SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  66
Télécharger pour lire hors ligne
Tuberculose
Mycobacteriumtuberculosisou Bacilo de Koch(BK). 
•Gram-positiva(coloração ácido-resistente) 
•ácidos micólicos
TRANSMISSÃO: 
Tosse,espirroouexpectoraçãodepessoasinfectadas. 
Disseminaçãoatravésdoardegotículasdesaliva-asbactériaspermanecememsuspensãonoardurantehoras; 
Traumacutâneo(raro); 
Ingestãodealimentoscutâneos(raro). 
Uma pessoa não tratada infecta de 10 a 15 pessoas por ano.
A Resposta InflamatóriaInicial ao Bacilo Tuberculoso 
•Mecanismos físicos de defesa do aparelho respiratório 
•Interação bacilo-receptor que dá início à infecção tuberculosa
•Macrófagos alíresidentes são das primeiras células a interagir com o bacilo. 
•Inicio com crescimento livre 
•Multiplicação dentro dos fagossomasdos macrófagos 
A Resposta InflamatóriaInicial ao Bacilo Tuberculoso
•Produção de citocinaspelos macrófagos 
•Células polimorfonucleares(Inespecífica) e monócitosNão há destruição total 
•Fusão do fagossomacom o lisossomaFagolisossoma 
•geneUreC, que impede a acidificação do fagossoma 
•Isotuberculosinolimpede a maturação do fagossoma 
•Inibição das enzimas lisossomais 
A Resposta InflamatóriaInicial ao Bacilo Tuberculoso
•(TNF-α) (IFN-γ) 
•(TGF-β)LT e (IFN-γ) 
•(TNF-α) e (IL-10) Inibem a ativação Macrofágica 
•processamento e apresentação de antígenos 
A Resposta InflamatóriaInicial ao Bacilo Tuberculoso
O Papel dos Linfócitos TnaPatogenia da Tuberculose 
•Macrófago Alveolar-Célula Apresentadora de antígeno
•Antígeno apresentado à célula TCD4 
•Secretam Citocinas e óxido nítrico 
•Resposta Imunológicas 
•Th1-Positiva (interleucinas 2 e 3 e o IFN-γ) 
-ativa células inflamatórias e fagocíticascapazes de inibir o crescimento bacteriano; 
-amplia a atividade fagocitária do macrófago, estimula a produção de peróxidos nos lisossomas. 
IFN-γ: “peça-chave”
•Resposta Th2-aceleradora (interleucinas 4, 5, 6 e 10) 
Essascitocinaspromovemacoalescênciadegranulomas,afagocitoseinespecíficaealiberaçãodeenzimaslisossômicas,entreelasoTNF-α,provocandodestruiçãotecidual. 
AIL-10atuacomopotenteinibidordaatividadecelularinflamatória,diminuindoproduçãodeóxidonítricoecitocinaspró- inflamação 
IL-4regulanegativamentearespostadeTh1
•Células T CD8 
Os linfócitos T CD8+ também atuam nos mecanismos efetores celulares que intervêm na resposta imune; o principal papel atribuído a esta população é a lise de células infectadas nas lesões que ainda contêm algumas bactérias e a esterilização dos granulomas.
O Papel dos Linfócitos B naPatogenia da Tuberculose 
•Ao reconhecerem o bacilo da tuberculose ou os seus antígenos, os linfócitos B se transformam em plasmócitossecretantesde anticorpos anti-M. tuberculosis; 
•No entanto, estes anticorpos não têm capacidade de penetrar nos macrófagos infectados e destruir o bacilo
Formação da LesãoGranulomatosana Tuberculose 
•Lesão granulomatosa 
•Necrose caseosa 
•Liquefação do cáseo 
•Escavação lesional
Granuloma 
•Macrófagos jovens 
•Macrófagos ativados (células epitelioides), 
•Gigantócitos(Tipo Langhans) 
•Linfócitos, plasmócitos, granulócitos 
•Fibras reticulares, fibroblastos, colágeno e outras substâncias por ele produzidas 
•Bacilos
Necrose 
•Induzido pelo M. tuberculosis, através do TNF- α. 
•Brancoamareladae rica em proteínas e egorduras liberadas pelo metabolismo bacilar 
•Pequena população bacilar devido à baixa tensão de oxigênio, baixo pH e acúmulo local de ácidos graxos 
•No interior dos macrófagos jovens do tecido de granulação circunjacenteo crescimento bacilar é intenso.
