O documento discute a história e conceitos fundamentais da higiene e segurança no trabalho. Ele descreve como, desde a antiguidade, o trabalho tem impacto na saúde e como, ao longo dos séculos, foram desenvolvidas normas para proteger os trabalhadores. O documento também define higiene e segurança do trabalho e discute seus principais conceitos como grupos homogêneos de exposição, fontes geradoras e limites de tolerância.
1. HIGIENE DO TRABALHO
1) HISTÓRICO
2) DEFINIÇÃO
3) CONCEITOS BÁSICOS
Professor:
Victor Costa – Engenheiro de Segurança do Trabalho
E-mail: victor.costasst@gmail.com
2. HISTÓRICO
Desde antigüidade o trabalho já era visto como um fator gerador e
modificador das condições de viver, adoecer e morrer dos homens;
Em 1700, Bernardino Ramazzini, médico considerado o “Pai da
Medicina do Trabalho”, estabeleceria definitivamente a relação entre
saúde e trabalho em seu livro “De Morbis Artificum Diatriba”, que
estudava as doenças relacionadas com cerca de 50 diferentes
profissões;
A expansão e consolidação do modelo iniciado com a revolução
industrial e com a transnacionalização da economia, faz surgir a
necessidade de medidas e parâmetros comuns, como
regulamentação e organização do processo de trabalho, que
uniformizassem os países produtores de bens industrializados.
3. HISTÓRICO
1760 – Como previa Ramazinni, o assunto ficou esquecido por décadas
e só voltaria a ganhar importância com o impacto da revolução industrial
após 1760 na Europa, que se caracterizou basicamente com o advento
da máquina à vapor, com artesãos perdendo o controle dos meios de
produção, especialmente no setor de fiação e tecelagem;
1833 – Como as condições de trabalho ainda se mostravam péssimas,
provocando intensos debates, o Parlamento Britânico promulgou o
“Factory Act” , considerada a primeira norma eficiente no campo da
proteção do trabalhador; e fixava a idade mínima de 09 anos para o
trabalho, estabelecia o limite de 12 horas por dia e 69 por semana,
proibia o trabalho noturno para menores de 18 anos e, exigia a
realização de exames médicos de todas as crianças trabalhadoras.
Consideravam evitáveis doenças como: “cólica do pintor”(absrorção de
chumbo das tintas e que provocava cãimbras e dores abdominais);
“tísicas”( mineiros que inalavam poeira de sílica e se enfraqueciam
seriamente – silicose); “tremedeira dos chapeleiros”( exposição a
vapores de mecúrio de nitrato usado nas atividades).
4. HISTÓRICO
1884 – Primeiras leis de acidente de trabalho surgidas na Alemanha;
1897 – É criada a “Factory Inspectorate”, órgão do Ministério do
Trabalho da Inglaterra para realizar exames médicos admissionais e
periódicos, e notificar e investigar caos de doenças ocupacionais;
1919 – OIT – Organização Internacional do Trabalho – criado pelo
Tratado de Versalhes – deu força às normas sobre proteção à saúde
e integridade física do trabalhador, contribuindo na prevenção de
acidentes e doenças do trabalho; No Brasil surge a a lei de Acidente de
Trabalho;
1934 – É criada a Inspetoria de Higiene e Segurança do Trabalho, que
transformou-se, ao longo dos anos em serviço, Divisão, Departamento,
e posteriormente, na atual Secretaria de Segurança e Saúde no
Trabalho (SST/TEM);
5. HISTÓRICO
1943 – Consolidação das Leis Trabalhistas
Título original: Segurança e higiene do trabalho – previa:
Higiene do trabalho ⇒ atividades que
deveriam desenvolver e manter condições
salubres de trabalho, ou seja, que não
comprometessem a saúde dos trabalhadores;
Segurança do trabalho ⇒ atividades
destinadas a desenvolver e manter condições
seguras contra acidentes do trabalho.
6. HISTÓRICO
1944 – Decreto lei No 7036 (Reforma da lei de acidentes
do trabalho)
Dar mais entendimento à matéria e:
agilizar a implementação dos dispositivos da CLT
referentes à segurança e higiene do trabalho;
garantir “assistência médica, hospitalar e farmacêutica”
aos acidentados;
garantir indenizações pelas conseqüências pessoais
dos acidentes.
