-a, jogue-a lá
em baixo.
O jovem arregalou os olhos, espantado e questionou o mestre sobre o fato da
vaquinha ser o único meio de sobrevivência daquela família, mas, como percebeu o
silêncio absoluto do seu mestre, foi cumprir a ordem. Assim empurrou a vaquinha
morro abaixo e a viu morrer. Aquela cena ficou marcada na memória daquele jovem
durante alguns anos e um belo dia ele resolveu largar tudo o que havia aprendido e
voltar naquele mesmo lugar e contar tudo aquela família, pedir perdão e ajudá-los.
Assim fez, e quando se aproximava do local avistou um sitio muito bonito, com
árvores floridas, todo murado, com carro na garagem e algumas crianças brincando no
jardim. Ficou triste e desesperado imaginando que aquela humilde família tivera que
vender o sítio para sobreviver. Apertou o passo e chegando lá, logo foi recebido por um
caseiro muito simpático e perguntou sobre a família que ali morava ha uns quatro anos e
o caseiro respondeu: -Continuam morando aqui.
Espantado ele entrou correndo na casa e viu que era mesmo a família que visitara
antes com o mestre. Elogiou o local e perguntou ao senhor (o dono da vaquinha):
Como o senhor melhorou este sitio e está muito bem de vida?
E o senhor entusiasmado, respondeu: -Nós tínhamos uma vaquinha que caiu no
precipício e morreu. Dai em diante tivemos que fazer outras coisas e desenvolver
habilidades, que nem sabíamos que tínhamos. Assim alcançamos o sucesso que seus
olhos vislumbram agora.
Ponto de Reflexão - Todos nos temos uma vaquinha que nos da alguma coisa
básica para sobrevivência e uma convivência com a rotina. Descubra qual e a sua.
Aproveite esse novo ano e a proximidade do final do milênio para empurrar sua
"vaquinha" morro abaixo.
12. Escolhas
Mauro era um tipo de pessoa que você iria adorar. Ele sempre estava de alto astral
e sempre tinha algo positivo para dizer. Quando alguém lhe perguntava "Como vai
você?", ele respondia: "Melhor que isso, só dois disso!". Ele era o único gerente de uma
cadeia de restaurantes a quem todos os garçons seguiam o exemplo. A razão disso era as
atitudes de Mauro; ele era naturalmente motivador. Se algum empregado estivesse tendo
um mau dia, Mauro prontamente estava lá, contando ao empregado como olhar pelo
lado positivo da situação. Observava seu estilo que, realmente, me deixava curioso.
Então um dia eu perguntei ao Mauro:- Eu não acredito!! Você não pode ser uma pessoa
positiva o tempo todo...? Como você consegue? E ele respondeu: Toda manhã eu
acordo e digo a mim mesmo: - Mauro você tem duas escolhas hoje: escolher estar de
alto astral ou escolher estar de baixo astral... Então eu escolho estar de alto astral. A
todo momento acontece alguma coisa desagradável; eu posso escolher ser vítima da
situação ou posso escolher aprender algo com isso. Eu escolho aprender algo com isso!
Todo momento alguém vem reclamar da vida comigo; eu posso escolher aceitar a
reclamação ou posso escolher apontar o lado positivo da vida para a pessoa. escolho
apontar o lado positivo da vida. Então argumentei: - Tá certo! Mas não é tão fácil assim!
- É fácil sim, disse Mauro. A vida consiste em escolhas. Quando você tira todos os
detalhes e enxuga a situação, o que sobra são escolhas, decisões a serem tomadas. Você
escolhe como reagir as situações. Você escolhe como as pessoas irão afetar o seu astral.
Você escolhe estar feliz ou triste, calmo ou nervoso... Em suma: escolhe como você
vive sua vida! Refleti no que Mauro disse. Algum tempo depois eu deixei o restaurante
para abrir meu próprio negócio. Perdemos contato mas freqüentemente eu pensava nele
quando eu tomava a decisão de viver ao invés de ficar reagindo às coisas. Alguns anos
mais tarde, eu ouvi dizer que Mauro havia feito algo que nunca se deve fazer quando se
trata de restaurantes: ele deixou aporta dos fundos aberta e, conseqüentemente, foi
rendido por 3 assaltantes armados. Enquanto ele tentava abrir o cofre, sua mão,
tremendo de nervoso, errou a combinação do cofre. Os ladrões entraram em pânico,
atiraram nele e fugiram. Por sorte, Mauro foi encontrado relativamente rápido e foi
levado as pressas ao pronto-socorro local. Depois de 18h de cirurgia e algumas semanas
de tratamento intensivo, Mauro foi liberado do hospital com alguns fragmentos de balas
ainda em seu corpo. Encontrei com Mauro seis meses depois do acidente e perguntei: -
Como vai você? E ele respondeu: - Melhor que isso, só dois disso! Quer ver minhas
cicatrizes? Enquanto eu olhava as cicatrizes perguntei o que passou pela mente dele
quando os ladrões invadiram o restaurante.
- A primeira coisa que veio a minha cabeça foi que eu deveria ter trancado a porta
dos fundos. Então depois, quando eu estava baleado no chão, lembrei que eu tinha duas
escolhas: eu podia escolher viver ou podia escolher morrer. Eu escolhi viver. - Então
perguntei: Você não ficou com medo? Não perdeu os sentidos? Mauro continuou: - Os
paramédicos eram ótimos. Ficaram o tempo todo me dizendo que tudo ia dar certo, que
tudo ia ficar bem. Mas, quando eles me levaram de maca para a sala de emergência e eu
vi as expressões no rosto dos médicos e enfermeiras, eu fiquei com medo. Nos seus
olhos eu lia: "Ele é um homem morto". Eu sabia que tinha que fazer alguma coisa. - O
que você fez? Perguntei. - Bem, havia uma enfermeira grande e forte me fazendo
perguntas... Ela perguntou se eu era alérgico a alguma coisa... "Sim", eu respondi. Os
médicos e enfermeiras pararam imediatamente esperando por minha resposta. Eu
respirei fundo e respondi: "Balas!" Enquanto eles riam eu disse: Eu estou escolhendo
viver. Me operem como se estivesse vivo, não morto. Mauro sobreviveu graças a
experiência e habilidade dos médicos, mas também por causa de sua atitude espetacular.
Eu aprendi com ele que todos os dias temos que escolher viver a vida em sua
plenitude, viver por completo. Atitude, entretanto, é tudo.
13. As 3 Peneiras
Um rapaz procurou Sócrates e lhe disse que precisava contar algo sobre alguém.
Sócrates, então, tirou os olhos de um livro que lia e perguntou: -O que você vai me
contar já passou pelas três peneiras? -Três peneiras? -Sim. A primeira é a verdade. O
que você quer contar dos outros é um fato? Caso tenha ouvido falar, a coisa deve morrer
por ai mesmo. Suponhamos que seja verdade. Deve passar então pela segunda peneira:a
bondade. O que vai contar é coisa boa? Ajuda construir ou destruir o caminho ou a fama
do próximo? Se o que você deseja contar é verdade, é coisa boa, deverá passar ainda
pela terceira peneira:a necessidade. Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda a
comunidade? Pode ajudar o planeta?
E arremata Sócrates: -Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, você e seu
irmão temos nos beneficiar. Caso contrario, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a
menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos e colegas de
planeta. Devemos ser sempre a estação terminal de qualquer comentário infeliz.
14. Pregos na Cerca
Uma vez havia um garoto que tinha um temperamento muito difícil. O pai desse
garoto lhe deu um saco com pregos e disse que, toda vez que ele perdesse sua paciência,
ele deveria martelar um prego atrás da cerca.
No primeiro dia o garoto enfiou 37 pregos na cerca. Em algumas semanas,
conforme ia aprendendo a controlar seu temperamento, o numero de pregos martelados
por dia foi reduzindo gradativamente. Ele descobriu que era mais fácil controlar seu
temperamento do que martelar todos aqueles pregos na cerca...
Finalmente chegou o dia em que o garoto não perdeu a paciência. Então,ele
contou ao seu pai e este sugeriu que ele retirasse um prego por cada dia que ele
conseguisse controlar sua irritação. Finalmente chegou o dia em que o garoto havia
retirado todos os pregos da cerca. Então, seu pai segurou sua mão e levou-o até a cerca.
Seu pai disse:
"Você foi muito bem meu filho, mas olhe os buracos na cerca. A cerca jamais será
a mesma. Quando você diz coisas com raiva, tais coisas deixam cicatrizes exatamente
como estas. Você pode enfiar uma faca em um homem e retirar. Não vai importar
quantas vezes você peca desculpa, o buraco vai estar lá do mesmo jeito. Um ferimento
verbal é tão ruim quanto um físico. Amigos são jóias muitíssimo raras. Eles fazem você
sorrir e lhe dão apoio para que você tenha sucesso. Ele emprestam um ouvido, eles lhe
elogiam e têm o coração sempre aberto para você."
15. A gaiola vazia
Um dia, um homem chamado George Thomas, um bispo de uma pequena cidade
nos Estados Unidos, chegou na igreja na parte da manhã, trazendo na mão uma gaiola
vazia e colocou-a em cima do púlpito. Muitas pessoas ficaram curiosas e ele começou a
falar....
Eu estava andando na rua ontem quando eu vi um rapaz que vinha em minha
direção. Ele estava balançando esta gaiola e nela havia três pássaros pequenos que
estavam tremendo de frio e medo. Eu perguntei ao rapaz:
O que você tem aí?
Só alguns pássaros velhos.
O que vai fazer com eles?
Vou levá-los para casa e vou brincar com eles. Eu vou amolá-los e vou arrancar
suas penas, eu vou ter um bom passatempo com eles.
Mais você vai cansar deles cedo ou tarde. O que vai fazer com ele depois?
Tenho alguns gatos e eles gostam de pássaros. Vou dá-los a eles.
O bispo fez silêncio por um momento e perguntou: quanto quer pelos pássaros?
O que???? O senhor quer esses pássaros? Eles são somente pássaros velhos que
não cantam e não são bonitos.
Quanto? O bispo perguntou. O rapaz pensou que o bispo estava louco e falou:
Dez dólares. O bispo retirou dez dólares do bolso e colocou na mão do rapaz.
Rapidamente o rapaz saiu.
Em seguida o bispo levou a gaiola e encontrou um lindo lugar. Ele abriu a porta e
soltou todos os pássaros. Isto explica porque ele teve a gaiola no púlpito, e então o bispo
começou a contar a história...
Um dia Satanás e Jesus estavam tendo um diálogo. Satanás havia voltado do
Jardim do Éden, olhando com satisfação:
Sim, Senhor. Eu capturei o mundo enchendo-o completamente de pessoas lá em
baixo. Coloquei algumas armadilhas, usei iscas e eu sabia que eles não poderiam
resistir. Capturei todos eles.
O que vai fazer com eles? Perguntou Jesus Cristo.
Eu vou ter uma grande diversão com eles. Vou ensinar como casar-se e divorciar-
se. Como abusar-se mutuamente. Como inventar armas e bombas e matarem-se
mutuamente. Eu realmente vou ter divertimento.
E o que você vai fazer quando se cansar dessas coisas?
Vou matá-los e condená-los.
Jesus então perguntou: quanto você quer por eles?
E Satanás respondeu: você não quer essas pessoas. Elas não são boas e se ajudá-
los vão detestá-lo. Eles vão cuspir em você, maldizer-te e matá-lo.
Você não vai querê-los.
Quanto? Perguntou Jesus.
Satanás olhou para Jesus e zombou dele: eu quero todas as suas lágrimas e todo o
seu sangue.
"Jesus pagou o preço. Ele levou a gaiola e nos abriu a porta."
Que possamos fazer com que o sacrifício que Cristo fez por nós realmente possa
ser válido, e que busquemos levar uma vida de retidão para dessa maneira expressarmos
um pouco da gratidão que sentimos pelo seu sofrimento pelos nossos pecados
16. A importância de ser você mesmo!
"Certo dia, um guerreiro muito orgulhoso, veio ver seu Mestre. Embora fosse
muito famoso, ao olhar o Mestre, sua beleza e o encanto daquele momento, o guerreiro
sentiu-se repentinamente inferior.
Ele então disse ao Mestre:
- "Pôr que estou me sentindo inferior? Apenas um momento atrás, tudo estava
bem.
Quando aqui entrei, subitamente me senti inferior e jamais me sentira assim antes.
Encarei a morte muitas vezes, mas nunca experimentei medo algum. Pôr que estou me
sentindo assustado agora?"
O Mestre falou: - "Espere. Quando todos tiverem partido, responderei."
Durante todo o dia, pessoas chegavam para ver o Mestre, e o guerreiro estava
ficando mais e mais cansado de esperar. Ao anoitecer, quando o quarto estava vazio, o
guerreiro perguntou novamente:
- "Agora você pode me responder pôr que me sinto inferior?"
O Mestre o levou para fora. Era um noite de lua cheia e a lua estava justamente
surgindo no horizonte. Ele disse:
- "Olhe para estas duas árvores: a árvore alta e a árvore pequena ao seu lado.
Ambas estiveram juntas ao lado de minha janela durante anos e nunca. Houve problema
algum. A árvore menor jamais disse à maior: " Pôr que me sinto inferior diante de você?
"Esta árvore é pequena e aquela é grande - este é o fato, e nunca ouvi sussurro
algum sobre isso."
O guerreiro então argumentou: - "Isto se dá porque elas não podem se comparar."
E o Mestre replicou: Então não precisa me perguntar. Você sabe a resposta.
Quando você não compara, toda a inferioridade e superioridade desaparecem.
Você é o que é e simplesmente existe. Um pequeno arbusto ou uma grande e alta árvore,
não importa, você é você mesmo.
Uma folhinha da relva é tão necessária quanto a maior das estrelas.
Simplesmente olhe à sua volta. Tudo é necessário e tudo se encaixa.
É uma unidade orgânica: ninguém é mais alto ou mais baixo, ninguém é superior
ou inferior. Cada um é incomparavelmente único. Você é necessário e basta.
Na natureza, tamanho não é diferença. Tudo é expressão igual de vida.
17. A árvore dos problemas
Esta é uma história de um homem que contratou um carpinteiro para ajudar a
arrumar algumas coisas na sua fazenda.
O primeiro dia do carpinteiro foi bem difícil. O pneu da seu carro furou, fazendo
com que ele deixasse de ganhar uma hora de trabalho; a sua serra elétrica quebrou; e aí
ele cortou o dedo; e finalmente, no final do dia, o seu carro não funcionou.
O homem que contratou o carpinteiro ofereceu uma carona para casa, e perante o
caminho, o carpinteiro não falou nada. Quando chegaram a sua casa, o carpinteiro
convidou o homem para entrar e conhecer a sua família.
Quando os dois homens estavam se encaminhando para a porta da frente, o
carpinteiro parou junto a uma pequena árvore e gentilmente tocou as pontas dos galhos
com as duas mãos.
Depois de abrir a porta da sua casa, o carpinteiro transformou-se.
Os traços tensos do seu rosto transformaram-se em um grande sorriso, e ele
abraçou os seus filhos e beijou a sua esposa..
Um pouco mais tarde, o carpinteiro acompanhou a sua visita até o carro.
Assim que eles passaram pela árvore, o homem perguntou pôr que ele havia
tocado na planta antes de entrar em casa.
- Ah! esta é a minha planta dos problemas.
Eu sei que não posso evitar ter problemas no meu trabalho, mas estes problemas
não devem chegar até os meus filhos e minha esposa. Então, toda noite, eu deixo os
meus problemas nesta árvore quando chego em casa, e os pego no dia seguinte.
E você quer saber de uma coisa?
Toda manhã, quando eu volto para buscar os meus problemas, eles não são nem
metade do que eu me lembro de ter deixado na noite anterior.
18. Copo de Leite
Um dia, um rapaz pobre que vendia mercadorias de porta em porta para pagar
seus estudos, viu que só lhe restava uma simples moeda de dez centavos e tinha fome.
Decidiu que pediria comida na próxima casa. Porém, seus nervos o traíram
quando uma encantadora mulher jovem lhe abriu a porta. Em vez de comida, pediu um
copo de água.
Ela achou que o jovem parecia faminto e assim lhe deu um grande copo de leite.
Ele bebeu devagar e depois lhe perguntou:
Quanto lhe devo?
Não me deves nada -respondeu ela. E continuou:
Minha mãe sempre nos ensinou a nunca aceitar pagamento por uma oferta
caridosa.
Ele disse:
Pois te agradeço de todo coração.
Quando Howard Kelly saiu daquela casa, não só se sentiu mais forte fisicamente,
mas também sua fé em Deus ficou mais forte.
Ele já estava resignado a se render e deixar tudo.
Anos depois, essa jovem mulher ficou gravemente doente.
Os médicos locais estavam confusos. Finalmente a enviaram à cidade grande,
onde chamaram um especialista para estudar sua rara enfermidade.
Chamaram o Dr.Howard Kelly. Quando escutou o nome do povoado de onde ela
viera, uma estranha luz encheu seus olhos.
Imediatamente, vestido com a sua bata de médico, foi ver a paciente.
Reconheceu imediatamente aquela mulher e determinou-se a fazer o melhor para
salvar aquela vida.
Passou a dedicar atenção especial aquela paciente.
Depois de uma demorada luta pela vida da enferma, ganhou a batalha.
O Dr. Kelly pediu a administração do hospital que lhe enviasse a fatura total dos
gastos.
Ele conferiu, depois escreveu algo e mandou entrega-la no quarto da paciente.
Ela tinha medo de abri-la, porque sabia que levaria o resto da sua vida para pagar
todos os gastos.
Finalmente abriu a fatura e algo lhe chamou a atenção, pois estava escrito o
seguinte:
Totalmente pago há muitos anos com um copo de leite (assinado).
Dr. Howard Kelly.
Lágrimas de alegria correram de seus olhos e seu coração feliz orou assim:
Graças meu Deus porque teu amor se manifestou nas mãos e nos corações
humanos.
19. Uma flor rara
Havia uma jovem muito rica, que tinha tudo: um marido maravilhoso, filhos
perfeitos, um emprego que pagava muitíssimo bem, uma família unida. A flor... O
estranho é que ela não conseguia conciliar tudo isso, o trabalho e os afazeres lhe
ocupavam todo o tempo e a sua vida estava deficitária em algumas áreas. Se o trabalho
consumia muito tempo, ela tirava dos filhos, se surgiam problemas, ela deixava de lado
o marido... E assim, as pessoas que ela amava eram sempre deixadas para depois,
Até que um dia, seu pai, um homem muito sábio, lhe deu um presente: uma flor
muito cara e raríssima, da qual havia um apenas exemplar em todo o mundo. E disse à
ela: ? Filha, esta flor vai te ajudar muito mais do que você imagina! Você terá apenas
que regá-la e podá-la de vez em quando, ás vezes conversar um pouquinho com ela, e
ela te dará em troca esse perfume maravilhoso e essas lindas flores.?
A jovem ficou emocionada, afinal a flor era de uma beleza sem igual. Mas o
tempo foi passando, os problemas surgiam, o trabalho consumia todo o seu tempo, e a
vida, que continuava confusa, não lhe permitia cuidar da flor. Ela chegava em casa,
olhava a flor e as flores ainda estavam lá, não mostravam nenhum sinal de fraqueza ou
morte, apenas estavam lá, lindas, perfumadas. Então ela passava direto.
Até que um dia, sem mais nem menos, a flor morreu. Ela chegou em casa e levou
um susto! Estava completamente morta, suas raízes estavam ressecadas, suas flores
caídas e suas folhas amarelas. A Jovem chorou muito e contou a seu pai o que havia
acontecido.
Seu pai então respondeu: ? Eu já imaginava que isso aconteceria,e eu não posso te
dar outra flor, porque não existe outra igual a essa, ela era única, assim como seus
filhos, seu marido e sua família. Todos são benção que o Senhor te deu, mas você tem
que aprender a regá-los, podá-los e dar atenção a eles, pois assim como a flor, os
sentimentos também morrem. Você se acostumou a ver a flor lá, sempre florida, sempre
perfumada, e se esqueceu de cuidar dela. Cuide das pessoas que você ama!?
E você? Tem cuidado das bênçãos que Deus tem te dado? Lembra-se da flor, pois
como ela são as bênçãos do Senhor: Ele nos dá, mas nós é que temos que cuidar delas.
20. O que faz o balão subir?
Era uma vez um velho homem que vendia balões numa quermesse.
Evidentemente, o homem era um bom vendedor, pois deixou um balão vermelho
soltar-se e elevar-se nos ares, atraindo, desse modo, uma multidão de jovens
compradores de balões.
Havia ali perto um menino negro. Estava observando o vendedor e, é claro
apreciando os balões.
Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul, depois um
amarelo e finalmente um branco.
Todos foram subindo até sumirem de vista.
O menino, de olhar atento, seguia a cada um.
Ficava imaginando mil coisas...
Uma coisa o aborrecia, o homem não soltava o balão preto. Então aproximou-se
do vendedor e lhe perguntou:
- Moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros?
O vendedor de balões sorriu compreensivamente para o menino, arrebentou a
linha que prendia o balão preto e enquanto ele se elevava nos ares disse:
- Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir.
21. A mala de viagem
Conta-se uma fábula sobre um homem que caminhava vacilante pela estrada,
levando uma pedra numa mão e um tijolo na outra.
Nas costas carregava um saco de terra; em volta do peito trazia vinhas
penduradas.
Sobre a cabeça equilibrava uma abóbora pesada.
Pelo caminho encontrou um transeunte que lhe perguntou :
-- Cansado viajante, por que carrega essa pedra tão grande ?
-- É estranho, respondeu o viajante, mas eu nunca tinha realmente notado que a
carregava.
Então, ele jogou a pedra fora e se sentiu muito melhor.
Em seguida veio outro transeunte que lhe perguntou :
-- Diga-me, cansado viajante, por que carrega essa abóbora tão pesada ?
-- Estou contente que me tenha feito essa pergunta, disse o viajante, porque eu não
tinha percebido o que estava fazendo comigo mesmo.
Então ele jogou a abóbora fora e continuou seu caminho com passos muito mais
leves.
Um por um, os transeuntes foram avisando-o a respeito de suas cargas
desnecessárias.