Liquefação 
•A liquefação ocorre quando o material caseosoamolece; 
•O foco caseosopode levar meses até se liquefazer. As proteinases, as nucleasese as lipasesdos macrófagos vivos e mortos liquefazem o material caseososólido; 
•Liquefação -Formação de cavidade -Contato com oxigênio -Aumento da população bacteriana
Formas Patogênicas da DoençaWilliam Osler–Parábola do Semador 
•“Algumas sementes caem pelo caminho e as aves do céu vêm e as devoram” 
•“Algumas caem sobre lugares pedregosos” 
•“Algumas caem entre espinhos e os espinhos crescem e as sufocam” 
•“Mas outras caem na terra boa, crescem e frutificam cem vezes mais”.
•1)faseprimária,comocomplexogânglio- pulmonar; 
•2)fasesecundária,emqueseabririamtodasasviasàdisseminaçãobacilar; 
•3)faseterciária,ondeocorreriaatuberculosevisceralisoladaequasenenhumadisseminação. 
Ranke
Granuloma
Primoinfecção
Complexo Ghon
Tuberculina 
•VÍDEO
•Hiv 
•Idosos 
•Crianças/def Nutri
Tuberculose Primária
Menígea 
•Estágio I -Em geral, tem duração de 1 a 2 semanas, caracterizando-se pela inespecificidade dos sintomas, podendo ocorrer febre, mialgias, sonolência, apatia, irritabilidade, cefaleia, anorexia, vomitos, dor abdominal e mudanças súbitas do humor, sintomas comuns a qualquer processo inespecífico
Menígea 
•estagio II :persistência dos sintomas sistêmicos e pelo surgimento de evidências de dano cerebral (sinais de lesão de nervos cranianos, exteriorizando-se por paresias, plegias, estrabismo
Menígea 
•Estagio III:Ocorre quando surge o déficit neurológico focal, opistótono, rigidez de nuca, alterações do ritmo cardíaco e da respiração e graus variados de perturbação da consciência, incluindo o coma
Ganglionar 
•mediastínico, hilar e paratraqueal;
tuberculose atelectásica
Pulmonar 
•pneumônica. 
•broncopneumônica 
•cavitária
cavitária
•hilo que representam disseminação linfática da doença. 
pneumônica.
hematogênica 
•Miliar 
•Linfátios e sangue
hipersensibilidade extrapulmonar 
•reação alérgica à tuberculina 
•freqüentemente comprometem a pele e o tecido subcutâneo 
•articulações (reumatismo de Poncet)
líquen escrofuloso
eritema nodoso
eritema indurado de Bazin
Uveite
Anos ou décadas após o estabelecimento da lesão primária, e na dependência da quebra do equilíbrio parasita versus hospedeiro. 
Acontecimento raro entre os infectados 
Razões para o desencadeamento da tuberculose secundária não são totalmente conhecidas ; 
Fatores Conhecidos
DesnutriçãoALCOOLISMOIdade AvançadaAIDS 
gastrectomiasDiabetesInsuficiência Renal/ Crônica 
paracoccidioidomicoseDROGAS IMUNOSSUPRESSORASFatores que interferem na imunidade do hospedeiro 
Interferem também no aparecimento da doença a carga bacilífera, sua virulência e o estado de hipersensibilidade do organismo.
Origem 
Reativação (Endógena)-Recrudescimento de um foco latente 
Exaustão da resposta imune local ou sistêmica 
Cepas mutantes de bacilos mais virulentos com maior capacidade de multiplicação 
Reinfecção (Exógena) -Sistema de defesa não é capaz de deter sua progressão 
O pulmão é o órgão mais comumente atingido, mas a enfermidade pode também afetar gânglios, pleura, rins, sistema nervoso central e ossos.
Na doença pulmonar, em sua forma pós-primária, os ápicessão mais frequentemente acometidos 
A resposta à multiplicação bacilar provoca necrose caseosa, que amolece e se liquefaz. 
Quanto maior a hipersensibilidade, maior a capacidade de liquefação das lesões e maior a destruição tecidual. 
Condições favoráveis - Multiplicaçãoapós a liquefação do cáseoe o aparecimento da cavidade, com rápido crescimento da população bacilífera.
