O documento discute o uso de software livre versus software comercial pelas empresas. Ele descreve como as empresas autônomas tendem a usar mais software livre enquanto empresas associadas dependem mais de software licenciado. O documento também explica as definições de software livre e código aberto e conclui que embora software livre esteja ligado à inovação, a maioria das empresas ainda usa software licenciado.
1. 1
SOFTWARE LIVRE E AS
EMPRESAS
Alunos:
100323050 – Vasco Galvão
100323056 – André Pedro
100323059 – João Polido
100323060 – Diogo Mendoça
100323076 – Pedro Gamito
G.S.I. Introdução ás Ciências Sociais 2 de Dezembro de 2010
2. Temática de estudo
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Com base no texto facultado, “Software livre e Empresas”, decidimos, em grupo determinar a
mesma temática de estudo tomada pelos autores, ou seja, realizar a separação no global de
empresas e a separação de software livre, tais como:
Empresas
I. Autónomas - Utilização de software livre – Linux, google, etc.
II. Associadas - Utilização de software Licenciado – Microsoft
Software Livre
I. Software criado sem licença
II. Software não registado
A razão da separação e individualização é suportado com base em estudo empirico de cada um
destes pontos com o objectivo de podermos determinar métodos e fundamentar teoria com base nos
mesmos.
3. Introdução - Empresas
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1.Empresas Autónomas
As empresas autónomas definem-se pela capacidade de não dependerem de terceiros, isto é,
possuem todos os recursos, humanos e materiais, para a criação e desenvolvimento de
software livre ou comercial. O desenvolvimento da sua economia não depende de outros.
Com base no seu desenvolvimento, estas empresas protagonizam a possibilidade de se
adquirir conhecimento livre, ou seja, sem ir “à carteira” das empresas ou impossibilitadas de
adquirir produtos com “Custos adicionais”, não interferindo no seu desenvolvimento económico.
A sua inovação e ideologia estão viradas para o empreendedorismo, ou seja, com base no
conhecimento existente , são criadas e desenvolvidas novas ferramentas e aplicações para o
seu próprio favor ou a uso da sociedade. Directamente, na acção com a sociedade,
interferem no seu desenvolvimento económico, enriquecendo o mundo com conhecimento livre
de uso para todos.
4. Introdução - Empresas
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2.Empresas Associadas
As empresas associadas distinguem-se por estar capacitadas e sempre dependentes para o
uso de terceiros, isto é, ao contrário das empresas autónomas, além de possuirem todos os
recursos, tornam-se dependentes dos factores económicos do mercado inserido.
Em termos de inovação, são pioneiras no desenvolvimento de novas tecnologias para a
utilização de outros. Desenvolvendo o mercado económico de forma estratégica e coerente
para o fim a que estão destinados, ou seja, empresas com recursos financeiros estaveis ou
solidificados.
A ideologia destas empresas, está virada para o seu desenvolvimento económico, com uma
ideologia fechada e metodológica, pois os alvos são sempre os mesmos.
5. Introdução - Software
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O open Source foi criado pela OSI(Open Source Initiative). Este tipo de Software respeita a
quatro leis definidas por Free Software Foundation. Enquanto a FSF usa o termo “Software
livre” envolta de um discurso baseado em questões éticas, direitos e liberdades, a OSI usa o
termo “Open Source” sob um ponto de vista puramente técnico, evitando questões éticas.
6. Introdução – Software (cont.)
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A definição de Open Source foi cirada pela OSI, como já tínhamos referido, apartir do texto original da
Debian Free Software Guidelines e determina que um programa de código aberto deve garantir:
Distribuição livre
A sua licença nunca poderá ser vendida, sendo componente de outro programa ou não.
Código Fonte
O programa deve incluir seu código fonte e deve permitir a sua distribuição também na forma compilada.
O código deve ser legível e inteligível por qualquer programador.
Trabalhos Derivados
A licença deve permitir modificações e trabalhos derivados, e deve permitir que eles sejam distribuídos
sobre os mesmos termos da licença original.
7. Introdução – Software (Cont.)
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Integridade do autor do código fonte
A licença pode restringir o código fonte de ser distribuído em forma modificada apenas se a licença
permitir a distribuição de arquivos de actualização com o código fonte para o propósito de modificar o
programa no momento de sua construção. A licença deve explicitamente permitir a distribuição do
programa construído a partir do código fonte modificado. Contudo, a licença pode ainda requerer que
programas derivados tenham um nome ou número de versão diferentes do programa original.
Não discriminação contra pessoas ou grupos
A licença não pode ser discriminatória contra qualquer pessoa ou grupo de pessoas.
Não discriminação contra áreas de actuação
A licença não deve restringir qualquer pessoa de usar o programa em um ramo específico de actuação.
8. Introdução – Software (cont.)
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Distribuição da Licença
Os direitos associados ao programa é redistribuído, sem a necessidade da execução de uma licença
adicional para estas partes.