E ele foi abandonando uma a uma. Por fim, tornou-se um homem livre e
caminhou como tal.
Qual era na verdade o problema dele ? A pedra e a abóbora ?
Não.
Era a falta de consciência da existência delas.
Uma vez que as viu como cargas desnecessárias, livrou-se delas bem depressa e já
não se sentia mais tão cansado.
Esse é o problema de muitas pessoas. Elas estão carregando cargas sem perceber.
Não é de se estranhar que estejam tão cansadas !
O que são algumas dessas cargas que pesam na mente de um homem e que
roubam as suas energias ?
a. Pensamentos negativos.
b. Culpar e acusar outras pessoas.
c. Pemitir que impressões tenebrosas descansem na mente.
d. Carregar uma falsa carga de culpa por coisas que não poderiam ter evitado.
e. Auto-piedade.
f. Acreditar que não existe saída.
Todo mundo tem o seu tipo de carga especial, que rouba energia.
Quanto mais cedo começarmos a descarregá-la, mais cedo nos sentiremos melhor
e caminharemos mais levemente.
22. A Tijolada De Deus
Um Jovem E Bem Sucedido Executivo Dirigia Por Sua Vizinhança, Correndo Um
Pouco Demais Na Sua Nova Ferrari.
De Repente Um Tijolo Espatifou-Se Na Porta Lateral Da Ferrari!
Freou Bruscamente E Deu Ré Até O Lugar De Onde Teria Vindo O Tijolo.
Saltou Do Carro E Pegou Bruscamente Uma Criança Empurrando-A Contra Um
Veículo Estacionado E Gritou:
- Por Que Isso? Quem É Você? Que Besteira Você Pensa Que Está Fazendo?
Este É Um Carro Novo E Caro. Aquele Tijolo Que Você Jogou Vai Me Custar Muito
Dinheiro. Por Que Você Fez Isto?
- Por Favor Senhor Me Desculpe, Eu Não Sabia Mais O Que Fazer!
Implorou O Pequeno Menino.
- Ninguém Estava Disposto A Parar E Me Atender Neste Local.
Lágrimas Corriam Do Rosto Do Garoto, Enquanto Apontava Na Direção Dos
Carros Estacionados.
- É Meu Irmão. Ele Desceu Sem Freio E Caiu De Sua Cadeira De Rodas E Não
Consigo Levantá-Lo.
Soluçando, O Menino Perguntou Ao Executivo:
- O Senhor Poderia Me Ajudar A Recolocá-Lo Em Sua Cadeira De Rodas? Ele
Está Machucado E É Muito Pesado Para Mim.
Movido Internamente Muito Além Das Palavras, O Jovem Motorista Engolindo
“Um Nó Imenso” Dirigiu-Se Ao Jovenzinho, Colocando-O Em Sua Cadeira De Rodas.
Tirou Seu Lenço, Limpou As Feridas E Arranhões, Verificando Se Tudo Estava Bem.
- Obrigado E Que Deus Possa Abençoá-Lo - A Grata Criança Disse A Ele.
O Homem Então Viu O Menino Se Distanciar... Empurrando O Irmão Em Direção À
Casa.
Foi Um Longo Caminho De Volta Para A Ferrari... Um Longo E Lento Caminho
De Volta.
Ele Nunca Consertou A Porta Amassada. Deixou Amassada Para Lembrá-Lo De
Não Ir Tão Rápido Pela Vida, Que Alguém Tivesse Que Atirar Um Tijolo Para Obter A
Sua Atenção...
Deus Sussurra Em Nossas Almas E Fala Aos Nossos Corações.
Algumas Vezes, Quando Nós Não Temos Tempo De Ouvir,
Ele Tem De Jogar Um Tijolo Em Nós.
23. Sonhei Que Tive Uma Entrevista Com Deus
"Então Você Gostaria De Me Entrevistar?" Disse Deus.
"Se VOCÊ Tiver Tempo." Eu Disse.
Deus Sorriu. "Meu Tempo É A Eternidade, Que Pergunta Tens Em Mente Para
Me Fazer?"
"O Que Na Humanidade Mais Te Impressiona?"
Deus Respondeu: O Que Mais Me Impressiona É Que Eles Ficam Entediados Na
Infância - Se Apressam Em Crescer E Depois Desejam Ser Crianças Novamente. Que
Perdem Sua Saúde Para Ganhar Dinheiro E Depois Gastam Esse Dinheiro Para
Recuperar Sua Saúde. Que Eles Pensam Ansiosamente Sobre O Futuro Mas Não Vivem
Nem O Presente Nem O Futuro. Que Eles Vivem Suas Vidas Como Se Nunca Fossem
Morrer E Morrem Como Se Nunca Tivesse Vivido...."
As Mãos De Deus Tocaram As Minhas, Ficamos Em Silêncio Por Um Momento
E Então Perguntei...."Sendo Um Pai, Quais Lições De Vida Você Quer Que Seus Filhos
Prendam?"
Deus Responde Com Um Sorriso: "Aprendam Que Eles Não Podem Fazer
Ninguém Os Amar. O Que Eles Podem Fazer É Se Deixarem Ser Amados. Aprendam
Que O Que É Mais Valioso Não É O Que Eles Têm Em Suas Vida, Mas As Pessoas
Que Eles Têm Em Suas Vidas.
Aprendam Que Não É Bom Compararem-Se Uns Aos Outros.
Aprendam Que Uma Pessoa Rica Não É Aquela Que Têm O Máximo, Mas Sim
Aquela Que Precisa Do Mínimo Para Viver ( Mesmo Tendo Tudo).
Aprendam Que Leva Apenas Alguns Segundos Para Ferir A Pessoa Que Você
Ama E Que Pode Levar Muitos Anos Para Serem Curadas.
Aprendam A Perdoar Praticando O Perdão.
Aprendam Que Duas Pessoas Podem Olhar Para A Mesma Coisa E Ver Coisas
Diferentes.
Aprendam Que Nem Sempre É Suficiente Ser Perdoado Pelos Outro Se Você Não
Tiver Se Perdoado.
Aprenda Que Eu SEMPRE Estarei Aqui Pra TUDO"
24. A Riqueza Ou Os Dons
Um Homem Muito Avarento Enterrou O Seu Ouro Ao Pé De Uma Árvore Em
Seu Jardim.
Todas As Semanas Ele Desenterrava O Ouro E Contemplava O Metal Amarelo
Durante Horas.
Mas Um Dia, Um Ladrão O Observou E Quando O Homem Avarento Voltou A
Enterrar O Ouro, O Ladrão Na Mesma Noite O Desenterrou E O Roubou.
Quando O Homem Avarento Foi Contemplar O Seu Ouro E Encontrou O Buraco
Aberto E Vazio, Começou A Gritar De Dor, Ao Ponto De Seus Vizinhos Virem
Correndo Para Saber Que Havia Acontecido.
E Quando Ficaram Sabendo Do Que Aconteceu, Um Dos Vizinhos Perguntou Ao
Homem Avarento:
- O Senhor Iria Aplicar Esse Ouro Em Alguma Coisa?
- Não, Disse O Avarento. A Única Coisa Que Fazia Era Vir Aqui E Contemplá-Lo
Uma Vez Por Semana.
- Bom, Disse O Vizinho, Então Pelo Mesmo Preço O Senhor Pode Agora
Contemplar O Buraco Vazio.
Não É Nosso Dinheiro, Mas Sim Nossa Capacidade De Desfrutar, O Que Nos Faz
Ricos Ou Pobres.
Afanar-Se Pela Riqueza E Não Ser Capaz De Desfrutar É O Mesmo Que Ser
Careca E Colecionar Pentes.
25. Pra que gritar?
Mahatma Gandhi
Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos:
"Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?"
"Gritamos porque perdemos a calma", disse um deles.
"Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado?", questionou
novamente o pensador.
"Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça", retrucou outro
discípulo.
E o mestre volta a perguntar :
"Então não é possível falar-lhe em voz baixa?"
Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador.
Então ele esclareceu :
"Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecido? O fato
é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito. Para
cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente. Quanto mais
aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da
grande distância."
Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas ?
Elas não gritam. Falam suavemente. E por quê ?
Porque seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena.
Às vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram.
E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se
olham, e basta.
Seus corações se entendem.
É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.
Por fim, o pensador conclui, dizendo :
"Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam
palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que
não mais encontrarão o caminho de volta".
26. O piano
Desejando encorajar o progresso de seu jovem filho ao piano, uma mãe levou seu
pequeno filho a um concerto de Paderewski.
Depois de sentarem, a mãe viu uma amiga na platéia e foi até ela para saudá-la.
Tomando a oportunidade para explorar as maravilhas do teatro, o pequeno menino
se levantou e eventualmente suas explorações o levaram a uma porta onde estava
escrito:
"PROIBIDA A ENTRADA"
Quando as luzes abaixaram e o concerto estava prestes a começar, a mãe retornou
ao seu lugar e descobriu que seu filho não estava lá.
De repente, as cortinas se abriram e as luzes caíram sobre um impressionante
piano Steinway no centro do palco.
Horrorizada, a mãe viu seu filho sentado ao teclado, inocentemente catando as
notas de "Cai, cai, balão".
Naquele momento, o grande mestre de piano fez sua entrada, rapidamente foi ao
piano, e sussurrou no ouvido do menino:
-- "Não pare, continue tocando".
Então, debruçando, Paderewski estendeu sua mão esquerda e começou a
preencher a parte do baixo.
Logo, colocou sua mão direita ao redor do menino e acrescentou um belo
acompanhamento de melodia.
Juntos, o velho mestre e o jovem noviço transformaram uma situação embaraçosa
em uma experiência maravilhosamente criativa.
O público estava perplexo.
É assim que as coisas são com Deus.
O que podemos conseguir por conta própria mal vale mencionar.
Fazemos o melhor possível, mas os resultados não são exatamente como uma
música graciosamente fluida.
Mas, com as mãos do Mestre, as obras de nossas vidas verdadeiramente podem
ser lindas.
Na próxima vez que você se determinar a realizar grandes feitos, ouça
atentamente.
Você pode ouvir a voz do Mestre, sussurrando em seu ouvido:
-- "Não pare, continue tocando".
Sinta seus braços amorosos ao seu redor.
Saiba que suas fortes mãos estão tocando o concerto de sua vida.
Lembre-se, Deus não chama aqueles que são equipados.
Ele equipa aqueles que são chamados.
E Ele sempre estará lá para amar e guiar você a grandes coisas.
27. A borboleta azul
Havia um viúvo que morava com suas duas filhas curiosas e inteligentes.
As meninas sempre faziam muitas perguntas.
Algumas ele sabia responder, outras não.
Como pretendia oferecer a elas a melhor educação, mandou as meninas passarem
férias com um sábio que morava no alto de uma colina.
O sábio sempre respondia todas as perguntas sem hesitar.
Impacientes com o sábio, as meninas resolveram inventar uma pergunta que ele
não saberia responder.
Então, uma delas apareceu com uma linda borboleta azul que usaria para pregar
uma peça no sábio.
-- O que você vai fazer ? - perguntou a irmã.
-- Vou esconder a borboleta em minhas mãos e perguntar se ela está viva ou
morta.
-- Se ele disser que ela está morta, vou abrir minhas mãos e deixá-la voar.
Se ele disser que ela está viva, vou apertá-la e esmagá-la.
E assim qualquer resposta que o sábio nos der estará errada !
As duas meninas foram então ao encontro do sábio, que estava meditando.
-- Tenho aqui uma borboleta azul. Diga-me sábio, ela está viva ou morta ?
Calmamente o sábio sorriu e respondeu :
-- Depende de você...ela está em suas mãos.
Assim é a nossa vida, o nosso presente e o nosso futuro.
Não devemos culpar ninguém quando algo dá errado.
28. A águia e o pardal
O sol anunciava o final de mais um dia e lá, entre as árvores, estava Andala, um
pardal que não se cansava de observar Yan, a grande águia. Seu vôo preciso, perfeito,
enchia seus olhos de admiração. Sentia vontade em voar como a águia, mas não sabia
como o fazer. Sentia vontade em ser forte como a águia, mas não conseguia assim ser.
Todavia, não cansava de segui-la por entre as árvores só para vislumbrar tamanha
beleza... Um dia estava a voar por entre a mata a observar o vôo de Yan, e de repente a
águia sumiu da sua visão. Voou mais rápido para reencontrá-la, mas a águia havia
desaparecido. Foi quando levou um enorme susto: deparou de uma forma muito
repentina com a grande águia a sua frente. Tentou conter o seu vôo, mas foi impossível,
acabou batendo de frente com o belo pássaro. Caiu desnorteado no chão e quando
voltou a si, pode ver aquele pássaro imenso bem ao seu lado observando-o. Sentiu um
calafrio no peito, suas asas ficaram arrepiadas e pôs-se em posição de luta. A águia em
sua quietude apenas o olhava calma e mansamente, e com uma expressão séria,
perguntou-lhe:
-- Por que estás a me vigiar, Andala?
-- Quero ser uma águia como tu, Yan. Mas, meu vôo é baixo, pois minhas asas são
curtas e vislumbro pouco por não conseguir ultrapassar meus limites.
-- E como te sentes amigo sem poder desfrutar, usufruir de tudo aquilo que está
além do que podes alcançar com tuas pequenas asas?
-- Sinto tristeza. Uma profunda tristeza. A vontade é muito grande de realizar este
sonho...
O pardal suspirou olhando para o chão... E disse:
-- Todos os dias acordo muito cedo para vê-la voar e caçar. És tão única, tão bela.
Passo o dia a observar-te.
-- E não voas? Ficas o tempo inteiro a me observar? Indagou Yan.
-- Sim. A grande verdade é que gostaria de voar como tu voas... Mas as tuas
alturas são demasiadas para mim e creio não ter forças para suportar os mesmos ventos
que, com graça e experiência, tu cortas harmoniosamente...
-- Andala, bem sabes que a natureza de cada um de nós é diferente, e isto não quer
dizer que nunca poderás voar como uma águia. Sê firme em teu propósito e deixa que a
águia que vive em ti possa dar rumos diferentes aos teus instintos. Se abrires apenas
uma fresta para que esta águia que está em ti possa te guiar, esta dar-te-á a possibilidade
de vires a voar tão alto como eu. Acredita!
E assim, a águia preparou-se para levantar vôo, mas voltou-se novamente ao
pequeno pássaro que a ouvia atentamente:
-- Andala, apenas mais uma coisa: Não poderás voar como uma águia, se não
treinares incansavelmente por todos os dias. O treino é o que dá conhecimento,
fortalecimento e compreensão para que possas dar realidade aos teus sonhos. Se não
pões em prática a tua vontade, teu sonho sempre será apenas um sonho. Esta realidade é
apenas para aqueles que não temem quebrar limites, crenças, conhecendo o que deve ser
realmente conhecido. É para aqueles que acreditam serem livres, e quando trazes a
liberdade em teu coração poderás adquirir as formas que desejares, pois já não estarás
apegado a nenhuma delas, serás livre! Um pardal poderá, sempre, transformar-se numa
águia, se esta for sua vontade. Confia em ti e voa, entrega tuas asas aos ventos e aprende
o equilíbrio com eles. Tudo é possível para aqueles que compreenderam que são seres
livres, basta apenas acreditar, basta apenas confiar na tua capacidade em aprender e ser
feliz com tua escolha!
29. O porco e o cavalo
Um fazendeiro colecionava cavalos e só faltava uma determinada raça. Um dia
ele descobriu que o seu vizinho tinha este determinado cavalo.
Assim, ele atazanou seu vizinho até conseguir comprá-lo. Um mês depois o
cavalo adoeceu, e ele chamou o veterinário:
- Bem, seu cavalo está com uma virose, é preciso tomar este medicamento durante
3 dias, no terceiro dia eu retornarei e caso ele não esteja melhor, será necessário
sacrificá-lo.
Neste momento, o porco escutava toda a conversa.
No dia seguinte deram o medicamento e foram embora.
O porco se aproximou do cavalo e disse: - Força amigo ! Levanta daí, senão você
será sacrificado!
No segundo dia, deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou
do cavalo e disse:
- Vamos lá amigão, levanta senão você vai morrer ! vamos lá, eu te ajudo a
levantar... Upa!
No terceiro dia deram o medicamento e o veterinário disse: - Infelizmente, vamos
ter que sacrificá-lo amanhã, pois a virose pode contaminar os outros cavalos.
Quando foram embora, o porco se aproximou do cavalo e disse: - Cara, é agora ou
nunca, levanta logo ! Coragem ! Upa ! Upa ! Isso, devagar !
Ótimo, vamos, um, dois, três, legal, legal, agora mais depressa vai... Fantástico !
Corre, corre mais ! Upa ! Upa ! Upa !!! você venceu, Campeão!
Então, de repente o dono chegou, viu o cavalo correndo no campo e gritou:
- Milagre ! O cavalo melhorou. Isso merece uma festa... "Vamos matar o porco!"
Isso acontece com freqüência no ambiente de trabalho.
Ninguém percebe, quem é o funcionário que tem o mérito pelo sucesso. Saber
viver sem ser reconhecido é uma arte, afinal quantas vezes fazemos o papel do porco
amigo ou quantos já nos levantaram e nem o sabor da gratidão puderam dispor??? Se
algum dia alguém lhe disser que seu trabalho não é o de um profissional, lembre-se :
Amadores construíram a Arca de Noé e profissionais, o Titanic.
Procure ser uma pessoa de valor, em vez de ser uma pessoa de sucesso.
30. A águia
A águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie. Chega a viver 70
anos. Mas para a essa idade, aos 40 anos ela tem que tomar uma séria e difícil decisão.
Aos 40 anos ela está com as unhas compridas e flexíveis, não consegue agarrar suas
presas das quais se alimenta.
O bico alongado e pontiagudo se curva. Apontando contra o peito estão as asas,
envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas, e voar já é tão difícil! então, a
águia só tem duas alternativas: morrer...
...ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar 150 dias. Esse
processo consiste em voar pra o alto de uma montanha e se recolherem um ninho
próximo a um paredão onde ela necessite voar. Então, apos encontrar esse lugar, a águia
começa a bater o bico em uma parede até arrancá-lo. Após arrancá-lo, espera nascer um
novo bico, com o qual depois vai arrancar suas unhas
Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as novas penas.
E só após cinco meses sai para o famoso vôo de renovador e para viver então mais
30 anos.
Em nossa vida, muitas vezes, temos de nos resguardar por algum tempo e
começar um processo de renovação. Para que continuemos a voar um vôo da vitória,
devemos nos desprender de lembranças, costumes e outras tradições que nos causaram
dor. Somente livres do peso do passado, poderemos aproveitar o resultado valioso que
uma renovação sempre traz.
Bom vôo!
31. Onde estão seus Móveis?
Conta-se que no século passado, um turista americano foi à cidade do Cairo, no
Egito, com o objetivo de visitar um famoso místico.
O turista ficou surpreso ao ver que o místico morava num quartinho muito simples
e cheio de livros.
As únicas peças de mobília eram uma cama, uma mesa e um banco.
Onde estão seus móveis? Perguntou o turista.
E o místico, bem depressa, perguntou também:
- E onde estão os seus...?
- Os meus?! - surpreendeu-se o turista.
- Mas eu estou aqui só de passagem!
- Eu também... - concluiu o místico.
"A VIDA NA TERRA É SOMENTE UMA PASSAGEM... NO ENTANTO,
ALGUNS VIVEM COMO SE FOSSEM FICAR AQUI ETERNAMENTE, E
ESQUECEM DE SER FELIZES."
O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com
que acontecem.
Por isso existem Momentos Inesquecíveis, Coisas Inexplicáveis e Pessoas
Incomparáveis.
32. A árvore generosa
Do original de Shel Silvertein, Adaptado por Fernando Sabino
Era uma vez uma Árvore que amava um Menino.
E todos os dias, o Menino vinha e juntava suas folhas.
E com elas fazia coroas de rei.
E com a Árvore, brincava de rei da floresta.
Subia em seu grosso tronco, balançava-se em seus galhos!
Comia seus frutos.
E quando ficava cansado, o Menino repousava à sua sombra fresquinha.
O Menino amava a Árvore profundamente.
E a Árvore era feliz!
Mas o tempo passou e o Menino cresceu!
Um dia, o Menino veio e a Árvore disse:
"Menino, venha subir no meu tronco, balançar-se nos meus galhos, repousar à
minha sombra e ser feliz!"
"Estou grande demais para brincar", o Menino respondeu. "Quero comprar
muitas coisas. Você tem algum dinheiro que possa me oferecer?"
"Sinto muito", disse a Árvore, "eu não tenho dinheiro.
Mas leve os frutos, Menino. Vá vendê-los na cidade, então terá o dinheiro e você
será feliz!"
E assim o Menino subiu pelo tronco, colheu os frutos e levou-os embora.
E a Árvore ficou feliz!
Mas o Menino sumiu por muito tempo... E a Árvore ficou tristonha outra vez.
Um dia, o Menino veio e a Árvore estremeceu tamanha a sua alegria, e disse:
"Venha, Menino, venha subir no meu tronco, balançar-se nos meus galhos e ser feliz".
"Estou muito ocupado pra subir em Árvores", disse o menino. "Eu quero uma
esposa, eu quero ter filhos, pra isso é preciso que eu tenha uma casa. Você tem uma casa
pra me oferecer?"
"Eu não tenho casa", a Árvore disse. "Mas corte meus galhos, faça a sua casa e
seja feliz."
O Menino depressa cortou os galhos da Árvore e levou-os embora pra fazer uma
casa.
E a Árvore ficou feliz!
O Menino ficou longe por um longo, longo tempo, e no dia que voltou, a Árvore
ficou alegre, de uma alegria tamanha que mal podia falar. "Venha, venha, meu
Menino", sussurrou, "Venha brincar!"
"Estou velho para brincar", disse o Menino, "e estou também muito triste." "Eu
quero um barco ligeiro que me leve pra bem longe. Você tem algum barquinho que
possa me oferecer?"
"Corte meu tronco e faça seu barco", a Árvore disse. "Viaje pra longe e seja
feliz!"
O Menino cortou o tronco, fez um barco e viajou.
E a Árvore ficou feliz, mas não muito!
Muito tempo depois, o Menino voltou.