Desenvolvimento para a formação de lesões cavitáriaspulmonares é a característicamais importante da tuberculose secundária. 
TCTórax:Cavitaçãodeparedesespessasempulmãoesquerdo.Notarnóduloscentrolobularestambémsugestivosdeatividadedadoença.
Destruição Progressiva do Parênquima Pulmonar 
Tratamento quimioterápico, mesmo que adequado, a reparação tecidual não recompõe o parênquima afetado; (Resultam alterações estruturais que, muitas vezes, são responsáveis por hemoptises volumosas). 
Colonização fúngica(“bola fúngica”) 
Exsudato Fibrinopurulento 
(Tratamento Quimioterápico) 
Tecido epitelial 
Se estabelece a partir do brônquio de drenagem 
Esse espaço desvitalizado do parênquima pulmonar acolhe conídios aspergilaresem seu interior, oferecendo ambiente escuro, úmido e aeróbio, excelente para o crescimento fúngico.
Aspergillusfumigatusé o fungo responsável pela grande maioria dos casos de colonização intracavitária.
Depoisdepenetrarnoorganismopelaviarespiratória,oM. tuberculosispodedisseminar-seeinstalar-seemqualquerórgão. 
Disseminaçãopodeocorrer,também,apartirdamanipulaçãocirúrgicaoudiagnósticadeumórgãodoente. 
Agrandemaioriadasformasextrapulmonaresaconteceemórgãossemcondiçõesótimasdecrescimentobacilar 
Instalaçãoinsidiosa,evoluçãolentaecomlesõespobresembacilos
Formas mais frequentes: 
•Pleural 
•Linfática 
•Ósteo-articular 
•Geniturinária 
•Intestinal 
(embora praticamente qualquer local do organismo possa ser afetado pela doença). 
Só não há descrição de tuberculose em unha e cabelo. 
Disseminação 
Linfo-hematogênica 
Hematogênica 
Por contigüidade 
Intracanalicular.
Disseminação 
Linfo-hematogênica 
Vaso Linfático 
Ducto Torácico 
Veia Cava S. 
Cavidade Cardíaca D. 
Artéria Pulmonar 
Cavidades Cardíacas E. 
(Vencendo a barreira física pulmonar) 
Outros Territórios 
Estaformadedisseminaçãogeralmenteocorrenaprimoinfecçãoedetermina,commaiorfrequência,tuberculoseganglionar,renal,adrenal, óssea,meningoencefálicaegenitalfeminina.
Disseminação 
Hematogênica 
oAberturadeumfocotuberculosonacorrentesanguínea. 
•Proximidadedeumlinfonodooudeumfococaseoso,intrapulmonarounão,comaparededeumvaso 
oAviahemáticafrequentementeocasionaformasdisseminadasagudasdadoença. 
Porcontiguidade 
oResponsávelpelamaioriadasformaspleural,apartirdopulmão, pericárdica,apartirdosgânglios,mediastinais,eperitoneal,apartirdosgângliosmesentéricos,etambémporalgumasformasdetuberculosecutânea. 
Intracanalicular 
oDeterminaocomprometimentodediferenteslocaisdopulmão 
oDesenvolvimentodatuberculosenotratourinárioinferioresistemagenitalmasculino,apartirdorim,enoendométrioeperitôneo,apartirdastrompasuterinas.
Tuberculose Óssea
Tuberculose urogenital. Histerossalpingografiademonstrando dilatação e irregularidade da trompa direita associada a divertículos (Setas)
Tuberculoma
Tuberculose Primária no Esôfago
Tuberculose ganglionar e cicatrizes resultantes.
ENTREVISTA 28/10/2014 
CFA, 31 anos, presidiário , tabagista, negro, desnutrido. 
Sintomas: 
tosse seca contínua no início, depois com presença de secreção por mais de quatro semanas, transformando-se, na maioria das vezes, em uma tosse com pus ou sangue 
cansaço excessivo 
febre baixa geralmente à tarde 
sudorese noturna 
falta de apetite 
palidez 
emagrecimento acentuado 
rouquidão 
fraqueza 
prostração. 
Dificuldade de respirar 
Caso Clínico HOSPAM
RX
Catarro ao tossir ( coleta pela manha) 
Confirmação: presença do bacilo de koch 
Coleta de secreção do pulmão
Tuberculose: sintomas, transmissão e formas da doença