7. HISTÓRICO
1967 – Lei No 5316 de 1967 (Separação das matérias:
higiene e segurança do trabalho + assistência
previdenciárias às vítimas de acidentes).
Integrou o seguro de acidentes do trabalho à
previdência social.
1946 – a higiene e segurança do trabalho foram
elevadas à hierarquia constitucional (art. 154, VIII);
1977 – Lei No 6514, regulamentada pela Portaria No
3214/78 – nova redação ao Capítulo V da CLT,
colaborando com as exigências prevencionistas.
8. INTRODUÇÃO
HIGIENE NO TRABALHO
É um conjunto de normas e
procedimentos que visa à proteção da
integridade física e mental do
trabalhador, preservando-o dos riscos
de saúde inerentes às tarefas do cargo e
ao ambiente físico onde são executadas.
9. INTRODUÇÃO
SEGURANÇA NO TRABALHO
É o conjunto de medidas técnicas,
administrativas, educacionais,
médicas e psicológicas, empregadas
para prevenir acidentes, seja pela
eliminação de condições inseguras do
ambiente, seja pela instrução ou pelo
convencimento das pessoas para a
implementação de práticas preventivas.
10. INTRODUÇÃO
HIGIENE X SEGURANÇA
NO TRABALHO
A saúde e segurança dos empregados constituem
uma das principais bases para a preservação da força
de trabalho adequada. De modo genérico, higiene e
segurança do trabalho constituem duas atividades
intimamente relacionadas, no sentido de garantir
condições pessoais e materiais de trabalho
capazes de manter certo nível de saúde dos
empregados.
11. INTRODUÇÃO
SEGURANÇA DO TRABALHO
É a ciência que atua na prevenção dos acidentes do
trabalho decorrentes dos fatores de risco operacionais;
Legalmente – é o que ocorre pelo exercício do trabalho a
serviço da empresa, provocando lesão corporal ou
perturbação funcional que cause morte ou a perda ou a
redução, permanente ou temporária, da capacidade do
trabalhador;
Nos locais de trabalho, existem inúmeras situações de
riscos possíveis de provocar acidentes do trabalho.
Dessa forma, a análise de fatores de risco em todas as
tarefas e nas operações do processo é fundamental para a
prevenção.
12. INTRODUÇÃO
HIGIENE OCUPACIONAL
A definição do estudo do ambiente de trabalho
e a prevenção das doenças dele originadas
são objetos da higiene ocupacional, higiene
industrial e higiene do trabalho.
O termo HIGIENE OCUPACIONAL foi
preferido internacionalmente para definir o
campo de atuação.
13. INTRODUÇÃO
É a ciência que atua no campo da saúde
ocupacional, através da antecipação,
reconhecimento, avaliação e controle
dos riscos físicos, químicos e biológicos
originados nos locais de trabalho e
passíveis de produzir danos à saúde dos
trabalhadores,observando-se também o
impacto ao meio ambiente.
14. INTRODUÇÃO
AIHA: American Industrial Hygiene Association – é a
“ciência que trata da antecipação, reconhecimento,
avaliação e controle dos riscos originados nos locais de
trabalho e que podem prejudicar a saúde e o bem-estar
dos trabalhadores, tendo em vista também o possível
impacto nas comunidades vizinhas e no meio ambiente”.
ACGIH: American Conference of Governmental Industrial
Hygienists – é a “ciência e arte do reconhecimento,
avaliação e controle de fatores ou tensões ambientais
originados do, ou no, local de trabalho e que podem causar
doenças, prejuízos para a saúde e bem-estar, desconforto
e ineficiência significativos entre os trabalhadores ou entre
os cidadãos da comunidade”.
15. INTRODUÇÃO
SEGURANÇA DO TRABALHO
Fatores de risco:
eletricidade, máquinas e equipamentos, incêndios,armazenamento
e transporte de materiais, manuseio de produtos perigosos,
ferramentas manuais,...
HIGIENE OCUPACIONAL
Riscos físicos: ruído, calor, vibração, radiação ionizante, radiação
não ionizante, frio...