"Desculpe, Menino", a Árvore disse, "não tenho mais nada pra te oferecer. Os
frutos já se foram."
"Meus dentes são fracos demais pra frutos", falou o Menino.
"Já se foram os galhos para você balançar", a Árvore disse.
"Já não tenho idade pra me balançar", falou o menino.
"Não tenho mais tronco pra você subir", a Árvore disse. "Estou muito cansado e
já não sei subir", falou o Menino.
"Eu bem que gostaria de ter qualquer coisa pra lhe oferecer", suspirou a Árvore.
"Mas nada me resta e eu sou apenas um toco sem graça. Desculpe..."
Já não quero muita coisa", disse o Menino, "só um lugar sossegado onde possa me
sentar, pois estou muito cansado."
"Pois bem", respondeu a Árvore, enchendo-se de alegria." "Eu sou apenas um
toco, mas um toco é muito útil pra sentar e descansar." "Venha, Menino, depressa,
sente-se em mim e descanse."
Foi o que o Menino fez. E a Árvore ficou feliz!
A AMIZADE É UM SENTIMENTO QUE SE LEVA PARA SEMPRE...
33. A cobra e o vagalume
Era uma vez uma cobra que perseguia um vaga-lume que nada mais fazia do que
simplesmente brilhar.
Ele fugia rápido com medo da feroz predadora e a cobra nem pensava em desistir.
Fugiu um dia, dois dias, mais outro e nada.
No terceiro dia, já sem forças, o vaga-lume parou e disse à cobra:
-- Posso fazer três perguntas?, disse o vaga-lume.
-- Pode. Não costumo abrir esse precedente para ninguém, mas já que vou te
devorar, pode perguntar.
-- Pertenço a sua cadeia alimentar?
-- Não.
-- Te fiz alguma coisa?
-- Não.
-- Então por que você quer me comer?
-- PORQUE NÃO SUPORTO VER VOCÊ BRILHAR.....
34. Adversidade
Uma filha se queixou a seu pai sobre sua vida e de como as coisas estavam tão
difíceis para ela. Ela já não sabia mais o que fazer e queria desistir. Estava cansada de
lutar e combater. Parecia que assim que um problema estava resolvido um outro surgia.
Seu pai, um "chef", levou-a ate a cozinha dele. Encheu três panelas com água e
colocou cada uma delas em fogo alto. Logo as panelas começaram a ferver. Em uma ele
colocou cenouras, em outra colocou ovos e, na ultima pó de café. Deixou que tudo
fervesse, sem dizer uma palavra.
A filha deu um suspiro e esperou impaciente, imaginando o que ele estaria
fazendo. Cerca de vinte minutos depois, ele apagou as bocas de gás.
Pescou as cenouras e as colocou em uma tigela. Retirou os ovos e os colocou em
uma tigela. Então pegou o café com uma concha e o colocou em uma tigela. Virando-se
para ela, perguntou:
-- Querida, o que você está vendo?
-- Cenouras, ovos e café - ela respondeu.
Ele a trouxe para mais perto e pediu-lhe para experimentar as cenouras. Ela
obedeceu e notou que as cenouras estavam macias.
Ele, então, pediu-lhe que pegasse um ovo e o quebrasse. Ela obedeceu e depois de
retirar a casca verificou que o ovo endurecera com a fervura.
Finalmente, ele lhe pediu que tomasse um gole do café. Ela sorriu ao provar seu
aroma delicioso.
Ela perguntou humildemente:
-- O que isto significa, pai?
Ele explicou que cada um deles havia enfrentado a mesma adversidade, água
fervendo, mas que cada um reagira de maneira diferente.
A cenoura entrara forte, firme e inflexível. Mas depois de ter sido submetida a
água fervendo, ela amolecera e se tornara frágil.
Os ovos eram frágeis. Sua casca fina havia protegido o líquido interior. Mas
depois de terem sido colocados na água fervendo, seu interior se tornou mais rijo.
O pó de café, contudo, era incomparável.
Depois que fora colocado na água fervente, ele havia mudado a água.
-- Qual deles é você? - ele perguntou a sua filha. - quando a adversidade bate a sua
porta, como você responde? Você é uma cenoura, um ovo ou um pó de café?
E você?
Você é como a cenoura que parece forte, mas com a dor e a adversidade você
murcha e se torna frágil e perde sua força?
Será que você é como o ovo, que começa com um coração maleável?
Ou será que você é como o pó de café? Ele muda a água fervente, a coisa que está
trazendo a dor, para conseguir o máximo de seu sabor, a 100 graus centígrados. Quanto
mais quente estiver a água, mais gostoso se torna o café.
Se você é como o pó de café, quando as coisas se tornam piores, você se torna
melhor e faz com que as coisas em torno de você também se tornem melhores.
Como você lida com a adversidade?
35. A fábula do Burro
Um dia, o burro de um camponês caiu num poço. Não chegou a se ferir, mas não
podia sair dali por conta própria. Por isso o animal chorou fortemente durante horas,
enquanto o camponês pensava no que fazer.
Finalmente, o camponês tomou uma decisão cruel: concluiu que já que o burro
estava muito velho e que o poço estava mesmo seco, precisaria ser tapado de alguma
forma. Portanto, não valia a pena se esforçar para tirar o burro de dentro do poço. Ao
contrário, chamou seus vizinhos para ajudá-lo a enterrar vivo o burro. Cada um deles
pegou uma pá e começou a jogar terra dentro do poço.
O burro não tardou a se dar conta do que estavam fazendo com ele e chorou
desesperadamente. Porém, para surpresa de todos, o burro aquietou-se depois de umas
quantas pás de terra que levou.
O camponês finalmente olhou para o fundo do poço e se surpreendeu com o que
viu.
A cada pá de terra que caía sobre suas costas o burro a sacudia, dando um passo
sobre esta mesma terra que caía ao chão. Assim, em pouco tempo, todos viram como o
burro conseguiu chegar até a boca do poço, passar por cima da borda e sair dali
trotando.
A vida vai te jogar muita terra nas costas. Principalmente se você já estiver dentro
de um poço. O segredo para sair do poço é sacudir a terra que se leva nas costas e dar
um passo sobre ela. Cada um de nossos problemas é um degrau que nos conduz para
cima.
Podemos sair dos mais profundos buracos se não nos dermos por vencidos. Use a
terra que te jogam para seguir adiante!
Recorde-se das 5 regras para ser feliz:
1. Liberte o seu coração do ódio.
2. Liberte a sua mente das preocupações.
3. Simplifique a sua vida.
4. Dê mais e espere menos.
5. Ame-se mais e...aceite a terra que lhe jogam. Ela pode ser a solução, não o
problema.
36. A loja de Deus
Entrei e vi um Anjo no balcão. Maravilhado, disse-lhe:
-- Santo Anjo do Senhor, o que tens?
Respondeu-me:
-- Todos os dons de Deus.
Perguntei:
-- Custa muito?
Respondeu-me:
-- Não, é tudo de graça.
Contemplei a loja e vi jarros com sabedoria, vidros com fé, pacotes com
esperança, caixinhas com salvação, potes com amor. Tomei coragem e pedi:
-- Por favor, Santo Anjo, quero muito amor, todo o perdão, um vidro de fé,
bastante felicidade e salvação eterna para mim e para minha família também.
Então, o Anjo do Senhor preparou-me um pequeno embrulho, tão pequeno, que
cabia na palma da minha mão.
Maravilhado, mais uma vez, disse-lhe:
-- É possível tudo estar aqui?
O Anjo respondeu-me sorrindo:
-- Meu querido irmão, na loja de Deus não temos frutos. Apenas sementes.
37. O preço de um milagre
Tess era uma garotinha precoce de 8 anos, quando ouviu seu pai e sua mãe
conversando sobre seu irmãozinho, Andrew.
Tudo que ela sabia era que este estava doente e que eles estavam completamente
sem dinheiro. Eles se mudariam para um apartamento num subúrbio no próximo mês,
porque o Papai não tinha recursos para pagar as contas do médico e o aluguel do
apartamento.
Somente uma intervenção cirúrgica muito cara poderia salvá-lo agora, e parecia
que não havia ninguém que pudesse emprestar-lhes o dinheiro. Ela ouviu seu pai dizer à
sua mãe chorosa, com um sussurro desesperado:
"Somente um milagre poderá salvá-lo agora."
Tess foi ao seu quarto e puxou o vidro de gelatina de seu esconderijo no armário.
Despejou todo o dinheiro que tinha no chão e contou-o cuidadosamente. Três vezes. O
total tinha que estar exato. Não havia margem de erro. Colocando as moedas de volta no
vidro com cuidado e fechando a tampa, ela saiu devagarinho pela porta do fundo e
andou 5 quarteirões até a Farmácia Rexall, com seu símbolo do Chefe Pele Vermelha
sobre a porta.
Ela esperou, pacientemente, que o farmacêutico a visse e lhe desse atenção, mas
ele estava muito ocupado no momento. Tess esfregou os pés no chão para fazer barulho.
Nada! Ela limpou a garganta com o som mais terrível que ela pôde fazer. Nem assim!
Finalmente, ela pegou um níquel do vidro e bateu no vidro da porta. Finalmente!
"E o que você quer ?" perguntou o farmacêutico com voz aborrecida. "Estou
conversando com meu irmão, que chegou de Chicago, e que não vejo há séculos", disse
ele sem esperar resposta pela sua pergunta.
"Bem, eu quero lhe falar sobre meu irmão", Tess respondeu no mesmo tom
aborrecido. "Ele está realmente doente... e eu quero comprar um milagre."
"Como?", balbuciou o farmacêutico atônito.
"Ele se chama Andrew e está com alguma coisa muito ruim crescendo dentro de
sua cabeça e Papai diz que só um milagre poderá salvá-lo. Então, quanto custa um
milagre ?"
"Não vendemos milagres aqui, garotinha. Desculpe, mas não posso ajudá-la",
respondeu o farmacêutico, com um tom mais suave.
"Escute, eu tenho o dinheiro para pagar. Se não for suficiente, conseguirei o resto.
Por favor, diga-me quanto custa."
O irmão do farmacêutico era um homem bem vestido. Ele deu um passo à frente e
perguntou à garota. "Que tipo de milagre seu irmão precisa ?"
"Não sei", respondeu Tess, levantando os olhos para ele. "Só sei que ele está
muito mal e Mamãe diz que ele precisa ser operado. Mas Papai não pode pagar, então
quero usar meu dinheiro."
"Quanto você tem ?", perguntou o homem de Chicago.
"Um dólar e 11 centavos", Tess respondeu quase num sussurro. "É tudo o que
eu tenho aqui... mas posso conseguir mais, se for preciso."
"Puxa, que coincidência", sorriu o homem. "Um dólar e 11 centavos - exatamente
o preço de um milagre para irmãozinhos." Ele pegou o dinheiro com uma mão, e dando
a outra mão à menina, disse: "Leve-me até onde você mora. Quero ver seu irmão e
conhecer seus pais. Quero ver se tenho o tipo de milagre que você precisa."
Esse senhor bem vestido era o Dr. Carlton Armstrong, um cirurgião especializado
em neurocirurgia. A operação foi feita com sucesso e sem custo algum, e meses depois
Andrew estava em casa novamente, recuperado.
Mamãe e Papai comentavam alegremente sobre a seqüência de acontecimentos
ocorridos. "A cirurgia", murmurou Mamãe, "foi um milagre real. Gostaria de saber
quanto deve ter custado".
Tess sorriu. Ela sabia exatamente quanto custa um milagre... um dólar e onze
centavos... mais a fé de uma garotinha.Um milagre não é a suspensão de uma lei natural,
mas o resultado de uma lei maior.
38. A maior bronca que já levei
Tínhamos uma aula de Fisiologia na escola de medicina logo após a semana da
Pátria. Como a maioria dos alunos havia viajado aproveitando o feriado prolongado,
todos estavam ansiosos para contar as novidades aos colegas e a excitação era geral. Um
velho professor entrou na sala e imediatamente percebeu que iria ter trabalho para
conseguir silêncio. Com grande dose de paciência tentou começar a aula, mas você acha
que minha turma correspondeu?
Que nada. Com certo constrangimento, o professor tornou a pedir silêncio
educadamente. Não adiantou, ignoramos a solicitação e continuamos firmes na
conversa. Foi aí que o velho professor perdeu a paciência e deu a maior bronca que eu já
presenciei.
"Prestem atenção porque eu vou falar isso uma única vez", disse, levantando a voz
e um silêncio carregado de culpa se instalou em toda a sala e o professor continuou.
"Desde que comecei a lecionar isso já faz muito anos, descobri que nós
professores, trabalhamos apenas 5% dos alunos de uma turma. Em todos esses anos
observei que de cada cem alunos, apenas cinco são realmente aqueles que fazem alguma
diferença no futuro; apenas cinco se tornam profissionais brilhantes e contribuem de
forma significativa para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Os outros 95%
servem apenas para fazer volume; são medíocres e passam pela vida sem deixar nada de
útil. O interessante é que esta percentagem vale para todo o mundo. Se vocês prestarem
atenção notarão que de cem professores, apenas cinco são aqueles que fazem a
diferença; de cem garçons, apenas cinco são excelentes; de cem motoristas de táxi,
apenas cinco são verdadeiros profissionais; e podemos generalizar ainda mais: de cem
pessoas, apenas cinco são verdadeiramente especiais. É uma pena muito grande não
termos como separar estes 5% do resto, pois se isso fosse possível, eu deixaria apenas
os alunos especiais nesta sala e colocaria os demais para fora, então teria o silêncio
necessário para dar uma boa aula e dormiria tranqüilo sabendo ter investido nos
melhores. Mas, infelizmente não há como saber quais de vocês são estes alunos. Só o
tempo é capaz de mostrar isso. Portanto, terei de me conformar e tentar dar uma aula
para os alunos especiais, apesar da confusão que estará sendo feita pelo resto. Claro que
cada um de vocês sempre pode escolher a qual grupo pertencerá. Obrigado pela atenção
e vamos à aula de ".
Nem preciso dizer o silêncio que ficou na sala e o nível de atenção que o professor
conseguiu após aquele discurso. Aliás, a bronca tocou fundo em todos nós, pois minha
turma teve um comportamento exemplar em todas as aulas de Fisiologia durante todo o
semestre; afinal quem gostaria de espontaneamente ser classificado como fazendo parte
do resto ?
Hoje não me lembro muita coisa das aulas de Fisiologia, mas a bronca do
professor eu nunca mais esqueci. Para mim, aquele professor foi um dos 5% que
fizeram a diferença em minha vida. De fato, percebi que ele tinha razão e, desde então,
tenho feito de tudo para ficar sempre no grupo dos 5%, mas, como ele disse, não há
como saber se estamos indo bem ou não; só o tempo dirá a que grupo pertencemos.
Contudo, uma coisa é certa: se não tentarmos ser especiais em tudo que fazemos,
se não tentarmos fazer tudo o melhor possível, seguramente sobraremos na turma do
resto."
39. História do Soldado
Esta história é sobre um soldado que finalmente estava voltando para casa, após a
terrível guerra do Vietnã. . .
Ele ligou para seus pais, em São Francisco, e lhes disse:
(Filho) - Mãe, Pai, eu estou voltando para casa, mas, eu tenho um favor a lhes
pedir.
(Pais) - Claro meu filho (emocionados), peça o que quiser!
(Filho) - Eu tenho um amigo que eu gostaria de trazer comigo.
(Pais) - Claro meu filho, nos adoraríamos conhecê-lo!!!!
(Filho) - Entretanto, há algo que vocês precisam saber, ele fora terrivelmente
ferido na última batalha, sendo que ele pisou em uma mina e perdeu um braço e uma
perna. O pior é que ele não tem nenhum lugar para onde ir e, por isso, eu quero que ele
venha morar conosco.
(Pais) - Eu sinto muito em ouvir isso filho, nós talvez possamos ajudá-lo a
encontrar um lugar onde ele possa morar e viver tranqüilamente! (assustados).
(Filho) - Não, mamãe e papai, eu quero que ele venha morar conosco!
(emocionado e muito nervoso)
(Pais) - Filho, disse o pai, você não sabe o que está nos pedindo. Alguém com
tanta dificuldade, seria um grande fardo para nós.
Nós temos nossas próprias vidas e não podemos deixar que uma coisa como esta
interfira em nosso modo de viver. Acho que você deveria voltar para casa e esquecer
este rapaz. Ele encontrará uma maneira de viver por si mesmo (constrangidos)Neste
momento, o filho bateu o telefone. Os pais não ouviram mais nenhuma palavra dele.
Alguns dias depois, no entanto, ele receberam um telefonema da polícia de São
Francisco. O filho deles havia morrido depois de ter caído de um prédio. A polícia
acreditava em suicídio. Os pais angustiados voaram para São Francisco e foram levados
para o necrotério a fim de identificar o corpo do filho. Eles o reconheceram, mas, para o
seu horror, descobriram algo que desconheciam: O filho deles tinha apenas um braço e
uma perna.
Os pais, nesta história são como muitos de nós. Achamos fácil amar aqueles que
são bonitos ou divertidos, mas, não gostamos das pessoas que nos incomodam ou nos
fazem sentir desconfortáveis.
De preferência, ficamos longe destas e de outras que não são saudáveis, bonitas
ou "espertas" como "nós acreditamos que somos". Dou Graças a DEUS por nos enviar
Seu Filho Jesus Cristo que não nos trata desta maneira. Alguém que nos ama com um
amor incondicional, que nos acolhe dentro de uma só família. Esta noite, antes de nos
recolhermos, façamos uma pequena oração para que DEUS nos dê a força que
precisamos para aceitar as pessoas como elas são, e ajudar a todos, a compreender
aqueles que são diferentes de nós.
Há um milagre chamado AMIZADE, que mora em nosso coração. Você não sabe
como ele acontece ou quando surge. Mas, você sabe que este sentimento especial aflora
e você percebe que a AMIZADE é o presente mais precioso de Deus.
Amigos são como jóias raras. Eles fazem você sorrir e lhe encorajam para o
sucesso . Eles nos emprestam um ouvido, compartilham uma palavra de incentivo e
estão sempre com o coração aberto para nós. Mostre aos seus amigos o quanto você se
importa e é grato a eles...
40. Emocionante História de Amor
Um casal de idosos que não tinha filhos morava em uma casa humilde, de
madeira; tinha uma vida muito tranqüila, alegre, e se amavam muito. Eram felizes.
Até que um dia aconteceu um acidente com a senhora. Ela estava trabalhando em
sua casa quando começa a pegar fogo na cozinha e as chamas atingem todo seu corpo.
O esposo acorda, assustado com os gritos, e vai à sua procura. Quando a vê coberta
pelas chamas, imediatamente tenta ajudá-la.
O fogo também atinge seus braços e, mesmo assim, consegue apagá-lo. Quando
chegaram os bombeiros, já não havia muito da casa, apenas uma parte, toda destruída.
Levaram o casal para o hospital, onde foram internados em estado grave.
O senhor, menos atingido pelo fogo, saiu da UTI e foi ao encontro de sua amada.
Ainda em seu leito, a senhora, toda queimada, pensava em não viver mais, pois estava
deformada, inclusive seu rosto.
Quando viu o marido na porta do quarto, foi perguntando:
- Tudo bem com você, meu amor?
- Sim - respondeu ele. Pena que o fogo atingiu os meus olhos e não posso mais
enxergar... Mas fique tranquila, amor, porque sua beleza está guardada em meu coração
para sempre.
Então, triste pelo esposo, a senhora disse:
- Deus, vendo tudo o que aconteceu, tirou-lhe a visão para que não presencie esta
deformação em mim. As chamas queimaram todo o meu rosto e estou parecendo um
monstro.
Passando algum tempo e recuperados, saíram do hospital e conseguiram
reconstruir a casa, onde ela fazia tudo para seu querido esposo. Ele dizia todos os dias
que a amava:
E assim viveram vinte anos até que a senhora morreu. No dia do seu enterro,
quando todos se despediam, o marido, sem óculos escuros e com sua bengala nas mãos,
chegou perto do caixão. Beijando o rosto e acariciando sua amada, disse em um tom
apaixonante:
- Como você é linda meu amor; eu te amo muito.
Vendo aquela cena, um amigo que estava ao lado perguntou se o que tinha
acontecido era milagre, pois o idoso estava enxergando outra vez. Olhando nos olhos
dele, o velhinho apenas falou:
- Nunca estive cego, apenas fingia. Quando a vi toda queimada, sabia que seria
duro para ela continuar vivendo daquela maneira. Foram vinte anos vivendo muito
felizes e apaixonados...
41. Ame Sempre
Diz um conto chinês que um jovem foi visitar um sábio conselheiro e disse-lhe
sobre as dúvidas que tinha a respeito de seus sentimentos por uma bela moça.
O sábio escutou-o, olhou-o nos olhos e disse-lhe apenas uma coisa:
-- Ame-a.
E logo se calou.
Disse o rapaz:
-- Mas, ainda tenho dúvidas...
-- Ame-a, disse-lhe novamente o sábio.
E, diante do desconcerto do jovem, depois de um breve silêncio, disse-lhe o
seguinte:
-- Meu filho, amar é uma decisão, não um sentimento. Amar é dedicação e
entrega. Amar é um verbo e o fruto dessa ação é o amor. O amor é um exercício de
jardinagem. Arranque o que faz mal, prepare O terreno, semeie, seja paciente, regue e
cuide. Esteja preparado porque haverá pragas, secas ou excessos de chuvas mas nem por
isso abandone o seu jardim. Ame, ou seja, aceite, valorize, respeite, dê afeto, ternura,
admire e Compreenda.
Simplesmente: Ame!
A inteligência sem amor, te faz perverso.
A justiça sem amor, te faz implacável.
A diplomacia sem amor, te faz hipócrita.
O êxito sem amor, te faz arrogante.
A riqueza sem amor, te faz avarento.
A docilidade sem amor te faz servil.
A pobreza sem amor, te faz orgulhoso.
A beleza sem amor, te faz ridículo.
A autoridade sem amor, te faz tirano.
O trabalho sem amor, te faz escravo.
A simplicidade sem amor, te deprecia.
A lei sem amor, te escraviza.
A política sem amor, te deixa egoísta.
A vida sem AMOR... não tem sentido.