Contenu connexe

Tendances (20)

Tuberculose Aula
Tuberculose   AulaTuberculose   Aula
Tuberculose Aula
 
Mycobacteruim tuberculosis - Renato Varges
Mycobacteruim tuberculosis - Renato VargesMycobacteruim tuberculosis - Renato Varges
Mycobacteruim tuberculosis - Renato Varges
 
Tuberculose
TuberculoseTuberculose
Tuberculose
 
Tuberculose
TuberculoseTuberculose
Tuberculose
 
Tuberculose
TuberculoseTuberculose
Tuberculose
 
Tuberculose
TuberculoseTuberculose
Tuberculose
 
Tuberculose
TuberculoseTuberculose
Tuberculose
 
Aula tuberculose
Aula tuberculoseAula tuberculose
Aula tuberculose
 
Tuberculose
TuberculoseTuberculose
Tuberculose
 
TUBERCULOSE
TUBERCULOSETUBERCULOSE
TUBERCULOSE
 
Apresenta..
Apresenta..Apresenta..
Apresenta..
 
Módulo Tuberculose- Aula 01
Módulo Tuberculose- Aula 01Módulo Tuberculose- Aula 01
Módulo Tuberculose- Aula 01
 
Meningite
MeningiteMeningite
Meningite
 
Coqueluche
CoquelucheCoqueluche
Coqueluche
 
Difteria
Difteria Difteria
Difteria
 
Bronquiolite na Infância: diagnóstico e tratamento
Bronquiolite na Infância: diagnóstico e tratamentoBronquiolite na Infância: diagnóstico e tratamento
Bronquiolite na Infância: diagnóstico e tratamento
 
Bronquite
BronquiteBronquite
Bronquite
 
2. bronquiolite viral aguda (13 jan2015)
2. bronquiolite viral aguda (13 jan2015)2. bronquiolite viral aguda (13 jan2015)
2. bronquiolite viral aguda (13 jan2015)
 
Gripe influenza
Gripe influenza Gripe influenza
Gripe influenza
 
Tuberculose - Epidemiologia e Diagnóstico
Tuberculose - Epidemiologia e DiagnósticoTuberculose - Epidemiologia e Diagnóstico
Tuberculose - Epidemiologia e Diagnóstico
 

Similaire à Tuberculose: sintomas, transmissão e formas da doença

Doenças respiratórias. modificação 05.06
Doenças respiratórias. modificação 05.06Doenças respiratórias. modificação 05.06
Doenças respiratórias. modificação 05.06Lincolm Aguiar
 
Desfecho da inflamação aguda
Desfecho da inflamação agudaDesfecho da inflamação aguda
Desfecho da inflamação agudaNathalia Fuga
 
Resposta imune a leptospirose(1)
Resposta imune a leptospirose(1)Resposta imune a leptospirose(1)
Resposta imune a leptospirose(1)Samara Viana
 
Slide 2 Aula 2 LeucóCitos
Slide 2   Aula 2 LeucóCitosSlide 2   Aula 2 LeucóCitos
Slide 2 Aula 2 LeucóCitossamir12
 
A introdução da quimioterapia - Tuberculose Meningoencefálica
A introdução da quimioterapia - Tuberculose MeningoencefálicaA introdução da quimioterapia - Tuberculose Meningoencefálica
A introdução da quimioterapia - Tuberculose MeningoencefálicaEllen da Anunciação
 
2 lesao reversível e necrose
2 lesao reversível e necrose2 lesao reversível e necrose
2 lesao reversível e necroseTamiris Ferreira
 
Sepse E DisfunçãO Aguda De óRgãO
Sepse E DisfunçãO Aguda De óRgãOSepse E DisfunçãO Aguda De óRgãO
Sepse E DisfunçãO Aguda De óRgãORodrigo Biondi
 