Riscos químicos: gases, vapores, poeira, fumos,névoas,
neblinas...
Agentes biológicos: bactérias, fungos...
16. DEFINIÇÕES
O desenvolvimento da Higiene Ocupacional conduz ao surgimento
de um profissional especializado, com fundamentos apropriados
para desenvolver as seguintes habilidades:
Reconhecer os fatores ambientais relacionados aos processos do
trabalho e compreender os seus efeitos no organismo dos
trabalhadores e no seu bem-estar;
Avaliar a magnitude desses fatores ambientais, interpretando os
resultados das medições representativas das exposisções;
Escolher os meios para eliminar, controlar ou reduzir os riscos
ambientais, a fim de atenuar os seus efeitos a níveis compatíveis com
a preservação da saúde, do bem- estar e conforto.
17. DEFINIÇÕES
Consideram-se riscos ambientais os
agentes, físicos, químicos e
biológicos existentes nos ambientes
de trabalho.Que em função de sua
natureza, concentração ou
intensidade e tempo de exposição,
são capazes de causar danos à saúde
do trabalhador.
18. FASES DA HIGIENE OCUPACIONAL
Identificação dos riscos e definição das prioridades:
analisar as diferentes operações e processos para identificar a
presença de agentes físicos, químicos, biológicos e/ou
ergonômicos que possam prejudicar a saúde do trabalhador,
estimando o grau de potencial de risco;
de acordo com as informações acima definir as prioridades de
monitoramento e controle ambiental necessário;
avaliar do ponto de vista da higiene industrial, novos processos e
modificações de equipamentos e processos, visando o adequado
controle dos potenciais de exposição.
19. FASES DA HIGIENE OCUPACIONAL
Avaliações das exposições:
estabelecer planos de monitoramento para avaliar quantitativamente as
fontes potenciais de exposição e a eficiências das medidas de controle
implementadas;
o plano de monitoramento deve incorporar uma estratégia de amostragem
que inclua, além dos aspectos técnicos, a relação custo X benefício dos
dados de exposição que serão obtidos;
paralelamente devem ser estabelecidos procedimentos que assegurem a
qualidade dos dados obtidos, tanto referente à amostragem quanto ás
análises químicas;
trabalhar em conjunto com a medicina ocupacional visando correlacionar
os dados de exposição ambiental com os dados médicos;
20. FASES DA HIGIENE OCUPACIONAL
Controle de exposição:
controles de engenharia, os mais recomendados,pois
solucionam definitivamente a causa do problema;
controles administrativo e de procedimentos de
trabalho (rodízios);
controle através dos equipamentos de proteção
individual, apenas quando as outras opções não
puderem ser aplicadas ou estiverem em vias de
implementação;
21. CONCEITOS BÁSICOS PARA ELABORAÇÃO DE
PROGRAMAS DE ENGENHARIA
Limite de Tolerância;
Nível de Ação;
Grupo Homogêneo de Exposição;
Fonte Geradora;
Tempo de Exposição;
Estratégias de Amostragem;e,
Estudos dos Agentes ambientais.
22. FASES DA HIGIENE OCUPACIONAL
Administração dos resultados:
documentar todos os resultados e
medidas de controle.
Comunicação e controle:
os empregados devem ser informados e
treinados sobre a higiene industrial.
Acompanhamento
23. Entende-se por Limite de Tolerância, para fins
desta norma, a concentração ou intensidade
máxima ou mínima, relacionada com a
natureza e o tempo de exposição do agente,
que não causará dano à saúde do
trabalhador, durante sua vida laboral;
A NR-9 prevê a utilização de outros
indicadores além dos LT’s da NR-15.Fazendo
referência a ACGIH como principal parâmetro.
LIMITE DE TOLERÂNCIA
24. NÍVEL DE AÇÃO
Valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas de
forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a
agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição. As
ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a
informação aos trabalhadores e o controle médico;
Se o Nível de Ação foi excedido em um dia típico, existe uma
probabilidade maior que 5% de que o Limite de Exposição venha
a ser excedido em outros dias de trabalho;
Se o Nível de Ação foi respeitado em um dia típico, existe uma
probabilidade maior que 95% de que o Limite de Exposição
venha a ser respeitado nos outros dias de trabalho.
