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O cortiço
Aluísio de Azevedo 1890
Edições
Escola literária
Romance naturalista
Linguagem da obra:
 Uso arcaísmo (além da gramatica normativa, ainda o
uso de um português arcaico)
 Capacidade descritiva
 Zoomorfismo
 Uso de gírias e expressões grosseiras
Foi inspirada por:
 Em leis naturais ditas por Darwin (seleção natural e
evolucionismo)
 Nas ideias do filósofo historiador francês Hippolyte Taine
(determinismo)
 Nos princípios do positivismo de Augusto Comte
(cientificismo e materialismo)
 Pela situação do Brasil na época
Contexto histórico:
 Brasil se tornando republica.
 Final da escravidão.
 As diferenças entre as classe sociais bem definidas.
Foco narrativo:
 O narrador é onisciente: além de comportar-se como se
tivesse observando e registrando os fatos, demostra
conhecimento sobre as intenções e sentimentos dos
personagens.
Espaço:
 A narrativa se passa em dois espaços distintos, que
sofrerão transformações, como se pudessem ser
representados por organismos que estabelecem trocas
e estão em evolução.
 Espaço A: Cortiço são Romão .
Espaço B: O sobrado de Miranda .
Tempo:
 Os fatos temporais são muito confusos, mas pode-se
afirmar que os fatos remetem á segunda metade do
século XIX pela menção ao Jornal do comercio (1827) ,
pela referencia á “Lei Rio Branco” (1871) e pela
presença de operários imigrantes italianos.
Personagens:
A obra é composta por um grande numero de
personagens que apenas na aparência são diferente, na
essência formam uma multidão caracterizada pelo:
• Trabalho
• Exploração
• Degradação
• Brutalidade
• Animalização
 JOÃO ROMÃO – taverneiro português, dono da
pedreira e do cortiço. Representa o capitalista
explorador.
 BERTOLEZA – quitandeira, escrava cafuza que mora
com João Romão, para quem ela trabalha como uma
máquina.
 MIRANDA – comerciante português. Principal opositor
de João Romão. Mora num sobrado aburguesado, ao
lado do cortiço.
 JERÔNIMO – português “cavouqueiro”, trabalhador da
pedreira de João Romão, representa a disciplina do
trabalho.
 RITA BAIANA – mulata sensual e provocante que
promove os pagodes no cortiço. Representa a mulher
brasileira.
 PIEDADE – portuguesa que é casada com Jerônimo.
Representa a mulher européia.
 CAPOEIRA FIRMO – mulato e companheiro que se
envolve com Rita Baiana.
 ARRAIA-MIÚDA – representada por lavadeiras, caixeiros,
trabalhadores da pedreira e pelo policial Alexandre.
 O CORTIÇO – pode ser considerado um personagem
por sua evolução durante o romance.
Enredo:
o Estalagem de São Romão
o O sobrado de Miranda
o Os moradores do cortiço
o O argentário sem
escrúpulos
o Rita Baiana, a mulata
dengosa
o Jerônimo, o português que
se abrasileirou
o O incêndio no cortiço
o Léonie e Pombinha
o A avenida São Romão
o O abolicionista João
Romão
Como o livro retrata:
Homossexualidade
É tratado como um desvio
de conduta, anormal e
errado.
Mulher
No romance a mulher é
vista de 3 maneiras:
 Objeto.
 Sujeito.
 De objeto e sujeito
simultaneamente.
Aluísio de Azevedo
Considerado o pioneiro
do naturalismo no Brasil,
o romancista nasceu
em São Luís, Maranhão
em 14 de abril de 1857
e faleceu em Buenos
Aires, Argentina, no dia
21 de janeiro de 1913.
Aluísio de Azevedo
• Quando jovem fazia caricatura e poesias
para jornais e revistas, sem receber
• Primeiro romance, Uma lagrima de
mulher 1880
• fundador da cadeira numero quatro na
Academia Brasileira de Letras
• Crítico social
• Não escondia seu descontentamento
com a sociedade brasileira e suas regras.
• Quando entrou para a vida diplomática
abandonou a produção literária
Algumas obras de Aluísio:
O professor sempre se impacienta, quando tem de explicar qualquer coisa mais de
uma vez; o livro não, o livro exige apenas a boa vontade de quem estuda.
