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Luta das mulheres

• NA ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE,
  NO AVANÇO DA CIDADANIA, NA
  ARTICULAÇÃO     POLÍTICA,   NA
  ORGANICIDADE DAS INSTITUIÇÕES
  E ENTIDADES DA SOCIEDADE CIVIL,
  NO DISCURSO, NO DEBATE, NO
  CONVENCIMENTO DE TODOS E
  TODAS PARA AS NOSSAS CAUSAS.
Marta    Giane     Machado       Torres,
feminista,   ativista   da       saúde,
enfermeira.

– Rede Feminista de Saúde / Regional Pará
 – Fórum de Mulheres da Amazônia
Paraense
- Movimento pela Saúde dos Povos - Norte/
Grandes projetos na amazõnia e a vida e saúde
     da mulheres: caso de Belo Monte
Luta contra Belo Monte
        • Para defender o seu povo e
          seu habitat, aos olhares de
          uma plateia atônita, composta
          de ambientalistas,
          convidados e centenas de
          jornalistas estrangeiros que
          cobriam o I Encontro dos
          Povos do Xingu, Tuíra partiu
          com o seu facão na direção
          do homem branco que insistia
          em construir as duas
          represas: Babaquara e
          Kararaô.
Violações à lei, ao meio
     ambiente e ao ser
   humano na Amazônia

• Artigos de Felício Pontes Jr., procurador da República
  no Pará e mestre em Teoria do Estado e Direito
  Constitucional pela PUC-Rio.
• Questão cultural e impactos da obra sobre as
  populações indígenas: O projeto tem desconsiderado o
  fato de o rio Xingu (PA) ser o ‘mais indígena’ dos rios
  brasileiros, com uma população de 13 mil índios e 24
  grupos étnicos vivendo ao longo de sua bacia. O
  barramento do Xingu representa a condenação dos seus
  povos e das culturas milenares que lá sempre residiram.
•

• O projeto, aprovado para licitação, embora afirme que
  as principais obras ficarão fora dos limites das Terras
  Indígenas, desconsidera e/ou subestima os reais
  impactos ambientais, sociais, econômicos e culturais do
  empreendimento. Além disso, é esperado que a obra
  intensifique o desmatamento e incite a ocupação
  desordenada do território, incentivada pela chegada de
  migrantes em toda a bacia e que, de alguma forma,
  trarão impactos sobre as populações indígenas.
Amazônia – Pará – região oeste
  Municípios de Anapu, Senador José Porfírio, Vitória do
Xingu, Altamira, Brasil Novo, Medicilândia, Uruará, Placas,
           Rurópolis, Trairão, Itaituba e Aveiro.