- NÍVEL DE CONFIANÇA ESTATÍSTICO DE 95% -
25. GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO
Quando o GHE respeita o NA significa que existe
95% de confiança de que o LT será respeitado, não
sendo por tanto relevante para a Higiene Ocupacional;
Deverá ser concentrado os esforços nos GHE’s que
ultrapassaram o NA;
Por tanto é fundamental a definição do Grupo
Homogêneo de Exposição (GHE) baseada na
caracterização básica do ambiente.
26. GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO
A caracterização básica do ambiente
através do conhecimento de:
O ambiente (matérias primas, sub-
prodtudos, produtos acabados e rejeitos);
Os expostos (funções desempenhadas,
atividades e tarefas);
Os agentes (efeitos, limite de exposição,
características fisico-químicas);
27. GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO
Pontos básicos para a determinação dos GHE:
INICIE PELA FUNÇÃO (Numa mesma função é de se esperar que as
atividades sejam essencialmente iguais);
TENHA ATENÇÃO COM OS DESVIOS DE FUNÇÃO (Não se prenda ao
cargo, mas sim nas atividades desenvolvidas);
FAÇA UMA BOA ENTREVISTA COM OS TRABALHADORES
(Complemente com a supervisão);
TENHA ATENÇÃO QUANTO AS VARIANTES ENTRE TURNOS (Operações
podem variar);
LOCAL, FUNÇÕES E ATIVIDADES;
UM GRUPO HOMOGENEO É ESTATÍSTICO, NÃO SENDO IDÊNTICA PARA
OS TRABALHADORES, PERMITINDO VARIEDADES NORMAIS.
28. GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO
Os Grupo Homogêneos de Exposição são obtidos
através de:
Observação de campo
Conhecimento do processo
Atividades desenvolvidas
Estudo dos agentes
Experiência do profissional
Por tanto determinamos com GHE a identificação de
todos os trabalhadores que estão expostos a um
determinado agente, com o mesmo tempo de
exposição e o mesmo potencial de dano.
29. GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO
Grupo de trabalhadores com o mesmo
perfil de exposição devido à semelhança
e freqüência das tarefas que executam,
materiais e processos com os quais
trabalham e a semelhança na forma
de executarem suas tarefas.
John Mulhausen Ph.D - CIH Presidente do
Comitê de Avaliação da AIHA
30. GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO
GHE Cargo
Função
Materiais
Processo
Agente Atividades
103
• Auxiliares de produção
•Conferencistas
Embalagem Caixas
Tinta identificadora
• Físico (Ruído)
• Químico (MEK)
• Embalam produtos
acabados
Departamento: Produção A
Setor: Acabamento
Um único trabalhador pode pertencer a vários GHE ?
Como classificar GHEs de trabalhadores expostos a
diversos riscos?
E se você não consegui encontrá-los?
31. GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO
EXPOSTO DE MAIOR RISCO (EMR)
É o trabalhador de um GHE que o avaliador julga
possuir a maior exposição relativa em seu grupo;
De acordo com o Manual de Amostragem da NIOSH,
para o colaborador ser considerado o EMR, deverá
possuir uma ou mais das seguintes características:
Exercer suas atividades mais próximo da fonte do agente;
Exercer suas atividades em região do ambiente onde ocorre maior
concentração ou intensidade aparente do agente.
32. GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO
N n
8 7
9 8
10 9
11 - 12 10
13 - 14 11
15 - 17 12
18 - 20 13
21 – 24 14
25 – 29 15
30 - 37 16
38 - 49 17
50 18
Se a identificação dos EMR não for tão fácil
apenas por observação, devem ser
observadas as seguintes formas
estatísticas:
Anexo B, da NHO-08 (Procedimento para
obtenção de um grupo de exposição
similar);
Quadro I da NR -22, conforme disposto do
subitem 22.17.1;
Segue ao lado, número de trabalhadores a
serem amostrados em função do número de
trabalhadores do GHE:
33. GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO
Caso não seja possível aplicar os conceitos
estatísticos, devido a dificuldade de
observação, inicie um estudo amostral do
grupo, a partir de um “baseline” determinado
pela NIOSH;
Baseline: Conjunto de especificações ou produtos de trabalho que
foram formalmenterevisados e sobre os quais foi feito um acordo,
que serve como base para desenvolvimento posterior e que pode ser
modificado somente através dos procedimentos de controle de
mudanças. Três são os motivos para criação de uma baseline:
reprodutibilidade, rastreabilidade e elaboração de relatórios.
34. GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO
Sendo assim a NIOSH determina de 06 a 10 amostras
por GHE, efetuando se conseqüentemente a Média
Geométrica (MG) das Médias Ponderadas no Tempo
(MPT) do mesmo:
MPT = (T1 x C1) + (T2 x C2) + ... + (Tn x Cn)
Tt
MG = 2√ MPT1 x MPT2 x ...... X MPTn
35. EXEMPLO
MPTtrab 1 = (3 ppm x 4 h) + (6,8 ppm x 6 h)
4 + 6 h
MPTtrab 1 = 5,28 ppm
MPTtrab2 = (12 ppm x 4 h) + (8 ppm x 6 h)
4 + 6 h
MPTtrab 2 = 9,6 ppm
37. FONTE GERADORA
A fonte geradora pode ser
representada por um equipamento,
ferramenta, máquina, local ou
condições do ambiente de
trabalho.Normalmente é o “nome” ao
qual correlacionamos o agente
específico.
38. TEMPO DE EXPOSIÇÃO
A quantidade de tempo na qual um determinado GHE
fica exposto a um agente qualquer, é denominado
tempo de exposição.
Eventual - Exposição ao agente com tempo inferior a
30 (trinta) minutos do total da jornada de trabalho.
Intermitente - Exposição diária, com tempo entre 30
(trinta) minutos e 06 (seis) horas do total da jornada de
trabalho.
Permanente - Exposição diária com tempo superior a
06 (seis) horas da jornada.
39. ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM
Avaliação Qualitativa
Constatação do agente em vistoria no local de
trabalho.
Avaliação Quantitativa
Mensuração do agente por meio de avaliação
ambiental quantitativa. Entende-se por avaliação
quantitativa, o levantamento ambiental com registros
dos dados medidos com equipamentos específicos.
40. ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM
Medição, simples de medir, não assegura
certeza da situação de exposição;
A avaliação apenas, nos fornecerá uma valor
isolado;
É o conhecimento adequado da exposição
dos trabalhadores, através da estratégia de
amostragem que configurará um valor
concreto para o avaliador;
41. ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM
Processo de conhecimento da exposição
que se inicia com uma adequada
abordagem do ambiente:
Processos;
Expostos;
Agentes;
Funções;
Atividades;
Locais.
42. ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM
As avaliações devem ser realizadas em horário
normal em situações típicas de trabalho.
As avaliações serão realizadas com a pior situação de
cada Grupo Homogêneo de Exposição.
Verificação das condições climáticas.
Verificação dos procedimentos de amostragem e
equipamentos.
43. ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM
Ruído (contínuo ou intermitente) - Avaliação Pontual (Utilização
de Medidor de Pressão Sonora) e Avaliação com Média
Ponderada (Utilização de Audiodosimetro);
Ruído de impacto - Avaliação Pontual (Utilização de Medidor de
Pressão Sonora);
Vibrações - Avaliação Pontual (Utilização de Acelerômetro);
Calor - Avaliação Pontual (Utilização de Termômetro de Globo )
Frio - Avaliação Pontual (Utilização de Termômetro de Bulbo
Seco);
44. ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM
Radiações ionizantes - Avaliação Pontual (Utilização
de medidor Geiger) e Avaliação com Média Ponderada
(Utilização de Dosímetros);
Pressões anormais , Umidade, Radiações não
ionizantes, Infra-som e Ultra-som - Avaliação
Qualitativa;
Agentes químicos - Avaliação Quantitativa (Dissorções
ativas e passivas), Avaliação Pontual (Leitura
Instantânea) e Avaliação Qualitativa;
Agentes Biológicos - Avaliação Qualitativa.