42. Anjo
O menino voltou-se para a mãe e perguntou:
-- Os anjos existem mesmo? Eu nunca vi nenhum. Como ela lhe afirmasse a
existência deles, o pequeno disse que iria andar pelas estradas, até encontrar um anjo.
-- É uma boa idéia - falou a mãe. Irei com você.
-- Mas você anda muito devagar - argumentou o garoto. Você tem um pé aleijado.
A mãe insistiu que o acompanharia. Afinal, ela podia andar muito mais depressa do que
ele pensava. Lá se foram. O menino saltitando e correndo e a mãe mancando, seguindo
atrás. De repente, uma carruagem apareceu na estrada. Majestosa, puxada por lindos
cavalos brancos. Dentro dela, uma dama linda, envolta em veludos e sedas, com plumas
brancas e cabelos escuros. As jóias eram tão brilhantes que pareciam pequenos sóis. Ele
correu ao lado da carruagem e perguntou à senhora:
-- Você é um anjo?
Ela nem respondeu. Resmungou alguma coisa ao cocheiro que chicoteou os
cavalos e a carruagem sumiu, na poeira da estrada. Os olhos e a boca do menino ficaram
cheios de poeira. Ele esfregou os olhos e tossiu bastante. Então, chegou sua mãe que
limpou toda a poeira, com seu avental de algodão azul.
-- Ela não era um anjo, não é, mamãe?
-- Com certeza, não. Mas um dia poderá se tornar um, respondeu a mãe. Mais
adiante uma jovem belíssima, em um vestido branco, encontrou o menino. Seus olhos
eram estrelas azuis e ele lhe perguntou.
-- Você é um anjo?
Ela ergueu o pequeno em seus braços e falou feliz:
-- Uma pessoa me disse ontem à noite que eu era um anjo. Enquanto acariciava o
menino e o beijava, ela viu seu namorado chegando. Mais do que depressa, colocou o
garoto no chão. Tudo foi tão rápido que ele não conseguiu se firmar bem nos pés e caiu.
-- Olhe como você sujou meu vestido branco, seu monstrinho! Disse ela, enquanto
corria ao encontro do seu amado.
O menino ficou no chão, chorando, até que chegou sua mãe e lhe enxugou as
lágrimas com seu avental de algodão azul. Aquela moça, certamente, não era um anjo.
O garoto abraçou o pescoço da mãe e disse estar cansado.
-- Você me carrega?
-- É claro - disse a mãe. Foi para isso que eu vim. Com o precioso fardo nos
braços, a mãe foi mancando pelo caminho, cantando a música que ele mais gostava.
Então o menino a abraçou com força e lhe perguntou:
-- Mãe, você não é um anjo? A mãe sorriu e falou mansinho:
-- Imagine, nenhum anjo usaria um avental de algodão azul como o meu....
MORAL DA HISTÓRIA: Anjos são todos os que na Terra se tornam guardiões
dos seus amores. São mães, pais, filhos, irmãos, amigos que renunciam a si próprios, a
seus interesses, aos seus objetivos, aos seus desejos e até as suas vidas em benefício dos
que amam. Às vezes, podem estar do nosso lado e não percebemos.
Autor: William J. Bennett
43. A parábola da Rosa
Um certo homem plantou uma rosa e passou a regá-la constantemente e, antes que
ela desabrochasse, ele a examinou.
Ele viu o botão que em breve desabrocharia, mas notou espinhos sobre o talo e
pensou, Como pode uma bela flor vir de uma planta rodeada de espinhos tão afiados?
Entristecido por este pensamento, ele se recusou a regar a rosa, e, antes que
estivesse pronta para desabrochar, ela morreu.
Assim é com muitas pessoas.
Dentro de cada alma há uma rosa: as qualidades dadas por Deus e plantadas em
nós crescendo em meio aos espinhos de nossas faltas.
Muitos de nós olhamos para nós mesmos e vemos apenas os espinhos, os defeitos.
Nós nos desesperamos, achando que nada de bom pode vir de nosso interior. Nós
nos recusamos a regar o bem dentro de nós, e, conseqüentemente, isso morre.
Nós nunca percebemos o nosso potencial. Algumas pessoas não vêem a rosa
dentro delas mesmas; Alguém mais deve mostrá-la a elas.
Um dos maiores dons que uma pessoa pode possuir ou compartilhar é ser capaz de
passar pelos espinhos e encontrar a rosa dentro de outras pessoas.
Esta é a característica do amor -- olhar uma pessoa e conhecer suas verdadeiras
faltas.
Aceitar aquela pessoa em sua vida, enquanto reconhece a beleza em sua alma e
ajuda-a a perceber que ela pode superar suas aparentes imperfeições.
Se nós mostrarmos a essas pessoas a rosa, Elas superarão seus próprios espinhos.
Só assim elas poderão desabrochar muitas e muitas vezes.
44. Dois anjos
Dois Anjos viajantes pararam para passar a noite na casa de uma família muito
rica. A família era rude e não permitiu que os Anjos ficassem no quarto de hóspedes da
mansão. Em vez disso, deram aos Anjos um espaço pequeno no frio sótão da casa.
À medida que eles faziam a cama no duro piso, o Anjo mais velho viu um buraco
na parede e o tapou.
Quando o Anjo mais jovem perguntou: por quê? O Anjo mais velho respondeu:
"As coisas nem sempre são o que parecem".
Na noite seguinte, os dois anjos foram descansar em outra casa, de um casal muito
pobre, mas o senhor e sua esposa eram muito hospitaleiros. Depois de compartilhar a
pouca comida que a família pobre tinha, o casal permitiu que os Anjos dormissem na
sua cama onde eles poderiam ter uma boa noite De descanso.
Quando amanheceu, ao dia seguinte, os anjos encontraram o casal banhado em
lágrimas. A única vaca que eles tinham, cujo leite havia sido a única entrada de
dinheiro, jazia morta no campo.
O Anjo mais jovem estava furioso e perguntou ao mais velho: "como você
permitiu que isto acontecesse? O primeiro homem tinha de tudo e, no entanto, você o
ajudou"; o Anjo mais jovem o acusava. "A segunda família tinha pouco, mas estava
disposta a Compartilhar tudo, e você permitiu que a vaca morresse".
"As coisas nem sempre são o que parecem," respondeu o anjo mais velho.
"Quando estávamos no sótão daquela imensa mansão, notei que havia ouro naquele
buraco da parede. Como o proprietário estava obcecado com a avareza e não estava
disposto a compartilhar sua boa sorte, fechei o buraco de maneira que ele nunca mais o
encontraria. Depois, ontem à noite, quando dormíamos na casa da família pobre, o anjo
da morte veio em busca da mulher do agricultor. E Eu lhe dei a vaca em seu lugar."
As coisas nem sempre são como parecem.
Algumas vezes, isso é exatamente o que acontece quando as coisas não saem da
maneira como esperamos. Se você tiver fé, somente necessita confiar que seja quais
forem as coisas que aconteçam, sempre serão uma vantagem para você. E talvez você
venha A compreender isto só um pouco mais tarde...
45. As duas pulgas
Muitas empresas caíram e caem na armadilha das mudanças drásticas de coisas
que não precisam de alteração, apenas aprimoramento. O que lembra a história de duas
pulgas.
Duas pulgas estavam conversando e então uma comentou com a Outra:
-- Sabe qual é o nosso problema? Nós não voamos, só sabemos saltar. Daí nossa
chance de sobrevivência quando somos percebidas pelo cachorro é zero. por isso que
existem muito mais moscas do que pulgas.
E elas contrataram uma mosca como consultora, entraram num programa de
reengenharia de vôo e saíram voando. Passado algum tempo, a primeira pulga falou
para a outra:
-- Quer saber? Voar não é o suficiente, porque ficamos grudadas ao corpo do
cachorro e nosso tempo de reação é bem menor do que a velocidade da coçada dele.
Temos de aprender a fazer como as abelhas, que sugam o néctar e levantam vôo
rapidamente.
E elas contrataram o serviço de consultoria de uma abelha, que lhes ensinou a
técnica do chega-suga-voa. Funcionou, mas não resolveu. A primeira pulga explicou por
quê:
-- Nossa bolsa para armazenar sangue é pequena, por isso temos de ficar muito
tempo sugando. Escapar, a gente até escapa, mas não estamos nos alimentando direito.
Temos de aprender como os pernilongos fazem para se alimentar com aquela rapidez.
E um pernilongo lhes prestou uma consultoria para incrementar o tamanho do
abdômen. Resolvido, mas por poucos minutos. Como tinham ficado maiores, a
aproximação delas era facilmente percebida pelo cachorro, e elas eram espantadas antes
mesmo de pousar. Foi aí que encontraram uma saltitante pulguinha:
-- Ué, vocês estão enormes! Fizeram plástica?
-- Não, reengenharia. Agora somos pulgas adaptadas aos desafios do século XXI.
Voamos, picamos e podemos armazenar mais alimento.
-- E por que é que estão com cara de famintas?
-- Isso é temporário. Já estamos fazendo consultoria com um morcego, que vai
nos ensinar a técnica do radar. E você?
-- Ah, eu vou bem, obrigada. Forte e sadia.
Era verdade. A pulguinha estava viçosa e bem alimentada. Mas as pulgonas não
quiseram dar a pata a torcer:
-- Mas você não está preocupada com o futuro? Não pensou em uma
reengenharia?
-- Quem disse que não? Contratei uma lesma como consultora.
-- O que as lesmas têm a ver com pulgas?
-- Tudo. Eu tinha o mesmo problema que vocês duas. Mas, em vez de dizer para a
lesma o que eu queria, deixei que ela avaliasse a situação e me sugerisse a melhor
solução. E ela passou três dias ali, quietinha, só observando o cachorro e então ela me
deu o diagnóstico.
-- E o que a lesma sugeriu fazer?
-- "Não mude nada. Apenas sente no cocuruto do cachorro. o único lugar que a
pata dele não alcança".
Moral da História: Você não precisa de uma reengenharia radical para ser mais
eficiente. Muitas vezes, a GRANDE MUDANÇA é uma simples questão de
reposicionamento.
46. As maçãs de Adam
Uma tarde, meu filho chegou em casa, voltando da escola e me perguntou:
-- As pessoas são todas iguais mesmo que sua pele seja de cor diferente?
Pensei durante um momento, então eu disse:
-- Vou lhe explicar, se você puder esperar por uma parada rápida na mercearia.
Tenho algo interessante para mostrar-lhe.
Na mercearia, eu falei que precisávamos comprar maçãs.
Fomos à seção de frutas onde compramos algumas maçãs vermelhas, maçãs
verdes e maçãs amarelas.
Em casa, enquanto colocávamos as maçãs na fruteira, eu falei ao Adam:
-- Agora eu posso responder sua pergunta.
Coloquei uma maçã de cada tipo sobre a mesa: primeiro uma maçã vermelha,
seguida por uma maçã verde e então uma maçã amarela. Então olhei para Adam, que
estava sentado no outro lado da mesa e falei:
-- Adam, as pessoas são como essas maçãs. Todas têm cores,formas e tamanhos
diferentes. Veja, algumas maçãs levaram algumas batidas e estão machucadas. Por fora
não podemos garantir que estão tão deliciosas quanto as outras.
Enquanto eu estava falando, Adam estava examinando cada uma delas,
cuidadosamente. Então, tomei cada uma das maçãs, as descasquei e recoloquei sobre a
mesa, mas em lugares diferentes e perguntei:
-- Tá bom, Adam, diga-me qual é a maçã vermelha, a maçã verde e a maçã
amarela.
E ele disse:
-- Eu não posso falar. Agora elas me parecem todas iguais.
-- Dê uma mordida em cada uma.
Veja se isso lhe ajuda a descobrir qual é qual.
Deu grandes mordidas, e então um sorriso enorme estampou em seu rosto quando
me disse:
-- As pessoas são como as maçãs!
São todas diferentes, mas do lado de fora. Por dentro são as mesmas.
-- Certo!, concordei. Cada pessoa tem sua própria personalidade mas são,
basicamente, iguais.
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Mensagens para Refletir

  • 1. "Há pessoas que transformam o sol numa simples mancha amarela, mas há também aquelas que fazem de uma simples mancha amarela o próprio sol." (Pablo Picasso) 1. Deus existe?
  • 2. Alemanha Inicio do século 20 Durante uma conferência com vários universitários, um professor da Universidade de Berlim desafiou seus alunos com esta pergunta: “Deus criou tudo o que existe?” Um aluno respondeu valentemente: “Sim, Ele criou.” “Deus criou tudo?” Perguntou novamente o professor. “Sim senhor”, respondeu o jovem. O professor respondeu, “Se Deus criou tudo, então Deus fez o mal? Pois o mal existe, e partindo do preceito de que nossas obras são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mau?” O jovem ficou calado diante de tal resposta e o professor, feliz, se regozijava de ter provado mais uma vez que a fé era um mito. Outro estudante levantou a mão e disse: “Posso fazer uma pergunta, professor?” “Lógico.” Foi a resposta do professor. O jovem ficou de pé e perguntou: “Professor, o frio existe?” “Que pergunta é essa? Lógico que existe, ou por acaso você nunca sentiu frio?” O rapaz respondeu: “De fato, senhor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio, na realidade é a ausência de calor. Todo corpo ou objeto é susceptível de estudo quando possui ou transmite energia, o calor é o que faz com que este corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Nós criamos essa definição para descrever como nos sentimos se não temos calor” “E, existe a escuridão?” Continuou o estudante. O professor respondeu: “Existe.” O estudante respondeu: “Novamente comete um erro, senhor, a escuridão também não existe. A escuridão na realidade é a ausência de luz. A luz pode-se estudar, a escuridão não! Até existe o prisma de Nichols para decompor a luz branca nas várias cores de que está composta, com suas diferentes longitudes de ondas. A escuridão não! Um simples raio de luz atravessa as trevas e ilumina a superfície onde termina o raio de luz. Como pode saber quão escuro está um espaço determinado? Com base na quantidade de luz presente nesse espaço, não é assim?
  • 3. Escuridão é uma definição que o homem desenvolveu para descrever o que acontece quando não há luz presente” Finalmente, o jovem perguntou ao professor: “Senhor, o mal existe?” O professor respondeu: “Claro que sim, lógico que existe, como disse desde o começo, vemos estupros, crimes e violência no mundo todo, essas coisas são do mal.” E o estudante respondeu: “O mal não existe, senhor, pelo menos não existe por si mesmo. O mal é simplesmente a ausência do bem, é o mesmo dos casos anteriores, o mal é uma definição que o homem criou para descrever a ausência de Deus. Deus não criou o mal. Não é como a fé ou como o amor, que existem como existem o calor e a luz. O mal é o resultado da humanidade não ter Deus presente em seus corações. É como acontece com o frio quando não há calor, ou a escuridão quando não há luz.” Por volta dos anos 1900, este jovem foi aplaudido de pé, e o professor apenas balançou a cabeça permanecendo calado… Imediatamente o diretor dirigiu-se àquele jovem e perguntou qual era seu nome? E ele respondeu: “ALBERT EINSTEIN.” 2. Gratidão O homem por detrás do balcão, olhava a rua de forma distraída. Uma garotinha se aproximava da loja e amassou o narizinho contra o vidro da vitrina. Os olhos da cor do céu, brilhavam quando viu determinado objeto. Entrou na loja e pediu para ver colar de turquesa azuis. - É para minha irmã. Pode fazer um pacote bem bonito? O dono da loja olhou desconfiado para a garotinha e lhe perguntou: - Quanto dinheiro você tem? Sem hesitar ela tirou do bolso da saia um lenço todo amarradinho e foi desfazendo os nós. Colocou-o sobre o balcão, e feliz disse: - Isto dá, não dá? Eram apenas algumas moedas que ela exibia orgulhosa. - Sabe, continuou. Eu quero dar este presente para minha irmã mais velha. Desde que morreu nossa mãe, ela cuida da gente e não tem tempo para ela. É aniversário dela e tenho certeza que ela ficará feliz com o colar que é da cor dos seus olhos. O homem, foi para o interior da loja. Colocou o colar em um estojo, embrulhou com um vistoso papel vermelho e fez um laço caprichado com um fita verde. - Tome! Disse para a garota. Leve com cuidado. Ela saiu feliz saltitando pela rua abaixo. Ainda não acabara o dia, quando uma linda jovem de cabelos loiros e maravilhosos olhos azuis adentrou à loja.
  • 4. Colocou sobre o balcão o já conhecido embrulho desfeito e indagou: - Este colar foi comprado aqui? - Sim senhora. - E quanto custou? - Ah! Falou o dono da loja. O preço de qualquer produto da minha loja é sempre um assunto confidencial entre o vendedor e o freguês. A moça continuou: - Mas minha irmã somente tinha algumas moedas. O colar é verdadeiro, não é? Ela não teria dinheiro para pagá-lo. O homem, tomou o estojo, refez o embrulho com extremo carinho, colocou a fita e o devolveu à jovem. - Ela pagou o preço mais alto que qualquer pessoa pode pagar. Ela deu tudo que tinha! O silêncio encheu a pequena loja, e duas lágrimas rolaram pelas faces jovens. Enquanto suas mão tomava o embrulho ela retornava ao lar emocionada. Verdadeira doação, é dar-se por inteiro sem restrições. Gratidão de quem ama não coloca limites para os gestos de ternura. E a gratidão, é sempre a manifestação de Deus para com pessoas que tem riqueza de emoções e altruísmo. Sê sempre grato, mas não espere pelo reconhecimento de ninguém. Gratidão como Amor é também dever que não apenas aquece quem recebe, como reconforta quem oferece. 3. O olhar da vida - Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital. Um deles podia se sentar na sua cama durante uma hora, todas as tardes, para que os fluidos circulassem nos seus pulmões. A sua cama estava junto da única janela do quarto. O outro homem tinha que ficar sempre deitado de costas. Os homens conversavam horas e horas. Falavam das suas mulheres, famílias, das suas casas, dos seus empregos, dos seus aeromodelos, onde tinham passado as férias…E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto todas as coisas que conseguia ver do lado de fora da janela.O homem da cama do lado começou a viver à espera desses períodos de uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a atividade e cor do mundo do lado de fora da janela. A janela dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes,chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus barquinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as flores de todas as cores do arco-íris. Árvores velhas e enormes acariciavam a paisagem e uma tênue vista da silhueta da cidade podia ser vislumbrada no horizonte. Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia isto tudo com extraordinário pormenor, o homem no outro lado do quarto fechava os seus olhos e imaginava as pitorescas cenas. Um dia, o homem perto da janela descreveu um desfile que ia passar: Embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda, conseguia vê-la e ouvi-la na sua mente, enquanto o outro senhor a retratava através de palavras bastante descritivas. Dias e semanas passaram.
  • 5. Uma manhã a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os seus banhos, e encontrou o corpo sem vida, o homem perto da janela, que tinha falecido calmamente enquanto dormia. A enfermeira ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital para que levassem o corpo. Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela. A enfermeira disse logo que sim e fez a troca. Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a enfermeira deixou o quarto. Lentamente, e cheio de dores, o homem ergueu-se, apoiado no cotovelo, para contemplar o mundo lá fora. Fez um grande esforço e lentamente olhou para o lado de fora da janela que dava, afinal, para uma parede de tijolo! O homem perguntou à enfermeira o que teria feito com que o seu falecido companheiro de quarto lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela. A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer conseguia ver a parede. Talvez quisesse apenas passar alguma coragem pra ele! Moral da História: A dor partilhada é metade da tristeza, mas a felicidade, quando partilhada, é dobrada. Se você quer se sentir rico, conta todas as coisas que você tem que o dinheiro não pode comprar. „ O dia de hoje é uma dádiva, por isso é que o chamam de presente.‟ 4. Milho Premiado Esta é a história de um fazendeiro bem sucedido. Ano após ano, ele ganhava o troféu "Milho Gigante" da feira da agricultura do município. Entrava com seu milho na feira e saía com a faixa azul recobrindo seu peito. E o seu milho era cada vez melhor. Numa dessas ocasiões, um repórter de jornal, ao abordá-lo após a já tradicional colocação da faixa, ficou intrigado com a informação dada pelo entrevistado sobre como costumava cultivar seu qualificado e valioso produto. O repórter descobriu que o fazendeiro compartilhava a semente do seu milho gigante com os vizinhos. "Como pode o Senhor dispor-se a compartilhar sua melhor semente com seus vizinhos quando eles estão competindo com o seu em cada ano?" - indagou o repórter. O fazendeiro pensou por um instante, e respondeu: "Você não sabe? O vento apanha o pólen do milho maduro e o leva através do vento de campo para campo. Se meus vizinhos cultivam milho inferior, a polinização degradará continuamente a qualidade do meu milho.Se eu quiser cultivar milho bom, eu tenho que ajudar meu vizinhos a cultivar milho bom". Ele era atento às conectividades da vida. O milho dele não poderia melhorar se o milho do vizinho também não tivesse a qualidade melhorada. Assim é também em outras dimensões da nossa vida. Aqueles que escolhem estar em paz devem fazer com que seus vizinhos estejam em paz. Aqueles que querem viver bem têm que ajudar os outros para que vivam bem.