                                   Oeste do Pará
• População de
  Altamira 105.030   • Belém
                       1.279.861
• questão sócio ambiental - a ação dos madeireiros
  e grileiros na devastação das matas e
  expropriação das reservas indígenas, a pressão do
  grande capital e a cessão do poder público em
  favor deste na campanha pela construção de
  grandes e devastadoras obras como a barragem
  do Xingu, que representaria o investimento
  milionário no desvio da rota do rio, danos
  ambientais e transtornos irreparáveis à grande
  leva populacional que sobrevive quase
  exclusivamente da pesca, às suas margens.
• Vida das mulheres - As mulheres de Altamira são
  sensíveis ao fato de que tal exploração produz
  impactos profundos na vida das mulheres. Como,
  por exemplo, os altos índices de prostituição e
  exploração sexual de meninas, a marginalização
  do conhecimento tradicional das mulheres, como
  as parteiras, proibidas de exercerem seu ofício
  em comunidades não assistidas, as artesãs, as
  fabricantes de essências e compostos medicinais
  derivados de ervas e sementes,que têm seu
  trabalho precarizado e patenteado por grandes
  multinacionais
•   Há um sentimento de fragilidade latente da condição das mulheres,
    sobretudo no que diz respeito à possibilidade de contar com a
    intervenção do estado. A prevalência das oligarquias políticas –
    grupos empresariais e familiares que se revezam no poder, detendo
    também os principais cargos no campo da saúde e dos direitos,
    imbricam-se na coerção da atuação dos movimentos sociais,
    favorecendo interesses próprios. O sentimento de marginalização é
    muito presente na fala delas: “A gente resiste, mas, por resistirmos
    também sofremos violências. Somos chamadas de ‘meia dúzia de
    desocupadas’, as ‘das saionas’, ‘vagabundas’, as ‘que não querem o
    desenvolvimento’”, é o que diz Antônia, que enfrenta três processos
    por danos morais, ônus de sua participação pública na denúncia de
    mpresários locais envolvidos com exploração sexual de
    adolescentes e por ter dado uma declaração à imprensa afirmando
    que as pessoas que defendem a instalação do complexo hidrelétrico
    de Belo Monte no Xingu são os grileiros e matadores de lideranças.
Nossas lutas no combate à
 desigualdade de gênero
• Seguridade Social
•   A notícia caiu como uma bomba mesmo sobre setores que acham que a hidrelétrica de Belo Monte é
    sinal de desenvolvimento no Pará. Os grupos encarregados da obra compraram algo entre R$ 50 mi e
    R$ 1,3 bi em máquinas e equipamentos em outros estados.
    Logo algumas autoridades do estado protestaram. Com razão. Ameaçaram barrar a entrada das
    máquinas se não houver pelo menos o pagamento da diferença do ICMS. Com razão também. Mas é
    o máximo que podem exigir: uma parcela do imposto. A outra já está nos cofres de estados como São
    Paulo e Espírito Santo.
    Esse fato merece reflexão. Ele é o oposto da propaganda feita pelos arautos de Belo Monte desde os
    tempos da ditadura militar, quando o projeto foi concebido. Seus mentores sempre disseram que o
    Pará iria ganhar muito com o barramento do rio Xingu. A começar pelos imposto arrecadados.
    O principal imposto nesses casos – o ICMS – não é cobrado na geração de energia, mas sim no
    consumo. Como o Pará será o destino de apenas 3% da energia de Belo Monte – se tanto –, nota-se
    que 97% da energia produzida aqui deve gerar dinheiro para os cofres públicos de outros Estados.
    Segundo o próprio Diário do Pará informou recentemente, um cálculo ligeiro projeta em valor próximo
    de R$ 2 bilhões anuais o montante das perdas com ICMS que o Pará vai experimentar com a usina do
    Xingu.
    Ao Pará sobraria o imposto pela compra de equipamentos na fase de construção da usina. Embora
    não seja uma receita mensal como o consumo de energia, poderia significar dinheiro para atender
    gestantes prestes a dar à luz em portas fechadas de maternidades. Mas, com a compra dos
    equipamentos em outros estados, nem isso sobrou ao Pará.
• Ponto conflituoso - é que o EIA apresenta
  modelagens do processo de
  desmatamento passado, não projetando
  cenários futuros, com e sem barramento,
  inclusive desconsiderando os fluxos
  migratórios, que estão previstos nos
  componentes econômicos do projeto,
  como sendo da ordem de cerca de cem
  mil pessoas, entre empregos diretos e
  indiretos.
Mulheres contra BM
• As rupturas nas dinamicas sociais
  causadas pela construção de Belo
  Monte, representam um retrocesso e
  afetarão ainda de forma mais
  profunda às mulheres, pois acirrarão
  as desigualdades sócio-economicas e
  as assimetria de gênero, que marcam
  o modo com que historicamente as
  relações sociais vêm se estruturando
  na região da tranzamazônica e do
  Xingu.
• Aumento de pessoas na cidade, para mão de
  obras, homens para o processo de construção de
  Belo Monte. Este contigente vai gerar
  desestrturação social e espacial gerando situação
  de vulnerabilidade e de retrocesso em relação
  aos direitos das mulheres. Os homens circulam
  de acordo com a mão de obra, as mulheres se
  fixam em decorrencia das responsabilidade com
  os afazeres domesticos e com o cuidado com a
  família. Ambos tem suasvidas alteradas com a
  chegada da hidrelétrica, mas são as mulheres
  que dependem de forma mais direta dos recursos
  naturais, essencialmente no trato com a água.
Luta contra a morte do Rio Xingu
Luta contra a morte do Rio Xingu
Luta contra a morte do Rio Xingu
Graves problemas relacionados às
mulheres negras, índias, lésbicas,
trabalhadoras rurais e urbanas,
adolescentes, as vítimas de violência
doméstica, de assédio sexual, assédio
moral, com especificidades e morbo-
mortalidade que na maioria das vezes
não são consideradas quando do
planejamento e implementação das
ações de promoção, proteção e
recuperação da saúde.
Mortalidade proporcional para os cânceres mais
freqüentes em mulheres, Brasil e regiões geográficas,
                        2007
                                                          Região
                          Região          Região                         Região           Região
           Brasil                                         Centro-
                           Norte         Nordeste                        Sudeste           Sul
                                                           Oeste