Licença não restrinja outros programas
A licença não pode colocar restrições em outros programas que são distribuídos juntos com o programa
licenciado. Isto é, a licença não pode especificar que todos os programas distribuídos em conjunto sejam
programas de código aberto
Licença não específica a um produto
Se o programa é extraído desta distribuição e usado ou distribuído dentro dos termos da licença do
programa, todas as partes para quem o programa é redistribuído devem ter os mesmo direitos que
aqueles que são garantidos em conjunção com a distribuição de programas original.
Licença neutra em relação a tecnologia
Nenhuma cláusula da licença pode estabelecer uma tecnologia individual, estilo ou interface a ser aplicada
no programa.
10. Desenvolvimento
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Após verificação e análise de resultados em diferentes estudos praticados na zona Euro, foi:
Software
Licenciado
Software - 70%
livre - 25%
Software
não
registado -
5%
11. Conclusão
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Como conclusão:
“A relação das empresas de produção de software com as “soluções livres” é também
atravessada por questões que se prendem com as necessidades e expectativas dos seus clientes,
por um lado, e com as redes de inter conhecimento e pertença no interior da “comunidade
informática”. Distinguimos, pois, uma dimensão que designamos por “relacional” e que, tendo
óbvias intersecções com as restantes dimensões, possui todavia uma capacidade explicativa por
si.”
Com base no texto atrás referido, concluimos que a comercialização de software é efectuada
de diferentes formas. Uma, de forma licenciada e virada para a vertente comercial. Outra,
relacionada com o conhecimento livre e inovação, tendo como base o desenvolvimento social.
O software livre, está sub-dividido em duas vertentes que são afectadas pela mesma
realidade social. Com base na realidade social e as dificuldades financeiras que a sociedade
tem vindo a deparar, foi ao encontro à necessidade do utilizador. A adesão ao uso de
software livre tem vindo a crecer considerávelmente. Contudo ainda existe alguma
reciprocidade por parte das empresas a optarem por esta via, não só por não existir técnicos
especializados mas bem como a publicidade por parte das empresas informáticas, ao anti-
software livre.
13. Conclusão
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Inovação vs Software Livre
Concluimos que o software livre ou open source está ligado à inovação derivado aos seus
pontos fortes e á realidade social. Além de funcionar como acelerador social e desenvolver a
economia em seu redor, ainda utiliza o conhecimento empírico sob a forma de aprendizagem e
necessidade da sociedade que o utiliza. Contudo, há uma mudança acentuada na aceitação e
utilização de software Livre. Normalmente é utilizado nas empresas o Linux em servidores, fora
da vista do usuário comum.
Hoje em dia, não é preciso contratar um webmaster para construir o site para o seu negócio.
Um indivíduo normal com um conhecimento rudimentar de computadores podem introduzir, criar
e publicar o seu próprio conteúdo por si mesmos. O objectivo do software é ajudar todos a
construir o seu próprio site, qualquer site a qualquer momento, sem ter conhecimento de
habilidades especializadas, ou seja, conhecimento livre disponivel a todos.
Software livre Inovação
Conhecimento Livre Empreendedorismo
14. Conclusão
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Porém, estas empresas estão inter-ligadas, nunca estanques entre si, pois ambas trabalham na
mesma ciência de desenvolvimento, o que as diferencia é apenas o seu objectivo e não o
objecto de estudo. Ambas interferem com a Sociedade, desenvolvem conhecimento, actuam
como predadores no seu habitat natural, ou seja, lutam pela sua ideologia.
Para terminar e não concluir, o que será do nosso futuro? O conhecimento será livre? ou terá que
se pagar para aprender?
15. Bibliografia
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Pererira, Inês; Seiceira, Filipa; Egreja, Catarina; Abrantes, Pedro, “O software livre e
as empresas informáticas: das tensões latentes às soluções híbridas”, 2007.
http://repositorio-iul.iscte.pt/handle/10071/527
Trindade, TTCA Soluções, “Maior adesão ao CRM Software Livre”, 14 de junho de 2009.
http://www.ttcasolucoes.com.br/blog/?p=87
“Wikipédia, a enciclopédia livre”, 28 de Novembro de 2010.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Open_source
http://pt.wikipedia.org/wiki/Linux
http://en.wikipedia.org/wiki/Hacker_(computing)
Dr. Marco Iansiti; Ph.D.; Gregory L. Richards , “The Business of Free Software: Enterprise Incentives,
Investment, and Motivation in the Open Source Community”, 9 de Outubro de 2006.
http://www.hbs.edu/research/pdf/07-028.pdf
Vedran Vucic, “Free Access to Open Content and the Role of NGOs in the Use and Design of Free
Software and Open Hardware in Developing Countries”,.
http://www.gnulinuxcentar.org/conference-paper.pdf