Febre, Inflamação e Infecção
Febre, Inflamação e Infecção Febre, Inflamação e Infecção
Febre, Inflamação e Infecção StefanyTeles3
 
16a doencas da_imunidade
16a doencas da_imunidade16a doencas da_imunidade
16a doencas da_imunidadeDenise Rutsatz
 

Similaire à Tuberculose: sintomas, transmissão e formas da doença (20)

MICOBACTÉRIAS_.pdf
MICOBACTÉRIAS_.pdfMICOBACTÉRIAS_.pdf
MICOBACTÉRIAS_.pdf
 
Doenças respiratórias. modificação 05.06
Doenças respiratórias. modificação 05.06Doenças respiratórias. modificação 05.06
Doenças respiratórias. modificação 05.06
 
Desfecho da inflamação aguda
Desfecho da inflamação agudaDesfecho da inflamação aguda
Desfecho da inflamação aguda
 
Resposta imune a leptospirose(1)
Resposta imune a leptospirose(1)Resposta imune a leptospirose(1)
Resposta imune a leptospirose(1)
 
Slide 2 Aula 2 LeucóCitos
Slide 2   Aula 2 LeucóCitosSlide 2   Aula 2 LeucóCitos
Slide 2 Aula 2 LeucóCitos
 
A introdução da quimioterapia - Tuberculose Meningoencefálica
A introdução da quimioterapia - Tuberculose MeningoencefálicaA introdução da quimioterapia - Tuberculose Meningoencefálica
A introdução da quimioterapia - Tuberculose Meningoencefálica
 
Doenças bacterianas
Doenças bacterianasDoenças bacterianas
Doenças bacterianas
 
2 lesao reversível e necrose
2 lesao reversível e necrose2 lesao reversível e necrose
2 lesao reversível e necrose
 
Sepse E DisfunçãO Aguda De óRgãO
Sepse E DisfunçãO Aguda De óRgãOSepse E DisfunçãO Aguda De óRgãO
Sepse E DisfunçãO Aguda De óRgãO
 
Febre, Inflamação e Infecção
Febre, Inflamação e Infecção Febre, Inflamação e Infecção
Febre, Inflamação e Infecção
 
Bronquiectasia
BronquiectasiaBronquiectasia
Bronquiectasia
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1
 
07a inflamacao e_reparo
07a inflamacao e_reparo07a inflamacao e_reparo
07a inflamacao e_reparo
 
Tuberculose - 12ºano Biologia
Tuberculose - 12ºano BiologiaTuberculose - 12ºano Biologia
Tuberculose - 12ºano Biologia
 
Tuberculose
TuberculoseTuberculose
Tuberculose
 
16a doencas da_imunidade
16a doencas da_imunidade16a doencas da_imunidade
16a doencas da_imunidade
 
INFLAMAÇÃO AGUDA E CRÔNICA
INFLAMAÇÃO AGUDA E CRÔNICAINFLAMAÇÃO AGUDA E CRÔNICA
INFLAMAÇÃO AGUDA E CRÔNICA
 
Tuberculose
TuberculoseTuberculose
Tuberculose
 
Leucositose
LeucositoseLeucositose
Leucositose
 
Infl. aguda ii
Infl. aguda iiInfl. aguda ii
Infl. aguda ii
 

Plus de Vinicius Monteirobarreto (9)

Doença celíaca
Doença celíacaDoença celíaca
Doença celíaca
 
Como o álcool afeta o fígado ?
Como o álcool afeta o fígado ?Como o álcool afeta o fígado ?
Como o álcool afeta o fígado ?
 
Sarampo
SarampoSarampo
Sarampo
 
Caxumba
CaxumbaCaxumba
Caxumba
 
Mal de Parkinson(fisiopatologia)
Mal de Parkinson(fisiopatologia)Mal de Parkinson(fisiopatologia)
Mal de Parkinson(fisiopatologia)
 
Fármacos para tratamento das dislipidemias
Fármacos para tratamento das dislipidemiasFármacos para tratamento das dislipidemias
Fármacos para tratamento das dislipidemias
 
As miopatias do colágeno vi
As miopatias do colágeno viAs miopatias do colágeno vi
As miopatias do colágeno vi
 
Mediadores inflamatórios
Mediadores inflamatóriosMediadores inflamatórios
Mediadores inflamatórios
 