            Mama                            Mama            Mama            Mama           Mama
                        Colo do Útero
 1º       feminina                        feminina        feminina        feminina       feminina
                           (15,7%)
           (15,6%)                         (14,1%)         (13,6%)         (17,1%)        (14,9%)

                            Mama
           Pulmão                       Colo do Útero     Pulmão        Cólon e Reto      Pulmão
 2º                       feminina
            (9,9%)                          (9,4%)        (10,3%)          (9,9%)         (11,8%)
                           (11,4%)


         Cólon e Reto    Estômago         Pulmão        Colo do Útero     Pulmão        Cólon e Reto
 3º
            (8,5%)        (10,6%)          (8,3%)           (9,1%)         (9,9%)          (9,0%)



        Colo do Útero     Pulmão         Estômago       Cólon e Reto     Estômago        Estômago
 4º
            (6,6%)         (9,8%)          (7,0%)          (8,5%)          (6,3%)          (5,7%)


                        Fígado e vias Fígado e vias
          Estômago                                       Estômago       Colo do Útero    Pâncreas
 5º                        biliares      biliares
            (6,5%)                                         (5,9%)           (5,5%)        (5,3%)
                            (5,4%)        (5,6%)

      Fonte: MS/SVS/DASIS/CGIAE/Sistema de Informação sobre
      Mortalidade – SIM      MS/INCA/Conprev/Divisão de Informação
      (exceto pele não-melanoma)
Coeficientes de incidência estimados para 2010* para os
  tipos de câncer mais frequentes (exceto pele não-
 melanoma) em mulheres, Brasil e regiões geográficas.

                              Região             Região            Região             Região              Região
         Brasil
                               Norte            Nordeste         Centro-Oeste         Sudeste              Sul
                                 Região            Região          Região           Região      Região
                Brasil
     Mama feminina         Colo do Norte
                                   Útero       Mama feminina
                                                  Nordeste       Mama feminina
                                                                 Centro-Oeste      Mama feminina Mama feminina
                                                                                   Sudeste       Sul
1º
        (49,3)                 (22,8)              (30,1)            (37,7)             (64,5)                 (64,3)
             Mama feminina     Colo do Útero     Mama feminina   Mama feminina   Mama feminina    Mama feminina
        1º
                (49,3)             (22,8)           (30,1)          (37,7)          (64,5)           (64,3)
      Colo do Útero        Mama feminina       Colo do Útero     Colo do Útero      Cólon e Reto        Cólon e Reto
2º
          (18,5)              (16,6)               (18,4)            (19,8)             (20,5)              (21,7)
             Colo do Útero    Mama feminina      Colo do Útero   Colo do Útero    Cólon e Reto     Cólon e Reto
        2º
                 (18,5)          (16,6)              (18,4)          (19,8)           (20,5)           (21,7)
      Cólon e Reto        Estômago              Cólon e Reto      Cólon e Reto     Colo do Útero     Colo do Útero
3º
          (14,8)
             Cólon e Reto    (5,6)
                               Estômago             (6,3)
                                                  Cólon e Reto        (11,4)
                                                                  Cólon e Reto          (16,4)
                                                                                 Colo do Útero            (21,5)
                                                                                                Colo do Útero
        3º
                  (14,8)            (5,6)             (6,3)          (11,4)          (16,4)           (21,5)