  • 6. E aqueles que querem ser felizes têm que ajudar os outros a encontrar a felicidade, pois o bem-estar de cada um está ligado ao bem-estar de todos. Que todos vocês consigam ajudar seus vizinhos a cultivar milho cada vez melhor. 5. O círculo do Amor Ele quase não viu aquela senhora com o carro parado no acostamento. Estava escuro e chovia forte. Mas percebeu que a mulher precisava de ajuda. Assim, parou seu carro e se aproximou. O carro da mulher cheirava a tinta, de tão novo. Ao ver o rapaz se aproximando ela pensou: “ será que ele vai fazer alguma maldade comigo?” O rapaz parecia inseguro, pobre e faminto. E percebeu que a mulher estava com muito medo dele. Então perguntou: - Não se preocupe, quero ajudar a senhora. Por que não espera no carro onde está quentinho? Ah, meu nome é Renato. Bem, tudo o que aquela mulher tinha era um pneu furado, mas para uma senhora de idade avançada aquilo era um grande problema. Renato se abaixou, colocou o macaco e levantou o carro. Se sujou um pouco e ainda machucou uma das mãos. Enquanto apertava as porcas da roda, a senhora abriu a janela e começou a conversar com ele. Ela contou que se chamava Lúcia, morava em São Paulo, que estava de passagem por ali e que não sabia como agradecer pela ajuda. Renato apenas sorriu. Terminado o serviço, Lúcia perguntou quanto o devia. Renato poderia pedir qualquer valor que ainda seria pouco, pois ela tinha imaginado tudo de ruim que poderia ter acontecido se aquele jovem não tivesse parado e prestado socorro. Mas Renato não pensava em dinheiro. Gostava de ajudar quem necessitasse e para ele, Deus já o havia retribuído bastante. Este era seu modo de viver e ele nunca pensou em agir de outra forma. Renato sorriu e respondeu: - Se realmente quer me pagar, da próxima vez que encontrar alguém que precisa de ajuda, ajude da maneira que essa pessoa precisar e... lembre-se de mim. Renato ficou vigiando Lúcia ir embora. Tinha sido um dia frio e deprimente, mas ele se sentia bem, indo para casa, mesmo tão tarde. Alguns quilômetros depois, Lúcia parou seu carro num pequeno restaurante. Era um lugar muito simples. De repente, uma garçonete veio atendê-la, sorrindo e trazendo uma toalha limpa para que secasse os cabelos. Lúcia notou que a garçonete estava prestes a ganhar neném, mas nem por isso a moça deixava de continuar sendo atenciosa. Lúcia ficou curiosa em saber como alguém, aparentemente muito pobre, podia tratar tão bem uma estranha. Então se lembrou de Renato, o rapaz que a ajudou a trocar o pneu na estrada. Depois que terminou de comer Lúcia saiu, sem esperar o troco dos cem reais que deu parar pagar a despesa. A garçonete voltou e ficou olhando para os lados procurando Lúcia. Foi então que ela viu algo escrito no guardanapo que estava junto de mais quatro notas de cem reais em cima da mesa. A garçonete começou a chorar enquanto lia o bilhete que dizia:
  • 7. “Você não me deve nada, fique com o troco, eu já tenho o bastante. Alguém me ajudou hoje e da mesma forma estou ajudando você. Se realmente quiser me retribuir por este dinheiro, não deixe este círculo de amor terminar com você, ajude alguém!”. A garçonete guardou o papel e voltou ao trabalho. Naquela noite, quando a garçonete foi para casa cansada, seu marido já estava dormindo. Ela ficou olhando o marido dormir e começou a pensar no dinheiro e no bilhete daquela senhora. E se perguntava : “Como aquela senhora sabia que a gente precisava tanto dessa ajuda? ... nosso bebê vai nascer e a gente passando tanta dificuldade...” Mas, consciente da benção que recebeu, ela deu um grande sorriso e agradeceu a Deus. Se virou para o marido que dormia preocupado, deu um beijo no rosto dele e falou baixinho: - Tudo vai ficar bem...Eu te amo ... RENATO! Moral da História: A vida é assim, um espelho. Se você fizer o bem, o bem volta para você. Se fizer o mal, o mal volta para você. Por isso, procure fazer coisas boas para os outros quando tiver a oportunidade. Faça com que o espelho da sua vida tenha sempre reflexos positivos! 6. Pegadas na Areia Uma noite eu tive um sonho...Sonhei que estava andando na praia, com o Senhor, e através do céu passavam cenas da minha vida. Para cada cena que se passava, percebi que eram deixadas dois pares de pegadas na areia: um era o meu e o outro era o do Senhor.Quando a ultima cena da minha vida passou diante de nós, olhei para traz, para as pegadas na areia e notei que muitas vezes, no caminho da minha vida havia apenas um par de pegadas na areia.Notei que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiosos do meu viver. Isso entristeceu-me, e perguntei ao Senhor."Senhor tu me disseste que, uma vez que eu resolvi te seguir , tu andarias sempre comigo todo o caminho mas, notei que durante as maiores atribulações do meu viver havia na areia dos caminhos da vida, apenas um par de pegadas. Não compreendo porque, nas horas que, eu mais necessitava de ti, tu me deixastes."O Senhor me respondeu:"Meu precioso filho, eu te amo e jamais te deixaria nas horas de tua prova e do teu sofrimento. Quando vistes na areia apenas um par de pegadas, foi exatamente aí que Eu, nos braços ... te carreguei." 7. Compaixão Era uma vez um velho muito velho, quase cego e surdo, com os joelhos tremendo.Quando se sentava à mesa para comer, mal conseguia segurar a colher.Derramava a sopa na toalha e, quando afinal, acertava a boca, deixava sempre cair um bocado pelos cantos.O filho e a nora dele achavam que era uma porcaria e ficavam com nojo.Finalmente, acabaram fazendo o velho se sentar num canto atrás do fogão. Levavam comida para ele numa tigela de barro e o que era pior nem lhe davam o bastante.O velho olhava para a mesa com os olhos compridos, muitas vezes cheios de lágrimas.Um dia, suas mãos tremeram tanto que ele deixou a tigela cair no chão e ela se
  • 8. quebrou.A mulher ralhou com ele, que não disse nada, só suspirou.Depois ela comprou uma gamela de madeira bem baratinha e era ali que ele tinha de comer.Um dia, quando estavam todos sentados na cozinha, o neto do velho, que era um menino de quatro anos, estava brincando com uns pedaços de pau. O que é que você está fazendo? - perguntou o pai.Estou fazendo um cocho, para papai e mamãe poderem comer quando eu crescer. - O menino respondeu.O marido e a mulher se olharam durante algum tempo e caíram no choro.Depois disso, trouxeram o avô de volta para a mesa.Desde então passaram a comer todos juntos e, mesmo quando o velho derramava alguma coisa, ninguém dizia nada.A Compaixão é uma das Virtudes do Ser Humano. 8. Verdadeiro Amigo Meu amigo não voltou do campo de batalha, Senhor, solicito permissão para ir buscá-lo - disse um soldado ao seu tenente. "Permissão negada" - replicou o oficial - "Não quero que arrisque a sua vida por um homem que provavelmente está morto". O Soldado ignorando a proibição, saiu, e uma hora mais tarde regressou, mortalmente ferido, transportando o cadáver de seu amigo. O Oficial estava furioso: "Já tinha de dito que ele estava morto!!! Agora eu perdi dois homens"! Diga-me: "Valeu a pena ir lá para pegar um cadáver?" E o Soldado, moribundo, respondeu: "Claro que sim, Senhor! Quando o encontrei, ele ainda estava vivo e pode me dizer" "Tinha certeza que você viria!" Um amigo é aquele que chega quando todo o mundo já se foi. 9. Não se entregue a julgamentos Havia uma senhora, que estava no aeroporto aguardando dar a hora de seu embarque. Neste período até o embarque, ela sentiu fome, percebeu que só tinha o valor de um pacote de biscoito. Após comprar este biscoito ficou com o dinheiro contado para retornar a seu lar. Voltando do magazine, ela se acomodou em uma poltrona na sala de espera e ficou. Alguns minutos depois, sentou ao lado dela um senhor. Alguns minutos se passaram e ele pegou um pacote de biscoito e começou a comer. A mulher ficou indignada, pois não acreditava na cara de pau daquele senhor, que abriu seu pacote de biscoito sem pedir e começou a come-lo. Ela logo em seguida pegou um biscoito também e começou a seqüência, ele pegava um biscoito do pacote e comia, e ela também pegava um biscoito do pacote e comia, porém indignada de ver a cara de pau daquele senhor em comer o pacote de biscoito que "Ela" comprou. Em seus pensamentos ela o xingava e se sentia indignada com a situação. Até que chegou ao ultimo biscoito, ela o encarou bem e pensou: Só quero ver o que este homem fará, só falta ele comer meu ultimo biscoito. O homem enfiou a mão no pacote, pegou o ultimo biscoito, quebrou no meio, deu metade para a senhora e a outra metade ele comeu. Enfim chegou a hora de embarcar. Ela pegou suas malas e foi "indignada mesmo" com a situação. Quando entrou no avião estava se ajeitando quando chegou alguém que iria sentar a seu lado. Ela pegou sua bolsa e notou que o "pacote de biscoito que ela havia
  • 9. comprado estava guardado na bolsa dela". Em suma: Durante o tempo todo ela estava comendo do pacote de biscoito que o homem havia comprado. Enquanto ela o julgava e o condenava mentalmente, ele repartia do que poderia ser seu ultimo pacote de biscoito, e quando ele viu que era o ultimo biscoito do pacote, ele ainda dividiu com ela. Quantas vezes nós julgamos as pessoas achando que na situação nós é quem estamos certos, quando na realidade a situação é totalmente o contrario. Que não nos entreguemos a julgamentos, pois imperfeitos somos também. 10. Uma Nova Chance Havia um homem muito rico, possuía muitos bens, uma grande fazenda, muito gado e vários empregados a seu serviço.Tinha ele um único filho, um único herdeiro, que ao contrário do pai não gostava de trabalho nem de compromissos. O que ele mais gostava era fazer festas e estar com seus amigos e de ser bajulado por eles. Seu pai sempre o advertia que seus amigos só estavam ao seu lado enquanto ele tivesse o que lhes oferecer, depois o abandonariam. Os insistentes conselhos do pai lhe retiniam os ouvidos e ele logo se ausentava sem dar o mínimo de atenção. Um dia o velho pai, já avançado na idade, disse aos seus empregados para construírem um pequeno celeiro e dentro dele, ele mesmo fez uma forca, e junto a ela uma placa com os dizeres: Para você nunca mais desprezar as palavras de seu pai. Mais tarde chamou o filho e o levou até o celeiro e disse:- Meu filho, eu já estou velho e quando eu partir, você tomará conta de tudo o que é meu, e sei qual será o seu futuro. Você vai deixar a fazenda nas mãos dos empregados e irá gastar todo dinheiro com seus amigos, irá vender os animais, e os bens, para se sustentar, e quando não tiver mais dinheiro, seus amigos vão se afastar de você. E quando você não tiver mais nada, vai se arrepender amargamente de não ter me dado ouvidos. É por isso que eu construí esta forca, sim, ela é para você. Quero que você me prometa que se acontecer o que eu disse, você se enforcará nela. - O jovem riu, achou absurdo mas para não contrariar o pai prometeu, pensou que jamais isso pudesse ocorrer. O tempo passou, o pai morreu e seu filho tomou conta de tudo, mas assim como se havia previsto, o jovem gastou tudo, vendeu os bens, perdeu os amigos e a própria dignidade. Desesperado e aflito, começou a refletir sobre a sua vida e viu que havia sido um tolo, lembrou-se do pai e começou a chorar e dizer: - Ah, meu pai, se eu tivesse ouvido os teus conselhos, mas agora é tarde, é tarde demais! Pesaroso, o jovem levantou os olhos e longe avistou o pequeno celeiro, era a única coisa que lhe restava. A passos lentos se dirigiu até lá entrando viu a forca e a placa empoeirada e disse: - Eu nunca segui as palavras do meu pai, não pude alegrá-lo quando estava vivo, mas pelo menos desta vez vou fazer a vontade dele, vou cumprir minha promessa, não me resta mais nada. Então subiu nos degraus e colocou a corda no pescoço, e disse: - Ah, se eu tivesse uma nova chance.- Então pulou, sentiu por um instante a corda apertar sua garganta. Mas o braço da forca era oco e quebrou-se facilmente. O rapaz caiu no chão, e sobre ele caiam jóias, esmeraldas, pérolas e diamantes. A forca estava cheia de pedras preciosas, e um bilhete que dizia: Essa e a sua nova chance, eu te amo muito. Seu pai.
  • 10. Assim é o evangelho que aprendemos, um evangelho de oportunidades, novas chances. Nosso Pai Celestial deseja que saibamos caminhar com nossas próprias pernas, tomando decisões sábias, mesmo em momentos de dificuldades. Sejamos pois valentes e honestos conosco. 11. A Vaquinha Um Mestre da sabedoria passeava por uma floresta com seu fiel discípulo quando avistou ao longe um sitio de aparência pobre e resolveu fazer uma breve visita. Durante o percurso ele falou ao aprendiz sobre a importância das visitas e as oportunidades de aprendizado que temos, também com as pessoas que mal conhecemos. Chegando, constatou a pobreza do lugar, sem calçamento, casa de madeira, os moradores, um casal e três filhos, vestidos com roupas rasgadas e sujas. Então se aproximou do senhor, aparentemente o pai daquela família, e perguntou: -Neste lugar não há sinais de pontos de comércio e de trabalho. Como o senhor e a sua família sobrevivem aqui? E o senhor calmamente respondeu: -Meu amigo, nos temos uma vaquinha que nos da vários litros de leite todos os dias. Uma parte desse produto nós vendemos ou trocamos na cidade vizinha por outros gêneros de alimentos e a outra parte nos produzimos queijo, coalhada, etc. para o nosso consumo e assim vamos sobrevivendo. O sábio agradeceu a informação, contemplou o lugar por uns momentos, depois se despediu e foi embora. No meio do caminho, voltou ao seu fiel discípulo e ordenou: - Aprendiz, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali na frente e empurre-a, jogue-a lá em baixo. O jovem arregalou os olhos, espantado e questionou o mestre sobre o fato da vaquinha ser o único meio de sobrevivência daquela família, mas, como percebeu o silêncio absoluto do seu mestre, foi cumprir a ordem. Assim empurrou a vaquinha morro abaixo e a viu morrer. Aquela cena ficou marcada na memória daquele jovem durante alguns anos e um belo dia ele resolveu largar tudo o que havia aprendido e voltar naquele mesmo lugar e contar tudo aquela família, pedir perdão e ajudá-los. Assim fez, e quando se aproximava do local avistou um sitio muito bonito, com árvores floridas, todo murado, com carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim. Ficou triste e desesperado imaginando que aquela humilde família tivera que vender o sítio para sobreviver. Apertou o passo e chegando lá, logo foi recebido por um caseiro muito simpático e perguntou sobre a família que ali morava ha uns quatro anos e o caseiro respondeu: -Continuam morando aqui. Espantado ele entrou correndo na casa e viu que era mesmo a família que visitara antes com o mestre. Elogiou o local e perguntou ao senhor (o dono da vaquinha): Como o senhor melhorou este sitio e está muito bem de vida? E o senhor entusiasmado, respondeu: -Nós tínhamos uma vaquinha que caiu no precipício e morreu. Dai em diante tivemos que fazer outras coisas e desenvolver habilidades, que nem sabíamos que tínhamos. Assim alcançamos o sucesso que seus olhos vislumbram agora. Ponto de Reflexão - Todos nos temos uma vaquinha que nos da alguma coisa básica para sobrevivência e uma convivência com a rotina. Descubra qual e a sua.
  • 11. Aproveite esse novo ano e a proximidade do final do milênio para empurrar sua "vaquinha" morro abaixo. 12. Escolhas Mauro era um tipo de pessoa que você iria adorar. Ele sempre estava de alto astral e sempre tinha algo positivo para dizer. Quando alguém lhe perguntava "Como vai você?", ele respondia: "Melhor que isso, só dois disso!". Ele era o único gerente de uma cadeia de restaurantes a quem todos os garçons seguiam o exemplo. A razão disso era as atitudes de Mauro; ele era naturalmente motivador. Se algum empregado estivesse tendo um mau dia, Mauro prontamente estava lá, contando ao empregado como olhar pelo lado positivo da situação. Observava seu estilo que, realmente, me deixava curioso. Então um dia eu perguntei ao Mauro:- Eu não acredito!! Você não pode ser uma pessoa positiva o tempo todo...? Como você consegue? E ele respondeu: Toda manhã eu acordo e digo a mim mesmo: - Mauro você tem duas escolhas hoje: escolher estar de alto astral ou escolher estar de baixo astral... Então eu escolho estar de alto astral. A todo momento acontece alguma coisa desagradável; eu posso escolher ser vítima da situação ou posso escolher aprender algo com isso. Eu escolho aprender algo com isso! Todo momento alguém vem reclamar da vida comigo; eu posso escolher aceitar a reclamação ou posso escolher apontar o lado positivo da vida para a pessoa. escolho apontar o lado positivo da vida. Então argumentei: - Tá certo! Mas não é tão fácil assim! - É fácil sim, disse Mauro. A vida consiste em escolhas. Quando você tira todos os detalhes e enxuga a situação, o que sobra são escolhas, decisões a serem tomadas. Você escolhe como reagir as situações. Você escolhe como as pessoas irão afetar o seu astral. Você escolhe estar feliz ou triste, calmo ou nervoso... Em suma: escolhe como você vive sua vida! Refleti no que Mauro disse. Algum tempo depois eu deixei o restaurante para abrir meu próprio negócio. Perdemos contato mas freqüentemente eu pensava nele quando eu tomava a decisão de viver ao invés de ficar reagindo às coisas. Alguns anos mais tarde, eu ouvi dizer que Mauro havia feito algo que nunca se deve fazer quando se trata de restaurantes: ele deixou aporta dos fundos aberta e, conseqüentemente, foi rendido por 3 assaltantes armados. Enquanto ele tentava abrir o cofre, sua mão, tremendo de nervoso, errou a combinação do cofre. Os ladrões entraram em pânico, atiraram nele e fugiram. Por sorte, Mauro foi encontrado relativamente rápido e foi levado as pressas ao pronto-socorro local. Depois de 18h de cirurgia e algumas semanas de tratamento intensivo, Mauro foi liberado do hospital com alguns fragmentos de balas ainda em seu corpo. Encontrei com Mauro seis meses depois do acidente e perguntei: - Como vai você? E ele respondeu: - Melhor que isso, só dois disso! Quer ver minhas cicatrizes? Enquanto eu olhava as cicatrizes perguntei o que passou pela mente dele quando os ladrões invadiram o restaurante. - A primeira coisa que veio a minha cabeça foi que eu deveria ter trancado a porta dos fundos. Então depois, quando eu estava baleado no chão, lembrei que eu tinha duas escolhas: eu podia escolher viver ou podia escolher morrer. Eu escolhi viver. - Então perguntei: Você não ficou com medo? Não perdeu os sentidos? Mauro continuou: - Os paramédicos eram ótimos. Ficaram o tempo todo me dizendo que tudo ia dar certo, que
  • 12. tudo ia ficar bem. Mas, quando eles me levaram de maca para a sala de emergência e eu vi as expressões no rosto dos médicos e enfermeiras, eu fiquei com medo. Nos seus olhos eu lia: "Ele é um homem morto". Eu sabia que tinha que fazer alguma coisa. - O que você fez? Perguntei. - Bem, havia uma enfermeira grande e forte me fazendo perguntas... Ela perguntou se eu era alérgico a alguma coisa... "Sim", eu respondi. Os médicos e enfermeiras pararam imediatamente esperando por minha resposta. Eu respirei fundo e respondi: "Balas!" Enquanto eles riam eu disse: Eu estou escolhendo viver. Me operem como se estivesse vivo, não morto. Mauro sobreviveu graças a experiência e habilidade dos médicos, mas também por causa de sua atitude espetacular. Eu aprendi com ele que todos os dias temos que escolher viver a vida em sua plenitude, viver por completo. Atitude, entretanto, é tudo. 13. As 3 Peneiras Um rapaz procurou Sócrates e lhe disse que precisava contar algo sobre alguém. Sócrates, então, tirou os olhos de um livro que lia e perguntou: -O que você vai me contar já passou pelas três peneiras? -Três peneiras? -Sim. A primeira é a verdade. O que você quer contar dos outros é um fato? Caso tenha ouvido falar, a coisa deve morrer por ai mesmo. Suponhamos que seja verdade. Deve passar então pela segunda peneira:a bondade. O que vai contar é coisa boa? Ajuda construir ou destruir o caminho ou a fama do próximo? Se o que você deseja contar é verdade, é coisa boa, deverá passar ainda pela terceira peneira:a necessidade. Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode ajudar o planeta? E arremata Sócrates: -Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, você e seu irmão temos nos beneficiar. Caso contrario, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos e colegas de planeta. Devemos ser sempre a estação terminal de qualquer comentário infeliz. 14. Pregos na Cerca Uma vez havia um garoto que tinha um temperamento muito difícil. O pai desse garoto lhe deu um saco com pregos e disse que, toda vez que ele perdesse sua paciência, ele deveria martelar um prego atrás da cerca. No primeiro dia o garoto enfiou 37 pregos na cerca. Em algumas semanas, conforme ia aprendendo a controlar seu temperamento, o numero de pregos martelados por dia foi reduzindo gradativamente. Ele descobriu que era mais fácil controlar seu temperamento do que martelar todos aqueles pregos na cerca... Finalmente chegou o dia em que o garoto não perdeu a paciência. Então,ele contou ao seu pai e este sugeriu que ele retirasse um prego por cada dia que ele conseguisse controlar sua irritação. Finalmente chegou o dia em que o garoto havia retirado todos os pregos da cerca. Então, seu pai segurou sua mão e levou-o até a cerca. Seu pai disse: "Você foi muito bem meu filho, mas olhe os buracos na cerca. A cerca jamais será a mesma. Quando você diz coisas com raiva, tais coisas deixam cicatrizes exatamente como estas. Você pode enfiar uma faca em um homem e retirar. Não vai importar
  • 13. quantas vezes você peca desculpa, o buraco vai estar lá do mesmo jeito. Um ferimento verbal é tão ruim quanto um físico. Amigos são jóias muitíssimo raras. Eles fazem você sorrir e lhe dão apoio para que você tenha sucesso. Ele emprestam um ouvido, eles lhe elogiam e têm o coração sempre aberto para você." 15. A gaiola vazia Um dia, um homem chamado George Thomas, um bispo de uma pequena cidade nos Estados Unidos, chegou na igreja na parte da manhã, trazendo na mão uma gaiola vazia e colocou-a em cima do púlpito. Muitas pessoas ficaram curiosas e ele começou a falar.... Eu estava andando na rua ontem quando eu vi um rapaz que vinha em minha direção. Ele estava balançando esta gaiola e nela havia três pássaros pequenos que estavam tremendo de frio e medo. Eu perguntei ao rapaz: O que você tem aí? Só alguns pássaros velhos. O que vai fazer com eles? Vou levá-los para casa e vou brincar com eles. Eu vou amolá-los e vou arrancar suas penas, eu vou ter um bom passatempo com eles. Mais você vai cansar deles cedo ou tarde. O que vai fazer com ele depois? Tenho alguns gatos e eles gostam de pássaros. Vou dá-los a eles. O bispo fez silêncio por um momento e perguntou: quanto quer pelos pássaros? O que???? O senhor quer esses pássaros? Eles são somente pássaros velhos que não cantam e não são bonitos. Quanto? O bispo perguntou. O rapaz pensou que o bispo estava louco e falou: Dez dólares. O bispo retirou dez dólares do bolso e colocou na mão do rapaz. Rapidamente o rapaz saiu. Em seguida o bispo levou a gaiola e encontrou um lindo lugar. Ele abriu a porta e soltou todos os pássaros. Isto explica porque ele teve a gaiola no púlpito, e então o bispo começou a contar a história... Um dia Satanás e Jesus estavam tendo um diálogo. Satanás havia voltado do Jardim do Éden, olhando com satisfação: Sim, Senhor. Eu capturei o mundo enchendo-o completamente de pessoas lá em baixo. Coloquei algumas armadilhas, usei iscas e eu sabia que eles não poderiam resistir. Capturei todos eles. O que vai fazer com eles? Perguntou Jesus Cristo. Eu vou ter uma grande diversão com eles. Vou ensinar como casar-se e divorciar- se. Como abusar-se mutuamente. Como inventar armas e bombas e matarem-se mutuamente. Eu realmente vou ter divertimento. E o que você vai fazer quando se cansar dessas coisas? Vou matá-los e condená-los. Jesus então perguntou: quanto você quer por eles? E Satanás respondeu: você não quer essas pessoas. Elas não são boas e se ajudá- los vão detestá-lo. Eles vão cuspir em você, maldizer-te e matá-lo. Você não vai querê-los.