Aluísio Azevedo

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O cortiço

  • 1. O cortiço Aluísio de Azevedo 1890
  • 4. Linguagem da obra:  Uso arcaísmo (além da gramatica normativa, ainda o uso de um português arcaico)  Capacidade descritiva  Zoomorfismo  Uso de gírias e expressões grosseiras
  • 5. Foi inspirada por:  Em leis naturais ditas por Darwin (seleção natural e evolucionismo)  Nas ideias do filósofo historiador francês Hippolyte Taine (determinismo)  Nos princípios do positivismo de Augusto Comte (cientificismo e materialismo)  Pela situação do Brasil na época
  • 6. Contexto histórico:  Brasil se tornando republica.  Final da escravidão.  As diferenças entre as classe sociais bem definidas.
  • 7. Foco narrativo:  O narrador é onisciente: além de comportar-se como se tivesse observando e registrando os fatos, demostra conhecimento sobre as intenções e sentimentos dos personagens.
  • 8. Espaço:  A narrativa se passa em dois espaços distintos, que sofrerão transformações, como se pudessem ser representados por organismos que estabelecem trocas e estão em evolução.  Espaço A: Cortiço são Romão . Espaço B: O sobrado de Miranda .
  • 9. Tempo:  Os fatos temporais são muito confusos, mas pode-se afirmar que os fatos remetem á segunda metade do século XIX pela menção ao Jornal do comercio (1827) , pela referencia á “Lei Rio Branco” (1871) e pela presença de operários imigrantes italianos.
  • 10. Personagens: A obra é composta por um grande numero de personagens que apenas na aparência são diferente, na essência formam uma multidão caracterizada pelo: • Trabalho • Exploração • Degradação • Brutalidade • Animalização
  • 11.  JOÃO ROMÃO – taverneiro português, dono da pedreira e do cortiço. Representa o capitalista explorador.  BERTOLEZA – quitandeira, escrava cafuza que mora com João Romão, para quem ela trabalha como uma máquina.  MIRANDA – comerciante português. Principal opositor de João Romão. Mora num sobrado aburguesado, ao lado do cortiço.
  • 12.  JERÔNIMO – português “cavouqueiro”, trabalhador da pedreira de João Romão, representa a disciplina do trabalho.  RITA BAIANA – mulata sensual e provocante que promove os pagodes no cortiço. Representa a mulher brasileira.  PIEDADE – portuguesa que é casada com Jerônimo. Representa a mulher européia.
  • 13.  CAPOEIRA FIRMO – mulato e companheiro que se envolve com Rita Baiana.  ARRAIA-MIÚDA – representada por lavadeiras, caixeiros, trabalhadores da pedreira e pelo policial Alexandre.  O CORTIÇO – pode ser considerado um personagem por sua evolução durante o romance.
  • 14. Enredo: o Estalagem de São Romão o O sobrado de Miranda o Os moradores do cortiço o O argentário sem escrúpulos o Rita Baiana, a mulata dengosa o Jerônimo, o português que se abrasileirou o O incêndio no cortiço o Léonie e Pombinha o A avenida São Romão o O abolicionista João Romão
  • 15. Como o livro retrata: Homossexualidade É tratado como um desvio de conduta, anormal e errado. Mulher No romance a mulher é vista de 3 maneiras:  Objeto.  Sujeito.  De objeto e sujeito simultaneamente.
  • 16. Aluísio de Azevedo Considerado o pioneiro do naturalismo no Brasil, o romancista nasceu em São Luís, Maranhão em 14 de abril de 1857 e faleceu em Buenos Aires, Argentina, no dia 21 de janeiro de 1913.
  • 17. Aluísio de Azevedo • Quando jovem fazia caricatura e poesias para jornais e revistas, sem receber • Primeiro romance, Uma lagrima de mulher 1880 • fundador da cadeira numero quatro na Academia Brasileira de Letras • Crítico social • Não escondia seu descontentamento com a sociedade brasileira e suas regras. • Quando entrou para a vida diplomática abandonou a produção literária
  • 18. Algumas obras de Aluísio:
  • 19. O professor sempre se impacienta, quando tem de explicar qualquer coisa mais de uma vez; o livro não, o livro exige apenas a boa vontade de quem estuda. Aluísio Azevedo