         Pulmão               Pulmão             Estômago           Pulmão             Pulmão              Pulmão
4º               Pulmão           Pulmão           Estômago         Pulmão          Pulmão           Pulmão
        4º (9,8)               (5,0)                (6,0)             (9,0)              (11,4)              (16,1)
                  (9,8)             (5,0)             (6,0)          (9,0)           (11,4)           (16,1)

       EstômagoEstômago Cólon e Reto
                             Cólon e Reto         Pulmão
                                                   Pulmão          Estômago
                                                                   Estômago           Estômago
                                                                                   Estômago               Estômago
                                                                                                    Estômago
5º     5º (7,7)
                  (7,7)     (4,0 (4,0 )
                                 )                 (5,7)
                                                     (5,7)             (6,0)
                                                                      (6,0)               (8,8)
                                                                                      (8,8)            (9,8) (9,8)




     odas as neoplasias exceto pele não melanoma (por 100.000 habitantes)
     Fonte: MS/INCA/ Estimativa de Câncer no Brasil, 2009
            MS/INCA/Conprev/Divisão de Informação
Rastreamento populacional
 câncer do colo do útero
O câncer de Colo de Útero
• está entre as principais causas de morte
  na população feminina no Estado do Pará.
  No ano de 2009 foram registrados no SIM
  269 óbitos
Parteiras Tradicionais
Processo - O nº da proposta é 91913/2009. Com valor global de R$295.806,00,
sendo do MS “266.225,00 e a contraposição R$ 29.581.
Obs: O termo de referência foi encaminhado em 22/12/10, CI 220, E-protocolo
305213 (gt convênio)




        Cadastro
        Capacitação
        Equipamentos
        Reconhecimento
Mulheres no FSM 2009 e FPAN
• 7. Pela construção de uma ordem mundial baseada na
  soberania, na autodeterminação e nos direitos dos
  povos, inclusive das minorias e dos migrantes;


• 8. Pela construção de uma economia centrada em todos
  os povos, democratizada, emancipatória, sustentável e
  solidária, com comércio ético e justo;

•
    9. Pela ampliação e construção de estruturas e
    instituições políticas e econômicas – locais, nacionais e
    globais – realmente democráticas, com a participação
    da população nas decisões e controle dos assuntos e
    recursos públicos;
• 10. Pela defesa da natureza (amazônica e outros eco-
  sistemas) como fonte de vida para o Planeta Terra e aos
  povos originários do mundo (indígenas, afro
  descendentes , tribais, ribeirinhos) que exigem seus
  territórios, línguas, culturas, identidades, justiça
  ambiental, espiritualidade e bom viver.
Lutas do movimento feminista: promoção,
proteção   e   recuperação    dos  corpos
femininos,   independentes    do  período
reprodutivo e/ou gestacional.
1983–Ministério da Saúde - Programa de
Assistência Integral à Saúde da Mulher
(PAISM).
2004–2007: Ministério da Saúde - Política
Nacional de Atenção Integral à Saúde da
Mulher.
 Historicamente, as políticas de saúde da
mulher são vinculadas à maternidade e à
infância (Programa Materno-Infantil).
Estas ações programáticas visam reduzir as
principais causas de adoecimento e morte
das mulheres.
Não aparece entre as dez primeiras causas de
óbito nessa faixa etária. A gravidade do
problema é evidenciada quando se observa que:


 A gravidez é um evento relacionado à vivência
da sexualidade, portanto não é doença, e que,
em 92% dos casos, estas mortes maternas são
evitáveis. Outro dado assustador é que grande
parte das mulheres que morrem de causas
ligadas ao parto realizou o pré-natal, o que
remete à qualidade dos serviços prestados. Alta
mortalidade por Aborto (problema de Saúde Pública)
MAIORES CAUSAS DE ADOECIMENTO E MORTE SÃO AS
CONDIÇÕES DE TRABALHO, POBREZA, PRECONCEITO,
DISCRIMINAÇÃO, MEDICALIZAÇÃO DO CORPO E
PRECARIEDADE DA ASSISTÊNCIA.
CRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO, CLANDESTINIDADE, DADOS
PRECÁRIOS PARA O PLANEJAMENTO DA PREVENÇÃO DA
GRAVIDEZ INDESEJADA.
SITUAÇÃO AGRAVADA COM:
A POLÍTICA ECONÔMICA DAS ÚLTIMAS DÉCADAS, SERVIL E
SUBSERVIENTE, AO CAPITAL FINANCEIRO NACIONAL E
INTERNACIONAL.
A DESUMANA INVERSÃO DE PRIORIDADES COLOCANDO A
SAÚDE DAS MULHERES, PRINCIPALMENTE AS DA CLASSE
TRABALHADORA, COMO MERCADORIA QUE PODE SER
NEGOCIADAS EM ACORDOS INTERNACIONAIS .
• http://www.faor.org.br/
• http://www.xinguvivo.org.br/
• http://www.articulacaodemulheres.org.br/a
  mb/ Justiça Socioambiental,
  Desenvolvimento e Luta antirracista
• http://www.redesaude.org.br/portal/home/

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Agora conferencia mundial determinantes sociais da saúde