Fisiopatologia Anemia Hemolítica(Pre-Hpatica)
Fisiopatologia Anemia Hemolítica(Pre-Hpatica)Fisiopatologia Anemia Hemolítica(Pre-Hpatica)
Fisiopatologia Anemia Hemolítica(Pre-Hpatica)
 

Dernier

Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 

Dernier (20)

Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 

Tuberculose: sintomas, transmissão e formas da doença

  • 2. Mycobacteriumtuberculosisou Bacilo de Koch(BK). •Gram-positiva(coloração ácido-resistente) •ácidos micólicos
  • 3. TRANSMISSÃO: Tosse,espirroouexpectoraçãodepessoasinfectadas. Disseminaçãoatravésdoardegotículasdesaliva-asbactériaspermanecememsuspensãonoardurantehoras; Traumacutâneo(raro); Ingestãodealimentoscutâneos(raro). Uma pessoa não tratada infecta de 10 a 15 pessoas por ano.
  • 4.
  • 5. A Resposta InflamatóriaInicial ao Bacilo Tuberculoso •Mecanismos físicos de defesa do aparelho respiratório •Interação bacilo-receptor que dá início à infecção tuberculosa
  • 6. •Macrófagos alíresidentes são das primeiras células a interagir com o bacilo. •Inicio com crescimento livre •Multiplicação dentro dos fagossomasdos macrófagos A Resposta InflamatóriaInicial ao Bacilo Tuberculoso
  • 7. •Produção de citocinaspelos macrófagos •Células polimorfonucleares(Inespecífica) e monócitosNão há destruição total •Fusão do fagossomacom o lisossomaFagolisossoma •geneUreC, que impede a acidificação do fagossoma •Isotuberculosinolimpede a maturação do fagossoma •Inibição das enzimas lisossomais A Resposta InflamatóriaInicial ao Bacilo Tuberculoso
  • 8. •(TNF-α) (IFN-γ) •(TGF-β)LT e (IFN-γ) •(TNF-α) e (IL-10) Inibem a ativação Macrofágica •processamento e apresentação de antígenos A Resposta InflamatóriaInicial ao Bacilo Tuberculoso
  • 9. O Papel dos Linfócitos TnaPatogenia da Tuberculose •Macrófago Alveolar-Célula Apresentadora de antígeno
  • 10. •Antígeno apresentado à célula TCD4 •Secretam Citocinas e óxido nítrico •Resposta Imunológicas •Th1-Positiva (interleucinas 2 e 3 e o IFN-γ) -ativa células inflamatórias e fagocíticascapazes de inibir o crescimento bacteriano; -amplia a atividade fagocitária do macrófago, estimula a produção de peróxidos nos lisossomas. IFN-γ: “peça-chave”
  • 11. •Resposta Th2-aceleradora (interleucinas 4, 5, 6 e 10) Essascitocinaspromovemacoalescênciadegranulomas,afagocitoseinespecíficaealiberaçãodeenzimaslisossômicas,entreelasoTNF-α,provocandodestruiçãotecidual. AIL-10atuacomopotenteinibidordaatividadecelularinflamatória,diminuindoproduçãodeóxidonítricoecitocinaspró- inflamação IL-4regulanegativamentearespostadeTh1
  • 12.
  • 13. •Células T CD8 Os linfócitos T CD8+ também atuam nos mecanismos efetores celulares que intervêm na resposta imune; o principal papel atribuído a esta população é a lise de células infectadas nas lesões que ainda contêm algumas bactérias e a esterilização dos granulomas.
  • 14. O Papel dos Linfócitos B naPatogenia da Tuberculose •Ao reconhecerem o bacilo da tuberculose ou os seus antígenos, os linfócitos B se transformam em plasmócitossecretantesde anticorpos anti-M. tuberculosis; •No entanto, estes anticorpos não têm capacidade de penetrar nos macrófagos infectados e destruir o bacilo
  • 15. Formação da LesãoGranulomatosana Tuberculose •Lesão granulomatosa •Necrose caseosa •Liquefação do cáseo •Escavação lesional
  • 16. Granuloma •Macrófagos jovens •Macrófagos ativados (células epitelioides), •Gigantócitos(Tipo Langhans) •Linfócitos, plasmócitos, granulócitos •Fibras reticulares, fibroblastos, colágeno e outras substâncias por ele produzidas •Bacilos