  • 14. Quanto? Perguntou Jesus. Satanás olhou para Jesus e zombou dele: eu quero todas as suas lágrimas e todo o seu sangue. "Jesus pagou o preço. Ele levou a gaiola e nos abriu a porta." Que possamos fazer com que o sacrifício que Cristo fez por nós realmente possa ser válido, e que busquemos levar uma vida de retidão para dessa maneira expressarmos um pouco da gratidão que sentimos pelo seu sofrimento pelos nossos pecados 16. A importância de ser você mesmo! "Certo dia, um guerreiro muito orgulhoso, veio ver seu Mestre. Embora fosse muito famoso, ao olhar o Mestre, sua beleza e o encanto daquele momento, o guerreiro sentiu-se repentinamente inferior. Ele então disse ao Mestre: - "Pôr que estou me sentindo inferior? Apenas um momento atrás, tudo estava bem. Quando aqui entrei, subitamente me senti inferior e jamais me sentira assim antes. Encarei a morte muitas vezes, mas nunca experimentei medo algum. Pôr que estou me sentindo assustado agora?" O Mestre falou: - "Espere. Quando todos tiverem partido, responderei." Durante todo o dia, pessoas chegavam para ver o Mestre, e o guerreiro estava ficando mais e mais cansado de esperar. Ao anoitecer, quando o quarto estava vazio, o guerreiro perguntou novamente: - "Agora você pode me responder pôr que me sinto inferior?" O Mestre o levou para fora. Era um noite de lua cheia e a lua estava justamente surgindo no horizonte. Ele disse: - "Olhe para estas duas árvores: a árvore alta e a árvore pequena ao seu lado. Ambas estiveram juntas ao lado de minha janela durante anos e nunca. Houve problema algum. A árvore menor jamais disse à maior: " Pôr que me sinto inferior diante de você? "Esta árvore é pequena e aquela é grande - este é o fato, e nunca ouvi sussurro algum sobre isso." O guerreiro então argumentou: - "Isto se dá porque elas não podem se comparar." E o Mestre replicou: Então não precisa me perguntar. Você sabe a resposta. Quando você não compara, toda a inferioridade e superioridade desaparecem. Você é o que é e simplesmente existe. Um pequeno arbusto ou uma grande e alta árvore, não importa, você é você mesmo. Uma folhinha da relva é tão necessária quanto a maior das estrelas. Simplesmente olhe à sua volta. Tudo é necessário e tudo se encaixa. É uma unidade orgânica: ninguém é mais alto ou mais baixo, ninguém é superior ou inferior. Cada um é incomparavelmente único. Você é necessário e basta. Na natureza, tamanho não é diferença. Tudo é expressão igual de vida.
  • 15. 17. A árvore dos problemas Esta é uma história de um homem que contratou um carpinteiro para ajudar a arrumar algumas coisas na sua fazenda. O primeiro dia do carpinteiro foi bem difícil. O pneu da seu carro furou, fazendo com que ele deixasse de ganhar uma hora de trabalho; a sua serra elétrica quebrou; e aí ele cortou o dedo; e finalmente, no final do dia, o seu carro não funcionou. O homem que contratou o carpinteiro ofereceu uma carona para casa, e perante o caminho, o carpinteiro não falou nada. Quando chegaram a sua casa, o carpinteiro convidou o homem para entrar e conhecer a sua família. Quando os dois homens estavam se encaminhando para a porta da frente, o carpinteiro parou junto a uma pequena árvore e gentilmente tocou as pontas dos galhos com as duas mãos. Depois de abrir a porta da sua casa, o carpinteiro transformou-se. Os traços tensos do seu rosto transformaram-se em um grande sorriso, e ele abraçou os seus filhos e beijou a sua esposa.. Um pouco mais tarde, o carpinteiro acompanhou a sua visita até o carro. Assim que eles passaram pela árvore, o homem perguntou pôr que ele havia tocado na planta antes de entrar em casa. - Ah! esta é a minha planta dos problemas. Eu sei que não posso evitar ter problemas no meu trabalho, mas estes problemas não devem chegar até os meus filhos e minha esposa. Então, toda noite, eu deixo os meus problemas nesta árvore quando chego em casa, e os pego no dia seguinte. E você quer saber de uma coisa? Toda manhã, quando eu volto para buscar os meus problemas, eles não são nem metade do que eu me lembro de ter deixado na noite anterior. 18. Copo de Leite Um dia, um rapaz pobre que vendia mercadorias de porta em porta para pagar seus estudos, viu que só lhe restava uma simples moeda de dez centavos e tinha fome. Decidiu que pediria comida na próxima casa. Porém, seus nervos o traíram quando uma encantadora mulher jovem lhe abriu a porta. Em vez de comida, pediu um copo de água. Ela achou que o jovem parecia faminto e assim lhe deu um grande copo de leite. Ele bebeu devagar e depois lhe perguntou: Quanto lhe devo? Não me deves nada -respondeu ela. E continuou: Minha mãe sempre nos ensinou a nunca aceitar pagamento por uma oferta caridosa. Ele disse: Pois te agradeço de todo coração. Quando Howard Kelly saiu daquela casa, não só se sentiu mais forte fisicamente, mas também sua fé em Deus ficou mais forte. Ele já estava resignado a se render e deixar tudo.
  • 16. Anos depois, essa jovem mulher ficou gravemente doente. Os médicos locais estavam confusos. Finalmente a enviaram à cidade grande, onde chamaram um especialista para estudar sua rara enfermidade. Chamaram o Dr.Howard Kelly. Quando escutou o nome do povoado de onde ela viera, uma estranha luz encheu seus olhos. Imediatamente, vestido com a sua bata de médico, foi ver a paciente. Reconheceu imediatamente aquela mulher e determinou-se a fazer o melhor para salvar aquela vida. Passou a dedicar atenção especial aquela paciente. Depois de uma demorada luta pela vida da enferma, ganhou a batalha. O Dr. Kelly pediu a administração do hospital que lhe enviasse a fatura total dos gastos. Ele conferiu, depois escreveu algo e mandou entrega-la no quarto da paciente. Ela tinha medo de abri-la, porque sabia que levaria o resto da sua vida para pagar todos os gastos. Finalmente abriu a fatura e algo lhe chamou a atenção, pois estava escrito o seguinte: Totalmente pago há muitos anos com um copo de leite (assinado). Dr. Howard Kelly. Lágrimas de alegria correram de seus olhos e seu coração feliz orou assim: Graças meu Deus porque teu amor se manifestou nas mãos e nos corações humanos. 19. Uma flor rara Havia uma jovem muito rica, que tinha tudo: um marido maravilhoso, filhos perfeitos, um emprego que pagava muitíssimo bem, uma família unida. A flor... O estranho é que ela não conseguia conciliar tudo isso, o trabalho e os afazeres lhe ocupavam todo o tempo e a sua vida estava deficitária em algumas áreas. Se o trabalho consumia muito tempo, ela tirava dos filhos, se surgiam problemas, ela deixava de lado o marido... E assim, as pessoas que ela amava eram sempre deixadas para depois, Até que um dia, seu pai, um homem muito sábio, lhe deu um presente: uma flor muito cara e raríssima, da qual havia um apenas exemplar em todo o mundo. E disse à ela: ? Filha, esta flor vai te ajudar muito mais do que você imagina! Você terá apenas que regá-la e podá-la de vez em quando, ás vezes conversar um pouquinho com ela, e ela te dará em troca esse perfume maravilhoso e essas lindas flores.? A jovem ficou emocionada, afinal a flor era de uma beleza sem igual. Mas o tempo foi passando, os problemas surgiam, o trabalho consumia todo o seu tempo, e a vida, que continuava confusa, não lhe permitia cuidar da flor. Ela chegava em casa, olhava a flor e as flores ainda estavam lá, não mostravam nenhum sinal de fraqueza ou morte, apenas estavam lá, lindas, perfumadas. Então ela passava direto. Até que um dia, sem mais nem menos, a flor morreu. Ela chegou em casa e levou um susto! Estava completamente morta, suas raízes estavam ressecadas, suas flores caídas e suas folhas amarelas. A Jovem chorou muito e contou a seu pai o que havia acontecido.
  • 17. Seu pai então respondeu: ? Eu já imaginava que isso aconteceria,e eu não posso te dar outra flor, porque não existe outra igual a essa, ela era única, assim como seus filhos, seu marido e sua família. Todos são benção que o Senhor te deu, mas você tem que aprender a regá-los, podá-los e dar atenção a eles, pois assim como a flor, os sentimentos também morrem. Você se acostumou a ver a flor lá, sempre florida, sempre perfumada, e se esqueceu de cuidar dela. Cuide das pessoas que você ama!? E você? Tem cuidado das bênçãos que Deus tem te dado? Lembra-se da flor, pois como ela são as bênçãos do Senhor: Ele nos dá, mas nós é que temos que cuidar delas. 20. O que faz o balão subir? Era uma vez um velho homem que vendia balões numa quermesse. Evidentemente, o homem era um bom vendedor, pois deixou um balão vermelho soltar-se e elevar-se nos ares, atraindo, desse modo, uma multidão de jovens compradores de balões. Havia ali perto um menino negro. Estava observando o vendedor e, é claro apreciando os balões. Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul, depois um amarelo e finalmente um branco. Todos foram subindo até sumirem de vista. O menino, de olhar atento, seguia a cada um. Ficava imaginando mil coisas... Uma coisa o aborrecia, o homem não soltava o balão preto. Então aproximou-se do vendedor e lhe perguntou: - Moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros? O vendedor de balões sorriu compreensivamente para o menino, arrebentou a linha que prendia o balão preto e enquanto ele se elevava nos ares disse: - Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir. 21. A mala de viagem Conta-se uma fábula sobre um homem que caminhava vacilante pela estrada, levando uma pedra numa mão e um tijolo na outra. Nas costas carregava um saco de terra; em volta do peito trazia vinhas penduradas. Sobre a cabeça equilibrava uma abóbora pesada. Pelo caminho encontrou um transeunte que lhe perguntou : -- Cansado viajante, por que carrega essa pedra tão grande ? -- É estranho, respondeu o viajante, mas eu nunca tinha realmente notado que a carregava. Então, ele jogou a pedra fora e se sentiu muito melhor. Em seguida veio outro transeunte que lhe perguntou : -- Diga-me, cansado viajante, por que carrega essa abóbora tão pesada ? -- Estou contente que me tenha feito essa pergunta, disse o viajante, porque eu não tinha percebido o que estava fazendo comigo mesmo.
  • 18. Então ele jogou a abóbora fora e continuou seu caminho com passos muito mais leves. Um por um, os transeuntes foram avisando-o a respeito de suas cargas desnecessárias. E ele foi abandonando uma a uma. Por fim, tornou-se um homem livre e caminhou como tal. Qual era na verdade o problema dele ? A pedra e a abóbora ? Não. Era a falta de consciência da existência delas. Uma vez que as viu como cargas desnecessárias, livrou-se delas bem depressa e já não se sentia mais tão cansado. Esse é o problema de muitas pessoas. Elas estão carregando cargas sem perceber. Não é de se estranhar que estejam tão cansadas ! O que são algumas dessas cargas que pesam na mente de um homem e que roubam as suas energias ? a. Pensamentos negativos. b. Culpar e acusar outras pessoas. c. Pemitir que impressões tenebrosas descansem na mente. d. Carregar uma falsa carga de culpa por coisas que não poderiam ter evitado. e. Auto-piedade. f. Acreditar que não existe saída. Todo mundo tem o seu tipo de carga especial, que rouba energia. Quanto mais cedo começarmos a descarregá-la, mais cedo nos sentiremos melhor e caminharemos mais levemente. 22. A Tijolada De Deus Um Jovem E Bem Sucedido Executivo Dirigia Por Sua Vizinhança, Correndo Um Pouco Demais Na Sua Nova Ferrari. De Repente Um Tijolo Espatifou-Se Na Porta Lateral Da Ferrari! Freou Bruscamente E Deu Ré Até O Lugar De Onde Teria Vindo O Tijolo. Saltou Do Carro E Pegou Bruscamente Uma Criança Empurrando-A Contra Um Veículo Estacionado E Gritou: - Por Que Isso? Quem É Você? Que Besteira Você Pensa Que Está Fazendo? Este É Um Carro Novo E Caro. Aquele Tijolo Que Você Jogou Vai Me Custar Muito Dinheiro. Por Que Você Fez Isto? - Por Favor Senhor Me Desculpe, Eu Não Sabia Mais O Que Fazer! Implorou O Pequeno Menino. - Ninguém Estava Disposto A Parar E Me Atender Neste Local. Lágrimas Corriam Do Rosto Do Garoto, Enquanto Apontava Na Direção Dos Carros Estacionados. - É Meu Irmão. Ele Desceu Sem Freio E Caiu De Sua Cadeira De Rodas E Não Consigo Levantá-Lo. Soluçando, O Menino Perguntou Ao Executivo:
  • 19. - O Senhor Poderia Me Ajudar A Recolocá-Lo Em Sua Cadeira De Rodas? Ele Está Machucado E É Muito Pesado Para Mim. Movido Internamente Muito Além Das Palavras, O Jovem Motorista Engolindo “Um Nó Imenso” Dirigiu-Se Ao Jovenzinho, Colocando-O Em Sua Cadeira De Rodas. Tirou Seu Lenço, Limpou As Feridas E Arranhões, Verificando Se Tudo Estava Bem. - Obrigado E Que Deus Possa Abençoá-Lo - A Grata Criança Disse A Ele. O Homem Então Viu O Menino Se Distanciar... Empurrando O Irmão Em Direção À Casa. Foi Um Longo Caminho De Volta Para A Ferrari... Um Longo E Lento Caminho De Volta. Ele Nunca Consertou A Porta Amassada. Deixou Amassada Para Lembrá-Lo De Não Ir Tão Rápido Pela Vida, Que Alguém Tivesse Que Atirar Um Tijolo Para Obter A Sua Atenção... Deus Sussurra Em Nossas Almas E Fala Aos Nossos Corações. Algumas Vezes, Quando Nós Não Temos Tempo De Ouvir, Ele Tem De Jogar Um Tijolo Em Nós. 23. Sonhei Que Tive Uma Entrevista Com Deus "Então Você Gostaria De Me Entrevistar?" Disse Deus. "Se VOCÊ Tiver Tempo." Eu Disse. Deus Sorriu. "Meu Tempo É A Eternidade, Que Pergunta Tens Em Mente Para Me Fazer?" "O Que Na Humanidade Mais Te Impressiona?" Deus Respondeu: O Que Mais Me Impressiona É Que Eles Ficam Entediados Na Infância - Se Apressam Em Crescer E Depois Desejam Ser Crianças Novamente. Que Perdem Sua Saúde Para Ganhar Dinheiro E Depois Gastam Esse Dinheiro Para Recuperar Sua Saúde. Que Eles Pensam Ansiosamente Sobre O Futuro Mas Não Vivem Nem O Presente Nem O Futuro. Que Eles Vivem Suas Vidas Como Se Nunca Fossem Morrer E Morrem Como Se Nunca Tivesse Vivido...." As Mãos De Deus Tocaram As Minhas, Ficamos Em Silêncio Por Um Momento E Então Perguntei...."Sendo Um Pai, Quais Lições De Vida Você Quer Que Seus Filhos Prendam?" Deus Responde Com Um Sorriso: "Aprendam Que Eles Não Podem Fazer Ninguém Os Amar. O Que Eles Podem Fazer É Se Deixarem Ser Amados. Aprendam Que O Que É Mais Valioso Não É O Que Eles Têm Em Suas Vida, Mas As Pessoas Que Eles Têm Em Suas Vidas. Aprendam Que Não É Bom Compararem-Se Uns Aos Outros. Aprendam Que Uma Pessoa Rica Não É Aquela Que Têm O Máximo, Mas Sim Aquela Que Precisa Do Mínimo Para Viver ( Mesmo Tendo Tudo). Aprendam Que Leva Apenas Alguns Segundos Para Ferir A Pessoa Que Você Ama E Que Pode Levar Muitos Anos Para Serem Curadas. Aprendam A Perdoar Praticando O Perdão. Aprendam Que Duas Pessoas Podem Olhar Para A Mesma Coisa E Ver Coisas Diferentes.
  • 20. Aprendam Que Nem Sempre É Suficiente Ser Perdoado Pelos Outro Se Você Não Tiver Se Perdoado. Aprenda Que Eu SEMPRE Estarei Aqui Pra TUDO" 24. A Riqueza Ou Os Dons Um Homem Muito Avarento Enterrou O Seu Ouro Ao Pé De Uma Árvore Em Seu Jardim. Todas As Semanas Ele Desenterrava O Ouro E Contemplava O Metal Amarelo Durante Horas. Mas Um Dia, Um Ladrão O Observou E Quando O Homem Avarento Voltou A Enterrar O Ouro, O Ladrão Na Mesma Noite O Desenterrou E O Roubou. Quando O Homem Avarento Foi Contemplar O Seu Ouro E Encontrou O Buraco Aberto E Vazio, Começou A Gritar De Dor, Ao Ponto De Seus Vizinhos Virem Correndo Para Saber Que Havia Acontecido. E Quando Ficaram Sabendo Do Que Aconteceu, Um Dos Vizinhos Perguntou Ao Homem Avarento: - O Senhor Iria Aplicar Esse Ouro Em Alguma Coisa? - Não, Disse O Avarento. A Única Coisa Que Fazia Era Vir Aqui E Contemplá-Lo Uma Vez Por Semana. - Bom, Disse O Vizinho, Então Pelo Mesmo Preço O Senhor Pode Agora Contemplar O Buraco Vazio. Não É Nosso Dinheiro, Mas Sim Nossa Capacidade De Desfrutar, O Que Nos Faz Ricos Ou Pobres. Afanar-Se Pela Riqueza E Não Ser Capaz De Desfrutar É O Mesmo Que Ser Careca E Colecionar Pentes. 25. Pra que gritar? Mahatma Gandhi Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos: "Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?" "Gritamos porque perdemos a calma", disse um deles. "Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado?", questionou novamente o pensador. "Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça", retrucou outro discípulo. E o mestre volta a perguntar : "Então não é possível falar-lhe em voz baixa?" Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador. Então ele esclareceu : "Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecido? O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito. Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente. Quanto mais
  • 21. aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância." Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas ? Elas não gritam. Falam suavemente. E por quê ? Porque seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena. Às vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram. E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta. Seus corações se entendem. É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas. Por fim, o pensador conclui, dizendo : "Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta". 26. O piano Desejando encorajar o progresso de seu jovem filho ao piano, uma mãe levou seu pequeno filho a um concerto de Paderewski. Depois de sentarem, a mãe viu uma amiga na platéia e foi até ela para saudá-la. Tomando a oportunidade para explorar as maravilhas do teatro, o pequeno menino se levantou e eventualmente suas explorações o levaram a uma porta onde estava escrito: "PROIBIDA A ENTRADA" Quando as luzes abaixaram e o concerto estava prestes a começar, a mãe retornou ao seu lugar e descobriu que seu filho não estava lá. De repente, as cortinas se abriram e as luzes caíram sobre um impressionante piano Steinway no centro do palco. Horrorizada, a mãe viu seu filho sentado ao teclado, inocentemente catando as notas de "Cai, cai, balão". Naquele momento, o grande mestre de piano fez sua entrada, rapidamente foi ao piano, e sussurrou no ouvido do menino: -- "Não pare, continue tocando". Então, debruçando, Paderewski estendeu sua mão esquerda e começou a preencher a parte do baixo. Logo, colocou sua mão direita ao redor do menino e acrescentou um belo acompanhamento de melodia. Juntos, o velho mestre e o jovem noviço transformaram uma situação embaraçosa em uma experiência maravilhosamente criativa. O público estava perplexo. É assim que as coisas são com Deus. O que podemos conseguir por conta própria mal vale mencionar. Fazemos o melhor possível, mas os resultados não são exatamente como uma música graciosamente fluida.