  • 1. Luta das mulheres • NA ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE, NO AVANÇO DA CIDADANIA, NA ARTICULAÇÃO POLÍTICA, NA ORGANICIDADE DAS INSTITUIÇÕES E ENTIDADES DA SOCIEDADE CIVIL, NO DISCURSO, NO DEBATE, NO CONVENCIMENTO DE TODOS E TODAS PARA AS NOSSAS CAUSAS.
  • 2.
  • 3. Marta Giane Machado Torres, feminista, ativista da saúde, enfermeira. – Rede Feminista de Saúde / Regional Pará – Fórum de Mulheres da Amazônia Paraense - Movimento pela Saúde dos Povos - Norte/
  • 4. Grandes projetos na amazõnia e a vida e saúde da mulheres: caso de Belo Monte
  • 5. Luta contra Belo Monte • Para defender o seu povo e seu habitat, aos olhares de uma plateia atônita, composta de ambientalistas, convidados e centenas de jornalistas estrangeiros que cobriam o I Encontro dos Povos do Xingu, Tuíra partiu com o seu facão na direção do homem branco que insistia em construir as duas represas: Babaquara e Kararaô.
  • 6. Violações à lei, ao meio ambiente e ao ser humano na Amazônia • Artigos de Felício Pontes Jr., procurador da República no Pará e mestre em Teoria do Estado e Direito Constitucional pela PUC-Rio.
  • 7. • Questão cultural e impactos da obra sobre as populações indígenas: O projeto tem desconsiderado o fato de o rio Xingu (PA) ser o ‘mais indígena’ dos rios brasileiros, com uma população de 13 mil índios e 24 grupos étnicos vivendo ao longo de sua bacia. O barramento do Xingu representa a condenação dos seus povos e das culturas milenares que lá sempre residiram. • • O projeto, aprovado para licitação, embora afirme que as principais obras ficarão fora dos limites das Terras Indígenas, desconsidera e/ou subestima os reais impactos ambientais, sociais, econômicos e culturais do empreendimento. Além disso, é esperado que a obra intensifique o desmatamento e incite a ocupação desordenada do território, incentivada pela chegada de migrantes em toda a bacia e que, de alguma forma, trarão impactos sobre as populações indígenas.
  • 8. Amazônia – Pará – região oeste Municípios de Anapu, Senador José Porfírio, Vitória do Xingu, Altamira, Brasil Novo, Medicilândia, Uruará, Placas, Rurópolis, Trairão, Itaituba e Aveiro. Oeste do Pará
  • 9. • População de Altamira 105.030 • Belém 1.279.861
  • 10. • questão sócio ambiental - a ação dos madeireiros e grileiros na devastação das matas e expropriação das reservas indígenas, a pressão do grande capital e a cessão do poder público em favor deste na campanha pela construção de grandes e devastadoras obras como a barragem do Xingu, que representaria o investimento milionário no desvio da rota do rio, danos ambientais e transtornos irreparáveis à grande leva populacional que sobrevive quase exclusivamente da pesca, às suas margens.
  • 11. • Vida das mulheres - As mulheres de Altamira são sensíveis ao fato de que tal exploração produz impactos profundos na vida das mulheres. Como, por exemplo, os altos índices de prostituição e exploração sexual de meninas, a marginalização do conhecimento tradicional das mulheres, como as parteiras, proibidas de exercerem seu ofício em comunidades não assistidas, as artesãs, as fabricantes de essências e compostos medicinais derivados de ervas e sementes,que têm seu trabalho precarizado e patenteado por grandes multinacionais
  • 12. Há um sentimento de fragilidade latente da condição das mulheres, sobretudo no que diz respeito à possibilidade de contar com a intervenção do estado. A prevalência das oligarquias políticas – grupos empresariais e familiares que se revezam no poder, detendo também os principais cargos no campo da saúde e dos direitos, imbricam-se na coerção da atuação dos movimentos sociais, favorecendo interesses próprios. O sentimento de marginalização é muito presente na fala delas: “A gente resiste, mas, por resistirmos também sofremos violências. Somos chamadas de ‘meia dúzia de desocupadas’, as ‘das saionas’, ‘vagabundas’, as ‘que não querem o desenvolvimento’”, é o que diz Antônia, que enfrenta três processos por danos morais, ônus de sua participação pública na denúncia de mpresários locais envolvidos com exploração sexual de adolescentes e por ter dado uma declaração à imprensa afirmando que as pessoas que defendem a instalação do complexo hidrelétrico de Belo Monte no Xingu são os grileiros e matadores de lideranças.
  • 13.
  • 14. Nossas lutas no combate à desigualdade de gênero
  • 15.
  • 16.