  • 17. Necrose •Induzido pelo M. tuberculosis, através do TNF- α. •Brancoamareladae rica em proteínas e egorduras liberadas pelo metabolismo bacilar •Pequena população bacilar devido à baixa tensão de oxigênio, baixo pH e acúmulo local de ácidos graxos •No interior dos macrófagos jovens do tecido de granulação circunjacenteo crescimento bacilar é intenso.
  • 18.
  • 19. Liquefação •A liquefação ocorre quando o material caseosoamolece; •O foco caseosopode levar meses até se liquefazer. As proteinases, as nucleasese as lipasesdos macrófagos vivos e mortos liquefazem o material caseososólido; •Liquefação -Formação de cavidade -Contato com oxigênio -Aumento da população bacteriana
  • 20. Formas Patogênicas da DoençaWilliam Osler–Parábola do Semador •“Algumas sementes caem pelo caminho e as aves do céu vêm e as devoram” •“Algumas caem sobre lugares pedregosos” •“Algumas caem entre espinhos e os espinhos crescem e as sufocam” •“Mas outras caem na terra boa, crescem e frutificam cem vezes mais”.
  • 21. •1)faseprimária,comocomplexogânglio- pulmonar; •2)fasesecundária,emqueseabririamtodasasviasàdisseminaçãobacilar; •3)faseterciária,ondeocorreriaatuberculosevisceralisoladaequasenenhumadisseminação. Ranke
  • 24.
  • 29. Menígea •Estágio I -Em geral, tem duração de 1 a 2 semanas, caracterizando-se pela inespecificidade dos sintomas, podendo ocorrer febre, mialgias, sonolência, apatia, irritabilidade, cefaleia, anorexia, vomitos, dor abdominal e mudanças súbitas do humor, sintomas comuns a qualquer processo inespecífico
  • 30. Menígea •estagio II :persistência dos sintomas sistêmicos e pelo surgimento de evidências de dano cerebral (sinais de lesão de nervos cranianos, exteriorizando-se por paresias, plegias, estrabismo
  • 31. Menígea •Estagio III:Ocorre quando surge o déficit neurológico focal, opistótono, rigidez de nuca, alterações do ritmo cardíaco e da respiração e graus variados de perturbação da consciência, incluindo o coma
  • 36. •hilo que representam disseminação linfática da doença. pneumônica.
  • 38. hipersensibilidade extrapulmonar •reação alérgica à tuberculina •freqüentemente comprometem a pele e o tecido subcutâneo •articulações (reumatismo de Poncet)
  • 43. Anos ou décadas após o estabelecimento da lesão primária, e na dependência da quebra do equilíbrio parasita versus hospedeiro. Acontecimento raro entre os infectados Razões para o desencadeamento da tuberculose secundária não são totalmente conhecidas ; Fatores Conhecidos
  • 44. DesnutriçãoALCOOLISMOIdade AvançadaAIDS gastrectomiasDiabetesInsuficiência Renal/ Crônica paracoccidioidomicoseDROGAS IMUNOSSUPRESSORASFatores que interferem na imunidade do hospedeiro Interferem também no aparecimento da doença a carga bacilífera, sua virulência e o estado de hipersensibilidade do organismo.
  • 45. Origem Reativação (Endógena)-Recrudescimento de um foco latente Exaustão da resposta imune local ou sistêmica Cepas mutantes de bacilos mais virulentos com maior capacidade de multiplicação Reinfecção (Exógena) -Sistema de defesa não é capaz de deter sua progressão O pulmão é o órgão mais comumente atingido, mas a enfermidade pode também afetar gânglios, pleura, rins, sistema nervoso central e ossos.
  • 46. Na doença pulmonar, em sua forma pós-primária, os ápicessão mais frequentemente acometidos A resposta à multiplicação bacilar provoca necrose caseosa, que amolece e se liquefaz. Quanto maior a hipersensibilidade, maior a capacidade de liquefação das lesões e maior a destruição tecidual. Condições favoráveis - Multiplicaçãoapós a liquefação do cáseoe o aparecimento da cavidade, com rápido crescimento da população bacilífera.