  • 22. Mas, com as mãos do Mestre, as obras de nossas vidas verdadeiramente podem ser lindas. Na próxima vez que você se determinar a realizar grandes feitos, ouça atentamente. Você pode ouvir a voz do Mestre, sussurrando em seu ouvido: -- "Não pare, continue tocando". Sinta seus braços amorosos ao seu redor. Saiba que suas fortes mãos estão tocando o concerto de sua vida. Lembre-se, Deus não chama aqueles que são equipados. Ele equipa aqueles que são chamados. E Ele sempre estará lá para amar e guiar você a grandes coisas. 27. A borboleta azul Havia um viúvo que morava com suas duas filhas curiosas e inteligentes. As meninas sempre faziam muitas perguntas. Algumas ele sabia responder, outras não. Como pretendia oferecer a elas a melhor educação, mandou as meninas passarem férias com um sábio que morava no alto de uma colina. O sábio sempre respondia todas as perguntas sem hesitar. Impacientes com o sábio, as meninas resolveram inventar uma pergunta que ele não saberia responder. Então, uma delas apareceu com uma linda borboleta azul que usaria para pregar uma peça no sábio. -- O que você vai fazer ? - perguntou a irmã. -- Vou esconder a borboleta em minhas mãos e perguntar se ela está viva ou morta. -- Se ele disser que ela está morta, vou abrir minhas mãos e deixá-la voar. Se ele disser que ela está viva, vou apertá-la e esmagá-la. E assim qualquer resposta que o sábio nos der estará errada ! As duas meninas foram então ao encontro do sábio, que estava meditando. -- Tenho aqui uma borboleta azul. Diga-me sábio, ela está viva ou morta ? Calmamente o sábio sorriu e respondeu : -- Depende de você...ela está em suas mãos. Assim é a nossa vida, o nosso presente e o nosso futuro. Não devemos culpar ninguém quando algo dá errado. 28. A águia e o pardal O sol anunciava o final de mais um dia e lá, entre as árvores, estava Andala, um pardal que não se cansava de observar Yan, a grande águia. Seu vôo preciso, perfeito, enchia seus olhos de admiração. Sentia vontade em voar como a águia, mas não sabia como o fazer. Sentia vontade em ser forte como a águia, mas não conseguia assim ser. Todavia, não cansava de segui-la por entre as árvores só para vislumbrar tamanha beleza... Um dia estava a voar por entre a mata a observar o vôo de Yan, e de repente a
  • 23. águia sumiu da sua visão. Voou mais rápido para reencontrá-la, mas a águia havia desaparecido. Foi quando levou um enorme susto: deparou de uma forma muito repentina com a grande águia a sua frente. Tentou conter o seu vôo, mas foi impossível, acabou batendo de frente com o belo pássaro. Caiu desnorteado no chão e quando voltou a si, pode ver aquele pássaro imenso bem ao seu lado observando-o. Sentiu um calafrio no peito, suas asas ficaram arrepiadas e pôs-se em posição de luta. A águia em sua quietude apenas o olhava calma e mansamente, e com uma expressão séria, perguntou-lhe: -- Por que estás a me vigiar, Andala? -- Quero ser uma águia como tu, Yan. Mas, meu vôo é baixo, pois minhas asas são curtas e vislumbro pouco por não conseguir ultrapassar meus limites. -- E como te sentes amigo sem poder desfrutar, usufruir de tudo aquilo que está além do que podes alcançar com tuas pequenas asas? -- Sinto tristeza. Uma profunda tristeza. A vontade é muito grande de realizar este sonho... O pardal suspirou olhando para o chão... E disse: -- Todos os dias acordo muito cedo para vê-la voar e caçar. És tão única, tão bela. Passo o dia a observar-te. -- E não voas? Ficas o tempo inteiro a me observar? Indagou Yan. -- Sim. A grande verdade é que gostaria de voar como tu voas... Mas as tuas alturas são demasiadas para mim e creio não ter forças para suportar os mesmos ventos que, com graça e experiência, tu cortas harmoniosamente... -- Andala, bem sabes que a natureza de cada um de nós é diferente, e isto não quer dizer que nunca poderás voar como uma águia. Sê firme em teu propósito e deixa que a águia que vive em ti possa dar rumos diferentes aos teus instintos. Se abrires apenas uma fresta para que esta águia que está em ti possa te guiar, esta dar-te-á a possibilidade de vires a voar tão alto como eu. Acredita! E assim, a águia preparou-se para levantar vôo, mas voltou-se novamente ao pequeno pássaro que a ouvia atentamente: -- Andala, apenas mais uma coisa: Não poderás voar como uma águia, se não treinares incansavelmente por todos os dias. O treino é o que dá conhecimento, fortalecimento e compreensão para que possas dar realidade aos teus sonhos. Se não pões em prática a tua vontade, teu sonho sempre será apenas um sonho. Esta realidade é apenas para aqueles que não temem quebrar limites, crenças, conhecendo o que deve ser realmente conhecido. É para aqueles que acreditam serem livres, e quando trazes a liberdade em teu coração poderás adquirir as formas que desejares, pois já não estarás apegado a nenhuma delas, serás livre! Um pardal poderá, sempre, transformar-se numa águia, se esta for sua vontade. Confia em ti e voa, entrega tuas asas aos ventos e aprende o equilíbrio com eles. Tudo é possível para aqueles que compreenderam que são seres livres, basta apenas acreditar, basta apenas confiar na tua capacidade em aprender e ser feliz com tua escolha!
  • 24. 29. O porco e o cavalo Um fazendeiro colecionava cavalos e só faltava uma determinada raça. Um dia ele descobriu que o seu vizinho tinha este determinado cavalo. Assim, ele atazanou seu vizinho até conseguir comprá-lo. Um mês depois o cavalo adoeceu, e ele chamou o veterinário: - Bem, seu cavalo está com uma virose, é preciso tomar este medicamento durante 3 dias, no terceiro dia eu retornarei e caso ele não esteja melhor, será necessário sacrificá-lo. Neste momento, o porco escutava toda a conversa. No dia seguinte deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou do cavalo e disse: - Força amigo ! Levanta daí, senão você será sacrificado! No segundo dia, deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou do cavalo e disse: - Vamos lá amigão, levanta senão você vai morrer ! vamos lá, eu te ajudo a levantar... Upa! No terceiro dia deram o medicamento e o veterinário disse: - Infelizmente, vamos ter que sacrificá-lo amanhã, pois a virose pode contaminar os outros cavalos. Quando foram embora, o porco se aproximou do cavalo e disse: - Cara, é agora ou nunca, levanta logo ! Coragem ! Upa ! Upa ! Isso, devagar ! Ótimo, vamos, um, dois, três, legal, legal, agora mais depressa vai... Fantástico ! Corre, corre mais ! Upa ! Upa ! Upa !!! você venceu, Campeão! Então, de repente o dono chegou, viu o cavalo correndo no campo e gritou: - Milagre ! O cavalo melhorou. Isso merece uma festa... "Vamos matar o porco!" Isso acontece com freqüência no ambiente de trabalho. Ninguém percebe, quem é o funcionário que tem o mérito pelo sucesso. Saber viver sem ser reconhecido é uma arte, afinal quantas vezes fazemos o papel do porco amigo ou quantos já nos levantaram e nem o sabor da gratidão puderam dispor??? Se algum dia alguém lhe disser que seu trabalho não é o de um profissional, lembre-se : Amadores construíram a Arca de Noé e profissionais, o Titanic. Procure ser uma pessoa de valor, em vez de ser uma pessoa de sucesso. 30. A águia A águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie. Chega a viver 70 anos. Mas para a essa idade, aos 40 anos ela tem que tomar uma séria e difícil decisão. Aos 40 anos ela está com as unhas compridas e flexíveis, não consegue agarrar suas presas das quais se alimenta. O bico alongado e pontiagudo se curva. Apontando contra o peito estão as asas, envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas, e voar já é tão difícil! então, a águia só tem duas alternativas: morrer... ...ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar 150 dias. Esse processo consiste em voar pra o alto de uma montanha e se recolherem um ninho próximo a um paredão onde ela necessite voar. Então, apos encontrar esse lugar, a águia
  • 25. começa a bater o bico em uma parede até arrancá-lo. Após arrancá-lo, espera nascer um novo bico, com o qual depois vai arrancar suas unhas Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as novas penas. E só após cinco meses sai para o famoso vôo de renovador e para viver então mais 30 anos. Em nossa vida, muitas vezes, temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação. Para que continuemos a voar um vôo da vitória, devemos nos desprender de lembranças, costumes e outras tradições que nos causaram dor. Somente livres do peso do passado, poderemos aproveitar o resultado valioso que uma renovação sempre traz. Bom vôo! 31. Onde estão seus Móveis? Conta-se que no século passado, um turista americano foi à cidade do Cairo, no Egito, com o objetivo de visitar um famoso místico. O turista ficou surpreso ao ver que o místico morava num quartinho muito simples e cheio de livros. As únicas peças de mobília eram uma cama, uma mesa e um banco. Onde estão seus móveis? Perguntou o turista. E o místico, bem depressa, perguntou também: - E onde estão os seus...? - Os meus?! - surpreendeu-se o turista. - Mas eu estou aqui só de passagem! - Eu também... - concluiu o místico. "A VIDA NA TERRA É SOMENTE UMA PASSAGEM... NO ENTANTO, ALGUNS VIVEM COMO SE FOSSEM FICAR AQUI ETERNAMENTE, E ESQUECEM DE SER FELIZES." O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem Momentos Inesquecíveis, Coisas Inexplicáveis e Pessoas Incomparáveis. 32. A árvore generosa Do original de Shel Silvertein, Adaptado por Fernando Sabino Era uma vez uma Árvore que amava um Menino. E todos os dias, o Menino vinha e juntava suas folhas. E com elas fazia coroas de rei. E com a Árvore, brincava de rei da floresta. Subia em seu grosso tronco, balançava-se em seus galhos! Comia seus frutos. E quando ficava cansado, o Menino repousava à sua sombra fresquinha. O Menino amava a Árvore profundamente. E a Árvore era feliz!
  • 26. Mas o tempo passou e o Menino cresceu! Um dia, o Menino veio e a Árvore disse: "Menino, venha subir no meu tronco, balançar-se nos meus galhos, repousar à minha sombra e ser feliz!" "Estou grande demais para brincar", o Menino respondeu. "Quero comprar muitas coisas. Você tem algum dinheiro que possa me oferecer?" "Sinto muito", disse a Árvore, "eu não tenho dinheiro. Mas leve os frutos, Menino. Vá vendê-los na cidade, então terá o dinheiro e você será feliz!" E assim o Menino subiu pelo tronco, colheu os frutos e levou-os embora. E a Árvore ficou feliz! Mas o Menino sumiu por muito tempo... E a Árvore ficou tristonha outra vez. Um dia, o Menino veio e a Árvore estremeceu tamanha a sua alegria, e disse: "Venha, Menino, venha subir no meu tronco, balançar-se nos meus galhos e ser feliz". "Estou muito ocupado pra subir em Árvores", disse o menino. "Eu quero uma esposa, eu quero ter filhos, pra isso é preciso que eu tenha uma casa. Você tem uma casa pra me oferecer?" "Eu não tenho casa", a Árvore disse. "Mas corte meus galhos, faça a sua casa e seja feliz." O Menino depressa cortou os galhos da Árvore e levou-os embora pra fazer uma casa. E a Árvore ficou feliz! O Menino ficou longe por um longo, longo tempo, e no dia que voltou, a Árvore ficou alegre, de uma alegria tamanha que mal podia falar. "Venha, venha, meu Menino", sussurrou, "Venha brincar!" "Estou velho para brincar", disse o Menino, "e estou também muito triste." "Eu quero um barco ligeiro que me leve pra bem longe. Você tem algum barquinho que possa me oferecer?" "Corte meu tronco e faça seu barco", a Árvore disse. "Viaje pra longe e seja feliz!" O Menino cortou o tronco, fez um barco e viajou. E a Árvore ficou feliz, mas não muito! Muito tempo depois, o Menino voltou. "Desculpe, Menino", a Árvore disse, "não tenho mais nada pra te oferecer. Os frutos já se foram." "Meus dentes são fracos demais pra frutos", falou o Menino. "Já se foram os galhos para você balançar", a Árvore disse. "Já não tenho idade pra me balançar", falou o menino. "Não tenho mais tronco pra você subir", a Árvore disse. "Estou muito cansado e já não sei subir", falou o Menino. "Eu bem que gostaria de ter qualquer coisa pra lhe oferecer", suspirou a Árvore. "Mas nada me resta e eu sou apenas um toco sem graça. Desculpe..." Já não quero muita coisa", disse o Menino, "só um lugar sossegado onde possa me sentar, pois estou muito cansado."
  • 27. "Pois bem", respondeu a Árvore, enchendo-se de alegria." "Eu sou apenas um toco, mas um toco é muito útil pra sentar e descansar." "Venha, Menino, depressa, sente-se em mim e descanse." Foi o que o Menino fez. E a Árvore ficou feliz! A AMIZADE É UM SENTIMENTO QUE SE LEVA PARA SEMPRE... 33. A cobra e o vagalume Era uma vez uma cobra que perseguia um vaga-lume que nada mais fazia do que simplesmente brilhar. Ele fugia rápido com medo da feroz predadora e a cobra nem pensava em desistir. Fugiu um dia, dois dias, mais outro e nada. No terceiro dia, já sem forças, o vaga-lume parou e disse à cobra: -- Posso fazer três perguntas?, disse o vaga-lume. -- Pode. Não costumo abrir esse precedente para ninguém, mas já que vou te devorar, pode perguntar. -- Pertenço a sua cadeia alimentar? -- Não. -- Te fiz alguma coisa? -- Não. -- Então por que você quer me comer? -- PORQUE NÃO SUPORTO VER VOCÊ BRILHAR..... 34. Adversidade Uma filha se queixou a seu pai sobre sua vida e de como as coisas estavam tão difíceis para ela. Ela já não sabia mais o que fazer e queria desistir. Estava cansada de lutar e combater. Parecia que assim que um problema estava resolvido um outro surgia. Seu pai, um "chef", levou-a ate a cozinha dele. Encheu três panelas com água e colocou cada uma delas em fogo alto. Logo as panelas começaram a ferver. Em uma ele colocou cenouras, em outra colocou ovos e, na ultima pó de café. Deixou que tudo fervesse, sem dizer uma palavra. A filha deu um suspiro e esperou impaciente, imaginando o que ele estaria fazendo. Cerca de vinte minutos depois, ele apagou as bocas de gás. Pescou as cenouras e as colocou em uma tigela. Retirou os ovos e os colocou em uma tigela. Então pegou o café com uma concha e o colocou em uma tigela. Virando-se para ela, perguntou: -- Querida, o que você está vendo? -- Cenouras, ovos e café - ela respondeu. Ele a trouxe para mais perto e pediu-lhe para experimentar as cenouras. Ela obedeceu e notou que as cenouras estavam macias. Ele, então, pediu-lhe que pegasse um ovo e o quebrasse. Ela obedeceu e depois de retirar a casca verificou que o ovo endurecera com a fervura. Finalmente, ele lhe pediu que tomasse um gole do café. Ela sorriu ao provar seu aroma delicioso.
  • 28. Ela perguntou humildemente: -- O que isto significa, pai? Ele explicou que cada um deles havia enfrentado a mesma adversidade, água fervendo, mas que cada um reagira de maneira diferente. A cenoura entrara forte, firme e inflexível. Mas depois de ter sido submetida a água fervendo, ela amolecera e se tornara frágil. Os ovos eram frágeis. Sua casca fina havia protegido o líquido interior. Mas depois de terem sido colocados na água fervendo, seu interior se tornou mais rijo. O pó de café, contudo, era incomparável. Depois que fora colocado na água fervente, ele havia mudado a água. -- Qual deles é você? - ele perguntou a sua filha. - quando a adversidade bate a sua porta, como você responde? Você é uma cenoura, um ovo ou um pó de café? E você? Você é como a cenoura que parece forte, mas com a dor e a adversidade você murcha e se torna frágil e perde sua força? Será que você é como o ovo, que começa com um coração maleável? Ou será que você é como o pó de café? Ele muda a água fervente, a coisa que está trazendo a dor, para conseguir o máximo de seu sabor, a 100 graus centígrados. Quanto mais quente estiver a água, mais gostoso se torna o café. Se você é como o pó de café, quando as coisas se tornam piores, você se torna melhor e faz com que as coisas em torno de você também se tornem melhores. Como você lida com a adversidade? 35. A fábula do Burro Um dia, o burro de um camponês caiu num poço. Não chegou a se ferir, mas não podia sair dali por conta própria. Por isso o animal chorou fortemente durante horas, enquanto o camponês pensava no que fazer. Finalmente, o camponês tomou uma decisão cruel: concluiu que já que o burro estava muito velho e que o poço estava mesmo seco, precisaria ser tapado de alguma forma. Portanto, não valia a pena se esforçar para tirar o burro de dentro do poço. Ao contrário, chamou seus vizinhos para ajudá-lo a enterrar vivo o burro. Cada um deles pegou uma pá e começou a jogar terra dentro do poço. O burro não tardou a se dar conta do que estavam fazendo com ele e chorou desesperadamente. Porém, para surpresa de todos, o burro aquietou-se depois de umas quantas pás de terra que levou. O camponês finalmente olhou para o fundo do poço e se surpreendeu com o que viu. A cada pá de terra que caía sobre suas costas o burro a sacudia, dando um passo sobre esta mesma terra que caía ao chão. Assim, em pouco tempo, todos viram como o burro conseguiu chegar até a boca do poço, passar por cima da borda e sair dali trotando. A vida vai te jogar muita terra nas costas. Principalmente se você já estiver dentro de um poço. O segredo para sair do poço é sacudir a terra que se leva nas costas e dar
  • 29. um passo sobre ela. Cada um de nossos problemas é um degrau que nos conduz para cima. Podemos sair dos mais profundos buracos se não nos dermos por vencidos. Use a terra que te jogam para seguir adiante! Recorde-se das 5 regras para ser feliz: 1. Liberte o seu coração do ódio. 2. Liberte a sua mente das preocupações. 3. Simplifique a sua vida. 4. Dê mais e espere menos. 5. Ame-se mais e...aceite a terra que lhe jogam. Ela pode ser a solução, não o problema. 36. A loja de Deus Entrei e vi um Anjo no balcão. Maravilhado, disse-lhe: -- Santo Anjo do Senhor, o que tens? Respondeu-me: -- Todos os dons de Deus. Perguntei: -- Custa muito? Respondeu-me: -- Não, é tudo de graça. Contemplei a loja e vi jarros com sabedoria, vidros com fé, pacotes com esperança, caixinhas com salvação, potes com amor. Tomei coragem e pedi: -- Por favor, Santo Anjo, quero muito amor, todo o perdão, um vidro de fé, bastante felicidade e salvação eterna para mim e para minha família também. Então, o Anjo do Senhor preparou-me um pequeno embrulho, tão pequeno, que cabia na palma da minha mão. Maravilhado, mais uma vez, disse-lhe: -- É possível tudo estar aqui? O Anjo respondeu-me sorrindo: -- Meu querido irmão, na loja de Deus não temos frutos. Apenas sementes. 37. O preço de um milagre Tess era uma garotinha precoce de 8 anos, quando ouviu seu pai e sua mãe conversando sobre seu irmãozinho, Andrew. Tudo que ela sabia era que este estava doente e que eles estavam completamente sem dinheiro. Eles se mudariam para um apartamento num subúrbio no próximo mês, porque o Papai não tinha recursos para pagar as contas do médico e o aluguel do apartamento. Somente uma intervenção cirúrgica muito cara poderia salvá-lo agora, e parecia que não havia ninguém que pudesse emprestar-lhes o dinheiro. Ela ouviu seu pai dizer à sua mãe chorosa, com um sussurro desesperado: "Somente um milagre poderá salvá-lo agora."
  • 30. Tess foi ao seu quarto e puxou o vidro de gelatina de seu esconderijo no armário. Despejou todo o dinheiro que tinha no chão e contou-o cuidadosamente. Três vezes. O total tinha que estar exato. Não havia margem de erro. Colocando as moedas de volta no vidro com cuidado e fechando a tampa, ela saiu devagarinho pela porta do fundo e andou 5 quarteirões até a Farmácia Rexall, com seu símbolo do Chefe Pele Vermelha sobre a porta. Ela esperou, pacientemente, que o farmacêutico a visse e lhe desse atenção, mas ele estava muito ocupado no momento. Tess esfregou os pés no chão para fazer barulho. Nada! Ela limpou a garganta com o som mais terrível que ela pôde fazer. Nem assim! Finalmente, ela pegou um níquel do vidro e bateu no vidro da porta. Finalmente! "E o que você quer ?" perguntou o farmacêutico com voz aborrecida. "Estou conversando com meu irmão, que chegou de Chicago, e que não vejo há séculos", disse ele sem esperar resposta pela sua pergunta. "Bem, eu quero lhe falar sobre meu irmão", Tess respondeu no mesmo tom aborrecido. "Ele está realmente doente... e eu quero comprar um milagre." "Como?", balbuciou o farmacêutico atônito. "Ele se chama Andrew e está com alguma coisa muito ruim crescendo dentro de sua cabeça e Papai diz que só um milagre poderá salvá-lo. Então, quanto custa um milagre ?" "Não vendemos milagres aqui, garotinha. Desculpe, mas não posso ajudá-la", respondeu o farmacêutico, com um tom mais suave. "Escute, eu tenho o dinheiro para pagar. Se não for suficiente, conseguirei o resto. Por favor, diga-me quanto custa." O irmão do farmacêutico era um homem bem vestido. Ele deu um passo à frente e perguntou à garota. "Que tipo de milagre seu irmão precisa ?" "Não sei", respondeu Tess, levantando os olhos para ele. "Só sei que ele está muito mal e Mamãe diz que ele precisa ser operado. Mas Papai não pode pagar, então quero usar meu dinheiro." "Quanto você tem ?", perguntou o homem de Chicago. "Um dólar e 11 centavos", Tess respondeu quase num sussurro. "É tudo o que eu tenho aqui... mas posso conseguir mais, se for preciso." "Puxa, que coincidência", sorriu o homem. "Um dólar e 11 centavos - exatamente o preço de um milagre para irmãozinhos." Ele pegou o dinheiro com uma mão, e dando a outra mão à menina, disse: "Leve-me até onde você mora. Quero ver seu irmão e conhecer seus pais. Quero ver se tenho o tipo de milagre que você precisa." Esse senhor bem vestido era o Dr. Carlton Armstrong, um cirurgião especializado em neurocirurgia. A operação foi feita com sucesso e sem custo algum, e meses depois Andrew estava em casa novamente, recuperado. Mamãe e Papai comentavam alegremente sobre a seqüência de acontecimentos ocorridos. "A cirurgia", murmurou Mamãe, "foi um milagre real. Gostaria de saber quanto deve ter custado". Tess sorriu. Ela sabia exatamente quanto custa um milagre... um dólar e onze centavos... mais a fé de uma garotinha.Um milagre não é a suspensão de uma lei natural, mas o resultado de uma lei maior.