  • 18. A notícia caiu como uma bomba mesmo sobre setores que acham que a hidrelétrica de Belo Monte é sinal de desenvolvimento no Pará. Os grupos encarregados da obra compraram algo entre R$ 50 mi e R$ 1,3 bi em máquinas e equipamentos em outros estados. Logo algumas autoridades do estado protestaram. Com razão. Ameaçaram barrar a entrada das máquinas se não houver pelo menos o pagamento da diferença do ICMS. Com razão também. Mas é o máximo que podem exigir: uma parcela do imposto. A outra já está nos cofres de estados como São Paulo e Espírito Santo. Esse fato merece reflexão. Ele é o oposto da propaganda feita pelos arautos de Belo Monte desde os tempos da ditadura militar, quando o projeto foi concebido. Seus mentores sempre disseram que o Pará iria ganhar muito com o barramento do rio Xingu. A começar pelos imposto arrecadados. O principal imposto nesses casos – o ICMS – não é cobrado na geração de energia, mas sim no consumo. Como o Pará será o destino de apenas 3% da energia de Belo Monte – se tanto –, nota-se que 97% da energia produzida aqui deve gerar dinheiro para os cofres públicos de outros Estados. Segundo o próprio Diário do Pará informou recentemente, um cálculo ligeiro projeta em valor próximo de R$ 2 bilhões anuais o montante das perdas com ICMS que o Pará vai experimentar com a usina do Xingu. Ao Pará sobraria o imposto pela compra de equipamentos na fase de construção da usina. Embora não seja uma receita mensal como o consumo de energia, poderia significar dinheiro para atender gestantes prestes a dar à luz em portas fechadas de maternidades. Mas, com a compra dos equipamentos em outros estados, nem isso sobrou ao Pará.
  • 19. • Ponto conflituoso - é que o EIA apresenta modelagens do processo de desmatamento passado, não projetando cenários futuros, com e sem barramento, inclusive desconsiderando os fluxos migratórios, que estão previstos nos componentes econômicos do projeto, como sendo da ordem de cerca de cem mil pessoas, entre empregos diretos e indiretos.
  • 20. Mulheres contra BM • As rupturas nas dinamicas sociais causadas pela construção de Belo Monte, representam um retrocesso e afetarão ainda de forma mais profunda às mulheres, pois acirrarão as desigualdades sócio-economicas e as assimetria de gênero, que marcam o modo com que historicamente as relações sociais vêm se estruturando na região da tranzamazônica e do Xingu.
  • 21. • Aumento de pessoas na cidade, para mão de obras, homens para o processo de construção de Belo Monte. Este contigente vai gerar desestrturação social e espacial gerando situação de vulnerabilidade e de retrocesso em relação aos direitos das mulheres. Os homens circulam de acordo com a mão de obra, as mulheres se fixam em decorrencia das responsabilidade com os afazeres domesticos e com o cuidado com a família. Ambos tem suasvidas alteradas com a chegada da hidrelétrica, mas são as mulheres que dependem de forma mais direta dos recursos naturais, essencialmente no trato com a água.
  • 22.
  • 23. Luta contra a morte do Rio Xingu
  • 24. Luta contra a morte do Rio Xingu
  • 25. Luta contra a morte do Rio Xingu
  • 26. Graves problemas relacionados às mulheres negras, índias, lésbicas, trabalhadoras rurais e urbanas, adolescentes, as vítimas de violência doméstica, de assédio sexual, assédio moral, com especificidades e morbo- mortalidade que na maioria das vezes não são consideradas quando do planejamento e implementação das ações de promoção, proteção e recuperação da saúde.
  • 27. Mortalidade proporcional para os cânceres mais freqüentes em mulheres, Brasil e regiões geográficas, 2007 Região Região Região Região Região Brasil Centro- Norte Nordeste Sudeste Sul Oeste Mama Mama Mama Mama Mama Colo do Útero 1º feminina feminina feminina feminina feminina (15,7%) (15,6%) (14,1%) (13,6%) (17,1%) (14,9%) Mama Pulmão Colo do Útero Pulmão Cólon e Reto Pulmão 2º feminina (9,9%) (9,4%) (10,3%) (9,9%) (11,8%) (11,4%) Cólon e Reto Estômago Pulmão Colo do Útero Pulmão Cólon e Reto 3º (8,5%) (10,6%) (8,3%) (9,1%) (9,9%) (9,0%) Colo do Útero Pulmão Estômago Cólon e Reto Estômago Estômago 4º (6,6%) (9,8%) (7,0%) (8,5%) (6,3%) (5,7%) Fígado e vias Fígado e vias Estômago Estômago Colo do Útero Pâncreas 5º biliares biliares (6,5%) (5,9%) (5,5%) (5,3%) (5,4%) (5,6%) Fonte: MS/SVS/DASIS/CGIAE/Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM MS/INCA/Conprev/Divisão de Informação (exceto pele não-melanoma)