  • 47.
  • 48. Desenvolvimento para a formação de lesões cavitáriaspulmonares é a característicamais importante da tuberculose secundária. TCTórax:Cavitaçãodeparedesespessasempulmãoesquerdo.Notarnóduloscentrolobularestambémsugestivosdeatividadedadoença.
  • 49. Destruição Progressiva do Parênquima Pulmonar Tratamento quimioterápico, mesmo que adequado, a reparação tecidual não recompõe o parênquima afetado; (Resultam alterações estruturais que, muitas vezes, são responsáveis por hemoptises volumosas). Colonização fúngica(“bola fúngica”) Exsudato Fibrinopurulento (Tratamento Quimioterápico) Tecido epitelial Se estabelece a partir do brônquio de drenagem Esse espaço desvitalizado do parênquima pulmonar acolhe conídios aspergilaresem seu interior, oferecendo ambiente escuro, úmido e aeróbio, excelente para o crescimento fúngico.
  • 50. Aspergillusfumigatusé o fungo responsável pela grande maioria dos casos de colonização intracavitária.
  • 51. Depoisdepenetrarnoorganismopelaviarespiratória,oM. tuberculosispodedisseminar-seeinstalar-seemqualquerórgão. Disseminaçãopodeocorrer,também,apartirdamanipulaçãocirúrgicaoudiagnósticadeumórgãodoente. Agrandemaioriadasformasextrapulmonaresaconteceemórgãossemcondiçõesótimasdecrescimentobacilar Instalaçãoinsidiosa,evoluçãolentaecomlesõespobresembacilos
  • 52. Formas mais frequentes: •Pleural •Linfática •Ósteo-articular •Geniturinária •Intestinal (embora praticamente qualquer local do organismo possa ser afetado pela doença). Só não há descrição de tuberculose em unha e cabelo. Disseminação Linfo-hematogênica Hematogênica Por contigüidade Intracanalicular.
  • 53. Disseminação Linfo-hematogênica Vaso Linfático Ducto Torácico Veia Cava S. Cavidade Cardíaca D. Artéria Pulmonar Cavidades Cardíacas E. (Vencendo a barreira física pulmonar) Outros Territórios Estaformadedisseminaçãogeralmenteocorrenaprimoinfecçãoedetermina,commaiorfrequência,tuberculoseganglionar,renal,adrenal, óssea,meningoencefálicaegenitalfeminina.
  • 54. Disseminação Hematogênica oAberturadeumfocotuberculosonacorrentesanguínea. •Proximidadedeumlinfonodooudeumfococaseoso,intrapulmonarounão,comaparededeumvaso oAviahemáticafrequentementeocasionaformasdisseminadasagudasdadoença. Porcontiguidade oResponsávelpelamaioriadasformaspleural,apartirdopulmão, pericárdica,apartirdosgânglios,mediastinais,eperitoneal,apartirdosgângliosmesentéricos,etambémporalgumasformasdetuberculosecutânea. Intracanalicular oDeterminaocomprometimentodediferenteslocaisdopulmão oDesenvolvimentodatuberculosenotratourinárioinferioresistemagenitalmasculino,apartirdorim,enoendométrioeperitôneo,apartirdastrompasuterinas.
  • 55.
  • 57. Tuberculose urogenital. Histerossalpingografiademonstrando dilatação e irregularidade da trompa direita associada a divertículos (Setas)
  • 58.
  • 61. Tuberculose ganglionar e cicatrizes resultantes.
  • 62. ENTREVISTA 28/10/2014 CFA, 31 anos, presidiário , tabagista, negro, desnutrido. Sintomas: tosse seca contínua no início, depois com presença de secreção por mais de quatro semanas, transformando-se, na maioria das vezes, em uma tosse com pus ou sangue cansaço excessivo febre baixa geralmente à tarde sudorese noturna falta de apetite palidez emagrecimento acentuado rouquidão fraqueza prostração. Dificuldade de respirar Caso Clínico HOSPAM
  • 63. RX
  • 64.
  • 65. Catarro ao tossir ( coleta pela manha) Confirmação: presença do bacilo de koch Coleta de secreção do pulmão