  • 31. 38. A maior bronca que já levei Tínhamos uma aula de Fisiologia na escola de medicina logo após a semana da Pátria. Como a maioria dos alunos havia viajado aproveitando o feriado prolongado, todos estavam ansiosos para contar as novidades aos colegas e a excitação era geral. Um velho professor entrou na sala e imediatamente percebeu que iria ter trabalho para conseguir silêncio. Com grande dose de paciência tentou começar a aula, mas você acha que minha turma correspondeu? Que nada. Com certo constrangimento, o professor tornou a pedir silêncio educadamente. Não adiantou, ignoramos a solicitação e continuamos firmes na conversa. Foi aí que o velho professor perdeu a paciência e deu a maior bronca que eu já presenciei. "Prestem atenção porque eu vou falar isso uma única vez", disse, levantando a voz e um silêncio carregado de culpa se instalou em toda a sala e o professor continuou. "Desde que comecei a lecionar isso já faz muito anos, descobri que nós professores, trabalhamos apenas 5% dos alunos de uma turma. Em todos esses anos observei que de cada cem alunos, apenas cinco são realmente aqueles que fazem alguma diferença no futuro; apenas cinco se tornam profissionais brilhantes e contribuem de forma significativa para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Os outros 95% servem apenas para fazer volume; são medíocres e passam pela vida sem deixar nada de útil. O interessante é que esta percentagem vale para todo o mundo. Se vocês prestarem atenção notarão que de cem professores, apenas cinco são aqueles que fazem a diferença; de cem garçons, apenas cinco são excelentes; de cem motoristas de táxi, apenas cinco são verdadeiros profissionais; e podemos generalizar ainda mais: de cem pessoas, apenas cinco são verdadeiramente especiais. É uma pena muito grande não termos como separar estes 5% do resto, pois se isso fosse possível, eu deixaria apenas os alunos especiais nesta sala e colocaria os demais para fora, então teria o silêncio necessário para dar uma boa aula e dormiria tranqüilo sabendo ter investido nos melhores. Mas, infelizmente não há como saber quais de vocês são estes alunos. Só o tempo é capaz de mostrar isso. Portanto, terei de me conformar e tentar dar uma aula para os alunos especiais, apesar da confusão que estará sendo feita pelo resto. Claro que cada um de vocês sempre pode escolher a qual grupo pertencerá. Obrigado pela atenção e vamos à aula de ". Nem preciso dizer o silêncio que ficou na sala e o nível de atenção que o professor conseguiu após aquele discurso. Aliás, a bronca tocou fundo em todos nós, pois minha turma teve um comportamento exemplar em todas as aulas de Fisiologia durante todo o semestre; afinal quem gostaria de espontaneamente ser classificado como fazendo parte do resto ? Hoje não me lembro muita coisa das aulas de Fisiologia, mas a bronca do professor eu nunca mais esqueci. Para mim, aquele professor foi um dos 5% que fizeram a diferença em minha vida. De fato, percebi que ele tinha razão e, desde então, tenho feito de tudo para ficar sempre no grupo dos 5%, mas, como ele disse, não há como saber se estamos indo bem ou não; só o tempo dirá a que grupo pertencemos.
  • 32. Contudo, uma coisa é certa: se não tentarmos ser especiais em tudo que fazemos, se não tentarmos fazer tudo o melhor possível, seguramente sobraremos na turma do resto." 39. História do Soldado Esta história é sobre um soldado que finalmente estava voltando para casa, após a terrível guerra do Vietnã. . . Ele ligou para seus pais, em São Francisco, e lhes disse: (Filho) - Mãe, Pai, eu estou voltando para casa, mas, eu tenho um favor a lhes pedir. (Pais) - Claro meu filho (emocionados), peça o que quiser! (Filho) - Eu tenho um amigo que eu gostaria de trazer comigo. (Pais) - Claro meu filho, nos adoraríamos conhecê-lo!!!! (Filho) - Entretanto, há algo que vocês precisam saber, ele fora terrivelmente ferido na última batalha, sendo que ele pisou em uma mina e perdeu um braço e uma perna. O pior é que ele não tem nenhum lugar para onde ir e, por isso, eu quero que ele venha morar conosco. (Pais) - Eu sinto muito em ouvir isso filho, nós talvez possamos ajudá-lo a encontrar um lugar onde ele possa morar e viver tranqüilamente! (assustados). (Filho) - Não, mamãe e papai, eu quero que ele venha morar conosco! (emocionado e muito nervoso) (Pais) - Filho, disse o pai, você não sabe o que está nos pedindo. Alguém com tanta dificuldade, seria um grande fardo para nós. Nós temos nossas próprias vidas e não podemos deixar que uma coisa como esta interfira em nosso modo de viver. Acho que você deveria voltar para casa e esquecer este rapaz. Ele encontrará uma maneira de viver por si mesmo (constrangidos)Neste momento, o filho bateu o telefone. Os pais não ouviram mais nenhuma palavra dele. Alguns dias depois, no entanto, ele receberam um telefonema da polícia de São Francisco. O filho deles havia morrido depois de ter caído de um prédio. A polícia acreditava em suicídio. Os pais angustiados voaram para São Francisco e foram levados para o necrotério a fim de identificar o corpo do filho. Eles o reconheceram, mas, para o seu horror, descobriram algo que desconheciam: O filho deles tinha apenas um braço e uma perna. Os pais, nesta história são como muitos de nós. Achamos fácil amar aqueles que são bonitos ou divertidos, mas, não gostamos das pessoas que nos incomodam ou nos fazem sentir desconfortáveis. De preferência, ficamos longe destas e de outras que não são saudáveis, bonitas ou "espertas" como "nós acreditamos que somos". Dou Graças a DEUS por nos enviar Seu Filho Jesus Cristo que não nos trata desta maneira. Alguém que nos ama com um amor incondicional, que nos acolhe dentro de uma só família. Esta noite, antes de nos recolhermos, façamos uma pequena oração para que DEUS nos dê a força que precisamos para aceitar as pessoas como elas são, e ajudar a todos, a compreender aqueles que são diferentes de nós.
  • 33. Há um milagre chamado AMIZADE, que mora em nosso coração. Você não sabe como ele acontece ou quando surge. Mas, você sabe que este sentimento especial aflora e você percebe que a AMIZADE é o presente mais precioso de Deus. Amigos são como jóias raras. Eles fazem você sorrir e lhe encorajam para o sucesso . Eles nos emprestam um ouvido, compartilham uma palavra de incentivo e estão sempre com o coração aberto para nós. Mostre aos seus amigos o quanto você se importa e é grato a eles... 40. Emocionante História de Amor Um casal de idosos que não tinha filhos morava em uma casa humilde, de madeira; tinha uma vida muito tranqüila, alegre, e se amavam muito. Eram felizes. Até que um dia aconteceu um acidente com a senhora. Ela estava trabalhando em sua casa quando começa a pegar fogo na cozinha e as chamas atingem todo seu corpo. O esposo acorda, assustado com os gritos, e vai à sua procura. Quando a vê coberta pelas chamas, imediatamente tenta ajudá-la. O fogo também atinge seus braços e, mesmo assim, consegue apagá-lo. Quando chegaram os bombeiros, já não havia muito da casa, apenas uma parte, toda destruída. Levaram o casal para o hospital, onde foram internados em estado grave. O senhor, menos atingido pelo fogo, saiu da UTI e foi ao encontro de sua amada. Ainda em seu leito, a senhora, toda queimada, pensava em não viver mais, pois estava deformada, inclusive seu rosto. Quando viu o marido na porta do quarto, foi perguntando: - Tudo bem com você, meu amor? - Sim - respondeu ele. Pena que o fogo atingiu os meus olhos e não posso mais enxergar... Mas fique tranquila, amor, porque sua beleza está guardada em meu coração para sempre. Então, triste pelo esposo, a senhora disse: - Deus, vendo tudo o que aconteceu, tirou-lhe a visão para que não presencie esta deformação em mim. As chamas queimaram todo o meu rosto e estou parecendo um monstro. Passando algum tempo e recuperados, saíram do hospital e conseguiram reconstruir a casa, onde ela fazia tudo para seu querido esposo. Ele dizia todos os dias que a amava: E assim viveram vinte anos até que a senhora morreu. No dia do seu enterro, quando todos se despediam, o marido, sem óculos escuros e com sua bengala nas mãos, chegou perto do caixão. Beijando o rosto e acariciando sua amada, disse em um tom apaixonante: - Como você é linda meu amor; eu te amo muito. Vendo aquela cena, um amigo que estava ao lado perguntou se o que tinha acontecido era milagre, pois o idoso estava enxergando outra vez. Olhando nos olhos dele, o velhinho apenas falou:
  • 34. - Nunca estive cego, apenas fingia. Quando a vi toda queimada, sabia que seria duro para ela continuar vivendo daquela maneira. Foram vinte anos vivendo muito felizes e apaixonados... 41. Ame Sempre Diz um conto chinês que um jovem foi visitar um sábio conselheiro e disse-lhe sobre as dúvidas que tinha a respeito de seus sentimentos por uma bela moça. O sábio escutou-o, olhou-o nos olhos e disse-lhe apenas uma coisa: -- Ame-a. E logo se calou. Disse o rapaz: -- Mas, ainda tenho dúvidas... -- Ame-a, disse-lhe novamente o sábio. E, diante do desconcerto do jovem, depois de um breve silêncio, disse-lhe o seguinte: -- Meu filho, amar é uma decisão, não um sentimento. Amar é dedicação e entrega. Amar é um verbo e o fruto dessa ação é o amor. O amor é um exercício de jardinagem. Arranque o que faz mal, prepare O terreno, semeie, seja paciente, regue e cuide. Esteja preparado porque haverá pragas, secas ou excessos de chuvas mas nem por isso abandone o seu jardim. Ame, ou seja, aceite, valorize, respeite, dê afeto, ternura, admire e Compreenda. Simplesmente: Ame! A inteligência sem amor, te faz perverso. A justiça sem amor, te faz implacável. A diplomacia sem amor, te faz hipócrita. O êxito sem amor, te faz arrogante. A riqueza sem amor, te faz avarento. A docilidade sem amor te faz servil. A pobreza sem amor, te faz orgulhoso. A beleza sem amor, te faz ridículo. A autoridade sem amor, te faz tirano. O trabalho sem amor, te faz escravo. A simplicidade sem amor, te deprecia. A lei sem amor, te escraviza. A política sem amor, te deixa egoísta. A vida sem AMOR... não tem sentido. 42. Anjo O menino voltou-se para a mãe e perguntou: -- Os anjos existem mesmo? Eu nunca vi nenhum. Como ela lhe afirmasse a existência deles, o pequeno disse que iria andar pelas estradas, até encontrar um anjo. -- É uma boa idéia - falou a mãe. Irei com você.
  • 35. -- Mas você anda muito devagar - argumentou o garoto. Você tem um pé aleijado. A mãe insistiu que o acompanharia. Afinal, ela podia andar muito mais depressa do que ele pensava. Lá se foram. O menino saltitando e correndo e a mãe mancando, seguindo atrás. De repente, uma carruagem apareceu na estrada. Majestosa, puxada por lindos cavalos brancos. Dentro dela, uma dama linda, envolta em veludos e sedas, com plumas brancas e cabelos escuros. As jóias eram tão brilhantes que pareciam pequenos sóis. Ele correu ao lado da carruagem e perguntou à senhora: -- Você é um anjo? Ela nem respondeu. Resmungou alguma coisa ao cocheiro que chicoteou os cavalos e a carruagem sumiu, na poeira da estrada. Os olhos e a boca do menino ficaram cheios de poeira. Ele esfregou os olhos e tossiu bastante. Então, chegou sua mãe que limpou toda a poeira, com seu avental de algodão azul. -- Ela não era um anjo, não é, mamãe? -- Com certeza, não. Mas um dia poderá se tornar um, respondeu a mãe. Mais adiante uma jovem belíssima, em um vestido branco, encontrou o menino. Seus olhos eram estrelas azuis e ele lhe perguntou. -- Você é um anjo? Ela ergueu o pequeno em seus braços e falou feliz: -- Uma pessoa me disse ontem à noite que eu era um anjo. Enquanto acariciava o menino e o beijava, ela viu seu namorado chegando. Mais do que depressa, colocou o garoto no chão. Tudo foi tão rápido que ele não conseguiu se firmar bem nos pés e caiu. -- Olhe como você sujou meu vestido branco, seu monstrinho! Disse ela, enquanto corria ao encontro do seu amado. O menino ficou no chão, chorando, até que chegou sua mãe e lhe enxugou as lágrimas com seu avental de algodão azul. Aquela moça, certamente, não era um anjo. O garoto abraçou o pescoço da mãe e disse estar cansado. -- Você me carrega? -- É claro - disse a mãe. Foi para isso que eu vim. Com o precioso fardo nos braços, a mãe foi mancando pelo caminho, cantando a música que ele mais gostava. Então o menino a abraçou com força e lhe perguntou: -- Mãe, você não é um anjo? A mãe sorriu e falou mansinho: -- Imagine, nenhum anjo usaria um avental de algodão azul como o meu.... MORAL DA HISTÓRIA: Anjos são todos os que na Terra se tornam guardiões dos seus amores. São mães, pais, filhos, irmãos, amigos que renunciam a si próprios, a seus interesses, aos seus objetivos, aos seus desejos e até as suas vidas em benefício dos que amam. Às vezes, podem estar do nosso lado e não percebemos. Autor: William J. Bennett 43. A parábola da Rosa Um certo homem plantou uma rosa e passou a regá-la constantemente e, antes que ela desabrochasse, ele a examinou. Ele viu o botão que em breve desabrocharia, mas notou espinhos sobre o talo e pensou, Como pode uma bela flor vir de uma planta rodeada de espinhos tão afiados?
  • 36. Entristecido por este pensamento, ele se recusou a regar a rosa, e, antes que estivesse pronta para desabrochar, ela morreu. Assim é com muitas pessoas. Dentro de cada alma há uma rosa: as qualidades dadas por Deus e plantadas em nós crescendo em meio aos espinhos de nossas faltas. Muitos de nós olhamos para nós mesmos e vemos apenas os espinhos, os defeitos. Nós nos desesperamos, achando que nada de bom pode vir de nosso interior. Nós nos recusamos a regar o bem dentro de nós, e, conseqüentemente, isso morre. Nós nunca percebemos o nosso potencial. Algumas pessoas não vêem a rosa dentro delas mesmas; Alguém mais deve mostrá-la a elas. Um dos maiores dons que uma pessoa pode possuir ou compartilhar é ser capaz de passar pelos espinhos e encontrar a rosa dentro de outras pessoas. Esta é a característica do amor -- olhar uma pessoa e conhecer suas verdadeiras faltas. Aceitar aquela pessoa em sua vida, enquanto reconhece a beleza em sua alma e ajuda-a a perceber que ela pode superar suas aparentes imperfeições. Se nós mostrarmos a essas pessoas a rosa, Elas superarão seus próprios espinhos. Só assim elas poderão desabrochar muitas e muitas vezes. 44. Dois anjos Dois Anjos viajantes pararam para passar a noite na casa de uma família muito rica. A família era rude e não permitiu que os Anjos ficassem no quarto de hóspedes da mansão. Em vez disso, deram aos Anjos um espaço pequeno no frio sótão da casa. À medida que eles faziam a cama no duro piso, o Anjo mais velho viu um buraco na parede e o tapou. Quando o Anjo mais jovem perguntou: por quê? O Anjo mais velho respondeu: "As coisas nem sempre são o que parecem". Na noite seguinte, os dois anjos foram descansar em outra casa, de um casal muito pobre, mas o senhor e sua esposa eram muito hospitaleiros. Depois de compartilhar a pouca comida que a família pobre tinha, o casal permitiu que os Anjos dormissem na sua cama onde eles poderiam ter uma boa noite De descanso. Quando amanheceu, ao dia seguinte, os anjos encontraram o casal banhado em lágrimas. A única vaca que eles tinham, cujo leite havia sido a única entrada de dinheiro, jazia morta no campo. O Anjo mais jovem estava furioso e perguntou ao mais velho: "como você permitiu que isto acontecesse? O primeiro homem tinha de tudo e, no entanto, você o ajudou"; o Anjo mais jovem o acusava. "A segunda família tinha pouco, mas estava disposta a Compartilhar tudo, e você permitiu que a vaca morresse". "As coisas nem sempre são o que parecem," respondeu o anjo mais velho. "Quando estávamos no sótão daquela imensa mansão, notei que havia ouro naquele buraco da parede. Como o proprietário estava obcecado com a avareza e não estava disposto a compartilhar sua boa sorte, fechei o buraco de maneira que ele nunca mais o encontraria. Depois, ontem à noite, quando dormíamos na casa da família pobre, o anjo da morte veio em busca da mulher do agricultor. E Eu lhe dei a vaca em seu lugar."
  • 37. As coisas nem sempre são como parecem. Algumas vezes, isso é exatamente o que acontece quando as coisas não saem da maneira como esperamos. Se você tiver fé, somente necessita confiar que seja quais forem as coisas que aconteçam, sempre serão uma vantagem para você. E talvez você venha A compreender isto só um pouco mais tarde... 45. As duas pulgas Muitas empresas caíram e caem na armadilha das mudanças drásticas de coisas que não precisam de alteração, apenas aprimoramento. O que lembra a história de duas pulgas. Duas pulgas estavam conversando e então uma comentou com a Outra: -- Sabe qual é o nosso problema? Nós não voamos, só sabemos saltar. Daí nossa chance de sobrevivência quando somos percebidas pelo cachorro é zero. por isso que existem muito mais moscas do que pulgas. E elas contrataram uma mosca como consultora, entraram num programa de reengenharia de vôo e saíram voando. Passado algum tempo, a primeira pulga falou para a outra: -- Quer saber? Voar não é o suficiente, porque ficamos grudadas ao corpo do cachorro e nosso tempo de reação é bem menor do que a velocidade da coçada dele. Temos de aprender a fazer como as abelhas, que sugam o néctar e levantam vôo rapidamente. E elas contrataram o serviço de consultoria de uma abelha, que lhes ensinou a técnica do chega-suga-voa. Funcionou, mas não resolveu. A primeira pulga explicou por quê: -- Nossa bolsa para armazenar sangue é pequena, por isso temos de ficar muito tempo sugando. Escapar, a gente até escapa, mas não estamos nos alimentando direito. Temos de aprender como os pernilongos fazem para se alimentar com aquela rapidez. E um pernilongo lhes prestou uma consultoria para incrementar o tamanho do abdômen. Resolvido, mas por poucos minutos. Como tinham ficado maiores, a aproximação delas era facilmente percebida pelo cachorro, e elas eram espantadas antes mesmo de pousar. Foi aí que encontraram uma saltitante pulguinha: -- Ué, vocês estão enormes! Fizeram plástica? -- Não, reengenharia. Agora somos pulgas adaptadas aos desafios do século XXI. Voamos, picamos e podemos armazenar mais alimento. -- E por que é que estão com cara de famintas? -- Isso é temporário. Já estamos fazendo consultoria com um morcego, que vai nos ensinar a técnica do radar. E você? -- Ah, eu vou bem, obrigada. Forte e sadia. Era verdade. A pulguinha estava viçosa e bem alimentada. Mas as pulgonas não quiseram dar a pata a torcer: -- Mas você não está preocupada com o futuro? Não pensou em uma reengenharia? -- Quem disse que não? Contratei uma lesma como consultora. -- O que as lesmas têm a ver com pulgas?
  • 38. -- Tudo. Eu tinha o mesmo problema que vocês duas. Mas, em vez de dizer para a lesma o que eu queria, deixei que ela avaliasse a situação e me sugerisse a melhor solução. E ela passou três dias ali, quietinha, só observando o cachorro e então ela me deu o diagnóstico. -- E o que a lesma sugeriu fazer? -- "Não mude nada. Apenas sente no cocuruto do cachorro. o único lugar que a pata dele não alcança". Moral da História: Você não precisa de uma reengenharia radical para ser mais eficiente. Muitas vezes, a GRANDE MUDANÇA é uma simples questão de reposicionamento. 46. As maçãs de Adam Uma tarde, meu filho chegou em casa, voltando da escola e me perguntou: -- As pessoas são todas iguais mesmo que sua pele seja de cor diferente? Pensei durante um momento, então eu disse: -- Vou lhe explicar, se você puder esperar por uma parada rápida na mercearia. Tenho algo interessante para mostrar-lhe. Na mercearia, eu falei que precisávamos comprar maçãs. Fomos à seção de frutas onde compramos algumas maçãs vermelhas, maçãs verdes e maçãs amarelas. Em casa, enquanto colocávamos as maçãs na fruteira, eu falei ao Adam: -- Agora eu posso responder sua pergunta. Coloquei uma maçã de cada tipo sobre a mesa: primeiro uma maçã vermelha, seguida por uma maçã verde e então uma maçã amarela. Então olhei para Adam, que estava sentado no outro lado da mesa e falei: -- Adam, as pessoas são como essas maçãs. Todas têm cores,formas e tamanhos diferentes. Veja, algumas maçãs levaram algumas batidas e estão machucadas. Por fora não podemos garantir que estão tão deliciosas quanto as outras. Enquanto eu estava falando, Adam estava examinando cada uma delas, cuidadosamente. Então, tomei cada uma das maçãs, as descasquei e recoloquei sobre a mesa, mas em lugares diferentes e perguntei: -- Tá bom, Adam, diga-me qual é a maçã vermelha, a maçã verde e a maçã amarela. E ele disse: -- Eu não posso falar. Agora elas me parecem todas iguais. -- Dê uma mordida em cada uma. Veja se isso lhe ajuda a descobrir qual é qual. Deu grandes mordidas, e então um sorriso enorme estampou em seu rosto quando me disse: -- As pessoas são como as maçãs! São todas diferentes, mas do lado de fora. Por dentro são as mesmas. -- Certo!, concordei. Cada pessoa tem sua própria personalidade mas são, basicamente, iguais.