  • 28. Coeficientes de incidência estimados para 2010* para os tipos de câncer mais frequentes (exceto pele não- melanoma) em mulheres, Brasil e regiões geográficas. Região Região Região Região Região Brasil Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul Região Região Região Região Região Brasil Mama feminina Colo do Norte Útero Mama feminina Nordeste Mama feminina Centro-Oeste Mama feminina Mama feminina Sudeste Sul 1º (49,3) (22,8) (30,1) (37,7) (64,5) (64,3) Mama feminina Colo do Útero Mama feminina Mama feminina Mama feminina Mama feminina 1º (49,3) (22,8) (30,1) (37,7) (64,5) (64,3) Colo do Útero Mama feminina Colo do Útero Colo do Útero Cólon e Reto Cólon e Reto 2º (18,5) (16,6) (18,4) (19,8) (20,5) (21,7) Colo do Útero Mama feminina Colo do Útero Colo do Útero Cólon e Reto Cólon e Reto 2º (18,5) (16,6) (18,4) (19,8) (20,5) (21,7) Cólon e Reto Estômago Cólon e Reto Cólon e Reto Colo do Útero Colo do Útero 3º (14,8) Cólon e Reto (5,6) Estômago (6,3) Cólon e Reto (11,4) Cólon e Reto (16,4) Colo do Útero (21,5) Colo do Útero 3º (14,8) (5,6) (6,3) (11,4) (16,4) (21,5) Pulmão Pulmão Estômago Pulmão Pulmão Pulmão 4º Pulmão Pulmão Estômago Pulmão Pulmão Pulmão 4º (9,8) (5,0) (6,0) (9,0) (11,4) (16,1) (9,8) (5,0) (6,0) (9,0) (11,4) (16,1) EstômagoEstômago Cólon e Reto Cólon e Reto Pulmão Pulmão Estômago Estômago Estômago Estômago Estômago Estômago 5º 5º (7,7) (7,7) (4,0 (4,0 ) ) (5,7) (5,7) (6,0) (6,0) (8,8) (8,8) (9,8) (9,8) odas as neoplasias exceto pele não melanoma (por 100.000 habitantes) Fonte: MS/INCA/ Estimativa de Câncer no Brasil, 2009 MS/INCA/Conprev/Divisão de Informação
  • 29.
  • 31. O câncer de Colo de Útero • está entre as principais causas de morte na população feminina no Estado do Pará. No ano de 2009 foram registrados no SIM 269 óbitos
  • 32. Parteiras Tradicionais Processo - O nº da proposta é 91913/2009. Com valor global de R$295.806,00, sendo do MS “266.225,00 e a contraposição R$ 29.581. Obs: O termo de referência foi encaminhado em 22/12/10, CI 220, E-protocolo 305213 (gt convênio) Cadastro Capacitação Equipamentos Reconhecimento
  • 33. Mulheres no FSM 2009 e FPAN • 7. Pela construção de uma ordem mundial baseada na soberania, na autodeterminação e nos direitos dos povos, inclusive das minorias e dos migrantes; • 8. Pela construção de uma economia centrada em todos os povos, democratizada, emancipatória, sustentável e solidária, com comércio ético e justo; • 9. Pela ampliação e construção de estruturas e instituições políticas e econômicas – locais, nacionais e globais – realmente democráticas, com a participação da população nas decisões e controle dos assuntos e recursos públicos;
  • 34. • 10. Pela defesa da natureza (amazônica e outros eco- sistemas) como fonte de vida para o Planeta Terra e aos povos originários do mundo (indígenas, afro descendentes , tribais, ribeirinhos) que exigem seus territórios, línguas, culturas, identidades, justiça ambiental, espiritualidade e bom viver.
  • 35. Lutas do movimento feminista: promoção, proteção e recuperação dos corpos femininos, independentes do período reprodutivo e/ou gestacional. 1983–Ministério da Saúde - Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM). 2004–2007: Ministério da Saúde - Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher. Historicamente, as políticas de saúde da mulher são vinculadas à maternidade e à infância (Programa Materno-Infantil). Estas ações programáticas visam reduzir as principais causas de adoecimento e morte das mulheres.
  • 36. Não aparece entre as dez primeiras causas de óbito nessa faixa etária. A gravidade do problema é evidenciada quando se observa que: A gravidez é um evento relacionado à vivência da sexualidade, portanto não é doença, e que, em 92% dos casos, estas mortes maternas são evitáveis. Outro dado assustador é que grande parte das mulheres que morrem de causas ligadas ao parto realizou o pré-natal, o que remete à qualidade dos serviços prestados. Alta mortalidade por Aborto (problema de Saúde Pública)
  • 37.
  • 38. MAIORES CAUSAS DE ADOECIMENTO E MORTE SÃO AS CONDIÇÕES DE TRABALHO, POBREZA, PRECONCEITO, DISCRIMINAÇÃO, MEDICALIZAÇÃO DO CORPO E PRECARIEDADE DA ASSISTÊNCIA. CRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO, CLANDESTINIDADE, DADOS PRECÁRIOS PARA O PLANEJAMENTO DA PREVENÇÃO DA GRAVIDEZ INDESEJADA. SITUAÇÃO AGRAVADA COM: A POLÍTICA ECONÔMICA DAS ÚLTIMAS DÉCADAS, SERVIL E SUBSERVIENTE, AO CAPITAL FINANCEIRO NACIONAL E INTERNACIONAL. A DESUMANA INVERSÃO DE PRIORIDADES COLOCANDO A SAÚDE DAS MULHERES, PRINCIPALMENTE AS DA CLASSE TRABALHADORA, COMO MERCADORIA QUE PODE SER NEGOCIADAS EM ACORDOS INTERNACIONAIS .
  • 39. • http://www.faor.org.br/ • http://www.xinguvivo.org.br/ • http://www.articulacaodemulheres.org.br/a mb/ Justiça Socioambiental, Desenvolvimento e Luta antirracista • http://www.redesaude.org.br/portal/home/